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O mercado de automóveis, que deve crescer pelo terceiro ano seguido, tem sido impulsionado principalmente por descontos maiores oferecidos pelas concessionárias e pelas montadoras, sobretudo a clientes pessoa jurídica, numa tentativa de driblar as condições adversas da economia. É o que indica a receita do governo com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir da venda de carros. Como os preços estão menores, a arrecadação cai, apesar das vendas aumentarem.

No primeiro semestre, o número de automóveis emplacados teve expansão de 11,2% em relação à primeira metade do ano passado, segundo a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No entanto, a arrecadação do governo com o IPI sobre automóveis, que em tese deveria estar crescendo no mesmo ritmo, caiu 3,1% no período, já retirados os efeitos da inflação.

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Uma possível explicação para o desequilíbrio seria a mudança na composição dos carros vendidos. Por exemplo, a venda de modelos mais baratos (como o Gol, da Volkswagen, e o Palio, da Fiat) poderia estar crescendo mais que a dos mais caros. Mas não é o que ocorre. Pelo contrário. Como a crise econômica afetou mais os consumidores mais pobres, são os carros mais caros, voltados ao público de maior renda, que têm tido resultados melhores desde 2015.

O descompasso, portanto, é explicado pelos descontos. O principal sinal disso é que a venda de carros para empresas tem crescido mais do que para o consumidor pessoa física. Enquanto para os primeiros cresceram 23,5% no primeiro semestre, para os segundos avançaram 2,1%. Com isso, a participação da venda para empresas, chamadas de vendas diretas, subiu para 45% neste ano, ante 25% em 2012.

Para o analista Roberto Barros, da consultoria IHS, especializada no setor automotivo, a redução de preços tem se intensificado ao longo dos meses, e deve continuar ocorrendo nesse segundo semestre com grandes promoções feitas pelas concessionárias e descontos maiores para empresas atendidas diretamente pelas montadoras.

"Nós conseguimos monitorar os preços de tabela dos carros e estes já pararam de crescer, enquanto os preços reais estão caindo", observa Barros.

Os clientes corporativos são locadoras, produtores rurais e frotistas em geral, que compram em grande quantidade e têm mais poder de barganha para obter descontos. Ao mesmo tempo, com a baixa demanda por parte do consumidor comum, as fabricantes se veem forçadas a baixar o preço para os clientes corporativos, numa tentativa de liberar estoques.

Realocação. O movimento foi reforçado pela crise da Argentina, o principal destino das exportações brasileiras de veículos. Como a demanda do mercado argentino recuou 10% em 2018 e tem caído mais 50% em 2019, os carros feitos no Brasil que seriam enviados ao país vizinho foram remanejados para o mercado interno, aumentando a competição e reduzindo os preços.

Segundo executivos do setor, essa realocação do mercado externo para o doméstico tende a priorizar clientes corporativos, pois as concessionárias, que concentram as vendas no consumidor comum, trabalham com estoques bem ajustados à demanda. Portanto, o espaço para que as montadoras possam escoar seus excessos está nos consumidores pessoa jurídica.

Não quer dizer, contudo, que as vendas para pessoa física não estejam contando com descontos. O presidente da Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos (Fenabrave), Alarico Assumpção Jr, afirma que, com o desemprego alto e o crédito ainda restrito, a demanda ainda é baixa, gerando necessidade de vendas mais negociadas que o normal para setor. "Estamos tendo de dar descontos para poder realizar o negócio."

A projeção da Fenabrave para o mercado de automóveis neste ano é de expansão de 7,5%, revisado pela última vez no início do mês. Antes, a previsão era maior, de avanço de 10,3%. A estimativa ficou mais pessimista em razão de frustrações com a atividade econômica, alto nível de desemprego, confiança baixa por parte do consumidor e lentidão na implementação da agenda econômica do governo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma fábrica clandestina foi descoberta pela Polícia Civil de Itajaí, em Santa Catarina. No local eram falsificados as marcas Ferrari e Lamborghini - tudo por encomenda e custando cerca de 8% o valor de mercado dos carros originais. Foram apreendidas oito réplicas desses carros "de luxo" que estavam sendo montados. Pai e filho, donos da fábrica, serão indiciados. 

A ação foi realizada pela polícia nesta segunda-feira (15), quando foi encontrado chassis, moldes, ferramentas e fibras. A divulgação dos produtos eram feitas pelas redes sociais, onde todo o trâmite começava. De acordo com o G1, por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, os suspeitos foram ouvidos e liberados.

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O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira, 11, lei que autoriza a União a destinar recursos para reformar representações diplomáticas no exterior e residências oficiais de ministros do Executivo e de integrantes do Judiciário e do Legislativo. O texto também autoriza o governo federal a comprar carros novos para o presidente, o vice-presidente e os ex-presidentes da República.

O projeto que deu origem à nova lei modifica a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019 e foi aprovado pelo Congresso semana passada. De acordo com o Poder Executivo, as medidas não implicam aumento de despesas no Orçamento porque haverá remanejamento de recursos de outras áreas.

