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O Banco Central da China retirou 10 bilhões de yuans (US$ 1,6 bilhão) do mercado esta semana por meio de suas operações de regulação de mercado aberto. O objetivo foi ajustar a liquidez no sistema bancário

O Banco Popular da China, informou, por meio de comunicado, que vendeu 1 bilhão de yuans em títulos de 3 meses, com um rendimento de 3,1618%. A instituição tem mantido a taxa destes títulos inalterada desde meados de agosto, sinalizando que vai manter as taxas de juros no curto prazo. As informações são da Dow Jones. (Roberto Carlos dos Santos)

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A Citic Securities International Company, maior banco de investimentos da China em valor de mercado, informou que teve de postergar a conclusão da planejada aquisição de uma participação do Crédit Agricole, já que o acordo de US$ 374 milhões não recebeu aprovação regulatória. Em junho, o grupo chinês informou que compraria 19,9% das unidades de corretagem do Crédit Agricole na Ásia e na Europa, em um passo para estabelecer uma presença global. O grupo esperava concluir a operação até o final deste ano.

No entanto, "como o processo de aprovação em determinadas jurisdições demanda um prazo adicional para ser concluído, estima-se que a conclusão de processos regulatórios relevantes de aprovação se prolongue para o início de 2012", informou a companhia em um comunicado enviado neste sábado à Bolsa de Xangai.

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A Citic Securities, uma unidade do conglomerado estatal Citic Group, tem se esforçado há anos para ampliar seus negócios para além das fronteiras da China. A companhia se envolveu em negociações para investir no Bear Stearns antes do colapso da instituição em 2008.

A Citic Securities tem mantido conversas com o Crédit Agricole para formar uma joint venture que preencheria os objetivos dos dois lados: ampliar a presença global da companhia chinesa e dar ao banco francês o acesso para o mercado em acelerada expansão da China continental. Em setembro, a Citic Securities captou US$ 1,7 bilhão por meio de uma oferta pública inicial (IPO, em inglês) para ajudar a financiar suas expansão externa. As informações são da Dow Jones

Os preços ao consumidor da China tendem a se estabilizar no nível atual em dezembro e janeiro, com a possibilidade de ligeira elevação devido a fatores sazonais. A informação foi dada nesta segunda-feira por Zhou Wangjun, vice-diretor do Departamento de Preço da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma.

Em entrevista à emissora de TV estatal CCTV, Zhou disse que a maior moderação dos preços ao consumidor em novembro deveu-se, principalmente, a uma grande queda nas cotações de produtos agrícolas. O vice-diretor também procurou demonstrar que as medidas de controle de preços da China têm sido bem sucedidas.

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Os preços ao consumidor na China subiram 4,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em outubro, na mesma base de comparação, o avanço foi maior, de 5,5%, informam dados oficiais. As informações são da Dow Jones.

Duas estudantes de intercâmbio receberam um prêmio de paz chinês, nesta sexta-feira, em nome do presidente russo Vladimir Putin, que foi homenageado por engrandecer o status da Rússia e esmagar forças contrárias ao governo na Chechênia, informaram os organizadores do Prêmio Confúcio da Paz, que foi concedido pela primeira vez no ano passado.

O objetivo da premiação é ser uma alternativa ao Prêmio Nobel da Paz, que em 2010 foi concedido ao prisioneiro e dissidente chinês Liu Xiaobo. A cerimônia deste ano ocorreu um dia antes da entrega do Nobel da Paz em Oslo, na Noruega. A organização do Nobel fez novos apelos para que a China liberte Liu.

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A organização do Prêmio Confúcio da Paz anunciou no mês passado que Putin havia sido o agraciado deste ano, afirmando que durante sua presidência, entre 2000 e 2008, ele "promoveu melhorias notáveis ao poder militar e ao status político da Rússia". O combate às forças contrárias ao governo na Chechênia também foi citado.

A justificativa parece duvidosa, tendo em vista as tendências autoritárias das políticas de Putin e sua reputação de prender rivais políticos e reprimir críticos ao governo.

