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A Defensoria Pública do Distrito Federal quer que o assassino Lázaro Barbosa fique em uma cela individual caso seja preso. Esta terça-feira (22) marca 14 dias de buscas pelo "serial killer do DF", que ganhou destaque em todo o Brasil por mobilizar mais de 400 policiais em sua procura.

A solicitação da Defensoria Pública enviada à Vara de Execuções Penais, nessa segunda-feira (21), sugere a necessidade de “proteção especial à integridade física e mental e a proteção contra qualquer forma de sensacionalismo e exposição vexatória".

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Devido à "enorme repercussão nacional" do caso, o órgão reforça que o assassino de 32 anos fique sozinho em uma cela, por compreender que a proteção é necessária “ainda mais quando há a presença de grande repercussão midiática e o clamor da população que acompanha todos os passos dessa caçada em tempo real”.

Contrária à tese da realização de um suposto ritual satânico, a esposa de Lázaro Barbosa afirmou que o assassino era cristão e costumava frequentar cultos. Ela também denunciou que foi agredida por policiais para indicar onde o marido está escondido e disse que teme ser responsabilizada pelos crimes.

Em entrevista ao Domingo Espetacular, ao ar nesse domingo (20), a mulher identificada como Helen garantiu que o serial killer, de 33 anos, era um bom marido e que nunca chegou a agredi-la. Ela ressaltou a fé dele em ‘Deus e Jesus Cristo’ e suspeita que os rituais sejam falsos.

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"Eu considero que ele tem uma fé muito grande [...] quando ele estava com falta de emprego e quando acontecesse alguma coisa que entristecesse o coração, a gente sempre ia no monte, sempre íamos orar. Ele sempre teve fé em Deus", disse.

Embora tenha perdido a confiança em Lázaro, o casal tem uma filha de dois anos, que não vai perder o contato com o pai. "O amor dele pela filha dele é verdadeiro", pontuou.

Contudo, ela teme que ele ressurja para procurar a menina. “Não estou aqui passando a mão na cabeça dele, estou aqui relatando a pessoa que ele foi para mim e minha filha. Peço que as pessoas não nos julguem porque a família não tem nada a ver, não é responsável pelos atos dele", recorreu.

Helen disse que pretende revelar os crimes cometidos pelo pai quando a filha estiver mais velha. "Eu prefiro nem pensar. Sempre tem coleguinha de escola, outra família que relata. Com toda essa repercussão, ela acharia na internet se eu não falasse, então não tem jeito: eu falando ou não, ela vai ver", garantiu.

Agressão policial e insegurança com os vizinhos

Nesta segunda (21), a procura pelo assassino completa 13 dias no Distrito Federal. Durante as buscas, a dona de casa relatou que chegou a ser torturada por policiais.

"Bateram no meu rosto. Eles queriam que eu desse conta dele, sendo que eu não sabia onde ele estava. Aí, o policial deu 3 ou 4 tapas no meu rosto. Eu sou uma pessoa que tem muita fé em Deus. Ele quebrou o rodo da minha tia para me bater com o cabo. Aí eu pensei comigo: não acho justo eu apanhar com esse cabo de vassoura porque ele sabe que eu não sei onde está o Lázaro", denuncia.

Ela comenta que não chegou a ser ameaçada, mas se sente insegura na região. “Eu ouço boatos. Hoje mesmo a mulher me falou para eu não andar na rua porque tem muita gente comentando em ônibus: ‘Por que não pega a mulher dele e mata? Corta o pescoço e mata para ver se atinge ele, já que ele não se entrega’, entendeu? Então, a gente tem medo”, relatou.

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A Polícia Civil de Santa Catarina informou em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 14, que não há indícios de que Fabiano Kipper Mai, que matou a facadas cinco pessoas na creche Pró Infância Aquarela em Saudades, município catarinense, tenha qualquer problema relacionado à insanidade mental.

"Ele queria matar o maior número de pessoas. Ele agiu com esse objetivo, estava com pressa... os relatos que a gente recebeu é de que ele tentava entrar numa sala e, como não conseguia, tentava em outra", afirmou o delegado Jeronimo Ferreira Marçal.

