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Um cadeirante teve a solicitação de atendimento especial negada no concurso para a função de investigador de polícia.No dia da realização da prova, o homem foi surpreendido com a ausência de recurso de acessibilidade, como rampas ou elevadores para acesso ao andar superior, assim como banheiros adaptados. O participante levou o caso à Justiça. Ação foi julgada pela 27ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu que a banca organizadora do certame, a Fundação para vestibulares da Uniesp, deveria pagar R$ 10 mil ao candidato.

"O autor informou no momento de sua inscrição sua condição, mas o pedido foi indeferido, tendo sido deferida a participação como candidato com condições especiais [cadeirante local de fácil acesso]. No entanto, o local designado para realização da prova não contava com acessibilidade ao prédio por pessoa cadeirante, pois não possuía rampa de acesso, elevador, sala e carteira adaptada, sanitário de fácil acesso. O pessoal responsável pela organização da prova designou o refeitório como local para realização da prova pelo autor. O banheiro disponível para utilização pelo autor não era possível ser acessado com a cadeira de rodas, tendo em vista o tamanho e largura da porta, sendo sugerido ao autor que fosse “carregado” por um dos fiscais de prova, causando extrema humilhação ao candidato", diz trecho do acórdão.

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Na ocasião, a organizadora apresentou recurso junto ao TJ-SP e afirmou que o autor da ação não teria apresentado documentação médica necessária e recusou as alternativas oferecidas no dia da prova. O cadeirante, porém, também recorreu à corte estadual para aumentar o valor da indenização para R$ 50 mil. No entanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão de primeira instância, que o homem havia informado a instituição sobre sua condição de cadeirante e a necessidade das condições especiais, e o valor da idenização em R$ 10 mil. 

O governo do estado divulgou, nesta terça-feira (31), que o concurso público para preenchimento de 445 vagas para a Polícia Civil será realizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). O edital deverá ser publicado no dia 15 de dezembro, e a prova está prevista para ser aplicada no dia 25 de fevereiro de 2024. 

A maior parte das vagas previstas para esta seleção (250) é para o cargo de Agente de Polícia. Haverá também 150 vagas para Escrivão de Polícia e 45 para Delegados. 

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Também haverá concurso para Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado. O Governo já divulgou que a AOCP será a empresa responsável pela banca. O certame prevê 2.400 vagas para Praça da Polícia Militar, 600 vagas para Praça do Corpo de Bombeiros Militar, 300 para Oficial da Polícia Militar e 60 Oficial do Corpo de Bombeiros Militar. As provas serão realizadas em três municípios: Recife, Caruaru e Petrolina (apenas para os cargos de Praça da Polícia Militar e Bombeiro).

*Com informações da assessoria.

Uma das oportunidades mais aguardadas do ano, o concurso Polícia Penal de Pernambuco acaba de ter banca definida, segundo publicação deste sábado (23) no Diário Oficial do Estado. O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção de Promoção de Eventos (Cebraspe) foi a banca escolhida para realizar a prova da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres).

Para tal, foi aberta uma licitação com o valor global de R$ 3.588.399,38. O edital pode ser publicado até o mês de novembro. De acordo com a publicação, o edital terá a oferta de 200 vagas, por causa das vacâncias, e único caso de permissão previsto no artigo 8 da lei complementar federal nº 173/2020.

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Serão 200 vagas imediatas e outras 800 para formação de cadastro de reserva, totalizando 1000 vagas. Das vagas iniciais, 15 serão destinadas a mulheres, e as demais 185 a candidatos homens. As vagas foram negociadas pelo Sindicato de Policiais Penais de Pernambuco (Sinpolpen PE) e pela Secretaria de Administração, com base na Lei complementar 173/2020, que só permite abrir vagas por vacâncias através do concurso público.

O cargo tem benefícios como a aposentadoria especial de polícia, com exigência, para homens, de pelo menos 30 anos de contribuição com exigência de 20 anos no exercício na função; e para as mulheres, 25 anos de contribuição, sendo, pelo menos, 15 anos no exercício da função. 

O concurso é aplicado em nível superior na carreira policial, tendo remuneração estimada em R$ 3.872.82.  

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS) divulgou o edital de um concurso público com 45 vagas para o cargo de juiz de direito substituto. Para concorrer, é necessário ter bacharelado em direito e no mínimo três anos de atividade jurídica exercida após a graduação. Os salários são de R$ 25.851.

As inscrições preliminares, que já estão abertas, devem ser feitas até o dia 5 de fevereiro através do site da banca organizadora do certame. Para confirmar a participação no concurso, também é necessário pagar uma taxa de R$ 258. 

