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Hong Kong acordou neste sábado semiparalisada, sem serviço de metrô e com dezenas de lojas fechadas, após uma noite de intensos protestos e confrontos entre manifestantes pró-democracia e a polícia, uma violência condenada pela chefe executiva, Carrie Lam, que disse que a população está assustada.

"As ações brutais dos manifestantes fizeram Hong Kong ter uma noite obscura e acordar semiparalisada neste sábado (5)", disse Lam em uma mensagem de vídeo. "Todo mundo está preocupado e até assustado", acrescentou Lam.

Essas novas manifestações são a resposta da população à proibição do uso de máscaras decretadas na sexta-feira (4) pelo governo, com base em uma lei antiga, que data de 1922 e não era usada há 50 anos.

Neste sábado, centenas de manifestantes voltaram novamente nas ruas de Hong Kong, com o rosto coberto e mais uma vez contestando a proibição do governo.

Nas últimas horas, um policial atirou quando seu veículo foi cercado pela multidão e um coquetel molotov explodiu nas proximidades, disseram testemunhas.

A polícia argumentou que o agente agiu em legítima defesa. Um adolescente de 14 anos também ficou ferido a bala, informou o South China Morning Post citando fontes médicas.

A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michele Bachelet, se disse "preocupada com os altos níveis de violência em algumas manifestações".

"Eu condeno a violência seja do lado que for... O direito à reunião pacífica deve ser respeitado sem restrições, mas, por outro lado, não podemos aceitar que haja pessoas mascaradas gerando violência", disse ela a repórteres da Malásia.

A região britânica e agora semi-autônoma está passando pela pior crise política desde junho, quando foi devolvida à China em 1997.

Há protestos e confrontos quase diários entre manifestantes e forças de segurança, que são cada vez mais violentos.

A calamidade em que se encontra o Hospital Getúlio Vargas (HGV), localizado na Caxangá, Zona Oeste do Recife, só vem piorando a cada dia. Em visita à unidade de saúde na última quarta-feira (14), o LeiaJá sentiu de perto a situação degradante do espaço: pacientes literalmente jogados pelos corredores da unidade, praticamente amontoados um em cima do outro. Com poucos leitos disponíveis no local, devido tamanha superlotação, as ambulâncias que chegam com os pacientes tem que deixá-los “acomodados” na maca que poderia ser usada para socorrer outras pessoas.

A superlotação do HGV obriga que os pacientes, seja em estado grave ou não, tenham que ficar em cadeiras e até em pé, sem essa de prioridade, para tomar as medicações na medida do possível. Quem procura o hospital reclama da situação e diz que isso não deveria ser a realidade nem dos cachorros. “Eu estou aqui com a minha mãe que caiu e fraturou o osso do pé. Agora você vê a situação dela, uma fratura exposta, com a carne aberta capaz de pegar uma infecção por conta da realidade desse hospital - absurdo”, exclamou uma acompanhante que não quis se identificar.

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Para além das dificuldades de leitos, macas e espaços para medicação dos pacientes, a unidade sofre de um mal cheiro muito grande, possivelmente por conta das feridas dos pacientes e a falta do ar-condicionado nos corredores que não deveriam estar tomados pelas pessoas. 

Dois vídeos mostram a realidade do HGV em 2018 e 2019, confira

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Procurando atendimento na última quarta (14), uma idosa de 70 anos precisou ser atendida no chão, já que não conseguia se locomover e não tinha maca necessária para atender a demanda dela. Enfermeiros e médicos, diante dessa situação, também tentam se virar como podem para que, pelo menos, os atendimentos sejam garantidos em meio ao caos.

Sem querer se identificar, um profissional do Getúlio Vargas apontou que esse problema de superlotação não é exclusividade do HGV. “Se você for em outros hospitais do Recife, com toda certeza vai ver essa dificuldade dos pacientes. Não tem leito para todo mundo em lugar nenhum porque a demanda está grande. Muito disso se deve porque as pessoas não estão tendo mais condições de pagar planos de saúde e toda a demanda começa a voltar para o SUS”, relata.

A afirmação do profissional não bate com a última atualização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). De acordo com o órgão, no mês de junho deste ano o setor de planos de saúde contabilizou em todo o país mais de 47 milhões de beneficiários. Os dados apontam crescimento em número de clientes na segmentação médica, em comparação ao mês de maio de 2019 e ao ano de 2018 - o que mantém a tendência de estabilidade. Pernambuco, por exemplo, saltou de 1.339.690 em junho de 2018 para 1.343.527 em junho de 2019. Isso representa um acréscimo de 3.837 ao plano de saúde.

A triste situação do HGV não é de pouco tempo, há pelo menos 10 anos pacientes reclamam da superlotação no local que é referência no atendimento de ortopedia em Pernambuco. O governo do Estado garante que vem fazendo o possível para amenizar a calamidade instaurada no local. No início de julho deste ano, 28 leitos foram inaugurados, com a instalação das salas vermelha e amarela para o atendimento aos pacientes mais graves na unidade de saúde. No entanto, tal “novidade” já apresenta problemas. 

Nas redes sociais, um paciente compartilhou um vídeo que mostra uma queda de água vindo de um ar-condicionado na ala vermelha, recém entregue pelo governo. Procurada, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco aponta que o aparelho apresentou falha no sistema de congelamento. 

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Confira a nota, na íntegra, da Secretaria de Saúde de Pernambuco

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) reconhece a grande demanda na emergência do Hospital Getúlio Vargas (HGV), mas informa que, mesmo diante da situação, a unidade vem garantindo o atendimento à população, priorizando os casos mais graves. É importante destacar, ainda, que o HGV está funcionando em sua plena capacidade e não recusa atendimento, garantindo a assistência a todos. Todos os pacientes são acompanhados diariamente e ficam em observação contínua para reavaliação de seus quadros e definição de conduta terapêutica.  

É importante explicar também que os pacientes internados na emergência da unidade são acomodados de acordo com a gravidade do quadro de saúde nas alas vermelha e amarela. Diariamente, recebem visita de equipe multidisciplinar, que avalia a necessidade de transferência para leitos internos ou de convênio de acordo com a disponibilidade de vagas, priorizando de acordo com o quadro clínico e gravidade do caso. 

Sobre o ar condicionado, a direção da unidade esclarece que o aparelho, recém-instalado, apresentou falha no sistema de congelamento, por isso precisou ser desligado para troca dos filtros e descongelamento do equipamento. A equipe de manutenção foi acionada e já realizou os reparos necessários. Vale ressaltar também que os aparelhos da unidade passam, periodicamente, por manutenção preventiva.

O Governo do Estado vem investindo fortemente no reforço das escalas na rede hospitalar. Desde 2015, foram 6,6 mil profissionais concursados convocados - o maior chamamento da história de Pernambuco. Para suprir a crescente demanda, qualificar a assistência e manter as escalas completas no Hospital Getúlio Vargas, mais de 500 profissionais, entre médicos e outras categorias de saúde, foram convocados para a unidade nos últimos anos.

Sobre a nova emergência, o Governo de Pernambuco inaugurou, no início de julho, mais 28 leitos, com a instalação das salas vermelha e amarela para o atendimento aos pacientes mais graves – sendo 14 em cada uma delas. A primeira fase da reforma foi concluída e entregue ainda no final de setembro de 2018. Foi realizada também a modernização da subestação de energia, promovendo um aumento de 50% em sua capacidade elétrica.

