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Duas horas de chuva, a queda de uma árvore e manifestações de rua contra o governo provocaram o caos em Belém no início da tarde desta sexta-feira (31). O trânsito parou, canais transbordaram e muita gente ficou impedida de se deslocar na cidade, presa em engarrafamentos gigantescos.

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Por volta do meio-dia, manifestantes que fazem oposição ao governo interditaram uma das pistas da avenida Almirante Barroso com a travessa do Chaco, no Marco. O protesto tinha como alvo a Secretaria de Estado de Administração (Sead). Veículos e ônibus foram obrigados a desviar para as vias paralelas, Romulo Maiorana e João Paulo II, e os congestionamentos se estenderam por quarteirões.

Na hora do temporal, uma mangueira desabou sobre dois carros na avenida Governador José Malcher com a travessa 14 de Março, no bairro de Nazaré. Ninguém ficou ferido. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada. Profissionais da Celpa e Secretaria Municipal de Meio Ambiente também estiveram no local, porque a árvore atingiu um poste e vários fios de energia.

Os alagamentos travaram o trânsito em vários pontos da capital paraense. Muita gente utilizou as redes sociais para compartilhar os registros das vias intrafegáveis.

Na travessa Antônio Barreto com a 3 de Maio, o canal transbordou. Pedestres e motoristas ficaram impedidos de transitar. Já na rua Diogo Moia, na esquina da avenida Doca de Souza Franco, a pista ficou submersa.


 

Centenas de passageiros seguiam bloqueados nesta terça-feira (2) no aeroporto de Hong Kong, onde a passagem do tufão Nida, que agora se dirige à China continental, levou ao cancelamento de voos e esvaziou as ruas da ex-colônia britânica. A tempestade, com chuvas torrenciais e ventos violentos, também levou as autoridades a fechar a bolsa.

Durante a noite foram registrados ventos de até 151 quilômetros por hora enquanto a chuva afetava a cidade, deixando vários feridos, assim como árvores e andaimes caídos. A tempestade desencadeou inicialmente um alerta por tufão de nível 8 - o terceiro nível mais alto - que depois foi rebaixado à medida que os ventos diminuíam e o tufão se dirigia à China continental.

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As ruas desertas de Hong Kong começaram pouco a pouco a retomar a normalidade nesta terça-feira, com os ônibus e os trens funcionando de novo, embora no aeroporto internacional centenas de passageiros seguissem bloqueados.

Um porta-voz do aeroporto disse à AFP que só estão previstos 500 voos nesta terça-feira, menos da metade dos 1.100 operados em um dia normal. Na segunda-feira 150 voos foram cancelados quando o tufão se aproximava e muitos passageiros precisaram dormir no chão.

A principal companhia de Hong Kong, Cathay Pacific, e sua filial Dragonair cancelaram todos os voos partindo e chegando em Hong Kong durante 16 horas. "A companhia aérea não está dando informação. Não houve nenhum anúncio sobre onde dormir, comer ou sobre a situação meteorológica, é um caos", disse um passageiro à rede local TVB.

Outro passageiro das Filipinas explicou à AFP não ter recebido um quarto de hotel ou comida, embora estivesse no aeroporto desde a manhã de segunda-feira sem poder voar. Após sua passagem por Hong Kong, o Nida tocou terra nesta terça-feira em Shenzhen, uma cidade do sul da China, com ventos que ainda alcançavam mais de 150 quilômetros por hora.

Trata-se do tufão mais potente dos últimos 30 anos no Delta do Rio das Pérolas, segundo especialistas citados pelo China News Service. 

Em Shenzhen, as autoridades emitiram um alerta vermelho - o mais elevado - por chuva e as precipitações alcançaram 80 milímetros, indicou o serviço meteorológico. Nas fotos é possível ver árvores arrancadas, águas invadindo as ruas da cidade e um edifício com várias janelas quebradas.

Na cidade vizinha de Zhuhai as autoridades aumentaram o nível de alerta, pediram às pessoas que não se dirijam ao trabalho e fecharam o serviço de ônibus, segundo o jornal Guangzhou Daily.

No entanto, algumas pessoas seguiam fazendo "selfies" na orla marítima, o que levou o serviço meteorológico local a advertir nas redes sociais às pessoas a não "saírem para brincar na praia". O tufão Nida também levou vento e chuvas torrenciais ao norte das Filipinas durante o fim de semana.

A China já sofreu tempestades importantes neste ano. Em julho, ao menos 69 pessoas morreram na província de Fujian, no leste, devido ao supertufão Nepartak, que finalmente foi rebaixado a tempestade tropical.

A polícia investiga a morte de mais um detento dentro de uma unidade prisional de "segurança máxima" em Pernambuco. A situação de caos e falta de estrutura dos presídios do estado, dessa vez, vitimou o preso Carlos André da Silva Lima, 28 anos. De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), após um tumulto registrado na Penitenciária Barreto Campelo, localizada em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife, o detento veio à óbito no final da tarde da segunda-feira (20).

