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A Padaria Triunfo Gourmet, localizada no bairro da Boa Vista, área central do Recife, foi autuada pela Vigilância Sanitária da cidade após uma fiscalização constatar alimentos impróprios para consumo, vencidos e acondicionados fora da temperatura adequada. Além disso, a área de manipulação dos alimentos apresentava problemas estruturais e de higiene.

A fiscalização aconteceu no último sábado (22). Segundo a Secretaria de Saúde do município, os profissionais da Vigilância Sanitária orientaram os responsáveis pela padaria sobre as adequações necessárias e realizaram o descarte dos alimentos que se encontravam impróprios para consumo. 

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Na última quarta-feira (27), uma equipe voltou ao local e emitiu um auto de infração, que gera um processo administrativo-sanitário contra o estabelecimento, que poderá resultar em multa que varia de R$ 40 a R$ 400 mil. 

A Secretaria de Saúde reforça que a população pode solicitar uma inspeção da Vigilância Sanitária do Recife pelo telefone 3355-1878, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, e sábados e domingos, das 8h às 15h.

Localizado no coração do centro do Recife, o quase centenário Hotel Central, inaugurado em 1928, guarda lembranças de hóspedes lendários que por lá passaram. Nomes como o ex-presidente da República Getúlio Vargas, a cantora Carmem Miranda e o rei Roberto Carlos já se hospedaram por lá, alguns desses até mais de uma vez, fazendo do hotel sua ‘morada’ temporária na capital pernambucana.

No entanto, de todas as histórias que já passaram pelo Central a mais emblemática de todas talvez seja a de uma mulher que nunca se hospedou lá, mas cuja vida se confunde com a própria existência do suntuoso empreendimento: a chef de cozinha Rosa Maria Nascimento, 55 anos, proprietária do restaurante Tempero da Rosa, aberto no hotel em 2016 e que desde o início da pandemia do novo coronavírus vem garantindo as operações do lugar.

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Dona Rosa era ainda muito “miúda” quando começou a frequentar o Hotel Central. Ela vinha do sítio onde morava com a família no bairro do Fragoso, bairro de Olinda, com sua mãe, camareira do hotel à época, para acompanhá-la durante os dias de trabalho. A chef de cozinha conta, em entrevista ao LeiaJá, que tinha muitos irmãos e que “a vida era difícil”. Por isso, ela sempre teve o desejo de trabalhar para ajudar a família, mas nunca poderia imaginar que seu destino profissional estaria naquele prédio de cor salmão no qual ela passava os dias à espera da mãe.

Com o desejo de melhorar de vida, Rosa começou a trabalhar cedo. Aos 18 anos,  conquistou o primeiro trabalho com carteira assinada, no Hotel Central, como camareira, assim como a mãe. A paixão pela culinária, porém, falou mais alto, e rapidamente, Dona Rosa passou a trabalhar na cozinha do lugar. Antes disso, ela percorreu muito as ruas de Olinda e do Recife vendendo  os alimentos cultivados no sítio da família, como macaxeira e manga.

Durante esse período, nas vias da capital pernambucana, além de levantar algum dinheiro com as vendas, a então menina também cultivava sonhos e encantamento, diante da beleza e do movimento que a cidade ostentava. “Quando eu vinha pra cá, eu tava doida pra ficar na rua. A rua pra mim era isso aqui. O caminho da gente sempre foi esse aqui e eu via isso aqui muito movimentado, hoje em dia é muito triste”, diz mencionando a área onde o hotel está localizado, no bairro da Boa Vista.

O lamento de Dona Rosa refere-se ao pouco movimento encontrado hoje na região principalmente no período da noite. O pouco fluxo no local, inclusive, piorou após a pandemia, que além de ter colocado a população em quarentena em casa, também apertou a economia local e obrigou muitos comércios a fecharem as portas. O próprio Central sentiu gravemente a crise, e só não fechou suas portas pelo esforço da chef e da sua equipe de 17 pessoas. 

Ao descobrir que os arrendatários do local iriam fechar suas portas em junho de 2020, ela não teve dúvidas, assumiu o empreendimento para salvaguardar o seu trabalho de tantos anos e, claro, parte da história do próprio Recife.“‘Reinventar’ é a melhor palavra pra definir o que a gente passou nessa pandemia e o que inventamos pra conseguir manter esse hotel em pé. A gente não tinha recursos, tínhamos braços, trabalho e contamos com os funcionários que nos seguiram nessa empreitada, com muito esforço e união”, diz mostrando muita gratidão aos fiéis escudeiros que a acompanham. 