Os manifestantes que protestam há dois meses em Hong Kong promovem uma "situação muito perigosa", afirmou nesta segunda-feira a chefe de Governo local, em um doa marcado pelo caos nos transportes públicos e voos internacionais.

Ativistas ocuparam estações de metrô e deixaram as portas dos trens abertas, o que impediu sua circulação, com direito a muitos gritos e algumas brigas nos meios de transporte lotados.

Em várias partes da cidade os manifestantes também bloquearam o tráfego de veículos e provocaram muitos engarrafamentos.

A polícia usou gás lacrimogêneo para tentar dispersar os manifestantes que bloqueavam uma avenida no bairro de Wong Tai Sin.

No aeroporto de Hong Kong - um dos mais movimentados do mundo - mais de 100 voos foram cancelados.

Com milhares de pessoas impedidas de chegar ao trabalho, a chefe de Governo de Hong Kong, Carrie Lam, convocou uma entrevista coletiva e deixou evidente a disposição de endurecer ainda mais sua posição.

"Eu diria que (os manifestantes) estão tentando derrubar Hong Kong, destruir por completo a vida de mais de sete milhões de pessoas", declarou Lam.

Ela afirmou que a atitude intransigente dos "jovens radicais" está levando Hong Kong, um importante centro financeiro, para uma situação "muito perigosa".

"Ações tão grandes em nome de certas demandas (...) minam seriamente a lei a a ordem de Hong Kong. E estão levando nossa cidade, uma cidade que todos amamos, à beira de uma situação muito perigosa", completou.

Lam disse que "o governo será enérgico na manutenção da lei e da ordem em Hong Kong para restaurar a confiança".

Em uma jornada caótica, a população estava dividida: alguns passageiros não escondiam a irritação, enquanto outros expressavam apoio aos protestos, após mais de dois meses de manifestações para exigir a garantia de liberdades democráticas.

A greve convocada para esta segunda-feira pretende mostrar ao governo da China que o movimento ainda tem apoio popular. Os manifestantes ocupam as ruas há dois meses, mas até agora conseguiram poucas concessões do poder político.

Os protestos começaram depois que o governo local apresentou um projeto de lei - atualmente suspenso - que permitira a extradição de detentos à China continental.

Em pouco tempo, no entanto, as manifestações passaram a adotar demandas mais amplas.

Como os protestos não parecem perder força, as autoridades de Hong Kong e Pequim expressaram a disposição de adotar uma postura mais rígida.

Os militares chineses afirmaram que estão prontos para controlar os distúrbios "intoleráveis".

Dezenas de manifestantes foram detidos, acusados de promover distúrbios públicos, o que em Hong Kong pode resultar em uma pena máxima de 10 anos de prisão.

No fim de semana, a polícia usou gás lacrimogêneo contra os manifestantes em diversos bairros de Hong Kong.

Os manifestantes, que não têm um líder, utilizam as redes sociais para coordenar os protestos.

Em virtude do princípio "Um país, dois sistemas" pelo qual o Reino Unido cedeu Hong Kong a China, a cidade goza de liberdades desconhecidas no restante do país, ao menos até 2047. Mas cada vez mais os moradores de Hong Kong temem que Pequim viole o acordo.

Os manifestantes passaram a considerar os policiais como homens a serviço de Pequim. As autoridades defendem o uso da força, alegando que são vítimas de manifestantes radicais.

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Já se tornou rotina encontrar as maternidades do Grande Recife superlotadas, muitas vezes sem leitos disponíveis e com as gestantes tendo os seus bebês no chão, na cadeira de rodas ou em qualquer lugar dos corredores das unidades de saúde. Isso se dá pela falta de maternidades em vários dos municípios pernambucanos. Para se ter uma ideia, de acordo com levantamento do LeiaJá, das 15 cidades da Região Metropolitana, oito não têm maternidades funcionando - além de Olinda e Jaboatão dos Guararapes que tem uma maternidade, cada, com obras paralisadas. Tal realidade faz com que a cidade do Recife viva sobrecarregada.

Dos mais de 104 mil partos realizados pelo SUS em Pernambuco no ano de 2018, 58 mil (56%) foram feitos na rede sob gestão estadual ou conveniada pelo Estado. Só nas maternidades de responsabilidade da Prefeitura do Recife, que são quatro, foram quase 13 mil partos realizados em 2018. Essa alta demanda faz com que as grávidas que moram na capital pernambucana enfrentem problemas para conseguirem um parto digno, ou até uma vaga na unidade.

Mesmo sendo a região mais populosa e desenvolvida, nem todos os municípios do Grande Recife contam com maternidades. Ilustração: João de Lima/LeiaJá

De acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco, no Estado existem 75 maternidades de todas as esferas (estaduais, municipais, federais e rede conveniada). A secretaria não confirmou se todas essas maternidades estão em pleno funcionamento - atendendo adequadamente e realizando os partos. Para se ter uma ideia, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em Pernambuco existem 185 cidades. Se as 75 maternidades que existem no Estado correspondessem a um município, cada, ainda assim seriam 110 cidades pernambucanas sem maternidade alguma. 

Um levantamento do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE), juntamente com a confirmação do LeiaJá, mostra que, na RMR, as cidades de Igarassu, Itapissuma, Itamaracá, São Lourenço da Mata e Moreno não contam com maternidades atendendo às demandas das parturientes - os municípios de Araçoiaba e Paulista, por exemplo, nunca tiveram uma maternidade para chamar de sua. A Secretaria de Saúde do Estado confirma que muitas das cidades que fecharam as portas das maternidades, sequer informaram a paralisação dos serviços para a Comissão Intergestora Bipartite (CIB/PE), na tentativa de solucionar os problemas. É a CIB quem possibilita a articulação, negociação e pactuação entre os gestores municipais e estaduais no que diz respeito às questões do Sistema Único de Saúde do Estado.

Os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Olinda tem obras paralisadas. Se concluídas, seriam mais duas maternidades para amenizar as dificuldades do sistema materno de Pernambuco. Ilustração: João de Lima/LeiaJá 

Luana Cristina, 25 anos, munícipe de Igarassu, sentiu na pele o desprazer da realidade materna da cidade. Ela conta que precisou "rodar" para conseguir ter sua filha. "Eu cheguei aqui (na Unidade Mista de Saúde de Igarassu) com 4 centímetros de dilatação e já em trabalho de parto. Os médicos me examinaram e eu fui encaminhada primeiro para a maternidade de Abreu e Lima. Chegando lá, eles disseram que não iam fazer o meu parto e fui levada para o Tricentenário, em Olinda", recorda Luana. Foi distante da cidade onde mora que nasceu Rhuana Yasmim, hoje com 3 anos de vida.

No Hospital e Maternidade Alzira Figueiredo de Andrade Oliveira, há quase duas décadas que as parturientes da Ilha de Itamaracá só conseguem ter o seu bebê quando estão em período expulsivo - momento em que o corpo trabalha sozinho para o nascimento do feto - sem intervenções externas. 

O coordenador da enfermagem do hospital, Ricardo José da Fonseca, pontua que a possível retomada da maternidade no município já está em pauta na Secretaria de Saúde de Itamaracá. Mas salienta que primeiro o órgão precisa fazer as adequações físicas do hospital que, segundo afirma, está prestes a passar por uma reforma. “Depois a gente entra no mérito das questões técnicas que é montar uma equipe de retaguarda (para a maternidade)”, observa.