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Com o auxílio de uma psicóloga da Polícia Civil, o delegado chegou à conclusão de que a possível motivação do crime pode ter sido por um ódio generalizado, não especificamente contra um grupo de pessoas, mas contra toda uma comunidade.

"Ele não tinha ódio específico contra uma pessoa, mas um ódio generalizado. A intenção dele num primeiro momento, quando ele pensou em executar os crimes, foi contra pessoas que tinham um certo convívio, na escola onde estudava por exemplo. Ele pensou em comprar arma de fogo, e tentou em várias oportunidades, como ele não conseguiu, ele achou que não conseguiria enfrentar aquele grupo com uma 'arma branca'", contou.

Mais de 20 pessoas foram ouvidas durante o inquérito que contou com o apoio nas investigações da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Segundo a polícia, as armas utilizadas no crime foram compradas pela internet e chegaram cinco dias antes do crime pelo correio. A família tinha conhecimento da chegada das armas em casa.

"Ninguém do seu convívio, nem mesmo a família, conseguiu prever o que poderia acontecer. A partir do momento da chegada das armas foi que ele definiu o local e o dia dos crimes. A arma, uma faca, que tem suas especificidades, mas é uma faca que custou cerca de R$ 400", conta.

"É possível que outros crimes, em pelo menos quatro Estados do País, tenham sido evitados graças às informações compartilhadas entre a Polícia Civil de Santa Catarina", explicou o delegado.

O goleiro Bruno anunciou por meio de vídeo postado nas suas redes sociais, nessa quarta-feira (12) que não jogará mais futebol. Ele cumpre pena em regime semiaberto desde 2019, após ser condenado a 22 anos e três meses pela morte da mãe de seu filho, Eliza Samúdio.

Na publicação, Bruno mostra o computador cheio de gráficos e diz que agora será “day trader”.  "Futebol é coisa do passado, ficou no passado. Aposentei a luva. Parei. Deu para mim. A parada agora é só investimento”, disse.

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Em outro momento, em sala com outras pessoas fazendo o mesmo sem seus computadores, Bruno continuou: "Negócio do futebol foi difícil para mim, mas deu. Não jogo mais bola. A vida continua, não tenho que ficar preso só ao futebol".

Propostas recentes

O goleiro chegou a ser anunciado como novo jogador do Araguacema Futebol Clube, do Tocantins, mas não deu certo. Duas semanas antes, iria fazer parte do Atlético Carioca, do Rio de Janeiro e disputar a terceira divisão do estado, mas o time também desistiu da contratação.

Carreira

Em 2020 conseguiu jogar no Rio Branco, do Acre. Na carreira que começou em 2002 no Atlético-MG, Bruno passou por Corinthians e Flamengo, antes de cometer o crime contra Eliza e ser preso em 2010 por planejamento e participação do sequestro e assassinato.

Veja vídeo publicado pelo goleiro:

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O presidente americano, Joe Biden, disse que concorda com a afirmação de que seu par russo, Vladimir Putin, é um "assassino" e advertiu que "pagará as consequências" por, supostamente, tentar minar sua candidatura nas eleições de 2020 - segundo entrevista exibida nesta quarta-feira (17) pela ABC.

Questionado pelo jornalista sobre se achava que o presidente russo "é um assassino", Biden responde: "Sim, acho".

A declaração marca um grande contraste com a firme recusa de seu predecessor, Donald Trump, de dizer algo negativo sobre Putin.

Biden disse que falou com o presidente russo em janeiro, depois de tomar posse.

"Tivemos uma longa conversa, eu e ele. Eu o conheço relativamente bem", contou Biden, que foi vice-presidente de Barack Obama (2009-2017).

"Eu disse a ele: 'conheço você e você me conhece. Se ficar confirmado que isso aconteceu, se prepare'", relatou o político americano.

Biden não especificou se estava se referindo à interferência da Rússia nas eleições americanas, ou a outros comportamentos questionados pelos Estados Unidos, como o envenenamento e prisão do opositor russo Alexei Navalny.

O presidente da Câmara Baixa russa, Viatcheslav Volodin, reagiu em sua conta no aplicativo Telegram, afirmando que a declaração é um "ataque" à Rússia.

"É a histeria decorrente da impotência. Putin é nosso presidente, e um ataque contra ele é um ataque contra o nosso país", escreveu o influente Volodin, um político próximo do presidente russo que foi número 2 na administração presidencial russa entre 2011 e 2016.