Os protestos realizados em Moscou contra as eleições parlamentares, que teriam sido marcadas por fraudes, representam o maior desafio enfrentado por Putin, que quer voltar à presidência no ano que vem.

Qiao Damo, presidente do Centro de Pesquisas pela Paz Internacional da China, disse esperar que as estudantes russas de intercâmbio, que aparentemente foram selecionadas para substituir Putin, consigam entregar o prêmio ao primeiro-ministro russo em sua próxima visita a Pequim ou em Moscou.

As duas estudam na Universidade de Linguagem e Cultura de Pequim, disse Qiao, em entrevista telefônica. Ele disse que eles se chamam Katya e Maria, mas não soube informar seus sobrenomes. Dois estudantes a Bielo-Rússia também estiveram presentes, informou ele. As informações são da Associated Press.

Com o forte crescimento do comércio bilateral com a China nos últimos anos, o uso do renminbi, ou yuan como a moeda chinesa também é conhecida, vem ganhando cada vez mais espaço nos negócios entre empresários brasileiros e chineses, o que tem estimulado instituições financeiras a criarem produtos para atender a maior demanda por renminbi.

O banco HSBC, que já tem a licença bancária dada pelo governo chinês, tem registrado uma demanda crescente de bancos brasileiros para abrir contas em renminbi ou fazer outro tipo de acordo com a subsidiária do HSBC na China. O objetivo dos bancos brasileiros é ter acesso de alguma forma ao sistema de pagamentos e de liquidações chinês para viabilizar as necessidades de empresas no Brasil que precisam fazer pagamentos ou honrar obrigações em renminbi com clientes ou fornecedores chineses.

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"O exportador chinês tem preferido cada vez mais fechar os negócios ou fazer acordo comercial com as empresas brasileiras em renminbi ao invés do dólar, que é ainda a moeda mais usada hoje em dia, por estar mais confortável em fazer as transações na moeda à qual todos os seus custos estão atrelados", explicou o superintendente-executivo de multinacionais do HSBC, Leandro Borges.

"No futuro próximo, essa demanda por renminbi será muito mais forte do que é hoje e a tendência das empresas chinesas é de que elas exportem e transacionem bem mais em renminbi", explicou o executivo. Por isso que os bancos brasileiros que não tenham acesso ao sistema de pagamentos e liquidações da China precisam abrir uma conta ou fazer algum acordo com outro banco que já tenha esse acesso para atender os seus clientes brasileiros. Segundo dados do HSBC, a conexão "south to south", ou seja, os negócios entre países emergentes, incluindo operações como financiamento ao comércio exterior, já representam 17% das receitas da divisão de multinacionais da área de global banking do HSBC. A meta é que essa participação suba para 25% do total em 2012, impulsionada, sobretudo, pelos negócios entre Brasil e China.

Líder do mercado de crédito às exportações, com fatia de 35%, o Banco do Brasil vem registrando um forte aumento nas operações de financiamento às exportações brasileiras para a China, acompanhando o ritmo de crescimento das vendas de empresas brasileiras para o mercado chinês, segundo o diretor de negócios internacionais do BB, Admilson Monteiro Garcia. As operações de financiamento às exportações para a China, grande parte por meio de contratos como Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) e Adiantamento sobre Cambiais Entregues (ACE), já representam cerca de 30% do total de financiamentos dessa área. Aliás, o volume de ACC e ACE que o banco fechará neste ano, estimado em US$ 18 bilhões, será recorde histórico. No acumulado de janeiro a novembro, o valor dessas operações já tinha crescido 42% ante igual período de 2010 - e esse aumento foi de 50% apenas para os ACC e ACE tendo a China como destino.