A salvação para o Tempero da Rosa e para o Central durante a crise sanitária veio, primeiramente, do serviço de delivery. O restaurante oferece almoço com ênfase na comida regional, com pratos como peixe ao molho de coco, feijoada e bode. Tudo feito sob os cuidados de Dona Rosa, além  dos saberes que ela herdou do pai, cozinheiro nato. “Eu cozinho muito com raiz, com especiarias, porque eu aprendi assim desde pequena. É uma comida de raiz, um tempero bem feito, uma comida bem feita, feita com amor, uma comida feita com respeito principalmente. É outro tempero”.

Agora, com o relaxamento dos protocolos de segurança, ela e a filha que a ajuda a manter o lugar de pé - e que prefere manter-se ‘anônima’ nos bastidores -, começam a retomar outros projetos. O primeiro é o Rosa com Vida, que se propõe a movimentar o espaço promovendo cultura e diversão. A ideia é ocupar o hotel com pequenos shows para dar oportunidade aos artistas locais e agitar a vida cultural da cidade. 

Em sua primeira noite, na última sexta (10), o chorinho deu o tom e encheu a sala do Central de música e esperança, com o show do grupo Samba de Varanda e discotecagem de Rogerman, músico olindense, líder da banda Bonsucesso Samba Clube, para um pequeno público e 50 pessoas. Tudo dentro das normas de segurança necessárias. Com o projeto, a gente vai trazer garçons, copeiros, auxiliares de limpeza, artistas, então, a gente vai gerar uma cadeia de empregos e de ajuda pra todos. Porque quando você pensa só em você, não vale a pena. Ninguém leva nada daqui, não vale a pena porque tudo vai embora, tudo fica aí, a única coisa que você leva é o que você faz de bondade pro seu irmão.”

A preocupação de Dona Rosa, contudo, não é voltada somente às pessoas. Ela também quer mudar o cenário da cidade que tanto ama, o Recife, e voltar a ver o hotel Central figurar como no passado, quando era ponto de encontro da sociedade e referência na capital pernambucana: “Sou recifense de coração, de corpo e alma. Recife pra mim é o meu país. A gente tem atrativos aqui maravilhosos, esperamos que as pessoas venham conhecer o centro, a Boa Vista boêmia que eu conheci, o Tempero da Rosa aqui no Hotel Central e saber o que é bom. Eu quero isso aqui vivo; que isso respire arte, gente, saúde, que respire povo aqui dentro”. 

Em tempo

O projeto Rosa com Vida foi pensado para durar por seis meses, culminando no Carnaval de 2022. Até lá, na segunda sexta-feira de todo mês, o Hotel Central vai receber um pequeno público para noites de música, petiscos e bebidas. No encerramento, Dona Rosa planeja fechar a programação com muito frevo, “celebrando a vida” e, como ela e sua equipe esperam, com o êxito da iniciativa.”Num futuro bem próximo eu espero que todo mundo esteja vacinado e que a gente tenha carnaval pra poder se firmar. (Quero) contratar muita gente, que esse hotel fique cheio, que esse restaurante bombe, que a gente tenha muito trabalho para todos, que nosso país se recupere, e que o Rosa com Vida se ‘avoe’ e dê muito que falar.”

Serviço 

Tempero da Rosa

Segunda a sábado - 7h às 15h

Domingos - 7h às 10h

Av Manoel Borba, 209 - Boa Vista

Delivery - 9.8533.7384 ou 30397733

Fotos: Arthur Souza/LeiaJáImagens


 

 

 

Um terremoto de magnitude 5.7 na escala Richter ocorreu na tarde deste domingo (31) na Guiana e foi sentido na Região Norte do Brasil. Até o momento, não há informação de danos graves e feridos. 

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o tremor ocorreu às 16h05 no horário de Brasília. Ele teve uma profundidade de 9,7 km, considerada relativamente rasa, e foi registrado a cerca de 40 quilômetros de Roraima.

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A população de lugares como Boa Vista e Manaus registraram o abalo sísmico. O Corpo de Bombeiros de Roraima destacou que vai continuar em alerta nas próximas horas e que não há registro de feridos.

De acordo com o USGS, a cidade mais próxima do epicentro foi  Lethem, na Guiana. O tremor foi sentido ainda na Venezuela e Suriname. 

A ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para covid-19 na rede pública terminou 2020 e começou 2021 acima de 80% em nove capitais brasileiras. O dado é referente ao período de 21 de dezembro a 4 de janeiro e consta no boletim especial divulgado nesta quarta-feira (13) pelo Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que faz um balanço da pandemia no Brasil ao longo de 2020.