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Também hoje o presidente sancionou lei que altera o Orçamento de 2019 para liberar verba para o pagamento de peritos do INSS. Esse bônus é um incentivo aos profissionais que aderirem ao programa de combate a fraudes na concessão de benefícios lançado pelo governo na chamada MP Antifraude, já convertida em lei. Os recursos que irão financiar os bônus virão do cancelamento de despesas inicialmente previstas para criação e provimento de alguns cargos e funções.

As duas leis constam de edição extra do Diário Oficial da União (DOU) publicada nesta tarde.

Rodar o estacionamento procurando uma vaga para parar o carro está com os dias contados, ao menos é isso que a Ford, montadora de veículos espera conseguir. A empresa iniciou a fase de testes de uma nova tecnologia que ajuda o motorista a localizar vagas de estacionamento nos grandes centros urbanos.

Chamado Guia de Vagas de Estacionamento, ele é exatamente o que o nome sugere. Disponível apenas na Europa, os veículos são conectados a um sistema central de computadores que, a partir de um sistema de geolocalização passa informações em tempo real sobre o estado das vias e sinais digitais dinâmicos de trânsito.

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Outros recursos estão sendo desenvolvidos dentro desse programa como um sistema de assistência de semáforos, que mostra no painel do carro o tempo restante para os sinais mudarem para vermelho ou verde. Além de um sistema de informação de túneis, que alerta sobre o fechamento de faixas, limites de velocidade e veículos lentos, entre outros.

Há algum tempo a empresa vem demonstrando, cada vez mais, seu interesse em preparar o terreno para inserir - num futuro próximo - veículos realmente autônomos.

Dezenas de ciclistas nus tomaram neste sábado as ruas da Cidade do México, uma megalópole de mais de 20 milhões de habitantes, em uma tentativa de conscientizar sobre o uso indiscriminado do automóvel e a necessidade de proteger ciclistas e pedestres.

Vários deles passearam em avenidas movimentadas da capital, como o Paseo de la Reforma, totalmente nus ou com roupa íntima e seus capacetes, chapéus ou máscaras tradicionais de luta livre mexicana.

Alguns deles traziam frases como "Cuidem do ciclista" pintadas em seus corpos, ou a sigla em inglês "WNBR", em referência ao evento conhecido como "Pedalada Pelada".

Na Cidade do México o uso da bicicleta como meio de transporte foi se estendendo pouco a pouco, ante os engarrafamentos contínuos nas ruas da cidade, provocados pelos cerca de quatro milhões de automóveis que circulam diariamente.

O evento na Cidade do México é parte de um movimento global que busca incentivar o uso das bicicletas nas grandes cidades e soluções mais sustentáveis.

O prazo para licenciar veículos com placa final 2 vai até a próxima sexta-feira (31). A partir de 1º de junho, o condutor que circular sem o documento do exercício de 2019 poderá ter o veículo apreendido. Segundo o Governo do Estado, São Paulo tem mais de 30 milhões de veículos registrados.

O calendário anual obrigatório de licenciamento começou em abril e vai até dezembro, e segue com prazos de acordo com o final da placa do veículo. Não é necessário esperar pelo mês indicado no cronograma, assim, o condutor pode antecipar o licenciamento.

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Para solicitar os serviço é preciso ir ao Detran SP ou em um posto do Poupatempo e pedir a emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV). A taxa é de R$ 90,20 para todo o tipo de veículo e deve ser paga por meio do número Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Se tiver débitos de IPVA, seguro obrigatório e multas, o proprietário precisa quitá-los.

O passo a passo dos serviço pode ser consultado no site do Detran SP. A página disponibiliza também um chat online para o motorista se informar sobre o licenciamento.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) não identificou, até o momento, evidências de que o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, atuava na compra e venda de carros e com outros negócios informais, o que, segundo declarações dele, justificaria a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na sua conta identificada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). A informação é do jornal O Globo.

De acordo com a reportagem, a falta dessas evidências vai basear um pedido de quebra de sigilos fiscal e bancário tanto de Queiroz quanto do próprio senador. A solicitação deve ser encaminhada à Justiça nos próximos dias. A movimentação atípica na conta de Queiroz está sendo investigada cível e criminalmente pelo MP do Rio. Ele é suspeito de agir como uma espécie de laranja para a família Bolsonaro.

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Em entrevista ao SBT assim que veio à tona a investigação, Fabrício Queiroz disse que “um cara de negócios” e que comprava e revendia carros. De acordo com O Globo, nas investigações, o MP só localizou no nome de Queiroz dois carros antigos.

Ao prestar esclarecimentos por escrito ao MP, em fevereiro, o ex- assessor de Flávio não detalhou as supostas negociações e disse que pegava parte dos salários de outros funcionários do gabinete e gerenciava esses valores para supostamente contratar mais pessoas que trabalhariam fora da Assembleia Legislativa do Rio quando Flávio era deputado. Até agora, contudo, ele não esclareceu que contratações foram essas.

Ao jornal, a defesa de Fabrício Queiroz disse que se a solicitação de quebra de sigilo for confirmada, receberá “com absoluta tranquilidade, até mesmo porque seu sigilo já foi quebrado e exposto em todos os meios de comunicação”. E justificou ainda que a venda de carros era informal e, por isso, não há documentação para comprovar.