Diante desse crescente comércio entre Brasil e China, o BB passou a fechar contratos de ACC denominados na moeda chinesa desde 15 de setembro deste ano, embora a maioria desses contratos ainda sejam fechados em dólar. "A ideia é dar ao exportador brasileiro a facilidade em contratar os recursos na própria moeda chinesa, evitando risco de possível perda por conta da variação cambial", explicou Garcia. "Entendemos que esse produto, isto é, os contratos de ACC e ACE em renminbi, vai fortalecer ainda mais a corrente comercial entre dois países, pois, via de regra, o exportador brasileiro para China busca um hedge cambial qualquer para se proteger de uma eventual variação forte das cotações".

De janeiro a outubro deste ano, as exportações para a China, o maior parceiro comercial individual do Brasil, cresceram 43% para US$ 37,1 bilhões, enquanto as importações de produtos chineses aumentaram quase 30% para US$ 27 bilhões em comparação com os primeiros dez meses de 2010.

Na opinião do presidente da Associação Brasileira de Empresas de Comércio Exterior (Abece), Ivan Ramalho, o desempenho impressionante do comércio bilateral com a China, inclusive com sólido crescimento do saldo comercial para US$ 10 bilhões de janeiro a outubro a favor dos brasileiros, deverá se manter nos próximos anos. "Apesar de algumas análises sobre o arrefecimento do crescimento da economia chinesa, tenho absoluta convicção de que a China vai continuar sendo o maior parceiro comercial do Brasil", afirmou Ramalho. "Mas ao contrário das economias ocidentais e desenvolvidas, a economia da China vai continuar crescendo". O desafio do Brasil, segundo ele, é diversificar sua pauta de exportação para a segunda maior economia mundial, hoje concentrada em quatro commodities: minério de ferro, petróleo, soja e açúcar.

As vendas no varejo na China subiram 17,3% em novembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou o Escritório Nacional de Estatísticas do país nesta sexta-feira. O número é ligeiramente superior ao aumento de 17,2% (ano a ano) de outubro.

A elevação das vendas no varejo de novembro foi de apenas 1,27% na comparação com o mês anterior. Em outubro, o crescimento foi de 1,3% ante o mês precedente. As informações são da Dow Jones.

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Dois pandas gigantes da China chegaram neste domingo à Escócia, onde serão os primeiros animais dessa espécie a viverem em um zoológico britânico em mais de duas décadas. O casal de pandas, um macho chamado Yang Guang (Raio de Sol), e uma fêmea chamada Tian Tian (Doçura), têm oito anos e chegaram ao Aeroporto de Edimburgo em voo de um Boeing 777 fretado da Federal Express, chamado "Expresso Panda".

Os pandas são da província chinesa de Sichuan e deverão viver dez anos no Zoológico de Edimburgo, onde os funcionários esperam que eles tenham crias. A fêmea teve dois filhotes no passado e o macho também já foi pai de filhotes, embora com outra fêmea.

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A chegada dos pandas gigantes à Escócia marca o começo de uma parceria de pesquisas sobre os animais entre a China e a Grã-Bretanha. A China às vezes dá de presente ou empresta a países amigos um casal de pandas. Os ursos amistosos são considerado um tesouro nacional pelos chineses.

"A chegada do casal de pandas mostra que podemos cooperar de maneira próxima com a China não apenas no comércio, mas em uma ampla gama de assuntos ambientais e culturais", disse o vice-primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Nick Clegg.

A Real Sociedade dos Zoológicos da Escócia pagará 600 mil libras (US$ 935 mil) por ano ao governo da China pelo empréstimo de Raio de Sol e Doçura. Nessa soma, não está incluída a importação de bambu, alimentos dos ursos chineses, que será trazido da Holanda.

As informações são da Associated Press.

O Ministério de Habitação e Desenvolvimento Urbano-Rural da China pediu que os governos locais estendam até o fim do ano que vem os limites para aquisição de moradias, que terminariam este ano. A informação foi divulgada hoje pelo China Business Journal, sem citar a fonte.

O ministério também teria dito aos governos locais que, a menos que hajam novas medidas de controle no mercado imobiliário, as restrições antigas não vão expirar. Segundo o jornal, os limites para aquisições de moradias de pelo menos 11 cidades seriam encerrados no fim deste ano.