O índice de 80%, ou mais, é considerado zona de alerta crítica pela Fiocruz. A situação foi constatada entre 21 de dezembro e 4 de janeiro em Manaus (89,4%); Boa Vista (83,3%); Macapá (94,4%); Belém (100%); Belo Horizonte (80,5%); Vitória (80,1%); Rio de Janeiro  (99,8%); Curitiba (80%) e Campo Grande (100%). Recife, com77,5%, e Porto Alegre, com 73,8%, também apresentaram taxas superiores a 70%. 

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Quando analisada a ocupação das UTIs por estado, Amazonas (89,2%), Amapá (81%), Mato Grosso do Sul (85,6%), Pernambuco (83%) e Espírito Santo (80,7%), além do Distrito Federal (88,7%), enquadraram-se na zona de alerta crítica entre 21 de dezembro e 4 de janeiro.

Números de 2020

O Brasil identificou o primeiro caso de covid-19 em 26 de fevereiro, em um cidadão de São Paulo que chegou da Itália. Em março, o número de casos chegou a 4.579, e o de mortes, a 159.

O país atingiu 1 milhão de casos em junho, mês em que o número de mortes chegou a 58.314. A partir daí, o número de infecções confirmadas saltou cerca de 1 milhão por mês até dezembro, quando fechou o ano em 7,68 milhões. Já o número de óbitos pela doença no país em 2020 chegou a 195.742.

No mundo inteiro, foram confirmados 83,43 milhões de casos de covid-19 ao longo do ano passado, com 1,82 milhão de mortes.

Evolução da pandemia

O boletim destaca que a pandemia se espalhou no Brasil de forma inicialmente mais lenta que na Europa e Ásia e formou um "extenso patamar de transmissão" desde junho, com ligeira queda em setembro e retorno a níveis altos no fim do ano. Segundo os pesquisadores, Brasil, Reino Unido, Itália e Espanha apresentam padrão semelhante de alta incidência e mortalidade, destacando-se dos outros países.

Já os Estados Unidos "representam um caso trágico e particular, com as maiores taxas de incidência e mortalidade e a sobreposição de três ondas epidêmicas, que não mostram sinais de arrefecimento", diz o boletim.

No Brasil, os estados com maior incidência de casos por 100 mil habitantes ao longo de 2020 foram Roraima, Amapá, Tocantins e Santa Catarina, além do Distrito Federal. Quanto às mortes por 100 mil habitantes, as taxas foram mais altas no Amazonas, em Roraima, no Pará, Ceará, Rio de Janeiro, em Mato Grosso e no Distrito Federal.

"Outro grupo de estados apresenta uma evolução mais próxima ao que se conhece como segunda onda, com picos em meados do ano de 2020 e outro mais recente, em dezembro, como Bahia, Paraíba, Espírito Santo e Rio de Janeiro", acrescenta o estudo da Fiocruz.

Diferente da mortalidade, que é o número de vítimas por 100 mil habitantes, a letalidade é o percentual de casos que geraram óbitos. Essa taxa caiu ao longo de 2020, "provavelmente devido a ações de saúde como o aumento da cobertura de testes, a melhoria e ampliação das ações da Atenção Primária em Saúde, o aumento no número de leitos e o aprendizado no tratamento hospitalar de casos graves", avaliam os pesquisadores.

A taxa de letalidade terminou o ano entre 2% e 3% na maioria dos estados, com apenas Rio de Janeiro e Pernambuco acima de 5%, o que "revela graves falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde nesses estados", já que um nível alto de letalidade está relacionado à subnotificação dos casos.

O estudo alerta que o Brasil encerrou 2o ano passado com patamar de casos comparável aos valores de junho a agosto, quando havia cerca de 40 mil casos e 1 mil mortes por dia. Em dezembro, foram registrados novamente 40 mil casos diários, com 600 vítimas por dia. "As perspectivas para o verão não são alentadoras, uma vez que o sistema hospitalar apresenta sinais de saturação e grande parte das medidas de distanciamento físico e social e uso obrigatório de máscaras vêm sendo apenas parcialmente adotadas nos estados e municípios."

SRAG

Um dos principais indicadores de tendência da pandemia ao longo de 2020 foi a evolução dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). A incidência de SRAG chegou a mais de 10 casos por 100 mil habitantes no Brasil no pico da transmissão, com Amazonas, Pará, Ceará e Distrito Federal alcançando 20 casos por 100 mil habitantes nos primeiros meses da pandemia.