Um muro de aproximadamente dois metros de altura de um condomínio no bairro de Campo Comprido, em Curitiba, capital paranaense, caiu sobre dez carros e uma moto, por volta das 22h desse domingo (7). De acordo com a Polícia Militar (PM), ninguém ficou ferido. A Defesa Civil isolou a área, por conta do risco de outro desabamento.

A prefeitura do município afirmou que a Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi) deve ir ao conjunto habitacional para realizar uma vistoria técnica ainda na manhã desta segunda-feira (8).

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A síndica do residencial, que conta com 272 apartamentos e cerca de 750 moradores, disse que o condomínio possui seguro e uma avaliação será realizada. "Ontem mesmo já entrei em contato com a seguradora, e hoje toda a equipe vai vir. Hoje temos que dar uma resposta para os nossos moradores", declarou a síndica Marilene da Silva ao G1.

Ele também revelou que por volta de meia-noite fez uma reunião com os proprietários dos veículos para debaterem sobre as ações a serem tomadas.

Em uma temporada com mais mudanças do que de costume no regulamento, a Fórmula 1 deve ter carros mais lentos e pesados neste ano, mas com alterações na aerodinâmica que podem compensar a menor velocidade com mais ultrapassagens. Visualmente, as alterações são sutis, com destaque para a asa traseira, mais alta e mais larga.

A asa será ao mesmo tempo o papel de vilã e de heroína dos carros. Por ser maior, aumentará a resistência do ar e tornará os monopostos mais lentos. No entanto, tem um desenho que vai diminuir a turbulência causada pelo modelo de 2018. Esta turbulência diminuía a estabilidade do carro que vinha logo atrás, reduzindo o número de ultrapassagens nas corridas. Era a maior fonte de reclamação dos pilotos.

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Maior, a asa dianteira também tem potencial para deixar as provas mais empolgantes. A expectativa é de que a alteração deste componente vai aumentar a velocidade dos carros e reduzir os efeitos da turbulência.

Outra novidade importante é a elevação do peso mínimo dos modelos 2019, passando de 733kg para 740kg. O aumento da capacidade do carro para carregar mais combustível - de 105kg para 110kg - também deve deixar os modelos mais pesados. A meta é evitar panes secas e deixar os pilotos mais à vontade para pisarem fundo até o limite.

Em dezembro, antes da pré-temporada, as equipes previam menos velocidade neste ano. O novo chefe da Ferrari, Mattia Binotto, esperava por carros até um segundo e meio mais lentos. Mas as duas baterias de testes em Barcelona mostraram que esta diferença poderá ser menor. E o desenvolvimento contínuo dos modelos, ao longo das primeiras etapas, deve fazer com que os monopostos deste ano possam alcançar e até superar a velocidade de 2018.

Há novidades também nas luvas dos pilotos, sensíveis à pulsação e aos níveis de oxigênio no sangue, e no capacete, com visor menor. Com este formato, por exemplo, Felipe Massa teria corrido menos riscos no grave acidente sofrido em 2009.

Os pneus serão simplificados. Das sete cores usadas em 2018, restarão apenas três: vermelha (macio), amarela (médio) e branca (duro). Para cada GP, estes três tipos serão escolhidos entre cinco opções pela Pirelli, preocupada em facilitar a maior compreensão do público.

TEMPORADA MAIS LONGA E CARA - Os pilotos e equipes vão ter pela frente uma maratona e dois recordes históricos em 2019. Ao continuar com 21 provas, o calendário repete anos anteriores e se mantém como um dos mais inchados, porém terá nesta temporada o diferencial de estar mais longo. Serão oito meses e três semanas de campeonato, já que entre uma etapa e outra haverá mais semanas de intervalo.

Essa mudança leva a temporada a começar em março e ter o fim somente em dezembro, em Abu Dabi. O desafio para os organizadores da categoria, assim como para as escuderias, é tratar da logística complexa de fazer todos os carros e equipamentos cruzarem continentes e fronteiras a tempo do compromisso seguinte. Tudo isso tem um preço alto. O orçamento anual das equipes da Fórmula 1 é estimado em até R$ 10 bilhões.

As principais equipes, como a Mercedes e a Ferrari, chegam a ter um orçamento de R$ 1,5 bilhão, isso sem contar o gasto com motores. Cada uma delas tem mais de 900 funcionários, dos quais pelo menos 200 são levados para cada GP. Segundo a imprensa inglesa, ambas terão para 2019 um incremento na verba, justamente para dar conta de todo o calendário e ainda se manterem competitivas. A Mercedes prevê gastar em 2019 até R$ 65 milhões a mais do que no ano anterior.

O inchaço do calendário se intensificou neste século, principalmente com a entrada de mais provas na Ásia. Há 20 anos, por exemplo, os pilotos de 1999 tiveram somente 16 etapas, das quais somente cinco não foram realizadas na Europa (Austrália, Brasil, Canadá, Malásia e Japão. Para 2019, o número de provas longe do Velho Continente dobrou: são dez, incluindo compromissos criados recentemente, como Cingapura e Bahrein.

O tamanho do campeonato pode aumentar ainda mais no ano que vem. Para 2020, a Fórmula 1 já confirmou a entrada do Vietnã no campeonato, com a prova marcada para um circuito de rua na capital Hanói. Por outro lado, cinco tradicionais etapas têm contrato com a categoria somente até este ano e dependem de renovação para continuarem na próxima temporada: Grã-Bretanha, Itália, Espanha, Alemanha e México.

