Tópicos | Arábia Saudita

O secretário de Estado Mike Pompeo visitou nesta quinta-feira (20) as tropas americanas estacionadas na Arábia Saudita, depois de se encontrar com o rei Salman no segundo dia de uma visita concentrada no Irã.

Os Estados Unidos enviaram reforços militares para o Oriente Médio e, em particular, à Arábia Saudita, na base aérea Prince Sultan, cerca de 80 quilômetros ao sul da capital saudita, depois de uma série de ataques no Golfo imputados ao Irã por Washington e Riade.

"A visita de Pompeo destaca a relação de longa data entre a Arábia Saudita e os Estados Unidos em matéria de segurança e reafirma a determinação da América de permanecer ao lado da Arábia Saudita diante do comportamento pernicioso do Irã", disse o Departamento de Estado americano em um comunicado.

"Em resposta aos ataques e à demanda da Arábia Saudita, os Estados Unidos implantaram um sistema de defesa antimísseis e um sistema de combate como parte de uma missão de dissuasão defensiva para proteger (o reino) de qualquer ataque futuro", de acordo com o texto.

A visita de três dias de Pompeo à Arábia Saudita, o maior aliado dos Estados Unidos na região, ocorre mais de um mês depois de um pico de tensão entre Washington e Teerã após o assassinato do poderoso general iraniano Qassem Soleimani em um ataque americano em Bagdá em 3 de janeiro.

As tensões aumentaram depois dos ataques iranianos a duas bases utilizadas pelos soldados americanos no Iraque, causando medo nos países do Golfo de represálias iranianas por causa da presença de tropas americanas em seu solo.

A crise entre os Estados Unidos e o Irã, agravada pela retirada unilateral de Washington em maio de 2018 do acordo nuclear internacional iraniano de 2015, já havia atingido um pico no ano passado, depois dos ataques a petroleiros e a infraestruturas de petróleo no Golfo e na Arábia Saudita atribuídos a Teerã por Washington e Riade. O Irã negou qualquer envolvimento.

Na Arábia Saudita, Mike Pompeo também deve encontrar o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, líder de fato do país, e o ministro da Defesa, príncipe Khaled bin Salman.

Pompeo disse que deseja discutir questões econômicas, mas também questões de direitos humanos na Arábia Saudita, um país criticado pela repressão contra ativistas e opositores.

De malas prontas para um novo desafio na carreira, o atacante Guilherme, artilheiro da Série B com a camisa do Sport, não esquece o Leão e se despediu do clube,  através das redes sociais, nesta segunda-feira (13). Guilherme foi vendido pelo Grêmio ao Al-Faisaly FC, da Arábia Saudita.

Foram 17 gols na Série B. O jogador foi um dos mais importantes atletas na volta do clube rubro-negro à primeira divisão. Emprestado pelo tricolor gaúcho, Guilherme era um dos nomes mais citados pela torcida do Sport, que mantinha a esperança de contar com o jogador.

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“Quero em especial, agradecer essa torcida q fez a diferença e q em todo ano esteve do meu lado, ao presidente e toda sua diretoria, comissão técnica e jogadores q juntos formamos uma família e todos os funcionários q foram de suma importância pra juntos termos alcançado o grande objetivo!", disse Guilherme.

"Ao Sport Recife aqui fica meu até logo e o meu muito obrigado estarei na torcida sempre. Feliz por sair com dever cumprido. Pernambucano, acesso à série A, artilheiro do campeonato brasileiro série B. Vocês marcaram a minha vida. Sintam-se todos abraçados", completou.

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Em um novo formato, mais uma vez fora da Espanha - desta vez na Arábia Saudita -, a Supercopa da Espanha conheceu nesta quarta-feira o seu primeiro finalista. É o Real Madrid, que derrotou o Valencia por 3 a 1, no estádio King Abdullah Sports City, na cidade de Jeddah, e avançou para enfrentar neste domingo o vencedor do duelo entre Barcelona e Atlético de Madrid, que será no mesmo local nesta quinta.