É contabilizado como SRAG todo caso de doença respiratória com hospitalização ou óbito, em que sejam registrados os seguintes sintomas: tosse ou dor de garganta, dispneia ou saturação de oxigênio abaixo de 95%, ou dificuldade respiratória.

Ao longo do ano, mais de 640 mil casos se enquadraram nesses critérios no país. Entre eles, mais de 350 mil tiveram alguma confirmação de vírus respiratório, sendo o SARS-CoV-2 o causador da infecção em 97%.

Além disso, o boletim informa que foram mais de 150 mil óbitos por SRAG no Brasil. Entre aqueles causados por vírus respiratórios, o coronavírus foi o agente infeccioso em 99%.

Desigualdades

A Fiocruz destaca que a desigualdade social e regional do Brasil acentua os riscos trazidos pela pandemia para grupos mais vulneráveis, com impactos tanto imediatos, quanto de médio e longo prazos. "As desigualdades sociais fazem mal à saúde, colocando alguns grupos em grande desvantagem para cumprir as medidas de higienização, distanciamento físico e social, isolamento e quarentena, bem como no acesso aos serviços de saúde, incluindo exames diagnósticos, tratamento e reabilitação".

O problema afeta pessoas com condições de vida e trabalho mais precárias e dificuldade de acesso a bens e serviços essenciais, como alimentação, moradia, saneamento básico, educação, transporte e outros. Os pesquisadores incluem ainda nesse grupo mais exposto pessoas que sofrem injustiças por questões de gênero, raça e etnia.

"Embora a pandemia afete a população do país como um todo, seus impactos não afetam do mesmo modo todas as pessoas", diz o boletim, que recomenda a adoção de medidas de reparação através de políticas públicas pró-equidade", afirma o boletim.

 

A Polícia Federal apreendeu 10 mil cestas básicas e 10 mil kits de higiene no depósito de um mercado em Boa Vista, capital de Roraima, na manhã deste sábado, 14. Os agentes suspeitam que o material seria usado para comprar votos. Documentos apreendidos pelos investigadores apontam que o valor dos materiais pode ultrapassar R$ 35 milhões, segundo informou a PF. A corporação não divulgou qual candidato seria beneficiado com a ação.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, a operação de hoje foi deflagrada após a apreensão de documentos do governo de Roraima para cadastro de beneficiários de um programa social, que ocorreu no último domingo, 8. Na ocasião, após uma denúncia de irregularidades eleitorais nas dependências de um órgão público estadual, foram encontradas fichas com dados de eleitores e "indicação de predileções eleitorais".

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"O inquérito policial indica que haveria a intenção de se utilizar programas de assistência do Governo Estadual de Roraima, como a distribuição de cestas básicas e kits de higiene, como forma de pagamento por votos no pleito eleitoral, vinculando o cadastramento para recebimento das ações à garantia do voto conforme determinado. As investigações encontraram anotações e referências nos cadastros, bem como listas com dados de eleitores e indicação de predileções eleitorais, no órgão público durante ação no último domingo", informou a PF.

As buscas cumpridas pela manhã foram autorizadas pela 1ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Roraima, após representação da Polícia Federal e manifestação favorável do Ministério Público Eleitoral.

A reportagem entrou em contato com o governo de Roraima e aguarda resposta. O espaço está aberto para manifestações.

Os pedidos de falência no País tiveram queda de 12,6% em julho em relação a junho, conforme a Boa Vista. Na comparação com o sétimo mês de 2019, contudo, houve aumento de 6,3%. Houve crescimento também nos acumulados do ano (29,3%) e no de 12 meses ( 28,3%).

Conforme a Boa Vista, os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas apresentaram, em julho ante junho, declínio de 37,6% e 37,9%, respectivamente.

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Já as falências decretadas subiram 16,8% no sétimo mês deste ano ante o anterior.

O indicador de recuperação judicial teve alta de 31,4% no acumulado em 12 meses finalizados em julho, enquanto o índice de recuperações judiciais deferidas avançou 30,1% e o de falência subiu 28,3%. Já as falências decretadas recuaram 0,9%.

A despeito do recuo nos volume de falências pedidas no comparativo mensal, ainda se observa crescimento expressivo no acumulado em 12 meses, refletindo, conforme a Boa Vista, a dificuldade que as empresas estão encontrando para manter suas atividades.