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Os candidatos serão selecionados através da realização de prova objetiva, inscrição definitiva, sindicância de vida pregressa e investigação social, exames de sanidade física e mental, prova oral e análise de títulos. Para mais detalhes, acesse o edital do concurso

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Os mergulhadores da brigada de incêndio de Veneza, na Itália, encontraram dentro do canal Giudecca uma banca de jornais que foi varrida pelo fenômeno da maré alta.

A banca foi achada a cerca de 20 metros de distância do seu local original e a uma profundidade de sete metros. No entanto, ela estava em boas condições.

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As autoridades estão estudando como retirar a banca de jornais do fundo do canal. A operação deverá ser realizada nos próximos dias.

O dono da banca é o italiano Walter Mutti, que administra o negócio há 25 anos. Ele lamentou o ocorrido nas redes sociais.

No entanto, os moradores de Veneza se movimentaram e conseguiram arrecadar 16 mil euros em doações para Mutti reconstruir sua banca.

"Sou um forte defensor das bancas, que há anos são importantes para a comunidade, agora ameaçada pela crise e pelo mundo digital. Garantimos que a antiga banca de jornais retornará, obrigado pelo apoio!", agradeceu Mutti.

O infortúnio de Mutti chegou aos ouvidos do primeiro-ministro da Itália, Antonio Conte, que se encontrou com ele para mostrar sua solidariedade.

Da Ansa

A banca recursal do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), composta por professores especialistas (com mestrado ou doutorado) e coordenadores (mestres, doutores, procuradores, desembargadores e promotores), é responsável por analisar os recursos interpostos pelos examinandos contra o resultado preliminar da prova da segunda fase. 

A banca do XXX Exame de Ordem Unificado reúne profissionais e professores das áreas de Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho, Direito Empresarial,  Direito Processual Civil, Direito Civil, Direito Constitucional, Direito Tributário, Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Administrativo e Direito Empresarial. 

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O governador do Estado do Espírito Santo, Paulo Hartung, autorizou nesta quinta-feira (1º) a realização de um concurso público com 173 vagas. Também são prometidos salários de até R$ 4.860 por mês em diversos cargos da Polícia Civil. 

De acordo com o secretário de Segurança Pública, André Garcia, a divulgação da banca organizadora do certame deverá ser realizada em até 30 dias e somente depois disso o edital será publicado. Entre os cargos disponibilizados estão assistente social, psicólogo, médico legista, auxiliar de perícia médico legal, escrivão de polícia, perito oficial criminoso e investigador de polícia. 

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Aplicada no último domingo (15), as provas do concurso do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) foram alvos de reclamações por parte dos candidatos que participaram da seleção. Os inscritos relataram problemas na fiscalização da aplicação das provas e, inclusive, no final da última segunda-feira (16), foi criada uma petição pública online que pede a anulação das mesmas. 

Após o TJPE se pronunciar sobre o caso, o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), contratado pelo órgão para a organizar o processo seletivo, defendeu a regularidade das provas. Em nota, o IBFC disse que, quanto à vistoria nas provas, não há qualquer possibilidade de fraudes na correção das mesmas, já que serão corrigidas online.

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"O IBFC esclarece que a tecnologia adotada possibilita e garante que as provas discursivas sejam corrigidas online, não havendo qualquer contato entre o corretor e a folha física original preenchida pelo candidato, não há qualquer possibilidade de se identificar qual candidato é o autor daquela prova, uma vez que as imagens são inseridas no sistema. O IBFC nunca enviou aos corretores o documento original para avaliação", respondeu o Instituto. 

Quando ao fato de haver uma identificação na Folha de Respostas, o IBFC disse que a identificação é necessária. "Tal identificação é necessária no início da prova, para que seja certificado que cada candidato tenha sua prova entregue corretamente, sem que haja qualquer tipo de troca. Por isso a identificação acontece somente na parte da frente da folha de respostas da prova objetiva, sendo o seu verso preservado de qualquer dado, ou seja, sem qualquer identificação, podendo inclusive a parte que consta os dados do candidato ser destacada a qualquer momento", relatou o IBFC.  

A banca ainda disse que o inconformismo dos candidatos não tem o menor fundamento para prosperar tratando-se mais de uma estratégia para desarticular a avaliação em prol de candidatos com baixo desempenho do que propriamente um apontamento de irregularidade no procedimento. A petição pública online que pede a anulação das provas que já tem mais de 7 mil assinaturas. 

Confira a nota enviada ao LeiaJá na íntegra. 