Por mais dinheiro, assim como aconteceu no ano passado, quando Barcelona e Sevilla disputaram a taça em Tânger, no Marrocos, a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF, na sigla em espanhol) levou a edição desta temporada da Supercopa para o Oriente Médio. E resolveu aumentar o número de participantes para quarto, com duas semifinais e final.

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Sem ganhar nada na temporada passada, o Real Madrid entrou como um dos melhores ranqueados pela federação espanhola e aproveitou muito bem a oportunidade dada. Com maior volume de jogo e bom toque de bola, o time comandado pelo técnico francês Zinedine Zidane envolveu o Valencia com facilidade e obteve a vitória sem ser ameaçado.

Antes mesmo de marcar o primeiro gol, aos 15 minutos, o Real Madrid já havia levado perigo à meta do Valencia por três vezes. Para abrir o placar, em um lance de escanteio despretensioso pela esquerda, o alemão Toni Kroos mostrou inteligência e rapidez ao perceber que o goleiro Jaume Domenech ficou conversando com sua zaga na linha da pequena área. Fez a cobrança fechada na primeira trave e saiu para comemorar o gol olímpico depois que o arqueiro, surpreendido, tentou tirar a bola sem sucesso.

Mesmo com a vantagem no placar, a pressão do Real Madrid continuou e outras chances de gol foram criadas até sair o segundo, aos 39 minutos. Isco foi oportunista no rebote da zaga do Valencia e acertou um belo chute rasteiro de dentro da área no canto direito de Domenech.

Na segunda etapa, o time de Madri manteve a postura ofensiva e foi premiado com o terceiro gol, aos 20 minutos. Em uma bela jogada de Isco, o meia tocou para Jovic, que ajeitou para Modric. O croata dominou a bola dentro da área, pedalou e chutou de trivela para fazer um bonito gol.

No final da partida, já nos acréscimos, Sergio Ramos colocou a mão na bola, o VAR interveio e marcou um pênalti para o Valencia. Parejo bateu com categoria e deu números finais ao duelo em 3 a 1 para o Real Madrid.

Os brasileiros Rodrygo e Vinicius Junior ficaram como opções no banco de reservas. O único do País como suplente que entrou durante a partida foi o lateral-esquerdo Marcelo, que estava voltando de lesão e ganhou alguns minutos de jogo para recuperar a sua forma física.

Mais de 200 pessoas foram presas nos últimos dias na Arábia Saudita por "indecência" ou "abuso", na primeira campanha deste tipo desde o começo das reformas de abertura acerca das normais sociais no reino ultraconservador.

Ao longo da semana passada, cerca de 120 homens e mulheres foram presos por usar "roupa inadequada", indicou a polícia de Riade em uma série de tuítes publicados desde terça-feira.

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As autoridades acrescentaram que os presos tinham sofrido sanções, sem explicar o que elas seriam.

Enquanto isso, outras 88 pessoas foram presas por assédio, afirmou a polícia em declarações separadas. Esta segunda onda de prisões ocorre após queixas de várias mulheres nas redes sociais sobre os casos de abuso no festival de música eletrônica MDL Beast, perto de Riade, no começo do mês.

Esta é a primeira campanha de apelo à ordem moral desde que o príncipe herdeiro Mohamed bin Salman promoveu um relaxamento das rígidas normas sociais que imperam no país.

Da Arábia Saudita até Omã, passando pela Índia e o sudeste da Ásia, milhões de pessoas observaram nesta quinta-feira (26) um inusual eclipse do tipo "anel de fogo".

Um eclipse solar anular destas características acontece quando a Lua não está suficientemente próxima da Terra para cobrir completamente o Sol, o que cria o efeito de um "anel de fogo". Estes eclipses acontecem a cada um ou dois anos e só podem ser observados em áreas específicas do planeta.