"Além disso, o aumento das falências decretadas em julho também mostra a fragilidade nos indicadores de solvência das companhias durante esse período mais agudo da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus", acrescenta a instituição em nota.

A expectativa, cita, é que o indicador volte a apresentar melhores resultados de acordo com a retomada da atividade econômica nos próximos meses.

Quase oito em cada dez pessoas (77%) que solicitaram o auxílio emergencial tiveram acesso ao benefício, de acordo com estudo da Boa Vista. A pesquisa ouviu 1.300 pessoas de todas as regiões do Brasil e classes sociais em junho e tem margem de erro de três pontos porcentuais para cima ou para baixo. O intervalo de confiança é de 95%.

De acordo com o levantamento, 56% da população julga ter direito ao auxílio e 75% dos que acreditam que podem receber o benefício se inscreveram no programa. Entre os que solicitaram o acesso, 31% disseram que mais de uma pessoa da casa tem direito ao benefício.

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De acordo com a pesquisa, 92% dos beneficiários do auxílio emergencial são favoráveis à extensão do programa e já contam com as novas parcelas do benefício. Dos que se inscreveram, mas ainda não receberam nenhuma parcela do auxílio (23%), 76% ainda têm esperança de ganhar os recursos. Entre as razões pelas quais o dinheiro não foi recebido, as mais citadas foram análise do pedido pendente (33%), cadastro desatualizado (18%) e problemas com o aplicativo ou internet (14%). Também foram citados perfil sem direito (12%) e cartão com problemas (11%) - além de possibilidade de sacar apenas a primeira parcela (12%).

Percepção financeira

De acordo com a pesquisa, 60% das pessoas se consideram muito ou mais ou menos endividadas e 40%, pouco endividadas. Nove em cada dez (90%) acreditam que a vida financeira está pior em 2020 do que no ano passado. Do total, 68% acreditam que sua situação financeira voltará ao normal em um período de um ano e 32%, que a melhora levará mais tempo.

A Prefeitura de Boa Vista, localizado no Estado de Roraima, anunciou, nesta quinta-feira (4), o novo processo seletivo que visa contratar 352 profissionais temporários com níveis médio/técnico e superior. Os interessados poderão se candidatar a partir desta sexta-feira (5) por meio do site da Prefeitura.

A oportunidade é para os cargos de médico clínico geral, enfermeiro, fisioterapeuta e técnico em enfermagem. Do total de vagas, 32 são para Pessoas com Deficiência (PcD). A contratação terá um prazo de 90 dias (três meses), podendo ser prorrogada pelo mesmo período.

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O processo seletivo não está cobrando taxa de inscrição. A seleção será composta pela análise de documentos e avaliação de títulos conforme estabelecido no edital do certame.

Os aprovados trabalharão em regime de 30 a 40 horas semanais e terão uma remuneração que varia de R$ 1.405,27 a R$ 10.809,75, a depender do cargo escolhido. Os contratados serão mandados para as unidades da Rede Municipal de Saúde para combater os casos de coronavírus no Estado. Outras informações podem ser obtidas por meio do edital de seleção.

Os pedidos de falência no País subiram 30% em maio em relação a abril, conforme a Boa Vista. Já as taxas que medem os pedidos de recuperação judicial e as recuperações judiciais deferidas aumentaram bem mais na comparação mensal: 68,6% e 61,5%, respectivamente. Em contrapartida, as falências decretadas caíram 3,3% no mês passado ante o anterior.

No acumulado em 12 meses finalizados em maio, os pedidos de recuperação judicial cresceram 3,7%, enquanto as recuperações judiciais deferidas tiveram alta de 2,4%. Já os pedidos de falência caíram 25% e as falências decretadas cederam 21,6% no acumulado em 12 meses.

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O recuo no índice de falências, segundo a Boa Vista, estava atrelado à melhora nas condições econômicas apresentada entre 2017 e o início deste ano. Contudo, devido aos efeitos do novo coronavírus, essa dinâmica tende a ser alterada. "Como observado na análise mensal, a tendência é de que as empresas tenham mais dificuldades em dar continuidade a esse movimento nos próximos meses", cita em nota.

O índice da Boa Vista que mede o movimento do comércio no Brasil registrou a terceira queda consecutiva em abril e a tendência é de piora, devido aos impactos da quarentena adotada no País para conter a disseminação do novo coronavírus. No quarto mês do ano ante março, o indicador já dessazonalizado recuou 26,6%, acumulando declínio de 1,3% em 12 meses e variação negativa de 6,4% no ano.