"Biden insultou os cidadãos do nosso país com sua declaração", completou.

Esta foi a primeira reação de um alto funcionário russo às declarações de Biden.

A Justiça do Rio de Janeiro bloqueou R$ 640 mil de Paulo José Arronenzi, engenheiro que matou a facadas sua ex-mulher, a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi. O entendimento para justificar o bloqueio foi de que, por ter cidadania italiana, o assassino poderia, mesmo preso, transferir dinheiro para o país europeu por meio de terceiros. Esse valor, agora, passa a ficar disponível para uma futura indenização por danos morais e para garantir o sustento das três filhas do casal - que presenciaram, no último dia 24, o feminicídio da mãe.

O pedido de arresto foi feito pelas meninas, todas menores de idade, em nome da avó, e concedido neste sábado (26) pelo juiz João Guilherme Chaves Rosas Filho durante o Plantão Judiciário. O processo está sob segredo de Justiça.

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Filmado por uma testemunha, o crime ocorreu na quinta-feira, 24, na frente das filhas - duas gêmeas de 7 anos e uma de 9 anos - na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense. O corpo de Viviane foi cremado na manhã deste sábado no bairro do Caju, na região central do Rio.

O caso gerou comoção e despertou manifestações de órgãos do Judiciário. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux, divulgou nota oficial em que os órgãos "se comprometem com o desenvolvimento de ações que identifiquem a melhor forma de prevenir e de erradicar" o feminicídio.

Há três meses, a juíza chegou a denunciar o ex-marido por lesão corporal e ameaças. O próprio TJ providenciou uma escolta para Viviane, mas ela abriu mão da proteção. Em 2007, uma ex-namorada de Paulo José Arronenzi já havia denunciado o engenheiro por agressão.

O crime ocorreu por volta das 18h30 do dia 24, quando a juíza levava as filhas para passar o Natal com o pai. Ela se encontrou com o ex-marido na Rua Raquel de Queiroz. Em um vídeo que chegou a circular nas redes sociais e está sendo usado como prova pela polícia, o ex-marido ataca a magistrada na frente das filhas, a despeito dos pedidos das meninas para que parasse.

Viviane entrará para uma triste estatística: em 2020, o Estado do Rio registrou 67 feminicídios, segundo dados consolidados até novembro do Instituto de Segurança Pública (ISP). No ano passado, foram praticados 85 feminicídios, a maioria (47%) cometidos por companheiros ou ex-companheiros das vítimas. De 2017 a 2019, houve alta de 25% desse tipo de ocorrência.

A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante do engenheiro Paulo José Arronenzi, de 52 anos, acusado do assassinato da ex-mulher, a juíza Viviane Arronenzi, na quinta-feira (24), na presença das três filhas do casal. A decisão é da  juíza Monique Brandão.

Paulo Arronenzi já está na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio, entrada dos presos no sistema penitenciário. Depois de uma triagem, o réu será encaminhado a um presídio do Estado, onde ficará à disposição da Justiça, aguardando julgamento.

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Defensoria lamenta

Em nota, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro também manifestou pesar pela morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi. "Infelizmente, é mais um caso de violência contra a mulher, uma chaga social que atinge todas as esferas da nossa sociedade, sem escolher origem, classe ou posição social. Nós, da Defensoria, nos unimos à dor dos entes queridos que agora choram esta perda irreparável. Lamentamos profundamente que notícias de feminicídio sejam pauta frequente no Brasil, mesmo em dias que deveriam ser apenas de celebração à vida."

A nota acrescenta que a Defensoria Pública está à disposição de todas as mulheres que se sentem ameaçadas.

"Ao Judiciário fluminense, fica o registro de toda nossa solidariedade pela perda da magistrada que tão bem honrou a função que exercia. Perde o Judiciário; perde a sociedade; perde, sobretudo, a família", conclui o texto.

Um japonês de 30 anos, conhecido como o "assassino do Twitter", foi condenado à morte nesta terça-feira (15) por um tribunal de Tóquio pelo assassinato de nove pessoas que conheceu pela internet.

Durante o julgamento, Takahiro Shiraishi admitiu que matou e esquartejou oito mulheres e um homem, com idades entre 15 e 26 anos.