Ainda segundo a Seres, foram acionados o Grupo de Operações e Segurança (GOS/Seres) e o Batalhão de Choque, mas a situação foi controlada pelos agentes penitenciários da unidade antes da chegada dos efetivos.  Policiais militares do 17º Batalhão chegaram ao local por volta das 17h. O Instituto de Medicina Legal (IML) e o Instituto de Criminalística (IC) também enviaram equipes ao local. Em nota, a Secretaria de Ressocialização informou que "foram identificados os responsáveis pelo tumulto e as providências estão sendo tomadas". 

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Recorrência

Mortes e os constantes tumultos na Penitenciária Barreto Campelo não são novidades. No dia 1º de abril deste ano, o detento Thiago Alves de Melo, de 30 anos, foi assassinado por disparos de arma de fogo. Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), a direção da unidade já identificou o responsável pelos disparos, Adenílson Bezerra da Silva, e apreendeu a arma do crime, um revólver calibre 38. 

O mês de março de 2016 também foi bastante violento no Sistema Prisional de Pernambuco. Também na Barreto Campelo, depois da morte de um detento a golpes de faca no dia 5 de março, outra fatal agressão foi registrada três dias depois, no dia 8 março na mesma unidade prisional. 

No início do ano, no dia 20 de janeiro, 53 detentos fugiram por um buraco no muro da Penitenciária Barreto Campelo. A fuga ocorreu no momento que pessoas armadas, vindas do lado de fora, atiraram contra as guaritas. Policiais confirmaram que foi usada dinamite na explosão do muro. Muitos bandidos se esconderam na mata que há no entorno do presídio de "segurança máxima", e segundo informações repassadas ao LeiaJá, estariam com fuzis e pistolas.

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Vários pontos do Recife e Região Metropolitana sofrem com a intensa chuva desta segunda-feira (30). Ruas foram tomadas por alagamentos, a força do mar causou destruição e mortes foram registradas por causa de deslizamentos de barreiras. E a previsão da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) é que a chuva continue nas próximas horas. No vídeo a seguir, confira uma reportagem com cenas do caos:

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A tarde desta segunda-feira foi marcada por forte chuva em Belém. O toró, como o temporal é chamado na capital paraense, começou por volta de 16 horas, cessou por alguns minutos e voltou a cair no início da noite. Em alguns pontos da cidade, as ruas ficaram completamente alagadas e os carros tiveram dificuldade de passar.

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Para João Albuquerque, estudante de Direito do Centro Universitário do Pará (Cesupa), são muito difíceis esses dias com chuva. "É complicado, porque a gente fica refém de sombrinha, andar com roupa molhada e secar e depois molhar de novo. Odeio a parte em que molha o sapato todinho, entra na sala e o pé tá encharcado", explica ele. Já Lorena Brito, estudante de Jornalismo da Universidade da Amazônia (Unama), não encarou a chuva, mas sofreu com a falta de energia. Algumas piadas e comentários foram feitos nas redes sociais por moradores de Belém sobre a situação da cidade. Entre os mais curtidos estavam: @lorodadoca - Belém choveu tanto que eu vi o Aquaman no Pedreira Lomas e @Belemfala - Belém, a cidade de 400 anos que ainda não aprendeu a conviver com a chuva.

Era possível ver apenas a parte de cima dos carros em algumas ruas da cidade. Além disso, nesse período deve haver uma preocupação com doenças. “Quem precisa andar, pegar transporte público, por exemplo, com certeza passa por áreas inundadas e acaba entrando em contato com lixo, esgoto inundado, ainda mais com o saneamento básico precário de certos bairros”, diz Isabel Bastos, estudante de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA).

 

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Na manhã deste sábado (16), a chuva forte que atinge a Região Metropolitana do Recife (RMR) desde o início da noite da sexta-feira (15) já provocou a queda de árvores em vias da cidade e, de acordo com a Defesa Civil, mais de 60 ocorrências, entre alagamentos e deslizamentos, na capital pernambucana. Segundo a assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros, apesar das situações de risco, ainda não há vítimas.

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No fim da tarde da sexta, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta de chuva para as próximas 24 horas. De acordo com o órgão, as chuvas devem atingir as regiões Metropolitana do Recife (RMR), Mata Norte e Mata Sul. Até o momento, o Corpo de Bombeiros foi acionado durante a madrugada para socorrer moradores ilhados em diversos bairros do Grande Recife. O órgão informou que os bairros de Camaragibe, Varzea, Dois Unidos, Linha do Tiro e Jardim Brasil foram os mais atingidos.

Na rua Senador Alverto Paiva, próximo à Praça Murro na Árvore, no bairro das Graças, uma árvore caiu no meio da via e travou a passagem de carros. A Defesa Civil informou que os delizamentos foram registrados na UR-7 Várzea, com duas crianças feridas, e no Alto do Capitão, em Dois Unidos, zona Norte. Os alagamentos foram registrados nas áreas que possuem canais próximos. Os canais da Avenida Agamenon Magalhães, da Conselheiro Aguiar e o Rio Morno, localizado no bairro de Nova Descoberta, transbordaram e alagaram as vias. 