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O governo chinês impôs restrições sobre a aquisição de imóveis nas principais cidades do país no ano passado, e estendeu as medidas de controle para outras cidades este ano. Em julho, o primeiro-ministro, Wen Jiabao, disse que as restrições também seriam implementadas em cidades menores, para conter o aumento nos preços das moradias. As informações são da Dow Jones.

O setor não manufatureiro da China se contraiu em novembro, segundo dados divulgados hoje, enquanto Pequim começa a afrouxar sua política monetária, em meio a sinais de desaceleração na segunda maior economia do mundo.

O índice dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor não manufatureiro caiu para 49,7 em novembro, uma retração de 8 pontos ante a leitura de outubro, informou a Federação Chinesa de Logística e Compras (CFLP).

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Um resultado acima de 50 indica que a atividade está se expandindo, enquanto uma leitura abaixo dessa marca mostra contração. O setor não manufatureiro inclui áreas como transportes, mercado imobiliário, varejo e a indústria de softwares.

As novas encomendas no setor não manufatureiro caíram para 47,2 em novembro, uma queda de 5,3 pontos na comparação com outubro. A pesquisa ouviu representantes de cerca de 1,2 mil empresas, em 20 setores, segundo noticiado pela agência de notícias Xinhua. As informações são da Dow Jones.

O Índice dos Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) final, organizado pelo HSBC, caiu para 47,7 em novembro em comparação aos 51,0 de outubro, informou nesta quinta-feira o HSBC Holdings PLC.

O PMI demonstra o nível da atividade industrial. A queda do indicador pode intensificar as preocupações de que o crescimento está mais fraco na segunda maior economia do mundo. Uma leitura abaixo de 50 indica contração no mês anterior, enquanto que uma leitura acima de 50 demonstra expansão.

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O indicador final ficou abaixo de 48,0, como apontado em relatório preliminar do HSBC para o PMI, apresentado em 23 de novembro. O índice preliminar baseia-se em 85% a 90% das respostas para o levantamento feito pelo HSBC.

"A pontuação final do PMI de novembro demonstra acentuada deterioração das condições de negócios no setor de manufatura da China", disse em comunicado o economista chefe do HSBC para a China, Hongbin Qu. "Combinado com o alívio mais rápido que o esperado da inflação, isso demonstra que o crescimento está definido para superar a inflação, que tem preocupado o governo chinês." As informações são da Dow Jones.

Ação coordenada de Bancos Centrais pelo globo, redução do compulsório pela China e uma safra de bons indicadores nos Estados Unidos impulsionaram as bolsas pelo mundo e também a Bovespa. O ritmo por aqui diminuiu um pouco à tarde, mas o desempenho ajudou a reduzir à metade as perdas em novembro.

O Ibovespa, assim, terminou o dia com ganho de 2,85%, aos 56.874,98 pontos. Na mínima do dia, registrou 55.307 pontos (+0,01%) e, na máxima, 57.592 pontos (+4,14%). Com o resultado de hoje, a Bolsa encerrou o mês com perda de 2,51%. No ano, até agora, recua 17,93%.

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Os investidores foram agraciados hoje pelo anúncio da China de redução do compulsório bancário - pela primeira vez desde dezembro de 2008 - e pela notícia de que vários bancos centrais globais decidiram agir para dar suporte ao sistema financeiro.

O Federal Reserve (Fed), o Banco do Canadá, o Banco da Inglaterra (BOE), o Banco do Japão (BOJ), o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco Nacional da Suíça (SNB) concordaram em oferecer empréstimos mais baratos em dólar. A notícia reduziu os receios com a possibilidade de um aperto no crédito piorar a crise das dívidas europeias.

Com essas notícias e mais os indicadores positivos nos EUA, as bolsas europeias exibiram ganhos fortes, de 3% a 5%. Nos EUA, o Dow Jones subia, às 18h15, 3,58%, o S&P avançava 3,61% e o Nasdaq tinha ganho de 3,45%. Vários indicadores divulgados lá ajudaram a estimular compras, entre eles a criação de vagas no mercado privado de trabalho (+206 mil em novembro, ante previsão de +130 mil) e as vendas pendentes de imóveis existentes nos EUA (+10,4% no mês passado ante o mês anterior, para o maior nível desde novembro de 2010 e ante previsão de +2%).