A partir de março, os motoristas de Queensland, no Nordeste da Austrália, terão um jeito inusitado para personalizar seus veículos. Isso porque o órgão oficial conseguiu autorização para incluir emojis e símbolos nas placas. O preço será a partir de 475 AUD, aproximadamente R$ 1.270.

A Personalised Plates Queensland (PPQ), empresa responsável, já permite que os condutores personalizem suas placas com cores, temas, e até mesmo, logos de times locais para identificar os veículos. A novidade é a inclusão de emojis.

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Porém, nem todos os símbolos serão incluídos nas placas. Além de usar apenas emojis, os donos dos veículos terão que escolher entre cinco opções pré-aprovadas: rosto com lágrimas de emoção, emoji de óculos escuros, emoji piscando, emoji sorrindo e emoji com corações no lugar de olhos.

Segundo as informações do portal Tecmundo, o presidente da Queensland Law Society Bill Potts, já oficializou seu descontentamento. Ele declarou que entende o fato de o governo tentar deixar a identificação dos carros mais atraente e ganhar dinheiro com isso, porém, o objetivo das placas é auxiliar as autoridades na identificação dos veículos.

"Como vai ser na hora de anotar a placa de um carro após um acidente?", questionou Potts. Em contrapartida, a empresa declarou que isso não será problema, pois os emojis são apenas decorativos e não fazem parte do número de registro dos carros.

 

Segundo levantamento da startup Engie, que gerencia um aplicativo de diagnóstico de falhas veiculares, o Fiat Grand Siena é o carro com o menor número de problemas mecânicos, elétricos e eletrônicos à venda no Brasil. Os dados foram coletados em 2018 em mais de 45 mil veículos no país para identificar quais são os modelos mais confiáveis.

Depois do Fiat Grand Siena, aparecem no ranking em segundo lugar, todos empatados, o Etios da Toyota, o HR-V da Honda e o Gol e o Polo, da Volkswagen. A amostragem foi feita com no mínimo 500 carros de cada modelo cadastrado e com mais de um ano de uso.

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O dispositivo Bluetooth vendido pela Engie promete verificar mais de 10 mil itens do carro para apontar possíveis falhas em tempo real. O aparelho é fácil de ser instalado e não é cobrada nenhuma mensalidade. Basta conectá-lo ao veículo e baixar o aplicativo no celular para que a análise tenha início. O produto é compatível com modelos do ano 2002 (para álcool e gasolina) e 2005 (para diesel) em diante.

Confira o ranking dos carros mais confiáveis e o percentual de falhas registradas:

Grand Siena da Fiat - 2%

Etios da Toyota - 3%

Gol da Volkswagen - 3%

HR-V da Honda - 3%

Polo da Volkswagen - 3%

Voyage da Volkswagen - 4%

Ranger da Ford - 5%

Fox da Volkswagen - 5%

City da Honda - 5%

Onix da Chevrolet - 6%

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A Volkswagen inicia, a partir desta sexta, 1º, o recolhimento de 194 carros da marca que foram vendidos inadequadamente entre 2008 e 2018. Em um recall inédito no País, a empresa vai pagar aos proprietários o valor da tabela Fipe (referência no mercado para preços de veículos usados) e destruí-los. Trata-se de veículos pré-série da frota da empresa vendidos por engano.

O carro pré-série é usado em testes para ajustar a linha de montagem para a produção em série - de maior volume e que vai para as revendas. Esses modelos também são usados em testes de rodagem para verificar, por exemplo, desempenho e para corrigir últimos detalhes antes do lançamento. Eles não são homologados para venda e, tradicionalmente, são destruídos por não possuírem todas as certificações obrigatórias.

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Em comunicado divulgado nessa quarta (30) a Volkswagen informa que os veículos foram montados sem registro de liberação - uma espécie de currículo de cada produto contendo dados e numeração de todos os componentes e materiais usados em sua produção.

"Pela falta de documentação técnica interna de montagem do veículo não é possível assegurar que as 194 unidades em questão atendam aos padrões e regulamentos exigidos", diz o anúncio do recall.

Segundo a fabricante, "há riscos de possível falha de funcionamento de componentes e sistemas, com risco de acidentes". Como a empresa não tem condições de verificar se há de fato defeito em algum componente, a alternativa é recolher o veículo e transformá-lo em sucata.

A Volkswagen informa ainda que criou processo interno para não permitir mais a venda de veículos pré-série, embora não exista uma regra oficial que proíba a comercialização, desde que os modelos usados em testes tenham a documentação correta e sejam vendidos como usados.

Ação semelhante de recall foi anunciada pela Volkswagen na Europa, Estados Unidos e outros países em dezembro, quando foi feita convocação de 6,7 mil veículos pré-série vendidos como se tivessem passado pelo processo comum de produção.

Nessas regiões os veículos também estão sendo recomprados pela fabricante para serem destruídos, a maior parte de clientes na Alemanha, onde está a sede da montadora.