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), só nas últimas 24 horas choveu 128mm no Recife, 123mm em Olinda e 68 mm em Jaboatão. O município que mais registrou chuva na região foi Camaragibe, com 136 mm de chuva. A Defesa Civil explicou que em 12 horas choveu o equivalente a dez dias de chuva previsto para o mês de abril. 

A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) do Recife informou que ainda na manhã deste sábado irá divulgar um balanço das ações do órgão. As equipes da Defesa Civil do Recife estão em Estado de Alerta e a população pode entrar em contato pelo telefone 0800 081 3400. A ligação é gratuita e a Central de Atendimento funciona 24h.

Uma briga entre dois grupos de adolescentes gerou momentos de medo e muita correria para quem estava no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, neste domingo (3). De acordo com relatos de internautas que estavam no Parque houve um princípio de arrastão e o clima ficou tenso.

Segundo informações do comandante da Guarda Municipal do Recife (GMR), Marcílio Domingos, quatro viaturas foram enviadas ao local para conter a situação. Ele explicou que a ação dos jovens não foi um arrastão, mas uma briga entre grupos rivais que gerou o tumulto.

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Marcílio argumentou que não houve reclamações de roubo e furto. "Após monitorarmos o tumulto, cinco jovens foram detidos e, em seguida, liberados por não haver provas, nem testemunhas", informou. O comandante da Guarda Municipal falou que os guardas chegaram a tempo e encerraram a situação.

Para a internauta Millena Axiotes, os momentos vividos no Parque foram traumatizantes. "Os pais desesperados somente pegavam os filhos pelos braços e corriam. Houve muita correria e gritaria. As crianças muito assustadas, algumas gritavam e outras choravam. Os bandidos correram o parque inteiro".

Millena teve seu relato compartilhado mais de duas mil vezes no Facebook e outros usuários da rede social que também estavam presentes no Parque relataram a insatisfação com a segurança na capital pernambucana. A página oficial do Parque Dona Lindu, no Facebook, também denunciou o arrastão. 

O comandante da GMR informou que há um efetivo fixo deliberado para trabalhar no Parque e que eles também monitoram o local com câmeras. Marcílio contou que viaturas fazem rondas periódicas no bairro para melhorar a segurança nas redondezas.

Metrô, ônibus, bondes e estações de trem estavam paralisados nesta terça-feira (22) em Bruxelas após os atentados que perturbaram o transporte aéreo e ferroviário na Europa e obrigaram a reforçar a segurança em muitas cidades.

De Londres a Roma, quase todos os governos intensificaram sua vigilância antiterrorista e reforçaram a proteção de certos locais, como estações, aeroportos ou centrais nucleares.

Em Bruxelas, "toda a nossa rede está atualmente fechada", indicou o operador de transporte público, STIB, no Twitter. O aeroporto internacional Zaventem, onde ocorreram as primeiras explosões às 07h00 locais (04h00 de Brasília), permanecerá fechado até as 06h00 (02h00 de Brasília) de quarta-feira. As grandes estações da cidade também permanecerão fechadas até nova ordem.

Este atentado na Bélgica teve repercussões em toda a Europa. O fechamento do aeroporto de Bruxelas provocou a anulação ou o desvio de mais de 1.000 voos, segundo cálculos da AFP. Os aviões em direção a Bruxelas no momento das explosões foram desviados a Charleroi, a Maastricht e a Amsterdã, na Holanda.

Cinco voos internacionais foram desviados a aeroportos franceses, informou a Direção Geral da Aviação Civil francesa (DGAC). Em virtude das anulações, a companhia EasyJet, que tinha 14 voos com destino ou procedência de Bruxelas nesta terça-feira, aconselhou seus clientes a verificarem o estado dos voos.

A Lufthansa, que como a Ryanair e a British Airways anulou seus voos a Bruxelas, colocou a disposição dos passageiros um número de urgência.

Em relação ao tráfego ferroviário, a circulação dos trens bala Thalys (conexão de Paris a Bruxelas, Amsterdã e Colônia) foi interrompido em todo o território belga. Os trens que já estavam circulando nos países vizinhos deram meia volta, informou o grupo à AFP.

Os Eurostar que unem Bruxelas e Londres também foram suspensos nos dois sentidos. Os que estavam em circulação pararam em Lille. O centro de crise do governo belga pediu que os moradores de Bruxelas "permaneçam onde estão".

Controles nas fronteiras

Assim como França e Alemanha, a Holanda também reforçou seus controles nas fronteiras com a Bélgica. Em Londres, Paris, Frankfurt, Copenhague e Praga foi intensificada a segurança nos aeroportos, estações e metrôs.

Em Barcelona, a polícia regional catalã mobilizou patrulhas com agentes antidistúrbios e unidades caninas. Na França, o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, planeja mobilizar 1.600 policiais e gendarmes adicionais.

Para aumentar a segurança nos transportes públicos, as autoridades realizarão "medidas de controle e palpação sistemáticas". As estações parisienses seguem abertas, mas muitos policiais controlavam a estação Gare du Nord, de onde saem normalmente os trens para Bruxelas, constatou um jornalista da AFP.