Os advogados de Shirashi solicitaram a pena de prisão perpétua, alegando que ele não deveria receber a pena de morte porque as vítimas, que expressavam tendências suicidas nas redes sociais, teriam dado consentimento para os assassinatos.

Mas alegação, que foi rebatida pelo próprio acusado, foi rejeitada pelo tribunal.

"Nenhuma das nove vítimas consentiu em ser assassinada, incluindo consentimento silencioso", afirmou o juiz, de acordo com o canal de televisão público NHK.

O magistrado classificou os atos como "extremamente graves" e considerou que a "dignidade" das vítimas foi "pisoteada".

Shiraishi conquistava a atenção das vítimas no Twitter. Ele afirmava que poderia ajudá-las a concretizar os planos suicidas e até mesmo morrer ao lado delas.

Shiraishi também foi julgado por ter esquartejado as vítimas e armazenado os restos mortais em geladeiras em seu pequeno apartamento de Zama, um subúrbio ao sudoeste de Tóquio.

Em 31 de outubro de 2017, a polícia encontrou 240 pedaços de corpos humanos armazenados em geladeiras ou caixas de ferramentas cobertas com areia para gatos em uma tentativa de disfarçar o odor.

A última execução no Japão - de um chinês que matou quatro pessoas da mesma família em 2003 - aconteceu há um ano.

Um jovem de 18 anos, identificado como Vitor Oliveira de Melo, foi morto a tiros, na tarde da quinta-feira (26), na quadra da escola Professor Marcos de Barros Freire, no bairro da Cohab, na Zona Sul do Recife. O crime aconteceu por volta das 16h. No local, acontecia um treino de swingueira e Vitor estava dançando com amigos quando foi atingido.

Segundo a Polícia Civil, a vítima foi alvejada por autores ainda desconhecidos. Informações mencionam uma segunda vítima atingida por bala perdida, mas a nota da Polícia Civil não menciona que outra pessoa tenha sido baleada.

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Moradores da área dizem que o rapaz e sua família são conhecidos nas imediações e desconhecem que o jovem tenha desafetos. A Polícia Civil segue investigando o caso.

Condenado à prisão perpétua pelo assassinato da jornalista sueca Kim Wall em seu submarino em 2017, o dinamarquês Peter Madsen reconheceu sua culpa, pela primeira vez, em um documentário lançado nesta quarta-feira (9).

Ao ser questionado por telefone por um jornalista sobre se matou a jovem, Madsen, de 49 anos, responde "sim".

"Há apenas um culpado: sou eu", disse Madsen, condenado em abril de 2018 por assassinato premeditado, precedido de violência sexual.

Na tarde de 10 de agosto de 2017, a jornalista de 30 anos embarcou no "Nautilus" com Madsen, inventor e dono do submarino. Kim queria escrever uma matéria sobre esse engenheiro autodidata obcecado por conquistar os mares e o espaço.

A jornalista foi dada como desaparecida naquela mesma data, à noite, por seu parceiro. Seu corpo foi depois encontrado no mar, desmembrado. "Além de 10 de agosto de 2017, nunca fiz nada a ninguém", disse Madsen.

Durante o processo, o réu confessou ter esquartejado o corpo da vítima e colocado os membros em sacos plásticos, jogando-os no Mar Báltico. Até então, ele insistia em afirmar que a morte fora acidental. Esta confissão ainda não esclarece as circunstâncias exatas da morte de Kim Wall.

A série de documentários, intitulada "Gravações Secretas com Peter Madsen" (em uma tradução livre para o português), da qual apenas o primeiro episódio foi ao ar, é baseada em mais de 20 horas de conversa por telefone entre um jornalista e o assassino, gravadas sem seu conhecimento. Depois, o próprio autorizou seu uso e divulgação.

Uma mulher grávida de sete meses foi assassinada a facadas e, momentos antes de morrer, escreveu o nome do suspeito com o próprio sangue, aponta a Polícia Militar de Anápolis, município do Goiás. O suspeito foi preso manchado de sangue, horas após o homicídio, na noite dessa segunda-feira (20).

As últimas forças da gestante Luciene Maria de Sousa, de 38 anos, foram usadas para escrever o nome do suspeito na mesa de uma lanchonete e ajudar as autoridades na prisão. A PM não confirmou algum tipo de relação entre os dois, contudo, afirma que ambos eram usuários de drogas.