Modelos

 No Brasil, estão envolvidos no recall os modelos importados Touareg, CC, Passat, Passat Variant, Tiguan e os nacionais Golf, up!, Fox, Cross Fox, Saveiro, Polo, Polo Sedan, Gol, Parati e Voyage.

A empresa informou que nesses 11 anos produziu cerca de 7 milhões de veículos no Brasil e a falta de documentação técnica foi identificada apenas nas 194 unidades que serão compradas dos proprietários agora.

Será oferecido como pagamento o valor de 100% da tabela Fipe e o proprietário que não quiser entregar o carro terá de assinar um termo de responsabilidade. Os números dos chassis envolvidos estão no site da empresa, que também pretende comunicar individualmente cada dono.

Esse tipo de recall é inédito no Brasil por se tratar de venda de produtos que deveriam ter sido destruídos. Uma ação de recompra de carros que já estavam no mercado também foi feita pela Ford em 2008, cerca de um ano após a aquisição da empresa brasileira Troller, fabricante de jipes e picapes no Nordeste.

Ao todo, 77 unidades da picape Pantanal foram retiradas de circulação por riscos de trincas no chassi, descobertos em testes de qualidade realizado pela Ford.

Procurado, o Procon de São Paulo informou que não poderia comentar ontem o assunto nem sobre os direitos dos consumidores no caso específico do recall da Volkswagen. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois anos depois de vender o carro para se locomover por São Paulo de bicicleta, o administrador de empresas Victor Brasil, de 31 anos, voltou a recorrer ao transporte motorizado. Mas agora, em vez de bancar os custos de um veículo próprio, optou pelo compartilhamento. Três vezes por semana, para ir e voltar dos treinos de triatlo, ele aluga um carro por hora. "Às vezes, também pego o carro para ir rapidinho ao supermercado, já que não dá para carregar sacolas na bicicleta."

O compartilhamento de automóveis segue uma lógica parecida com a de aluguel de bicicletas, em que é possível pegar o veículo em um ponto e deixar em outro, com o uso de um aplicativo. No mundo, esse mercado já chamou a atenção de grandes montadoras. Mas, no Brasil, são as pequenas empresas, a maioria startups, que dominam a prestação desse serviço. Atualmente, elas operam com cerca de 8 mil veículos e têm 230 mil usuários cadastrados, a maioria em São Paulo.

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Essas empresas dispõem de frota própria ou fazem intermediação de pessoas que colocam seus automóveis à disposição de quem quer alugá-los. Toda a transação é online. Os números de usuários e frota foram fornecidos por sete das oito empresas que prestam o serviço: Moobie, Olacarro, Target, Turbi, Urbano, VAMO e Zazcar.

Nos EUA, na China e na Europa, o chamado carsharing está em expansão, inclusive com ativa presença de montadoras. A consultoria internacional Frost & Sullivan calcula que há mais de 7 milhões de usuários desse serviço globalmente, número que deve ser triplicado em até cinco anos.

O crescimento do serviço vem do desejo dos usuários de usar meios alternativos de mobilidade e de preocupações ambientais - os veículos compartilhados nos EUA e na Europa são, na maioria, elétricos e híbridos. O grande atrativo, porém, é a redução de custos com transporte - o que inclui a compra do automóvel, estacionamento, seguro, combustível e manutenção. "Esse é um negócio parecido ao Airbnb; o proprietário precisa ter desapego, o que exige mudança de hábito dos dois lados", diz Claudia Woods, presidente da Webmotors, site de compra e venda de veículos.

"O serviço de carsharing ainda é pequeno no Brasil, mas vem sendo acelerado", diz Tamy Lin, que fundou a Moobie no ano passado. Hoje, a empresa tem 150 mil pessoas cadastradas e 7 mil carros à disposição para locação, dos quais 600 estão ativos. O desempenho da empresa atraiu investidores-anjo que vão liberar R$ 15 milhões em 2019 para ampliação de operações. A Moobie também fará parceria com uma seguradora e testa um produto de entrega de carros na residência do cliente.

Com operação em São Paulo e em mais de 100 cidades do interior, além de Curitiba (PR), a empresa promove o encontro entre locadores e locatários - como uma espécie de Airbnb automotivo - e fica com 20% do valor da transação.

O aposentado Paulo Roberto Silva, de 73 anos, colocou seu Renault Sandero à disposição da plataforma. "É uma forma de obter uma receita extra", diz ele, que ganha em média R$ 1 mil por mês ao alugar seu carro de uma a três vezes por semana.

Parcerias

Esse mercado atraiu empreendedores como Diego Lira, de 33 anos. Ele deixou o trabalho no mercado financeiro há pouco mais de um ano para fundar a Turbi com um amigo. Os dois colocaram R$ 875 mil no negócio, que começou com cinco carros. Hoje são 60 modelos Hyundai HB20, Nissan Kicks e Mini Cooper. Até o fim do ano, serão 150. A Turbi obteve R$ 4 milhões para investir a partir de 2019, sendo metade de um fundo de investimento, e também estuda parceria com duas montadoras.

Ao se interessarem pelo compartilhamento de veículos, investidores e grandes fabricantes estão olhando para o futuro da mobilidade. Um estudo recente da consultoria PwC prevê que, até 2030, um em cada três quilômetros de tráfego no mundo serão rodados em veículos compartilhados. "É um conceito que veio para ficar e a tendência é de se expandir no Brasil", diz o sócio da PwC no País, Marcelo Cioffi.

