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A série Star Trek completa 56 anos de história nesta quinta-feira, e é uma das franquias mais longevas e populares da história da televisão. A trama acompanha diversos questionamentos e questões políticas, filosóficas, políticas e até espirituais com o plano de fundo no vasto universo a ser explorado.

A premissa da série apresenta um grupo de exploradores espaciais, seguindo em aventuras a bordo da icônica nave Enterprise. A trama foi concebida a partir de uma visão que o criador Gene Roddenberry acreditava ser o futuro da humanidade na exploração espacial.

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À medida que o tempo passou, as tripulações a bordo mudaram e também as naves, porém, a base por trás das histórias de Star Trek continuou abordando problemas similares. Com sua premissa filosófica, a série apresenta questionamentos humanos, por mais que sejam confrontados por civilizações extraterrestres.

De acordo com a cronologia de Star Trek, após a criação da primeira unidade wrap (mecanismo que permite a viagem a velocidade da luz), os humanos foram visitados pela raça dos vulcanos. E, posteriormente, a história caminhou para a fundação, em 2161, da Fundação de Planetas.

Para concretizar os objetivos de exploração e defesa, a Federação constituiu a origem da Frota Estelar, com diversas naves que serviam para a exploração, defesa e transporte de embaixadores, visando o estreitamento das relações entre planetas e das relações diplomáticas entre raças.

Star Trek continua ganhando adaptações para a televisão e o cinema desde então, com sua última adaptação para as telonas sendo assinada por J.J Abrams, em 2016.

A Livraria da Vila receberá na quarta-feira (07) o lançamento do livro "200 Anos de Independência", com a presença dos autores Rita Biason, Renato Janine Ribeiro, Gonzalo Vecine Neto e Roberto Livianu. O livro remonta a história do Dia da Independência, proclamado por D. Pedro I às margens do Rio Ipiranga. 

Após 200 anos da Independência, diversos regimes e sistemas políticos (monarquia, república, ditadura, populismo, estado democrático), além de oito cartas constitucionais, os autores afirmam que ainda tentamos encontrar o nosso caminho como país. Por conta da lembrança da colônia portuguesa, há no Brasil uma sociedade que luta diariamente com conquistas e fracassos, na busca de consolidar uma nação democrática.

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Visando entender os avanços e retrocessos em diversas áreas, os organizadores da coletânea compuseram este livro para celebrar o bicentenário da Proclamação da Independência. A realização é uma parceria do Ministério Público Democrático e do Instituto Não Aceito Corrupção, em parceria com a editora Quartier Latin. A organização deste conjunto foi idealizada pela profª dra. Rita de Cássia Biasson (UNESP/Campus de Franca) e Roberto Livianu (Presidente do Instituto Não Aceito Corrupção).

Serviço:

Lançamento do Livro "200 anos de Independência"

Data: 07/09/2022

Horário: Das 11 horas às 15 horasLocal: Livraria da Vila. Rua Fradique Coutinho, 915

Debate com autores:

Profa. Dra. Rita de Cassia Biason (UNESP/Campus de Franca)

Prof. Dr. Renato Janine Ribeiro ( USP/ FFLCH)

Prof. Dr. Gonzalo Vecina Neto (USP / FSP) 

Roberto Livianu ( Presidente do Instituto Não aceito Corrupção).

A história do Jornal Nacional  se confunde com a própria história do telejornalismo brasileiro. Criado por Armando Nogueira (1927-2010), diretor de Jornalismo da emissora nos anos 1960, o programa é até hoje um líder de audiência.  O Jornal Nacional foi o primeiro telejornal a ser exibido em rede nacional via satélite, graças a adesão do Brasil ao consórcio Intelsat.

O nome do noticiário se deu por conta de seu principal patrocinador, à época o Banco Nacional. A primeira edição foi ao ar às 19h15 do dia 1º de setembro de 1969. Comandado por Cid Moreira e Hilton Gomes (1924-1999), que na primeira transmissão anunciou: “O Jornal Nacional da Rede Globo, um serviço de notícias integrando o Brasil Novo, inaugura-se neste momento: imagem e som de todo o Brasil”.

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A primeira mudança na bancada aconteceu em 1971, quando Hilton foi substituído por Ronaldo Rosas, que permaneceu no posto por apenas um ano. Ronaldo foi substituído por Sérgio Chapelin. Junto a Cid, ambos apresentadores formaram a dupla que se tornou símbolo do JN, permanecendo juntos por 11 anos.