O fenômeno desta quinta-feira foi observado, quando as condições meteorológicas permitiram, no Oriente Médio, no sul da Índia e no sudeste asiático, até o norte do Pacífico. Centenas de amantes da astronomia e fotógrafos se reuniram no porto de Singapura para o acontecimento.

Jason Teng, 37 anos, tirou o dia de folga para fotografar o eclipse. O aprendiz de astrônomo utilizou um filtro solar especial para seu telescópio. Alexander Alin, um geofísico de 45 anos que mora na Alemanha, viaja por todo o mundo seguindo os eclipses.

"Este dura apenas dois minutos, mas é tão intenso que você fala sobre isto com sua família e amigos durante vários meses", destaca. No sul da Índia, os moradores observaram o "anel de fogo" nas praias do estado de Tamil Nadu.

Mas em Nova Délhi, as nuvens e a poluição dificultaram a visibilidade. Fora da estreita faixa de terra em que foi possível observar o "anel de fogo", as pessoas acompanharam um eclipse parcial.

O próximo eclipse do Sol acontecerá em junho de 2020 e será observado em uma área que vai da África até o norte da Ásia. E em junho de 2021 o fenômeno será visto no Ártico, algumas áreas do Canadá, da Groenlândia e do extremo oriente russo.

A condenação de cinco pessoas pela morte do jornalista Jamal Khashoggi foi chamada internacionalmente de farsa porque implicou a absolvição das pessoas ligadas ao príncipe herdeiro saudita Mohhamed bin Salman, principais suspeitas pelo crime. Apenas os Estados Unidos classificaram a decisão de "passo importante". "O veredicto do falso julgamento é um insulto à inteligência de qualquer observador justo. Os responsáveis devem enfrentar a Justiça mais cedo ou mais tarde", disse o diretor de comunicações da Turquia, Fahrettin Altun.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo., com agências internacionais

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O Senado reinstalou nesta quinta-feira (21) o Grupo Parlamentar Brasil-Arábia Saudita, com objetivo de incentivar e desenvolver as relações bilaterais entre os Legislativos dos dois países. A comissão executiva do Grupo Parlamentar será presidida pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT) e o primeiro vice-presidente será o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP).

Wellington informou que, até o momento, 29 senadores e 32 deputados aderiram ao grupo. O senador ressaltou que o principal objetivo da reinstalação do Grupo é ampliar as relações entre a Arábia Saudita e o Brasil. Para ele, o Parlamento deve estar presente em todas essas relações para fazer a mediação entre os dois governos no aprimoramento de legislações e, principalmente, no intercâmbio de conhecimento das necessidades dos dois países.

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“Quanto mais a gente aumenta a amizade, mais possibilidades a gente tem de ampliar as nossas relações comerciais. O Brasil é um país que está precisando de investimentos e a Arábia Saudita, através do seu fundo de investimento, já sinalizou com um investimento de US$ 10 bilhões, principalmente nessa área de defesa e infraestrutura, que o Brasil tanto precisa. A infraestrutura é fundamental, pois nós precisamos ampliar a produção e nós temos um custo para o Brasil muito forte, principalmente porque temos uma infraestrutura ainda deficiente. Nós precisamos de investimentos nas nossas estradas, nas nossas ferrovias, nas nossas hidrovias, no nosso sistema aeroviário, tudo isso é infraestrutura”, disse Wellington Fagundes.

Ele ressaltou que são necessários investimentos de longo prazo para fomentar o emprego.

“Temos aí 13 milhões de pessoas esperando, e o Brasil está em um ponto que essa resposta precisa ser imediata, pois o aumento do índice de pobreza no nosso país é muito grande. Quem está lá esperando por emprego, por melhorias na saúde e na educação, tem pressa. Por isso, essas relações são fundamentais para que a gente possa buscar esse investimento rápido”, afirmou o senador.

Presente na reinstalação do grupo parlamentar, o embaixador da Arábia Saudita, Ali Abdullah Bahitham, disse que seu país e o Brasil têm um "relacionamento maravilhoso", construído há meio século e baseado no respeito mútuo.