Segundo ele, o principal desafio das empresas do ramo é a tecnologia. "Não é um processo simples, pois precisa de um programa que monitora e libera veículos pelo smartphone, faz o faturamento dos serviços, além de ter sistema de segurança para evitar fraudes e roubos."

A primeira empresa no País a desenvolver sistemas para compartilhamento de carros foi a Zazcar, criada em 2009. Ela lançou o aplicativo há apenas dois anos e tem 15 mil inscritos e uma frota de 130 carros disponíveis para aluguel em mais de 100 estacionamentos, onde são retirados e devolvidos. Toda a frota é de modelos Ford Ka.

Com 22 mil usuários e 400 carros disponíveis, a Olacarro, criada em 2015, adota modelo similar ao da Moobi. A empresa tem atuação nacional, com maior foco no Sudeste. O sócio fundador, Jeremy Dupont, disse que, por questões estratégicas, colocou a plataforma à venda.

A VAMO, de Fortaleza (CE), tem 20 carros elétricos, sendo 15 minicarros da chinesa Zhidou e cinco e6 da BYD. A empresa começou a operar há dois anos pela Serttel, que atua na área da mobilidade, e tem patrocinadores, além de apoio da prefeitura, que cedeu áreas para estações de recarregamento de energia e estacionamento.

"São 12 estações de recarga em Fortaleza; também temos parcerias com shoppings, que liberam vagas para esses carros", diz Angelo Leite, presidente da Serttel, que estuda ampliar a frota e as estações no próximo ano.

Com atuação em São Paulo, a Urbano, criada em 2017, tem frota com 60 minicarros Smart e cinco BMW i3 elétricos.

Lucas Bittar, da Target, diz que o serviço em Belo Horizonte, onde a empresa atua desde o ano passado, ainda é um conceito, pois o consumidor não tem o hábito do compartilhamento. Ele defende a participação do governo nos projetos, a exemplo do que ocorre em Londres. "No centro da cidade, o carro compartilhado não paga pedágio e tem direito a estacionamento."

Montadoras

O mercado de compartilhamento de carros no Brasil começa a atrair as montadoras, ainda que de forma tímida. É um movimento em direção a uma tendência que já é consolidada na Europa, nos EUA e na China. Nesses mercados, as grandes fabricantes já atuam com algum tipo de serviço de compartilhamento, seja com pequenas frotas em projetos-piloto ou em larga escala, por meio de parcerias com empresas do ramo.

A Nissan do Brasil iniciou no mês passado um programa-piloto de carsharing envolvendo o elétrico Leaf, modelo que será vendido no País a partir de 2019. Inicialmente, o serviço ficará disponível para funcionários das áreas administrativas dos escritórios de São Paulo e da fábrica de Resende (RJ).

"Até o fim do ano vamos aplicar também para o público externo, mas de forma controlada", informa o presidente da Nissan do Brasil, Marco Silva. Segundo ele, serão escolhidos grupos de pessoas e de empresas parceiras para acesso ao programa.

Já a montadora japonesa Toyota elegeu a startup Moobie para administrar um serviço de compartilhamento piloto com 12 veículos da marca, entre eles o híbrido Prius, para atender funcionários da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) e do Banco Toyota.

"O objetivo é apontar um direcionamento da empresa para novas soluções de transporte", informa Miguel Fonseca, vice-presidente da Toyota.

O presidente da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si, afirma que, a partir do próximo ano, a empresa também vai testar um serviço de compartilhamento que não deve se resumir aos funcionários. Ele não dá detalhes sobre o público que poderá usufruir da frota que contará, possivelmente, com versões elétrica e híbrida do Golf.

Luxo

A fabricante de carros de luxo BMW deve anunciar, em breve, parceria com uma startup para oferecer carros para compartilhamento. Também está envolvida no projeto a EDP, empresa do setor elétrico com quem o grupo abriu recentemente seis postos de recarga para carros elétricos. Na Europa, a BMW já tem 1 milhão de usuários nessa plataforma.

A Audi estuda um programa mais amplo de compartilhamento para 2019, depois de ter promovido testes por um ano no País.

A General Motors desenvolve há mais de dois anos um programa-piloto com funcionários de suas fábricas - o mesmo adotado nos EUA -, mas ainda não definiu quando fará o lançamento comercial do serviço.

Compasso de espera

O diretor da consultoria KPMG, Ricardo Barcellar, avalia que o mercado brasileiro precisa ter uma "demanda mais exponencial" pelo serviço para atrair grandes grupos. Segundo ele, muitas empresas estão em compasso de espera, até porque o setor automotivo tem uma longa agenda de prioridades atualmente.

"As empresas estão à volta com a retomada do mercado, com a queda das exportações para a Argentina, com lançamentos e adoção de processos da indústria 4.0", diz Barcellar. "Não há fôlego para todas as demandas, de grande importância, ao mesmo tempo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes de São Paulo informou que o rodízio municipal de veículos será suspenso no feriado, de 15 a 20 de novembro, inclusive para veículos pesados (caminhões), voltando a funcionar na quarta-feira (21), às 7h.