Em relação às linhas de ônibus, a filial da companhia francesa SNCF Ouibus afirmou que as conexões entre França e Bélgica seguiam ativas. "É preciso prever grandes atrasos no conjunto das linhas internacionais", advertiu a Ouibus.

Na Holanda, o primeiro-ministro, Mark Rutte, "desaconselhou ir a Bruxelas" e afirmou que será realizado "um reforço das patrulhas nos aeroportos e em certas estações, sobretudo onde circulam trens internacionais".

Vários chefes de governo convocaram, por sua vez, reuniões de urgência, como a primeira-ministra polonesa, Beata Szydlo, ou o primeiro-ministro britânico, David Cameron. Após estas reuniões, será possível estabelecer medidas adicionais.

Ao menos 21 pessoas morreram em decorrência das chuvas que atingiram a capital paulista e a região metropolitana de São Paulo. Segundo o Corpo de Bombeiros, por soterramento, foram quatro vítimas em Mairiporã, 11 em Francisco Morato e duas em Itapevi. Por afogamento, foram duas vítimas em Guarulhos e Cajamar. A Defesa Civil estadual registrou mais duas mortes decorrentes das inundações em Itatiba.

De acordo com a Defesa Civil, 39 pessoas morreram por causa das chuvas, em todo o estado, desde o início da chamada Operação Verão, que começou em 1º de dezembro de 2015 e termina em 31 de março deste ano. Restam 20 dias para o final da operação. Em toda a operação anterior, que correspondeu aos meses de dezembro de 2014 até março de 2015, um total de 28 pessoas morreram devido às chuvas.

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O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) disse que áreas de instabilidade  começaram a se formar na região de Campinas e devem atingir a capital, a partir da zona norte, nas próximas horas. O centro prevê pancadas de chuvas com intensidade de moderada a forte, principalmente entre o final da tarde de hoje e o início da noite.

Há potencial elevado para formação de alagamentos e deslizamentos de terra, em função do solo que permanece encharcado.

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Chuvas durante a noite

No município de Mairiporã, durante a noite, um deslizamento de terra atingiu residências no bairro Parque Náutico, o que causou desabamento parcial dos imóveis e a morte de quatro pessoas. Além disso, sete pessoas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros. A corporação permanece na busca de possíveis vítimas soterradas.

Em Francisco Morato, durante a madrugada, no Jardim Sílvia, houve escorregamentos de terra, matando 11 pessoas e deixando oito feridas. Em Itapevi, duas pessoas foram atingidas por um deslizamento de encosta, foram socorridas no hospital da região, mas morreram.

Em Guarulhos, uma pessoa morreu arrastada pela enxurrada. Na cidade de Cajamar, uma pessoa também foi arrastada pela correnteza e morreu. No município de Itatiba, duas pessoas morreram vítimas de inundação.

Na capital paulista, quatro pessoas ficaram feridas devido ao desabamento de uma casa no bairro Jardim Ângela.

Durante a noite de ontem, no município de Franco da Rocha, houve o transbordamento do Rio Juqueri e do Ribeirão Euzébio. As águas atingiram o centro da cidade e os bairros Vila Bela, Vila Elisa, Paradinha, Nossa Senhora Aparecida, Vila Belmiro, Lago Azul, Pretória, Parque Vitória, Vila Bagu e Jardim União, deixando pessoas desabrigadas e desalojadas, sem registro de mortos, feridos ou desaparecidos.

No município de Itupeva, houve inundação nos bairros Jardim das Hortênsias, Vila São João, Jardim Alegria e Bairro da Nina, que deixou pessoas desalojadas, mas também sem registro de pessoas mortas, feridas ou desaparecidas.

Iniciada há quase seis anos, a revolta na Síria contra o regime de Bashar al-Assad se transformou em uma devastadora guerra, que já deixou mais de 270.000 mortos, metade da população deslocada e um país em ruínas.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que dispõe de uma vasta rede de informantes no terreno, contabilizou 271.138 mortos. Entre eles 79.106 civis, incluindo 13.500 crianças, de acordo com um balanço de 23 de fevereiro.

Estes números não incluem as milhares de pessoas desaparecidas, os opositores presos e os membros do exército capturados pelos rebeldes ou grupos jihadistas como a Frente al-Nusra e Estado Islâmico (EI). A ONU apontou em um relatório publicado em fevereiro que milhares de pessoas detidas pelo regime foram mortas.

De acordo com uma ONG síria, 177 hospitais foram destruídos e cerca de 700 profissionais da saúde morreram desde 2011.

Refugiados

No país, que em 2011 tinha 23 milhões de habitantes, 13,5 milhões de pessoas foram deslocadas pela guerra, de acordo com dados da ONU publicados em 12 de janeiro de 2016. "Pelo menos 250.000 crianças vivem em áreas sujeitas a um cerco brutal (...) que se tornaram verdadeiras prisões a céu aberto", informou, em março, a ONG Save the Children.