Os coordenadores da unidade garantem que há estudos para a retomada da maternidade da Ilha de Itamaracá. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Danutta Brissamtt, coordenadora da média complexidade do hospital de Itamaracá, reforça que no local existe uma equipe médica pronta para atender as gestantes. Depois que a parturiente tem o bebê espontaneamente, ela é encaminhada para a maternidade de referência. “A nossa gestante tem portas abertas na maternidade de Abreu e Lima. As que precisam ser reguladas para outros hospitais, devido às suas causas específicas, são encaminhadas. Nós damos a assistência necessária para que elas possam ter os seus bebês”, garante Danutta.

Crise leva à peregrinação

A médica obstetra e presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Cláudia Beatriz, reforça que existe uma “lógica invertida” no Estado de que as mulheres não conseguem parir nos municípios onde vivem. Beatriz sinaliza que o pedido do sindicato não é que haja maternidade funcionando em todos os municípios, mas que esses serviços sejam regionalizados e as mulheres que residem em determinado território tenham a garantia de seu leito na maternidade de referência.  

“Hoje, a bem da verdade, as mulheres de Pernambuco não tem uma maternidade de referência para parir. O fenômeno é que as cidades, mesmo diante da municipalização da saúde, se desobrigam de fazerem o provimento de assistência ao parto. Estamos vivendo uma crise onde as mulheres peregrinam vários centros de assistência ao parto para conseguir serem atendidas”, acentua Cláudia. 

Antônia Gomes*, 29 anos, mora em Araçoiaba, município que não tem maternidade e fica a 40km de distância do Recife. Há 11 anos, a mulher precisou rodar algumas milhas para conseguir ter o seu bebê. Primeiro, foi levada para a Unidade Mista de Igarassu. Avaliado o seu quadro gestacional, Antônia foi transferida para o Hospital Tricentenário, em Olinda. Por ser uma paciente de alto risco, foi relocada para o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), maternidade que fica no centro do Recife. Só lá conseguiu ficar mais tranquila e alojada - na espera de seu primogênito. Essa dificuldade se repetiu com o segundo filho da jovem, há 3 anos. “Como minha pressão sempre dava 17, eu tinha medo de passar mal no momento em que eles estavam me transferindo. Situação complicada, né?! Era para ter uma maternidade lá (em Araçoiaba), ainda mais quando a gente vive assim, em alto risco”, lamenta a mulher. 

Construção da Maternidade Maria Rita Barradas paralisada no bairro de Sucupira, em Jaboatão dos Guararapes. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

André Soares Dubeux, 2º secretário do Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe), salienta que todos os órgãos públicos envolvidos conhecem o problema, identificam o gargalo, sabem qual a solução, mas elas não são implementadas. 

De acordo com ele, tem meses que 70% dos partos realizados na Maternidade Professor Arnaldo Marques, no Ibura, Zona Sul do Recife, são de mulheres vindas da cidade do Cabo de Santo Agostinho. “O Cabo teria que pagar ao município do Recife os gastos que ele tem com os seus munícipes. O Cremepe afirma categoricamente que há uma desassistência à população, e isso não é por falta de empenho ou colocação de recursos humanos do Estado - é a demanda que é muito grande, amigo (sic). Não tem por que uma pessoa vir de lajedo (Agreste de Pernambuco) para ter o bebê em Recife”, exemplifica o representante do Cremepe.

 Dados da Secretaria de Saúde da Prefeitura do Recife mostram que, atualmente, 30% a 40% dos partos realizados nas maternidades de responsabilidade da prefeitura são de pacientes vindos de outras cidades, sobrecarregando a rede. "O ideal é que as gestantes dos municípios próximos tenham atendimento na maternidade da cidade onde moram, ou na unidade de referência para o seu município", reforça a Secretaria de Saúde do Recife.   

A cidade do Recife é a única que têm 4 maternidades e funcionando, mesmo com a precariedade do serviço. Por ser capital, acaba sofrendo com a demanda do Estado. Ilustração: João de Lima/LeiaJá

Rede Cegonha deveria ajudar

Em 2011, Pernambuco foi o primeiro Estado do Brasil a aderir à Rede Cegonha, ação do Governo Federal - instituída pelo Ministério da Saúde. Na época, o programa previa o fortalecimento da política nacional de atenção integral à saúde da mulher, garantindo a melhoria da qualidade dos diversos serviços de saúde que compunham a rede. Ainda em 2011, a Secretaria de Saúde de Pernambuco afirmou que o projeto buscava implantar ações que garantissem a humanização do atendimento, qualificando o planejamento reprodutivo e a atenção pré-natal. A Rede Cegonha está em funcionamento até hoje em Pernambuco, mas a melhoria na qualidade do atendimento parece que não rendeu frutos. 

A Gerente de Atenção à Saúde da Mulher da Secretaria Estadual de Saúde, Letícia Katz, defende que deve haver uma repactuação dessa rede, para que os problemas sejam diminuídos. “O Estado coordena o processo, mas o gestor municipal tem que assumir a sua gestante, ou seja, tem que haver a contrapartida municipal que não está sendo realizada. A gente não pode simplesmente dizer: ‘gestor, você tem que fazer isso”, salienta Letícia, que aponta o consenso entre a esfera municipal, estadual e federal, já que vem havendo uma redução drástica das maternidades municipais de Pernambuco, onde só se mantiveram as mais ‘robustas’ como as do Recife, cidade que vive uma situação financeira melhor que a maioria das outras.

“Se os municípios estão com dificuldades de recursos e o Estado, com a sua superlotação (das maternidades), também está com dificuldade, quem deveria nos ajudar era a esfera federal que não está fazendo a sua parte”, diz Letícia.

Essa dificuldade para encontrar vaga poderia ser sanada se outros municípios se estruturassem para dar conta da demanda local. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

A Gerente de Atenção à Saúde da Mulher aponta que quando foi criada a Rede Cegonha em 2011, o Ministério da Saúde só mandava recursos para o alto risco, não prevendo dinheiro para o risco habitual, deixando todo esse custeio para as cidades, com uma tabela de repasses com os valores defasados de anos.

Procurado para falar sobre, o Ministério da Saúde não pontuou sobre a defasagem dos repasses, informando apenas que o Brasil possui 4.600 estabelecimentos que realizam parto e que juntos possuem mais de 39 mil leitos obstétricos SUS. “O Ministério tem garantido a ampliação do acesso aos leitos por meio da regulação, gerenciado pela gestão local. A pasta informa ainda que foram destinados ao estado de Pernambuco até o momento R$ 2,2 bilhões em recursos com incentivos para a Alta e Média Complexidade.”

Ministério Público de Pernambuco 

O Ministério Público de Pernambuco, por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Saúde (Caop Saúde), garante que tem como uma das suas prioridades de atuação a rede de assistência materno-infantil do estado, em vista dos casos de superlotação das maternidades.

“O fechamento das maternidades tem sido tratado pelo Caop Saúde de forma sistêmica, ou seja, dentro de um contexto regionalizado. Se alguma outra ação se apresentar necessária após a finalização do estudo, como por exemplo a interposição de ações civis públicas ou quaisquer outras medidas, assim aconselhará aos Promotores de Justiça das cidades, na condição de órgão de apoio técnico, deixando claro que o aconselhamento não tem nenhum caráter vinculativo”, salienta o MPPE.