 Em 1983, outra mudança na apresentação. Sérgio Chapelin deixou a bancada e no seu lugar ficou Celso Freitas, até Chapelin voltar à Globo, em 1989. Outro importante marco foi em 1991, com a estreia do quadro de previsão do tempo, apresentado por Sandra Annemberg, a segunda mulher a participar do Jornal Nacional. A primeira foi Valéria Monteiro, que apresentou alguns blocos de notícias durante as Olimpíadas de 1988, além de apresentar o notíciário aos sábados. E, no ano de 1998, Fátima Bernardes assumiu a bancada ao lado de seu ex-marido William Bonner.

Em abril de 2000, quando a Rede Globo comemorava 35 anos, o Jornal Nacional passou por uma reformulação completa. O estúdio tradicional foi substituído e o programa passou a ser apresentado dentro da redação. A bancada foi realocada para um mezanino a três metros e meio de altura do chão, além da redação ser transformada em uma área de trabalho com diversos computadores e monitores.

A primeira indicação ao Emmy do Jornal Nacional aconteceu em 2001. A menção se deu pela cobertura dos atentados do 11 de setembro. Em 2011, o JN ganhou o Emmy pela cobertura da retomada do conjunto de favelas do Complexo do Alemão, no Rio, pelas forças públicas de segurança. E desde então, tem acumulado sucessivas indicações anuais ao prêmio, o mais importante da TV mundial. 

Em 2010, começou o projeto “JN no Ar”, para as eleições daquele ano. Usando um avião, Pedro Bial visitou cidades dos 26 Estados, além do Distrito Federal. O quadro tornou-se fixo no ano seguinte. Em 2011, Fátima Bernardes deixou a bancada e foi substituída por Patrícia Poeta, recém-saída do Fantástico.

Já no início de 2020, o rodízio de âncoras continuou devido à boa aceitação do público. Este protocolo só foi rompido meses depois, por conta da pandemia do COVID-19. A cobertura da COVID gerou ampla e extensiva atenção no noticiário, assim como em todo o quadro jornalístico da emissora. Durante diversos dias, o encerramento do jornal apresentava fotos de pessoas que faleceram em decorrência do Coronavírus, em solidariedade às famílias.

Esta quarta-feira (31) marca os 125 anos da primeira patente do cinetoscópio. Este foi o primeiro aparato tecnológico que conseguiu capturar o que hoje é denominado como “imagem-movimento”. Este aparelho começou a ser desenvolvido em 1895, por um assistente do cientista Thomas Edison chamado de William Dickson. O cinetoscópio de Dickson era capaz de capturar imagens, porém, ainda não fazia projeções em tela.

A ideia inicial de Dickson e Edison era combinar as tecnologias do cinetoscópio junto ao fonógrafo, assim, desenvolvendo um artefato que pudesse reproduzir simultaneamente o registro de imagem e som. Contudo, isso não foi possível na época.

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Esta invenção permitiu a reinterpretação por outros inventores. O francês Léon Bouly, em 1892, criou o cinematógrafo de Bouly, que conseguia realizar a gravação e projeção de imagens-movimento em tela, possibilitando assim a visualização coletiva e os primeiros experimentos de reprodução de imagens.

Bouly não possuía dinheiro o suficiente para registrar sua invenção, logo, os encarregados de prosseguir a inovação do cinematógrafo foram os irmãos Auguste e Louis Lumière, que o patentearam também no ano de 1895. O primeiro filme exibido pelos irmãos foi o “La Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (A saída da Fábrica Lumière em Lyon).

Na época, os irmãos despertaram grande curiosidade do público pelo caráter inovador. Por suas exibições, chamaram muita atenção de mágicos, hipnotizadores, ilusionistas, especialistas em efeitos, cenógrafos, diretores de teatro entre outros.

Um dos pioneiros da mistura de efeitos visuais com o cinema foi o ilusionista francês Georges Méliès, que produziu o clássico, considerado o primeiro filme de ficção, “Viagem à Lua”, de 1902. As produções de Mélièr seguiram influências de nomes como D. W Griffith, dos soviéticos Dziga Vertov e Sergei Eisenstein e também dos alemães Fritz Lang e Robert Wiene.