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"No momento em que chegou à lanchonete, ela escreveu o nome desse possível autor com o próprio sangue em uma mesa. Com os dados desse possível autor, [a polícia] localizou uma residência onde ele possivelmente estaria. Em um primeiro momento não tinha ninguém, foi feita uma campana nas proximidades e, em determinado momento, ele se aproximou. Foi feita a abordagem, ele estava sujo de sangue ainda", descreveu o capitão Osvaldo Abrahan ao G1.

O homem seguiu para a delegacia do município, onde ficou à disposição da Justiça. O caso será investigado.

O julgamento do suposto autor do assassinato de 19 pessoas com deficiência mental no Japão, que chocou o país em 2016, teve início nesta quarta-feira (8), em Yokohama, oeste de Tóquio, mas a audiência teve que ser interrompida pelo comportamento estranho do acusado

No início do julgamento, Satoshi Uematsu, de 29 anos, admitiu os fatos. Seus advogados argumentaram que ele não era criminalmente responsável porque estava drogado quando cometeu os assassinatos.

Um promotor refutou este argumento, afirmando que os atos de Uematsu, que enfrenta seis acusações, incluindo de homicídio doloso que pode condená-lo à pena de morte, "são desumanos e não merecem misericórdia".

A audiência teve de ser interrompida após o acusado tentar pegar algo em sua boca, sendo contido pelos seguranças. A sessão recomeçou no período da tarde sem que o réu, por razões desconhecidas, estivesse presente e foi encerrada duas horas mais cedo do que o esperado.

Em 26 de julho de 2016, Uematsu esfaqueou 19 pessoas e feriu 26 em um centro para deficientes mentais em que tinha trabalhado anteriormente. Uematsu foi confessar seus crimes em uma delegacia levando suas facas ensanguentadas.

O massacre, um dos piores na história recente do Japão, chocou o país devido às declarações de ódio de Uematsu em relação aos deficientes mentais. "Não têm alma e suas vidas são sem sentido", disse ele em uma entrevista para o jornal Mainichi Shimbun.

Uematsu já havia manifestado sua intenção de cometer o crime em uma carta ao parlamento japonês. Centenas de pessoas foram ao tribunal para assistir ao julgamento, apesar do espaço limitado na sala reservada para o público. Espera-se que o tribunal emita um veredicto contra Uematsu em 16 de março.

O Tribunal do Júri de Salvador condenou na quinta-feira (21) o barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana pela morte do mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, o Moa do Katendê. Santana foi sentenciado a 22 anos e 1 mês de reclusão, em regime fechado, na Penitenciária Lemos de Brito, onde está preso preventivamente.

Segundo denúncia do Ministério Público baiano, o barbeiro atingiu Moa com 13 facadas após o capoeirista defender seu voto no petista Fernando Haddad e criticar Jair Bolsonaro.

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O crime aconteceu em 8 de outubro do ano passado, em Salvador. A defesa de Santana não foi localizada pela reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O homem acusado de assassinato cuja extradição para Taiwan deu início ao movimento de protestos em Hong Kong há quase cinco meses foi colocado em liberdade nesta quarta-feira (23) na ex-colônia britânica, onde será obrigado a permanecer.

A crise em Hong Kong começou com os protestos contra um projeto de lei, atualmente suspenso, que permitiria extradições para a China continental.

O Poder Executivo de Hong Kong apresentou o projeto de lei após o assassinato de uma mulher, supostamente cometido por seu namorado Chan Tong-kai em fevereiro de 2018 em Taiwan, onde o casal passava férias.

Chan fugiu e retornou para Hong Kong, já que a polícia de Taipé não poderia prendê-lo devido à falta de um acordo de extradição entre a ex-colônia britânica e Taiwan.

O suposto assassino, que cumpriu pena de 18 meses por ter roubado pertences de sua namorada, pediu desculpas à família da vítima.

"Estou disposto a me entregar (...) e retornar a Taiwan para enfrentar o julgamento e cumprir minha pena", declarou Chan Tong-kai, de 20 anos, ao deixar a prisão.