Promotorias em resposta ao Mnistério Público

Paulista

A Promotoria de Saúde do Paulista possui o procedimento administrativo nº2018/253869 em aberto para acompanhar a atenção básica à saúde da mulher. No momento, o MPPE aguarda respostas da gestão municipal em relação às contratualizações com a rede de maternidades da região; as ações de pré-natal voltadas para reduzir os casos de sífilis congênita e sífilis em gestantes no município; as dotações orçamentárias e resultados dos programas Gerar Paulista e Humaniza Paulista; e as medidas que serão tomadas para resolver a falta de obstetras para atender às gestantes de alto risco.

São Lourenço da Mata

A Promotoria de Saúde de São Lourenço da Mata informou que o município possui maternidade no Hospital Petronila Campos. Essa unidade de saúde é fiscalizada como um todo por meio do procedimento administrativo nº15/2018.

Igarassu e Araçoiaba (estão juntos porque a cidade de Araçoiaba não tem Promotoria própria, sendo de responsabilidade da Promotoria de Igarassu)

A Promotoria de Justiça de Igarassu informou que não há procedimento referente à ausência ou fechamento de maternidade nas duas cidades.

Escada

A Promotoria de Justiça de Escada não possui procedimento referente à falta ou fechamento de maternidade no município.

Itamaracá

A Promotoria de Justiça de Itamaracá informou que o município não tem maternidade e que não há procedimento referente a esse assunto.

*Nome fictício

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Envolvida em um conflito sangrento, a Líbia parece mais do que nunca mergulhada no caos no início do mês sagrado do Ramadã após a convocação do marechal Haftar para redobrar os esforços para a conquista de Trípoli, sede do governo de União Nacional (GNA).

Após um avanço surpreendente, as tropas do autoproclamado Exército Nacional da Líbia (ENL) estão paradas às portas de Trípoli, retidas pelas forças leais ao GNA, incluindo grupos armados da cidade de Misrata.

Os combates estão ocorrendo nos subúrbios do sul da capital e mais ao sul da cidade.

Desde 4 de abril, confrontos e bombardeios deixaram pelo menos 432 mortos, 2.069 feridos e mais de 50 mil desabrigados, segundo a ONU, que multiplicou os pedidos pelo fim das hostilidades.

O primeiro-ministro do GNA, Fayez al-Sarraj, iniciará nesta terça-feira uma viagem de dois dias para se reunir com o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, com a chanceler alemã Angela Merkel e com o presidente francês Emmanuel Macron. O objetivo é aumentar o apoio contra a agressão "do Marechal Haftar, anunciou nesta segunda-feira o Ministério das Relações Exteriores.

No domingo, a Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (Manul) pediu novamente uma "trégua humanitária de uma semana" por ocasião do início do Ramadã nesta segunda-feira.

O marechal Haftar se opôs a esse pedido e instruiu suas tropas a "infligir uma lição ainda mais dura" às forças que defendem a capital líbia e ao GNA "para arrancá-los de nosso amado país", segundo uma mensagem lida por um porta-voz do ENL, general Ahmed Al Mesmari.

- Presidente do Parlamento "provisório" -

Com o início nesta segunda-feira do "mês abençoado do Ramadã, o mês da jihad", a guerra santa, o marechal Haftar pediu às suas tropas que sejam "corajosas e implacáveis" para erradicar o "terrorismo".

No nível político, o Parlamento da Líbia deu um novo rumo, no domingo, a uma divisão duradoura, depois que 42 deputados dissidentes indicaram um presidente parlamentar "provisório", como alternativa ao atual presidente, Aguila Salah, que apoia o marechal Haftar.

O Parlamento, composto por 188 deputados eleitos em 2014, está baseado no leste, depois de deixar Trípoli após a tomada da cidade por uma coalizão de milícias. Primeiro se estabeleceu em Tobruk, e depois foi em 13 de abril para Benghazi, reduto de Haftar.

Após o lançamento da ofensiva, 42 deputados decidiram boicotar as atividades da câmara, para denunciar a operação militar e a linha seguida pelo presidente Aguila Salah.

Esta guerra é "injustificada", afirmaram em sua primeira reunião em Trípoli.

Em sua segunda sessão no domingo, eles nomearam um presidente "provisório" do Parlamento, Dean Sadeq al-Keheli, "por um período de 45 dias".

Com apenas 42 deputados, essa assembleia não possui a representação exigida pela Declaração Constitucional (ou seja, metade mais um deputado, 95 deputados) para realizar juridicamente uma sessão parlamentar.

A comunidade internacional reconhece o Parlamento baseado no leste, mas não no governo de Abdullah al-Theni, que emergiu daquele Parlamento e também está localizado no leste.

Desde o final de 2015, a comunidade internacional apoia o GAN, criado após um acordo político interlibio, patrocinado pela ONU e baseado em Trípoli.

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Belém foi atingida por uma forte chuva na tarde desta segunda-feira (11). Várias avenidas da capital ficaram com um transito caótico. Os engarrafamentos se estenderam por vários quarteirões.

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O canal da Visconde de Souza Franco, a Doca, transbordou e deixou a avenida submersa. Na Almirante Barroso, veículos enfrentaram alagamentos. A Conselheiro Furtado permanece parada. Na avenida 16 de Novembro, a agua invadiu casas.

Outros principais pontos de alagamento:

João Paulo II entre Dr. Freitas e Utinga.

Nove de Janeiro com José Malcher.

Nove de Janeiro com Mundurucus.

Municipalidade, área entre a Esamaz e a Unimed.

Marechal Hermes a partir da Doca.

Alcindo Cacela com Mundurucus.

Alcindo Cacela com Pariquis.

Pariquis com Quintino.

Conselheiro Furtado com Roberto Camelier.

Perimetral em frente ao terminal de ônibus da UFPA.

 

Olinda contará com três dias de Caos, na próxima terça (20), quarta (21) e quinta (22). Promovida pelo IFPE, a Semana Criativa do Campus Olinda reunirá artistas e intelectuais para refletirem a importância da arte e da tecnologia nas questões sociais. A programação envolve exposições, palestras e apresentações culturais, divididas entre o Centro de Cultura Luiz Freire, Praça Laura Nigro e Casarão TV Viva (antigo Museu do Mamulengo).

Serão cerca de 80 atividades ocorrendo simultaneamente, além das atrações musicais como as bandas Bongar e Forró na Caixa, o grupo percussivo Brincante Popular e o grupo de performance Totem. As exposições apresentarão obras em argila, desenhos de modelo vivo, fotografias, pinturas, gravuras e, entre outras, haverá uma mostra voltada para deficientes visuais, com releituras de obras de J. Borges e outros artistas.

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As rodas de conversa giram em torno de temas como novas mídias e ativismo digital, com o pesquisador Luciano Meira; performance, com Transalien; e a celebração do Dia da Consciência Negra, na terça (20) de abertura do Caos, com ativistas do movimento negro. Já as atividades formativas terão oficinas de aquarela, roteiro, storyboard, estamparia digital e produção de mandalas, entre outras. As inscrições podem ser feitas pela internet.