 

Em 26 de agosto de 1968, ocorreu a "Passeata dos Cem Mil"na cidade do Rio de Janeiro, protesto realizado contra a violência praticada pela polícia em uma manifestação poucos dias antes. Promovida por movimentos estudantis e populares, a passeata reuniu artistas, intelectuais, lideranças políticas e a população civil.

Contando com ampla adesão popular, as manifestações reivindicavam o restabelecimento das liberdades democráticas, o fim completo da censura à imprensa e também a concessão de mais verbas para a educação, que sofria duros golpes durante o período. As lideranças estudantis marcaram a manifestação para o dia 26 de agosto, em uma quarta-feira.

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O evento contou com autorização das autoridades como uma espécie de “trégua”, frente à crescente oposição pública às ações truculentas realizadas pelos militares. Já na manhã do dia 26, o centro do Rio de Janeiro foi tomado por um grupo de estudantes, artistas, intelectuais e outros setores da população civil.

A Cinelândia serviu de abrigo para um grande número de estudantes, enquanto artistas do teatro, cinema e artes plásticas se reuniram em frente à  então loja Mesbla, no Passeio Público. Pouco antes de seu início, a marcha já reunia mais de 50 mil pessoas, incluindo diversos padres e freiras que carregavam faixas com escritos como “O povo organizado derruba a ditadura” e “Abaixo o imperialismo”.

Com tintas spray, eram pichadas frases de resistência nas ruas do centro. Durante a passeata, diversos civis se juntaram à manifestação. Às 15 horas, a passeata já reunia cerca de cem mil pessoas. Foi então que o líder estudantil Vladimir Palmeira fez um discurso em frente à Igreja da Candelária. A marcha teve seu fim por volta das 17 horas em frente ao palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

O ano de 1995 ficou registrado como um marco para os computadores pessoais pelo lançamento do sistema operacional que marcou sua época: o Windows 95. O sistema operacional da Microsoft foi lançado no dia 24 de agosto de 1995, há exatos 27 anos, e trouxe funcionalidades que estão presentes até os dias de hoje, em grande parte dos computadores.

A principal novidade que o sistema operacional propôs foi o botão iniciar, que funcionava como um agregador de ferramentas do sistema operacional. Até então, os sistemas operacionais contavam com diversas funcionalidades em pastas e janelas, dificultando o acesso centralizado.

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Para divulgar a nova ferramenta, a Microsoft realizou uma campanha publicitária com a palavra start, usando inclusive a música Start Me Up, dos Rolling Stones. Outras mudanças-chave foram a adesão ao sistema de 32-bits e a introdução do plug and play, encurtando diversos processos de instalação que dificultavam o acesso doméstico.

Junto ao lançamento do Windows 95, a Microsoft lançou o clássico MSN, aplicativo que agregava redes sociais com um novo buscador, que, anos depois, ganharia seu próprio aplicativo de mensagens.

O Windows 95 tornou-se um grande sucesso da empresa, vendendo mais de 7 milhões de cópias apenas cinco semanas após o lançamento.

A abertura da World Wide Web para domínio público é celebrada nesta terça-feira (23). A data ficou marcada em 1991, quando o CERN (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear, com sede na Suíça) anunciou que a tecnologia seria gratuita para qualquer pessoa, liberando todas as suas ferramentas e funcionalidades. Por ser um produto de “open-source” ou código aberto, esta tecnologia permitiu o avanço da Internet e a explosão de blogs, redes sociais, sites e tudo que conhecemos na rede nos dias de hoje.

A World Wide Web, de maneira simplificada, é uma série de documentos armazenados na Internet, permitindo que o usuário acesse os arquivos de forma digital, sejam eles imagens, sons, vídeos ou textos. Porém, este sistema só pode ser acessado através de um programa que decodifica o endereço digitado, os famosos navegadores.

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Em suma, pode-se dizer que a World Wide Web é a estrada com muitas ramificações que permite o acesso a todo conteúdo disponível na Internet. Nos dias de hoje, vivemos a era da Web 3.0, que se caracteriza por seus sistemas de busca inteligentes e a publicação de conteúdos personalizados por cada usuário em sites de redes sociais. Já a Web 2.0 era conhecida pela interação de páginas e usuários, que criavam seus conteúdos em vlogs e fotologs.