Na Nymex, o contrato do petróleo para janeiro subiu 0,57%, a US$ 100,36 o barril. Vale ON subiu 0,85% e a PNA, 0,46%. Petrobras ON avançou 3,65% e PN, 2,99%.

A China vai manter suas medidas de aperto no setor imobiliário no ano que vem e dará continuidade aos esforços para construir casas mais baratas, relatou hoje a televisão estatal, citando o vice-primeiro-ministro Li Keqiang. Os comentários rebateram especulações recentes entre acadêmicos de que a China poderia reduzir o controle sobre o mercado imobiliário em 2012, já que uma queda expressiva nos preços dos imóveis deve diminuir o crescimento econômico para menos de 9% - uma meta não declarada por Pequim.

"As medidas de aperto no setor imobiliários tiveram certo efeito", declarou Li. "O mercado está entrando num período crítico, portanto precisamos manter orientação política de conter o crescimento excessivamente rápido dos preços dos imóveis." O custo alto dos imóveis tem sido uma grande queixa no país e Pequim vê nessa questão uma possível fonte de insatisfação social.

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Desde abril de 2010, a China atribuiu uma série de medidas para conter os preços dos imóveis, inclusive a exigência de adiantamentos maiores, limites sobre o número de residências que uma pessoa pode ter, a introdução de uma tarifa sobre propriedade em algumas cidades e a construção de casas para a população de baixa renda.

Li também alertou os governos locais para que garantam a construção de casas acessíveis e de qualidade. "Isso vai impulsionar o consumo e o investimento, que é essencial para a China em meio à desaceleração da economia global", afirmou. O país planeja iniciar a construção de 10 milhões de unidades de residências públicas neste ano, como parte do objetivo de construir 36 milhões de unidades de 2011 a 2015. As informações são da Dow Jones.

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em baixa, nas mínimas da sessão, refletindo a preocupação dos investidores com dados fracos sobre a atividade industrial da China e também com a baixa procura por títulos da dívida da Alemanha em um leilão realizado mais cedo.

O declínio também foi motivado pela cautela antes do feriado do Dia de Ação de Graças, amanhã. Amanhã as bolsas dos EUA não abrirão e na sexta-feira fecharão mais cedo, mas muitos investidores pretendem esticar o feriado até o fim de semana. "Não queremos ficar muito expostos se alguma coisa bater no ventilador", disse Mikel Keifer, estrategista de investimento da Jurika, Mills & Keifer. "As pessoas querem poder aproveitar o feriado prolongado e provavelmente isso provocou um excesso de vendas", acrescentou.

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O Dow Jones caiu 236,17 pontos, ou 2,05%, para 11.257,55 pontos. O Nasdaq recuou 61,20 pontos, ou 2,43%, para 2.460,08 pontos, enquanto o S&P 500 teve declínio de 26,25 pontos, ou 2,21%, para 1.161,79 pontos. Foi o menor fechamento do Dow Jones e do S&P 500 desde 7 de outubro. No caso do Nasdaq, o fechamento é o mais baixo desde 4 de outubro.

Hoje o governo da Alemanha pretendia vender 6 bilhões de euros em bônus com vencimento em janeiro de 2022, mas o mercado enviou um total de propostas equivalente a 3,889 bilhões de euros, deixando o leilão tecnicamente descoberto. Diante disso, o banco central da Alemanha decidiu vender 3,644 bilhões de euros em papéis.

A fraca procura pelos títulos deixou investidores preocupados com a possibilidade de a crise de confiança nas dívidas da zona do euro estar se aproximando das grandes economias da região. "Se o núcleo for atingido, as coisas ficarão muito mais difíceis nos EUA, mesmo que apenas 15% dos componentes do S&P 500 dependam da Europa", disse Paul Atkinson, diretor de negócios com ações norte-americanas do Aberdeen Asset Management. Ele ressaltou, no entanto, que os fundamentos da economia alemã são fortes.

