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Vinte pessoas morreram após um grupo de homens atacar um mercado em Xinjiang, no mais recente surto de violência na região chinesa etnicamente dividida, disseram autoridades nesta quarta-feira.

O motivo por trás do atentado, ocorrido no fim de terça-feira, não estava claro, mas Xinjiang, uma vasta região que é lar principalmente da minoria muçulmana uigur, sofreu repetidos episódios de tumultos étnicos nos últimos anos.

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O número de mortos mais cedo era de 12, mas o site de informações oficiais Tianshan informou nesta quarta-feira que o total de óbitos era de 20 - 13 eram "pessoas inocentes" e a polícia matou sete "terroristas". As informações são da Dow Jones.

Pelo menos 12 pessoas foram mortas em confrontos ocorridos nesta terça-feira perto da cidade chinesa de Kashgar, perto da região rebelde de Xinjiang, noroeste do país, informaram meios de comunicação estatais.

Não há detalhes sobre o que pode ter dado início à violência, embora Xinjiang registre com regularidade a ocorrência de manifestações violentas contrárias ao governo, organizadas por membros do grupo étnico uigur, que tem raízes turcas e muçulmanas.

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Segundo a agência de notícias Xinhua, pessoas armadas com facas atacaram vítimas no condado de Yecheng, nas proximidades da cidade. O tumulto começou por volta das 18h. Dez pessoas foram mortas durante o ataque e a polícia matou a tiros duas pessoas que participaram da ação.

As informações da agência de notícias não podem ser confirmadas de forma independente. Autoridades chinesas mantêm um forte controle sobre informações de eventos ocorridos no local e as circunstâncias que cercam tais incidentes são geralmente obscuras.

A Xinhua disse ainda que a polícia estava procurando outras pessoas envolvidas nos ataques, mas não revelou o número de suspeitos. Os ataques periódicos na região ocorrem apesar do aumento da presença de forças de segurança após os confrontos de 2009 ocorridos na capital regional de Urumqi, onde episódios de violência envolvendo uigures e migrantes da maioria chinesa Han deixaram cerca de 200 mortos.

Pelo menos dez pessoas morreram e outras 17 ficaram feridas após explosão ocorrida em uma siderúrgica localizada no nordeste da China, informou, nesta terça-feira, a agência de notícias estatal Xinhua.

O acidente aconteceu na segunda-feira. Outras três pessoas ainda estavam desaparecidas após a explosão em uma oficina de fundição de aço de propriedade da estatal Angang Heavy Machinery, localizada na cidade de Anshan (província de Liaoning).

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Os 17 feridos foram levados para um hospital da região. Socorristas ainda estão procurando os desaparecidos, informou a agência estatal, citando autoridades locais. Uma investigação sobre as causas da explosão já está sendo preparada. As informações são da Dow Jones.

O vice-presidente da China, Xi Jinping, chegou na noite de hoje à Turquia para uma visita de Estado ao país, informou a agência estatal de notícias Xinhua.

"O principal propósito de minha visita é o aprofundamento do entendimento mútuo e o desenvolvimento da tradicional amizade entre nossos povos, assim como a intensificação da cooperação amistosa e mutuamente benéfica entre a China e a Turquia em uma ampla gama de temas em benefício de nossos países e de nossos povos", declarou Xi em discurso preparado para sua chegada, noticiou a Xinhua.

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Durante sua estada na Turquia, Xi se reunirá em separado com o presidente Abdullah Gul, com o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, e com o presidente do Parlamento turco, Cemil Cicek. A Turquia é a última escala de um giro pelo exterior que já levou Xi aos Estados Unidos e à Irlanda. As informações são da Dow Jones.

Após o show no Recife, o cantor China deu entrevista exclusiva para o LeiaJá.