Em entrevista, Tim Berners-Lee, criador do protocolo escreveu: "Milhares de pessoas trabalharam em conjunto para construir o início da Web em um espírito incrível de colaboração; outras dezenas de milhares inventaram os aplicativos e serviços que a tornam tão útil para nós nos dias de hoje, e ainda há espaço para cada um de nós criar coisas novas sobre e através da Web. Esta é para todos".

Após mais de três décadas de sua disponibilização para o público, a estimativa é que existam aproximadamente 2 bilhões de sites. E, nos dias de hoje, cada vez mais pessoas e negócios dependem do ambiente virtual.

Há 28 anos, circulava o “real”, a nova moeda oficial do Brasil, como parte do Plano Real, estratégia e projeto econômico que visavam estabilizar a economia. Nos dias de hoje, a inflação de 11,73% é capaz de causar medo, porém, na época do Plano o aumento dos preços podia atingir até 2.500% ao ano.

Segundo a calculadora de inflação do Banco Central, para obter o mesmo poder de compra de R$ 1 na época, você precisaria de R$ 7,48, um aumento de 648% no período de 28 anos.

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Antes do real ser criado, o Brasil teve outras oito moedas, réis, cruzeiro, cruzeiro novo, cruzeiro (novamente), cruzado, cruzado novo, cruzeiro (pela terceira vez) e cruzeiro real.

O plano mostrou-se um sucesso à época. Um ano depois da criação da nova moeda, a inflação foi de 22%. Inicialmente, o número pode parecer alto, porém, ao comparar com a marca de 2000% ao ano, o número representa apenas 1% da antiga inflação. Três anos após. em 1998, os preços avançaram apenas 1,65%, uma das menores taxas já registradas até hoje.

O Plano Real foi criado sob o guarda-chuvas do governo de Itamar Franco e pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, que viria a se tornar presidente do Brasil entre 1995 e 2002. O projeto foi desenvolvido por um time de economistas como Pérsio Arida, Edmar Bacha, André Lara Resende, Gustavo Franco e Pedro Malan. 

Ex-padre se descobriu gay quando trabalhava como reverendo em uma universidade. (Reprodução/Youtube)

O ex-padre norte-americano Norm Self, de 83 anos, chocou a opinião pública dos Estados Unidos ao acumular trabalhos como ator no mercado pornográfico gay. De acordo com o jornal The Sun, ele abandonou o sacerdócio para se casar com uma mulher e dar início a uma união que durou 28 anos.

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Segundo a reportagem, Self só se descobriu gay com mais de 60 anos de idade, quando se percebeu atraído por jovens rapazes do campus universitário em que atuava como ministro religioso, em meados de 1997. Dez anos depois, o ex-padre realizou seu primeiro filme pornô, após aceitar o convite de um colega de quarto.

Durante entrevista no documentário "OAPS On The Game: The Sex Business", citado pelo The Sun, Self se disse realizado com a carreira de ator pornô. "É quase como fazer uma festa, isso é uma das coisas que admiro nesse jeito de fazer pornô. Nós vamos fazer sexo de qualquer maneira. Então, por que não fazer disso uma experiência libertadora e de união, em vez de escondê-la nas sombras?", afirmou.

Atualmente, Self concilia o trabalho de ator pornô com o de reverendo, cobrando entre US$ 75 e US$ 375 para ministrar sessões de 'intimidade sagrada'. Para isso, ele se dedicou por três anos ao estudo do Tantra.

 Nesta terça-feira (25), políticos repercutiram os três anos do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, Minas Gerais. Em 25 de janeiro de 2019, o desastre deixou 272 pessoas mortas e poluiu o rio Paraopeba, afluente do São Francisco, provocando a morte da vida aquática, bem como conflitos por água e terra em pelo menos 11 áreas do estado. Até hoje, não houve nenhum tipo de responsabilização penal pelo incidente.

“Três anos da tragédia em Brumadinho e nada mudou. O que segue é a impunidade e a sensação de esquecimento. Centenas de famílias destruídas e que seguem na luta por justiça. Um crime socioambiental que não podemos esquecer”, lamenta o senador Fabiano Contarato (PT-ES).

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Já a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), classifica o caso Brumadinho como "o maior crime ambiental da história do Brasil". "A lama ainda toma conta. 272 pessoas morreram em Brumadinho e nenhum executivo da Vale foi responsabilizado. O lucro não vale a vida”, cobra.