Segundo analistas, a baixa demanda por títulos da dívida da Alemanha em momentos de alta aversão ao risco não é incomum, pois nesse contexto o preço desses bônus tende a subir, diminuindo o retorno financeiro proporcionado pelos juros, que incidem sobre o valor nominal dos papéis. "Foi a riqueza extrema da dívida alemã que pesou sobre a demanda", afirmou Annalisa Piazza, economista da Newedge.

Hoje, por exemplo, aqueles que compraram bônus alemães tiveram de pagar um valor em média 0,15% maior do que o valor nominal dos títulos, o que resultou num retorno de 1,98% - taxa menor do que o juro nominal dos papéis, de 2,0%.

Os receios com a baixa demanda ajudaram a impulsionar os preços dos Treasuries e a reduzir os juros desses títulos, que também são considerados ativos seguros. No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 2,830%, de 2,895% na terça-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 1,880%, de 1,930%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,260%, de 0,253%.

Os indicadores divulgados hoje não ajudaram as bolsas norte-americanas a sair do vermelho. Na China, a leitura preliminar de um índice de atividade industrial do HSBC caiu para 48,0 em novembro, de 51,0 em outubro, sugerindo que um dos principais setores da economia chinesa voltou a registrar contração.

Nos EUA, os dados foram mistos. A renda pessoal dos norte-americanos aumentou 0,4% em outubro ante setembro, acompanhados por um avanço de 0,1% nos gastos com consumo. Analistas previam que ambos os indicadores apresentariam alta de 0,3%.

Além disso, o número de norte-americanos que entraram com pedido de auxílio-desemprego na semana passada aumentou 2 mil em relação à semana anterior, em linha com as estimativas de analistas, enquanto as encomendas de bens duráveis encolheram 0,7% em outubro ante setembro, ante previsão de declínio de 1,5%.

Entre os destaques da sessão, a Ford caiu 2,58%. Hoje a agência de notícias oficial da Espanha disse que a unidade da montadora no país estaria negociando com os sindicatos para que cerca de 4 mil funcionários aceitem uma dispensa com remuneração reduzida de 39 dias no ano que vem. As informações são da Dow Jones.

A promessa do governo Dilma Rousseff de apertar a defesa comercial, impondo tarifas contra produtos artificialmente mais baratos da China, não tem funcionado na prática. Levantamento feito pela reportagem do jornal O Estado de S. Paulo demonstra que as chamadas tarifas antidumping impostas contra mercadorias chinesas não foram capazes de impedir o aumento das importações, que em alguns casos ultrapassa 200% apenas neste ano.

O caso dos brinquedos é emblemático. No fim do ano passado, o governo decidiu incluir os artigos em uma lista de exceção da tarifa do Mercosul, para elevar de 20% para 35% o Imposto de Importação. Como resultado, as compras brasileiras de brinquedos chineses, que em 2010 cresceram 28,9%, desaceleraram de forma insignificante e aumentaram 28,8% em 2011.

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A reportagem comparou as importações de todos os produtos que foram alvo de medidas de proteção comercial via tarifa antidumping, um total de 79 produtos. Em 36 deles, houve aumento de importação. Em relação especificamente à China, houve aumento das compras de 22 das 30 mercadorias sobretaxadas. As quedas se referem a materiais usados como insumo pela indústria nacional.

"Existem 'n' maneiras de os chineses burlarem o direito e continuarem trazendo os produtos: pode fazer acordo com o importador, bancar o antidumping para fazer acerto da tarifa, colocar mais mercadoria no contêiner do que o declarado", enumerou a economista Josefina Guedes, diretora da consultoria internacional Guedes, Bernardo, Mamura e Associados. "Os produtos objeto de dumping deveriam ter uma aduana especial para garantir que paguem a tarifa."