Segundo a ONU, um total de 450.000 pessoas vivem em áreas sitiadas. A guerra forçou 4,7 milhões de pessoas a fugir do país, o que é "a maior população de deslocados em um conflito em uma geração", estimou, em julho de 2015, a agência da ONU para os Refugiados (ACNUR).

A Turquia tornou-se o principal local de asilo para os refugiados, recebendo entre 2 e 2,5 milhões de sírios deslocados. Na Jordânia, há 630.000 deslocados registrados pela Acnur, mas as autoridades estimam que o número possa ultrapassar um milhão de pessoas. No Iraque, há 225.000 refugiados sírios, enquanto o Egito acolhe 137.000 pessoas.

Os refugiados sofrem com a pobreza, problemas de saúde e cresce cada vez mais os conflitos com as comunidades dos locais de refúgio, onde vivem em condições precárias. A grande maioria dos refugiados sírios permanece nos países da região, mas mais e mais pessoas tentam chegar à Europa em uma viagem perigosa e incerta.

Economia moribunda

De acordo com especialistas, o conflito prejudicou a economia, a ponto de retrocedê-la ao nível que estava há três décadas, privando-a de quase todos os seus rendimentos, com a destruição da maior parte das infraestruturas. O sistema de educação e o de saúde estão em ruínas.

As exportações caíram 90% desde o início dos distúrbios, de acordo com um alto funcionário, devido às sanções internacionais que sufocam ainda mais a economia. De acordo com o Ministério do Petróleo, as perdas diretas e indiretas do setor de petróleo e gás totalizam 58 bilhões de dólares.

Em 2015, uma coalizão de 130 ONGs informou que a Síria vive quase sem eletricidade, uma vez que 83% da rede elétrica foi destruída.

A União Europeia (UE) não pode deixar a Grécia "mergulhada no caos" diante do fluxo migratório em seu território - afirmou a chanceler alemã, Angela Merkel, no momento em que milhares de refugiados estão bloqueados no país após o fechamento das fronteiras nos países na rota dos Bálcãs.

"Vocês podem acreditar, seriamente, que os países da zona euro lutaram até o fim para que a Grécia se mantenha na mesma (...) porque um ano depois, já no final, deixamos, vamos dizer assim, a Grécia mergulhada no caos?", questionou Merkel, em declarações à emissora pública de televisão ARD.

"Não vamos abandonar Atenas desta maneira", vaticinou.

"Meu maldito dever e minha obrigação é que esta Europa deve encontrar um caminho conjunto", defendeu a chanceler, com uma linguagem pouco comum.

"Acho que não podemos agir de modo a abandonar a Grécia. Por isso, vamos tratar, na próxima segunda-feira [7 de março, durante a cúpula da UE] como vamos restabelecer o sistema [de livre circulação] Schengen passo a passo com a Grécia", afirmou a chanceler, que disse permanecer em contato, habitualmente, com o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras.

A Grécia é a porta de entrada para os imigrantes na Europa, especialmente os sírios, que fogem da guerra através da Turquia e tentam obter o status de refugiado na Europa. Para muitos deles, a Alemanha é seu destino final.

O país teme que, em março, o número de refugiados bloqueados em seu território suba para 70.000 pessoas, devido à decisão de quatro países do Bálcãs - Eslovênia, Croácia, Sérvia e Macedônia - de limitar a entrada de refugiados a 580 por dia.

"Segundo nossas estimativas, o número de pessoas que ficarão bloqueadas em nossos países oscilará entre 50.000 e 70.000 no próximo mês", afirmou o ministro grego de Política Migratória, Yiannis Muzalas.

"O problema é que agiram sozinhos e arbitrariamente, e isso não é bom, quando deixamos um país de lado", continuou a chanceler alemã na entrevista à ARD.

"A responsabilidade da Alemanha é que este problema se solucione com todos os países - e não apenas às custas de um país. Foi isso que fizemos durante a crise do euro e que também devemos fazer com a crise de refugiados", insistiu.

Depois de rejeitar as medidas nacionais de fechamento de fronteiras, Merkel ressaltou que a solução passa pela luta contra os traficantes de seres humanos no Mediterrâneo, pela melhora das condições de vida dos sírios nos campos de refugiados na Turquia, na Jordânia e no Líbano, assim como pela busca de uma solução também para o conflito na Síria.

Angela Merkel disse ainda que os países europeus devem chegar a um acordo sobre as cotas para acolher os refugiados. A proposta conta com a rejeição da maioria dos Estados-membros do bloco.

A entrada de imigrantes nas vias do túnel sob o Canal da Mancha bloqueou vários trens da Eurostar na madrugada desta quarta-feira e os passageiros de um dos trens foram obrigados a passar toda a noite em uma estação.

Às 7h00 locais, centenas de pessoas permaneciam bloqueadas na estação de Calais-Frethun, a última antes da entrada do túnel, em consequência da presença de intrusos nas vias, afirmou uma fonte da Eurostar.

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"A situação é complicada", disse a mesma fonte, antes de informar que os passageiros receberam alimentos e água.

"Os serviços de emergência também estão no local para as pessoas que precisam de ajuda, sobretudo as mais idosas", completou.