Queda de braço na Justiça

Em fevereiro de 2020, a Justiça estadual aceitou a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), dando início ao processo relativo ao caso Brumadinho. Foram responsabilizadas 16 pessoas, sendo 11 funcionários da Vale e cinco da Tüv Süd, consultoria alemã responsável por assinar o laudo de estabilidade da estrutura que se rompeu. Neste âmbito, todos os réus respondiam por homicídio doloso e crimes ambientais, bem como ambas as empresas eram julgadas.

Apenas em setembro de 2021 um prazo de 90 dias foi aberto para que os réus apresentassem suas defesas.A juíza Renata Nascimento Borges também permitiu que os espólios de 36 vítimas atuassem como assistentes da acusação do MPMG. Esse processo, no entanto, perdeu a validade em outro de 2021, depois de um ano e oito meses de tramitação. Na ocasião, os cinco integrantes da sexta turma do STJ entenderam, de forma unânime, que o caso não é da competência da Justiça estadual. Para os magistrados, o julgamento deveria ser federalizado em razão das acusações de declarações falsas prestadas à órgão federal, desrespeito à Política Nacional de Barragens e danos a sítios arqueológicos, que configuram patrimônio da União.

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No STJ, o julgamento ocorreu depois que a defesa do ex-presidente da Vale, Fábio Schvartsman, que era um dos réus, apresentasse um habeas corpus. Também foi aceita a tese de incompetência da Justiça estadual, a despeito da discordância do Ministério Público Federal (MPF) e do MPMG. No julgamento, a subprocuradora-geral da República, Luiza Frischeisen, chegou a declarar: “não há descrição de crime federal, não há crime federal, não há bem jurídico da União atingido aqui na denúncia”.  São os advogados do réu que defendem a existência de crimes federais.

Em junho de 2020, o STJ já havia julgado um conflito de competência e mantido o processo na esfera estadual. Na época, os integrantes da terceira sessão negaram, por sete votos a um, outro pedido realizado pela defesa de Fábio Schvartsman. Os ministros que mudaram que participaram de ambos os julgamentos e mudaram de opinião foram Laurita Vaz e Rogerio Schietti Cruz. Em 2021, eles votaram pela tramitação do caso na instância federal, embora, um ano antes, já tivessem concordado com a manutenção do caso na Justiça estadual.

Quando o STJ confirmou a federalização do caso, o MPMG apresentou um recurso ao STF, que segue sem marcar data para analisar o caso. “Os crimes que aconteceram em Brumadinho, na bacia do rio Paraopeba, e em Mariana, na bacia do rio Doce, não foram casos isolados, acidentes ou por acaso. Fazem parte de um modelo de mineração que é destrutivo, predatório e que visa o lucro acima de tudo”, denuncia o deputado federal Padre João (PT-MG) em suas redes sociais.

Na última sexta (21), um jovem de 14 anos morreu eletrocutado em sua casa, localizada no bairro da Bela Vista, no Cabo de Santo Agostinho, município localizado na Região Metropolitana do Recife. Eliel Júlio Cosmo Ferreira sofreu o choque depois de subir as escadas de sua residência e entrar em contato com o portão.

O adolescente foi socorrido por um vizinho, que o conduziu de carro até a UPA do Cabo. Eliel já estava desacordado quando chegou à unidade de saúde. À TV Jornal, a mãe do jovem, Elisama Cosmo da Silva, contou que, antes do incidente, ele havia saído para a academia, da qual voltou por volta das 21h.

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"Ele chegou, subiu as escadas e pegou na grande. Ele ainda me chamou. A minha prima, que estava temperando as carnes, ouviu ele chamar: 'mãe'. Eu estava tomando banho. Foi minha prima que disse que achava que ele estava tomando um choque. Eu pensei que era brincadeira. Quando eu vi, ele estava 'bem paradão'", comentou. Elisama relata ainda que não percebeu que o jovem havia sofrido um choque elétrico. "No começo eu pensei que ele estava só passando mal e fui segurar na mão dele. Eu não sei se é porque eu estava molhada, mas quando eu coloquei a minha mão ele soltou e caiu, bateu numa parede que tem de frente para uma escada e saiu 'embolando'. O meu maior cuidado era para que ele não machucasse a cabeça, para não dar trauma. Pensei na possibilidade dele resistir, não pensei que fosse tão grave. Vesti qualquer roupa, desci e fiquei desesperada, pedi socorro a todo mundo. Não dava para esperar o SAMU do jeito que estava”, completou.