No momento ele não retornará a Taiwan: as autoridades da ilha afirmaram que ele não seria admitido como visitante comum. A presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, afirmou que o suspeito seria detido e não poderia entregar-se às autoridades.

Taipé solicitou na terça-feira autorização para enviar funcionários a Hong Kong e buscar o suspeito, mas as autoridades da ex-colônia britânica rejeitaram o pedido, que consideraram desrespeitoso e inaceitável.

O secretário de Segurança de Hong Kong, John Lee, declarou que Chan cumpriu sua pena em Hong Kong e que agora é um "homem livre".

O projeto de lei sobre extradições foi o estopim para as gigantescas manifestações na ex-colônia britânica, com protestos quase diários há cinco meses. A mobilização provocou a crise política mais grave em Hong Kong desde sua devolução a China em 1997.

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) defendeu neste sábado, 21, no Twitter, o impeachment do governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), e o acusou de ser "um assassino". Haddad afirmou, sem especificar, que "coisas absurdas estão acontecendo".

Ele afirmou também na postagem que "há razões de sobra" para a destituição de Witzel por impeachment. Haddad disse que ele é "o grande responsável pelas atrocidades que se cometem no Rio". O ex-prefeito de São Paulo e o governador do Rio são apontados como possíveis candidatos a presidente em 2022. A reportagem entrou em contato com a assessoria de Witzel e aguarda um posicionamento.

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Leia a íntegra do tuíte de Haddad:

"Fora Witzel: Tenho evitado tuitar esses dias. Coisas absurdas acontecendo. Mas, com toda sinceridade, eu realmente penso que há razões de sobra para que se peça o impeachment de Witzel. Ele é o grande responsável pelas atrocidades que se cometem no Rio de Janeiro. Um assassino!"

O estado da Flórida executou nesta quinta-feira (22) Gary Ray Bowles, que confessou ter matado seis homens em 1994 em uma série de ataques contra homossexuais.

Bowles era conhecido como o "Assassino da I-95" (em referência à rodovia que conecta o leste dos Estados Unidos de norte a sul), porque matou as seis vítimas em seis estados ao longo dessa via.

Depois que a Suprema Corte da Flórida negou várias apelações para suspender a execução por injeção letal, a punição máxima foi executada na noite desta quinta-feira.

Em sua última declaração escrita, Bowles pediu perdão pelos "sofrimentos" que causou. "Jamais desejei que minha vida se parecesse com isto. Ninguém acorda um dia e decide ser um assassino em série".

O jornal Washington Post publicou um perfil de Bowles em 1994, que na ocasião era fugitivo, e no qual narra os maus-tratos sofridos pelo padrasto e o abandono da mãe. Fugindo de casa, se dedicou à prostituição para sobreviver. Desde então, foi preso várias vezes, inclusive por agredir e estuprar a namorada.

Em 1994, foi capturado em Jacksonville, nordeste da Flórida, pelo assassinato de Walter Jamelle Hinton. Bowles então confessou ter matado seis homens. Foi sentenciado em 1999 à morte pelo assassinato de Hinton.

A Justiça da Nicarágua mandou soltar o ex-militar Pierson Gutiérrez Solís, condenado em novembro de 2018 a 15 anos de prisão por matar a estudante brasileira Raynéia Gabrielle Lima.

A mulher de 30 anos foi assassinada em julho de 2018, quando o carro em que ela estava foi metralhado, em meio à repressão aos protestos contra o regime de Daniel Ortega.

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Segundo o G1, Solís foi beneficiado por uma lei de anistia aprovada em junho passado e teve sua soltura determinada no último dia 23 de julho, aniversário de um ano do homicídio. A medida beneficiou "todas as pessoas que participaram dos eventos a partir de abril de 2018 até o presente".

O ex-militar, que atuava como vigilante, havia sido condenado pelo homicídio e por porte e posse ilegal de armas.

Da Ansa

O assistente de informática Erick de Lima Souza, de 26 anos, foi preso suspeito de ter matado a namorada, a costureira Nayara Saraiva Barra, de 22 anos, em Goiânia. O crime, que ocorreu em 2016, causou grande repercussão e teria sido motivado por ciúmes. A investigação apontou que, na época, ele simulou que a vítima sumiu após sair para ir ao trabalho e ficou quatro dias desaparecida.