Olinda continuou cheia de foliões na noite deste domingo de Carnaval. O público se dividiu entre acompanhar blocos tradicionais e ficar nos polos festivos da cidade. E no Fortim do Queijo, localizado na avenida Marcos Freire, em Bairro Novo, muitas atrações alegraram os foliões. De acordo com a Secretaria de Comunicação do Município, a festa reuniu cerca de duas mil pessoas para prestigiar as atrações musicais.

Quem abriu a noite foi a cantora Karina Buhr. A baiana, radicada em Pernambuco, falou que cantar no Carnaval é bastante prazeroso. “Eu gosto do Carnaval e o Carnaval gosta de mim”, alegou a cantora, que atualmente mora em São Paulo, mas afirmou que quer organizar a sua agenda para voltar mais vezes ao Estado em que cresceu. “Espero sempre estar aqui, e preciso de mais tempo para isso”, relatou Karina, sorridente.

A segunda atração do domingo foi o cantor pernambucano China. Com um “rock pesado”, o artista fez o Fortim tremer. Os foliões esqueceram por um tempo o frevo e se embriagaram com a sonoridade agitada do cantor. Para China, tocar em Olinda é muito especial. “Eu sou olindense e muitas vezes vinha aqui para o Fortim assistir vários show. Hoje, sou eu quem estou tocando e isso é maravilhoso. Me sinto muito feliz, ainda mais porque eu vejo a galera cantando as músicas”, declarou o artista.

Uma das atrações mais esperadas da noite foi o cantor Geraldo Azevedo (foto). Os foliões aguardaram ansiosamente o show e quando a apresentação começou, os frevos cantados por Geraldo agitaram os espectadores e fizeram jus ao Carnaval de Olinda. Geraldo contou que “cantar no Carnaval é maravilhoso”. “Eu adoro fazer Carnaval e, em Pernambuco, é fundamental para mim. A própria festa é linda porque é multicultural”, contou o cantor. O artista também destacou a sua realização em fazer parte das festividades. “Tenho muito orgulho em colocar em prática o meu trabalho nesta festa”, completou Geraldo.

Grande parte do público aprovou tanto as apresentações da noite, quanto a organização do polo. Como as primas Joyce Pina (lado direito da foto abaixo) e Sabrina Pina (lado esquerdo da foto), que gostaram muito da festa. “Achei muito bacana, porque as atrações atendem a todos os públicos. Eu vim mais para ver Geraldo Azevedo, mas gostei muito do show de China”, comentou Joyce. Para Sabrina, “as apresentações foram muito interessantes e tudo estava muito organizado”.

Pâmela Ivana também prestigiou o evento, junto com a sua amiga Lisadora Arruda. Pâmela afirmou que se surpreendeu com a boa organização do evento. Há 11 anos nos Estados Unidos, Lisadora contou que está muito feliz por ter voltado ao Carnaval de Olinda. “Eu não vinha aqui há 11 anos e voltar logo no Carnaval é emocionante para mim”, relatou.

No entanto, teve folião que reclamou. Fernando Falcão, por exemplo, avaliou que o problema foi o acesso ao Fortim. “Só está complicado para chegar até aqui (Fortim). A gente teve que descer do carro muito distante do polo e viemos andando. Tiveram vários engarrafamentos”, criticou Falcão.

A prata da casa Orquestra Contemporânea de Olinda fechou a noite com sua apresentação. E nesta segunda-feira de Carnaval, as apresentações do Fortim do Queijo serão Gonzaga Leal, Jorge Riba, Mesa de Samba Autoral, Banda Atrupp, Gerlane Lops, Karina Spinelli e Otto. Clique AQUI e confira a programação completa para os carnavais de Olinda e Recife.

   

O Brasil e a China vão trabalhar juntos para desenvolver novas tecnologias na área de Nanotecnologia – ciência que trabalha com objetos e matérias de tamanho até dez mil vezes menor que o diâmetro de um fio de cabelo. 

O Diário Oficial da União publicou, nesta semana, a portaria assinada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, instituindo o Centro Brasil-China de Pesquisa e Inovação em Nanotecnologia (CBC-Nano).