O desempenho do movimento no varejo brasileiro, conforme a Boa Vista, reflete a fragilidade do mercado de trabalho, que tem provocado crescimento fraco da renda dos consumidores. Esses fatores, cita a nota, estão sendo duramente impactados pelos efeitos das restrições pela pandemia da Covid-19.

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"Dadas as adversidades provocadas pela chegada do novo vírus e pelas medidas de isolamento social, pode-se esperar uma piora no emprego e no nível de consumo em 2020", avalia, completando que este cenário, por sua vez, aponta para queda da atividade econômica e do movimento do comércio nos próximos meses.

Segmentos

A categoria de supermercados, alimentos e bebidas foi a única a evitar perdas, ao apresentar leve alta de 0,1% no mês, acumulando 1,6% em 12 meses.

Em abril, o segmento de móveis e eletrodomésticos foi o que registrou a maior queda, de 83,3%, no confronto com março (-13,5%), com ajuste sazonal. No acumulado em 12 meses, o setor passou para o campo negativo, recuando 7,9%.

A categoria de tecidos, vestuários e calçados recuou 2,9% no mês, com a taxa acumulada em 12 meses mostrando elevação de 7%.

Já o setor de combustíveis e lubrificantes apresentou retração de 18,2% em abril, ante março, e recuo de 2,5% no acumulado de 12 meses.

O índice da Boa Vista que mede a recuperação de crédito no País subiu 1,1% em abril na comparação com março, já descontados efeitos sazonais. Em relação ao quarto mês de 2019, contudo, caiu 1,3%. No acumulado em 12 meses finalizados em abril houve declínio de 0,8% e de 0,1% no ano até abril.

A despeito da alta apurada na comparação mensal, a Boa Vista pondera que os resultados nas demais comparações ainda retratam a dificuldade que os consumidores com dívidas em atraso continuam enfrentando para reequilibrarem sua situação financeira e saírem do cadastro de inadimplentes.

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Apesar das medidas adotadas pelo governo para frear o aumento da inadimplência e estimular a atividade em meio ao cenário atual, com crescimento no nível de desemprego e piora na renda das famílias, a tendência é que o indicador continue oscilando no período mais agudo da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Por região, a taxa do índice de recuperação de crédito em 12 meses subiu somente no Norte (0,3%) e no Sudeste (0,2%). Em sentido oposto, na região Sul foi registrada a maior retração (-3,9%), seguida do Centro Oeste (-1,6%) e Nordeste (-1,1%).

No confronto mensal, contudo, apenas o Sudeste (-0,1%) registrou variação negativa em abril. Já na comparação interanual (abril de 2020 contra abril de 2019), três das cinco regiões analisadas apresentaram queda, com destaque para os resultados das regiões Centro Oeste (-8,4%) e Norte (-7,0%).

Pesquisa feita pela Boa Vista com 600 entrevistados de todo o Brasil aponta para um maior uso das plataformas digitais de vendas durante a pandemia do novo coronavírus. Segundo o levantamento, 29% dos consumidores consultados passaram a fazer mais compras online após o vírus ter se alastrado no Brasil, obrigando autoridades da saúde a recomendarem medidas de restrição à circulação de pessoas.

De acordo com a Boa Vista, o estudo possui grau de confiança de 95% e margem de erro de 4 pontos porcentuais.

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Quanto ao meio de pagamento utilizado nas compras digitais, 71% dos entrevistados afirmaram usar cartão de crédito, índice muito superior às outras opções apontadas pelos consumidores, como débito em conta (13%), boleto (12%) e transferência bancária (4%).

Estoque

A sondagem também mostra que apenas 14% dos consumidores passaram a estocar produtos de supermercado, como alimentos e itens de higiene e limpeza, após o início da pandemia.

Impacto na renda

A pesquisa ainda revela que 78% dos consumidores tiveram impacto na renda mensal por conta do isolamento social adotado durante a pandemia. A Boa Vista também revelou que 41% dos entrevistados no levantamento fazem algum trabalho extra para complementar a renda familiar no período.

Mesmo com este cenário de dificuldades financeiras, 75% consideram adequadas as medidas restritivas impostas por Estados e municípios em combate à circulação do vírus.

A Cia Maravilha de Teatro está com inscrições abertas para o curso de teatro. As aulas têm início no próximo sábado (7) e podem participar crianças e adultos. As inscrições poderão ser feitas através do Instagram ou email da Companhia (maravilhascasa@gmail.com).