Além disso, estarão liberadas as demais restrições da cidade: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição aos Fretados (ZMRF).

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O serviço de estacionamento rotativo, Zona Azul, irá operar conforme sinalização existente. Os horários de ativação estão dispostos nas placas de regulamentação de cada local.

As ciclofaixas de lazer serão ativadas das 7h às 16h, de quinta (15) e terça-feira (20), feriados, e no domingo (18).

As faixas exclusivas de ônibus à esquerda e à direita ficarão permitidas para circulação de veículos particulares, da 0h do feriado às 4h do dia seguinte, além dos corredores exclusivos de ônibus:

   Pirituba / Lapa / Centro

   Inajar / Rio Branco / Centro

      Campo Limpo /Rebouças/ Centro

       Santo Amaro / Nove de Julho / Centro

       Jardim Ângela / Guarapiranga / Santo Amaro

       Vereador José Diniz / Ibirapuera

       Parelheiros / Rio Bonito / Santo Amaro

       Itapecerica / João Dias / Santo Amaro

       Paes de Barros

       Cidade Jardim /Nove de Julho

       Berrini

       Cupecê / João de Luca / Vicente Rao / Roque Petroni

A montadora de luxo italiana Ferrari anunciou nesta terça-feira (18) que lançará 15 modelos em diversos segmentos entre 2019 e 2022, incluindo seu primeiro utilitário esportivo (SUV), que se chamará "Purosangue".

As novidades foram divulgadas durante um encontro com investidores em Maranello, o primeiro desde o falecimento de seu ex-presidente e CEO Sergio Marchionne, em julho passado.

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"A Ferrari lançará 15 novos modelos entre 2019 e 2022 em diversos segmentos", disse o diretor comercial da empresa, Enrico Galliera.

O novo CEO da montadora, Louis Camilleri, acrescentou que, até o fim do plano industrial, 60% dos modelos da marca serão híbridos.

"Vocês verão o primeiro modelo híbrido em breve. O híbrido custa mais, porém nos dá a oportunidade de aumentar o preço", explicou Camilleri.

O mercado também acredita que a empresa deve apresentar um superesportivo de edição limitada em breve.

O executivo ainda falou sobre o primeiro SUV da Ferrari, mas evitou usar esse termo para se referir ao "Purosangue".

"Para mim é impossível aproximar o termo SUV da Ferrari. Não quero ofender ninguém, mas a palavra SUV não é boa. O chamaremos de 'Purosangue', será sem dúvidas uma Ferrari com performance nunca antes vista", disse.

O carro deve ser lançado no fim do plano industrial, em 2022. "É um plano ambicioso, mas factível, baseado em pilares sólidos", garantiu o CEO.

Apenas em 2018, a Ferrari deve investir 650 milhões de euros e entregar mais de 9 mil unidades. 

Da Ansa

A polícia sul-coreana fez uma operação nesta quinta-feira na sede da montadora alemã BMW em Seul, como parte de uma investigação de incêndios de motores.

Os investigadores querem descobrir se a BMW tentou ocultar eventuais falhas nos veículos suscetíveis de provocar os incêndios, informou a polícia de Seul. Os agentes confiscaram documentos e material.

A BMW Korea não comentou a operação.

"Vamos fazer uma investigação minuciosa para descobrir a verdade", afirmou uma fonte policial à agência de notícias Yonhap.

Mais de 40 veículos BMW sofreram incêndios este ano na Coreia do Sul, o que levou muitos estacionamentos a rejeitar os carros da marca.

As autoridades sul-coreanas proibiram provisoriamente a circulação dos automóveis BMW que não passaram por testes de segurança.

Dezenas de proprietários de veículos da marca processam a marca e exigem uma investigação penal contra a empresa, sua filial sul-coreana e seus principais executivos.

No mês passado, a BMW anunciou um recall de 106.000 veículos a diesel de 42 modelos diferentes.

O problema também afeta outros países. Em agosto, BMW anunciou um recall de 323.700 veículos a diesel na Europa por razões similares.

A Ford anunciou nesta quarta-feira (22) o recall de 50 mil cabos de recarga para seus veículos elétricos e híbridos. Em comunicado, a montadora cita preocupações com a possibilidade de os acessórios provocarem um incêndio. Os cabos de 120 volts que estão sendo recolhidos foram vendidos com os modelos Ford Focus Electrics, Fusion Energis e C-Max Energi, entre os anos de 2011 e 2015.

Os proprietários afetados serão notificados por e-mail, diz a Ford, para obter um novo cabo de carregamento de 120 volts de um revendedor. Os acessórios agora incluirão um termistor, que permite que eles parem de carregar se detectar o superaquecimento em um plugue ou tomada.

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"Os consumidores serão instruídos a levar seu veículo a um revendedor da Ford para que o cabo de conveniência de 120 volts, equipado de fábrica, seja substituído pela versão mais recente do cabo de conveniência de 120 volts que inclui um termistor, gratuitamente", informou a empresa, em comunicado oficial.

Os cabos afetados no recall não devem ser usados sob nenhuma circunstância para carregar os veículos, informou a Ford. A montadora diz que está ciente de alguns relatórios de incêndio causados pelo acessório, mas informou em que nenhum deles foram registrados feridos.