Segundo a portaria, o CBC-Nano terá a forma de uma rede cooperativa de pesquisa e desenvolvimento, como mecanismo de implementação do Acordo sobre Cooperação Científica e Tecnológica firmado por ambos os países, no âmbito dos objetivos estratégicos nacionais nesta área.

O centro vai coordenar as atividades envolvendo a cooperação Brasil-China em áreas de nanotecnologia no âmbito do MCTI. O local deve promover o avanço científico e tecnológico da investigação e aplicações de materiais nanoestruturados; consolidar e ampliar a pesquisa na área e expandir a capacitação científica.

A iniciativa tem como objetivo explorar os benefícios resultantes de projetos associados a implicações tecnológicas e criar programas de mobilização de empresas instaladas no Brasil para possíveis desenvolvimentos na área de nanomateriais.

*Com informações da Agência MCTI

Um árbitro que apitou a Copa do Mundo de 2002 está entre as nove pessoas presas ou multadas na China por participação em subornos e manipulação de partidas de futebol. Um tribunal no noroeste da China impôs a Lu Jun uma sentença de cinco anos e meio de prisão por receber aproximadamente US$ 130 mil para manipular sete partidas do Campeonato Chinês.

Lu Jun é o árbitro mais conhecido da China porque apitou duas partidas na Copa do Mundo de 2002, que foi realizada na Coreia do Sul e no Japão. Outros três árbitros, assim como cinco dirigentes, incluindo membros da Associação Chinesa de Futebol, receberam multas ou sentenças de até sete anos por manipulação de partidas.

As autoridades da China trabalharam nos últimos anos para combater a corrupção no futebol profissional do país, que tem passado por um período de crescimento, com altos investimentos e contratação de jogadores renomados. Recentemente, o Shangai Shenhua, se reforçou com o atacante francês Nicolas Anelka.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pediu em sua recente visita à China que o fundo soberano China Investment Corp. (CIC) e outros investidores comprassem bônus da Itália e da Espanha, mas é preciso mais reformas naqueles países antes de a China investir neles, afirmou Lou Jiwei, presidente do CIC.

Lou afirmou que uma recessão na União Europeia é inevitável, já que a crise de dívida continua se espalhando, e que a economia mundial enfrenta grandes riscos negativos. No entanto, o CIC enxerga oportunidades em projetos de infraestrutura e na indústria real. Lou disse ainda que a China atingiu um pouso suave (soft landing) em sua economia, mas ainda enfrenta riscos como a alta inflação.

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O CIC não investe em grandes montantes de dívida soberana. O fundo foi criado em 2007 com US$ 200 bilhões em reservas internacionais para ajudar a China a diversificar sua carteira investindo em ações e outros ativos estrangeiros. As informações são da Dow Jones.

O escritor dissidente chinês Zhu Yufu foi sentenciado nesta sexta-feira a sete anos de prisão por difundir um poema em que exorta os cidadãos a protestar em praça pública, informou o grupo Defensores dos Direitos Humanos Chineses. Ele recebeu a condenação na cidade de Hangzhou. Assistiram à audiência a ex-esposa dele e seu filho, afirmou o grupo.

Zhu está entre o grupo de escritores e intelectuais sobre o qual as autoridades chinesas concentram ações para impedir a eclosão de revoltas populares como as que atingiram o mundo árabe. Nos últimos meses, outros três dissidentes na China receberam sentenças de nove e dez anos de prisão depois de serem acusados de subversão ou de incitar a subversão. As informações são da Associated Press.

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O Ministério da Educação da China, em parceria com o Departamento de Desenvolvimento Humano da Organização dos Estados Americanos (OEA), está com inscrições abertas para bolsas de estudos para cidadãos dos estados membros da OEA que desejam estudar na China.

As bolsas podem ser para a graduação ou pós-graduação em várias áreas, dentre elas: medicina, artes, literatura, história, filosofia, engenharia, agricultura, direito e administração. 