O curso é dividido em dois módulos e tem a duração de oito meses. Serão trabalhados princípios básicos do teatro e linguagem corporal, além de outros tópicos sob as instruções de Márcia Cruz, atriz e produtora, especialista em desenvolvimento corporal; e Paulo de Pontes, ator da Cia Maravilhas.

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Serviço

Curso de Teatro - Cia Maravilhas de Teatro

Março a novembro

Crianças dos 05 aos 15 anos | Sábados, 10h às 12h

Pessoas à partir dos 18 anos | Sábados, 14h às 17h

Casa Maravilhas (Rua do Riachuelo, 641, Boa Vista)

R$100 ( Mensalidade)

Informações: (81) 98953 7289 (WhatsApp)

O detento Fernando Batista Leite, conhecido como "Lourinho do Astra", foi capturado pelos agentes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) depois de fugir da Cadeia Pública de Boa Vista, localizada no bairro de São Vicente, em Roraima, vestido de mulher.

A Divisão de Inteligência e Captura (Dicap) explica que a fuga de Lourinho do Astra ocorreu durante uma visita no dia 21 de dezembro. O preso é apontado como articulador da venda de drogas da Venezuela para o Brasil e teria chegado a matar uma pessoa na fronteira por desavenças relacionadas ao tráfico de drogas. Fernando também seria responsável pelo sequestro de uma criança, além de ter invadido um quartel ao Sul da Venezuela, que resultou no roubo de 112 fuzis e na morte de um militar. 

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Segundo a Rede Amazônica, o homem tinha três mandados de prisão por tráfico de drogas que foram cumpridos neste sábado (8). Ele foi encaminhado para a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo e deve permanecer na unidade à disposição da justiça.

O cantor e compositor pernambucano Marcello Rangel lança, nesta sexta-feira (18), o seu novo disco no Terra Café, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. No lançamento intitulado “Quanto Mais Eu Vou, Eu Fico”, o cantor traz temas autobiográficos em dez canções autorais, com a produção musical de Iuri Brainer.

Marcello Rangel tem 10 anos de carreira e um público cativo na capital pernambucana. Suas produções são destaques do Projeto Reverbo que vem movimentando a cena musical da cidade. Antes do show o público ainda pode conferir um Jam Session poética, com convidados do artista.

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Serviço

Marcello Rangel lança “Quanto Mais Eu Vou, Eu Fico”

Sexta-feira (18) | 21h

Terra Café (Rua bispo Cardoso Aires 467, Boa Vista)

R$ 25

Informações: (81) 3355 3321

Passou de 51% para 59% o número de pessoas que afirmam ter o hábito de poupar para os filhos em 2019. Um aumento de 8 pontos porcentuais com relação ao ano passado, segundo pesquisa realizada pela Boa Vista.

O estudo também aponta que 30% dos consumidores afirmam dar mesada aos filhos ou outras crianças, um aumento de 3 p.p.. Nesse quesito, subiu de 52% para 64% do total de entrevistados os que dão mesada para estimular a educação financeira.

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A poupança segue sendo alternativa mais escolhida pelos pais (52%) para juntar economias, seguida de previdência privada (15%), fundos, ações ou CDB (9%), títulos de capitalização (5%) e outros tipos de investimento (19%).

Mais da metade, 61%, dos entrevistados que poupam reservam uma quantia maior que R$ 51 todos os meses. O objetivo para a maioria é deixar uma reserva para investir na educação dos filhos.

Para outros 16%, a finalidade é auxiliar a compra da casa própria, enquanto 7% guarda para a necessidade de tratamento médico. Por fim, 16% poupam com outras finalidades, como aposentadoria, emergências e independência financeira, por exemplo.

Por meio de consulta eletrônica, a pesquisa entrevistou cerca de 600 pessoas, em nível nacional, entre os meses de agosto e setembro de 2019. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos porcentuais e 95% de grau de confiança.

Em seu retorno aos palcos, o músico recifense Muta faz show no Terra café, na Boa Vista, área central do Recife. Na apresentação que acontece neste sábado (5), Muta apresenta o repertório de seu segundo disco, ainda em fase de pré-produção.

O novo disco, intitulado “linha do tempo”, surgiu do garimpo de poemas publicados pelo artista desde 2009 em sua página no Facebook. Apresentando canções inéditos e mesclas do seu primeiro álbum ‘chego perto’, o show conta com a participação dos músicos Lucas Araújo (bateria), Lucas Crasto (baixo) e Moab Nascimento (trombone).