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As provas do concurso público do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que foram aplicadas no último domingo (15), geraram diversas reclamações por parte dos candidatos. Eles relatam ter presenciado problemas na fiscalização que prejudicaram a lisura do concurso. Até o momento, de acordo com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), foram recebidas cerca de 400 denúncias de irregularidades em relação ao certame; foi criada uma petição pública online que pede a anulação das provas que já tem 7 mil assinaturas e há a articulação por parte de cursos preparatórios para auxiliar candidatos que queiram entrar com recursos administrativos junto ao tribunal. 

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No entanto, o TJPE declarou ao LeiaJá que as queixas devem ser encaminhadas ao Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), responsável pela organização do certame. “Questionamentos e críticas sobre a logística de realização do concurso podem ser encaminhados ao IBFC através do Serviço de Atendimento ao Candidato por meio do telefone (11) 4788-1430, de segunda a sexta-feira úteis, das 9h às 17h, considerado horário de Brasília”, disse o tribunal.

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Através de nota enviada à nossa equipe, o Tribunal afirmou que “a empresa atendeu a todos os itens estabelecidos no edital de licitação, sendo, por esse motivo, habilitada para a realização do certame”. Sobre as afirmações que foram constatadas irregularidades que ferem a lisura do concurso, o TJPE informou que “não tolerará irregularidades de qualquer ordem no concurso” e que “caso seja comprovada alguma irregularidade, o Tribunal tomará as medidas adequadas à situação”.

O LeiaJá também entrou em contato com o IBFC, que afirmou que a solicitação de mais informações seria encaminhada à área responsável por responder a este tipo de questionamento, mas até o momento da publicação desta matéria, não obtivemos nenhum posicionamento do instituto. 

Entre as reclamações, há relatos de candidatos com celulares nos banheiros, de problemas na fiscalização com detectores de metal, candidatos entrando atrasados, folha de resposta com a redação impressa no verso permitindo a identificação dos candidatos, não marcação de cadeiras que possibilitava a visibilidade da prova da pessoa ao lado, candidatos portando material de estudo nas bolsas, entre outros. Para o candidato Artur Jatobá, a prova deveria ser cancelada, pois “a facilidade de burlar a prova e conferir respostas foi imensa, quem tentasse tinha ‘a faca e o queijo na mão’ e isso pode fazer com que pessoas que não têm uma índole adequada para ocupar cargos em um órgão tão importante sejam aprovadas”. 

Diego Torres também fez as provas do concurso. Ele concorda com a anulação e teceu críticas ao IBFC. “Eu acredito que se o TJ for um órgão sério deveria cancelar a prova, pois muita coisa aconteceu e para valer a lisura, a anulação é necessária. Quanto ao IBFC, achei amadorismo colocar a redação e o gabarito na mesma folha, parece uma atitude para economizar gastos e manter a sua proposta da licitação. Defendo que o TJ cancele a prova, dispense a licitação e escolha uma banca de peso, digna de concurso desse porte”. 

Com o cenário de crise econômica e desemprego, os concursos públicos se tornam ainda mais atraentes devido à estabilidade, segurança salarial e possibilidade de plano de carreira que o trabalho nos órgãos públicos oferece. A concorrência por uma vaga é alta, sendo necessário que os candidatos, conhecidos popularmente como “concurseiros”, se dediquem bastante e busquem sempre o maior nível possível de aprendizagem e acertos.

De acordo com o professor Marcelo Bernardo, que dá aulas em cursos preparatórios para concursos há mais de 20 anos, a prova de português, ano após ano, “vem se destacando com grandes diferenciais competitivos, decisivos para a aprovação dos candidatos, sobretudo nos concursos de nível superior, a exemplo de Analista Judiciário e Oficial de Justiça, na área dos tribunais, Auditor, na área fiscal, entre outros". Segundo o docente, "uma grande parcela desses candidatos já possui uma formação na área jurídica”, sendo importante dedicar uma atenção especial ao estudo desta matéria. 

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Perguntado sobre quais são os assuntos mais frequentemente cobrados pelas bancas que elaboram as provas dos concursos, o professor Marcelo afirmou que os candidatos devem estudar bem a parte de análise de textos (a compreensão e interpretação textual); o valor semântico de palavras e expressões; coerência e coesão textual; concordância verbal; regência verbal e nominal com pronomes reativos e estudo da crase; pontuação e, por fim, o emprego das diversas classes de palavras. 

Confira a seguir as dicas do professor:

1. Conheça bem a banca examinadora e os assuntos mais recorrentes, por meio da análise de provas de concursos anteriores, a fim de se familiarizar com as abordagens.   

2. Ao identificar os tópicos gramaticais mais relevantes, resolva muitos exercícios para fixar bem as regras estudadas. Assista a videoaulas para complementar os estudos teóricos, não se limite ao livro (gramática). 