Aspectos desleais

Responsável por investigar a entrada de produtos com preços artificialmente mais baixos no País desde janeiro, o diretor do Departamento de Defesa Comercial do Ministério do Desenvolvimento, Felipe Hees, pondera que a adoção de taxas antidumping não tem como objetivo reduzir as importações.

"A função da tarifa é corrigir aspectos desleais de comércio, não tem como objetivo a queda das importações", afirmou, em entrevista para a reportagem.

Hees aponta outro fator que explica por que, mesmo depois da sobretaxa, os produtos continuam entrando no Brasil. Segundo ele, importadores e exportadores acabam conseguindo absorver os impactos da medida em seus custos. "Há uma absorção do direito antidumping, não tem nada de errado com a aplicação da tarifa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, disse hoje que Pequim oferecerá a seus vizinhos do Sudeste Asiático US$ 10 bilhões em empréstimos para o setor de infraestrutura, afirmando que é preciso aprofundar os laços comerciais na região.

Wen fez o anúncio em discurso durante um encontro da China com líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean, na sigla em inglês) na ilha de Bali, na Indonésia. Em 2009, o governo chinês anunciou um empréstimo similar de US$ 15 bilhões para a região.

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O empréstimo anterior "apoiou mais de 50 projetos de desenvolvimento de infraestrutura, envolvendo quase todos os países da Asean", disse Wen, segundo cópia do discurso divulgada pela agência estatal Xinhua. Ele afirmou que a China e o bloco regional de 10 nações devem fortalecer a cooperação financeira, incluindo "o swap (troca) de moedas locais e encorajar o uso da cotação do yuan chinês e das moedas da Asean em cada um dos mercados interbancários de câmbio" da região.

A China tem a meta ambiciosa de transformar o yuan em uma moeda global, rivalizando com o dólar. Wen disse que a China será "para sempre um bom vizinho, bom amigo e bom parceiro" da Asean.

Wen anunciou ainda o estabelecimento de um fundo de 3 bilhões de yuans (US$ 470 milhões) para aumentar a cooperação marítima com os Estados da Asean. A iniciativa inclui pesquisa marinha, segurança da navegação e combate aos crimes transnacionais. As informações são da Dow Jones.

O ministro assistente de Comércio da China, Yu Jianhua, afirmou que qualquer queixa relacionada ao câmbio registrada na Organização Mundial de Comércio (OMC) teria de ser antes levada ao conhecimento do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em uma entrevista, Yu lembrou o artigo 15 do Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT, na sigla em inglês), segundo o qual as questões relativas ao câmbio devem ser revistas pelo FMI. "Faremos nossa voz ser ouvida sobre esta questão", disse o ministro assistente.

No começo desta semana, o Brasil pediu que a OMC permita a adoção de "mecanismos de defesa" contra importações que se beneficiam de moedas artificialmente baratas. Embora não tenham se referido especificamente à China, as autoridades brasileiras da área de comércio exterior observaram que a China se tornou o principal competidor do Brasil em todos os produtos.

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Sob as regras do GATT, todos os casos relativos a reservas monetárias, balanços de pagamentos ou arranjos cambiais exigem consulta ao FMI. Os princípios e acordos do GATT foram adotados pela OMC.

Yu disse que alguns países abusaram das regras da OMC e politizaram as disputas comerciais, o que ele considerou inaceitável. "Questões de comércio não devem ser politizadas", afirmou. Para o ministro assistente da China, moeda e comércio são assuntos diferentes. Ele disse que a China precisa considerar os interesses das suas companhias de comércio exterior, especialmente as pequenas e médias, ao estabelecer suas políticas relacionadas ao câmbio.

"As empresas chinesas de comércio exterior enfrentam pressões crescentes do protecionismo, da alta das matérias-primas e da elevação dos custos trabalhistas", afirmou Yu, sugerindo que a China pode não ter mais espaço para permitir a apreciação da sua moeda, apesar dos pedidos de vários países. As informações são da Dow Jones.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou ontem que o sistema bancário da China apresenta vulnerabilidades crescentes, que poderão afetar a expansão do país no futuro caso não sejam enfrentadas com reformas que levem à gradual liberalização dos juros e do câmbio e reduzam a influência governamental nas decisões sobre empréstimos.