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Serviço

Muta no Terra Café

Sábado (5) | 21h

Terra Café (Rua Bispo Cardoso Ayres, 467, Boa Vista)

R$ 15

Do total de pessoas que irão sacar os R$ 500 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a partir desta sexta-feira, 56% utilizarão o dinheiro para pagar as contas, sendo que 42% irão pagar as que estão atrasadas e 14% as que estão em dia, segundo pesquisa feita pela Boa Vista.

Sobre os tipos de conta que pretendem pagar, 37% disseram que pagarão débitos do cartão de crédito. Dívidas pagas com boleto serão a finalidade do FGTS de 27% dos consumidores que farão o saque.

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Outros 11% usarão o valor para o pagamento de dívidas de crediário, enquanto 10% pagarão empréstimos. Além disso, 7% usarão o dinheiro para pagar despesas normalmente pagas com cheques. Contas de telefone (6%) e financiamento de automóvel (2%) foram os outros tipos de dívidas apontadas.

Para 46% dos consumidores que farão o saque, o valor do FGTS possibilitará o pagamento de menos da metade das dívidas. Outros 14% afirmam conseguirão pagar todos os débitos com o valor do saque. Já para 9%, mais da metade das contas poderão ser pagas com o valor do saque.

O levantamento identificou ainda que 14% dos consumidores entrevistados que farão o saque irão guardar o valor.

Outros 12% afirmam que pretendem usar o dinheiro para fazer compras no varejo, enquanto 6% pretendem viajar. Por fim, os 12% dos consumidores restantes usarão o valor para outros fins.

Segundo a pesquisa, realizada entre os meses de agosto e setembro, em todo o País, com cerca de 300 consumidores, do total de pessoas que têm direito ao saque dos R$ 500, 67% pretendem realizá-lo tão logo seja liberado.

Considerando apenas os consumidores desempregados, essa fatia aumenta para 81%. Ainda dentro do que têm direito, 33% afirmam não pretender retirar o valor.

Os pedidos de falência de empresas cresceram 58% em agosto ante julho, de acordo com pesquisa nacional da Boa Vista. Em 12 meses, no entanto, o indicador apresentou queda de 8,6%. Os pedidos de recuperação judicial também aumentaram no período, em 41,3%, mas diminuíram 15,1% em 12 meses.

De acordo com a Boa Vista, os resultados mostram a continuidade de uma tendência de queda nesses indicadores no acumulado em 12 meses.

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"Esse movimento está atrelado à melhora nas condições econômicas desde 2017, que permitiu às empresas apresentarem sinais mais sólidos nos indicadores de solvência", afirma a empresa de informações de crédito.

A Boa Vista analisa, porém, que a continuidade do movimento depende da evolução da economia brasileira nos próximos meses.

"A situação financeira das empresas, de maneira geral, segue positiva, mas pode ser afetada pela lenta recuperação da atividade econômica", diz a empresa, que considera positivas as perspectivas de redução das taxas de juros e a liberação dos recursos do FGTS. "Impactos positivos esperados sobre as vendas devem dar novo fôlego para o segmento empresarial", avalia a Boa Vista.

O índice de falências decretadas também subiu em agosto ante julho, em 88%, mas recuou 8,3% em 12 meses. Já o indicador de Recuperações Judiciais Deferidas apresentou queda em agosto, na comparação com o mês anterior, e acumula baixa de 11,9% em 12 meses.

O corpo de um jovem venezuelano foi encontrado decapitado em Boa Vista (RR), em um terreno baldio próximo a um abrigo para imigrantes. A vítima também estava sem o braço esquerdo e com uma algema no braço direito, além de ter as pernas amarradas por uma lona.

O corpo foi encontrado na manhã desta sexta-feira, 16, na Avenida General Sampaio, bairro Treze de Setembro, por agentes da Força Nacional. O local é conhecido por abrigar muitos venezuelanos que se instalam nas proximidades do abrigo operado pela Operação Acolhida, da Força Tarefa Humanitária, à espera de uma vaga.

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Segundo informações do Instituto Médico Legal em Roraima (IML-RR), a vítima foi identificada como Diego Andres Piamo, de 20 anos. A identificação foi possível após terem sido encontrados documentos e uma carteira de trabalho junto ao corpo da vítima. O IML-RR informou também que ainda não foram localizados os parentes de Diego.

A reportagem entrou em contato com a Força Nacional para obter mais informações sobre o caso, porém, a instituição não repassou detalhes mais aprofundados do ocorrido. O caso deverá ser investigado pela Delegacia Geral de Homicídios (DGH) em Roraima.

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