3. Com relação ao estudo de Análise de Textos, resolva muitas questões de provas anteriores, e esteja atento à diferença básica entre compreensão e interpretação de textos. A compreensão consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto (informações explícitas). São enunciados típicos: “Com base no texto...”; “Segundo o texto...”; “Pela compreensão global do texto...”, “O autor afirma que...”, entre outros. Já a interpretação consiste em saber o que se infere (conclui) a partir do que está escrito (informações implícitas; entrelinhas). São enunciados típicos: “O texto possibilita o entendimento de que...”, “O texto encaminha o leitor para...", "A ideia central que perpassa o texto...”, “Infere-se/Depreende-se do texto...”, entre outros.

4. Nunca comece a prova de português pela leitura do texto. Inicie pelas questões mais simples de gramática, até entrar no clima da prova. A ansiedade dos minutos iniciais não favorecem a reflexão interpretativa inferencial. 

5. Quando for partir para as questões de análise de textos (compreensão ou interpretação), antes mesmo de ler o texto, faça uma breve análise das palavras-chave das questões propostas e dos seus respectivos enfoques. Primeiro, faça um breve levantamento do que será efetivamente perguntado a você; só depois, comece a leitura dirigida do texto, focando no que realmente é importante.

Encontrar um espaço confortável e propício para o estudo é tarefa cada vez mais difícil. Estudantes de vestibulares e concursos públicos sabem que não é fácil se concentrar em casa ou em bibliotecas, onde pequenas distrações podem tirar o foco do objetivo final. Sentindo na pele essa dificuldade, o estudante de concurso público Rafael Freitas, 29, decidiu criar o espaço ideal de preparação para as provas. Há um ano e meio, junto com outras três amigas, ele resolveu utilizar quartos da sua casa, localizada no bairro da Boa Vista, no Recife, para fazer salas de estudo. 

O espaço conta, hoje, com duas salas, uma com 14 e outra com 15 vagas. As bancas são alugadas por R$ 100 mensais e os "inquilinos", para frequentar, têm que manter o pagamento em dia. O proprietário explica: " A lista de espera está em 45 pessoas". Quem não paga até o começo do mês, corre o risco de perder a vaga. Rafael conta que apenas pessoas conhecidas participam da banca de estudos. "Aqui só entra com indicação de algum estudante", diz. 

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Quem estuda no local garante que são muitos os benefícios. A estudante Mariana Cabral, 29, que se prepara para concursos de Analista de Tribunais, há um ano decidiu trocar o ambiente de estudos de casa e em bibliotecas pela banca. Ela conta que a localização do espaço é fundamental. "Aqui, ficamos próximos a restaurantes, bibliotecas e cursinhos preparatórios. Tem gente que vem de Olinda, Jaboatão", explica. Mariana conta que a maior vantagem é a concentração que ela só encontra no espaço. "Em casa tem muita distração. O telefone toca, vem gente conversar, sinto fome o dia inteiro. Na biblioteca, não existe conforto porque a gente têm que carregar os livros, não tem banheiro, lugar pra comer", diz. 

O espaço conta com banheiros e uma cozinha coletiva. As cabines de estudo são individuais e marcadas. Lá, cada banca carrega um pedacinho do dono. Eles podem deixar notebooks, livros e até comida para a hora que bate a fome. O proprietário do local explica que por causa dos objetos de valor deixados no espaço, apenas pessoas conhecidas podem estudar na banca. As regras de convivência são muitas e não param por aí. O celular deve permanecer o tempo todo no silencioso e para atendê-lo é preciso ir para fora da sala. Além disso, os estudantes devem dar preferência à comidas sem cheiro forte e com embalagens que não façam barulho. Conversa paralela é terminantemente proibida. Rafael garante que as regras são para a melhoria do convívio.

A engenheira de alimentos, Bruna Teixeira, 28, conta que chegou ao espaço por indicação da amiga Mariana Cabral. Atualmente, ela estuda para o concurso da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe). "Até hoje não consigo estudar em casa. Sinto sono, tem mil distrações, arrumo coisas pra fazer. Aqui não. Eu vejo as pessoas estudando, isso dá um gás", conta. Mariana também concorda com a colega. O fato de compartilhar a banca com outras pessoas incentiva na hora do estudo. "A gente acaba compartilhando emoções. Muita gente aqui já passou no concurso que queria e isso faz a gente acreditar que também é capaz", explica. 

A procura por espaços propícios para o estudo têm sido grande. O proprietário da banca conta que ainda não tem expectativas de ampliação por conta da dificuldade de gerir e organizar o local. Quem conseguiu uma vaga, não quer mais sair. "São vários benefícios. Motivação, concentração. Nada disso eu tenho em casa", conta Mariana Cabral. 

 

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