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Uma nova proposta feita pelos países do Mercosul à União Europeia (UE) para o setor automotivo será avaliada na reunião desta quarta-feira (18), em Bruxelas, na Bélgica, sobre o acordo comercial entre as duas regiões.

Os negociadores da região ofereceram uma cota de importação de 60 mil veículos anuais, sendo que nos primeiros sete a oito anos o Imposto de Importação teria uma margem de preferência de 50%, caindo assim dos 35% atuais para 17,5%, segundo informações de fontes envolvidas na negociação.

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Após esse período, o imposto seria reduzido gradativamente até zero, quando se completassem os 15 anos para início do livre comércio entre as regiões. Na proposta anterior, a cota era de 10 mil veículos.

A proposta do Mercosul também prevê o livre comércio de carros elétricos e híbridos. Como os países da região ainda não produzem esses modelos, a contrapartida viria do setor agrícola europeu, que vem dificultando as negociações do acordo há vários anos. Os agricultores franceses são os que mais colocam barreiras à abertura no setor. "Nos parece uma proposta equilibrada, mas nunca se sabe como será a reação da União Europeia", diz a fonte.

Representantes da indústria automobilística brasileira sempre defenderam prazo médio de 15 anos para que o setor possa buscar maior competitividade para competir com os europeus. Hoje, as montadoras locais só conseguem exportar para países do Mercosul. "Temos 15 anos para nos preparar pois, do jeito que estamos hoje, nos tornaríamos apenas importadores de carros", diz um executivo do setor, que prefere não ter o nome divulgado.

Defensor

Na reunião desta quarta-feira em Bruxelas, o representante brasileiro será o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge. Nos últimos meses, ele foi o principal defensor, dentro do governo, do programa Rota 2030 que, em sua visão, ajudará o setor a se modernizar e ser mais competitivo internacionalmente.

Nos bastidores, fala-se que os presidentes Michel Temer e Maurício Macri, da Argentina, têm pressa em fechar o acordo. No caso do brasileiro, a intenção é que esse acerto - negociado há quase 20 anos -, ocorra em seu mandato, que termina no fim do ano.

No mês passado, em reunião do bloco sul-americano em Assunção, Paraguai, o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, disse que acreditava em um acordo ainda neste ano. Já os chanceleres do Uruguai, Rodolfo Novoa, e da Argentina, Jorge Faurie, declararam que, em suas opiniões, o acerto deverá ficar para o próximo ano. Novoa chegou a falar em ruptura pois a União Europeia não demonstrava "vontade real de concluir essa negociação".

Nas últimas semanas, alguns analistas afirmaram que a guerra comercial entre os EUA e a China poderia beneficiar o acordo entre Mercosul e UE, pois essa parceria seria estratégica para o bloco europeu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nas grandes cidades brasileiras, a falta de mobilidade é um sério problema que, até então, não teve uma solução por parte dos governantes. Engarrafamentos, transporte público de baixa qualidade e vias sem estrutura são algumas das barreiras que atrapalham o direito de ir e vir. 

Nesta semana, o programa ‘Vai Cair No Enem’, produzido pelo LeiaJa.com, mostra como o tema mobilidade pode ser cobrado na prova de redação. Nossa produção reúne dicas exclusivas para o Exame Nacional do Ensino Médio, bem como estamos no Instagram - @vaicairnoenem -, onde os feras encontram informações diárias, desafios, questões, e muito mais. Confira, a seguir, a nova edição do programa:

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A Prefeitura de Olinda realizou nesta quarta-feira (20) uma operação para a retirada de carcaças de veículos depositadas irregularmente na Avenida Pedro Álvares Cabral, e transversais, em Jardim Atlântico. A ação resultou no recolhimento de 20 'esqueletos' de carros abandonados.

Importante via que passa por intervenção de drenagem e posteriormente receberá pavimentação. Neste momento, em que as obras estão em andamento, a cooperação das pessoas é ainda mais importante para a qualidade de vida dos moradores.

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Na Pedro Álvares Cabral carros foram notificados e diversas carcaças de automóvel foram retiradas e levadas para depósito, com multas aplicadas no valor de R$ 700. A notificação dá um prazo de três dias para que o proprietário retire o veículo. Ações de sensibilização foram desenvolvidas anteriormente, pois carcaças abandonadas geram diversos transtornos, como em calçadas prejudicando os pedestres; podem acumular água, atraindo Aedes aegyptimosquito transmissor da dengue. 

O secretário de Transportes e Trânsito, Jonas Ribeiro, elencou que esse trabalho vai continuar acontecendo nas ruas da cidade. "Isso é uma ilegalidade que prejudica todo mundo", colocou, informando que o telefone (81) 3305.1021 está disponível para quem encontrar a notificação no veículo. Carcaças de barracas de feira e outros objetos foram encontrados e recolhidos. 

Também coordenando, o secretário executivo do Controle Urbano, Sérgio Fentes, pediu a cooperação de todos para a manutenção dos resultados. "Vamos continuar acompanhando e voltaremos para constatar a retirada desses que foram notificados. Caso persista, também serão recolhidos", concluiu.

Com informações da assessoria

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