O Eurostar saiu às 19H42 da estação Norte de Paris e se deteve às 21H30 na entrada do Eurotúnel, antes de ser rebocado para a estação de Calais-Frethun.

Uma passageira do trem, Géraldine Guyon, disse que ao contrário do que informou a Eurostar as pessoas não haviam recebido alimentos até 7h30 e não receberam informações durante toda a noite.

A Eurostar não revelou o número exato de pessoas no trem bloqueado, mas afirmou que não poderia superar a 750, a capacidade máxima da composição.

"Ficamos quase quatro horas ao lado do túnel. Vimos policiais passando correndo pelo trem", disse Clothilde, uma francesa de 23 anos que mora em Londres.

"Não vimos imigrantes, mas sabíamos que havia no teto e esperamos um helicóptero para assegurar", completou.

"Os passageiros não estavam autorizados a sair da estação, exceto para pegar um táxi na entrada", disse.

A situação era muito tensa na estação, que fica em pleno campo, a poucos quilômetros da cidade de Calais e perto da entrada do túnel sob o Canal da Mancha.

Outra passageira afirmou que viu pessoas correndo, provavelmente imigrantes, e policiais nas imediações da estação.

Outros cinco Eurostar foram bloqueados na entrada do túnel devido à presença de "intrusos nas linhas" no lado francês, segundo o serviço de comunicação da Eurostar. Os incidentes começaram às 22h30 (17H30 Brasília).

"Várias pessoas invadiram as linhas e obrigaram um trem a frear na entrada do túnel no lado francês", disse à AFP um porta-voz regional da companhia ferroviária francesa (SNCF).

"Assim que o trem parou, a polícia agiu para retirar os intrusos e isto bloqueou os Eurostar que estavam a caminho de Londres, com o corte de energia por razões de segurança. A zona foi liberada pelas forças da ordem à 01H30" (20H30 Brasília).

No total, seis trens foram afetados pelo bloqueio do túnel: o que está na estação Calais-Frethun, dois que retornaram diretamente para Paris e Londres, e três que, depois de aguardar a liberação das linhas, seguiram para a capital britânica.

Cerca de 3.000 imigrantes, provenientes principalmente da África estão presentes em Calais e arredores com a intenção de chegar à Inglaterra, que consideram um Eldorado.

O clima pré-eleitoral já está instalado entre os partidos e os políticos pernambucanos. Nesta terça-feira (1°), o PSDB do Cabo de Santo Agostinho, presidido pelo deputado federal Betinho Gomes, emitiu uma nota criticando a postura do atual prefeito da cidade, Vado da Farmácia, recém filiado ao PTB. De acordo com o texto, Vado tem se dedicado ao debate eleitoral de 2016 e deixado de cuidar do município que, segundo os tucanos, “vive um caos total”.

“A população sofre com a falta de médicos e medicamentos na rede de saúde, a educação padece de um mínimo de estrutura para o seu bom funcionamento, a cidade não tem planejamento, buracos de toda ordem tomam conta das vias públicas, os morros foram esquecidos, a desordem e a falta de segurança causam medo à população”, relata a nota.

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Ex-socialista, Vado da Farmácia deve enfrentar Betinho Gomes no pleito municipal do próximo ano. Além do tucano, o petebista também deve disputar a reeleição contra o seu ex-padrinho político, o deputado estadual Lula Cabral (PSB).

Veja o texto na íntegra:

Vado deveria se preocupar em governar a cidade

Apesar de legítima, sobre a filiação do prefeito Vado da Farmácia ao PTB, anunciada hoje, não podemos deixar de evidenciar que o prefeito, em vez de querer se jogar no debate eleitoral de 2016 de forma antecipada, deveria se preocupar em governar. A cidade vive um caos total, não há uma área sequer do serviço público que funcione no Cabo de Santo Agostinho. A população sofre com a falta de médicos e medicamentos na rede de saúde, a educação padece de um mínimo de estrutura para o seu bom funcionamento, a cidade não tem planejamento, buracos de toda ordem tomam conta das vias públicas, os morros foram esquecidos, a desordem e a falta de segurança causam medo à população. 

Vado da Farmácia, de forma irresponsável, assiste a tudo isso no esplendor de sua incompetência e acha que, antecipando o debate sobre as eleições de 2016 - com a prática da velha política de conchavos e cooptações partidárias -, vai enganar o povo. O município precisa de Governo. O PSDB se solidariza ao povo livre de nossa cidade, ao tempo que se soma aos que querem um caminho novo, que aponte para profundas mudanças no município. 

O PSDB vai buscar, na luta da população, alternativas para o descaso que tomou conta do atual governo, pois está mais do que provado que a gestão que está à frente da cidade há 11 anos não tem condições de cuidar do nosso povo. A única coisa que altera com a filiação de Vado ao PTB é que antes a incompetência tinha nome e agora passa a ter número.

Um fluxo de imigrantes sem precedentes na costa da Grécia está provocando o caos na ilha turística de Lesbos, com a chegada de mais de 2 mil pessoas a cada dia, advertiu nesta terça-feira a ONG International Rescue Committee (IRC).