Serviço

CAOS - Semana Criativa do IFPE Campus Olinda

Terça (20), quarta (21) e quinta (22)

Centro Cultural Luiz Freire (Rua 27 de janeiro, 181 - Carmo - Olinda)

Casarão TV Viva (Rua de São Bento, 344 - Varadouro - Olinda)

Praça Laura NIgro (Rua de São Bento, s/n - Carmo - Olinda)

Gratuito

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A Defesa Civil da Itália decretou novamente alerta vermelho nesta segunda-feira (29) em diversas regiões da península por conta das fortes chuvas que estão atingindo o país. Além das pancadas de chuva, que alagaram diversas cidades italianas, ventos de até 100 km/h também são esperados nas regiões da Ligúria, Emília-Romana, Trentino-Alto Ádige e Campânia.

    O mau tempo fez com que as escolas ficassem fechadas em todas as regiões que estão em alerta vermelho, como Gênova, na Ligúria. Em Friuli-Venezia Giulia e no Vêneto, as instituições de ensino das províncias de Belluno, Treviso, Vicenza e Veneza também não funcionarão.

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Diversas estradas ao longo da Itália foram fechadas por conta de deslizamentos. A estrada A22, que liga as cidades de Brennero e Vipiteno, em Trentino-Alto Ádige, foi atingida por um deslizamento de terra e fechada pelas autoridades devido ao risco de queda de um poste de alta tensão. Já na autoestrada A1, que liga Milão a Bolonha, os veículos que estavam no trecho entre Piacenza e Fiorenzuola precisaram ser escoltados pelas autoridades devido à inundação da pista.

Na Ligúria, uma das regiões mais afetadas pelo mau tempo, edifícios e comércios das cidades de Monterosso e Levanto precisaram ser evacuados devido ao risco de desmoronamento. Já na Calábria, na cidade de Crotone, um casal de idosos ficou ilhado em casa e precisou ser resgatados pelo Corpo de Bombeiros.

A cidade de Alghero, na Sardenha, foi atingida por uma tempestade de granizo que destruiu casas e veículos. Segundo os moradores, algumas pedras de gelo tinham o tamanho de uma bola de tênis. Em Roma, os estudantes também tiveram suas aulas canceladas.

Além disso, a capital italiana registrou a queda de dezenas de árvores pela cidade, que fecharam ruas e afetaram o transporte público e o trânsito do local. O mau tempo também atrapalhou os voos nas regiões da Sicília e de Molise. Ao menos seis voos da Ryanair que estavam destinados a aterrissarem no aeroporto Falcone Borsellino, em Palermo, foram desviados para os aeroportos de Catania e Trapani.

Da Ansa

Imagem mostra a tempestada vista do espaço. A expectativa é que ela comece a tocar a terra a partir de quinta-feira. (Foto: HO / NASA / AFP)

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“O noticiário tem informado sobre a situação alertando que devemos nos preparar para o pior. Não tem água e nem pão nos supermercados", relatou o mecânico brasileiro Adalberto Ferreira Tedder, 32. Ele mora há dois anos em Charlotte, cidade mais populosa do estado norte-americano da Carolina do Norte, região que está na rota do furacão Florence, que atingirá a costa leste dos Estados Unidos, entre a noite de quinta-feira (13) e a manhã de sexta (14).

Mais de um milhão de pessoas receberam um alerta de evacuação para deixar suas casas e cinco Estados declararam emergência – Virgínia, Maryland, Carolina do Sul, Carolina do Norte e Washington DC.  Florence pode ser o primeiro furacão de categoria 4 a chegar à Carolina do Sul desde Hugo, em 1989. "Estou ordenando a evacuação obrigatória, não voluntária, obrigatória", declarou McMaster, governador da Carolina do Sul, em entrevista coletiva pouco após Florence se fortalecer a um furacão de categoria 4 - de um máximo de 5, na escala de Saffir Simpson, com ventos de 215 km/h, de acordo com o último boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC), que tem sede em Miami.

A expectativa é de que Florence seja uma das tempestades mais intensas a alcançar a costa sudeste dos EUA em décadas. A ordem de evacuação, no entanto, já foi oficializada apenas para as cidades localizadas no litoral. “Precisamos de alimentos que não precisem ser cozidos, como pães, comida enlatada, salgadinhos ou bolachas. Também temos que ter velas e baterias para as lanternas. Eles vão cortar a energia, o gás e a água”, afirmou o mecânico brasileiro, que ainda aguarda um posicionamento oficial para saber se precisará deixar a casa em que vive, durante a passagem do furacão.

Prateleiras de supermercado em Charlotte vazias. (Foto: Adalberto Ferreira/Divulgação)

Outra brasileira natural de São Paulo que também está apreensiva e tomando medidas urgentes para se proteger do fenômeno é a empresária Vivian Carneiro, 43. Ela mora com a família na cidade de Cary, também na Carolina do Norte, a 240 quilômetros da costa leste e diz que as medidas de precaução foram tomadas. “Temos água, comidas, carro com tanque cheio. A gente teve opção de sair da cidade, mas preferimos ficar”, explicou Vivian, confiante na passagem sem grandes danos do furacão.

Ela mora nos Estados Unidos há dois anos e é a primeira vez que irá enfrentar um furacão, porque até então só presenciou tormentas tropicais. O aviso das autoridades locais é que as famílias precisam se abastecer de comida e permanecer em locais seguros da casa, longe das janelas. “Retiramos todos os móveis externos pois podem voar e também amanhã à noite vamos encher as banheiras de água para usarmos para escovar os dentes, lavar o rosto e no vaso sanitário”, detalhou. Os supermercados das comunidades próximas ao litoral têm registrado longas filas nas últimas horas e grande procura por água potável, lenha e pilhas e baterias.

Para Vivian, o principal medo é o da enchente, já que a previsão é de muita chuva. “Nem o solo e nem as galerias aguentam tanta chuva. Temos que montar uma mochila com os documentos principais e alguns brinquedos para crianças, além de roupas para no caso de uma evacuação de última hora”, disse. "Esta é uma das piores tempestades que afetará a costa leste em muitos anos", escreveu o presidente Donald Trump no Twitter. "Preparem-se, tenham cuidado e fiquem seguros", recomendou.

Os supermercados das comunidades próximas ao litoral têm registrado longas filas nas últimas horas e grande procura por água potável, lenha e pilhas e baterias. Foto: Vivian Carneiro/Divulgação)

A paulista Heidi Andrade Voelker, 45, gerente de operações em uma companhia química, se mudou para Concord, na Carolina do Norte há oito anos. Ela conta que a situação é assustadora e vários amigos precisaram evacuar, principalmente os que moram em Charleston, na Carolina do Sul, e em Wilmington, na Carolina do Norte. “Não precisamos evacuar, mas eu moro em uma área onde tem um riacho e dependendo da quantidade de chuva corremos o risco de alagamento. Em meu bairro, estamos todos nos preparando para o pior, fazendo barricadas de areia para tentar minimizar possíveis danos”, contou à reportagem do LeiaJa.com.

Em 2017, os EUA foram atingidos por vários poderosos furacões. O Maria matou cerca de 3 mil pessoas em Porto Rico. O Harvey fez 68 vítimas e causou danos estimados em 1,25 bilhão de dólares (aproximadamente R$ 5,2 bi) com enchentes em Houston. Os especialistas do Centro Nacional de Furacões (NHC) alertaram que o ciclone se intensificará ainda mais nas próximas 24 horas e é “extremamente perigoso”. “O tamanho do Florence é assombroso”, advertiu o diretor do NHC, Ken Graham. Ele também acrescentou que “poderia facilmente cobrir de nuvens vários Estados. Isto não é só um evento costeiro”, observou. Byard apontou que a recuperação deverá ser a longo prazo. “Não será uma tempestade da qual nos recuperemos em poucos dias”, alertou.