As inscrições podem ser feitas no site do programa até 20 de abril. No ato da inscrição, são necessários documentos traduzidos para o inglês ou chinês, como histórico escolar e carta de intenções. É necessário que os interessados dominem o inglês, e alguns cursos pedem também o domínio do chinês. Os requisitos etários e de nível acadêmico variam de acordo com a qualificação pretendida.

As bolsas incluem despesas com a universidade, acomodação no campus, seguro médico e um valor em yuan (moeda chinesa) que varia de acordo com o nível de qualificação pretendida pelo candidato. A seleção será dividida da seguinte forma: Avaliação da qualidade das cartas de intenção (como o candidato explica o impacto que os estudos terão na sua comunidade), a posição do estudante no ranking em sua universidade, a autoria em publicações e as cartas de recomendação. 

Os aprovados no programa serão anunciados em julho e o começo do ano letivo será em setembro de 2012.

A chanceler alemã Angela Merkel chegou hoje à China para uma visita de três dias na qual irá conversar com seus colegas chineses sobre a crise da zona do euro, a questão nuclear do Irã e a repressão aos opositores na Síria. Sua viagem acontece poucos dias depois de a China ter sido atingida por conflitos mortais em áreas habitadas por tibetanos - a líder da maior economia da Europa também irá abordar a questão dos direitos humanos com as autoridades chinesas.

Alemanha e China são os dois principais exportadores mundiais e desfrutam de boas relações comerciais entre si. Feita a pedido de investidores alemães, a viagem de Merkel - sua quinta viagem para a segunda maior economia mundial - visa tentar aumentar a confiança na Europa, mostrando aos chineses que a crise da zona do euro está sob controle.

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Logo em sua chegada a Pequim, a chanceler alemã afirmou que o euro "fez a Europa mais forte", já como parte de sua estratégia para tranquilizar o governo chinês. No fim da tarde de hoje, ela terá conversações com o primeiro-ministro Wen Jiabao. Acompanhada por uma delegação de comércio, Merkel também se reunirá com o presidente Hu Jintao e visitará a província industrial de Guangdong na sexta-feira.

Centenas de milhões de chineses, coreanos, vietnamitas e malaios étnicos ao redor da Ásia comemoraram nesta segunda-feira a chegada do Ano Novo Chinês, que em 2012 é o Ano do Dragão, um dos 12 signos do zodíaco chinês.

Queimas de fogos de artifício, festas e almoços familiares marcaram a chegada do Ano do Dragão. De Pequim a Bangcoc, de Seul a Cingapura, as pessoas foram aos templos, pedindo boa sorte às divindades e acendendo incenso. No passado, o dragão era um símbolo reservado apenas ao imperador da China e é considerado um signo extremamente auspicioso.

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O Ano do Dragão de 2012 acaba em 10 de fevereiro de 2013. No calendário tradicional chinês, o ano que começa nesta segunda-feira é o ano 4.710. O calendário chinês marca os anos desde o reinado do legendário Imperador Amarelo, que teria governado a China nos primórdios da Antiguidade.

As informações são da Associated Press.

O ministério da saúde da China anunciou hoje a segunda morte por gripe aviária no país em um mês. Um paciente morreu hoje na província de Guizhou, localizada no sudoeste da China, depois de ter sido hospitalizado em 6 de janeiro. A rádio RTHK, de Hong Kong, citou autoridades locais e informou que o paciente era um homem de 39 anos. Ele dizia que não tinha contato com aves.

Um motorista de ônibus na cidade de Shenzen, que faz fronteira com Hong Kong, morreu em 31 de dezembro de gripe aviária, no primeiro caso fatal da doença na China em 18 meses.

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Na semana passada, o Vietnã registrou sua primeira fatalidade causada por gripe aviária em dois anos. A Indonésia anunciou na sexta-feira a segunda morte neste ano, uma menina de cinco anos que recentemente havia perdido um parente com o vírus. No Camboja, um menino de dois anos de idade morreu também na semana passada. As informações são da Associated Press.