“Meio século de relações diplomáticas sauditas-brasileiras se desenvolveram de uma forma crescente e contínua, durante a qual os dois países exploraram seu potencial político e econômico para melhorar a cooperação em todos os campos no nível bilateral e servir à paz e segurança internacionais e defender questões humanitárias em nível internacional”, disse Bahitham.

Sobre as expectativas para os próximos anos, o embaixador saudita revelou que seu país tem "uma visão ambiciosa", que é a "visão 2030", para apoiar a indústria, o turismo, a educação, a inovação, a saúde, o investimento, as energias renováveis e a segurança alimentar.

“O Reino da Arábia Saudita considera a República Federativa do Brasil, com seu potencial econômico, científico e militar, um parceiro para alcançar essa visão, especialmente porque as relações políticas entre os dois países nos últimos 50 anos têm sido um importante tributário da estabilidade, incentivando um trabalho conjunto mais frutífero e construtivo para ambos os países”, declarou.

*Da Agência Senado

 

Em visita à Arábia Saudita, o presidente Jair Bolsonaro disse sentir "certa afinidade" com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, líder de facto do país e suspeito de ser o mandante do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.

Crítico do regime saudita, o repórter foi torturado, morto e esquartejado no consulado de seu país em Istambul, na Turquia, em outubro de 2018. Segundo uma relatora das Nações Unidas (ONU), há "indícios verossímeis" de que Bin Salman é o mandante do crime.

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"Tem uma certa afinidade entre nós dois desde o último encontro em Osaka [na reunião do G20]", disse Bolsonaro, ainda antes de se encontrar com o príncipe.

Bin Salman lidera uma operação de maquiagem para vender uma imagem mais aberta da Arábia Saudita, monarquia ultraconservadora sunita que restringe direitos de mulheres, homossexuais e opositores.

Apesar desse histórico, Bolsonaro acrescentou que "todo mundo gostaria de passar a tarde com um príncipe, principalmente as mulheres".

A Arábia Saudita é a última etapa da viagem de 12 dias do presidente pela Ásia e pelo Oriente Médio, que tem como objetivo buscar investimentos estrangeiros para o Brasil, especialmente em privatizações e obras de infraestrutura.

Da Ansa

Antes de se reunir com o mandatário da Arábia Saudita, o presidente Jair Bolsonaro falou, nesta terça-feira (29), que possui "certa afinidade" com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salma. Segundo Bolsonaro, "todo mundo" gostaria de passar uma tarde com um príncipe, "principalmente as mulheres".

"Acho que todo mundo gostaria de passar uma tarde com um príncipe, principalmente vocês, mulheres. Vou ter essa oportunidade hoje. Nós dois temos certa afinidade", disse Bolsonaro a jornalistas na saída do hotel onde está hospedado.

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Embora o príncipe herdeiro tente mostrar ao exterior uma imagem de maior abertura nos costumes, as mulheres ainda enfrentam uma série de restrições no país, como a forma de se vestir.

No ano passado, a Arábia Saudita foi o último país a permitir que as mulheres possam dirigir automóveis. E foi somente em agosto deste ano que as sauditas passaram a ter a possibilidade legal de viajar sem a autorização de um homem, como era exigido até então.

Há cerca de um mês, o príncipe também assumiu "total responsabilidade" pela morte do jornalista Jamal Khashoggi em 2018, mas negou ter dado a ordem para que ele fosse morto. "Este foi um crime hediondo. Assumo total responsabilidade como líder da Arábia Saudita", afirmou durante uma entrevista exibida pela rede de TV americana CBS.

Crítico ao governo saudita, o jornalista Jamal Khashoggi foi morto dentro do consulado de seu país em Istambul.

De acordo com Bolsonaro, que está no país em busca de investimentos, a defesa é a área mais importante nas conversas com os sauditas. "Eles querem investir maciçamente no Brasil", afirmou.