Segundo o delegado Carlos Caetano, responsável pelas investigações, quando o corpo foi localizado, o rapaz chegou a fazer postagens em redes sociais lamentando o crime e pedindo justiça. O tempo todo, relata o responsável pelo caso, o jovem tentava desviar o foco da investigação, com o intuito de que a autoria não fosse descoberta. “Também fez escândalo e chorou no IML e no velório. Ele fez de tudo para dissimular o crime”, conta Caetano.

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O delegado, que contou detalhes da investigação na manhã desta segunda-feira (20), em coletiva de imprensa, disse que Nayara foi morta com uma pancada na cabeça, quando ele deu um soco segurando um chaveiro em formato de carro na mão. “Após isso, ele pegou sua moto, foi até sua casa, pegou o carro, voltou e levou o corpo até a mata onde foi abandonado”, afirma.

Erick foi preso preventivamente na última sexta-feira (17), quando chegava em casa. O jovem deve ser indiciado por feminicídio e ocultação de cadáver. Se condenado pode pegar mais de 30 anos de prisão. Alguns parentes de Nayara compareceram à delegacia para agradecer a polícia pela elucidação do caso.

Da Polícia Civil de Goiás

A Secretaria de Segurança Pública de Alagoas esclareceu nesta quarta-feira (30) os detalhes de uma trama criminosa montada para assassinar o empresário Jaetts Ferreira Júnior, de 57 anos, e que estaria desaparecido desde a semana passada.

O delegado Thiago Prado, da Seção Antissequestro (SAS, da GER/Deic), disse que o empresário Jaetts está vivo, tendo saído de Alagoas para não ser morto, a mando de sua esposa Suely Morais Amaral e do enteado Igor Amaral Casado. Mãe e filho foram presos na terça-feira (29), após terem prisão temporária decretada pela 17ª Vara Criminal da Capital.

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A trama criminosa começou a ser descoberta, depois que Suely Casado registrou um Boletim de Ocorrência (BO) sobre o suposto desaparecimento do marido. Ele teria sumido, após deixar sua empresa, no Polo Industrial do Tabuleiro, em um Kadet, de cor verde, pertencente a um parente, pois uma BMW, de sua propriedade, estaria em uma oficina para conserto.

Iniciadas as investigações sobre o suposto desaparecimento, a polícia verificou que havia muitas incongruências no caso, e com base em depoimento de um familiar soube-se que Jaetts estava vivo. Na verdade, o empresário havia simulado a própria morte para escapar da trama, armada por causa de desavenças patrimoniais do casal.

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As investigações apontaram que Suely emprestava dinheiro como agiota e havia contratado um homem que fazia a cobrança dessa atividade ilícita para matar o marido, por R$ 30 mil. O acerto teria ocorrido em dezembro e a mulher vinha pressionando o cobrador para cumprir o contrato.

O homem contratado procurou o empresário e contou tudo. Foi ai que a morte dele foi simulada. O rapaz, que teve o nome preservado, chegou a entregar uma agenda do Jaetts para Suely, no dia 24 passado, para comprovar que o havia assassinado, dizendo ainda que o corpo estaria em um canavial no município de Marechal Deodoro. A polícia chegou a obter imagens do momento em que a mulher pagava parte do dinheiro ao rapaz.

Na operação que resultou na prisão de Suely e do filho, denominada “Viúva Negra”, um revólver foi encontrado e, por isso, Igor foi preso por posse ilegal de arma de fogo. Ele e a mãe deverão ser indiciados também por lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Com informações da Polícia Civil de Alagoas

Policiais militares do 27º Batalhão, em Santa Cruz, zona oeste do Rio, prenderam na tarde de sábado (5) o assassino de Tamires Blanco, morta na sexta-feira (4) no Morro do Urubu, zona norte do Rio, na frente de sua filha de 11 meses.

Segundo a Polícia Militar, o batalhão chegou ao paradeiro do assassino por meio de denúncia. O criminoso estava em Nova Sepetiba, na zona oeste do Rio, de onde foi conduzido para a Delegacia de Homicídios.

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O assassino é ex-companheiro da vítima e espancou a mulher até a morte. O casal estava junto há dois anos e o ex-companheiro não aceitava a separação, segundo informou ontem a Globonews.

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