A nutricionista Mayara Fachina, 26, que vive na Virgínia e trabalha como “Au pair”, programa para cuidar de crianças no exterior, há três meses, descreve que a situação na região onde vive segue tranquila, mas com muitas precauções. “Os donos da casa onde moro compraram bastante comida e durante a furacão devemos ficar no porão porque é mais seguro.  Eu estou muito nervosa porque é a primeira vez que vou passar por isso e minha família também está apreensiva no Brasil. Por enquanto está tranquilo, mas as fortes chuvas devem chegar logo mais por aqui”, acrescentou.

Caso o furacão chegue com força às Carolinas do Sul e do Norte, isso poderia trazer prejuízos de mais de US$ 20 bilhões, segundo estimativa da Wells Fargo Securities.

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Recife, 25 de maio de 2018, um dia que possivelmente ficará marcado na cabeça de muitos brasileiros. Sem combustível nas bombas de vários postos de gasolina, centenas de pessoas estão rodando a cidade e Região Metropolitana esperançosas de encontrar um que possa oferecer o líquido. Na Avenida Norte, Zona Norte da capital pernambucana, o único local com gasolina e álcool disponível, gerou um verdadeiro caos no trânsito. Duas filas de carro e moto se estendiam por quarteirões e ao redor deles. 

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Jeane Arruda diz que desde a última quinta-feira (24) tenta abastecer a sua moto neste mesmo posto, chamado Serv Norte. “Cheguei aqui ontem às 19h, fiquei até às 3h da madrugada, mas fui embora porque estava muito tarde e começou uma confusão”, informa. Hoje (25), Jeane retornou ao Serv Norte para tentar mais uma vez; sem sucesso. “Hoje cheguei de sete horas da manhã, mas agora (11h) disseram que acabou tudo. Vou fazer o que? Só me resta voltar para casa”, lamentou.

Vindo de Candeias, Jaboatão dos Guararapes, Ozieu de Lima, diz que perdeu um dia de trabalho para tentar garantir a gasolina. “De lá para cá não tinha um posto com reserva do combustível. A esperança é que eu consiga agora encher o tanque da minha moto para que eu consiga trabalhar”, exclama. Ele garante que é muito inviável ter que se deslocar sempre de ônibus. “A moto é meu meio de transporte mais viável. Eu moro muito longe para depender do transporte público”, confirma.

Saindo de Recife e seguindo para Olinda, a equipe de reportagem do LeiaJá encontrou apenas um posto ainda com gasolina disponível, localizado no bairro de Jardim Atlântico. Cobrando R$ 4,49 pela aditivada, motoristas fizeram uma volta ao redor do posto; quilômetros de incerteza. Mas, mesmo assim, as pessoas parecem apoiar a greve dos caminhoneiros, que acabou iniciando toda essa instabilidade momentânea no país. “Está difícil, mas se não for assim a gente não consegue mudar nada. Mesmo passando por dificuldades eu apoio, sim, os caminhoneiros”, pontuou Marco Arcanjo. 

 

Engana-se quem pensa que só carros e motos estavam na fila para garantir o combustível. Diante dessa crise, Charry Alves só sai com a bicicleta no bagageiro do carro. “Já estou preparado, se a caso a gasolina acabar eu pego a minha bike e vou atrás do combustível e de ajuda”. E foi o que ele fez hoje. O técnico de enfermagem deixou o veículo mais próximo do posto, pegou a bicicleta e foi enfrentar a fila. “Se eu não conseguir a gasolina hoje não tem problema, vou de bicicleta para o trabalho amanhã”, finaliza.

 

O governador Paulo Câmara (PSB) se pronunciou sobre o caos instalado no Brasil e em Pernambuco com a deflagração da greve do caminhoneiro contra o aumento no preço do óleo diesel. O pessebista se reúne com uma equipe, na tarde desta quinta-feira (24), no Centro Integrado de Comando e Controle Regional de Pernambuco (CICCR), para avaliar a situação.

O objetivo da reunião é avaliar as medidas do governo na tentativa de reduzir os problemas causados pela paralisação nacional dos caminhoneiros. Ele irá conceder uma coletiva de imprensa após o encontro. “Faremos o que estiver ao nosso alcance para manter a ordem e os serviços essenciais à população. Cabe ao Governo Federal negociar com a categoria para atender a reivindicação, que é a redução do PIS/Cofins sobre o óleo diesel”, ressaltou o Câmara por meio do Facebook. 

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Mais cedo, o governador avisou que o trabalho também visa impedir a venda de gasolina a preços abusivos. “Estamos trabalhando para impedir que os pernambucanos sejam prejudicados pela alta injustificada no preço dos combustíveis. Por isso, desde ontem, equipes do Procon e da Delegacia do Consumidor estão fiscalizando fornecedores, e autuando os que não estão atuando dentro da Lei. Os resultados já estão nas ruas”, alertou. 

 O Grande Recife Consórcio de Transporte informou que algumas empresas só têm combustível suficiente para rodar nesta quinta-feira (24); havendo possibilidade de paralisação dos ônibus na Região Metropolitana do Recife nesta sexta-feira (25).

Muitos pernambucanos levaram um susto, nesta quarta-feira (23), e ficaram indignados ao se depararem com o litro da gasolina chegando ao valor de até R$ 7. Alguns postos ficaram repletos de filas, após o medo instalado entre os motoristas de que faltaria gasolina. Políticos pernambucanos aproveitaram o caos instalado para falar sobre o assunto. 

O líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT), que vem fazendo críticas diversas sobre o governo Temer, cobrou uma resposta urgente afirmando que a gestão é “incompetente e inerte”. O petista chegou a culpar o presidente da Petrobras, Pedro Parente, e pelo ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (MDB), pela “política econômica nefasta do governo para os combustíveis”. 

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O senador também pediu para uma solução de forma a reduzir “de maneira sensível” o preço dos combustíveis para restaurar a normalidade. “A paralisação dos caminhoneiros está desabastecendo as cidades e ameaça chegar a uma situação de colapso com bloqueio nas rodovias, falta de combustível em vários postos, e uma série de voos cancelados porque o querosene de aviação não chega aos aeroportos. São transtornos imensos. Os ônibus estão tendo a circulação reduzida, prejudicando os trabalhadores”, lamentou.

De acordo com o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) a política de tributação sobre combustíveis é persistente no Brasil. “Nos governos Fernando Henrique, Lula, Dilma e o de Temer, onde os combustíveis foram usados como fonte de arrecadação para pagar os seus rombos. Enquanto a gente não fizer um debate sério sobre a redução do estado brasileiro sobre a diminuição dos seus custos, qualquer debate em querer reduzir o preço dos combustíveis fica falso”. 

O tucano falou que essa política contínua nesses governos demonstram que essa prática não pertence a um partido ou a uma corrente política. “Então, a questão do combustível em mais de 50% do seu custo é de tributação e nós precisamos efetivamente debater a redução do estado para poder reduzir esses tributos”, salientou. 

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) também cobrou uma “atitude firme” para os reajustes dos combustíveis no país. O emedebista disse que o problema “aflige a população”, em especial os transportadores de cargas e caminhoneiros autônomos. Segundo ele, a solução para o problema é a redução da carga fiscal sobre o diesel e a gasolina. “Produtos derivados do petróleo cujos preços refletem diretamente no custo de vida dos brasileiros”. 