Outro ponto em discussão envolve o agronegócio. Bolsonaro disse que os sauditas buscam maior segurança alimentar. "O Brasil é um mar de oportunidades e eles descobriram isso. É um novo governo que está transmitindo confiança para eles e que os encoraja a investir no Brasil. Estamos muito bem com a Arábia Saudita."

Um novo imposto de 100% aplicado nos restaurantes que servem cachimbo de água na Arábia Saudita gerou polêmica e confusão nas redes sociais do país, onde fumar xixa (narguilé) é uma prática comum. A controvérsia está na confusão sobre a maneira como essa taxa é aplicada.

"Uma taxa de 100% é aplicada aos produtos de tabaco" servidos em restaurantes, indica uma decisão do Ministério das Relações Municipais e Rurais publicada no Diário Oficial em 11 de outubro.

O Ministério saudita afirma que esse imposto se aplica "a todas as faturas de comércios que servem produtos de tabaco". Contactada pela AFP, uma fonte do Ministério confirmou esta informação, mas se recusou a comentar.

De acordo com vários cafés e restaurantes de xixa, o imposto afeta todos os pedidos, incluindo aqueles em que não há o cachimbo de água. Alguns estabelecimentos decidiram parar de oferecer este produto para evitar o imposto, e outros optaram por reduzir o preço para que o consumidor seja menos afetado.

"A taxa sobre o tabaco, polêmica e surpresa", escreveu o jornal "Al Madinah" em sua capa nesta segunda-feira. Nas redes sociais, a decisão gerou uma avalanche de críticas, inclusive entre aqueles que apoiam o governo.

Vários internautas publicaram fotos de suas contas em restaurantes com um preço final superior duas vezes o inicial. O novo imposto é adicionado ao IVA de 5%. "Em resumo, é uma maneira indireta de banir a xixa sem bani-la", escreveu um internauta no Twitter.

Outros destacaram o paradoxo dessa decisão com a disposição do país de relançar a economia, atraindo investimentos e se abrindo ao turismo no âmbito do programa de reformas "Visão 2030", destinado a diversificar a receita de um Estado muito dependente do petróleo.

Um filho de Jamal Khashoggi, o jornalista crítico do regime que foi assassinado no ano passado em Istambul, afirmou que confia na justiça da Arábia Saudita para resolver o crime e criticou as pessoas que tentam se aproveitar do caso.

"Passou um ano desde o falecimento de meu querido pai. Durante este tempo, opositores e inimigos do Leste e Oeste tentam aproveitar seu caso (...) para prejudicar meu país e sua liderança", tuitou Salah Khashoggi, que mora na Arábia Saudita.

"Tenho total confiança no sistema judicial do reino e em sua habilidade para fazer justiça com os que estão por trás deste crime atroz", completou.

Jamal Khashoggi, que foi uma pessoa próxima à família real mas que depois se tornou um crítico do regime, foi assassinado e esquartejado em 2 de outubro de 2018 no consulado saudita de Istambul, uma operação que, segundo informações divulgadas pela imprensa, teria contado com a participação de 15 pessoas enviadas de Riad.

O corpo nunca foi encontrado.

Em abril, o jornal Washington Post informou que as autoridades sauditas presentearam os filhos de Khashoggi, entre eles Salah, com propriedades de luxo e o pagamento de milhares de dólares por mês.

Tanto a CIA como a ONU acreditam que o assassinato está diretamente relacionado com o príncipe herdeiro saudita, Mohamed bin Salman, o que a Arábia Saudita nega.

Rebeldes houthis do Iêmen, que são apoiados pelo Irã, disseram neste domingo, 29, ter matado ou ferido 500 soldados da Arábia Saudita e capturado outros 2 mil militares, entre eles muitos oficiais. Para corroborar a história, eles divulgaram imagens de vídeo que mostram centenas de soldados presos e veículos blindados destruídos.