A leitura preliminar do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da China, medido pelo HSBC, teve ligeira alta para 48,8 em janeiro em comparação com a leitura final de 48,7 de dezembro.

Apesar de o número indicar que as condições operacionais melhoraram ligeiramente, este é o terceiro mês seguido em que o índice permanece em território de contração, sinalizando a extensão das dificuldades para os fabricantes do país. Isso porque uma leitura abaixo de 50 indica contração da atividade industrial do setor privado, enquanto que qualquer número acima de 50 representa crescimento.

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"A terceira leitura consecutiva do PMI abaixo de 50 sugere que o crescimento econômico será ainda mais moderado", disse Qu Hongbin, economista chefe do HSBC para a China. "Esperamos mais políticas de atenuação (por parte do governo chinês) para estabilizar o crescimento."

Terry Gou, presidente da Foxconn, é o protagonista de uma nova polêmica envolvendo maus tratos aos funcionário da empresa, que é a maior fabricante de eletrônicos por contrato do mundo.

Em uma comemoração recente, com a presença de seus gerentes sêniors, Gou teria dito que a "Hon Hai (grupo dono da Foxconn) é uma força internacional superior à um milhão (de funcionários) e, como seres humanos também são animais, gerenciar um milhão de animais me dá a maior dor de cabeça", de acordo com informações do site WantChinaTimes.

Gou ainda teria dito que queria aprender com Chin Shih-chien, diretor do Zoológico de Taipei — cidade onde fica o escritório central da Foxconn, na província de Taiwan —, sobre como gerenciar animais.

A Foxconn frequentemente tem sido acusada de maus tratos aos funcionários das fábricas com sede na China, impondo condições de trabalho que beiram a escravidão, como longas jornadas nas linhas de produção e salários baixíssimos.

No último dia 12 de janeiro, cerca de 300 funcionários de uma fábrica em Wuhan ameaçaram suicídio coletivo, enquanto reivindicavam uma compensação por demissões voluntárias, que havia sido prometida previamente pela empresa.

Segundo um relatório divulgado em março de 2011, nos últimos 5 anos, a Foxconn perdeu cerca de 17 funcionários, que tiraram as próprias vidas no local de trabalho. Por causa disso, algumas fábricas chinesas possuem telas de proteção contra suicídio, nas laterais dos prédios, e rígidas normas de acesso aos andares mais altos dos edifícios.

A companhia é responsável pela fabricação de dispositivos eletrônicos de várias empresas, como o iPhone e o iPad, da Apple, o Xbox 360, da Microsoft, além de produtos da HP e Sony, por exemplo. No Brasil, a empresa opera com três fábricas — e cerca de 7 mil funcionários. Uma delas, em Jundiaí, no interior de São Paulo, deve começar em breve a produzir o tablet iPad 2.

Wang Chen, ministro responsável pelo Conselho Estatal de Informação da China, comunicou que a exigência do registro com nome real para usuários dos microblogs mais populares do país será ampliada, em breve. Esse é mais um sinal de que as autoridades chinesas vão apertar o controle sobre a internet, em meio a temor de eventuais distúrbios.

Pequim, Xangai e a província de Guangdong, localizada no sul, recentemente ordenaram que novos usuários dos weibos — microblogs semelhante ao Twitter — registrassem seus nomes reais, tornando mais fácil às autoridades a tarefa de rastreá-los. "Isto começou no final do ano passado. Inicialmente [a exigência] foi aplicada apenas para novos usuários, mas será ampliada para usuários já existentes", disse o ministro a repórteres.

Com mais de meio bilhão de chineses "online", as autoridades estão preocupadas com o poder e a influência da internet em um país que mantém forte controle sobre as mídias tradicionais. Apesar do controle, chineses continuam usando os weibos para expressar opiniões. Em dezembro, milhares de moradores de Guangdong saíram às ruas em protesto contra a construção de um projeto de mineração de carvão. Escritórios governamentais foram sitiados e estradas bloqueadas. Os manifestantes se organizaram usando o microblog.