 

Bezerra Coelho pontuou que o Executivo não pode mais atrelar o preço dos combustíveis no Brasil à variação do dólar. “É preciso retirar a volatilidade da especulação cambial da política de preços da Petrobras. Isto é um absurdo”, afirmou o vice-líder do governo no Senado. “Não se pode transferir aos trabalhadores esta enorme carga fiscal porque eles não têm como repassar tais custos aos fretes, às suas atividades, que é de onde eles retiram o sustento de suas famílias”, declarou. 

 

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As chuvas fortes que castigam Belém continuam a provocar transtornos para a população. Ruas alagadas, buracos, trânsito caótico e semáforos queimados encabeçam a lista de problemas enfrentados pelos moradores da capital paraense nos últimos cinco dias.

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Na passagem Canaã, bairro da Terra Firme, periferia da cidade, estudantes estão sem aulas desde a última segunda-feira (7) por causa de alagamentos. Muitos trechos da via ficaram cobertos pela água.

 A prefeitura de Belém disse em nota que uma equipe foi até a escola para fazer os procedimentos de drenagem da água da chuva. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Semec), até a tarde desta quarta (9), engenheiros devem realizar um levantamento técnico do local para saber o que pode estar provocando esses alagamentos. A Semec afirmou também que as aulas devem ser retomadas na quinta (10). Já a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que deve enviar uma equipe à escola até a próxima sexta feira (11).

No conjunto Ariri Bolonha, canais transbordaram e a população ficou ilhada. O mesmo drama vivem os moradores do Marco, no canal da passagem Leal Martins. Casas estão no fundo e ruas, submersas.

Uma cratera se abriu na avenida Bernardo Sayão, no trecho que recebe serviços de saneamento do projeto de macrodrenagem da prefeitura. O trânsito está prejudicado. Na região central, na avenida Governador José Malcher com travessa Nove de Janeiro, a enxurrada assusta (veja vídeo). Na Universidade Federal do Pará (UFPA), o temporal de terça-feira arrancou telhas e inundou a biblioteca (veja vídeo).

A meteorologia prevê mais chuva intensa até o final de semana.

Da Redação do LeiaJá Pará.

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O presidente americano, Donald Trump, advertiu nesta terça-feira (13) que haverá um "caos" se não for construído o polêmico muro na fronteira com o México, enquanto inspecionava na Califórnia vários protótipos deste projeto.

"Para as pessoas que dizem 'não ao muro', se não tivéssemos muros aqui, sequer teríamos um país", declarou Trump em San Diego, perto da fronteira.

Trump avaliou que as forças de segurança devem ter a capacidade de ver através da estrutura para poder controlar os cartéis de criminosos que se aproximam "a meio metro de distância" pelo lado mexicano. "Sem o muro teríamos o caos", afirmou o presidente.

Do outro lado da fronteira, um pequeno grupo de manifestantes contrários ao presidente expressaram sua frustração e anunciaram planos para boicotar as empresas americanas.

A primeira visita como presidente dos Estados Unidos ao reduto democrata na costa oeste se dá em meio à elevada tensão entre seu governo republicano e o estado mais populoso do país, especialmente nos assuntos migratórios, de meio ambiente e de controle de armas.

- US$ 20 bilhões -

Trump inspecionou oito modelos em escala real - de nove metros de altura - feitos de concreto e aço, erguidos um ao lado do outro em Otay Mesa, ao sul de San Diego e junto da fronteira com Tijuana, no México.

Cada protótipo custa mais de 300 mil dólares e segundo algumas estimativas, o muro completo poderia custar US$ 20 bilhões. Mas nada indica que esta barreira que espera erguer ao longo dos 3.000 quilômetros de fronteira com o México - uma de suas principais promessas de campanha - esteja perto de ser construída.

Mais de um ano após sua chegada ao poder, o Congresso ainda não liberou nenhum dólar para a construção do muro. Vários democratas rejeitam a inciativa, considerada o triste símbolo de um país que vira as costas à sua história, fechando as portas aos imigrantes.

No Congresso, as discussões sobre imigração estão suspensas.

O presidente também se reuniu com militares na base aérea de Miraram em sua chegada e espera-se que conclua a visita com um evento de arrecadação de fundo em Beverly Hills para sua campanha de reeleição em 2020.

- Contra e a favor -

A visita de Trump à Califórnia, onde conseguiu apenas pouco mais de 30% dos votos na eleição presidencial, foi marcada por protestos.

Antes da chegada de Trump, dezenas de pessoas se reuniam para uma manifestação pró-Trump do lado americano da fronteira, perto dos protótipos, enquanto um número similar de críticos chegou ao posto fronteiriço de San Ysidro.

"Esta é uma catástrofe ambiental, além de uma má atribuição de recursos do governo que poderiam ser utilizados para atendimento médico ou serviços sociais", disse a respeito do muro Cody Petterson, presidente dos Democratas do Condado de San Diego pela Ação Ambiental.

Os manifestantes se cobriram com bandeiras dos Estados Unidos e exibiram cartazes com palavras de ordem como "Humpty Trumpty cairá de seu muro", "Resistir ao idiota instável" e "Sem ódio no Estado dourado".

Entre os seguidores do presidente, Kira Innis, de 31 anos, disse que apoiava Trump "porque não lhe importa nada a cor de alguém, lhe preocupa colocar mais dinheiro no bolso".

Do lado mexicano, a Polícia Federal teve que persuadir cerca de 50 manifestantes para que não queimassem um boneco de cabelos amarelos, à imagem de Trump.

Apontando para um dos protótipos, Eladio Sánchez, de 30 anos, admitiu que poderia ser um obstáculo, mas garantiu que "pode ser superado de qualquer forma".

O governador democrata da Califórnia, Jerry Brown, enviou na segunda-feira uma carta ao presidente sem ambiguidades.

Lembrou-lhe que a Califórnia representa a sexta economia do mundo e destacou que a prosperidade de seu estado não tinha sido construída com base o "isolamento, ao contrário": graças à recepção de "imigrantes e inovadores vindos dos quatro cantos do planeta".

"Na Califórnia, estamos mais aferrados às pontes do que aos muros", comentou.

Na semana passada, o conflito entre a Califórnia e Trump se aprofundou quando o Departamento de Justiça processou o estado por obstruir a aplicação da lei federal, ao oferecer aos imigrantes em situação ilegal um santuário para evitar prisões e deportações.

"A política da Califórnia sobre os santuários é ilegal, anticonstitucional e põe em risco todo o país", tuitou Trump a bordo do avião presidencial Air Force One.

"ISTO DEVE ACABAR", acrescentou.

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Na manhã desta quarta-feira (26), a cidade de Belém amanheceu sob forte chuva, que teve início na madrugada. A chuva alagou as principais ruas da capital. O trânsito ficou congestionando por toda a manhã.

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Na avenida Almirante Barroso, uma das vias de aceso ao centro, o engarrafamento se estendeu por quilômetros, no sentido Ananindeua-Belém. Além da chuva, a maré alta também contribuiu para os alagamentos. Foram registrados picos de maré alta às 3h15 e às 8h35, e existe previsão para um novo pico às 20h49 desta segunda-feira (26), segundo a tábua de marés.  

O congestionamento e os alagamentos nas principais ruas impediram que os paraenses pudessem chegar até o centro da cidade. A estudante de jornalismo Rejane Nascimento, que mora em Ananindeua e trabalha no centro de Belém, contou que o seu trajeto normalmente dura cerca de uma hora e meia. Com o trânsito e alagamentos desta manhã, a estudante passou quatro horas no mesmo trajeto até chegar à região central da cidade.