A ação teria ocorrido na fronteira entre Iêmen e Arábia Saudita. Se comprovada, seria a maior operação dos rebeldes contra os sauditas desde o início da guerra civil iemenita. O Exército saudita não emitiu nenhum comunicado sobre o assunto. O governo do Iêmen, que luta contra os houthis, classificou a ação de "fantasiosa". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Arábia Saudita anunciou, nesta sexta-feira (26), que emitirá vistos de turismo pela primeira vez, abrindo as portas do reino ultraconservador aos viajantes.

O objetivo é diversificar sua receita, que hoje é completamente dependente do petróleo.

O desenvolvimento do turismo é um dos principais eixos do programa de reformas "Visão 2030" do príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, que tenta preparar a maior economia árabe para a era pós-petróleo.

"Abrir a Arábia Saudita para os turistas internacionais é um momento histórico para o nosso país", declarou o diretor de Turismo, Ahmed al-Khateeb, em um comunicado.

"Os visitantes ficarão surpresos ao descobrir os tesouros que podemos compartilhar: cinco sítios classificados como patrimônio mundial da Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura], uma cultura local vibrante e uma imponente beleza natural", afirmou.

A Arábia Saudita oferecerá vistos de turismo on-line para cidadãos de 49 países, informou a Bloomberg News, citando Ahmed al-Khateeb.

O destituído presidente tunisiano Zine El Abidine Ben Ali, falecido na quinta-feira, foi enterrado neste sábado na cidade sagrada muçulmana de Medina, região oeste da Arábia Saudita, informaram testemunha.

O ex-chefe de Estado que morreu em Jidá, ao sul de Medina, foi sepultado no cemitério de Al-Baqi, perto do mausoléu do profeta Maomé.

Ben Ali foi expulso em 14 de janeiro de 2011 da Tunísia - país que foi o berço da Primavera Árabe -, depois instalar um regime policial em seu país durante duas décadas.

Ben Ali, desde então refugiado na Arábia Saudita, foi condenado à prisão perpétua em vários processos, em particular pela violenta repressão das manifestações da revolução, que terminou com mais de 300 mortos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu que o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, imponha mais sanções sobre o Irã.

Na quarta-feira (18), Trump twitou que "instruiu o secretário do Tesouro a aumentar significativamente as sanções sobre o Irã".

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Acredita-se que a medida seja uma reação aos ataques por drones no último fim de semana contra refinarias na Arábia Saudita. Os Estados Unidos acusam o Irã de estar por trás dos ataques.

A tensão vêm em meio as especulações de Trump que deve realizar conversações com o presidente iraniano Hassan Rouhani, nos bastidores da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, ainda este mês.

Trump, que expressou o desejo de realizar diálogos de cúpula, disse à imprensa, na terça-feira (17), que prefere não se encontrar com o presidente do Irã.

Teerã, por sua vez, continua a negar seu envolvimento nos ataques.

Os contratos futuros de petróleo fecharam a sessão desta terça-feira em queda forte, devolvendo parte dos ganhos da véspera, em meio a especulações, posteriormente confirmadas, de restauração da oferta da Arábia Saudita.

Em Londres, na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do petróleo Brent para novembro fechou em queda de US$ 4,47 (-6,48%), a US$ 64,55. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para outubro cedeu US$ 3,56 (-5,66%), a US$ 59,34 por barril.

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O petróleo já havia aberto a sessão asiática com viés de queda - primeiramente, na casa de 1% - à medida que o mercado começou a devolver a alta superior a 15% da segunda-feira. A onda de vendas veio principalmente dos especuladores, que entraram fortemente no mercado do óleo ontem.

Além disso, os rumores de que a Saudi Aramco iria restaurar a produção afetada pelo ataque à Saudi Aramco foram crescendo ao longo da sessão.