O ministro responsável pelo Conselho Estatal de Informação chinês, Wang Chen, disse que a exigência do registro com nome real para usuários dos microblogs mais populares do país será ampliada. É mais um sinal de que as autoridades vão apertar o controle sobre a internet, em meio a temor de eventuais distúrbios.

Pequim, Xangai e a província de Guangdong, localizada no sul, recentemente ordenaram que novos usuários do weibos (microblogs semelhante ao Twitter) registrassem seus nomes reais, tornando mais fácil às autoridades a tarefa de rastreá-los. "Isto começou no final do ano passado. Inicialmente (a exigência) foi aplicada apenas para novos usuários, mas será ampliada para usuários já existentes", disse o ministro a repórteres.

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O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse que a China pode estudar uma proposta do Catar sobre o uso de moedas dos dois países para acordos comerciais bilaterais, informou a agência de notícias oficial "Xinhua" nesta quinta-feira.

"O Catar também propôs uma proporção específica para o comércio bilateral (que poderá ser liquidado em divisas dos dois países) e acho que podemos estudar isso", disse Wen, segundo a agência, em entrevista coletiva em Doha (capital do Catar). O premiê chinês está em uma turnê de seis dias na região do Golfo Pérsico.

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Separadamente, o Banco Popular da China (PBOC, banco central chinês, na sigla em inglês) informou, também nesta quinta-feira, ter assinado um memorando de entendimento com o banco central do Catar, com o objetivo de reforçar a cooperação bilateral. O PBOC, porém, não deu mais detalhes. As informações são da Dow Jones.

Pela primeira vez na história da China, mais pessoas estão vivendo nas cidades que em zonas rurais, informou nesta terça-feira o governo do país. O Escritório Nacional de Estatísticas afirmou que as cidades abrigam 51,27% dos 1,34 bilhão de chineses no final do ano passado. Trata-se de um aumento de 1,32 ponto porcentual em comparação com 2010.

A cifra total inclui 252,78 milhões de funcionários migrantes, ainda que não esteja claro como eles foram classificados. A China solicita a todos os cidadãos que se registrem como urbanos ou rurais, mas a distinção tornou-se difícil pois as restrições à moradia foram suavizadas para manter as tendências migratórias. Algumas regiões chinesas pediram que aqueles que vivem nas áreas rurais mudem para as cidades, mas em troca deixem suas terras, mas essa modalidade de oferta não foi adotada amplamente.

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A China foi durante séculos uma nação majoritariamente agrária, mas a população urbana tem aumentado nas últimas três décadas, com as pessoas buscando os benefícios do rápido crescimento econômico. Segundo o censo chinês, havia 21 milhões a mais de pessoas nas cidades no fim de 2011, em comparação com um ano antes.

"A urbanização é um processo irreversível e nos próximos 20 anos a população urbana da China chegará a 75% do total da população", afirmou Li Jianmin, chefe do Instituto de População e Pesquisa do Desenvolvimento na Universidade Nankai. "Isso terá um grande impacto sobre o desenvolvimento econômico e social e sobre o meio ambiente da China."

Uma parcela significativa daqueles que se mudam para cidades são trabalhadores migrantes, moradores de zonas rurais que buscam trabalho em áreas urbanas. Muitas vezes, esses são tratados como cidadãos de segunda classe nas cidades onde vivem, tendo registro de moradores do campo e com quase nenhum ou mesmo nada de seguridade social.

"Nós já estamos vendo alguns dos aspectos desestabilizadores da urbanização, porque o sistema administrativo e político da China não atentou para essa realidade econômica e social", disse Geoffrey Crothall, porta-voz da entidade sediada em Hong Kong China Labor Bulletin.

Muitos dos migrantes, especialmente os mais novos, chamados de segunda geração, estão cada vez mais frustrados com o tratamento que recebem. Em alguns casos isso gerou conflitos violentos no país. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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