Segundo a Defesa Civil, os principais pontos de alagamento foram registrados nas ruas dos Pariquis e Caripunas, onde alguns carros estacionados ficaram parcialmente submersos. Também naquela área motoristas tentaram fugir do alagamento pela contramão. Outros trechos que ficaram alagados foram: Mundurucus com Alcindo, Marechal Hermes entre Doca e Rui Barbosa, Três de Maio com Domingos Marreiros, avenida Pedro Miranda, avenida Almirante Barroso e avenida Duque de Caxias.

Por Ariela Motizuki.

As intensas nevascas no norte da França provocaram o caos nesta quarta-feira (7), especialmente na região de Paris, onde centenas de pessoas passaram a noite bloqueadas nas estradas ou em abrigos.

Após um dia de tempo ruim que obrigou o fechamento da Torre Eiffel, muitos voos foram cancelados durante a manhã nos aeroportos de Paris, que acumularam até 13 cm de neve.

O tráfego ferroviário estava muito prejudicado e a situação nas rodovias era bastante complicada. O metrô de Paris, no entanto, funcionava normalmente. O ministério do Interior fez um apelo aos motorista da região de Paris para que evitem circular de automóveis, ante uma "situação excepcional".

Uma rede de notícias comparou a cidade de Paris, que registrou até 12 cm de neve, "a uma capital escandinava". Uma camada de neve cobria as calçadas da capital e sua região, mas em um nível bem menor do que pode ser observado em países como Rússia ou Canadá.

A onda de frio contrasta com as últimas semanas. O mês passado foi o janeiro mais suave em um século, marcado por uma umidade sem precedentes. As chuvas provocaram as cheias dos rios, especialmente o Sena em Paris. Alguns motoristas e políticos criticam a falta de preparo das autoridades. 

O governo, no entanto, se defendeu das críticas. "Temos que parar de enganar os franceses e reconhecer que é difícil antecipar o número de centímetros de neve que cairá", disse o porta-voz do Executivo, Benjamin Griveaux.

Em uma estrada ao sudoeste da capital, entre 1.500 e 2.000 pessoas ficaram bloqueadas durante a noite. Muitas abandonaram os veículos e procuraram abrigos improvisados. Mas algumas optaram por permanecer em seus carros desde a tarde de terça-feira. O governo abriu 46 centros de recepção na região parisiense para mais de 600 pessoas. Outras 700 permaneceram em estações de trem e 230 no aeroporto de Orly.

Na terça-feira à tarde, as autoridades registraram o recorde de 739 km de engarrafamentos na região da capital. Durante a manhã as filas chegavam a 200 km. Durante várias horas, as pessoas que desembarcavam no aeroporto internacional Charles de Gaulle recebiam a notícia de que as viagens de trem com destino a Paris haviam sido canceladas.

A neve afeta grande parte do norte da França, com 25 departamentos (regiões) em estado de alerta para nevascas e gelo. A meteorologia prevê nevascas intensas na madrugada de quinta-feira, com uma queda da temperatura a 10 graus negativos.

Uma tempestade de inverno, com ventos de até 200 quilômetros por hora assola o noroeste da Europa. Segundo apuração da Band, cerca de 7 pessoas morreram na Alemanha, Holanda e Bélgica por conta da forte ventania. 

Em vídeos compartilhados no Twitter é possível ver algumas pessoas sendo arrastadas, casas tendo os telhados arrancados, turbulências em aviões e árvores arrebatadas; tudo por conta da tempestade de inverno. 

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Pessoas que compartilharam esse caos chegaram a informar que essa tem sido a pior tempestade desde 1900. Vôos foram cancelados e as estações de trêm tiveram suas atividades paralisadas. Confira os registros feitos na última quinta (18) e sexta-feira (19):

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Após o início da nova tentativa do parlamento argentino de votar a reforma da previdência, o país voltou a ser tomado por violentos confrontos. Da primeira vez que os deputados tentaram votar a matéria, na última quinta-feira, a sessão precisou ser paralisada devido ao atrito entre civis e policiais. O Sistema de Atenção Médica de Emergências de Buenos Aires informou que 81 pessoas foram atendidas. 

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Deputados da oposição solicitaram a suspensão da votação, mas tiveram a proposição derrotada por 128 a 114 votos. A sessão foi iniciada por volta as 14 horas e ainda está acontecendo. Desde o meio dia, a principal central sindical da Argentina, a CGT, anunciou o início uma greve geral no país. 

Imagens impressionantes dos confrontos em Buenos Aires foram registradas por diversos internautas. Confira: 

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Altamira, no sudeste do Pará, está no topo da lista de municípios mais violentos do Brasil. É o primeiro do ranking divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) no Atlas da Violência de 2017.

O estudo, feito em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, analisou dados coletados em 2015 para concluir que o município tem a maior taxa de homicídios e mortes violentas com causas indeterminadas dentre todas as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes. Altamira tem cerca de 160 mil quilômetros quadrados e 110 mil habitantes. A população cresceu desordenadamente com a construção da hidrelétrica de Belo Monte, na região do Xingu. Apenas 46% dos habitantes possuem ensino fundamental completo.

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O Atlas da Violência, levantamento anual elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado na segunda-feira (5), mostra que, nas duas últimas décadas, o número de pessoas assassinadas no Brasil é maior do que na Guerra do Vietnã. Entre 1955 e 1975, 1,1 milhão de pessoas morreram no país asiático, em contrapartida, entre 1995 e 2015, 1,3 milhão de pessoas morreram em decorrência da violência no Brasil.

Ranking das cidades mais violentas do Brasil:

1º - Altamira (Pará)

2º - Lauro de Freitas (Bahia)

3º - Nossa Senhora do Socorro (Sergipe)

4º - São José de Ribamar (Maranhão)

5º - Simões Filho (Bahia)

6º - Maracanaú (Ceará)

7º - Teixeira de Freitas (Bahia)

8º - Piraquara (Paraná)

9º - Porto Seguro (Bahia)

10º - Cabo de Santo Agostinho (Pernambuco)

Leia Mais:

http://www.leiaja.com/noticias/2017/06/05/assassinato-causa-metade-das-mortes-de-jovens-no-pais/Leia Mais

http://www.leiaja.com/noticias/2017/06/05/mapa-da-violencia-indica-aumento-no-numero-de-homicidios/

Motoristas e cobradores de ônibus interditaram a pista da rodovia BR-316, no sentido Ananindeua-Belém, no início da manhã desta quinta-feira (20). Veículos ficaram parados na entrada do túnel do Entroncamento, na ligação do KM-0 da BR com a avenida Almirante Barroso, principal via de acesso à capital paraense. A manifestação é em protesto por causa do assassinato de um rodoviário que estava se dirigindo ao trabalho.

O engarrafamento se estende por cerca de dez quilômetros ao longo da BR. Há desvios por ruas e vielas do local. As polícias Militar e Rodoviária Federal estão no local para orientar o trânsito e negociar a liberação.

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Na rodovia Mário Covas, há protestos contra a insegurança no portão da garagem da empresa Viação Forte, onde trabalhava o cobrador. Segundo as primeiras informações levantadas pela polícia, o rodoviário foi executado em tentativa de assalto.

Com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

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