Foi quando o pintor Sandro Manuel, que passava em seu veículo pelo local, socorreu mãe e filho. "Eu saí desesperado e fiz o que deu para fazer. Levei para a UPA, chegando lá o atendimento ocorreu 'de boa'. Levaram ele para a sala vermelha (de atendimento emergencial). Infelizmente ele veio a falecer. A mãe dele e o tio estavam comigo", comentou Manuel.

 O médium João de Deus foi condenado a 44 anos de prisão pelo estupro de duas mulheres, bem como por estupro de vulnerável contra outras duas vítimas, ocorridos entre os anos de 2009 e 2018. Trata-se da quarta condenação do líder religioso, que se encontra em prisão domiciliar, na cidade de Abadiânia, em Minas Gerais.

Uma denúncia havia solicitado que a nova condenação considerasse cinco crimes, ao invés de quatro. Uma das acusações, no entanto, não foi adiante por falta de provas.

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Assinada pelo juiz Marcos Boechat, a sentença determina ainda o pagamento de indenizações às vítimas, com valores que variam entre R$ 20 mil e R$ 75 mil. Ainda cabe recurso da decisão.

 Depois de 25 anos de serviços prestados, a atriz Camila Pitanga não trabalha mais para a Rede Globo. Aos 44 anos de idade, a artista trabalhará como atriz e produtora executiva da HBO Max, por um período inicial de três anos. A informação foi divulgada pela colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

Pitanga, contudo, ainda poderá ser vista em uma produção inédita da Globo, como a segunda temporada de "Aruanas", com estreia marcada para o dia 25 de novembro, na Globoplay. Na trama, ela interpreta a vilã Olga.

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Nesta quarta (29), durante discurso em Boa Vista, Roraima, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se confundiu e disse que seu governo está completando "mil anos". Na verdade, o mandatário passou dos mil dias à frente do Executivo nacional.

Durante a fala, o presidente percebeu a gafe e ainda tentou fazer um trocadilho com a longa duração da pandemia de covid-19 no país.“Hoje digo para vocês que, depois de muito tempo, o Brasil tem um presidente que acredita em Deus, que respeita a sua Constituição e que defende a família tradicional e que deve lealdade a vocês, povo do meu amado Brasil. Estamos completando mil anos de governo. Mil anos de governo?! Seiscentos anos de pandemia? Aí não. Seiscentos dias de pandemia. A gente lamenta por todas as mortes. De Roraima, de Brasil e do mundo”, declarou Bolsonaro.

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O presidente, então, foi corrigido pelo deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), com quem dividia o palanque. "Mil dias, presidente. Mil dias", disse o parlamentar.

Em Roraima, Bolsonaro anunciou o começo das obras do Linhão do Tucuruí, que levará energia do Amazonas para o estado. O mandatário disse que os trabalhos serão concluído em três anos.

Se estivesse vivo, Paulo Freire completaria 100 anos neste domingo (19). Nascido no Recife no dia 19 de setembro de 1921, o pedagogo pernambucano tornou- se um dos intelectuais brasileiros mais relevantes do século passado, por ter dedicado sua vida ao desenvolvimento de uma pedagogia crítica, na qual a educação é tomada como instrumento de libertação das opressões sociais.

Autor de clássicos como “Pedagogia do Oprimido”, Freire foi nomeado Patrono da Educação Brasileira no dia 13 de abril de 2012, por meio de lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff. Em homenagem a seu centenário, o LeiaJá apresenta o documentário em áudio “Paulo Freire: o legado” - disponível ao fim do texto -, que enfatiza a influência de seu pensamento para educadores da atualidade.

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O trabalho jornalístico parte do processo de alfabetização do próprio Paulo Freire, em Pernambuco, e de suas primeiras vivências como professor, trazendo ainda detalhes da lendária experiência de Angicos, cidade localizada no sertão do Rio Grande do Norte, em que o pedagogo e sua equipe alfabetizaram 300 adultos em apenas 40 horas. A professora de pedagogia da Universidade de Pernambuco (UPE), Fátima Gomes, ressalta que o método de alfabetização de Paulo Freire ambicionava mais do que simplesmente ensinar a ler e escrever.

“Era preciso fazer uso social e político desse conhecimento na vida cotidiana. O método Paulo Freire estimula a alfabetização de adultos, principalmente, mediante uma discussão de suas experiências de vida entre si, através de palavras presentes na realidade dos alunos, no contexto social dos alunos, que seriam estudadas, consideradas para aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo”, explica Fátima Gomes.