Na segunda-feira, mais de 6.500 refugiados permaneciam em Lesbos, e os ferrys para a Grécia continental estão lotados até o meio da próxima semana, enquanto o número de imigrantes aumenta na ilha.

"Se mais barcos não forem disponibilizados, o número total de refugiados em Lesbos, que tem 90 mil habitantes, pode chegar a 20 mil", segundo a IRC. Os imigrantes têm realizado travessias perigosas - as vezes fatais - entre a costa da Turquia e as ilhas gregas, entre elas Lesbos, Kos e Chios.

Na ilha de Kos, 200 km ao sul, onde estão chegando centenas de imigrantes a cada noite, a situação melhorou a partir de domingo, após as autoridades gregas registrarem os refugiados sírios, que foram embarcados em um ferry.

Mas ao contrário de Lesbos, Kos não tem um campo de refugiados, e os 2.500 imigrantes na ilha dormem ao ar livre a espera do ferry que os levará para o continente.

Uma grande avaria no sistema de energia elétrica provocou o caos nesta sexta-feira (27) na região de Amsterdã e obrigou a suspensão temporária dos pousos e decolagens do aeroporto de Schiphol. "O fornecimento de energia elétrica foi restabelecido e estamos voltando aos poucos à normalidade, mas ainda há muitos voos desviados", afirmou à AFP uma fonte aeroportuária, que pediu anonimato.

O problema começou às 9H45 (5H45 de Brasília) com obras em um poste perto de Diemen, ao sul de Amsterdã, segundo a empresa de energia elétrica Tennet. O sistema foi normalizado na maior parte da província.

Em Schiphol, os voos foram desviados para aeroportos da Bélgica e da Alemanha. Com o retorno da energia elétrica, alguns voos devem ser confirmados. Muitas pessoas ficaram bloqueadas em estações ferroviárias com o cancelamento de viagens. Os bondes na região afetada também estavam parados.

Muitos hospitais da província de 2,7 milhões de habitantes recorreram a geradores, segundo a imprensa holandesa, e os bombeiros receberam 45 ligações de pessoas presas em elevadores. As forças de segurança mobilizaram agentes para controlar o trânsito e proteger os centros comerciais.

Os maquinistas de trens alemães estenderam sua greve nacional sem precedentes para os serviços de passageiros, causando caos e desconforto para milhões de viajantes e duras críticas. A paralisação convocada pelo sindicato GDL atinge trens de longa distância e serviços regionais, bem como as redes metropolitanas S-Bahn.

A greve começou com os serviços de frete na quarta-feira e se seguiu com a paralisação dos serviços de trens de passageiros nesta quinta-feira (6). O movimento deve continuar até segunda-feira, mas a empresa Deutsche Bahn anunciou que entrou com uma ação para acabar com a greve e disse que fará "tudo o possível" para restabelecer os serviços.

Segundo um plano de contingência da empresa, um terço dos trens estão circulando entre as cidades, enquanto os serviços de trens regionais e metropolitanos do S-Bahn circulam entre 15% e 40%, dependendo da região.

Quase cinco mil pessoas passam diariamente pelas estações Bus Rapid Transit (BRT), que funciona no Corredor Leste-Oeste, na capital pernambucana. Em operação desde o dia 7 de junho deste ano mesmo com obras inacabadas, os passageiros usufruem de 22 coletivos em operação do sistema Via Livre. Em horários de pico, quem transita pelo Derby, área central do Recife encontra dificuldades como lotação de ônibus e estação.

Os passageiros pedem mais coletivos para que os ônibus comecem a chegar mais vazios no local. A artesã Ângela Alves sofre diariamente com o problema.“Sempre pego aqui nessa estação e tem muita gente. Além disso, as pessoas precisam aprender a respeitar quando entram no ônibus e também quando saem. Esse tumulto é frequente por aqui”, contou.

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O estudante do Ensino Médio Kaio Victor disse que, se pegar nas estações que vem da Boa Vista, consegue ir para casa sentado. “Se eu vir de lá, não tem problema nenhum. Mas ultimamente, tenho que vir para o Derby e está bem lotado. Todo mundo vem pegar ônibus aqui para se livrar do engarrafamento, já que o BRT passa pela via única", afirmou o estudante.

A espera, de acordo com a população, dura em média de 10 a 15 minutos. "Se tivesse mais linhas talvez esse tumulto nos ônibus e nas estações fossem amenizados", contou Alcione Oliveira, auxiliar de Departamento Pessoal. Dona Maria José, revendedora de cosméticos também se queixou da demora. "Você pensa que é pouco, mas é só nesse curto prazo que a estação lota".

Solução - O Grande Recife Consórcio de Transportes informou que uma nova linha será criada para que os problemas de lotação tanto de ônibus, quanto de estação sejam amenizados. A linha que vai começar a operar ainda não foi decidida pelo órgão, mas o Consórcio prometeu que até a semana que vem, a divulgação será realizada.