Perto do encerramento, o ministro de Energia do país, Abdulaziz bin Salman, confirmou que a oferta da commodity pelo país está se restaurando depois do ataque às instalações da Saudi Aramco. Ele reforçou ainda que o país vai manter a oferta total de petróleo aos clientes neste mês. "Voltaremos a 11 milhões de barris por dia de produção de petróleo até o fim do mês", garantiu.

"Com capacidade restaurada até o final de setembro, haverá uma interrupção mínima no fornecimento global", escreveu em nota a economista-chefe de commodities da Capital Economics, Caroline Bain. "Dito isso, ainda restam algumas questões importantes a serem respondidas sobre os ataques, o que pode significar que teremos que considerar um prêmio de risco permanentemente mais alto em nossas previsões de preços", afirmou.

Apesar da disparada do preço do petróleo nesta segunda-feira, 16, por causa dos ataques às refinarias da Arábia Saudita, a Petrobrás não deverá repassar imediatamente os aumentos para o consumidor brasileiro. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a estatal vai avaliar o comportamento do preço do petróleo nos próximos dias para depois decidir se irá revisar os preços dos combustíveis no Brasil. Na prática, significa que, por ora, a petroleira vai segurar os preços dos combustíveis.

O presidente Jair Bolsonaro ligou para o presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, em busca de esclarecimentos sobre a situação do setor, disseram fontes da companhia. O executivo informou que não haverá repasse imediato nos preços dos combustíveis e que vai continuar seguindo sua política de paridade de preços.

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A ideia da estatal é dar continuidade à política atual, que atrela os preços às cotações no mercado internacional, com repasses à medida em que há mudança de patamar dos valores. Nesta segunda a cotação do petróleo chegou a subir mais de 20% - a maior desde 1991, época da Guerra do Golfo. No fim do dia, o preço do barril fechou em alta de 14,67% em Nova York, a US$ 62,90. Em Londres, a alta foi de 14,61%, a US$ 69,02.

A preocupação de especialistas e investidores é que a empresa seja usada, novamente, para atender às demandas do governo, como aconteceu no passado para segurar a inflação. A companhia mantinha os preços dos combustíveis inalterados apesar das oscilações externas, o que gerou um rombo no caixa da companhia.

Se o mercado perceber que a mesma prática está sendo adotada pela gestão atual, seu programa de venda de refinarias será afetado, porque nenhuma empresa terá interesse em fazer parte de um setor comandado por interesses políticos e não econômicos.

A notícia de não repasse imediato pode não ser bem recebida pelo mercado e reverter os ganhos que a empresa teve nesta segunda na Bolsa. As ações ordinárias da petroleira subiram 4,52% e as preferenciais, 4,39%. O movimento fez a estatal ganhar R$ 16 bilhões em valor de mercado.

"Se essa alta não for repassada, por causa da pressão dos caminhoneiros, a imagem da Petrobrás pode ser afetada. Ou seja, a governança da petroleira está em jogo", disse Luís Sales, analista da Guide Investimentos.

No primeiro semestre, o presidente Jair Bolsonaro chegou a acionar o presidente da companhia, Roberto Castello Branco, para intervir na política de preços da companhia, que acabou castigada por investidores.

O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, expressou preocupações com o mercado em uma série de posts no Twitter. Ele chegou a classificar a questão como uma "espécie de 11 de setembro", em referência ao ataque terrorista ocorrido em Nova York, há 18 anos.

O atentado de sábado interrompeu a produção de 5,7 milhões de barris diários de petróleo, montante que representa metade do exportado pelos sauditas e 5% da produção diária no mundo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A China fez um apelo, nesta segunda-feira, a Irã e Estados Unidos para que demonstrem "moderação" após as acusações de Washington a Teerã por um ataque com drones contra instalações petroleiras na Arábia Saudita, reivindicado por rebeldes iemenitas.

"Na ausência de uma investigação incontestável que permita tirar conclusões, talvez não seja sensato imaginar quem deve ser responsabilizado por este ataque", afirmou Hua Chunying, porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China.