A ousadia de Freire em colocar em prática um trabalho de educação libertadora fez dele um dos primeiros brasileiros a serem exilados por “subversão” pela ditadura militar, em outubro de 1964. “Os responsáveis pelo golpe foram estrategistas. Eles tiraram de cena as maiores cabeças, intelectuais que estavam tratando de fazer uma grande revolução para o país. Dessa maneira, controlaram todo o cenário de cima para baixo”, explica o historiador José Carlos Mardock.

Durante o exílio, Paulo Freire peregrinou por países como Bolívia, Chile e Estados Unidos, onde atuou um ano como professor visitante da Universidade de Harvard. De lá, o pernambucano rumou para Genebra, na Suíça, para assumir a chefia do departamento de Educação do Conselho Mundial de Igrejas, cargo que o permitiu viajar por diversos países da África e da Ásia, mundializando suas ideias e livros.

“A consequência foi justamente a produção de uma vasta obra e de um pensamento educacional e político que até hoje perdura. Sua trajetória de vida, a contribuição teórica, reflexão sobre a prática, proposta de políticas públicas, especialmente para  área educacional, fizeram com que ele se tornasse e seja até hoje uma referência mundial para diversos intelectuais, profissionais de diversos campos do saber, atores sociais, educadores e educadoras comprometidos com as causas populares, com a educação pública de qualidade e com a luta por uma sociedade mais justa”, ressalta Fátima Gomes.

Freire só voltou em definitivo para o Brasil em junho de 1980, para, em suas palavras, “reaprender o Brasil”. Após o retorno, o pedagogo voltou a assumir importantes cargos, o de Secretário de Educação da prefeitura de São Paulo, em 1989, durante a gestão da prefeita Luiza Erundina.

No dia 2 de maio de 1997, Freire faleceu em razão de um infarto agudo no miocárdio. O pedagogo soma mais de 40 títulos de doutor honoris causa, além de dezenas de obras publicadas.

Escute o radiodocumentário "Paulo Freire: o legado", assinado pelos jornalistas Nathan Santos e Marília Parente, com edição técnica de Danillo Campelo e Caio Lima:

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Um homem foi preso por viajar levando a filha de 3 anos em uma mala. Ele foi detido em flagrante na última quarta (15), na cidade de Bacabal, no interior do Maranhão, depois de uma denúncia anônima recebida pela 16ª delegacia regional de Polícia Civil do estado.

De acordo com o portal UOL, o homem é natural do município do Crato, no Cariri cearense, e foi a Bacabal para visitar familiares. Depois de uma briga com a mãe da criança, ele resolveu voltar para sua cidade com a criança na mala. Segundo a Polícia, o homem estava alcoolizado.

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O homem foi autuado pelo crimes de maus tratos (previsto no Código Penal) e por submeter a criança a constrangimento, conforme descreve o Estatuto da Criança e do Adolescente. A menina foi entregue à mãe e o homem encaminhado à unidade prisional de Bacabal.

 A prefeitura do Recife vacinará pessoas com mais de 18 anos que estejam saindo do Brasil para estudar, trabalhar, fazer pesquisas ou tratamento de saúde em países que exijam imunização contra a Covid-19. O anúncio foi feito pelo prefeito João Campos (PSB), em suas redes sociais, nesta quinta (5).  De acordo com o gestor, a capital pernambucana possui a autorização da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para adotar a política.

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Os interessados precisam ter viagem marcada para o segundo semestre de 2021 e comprovar a necessidade de imunização. O agendamento para este novo grupo estará aberto a partir das 20h desta quinta, na plataforma Conecta Recife. Como de praxe, o cidadão deve possuir documento de identidade e comprovante de residência no município em seu nome.

Campos frisa ainda que este grupo será vacinado com imunizantes aceitos no país de destino. “Estudantes e pesquisadores precisam apresentar carta de aceitação emitida pela instituição de ensino, empregador ou serviço de saúde”, explica o prefeito.

 Na tarde desta terça (3), faleceu o ex-governador de Pernambuco Joaquim Francisco Cavalcanti, no Hospital Português, na área central do Recife. Aos 73 anos, o político recebia tratamento contra câncer na unidade de saúde.