"A atual configuração das políticas financeiras estimula alta taxa de poupança, elevados níveis de liquidez e um grande risco de má alocação de capital e formação de bolhas, especialmente no setor imobiliário", avaliou o Fundo em seu primeiro relatório sobre o sistema financeiro da China, realizado em parceria com o Banco Mundial.

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O estudo foi divulgado no momento em que analistas manifestam preocupação com a provável elevação no volume de créditos podres nos balanços dos bancos chineses, em consequência da explosão de financiamentos registrada desde 2009.

O aumento dos empréstimos foi o principal combustível para os investimentos que garantiram taxas de crescimento de 9,2% e 10,4% em 2009 e 2010, respectivamente, em meio à estagnação dos países ricos.

Testes de estresse conduzidos nos 17 maiores bancos chineses pelo FMI concluíram que as instituições poderiam resistir a choques isolados, como deterioração no valor de ativos, correção no mercado imobiliário e mudanças no câmbio. "No entanto, se vários desses riscos ocorrerem ao mesmo tempo, o sistema bancário poderia ser afetado de maneira severa."

O Fundo ressaltou que uma "avaliação completa" da extensão dos riscos e dos impactos sobre o sistema foi dificultada por lacunas nos dados, ausência de séries longas de estatísticas relevantes, fragilidade da infraestrutura de informação e restrição no acesso a dados confidenciais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dezenove pessoas, entre elas 17 crianças, morreram em um acidente com um ônibus escolar no noroeste da China nesta quarta-feira, segundo autoridades locais e a imprensa estatal. Dois adultos estavam entre os mortos no acidente, ocorrido às 9h40 (hora local) na cidade de Yulinzi, província de Gansu, disse um funcionário identificado apenas como Du, do escritório de segurança em Gansu.

O ônibus era do jardim-de-infância local, informou a agência estatal Xinhua. As rodovias da China são bastante perigosas, e muitos motoristas do país não respeitam as leis de segurança.

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Pelo menos 35 pessoas foram mortas e 18 se feriram no mês passado, quando o ônibus em que elas estavam colidiu com um carro em uma estrada perto da cidade de Tianjin, no norte do país. Em setembro, nove pessoas morreram e mais de 20 se feriram no acidente com um ônibus na província de Anhui, leste chinês.

Quase 70 mil pessoas morreram em acidentes rodoviários na China em 2010, ou cerca de 190 por dia, segundo estatísticas da polícia. As informações são da Dow Jones.

O presidente da China, Hu Jintao, defendeu hoje uma maior integração dos países da Ásia e do Pacífico através do comércio, para fortalecer o crescimento econômico mundial. Hu, em discurso para homens de negócio durante cúpula da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec), em Honolulu, ofereceu ajuda para a formação de um acordo de livre comércio na região e disse que os países da Apec devem se opor firmemente ao protecionismo e reduzir as desavenças comerciais. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje, durante a 21ª Cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que ele e líderes de outros oito países da região chegaram a um acordo sobre a estrutura básica de um pacto para a formação da maior área de livre comércio do planeta.

Segundo Obama, foram definidos os principais aspectos de um futuro Acordo Comercial Transpacífico (TPP, na sigla em inglês). Obama disse ainda estar confiante de que os detalhes restantes serão solucionados. Além dos EUA, estão envolvidos nas negociações Chile, Cingapura, Austrália, Peru, Nova Zelândia, Malásia, Brunei e Vietnã.

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O TPP é considerado uma importante plataforma dos esforços de Obama em demonstrar que os EUA continuam sendo a potência dominante numa região cada vez mais influenciada pela China. Na sexta-feira, o Japão anunciou que deseja unir-se ao projeto de livre comércio. A China, por sua vez, queixou-se de não ter sido convidada para participar das negociações. As informações são da Dow Jones.

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