Ainda segundo o Consórcio, três pessoas capacitadas da empresa MobiBrasil, responsável pelos BRT's auxiliam os passageiros na hora da compra e de chegada e saída dos coletivos. O Grande Recife ainda informou que o intervalo dos BRT's são de cinco em cinco minutos.

O Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco convocou, na tarde desta segunda-feira (8), uma coletiva de imprensa na sede do sindicato em Santo Amaro, área central do Recife. A medida foi realizada para informar os próximos passos da categoria após a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que acatou 10% de aumento salarial.

Agora, os rodoviários reivindicam o reajuste do tíquete alimentação, que também teve o aumento de 10% - os trabalhadores querem um acordo de 75%. Nesta terça (9), duas assembleias serão realizadas para decidir se haverá uma nova paralisação. "Convocamos todos os motoristas e cobradores do Grande Recife para nos unirmos nessa reivindicação. Não há como entender um aumento de 10% nas refeições, porque em nenhum lugar uma refeição é vendida por R$ 6. Nessa assembleia, vamos apenas conversar sobre a decisão e outra paralisação. Mas os usuários de ônibus podem ficar tranquilos que a ida e volta está garantida", informou Benilson Custódio (foto), presidente do Sindicato.

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As assembleias ficaram marcadas para 9h30 e 15h30 de amanhã. Caso haja a decisão, pode haver uma parada de advertência ainda nesta terça (9). Somente no mês passado, foram realizadas três paralisações dos motoristas e cobradores com intuito de pressionar o TST a julgar o dissídio dos rodoviários e manter a decisão tomada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). 

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O cenário no município de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, na manhã desta quinta-feira (15), beira ao caos. Bastou a polícia deixar o local por um instante, para a população começar a saquear novamente as lojas. Quem passa pelas ruas do bairro do Planalto e de Caetés III é surpreendido por muita correria, apesar de a prefeitura da cidade ter decretado ponto facultativo para tentar conter este tipo de reação por conta da greve da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE).

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O Supermercado Arco-Irís, localizado na rua Ananias Lacerda Andrade, no bairro do Planalto, é um dos estabelecimentos que está sendo prejudicado novamente pelos arrastões. O caixa eletrônico que atendia os clientes do centro comercial foi arrombado, além disso, quase todos os produtos que eram vendidos foram furtados.

O funcionário Everton José Machado confessa que está com medo da represaria da população. “Nem estou usando a farda do supermercado por medo. Isso que está acontecendo é vandalismo e selvageria”, comenta.

Por enquanto, ninguém foi detido no local. Segundo o delegado Alberes Félix, da Delegacia de Abreu e Lima, também não aconteceram confrontos entre a polícia e a população.

Segurança no Recife - Para garantir a segurança da população do Recife durante a greve da Polícia Militar em Pernambuco, que começou nesta terça (13), a Polícia Civil do Estado anunciou que 40 viaturas da Coordenação De Operações e Recursos Especiais (Core) irá realizar rondas nos principais corredores viários da capital.

Com informações de Alexandre Cunha

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As chuvas que caíram no Recife e Região Metropolitana (RMR) nesta terça-feira (22) continuam refletindo no trânsito da cidade. Apesar da trégua e do céu aberto, muitas ruas da capital pernambucana continuam completamente ou parcialmente congestionadas.

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Nas imediações do Fórum Joana Bezerra, os carros que vêm de Boa Viagem, em cinco faixas, precisam se dividir em apenas uma para subir o Viaduto Capitão Temudo, devido ao alagamento. Segundo técnicos da Empresa de Manutenção e Limpeza (Emlurb), que estavam no local, no momento não é possível fazer nada para minimizar os transtornos, uma vez que com a maré cheia a água não tem para onde escorrer.

Em 2012, também durante um dia de chuva forte, a Prefeitura do Recife utilizou caminhões de sucção para diminuir o volume de água nos pontos de alagamento, o que poderia ser realizado agora. 

Questionado sobre o veículo, um dos técnicos chegou a dizer que seria encaminhado um caminhão com capacidade para sugar 15 mil litros de águas, mas pouco tempo depois ele foi informado por telefone que o veículo estava em outro lugar e não seguiria para o ponto afetado. Mesmo assim, um dos profissionais voltou a dizer que não seria possível solucionar o problema utilizando o caminhão. 

A situação também reflete na Rua Imperial, onde os carros estão completamente parados. Perto do pontilhão do metrô tem um gigante ponto de alagamento e nem os caminhões arriscam passar. Eles estão parados, provocando congestionamento que chaga no Viaduto Capitão Temudo. Alguns veículos tentam fazer o retorno na contramão.

A Avenida Sul também está completamente alagada, somente os ônibus conseguem passar com mais tranquilidade. Os demais veículos tentam fugir pelas transversais e paralelas da avenida. No local, e ainda chovendo, a equipe do Portal LeiaJá encontrou funcionários da Emlurb lavando uma rua. 

No bairro de Setúbal, Zona Sul do Recife, uma árvore caiu e atingiu um carro na Rua Professor Augusto Lins e Silva.

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Com informações de Pedro Oliveira

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