Joaquim Francisco também foi prefeito da capital pernambucana, deputado federal e ministro do Interior, no governo de José Sarney. Ele deixa esposa e filhos.

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Luto

Dentre os políticos que lamentaram o falecimento de Joaquim Francisco, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), frisou a importância do ex-governador na construção da Lei de Responsabilidade Fiscal. "Como prefeito e governador deixou incontáveis obras. Mas acima disso tudo, sua principal virtude foi a dedicação permanente por um Brasil justo. Expresso aqui minhas condolências a todos os familiares e amigos do governador Joaquim Francisco", destacou Coelho, por meio de nota.

Já o prefeito do Recife, João Campos (PSB), usou suas redes sociais para informar que decretará luto oficial de sete dias na capital pernambucana em respeito à morte de Joaquim Francisco. "De longa e expressiva trajetória política e atuação no serviço público, sua passagem à frente da nossa cidade foi marcada pela dedicação e compromisso com os recifenses. Meus mais profundos sentimentos à sua família e amigos. Que possam encontrar conforto nesse momento de dor", escreveu Campos.

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A deputada federal Marília Arraes emitiu uma nota de pesar pela morte de Joquim Francisco e destacou que ele "era mestre na arte de conversar". "A capacidade de dialogar sempre foi uma das marcas do ex-governador Joaquim Francisco, que faleceu hoje. Uma vida dedicada a Pernambuco e a política, que ele sempre dizia fazer parte do ar que respirava. E fazia. Com um humor peculiar e uma curiosidade grande sobre tudo, era mestre na arte de conversar, fosse qual fosse o tema. Em sua trajetória ocupou dezenas de cargos no Executivo (municipal, estadual e federal) e no Legislativo (estadual e federal). Foi prefeito do Recife por duas vezes, governador de Pernambuco, deputado federal e ministro do Interior. Toda minha solidariedade à família".

O líder da oposição na Alepe, deputado Antonio Coelho também lamentou a morte do ex-governador. "Foi com grande pesar que recebi a triste notícia do falecimento do ex-governador Joaquim Francisco. Pernambuco perde, hoje, mais uma de suas importantes lideranças políticas. Um homem público ético, conhecedor dos problemas do nosso Estado, comprometido com o desenvolvimento do seu povo e com uma folha ampla de serviços prestados aos pernambucanos. O mesmo entusiasmo apresentava para defender os interesses dos brasileiros assim como o fez no papel importante que exerceu no período de redemocratização do Brasil como deputado federal constituinte. O diálogo e o debate de ideias sempre foram seus principais instrumentos em toda a sua atuação pública. É mais uma voz forte que nos fará falta. Na memória ficarão guardadas a admiração e a inspiração de trabalhar pelo nosso povo.A familiares e amigos, os meus sinceros sentimentos!".

 

 

Quem tem 25 anos e mora em Paudalho, na Mata Norte de Pernambuco, pode agendar a vacina contra a Covid-19 a partir desta terça-feira (3). O levantamento da Prefeitura aponta que mais de 30 mil doses foram entregues a população desde janeiro.

Após cadastro no site da campanha, o morador será atendido no drive-thru em frente à Praça Pedro Coutinho, na área Central, das 8h às 16h. Nas terças e quintas o horário da vacinação é estendido às 20h.

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Para receber o imunizante é necessário apresentar documento de identificação com foto, o CPF e comprovante de residência.

O Vacinômetro da campanha municipal informa que 30.962 doses foram aplicadas. Desse total, apenas 6.779 garantiram a proteção ao vírus com a segunda aplicação ou dose única. Atualmente, Paudalho conta com o estoque de 309 vacinas.

Nesta terça (6), a Prefeitura de Água Preta, na Mata Sul de Pernambuco, anunciou que passará a vacinar pessoas com 29 anos ou mais contra Covid-19. A faixa etária já estará inclusa em mutirão a ser realizado na próxima quarta, no Ginásio de Esportes da cidade, das 8h às 13h.

“Somos o primeiro município do país a chegar nessa faixa etária, tudo isso com o objetivo de acelerar a vacinação do nosso povo. Não perca, ok?”, comemorou a prefeitura, em suas redes sociais.

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Para receber o imunizante, é necessário comparecer ao local de vacinação portando CPF, RG, carteira do SUS e comprovante de residência. Água Preta já registrou 1.468 casos e 59 óbitos causados pela Covid-19.

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