Os rebeldes huthis do Iêmen, apoiados pelo Irã e que enfrentam há cinco anos uma coalizão militar liderada por Riad, reivindicaram os ataques contra instalações da gigante estatal Aramco, que provocaram uma queda da produção de 5,7 milhões de barris diários, aproximadamente 6% do fornecimento mundial.

A tensão entre Estados Unidos e Teerã aumentou desde que Washington abandonou de maneira unilateral, em 2018, o acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano, assinado em 2015. O governo americano restabeleceu sanções econômicas contra Teerã.

"Pedimos às partes envolvidas que se abstenham de adotar medidas que levariam a uma escalada das tensões na região", disse Hua Chunying.

"Esperamos que as duas partes possam demonstrar moderação e, juntas, preservem a paz e a estabilidade no Oriente Médio", completou Hua, cujo país é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

O plano do governo brasileiro de vender oito refinarias da Petrobras está atraindo petroleiras e tradings sauditas e chinesas, segundo agência.

Segundo reportagem da agência Reuters, com base no depoimento de duas fontes que não tiveram seus nomes revelados, que entre os potenciais interessados está a PetroChina Co e Sinopec, que já tem uma joint venture no Brasil com a espanhola Repsol.

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A empresa saudita Saudi Aramco, está planejando propor uma das maiores ofertas públicas (IPO, sigla em inglês) do mundo e está analisando os números das refinarias.

Cerca de 20 empresas assinaram termos de confidencialidade para garantir o acesso aos dados das refinarias e sinalizam que estão considerando em apresentar uma oferta.

Além da chinesa e da saudita, as outras companhias interessadas incluem as tradings Vitol, Glencore e Trafigura. E as empresas brasileiras Ultrapar Participações e Raízen, uma joint venture entre a brasileira Cosan e a Shell.

A venda das refinarias da Petrobras pode arrecadas até US$ 18 bilhões, cerca de R$ 74 bilhões. As refinarias terão que ser vendidas uma por uma e o mesmo comprador não poderá adquirir duas refinarias na mesma região, no Nordeste ou no Sul.

Da Sputnik Brasil

O Facebook informou nesta quinta-feira (1º) ter desbaratado duas campanhas de influência online no mundo de fala árabe, inclusive uma vinculada ao governo saudita.

As campanhas pareciam ser esforços em separado, mas ambas envolviam um "comportamento falso coordenado" no Facebook e no Instagram, segundo o chefe de segurança cibernética da rede social, Nathaniel Gleicher.

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Gleicher disse que foram eliminadas do Facebook 217 contas, 144 páginas e cinco grupos. No Instagram foram bloqueadas 31 contas, devido à sua participação em comportamento enganoso e coordenado, originado na Arábia Saudita, centrado principalmente neste país e no norte da África.

Os administradores das páginas e das contas costumavam publicar em árabe sobre notícias regionais e temas políticos, inclusive assuntos sobre o príncipe-herdeiro Mohamed bin Salman e o conflito no Iêmen, segundo o Facebook.

"Também compartilharam com frequência críticas de países como Irã, Catar e Turquia, e questionaram a credibilidade da rede de notícias Al-Jazeera e da Anistia Internacional", disse Gleicher.

Embora as pessoas por trás da atividade tenham tentado ocultar suas identidades, "nossa revisão encontrou vínculos com pessoas associadas ao governo da Arábia Saudita", acrescentou.

Aqueles envolvidos na campanha se fizeram passar por moradores usando identidades de contas falsas ou de meios locais.

A campanha gastou cerca de 108.000 dólares em publicidade, pagos em moeda americana e saudita, segundo o Facebook.

Uma segunda campanha de influência pareceu estar coordenada do Egito e dos Emirados Árabes Unidos, e se centrou em países do Oriente Médio e do norte e do leste da África.

A rede social disse ter eliminado 259 contas, 102 páginas, cinco grupos do Facebook e 17 contas do Instagram, vinculadas a esta campanha.

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