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A demanda dos consumidores por crédito caiu 7,8% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Em outras bases comparativas, as retrações foram menos expressivas: de 3,2% no acumulado do ano; de 2,1% nos doze meses encerrados em julho, ambos ante igual período de 2013; e de 1,5% ante junho, já descontados os efeitos sazonais.

Considerando os segmentos que compõem o indicador geral, a Boa Vista destaca que a retração se intensificou no acumulado em 12 meses nos dois segmentos analisados. Nesta base de comparação, a diminuição da demanda por crédito nas instituições financeiras passou de -4,3% para -5,0%, na margem, e de 1,3% para -2,0% no setor não financeiro, no período.

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Segundo a Boa Vista, o movimento registrado "segue em linha com o cenário de incerteza que ainda permeia a economia brasileira". Entre os fatores que explicam o recuo na demanda por crédito estão a cautela do consumidor e o aperto monetário.

Na análise de cenário para os próximos meses, a instituição afirma ser possível verificar uma reversão desta tendência devido às medidas macroprudenciais anunciadas pelo Banco Central, que devem suavizar o aperto monetário e acabar por estimular a demanda. "Além disso, a médio prazo, as novas reformas microeconômicas divulgadas pelo Ministério da Fazenda, neste mês, deverão impactar também de maneira positiva os fatores de oferta, agindo em sintonia com as já citadas medidas do Banco Central, reforçando consecutivamente os incentivos à demanda por crédito", diz a nota.

O indicador de Demanda por Crédito - Pessoa Física é elaborado a partir da quantidade de consultas de CPF realizadas por empresas à base de dados da Boa Vista. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal.

O site Reclame Aqui aderiu a um novo canal para registrar queixas dos consumidores insatisfeitos. A partir de setembro, os internautas poderão enviar denúncias também a partir do aplicativo de mensagens WhatsApp. A estimativa da empresa é aumentar o número de interações com os usuários em 25%.

O WhatsApp do Reclame Aqui já está disponível, porém em fase de testes. O número para contato é o (11) 95438-3333. Por enquanto, só é possível se informar a respeito das avaliações das companhias cadastradas no sistema.

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Para utilizar o novo canal de comunicação, basta adicionar o número no WhatsApp e enviar uma mensagem através do aplicativo. De acordo com o presidente do Reclame Aqui, Maurício Vargas, cerca de 45 mil pessoas já entraram em contato por meio do aplicativo, informou o executivo à Folha de S.P.

Atualmente, os usuários do Reclame Aqui podem enviar suas queixas através do Facebook, site e de um aplicativo próprio. Quem utilizar o WhatsApp não terá seus dados pessoais revelados publicamente, garante a empresa. O telefone do consumidor será disponibilizado apenas para a companhia citada na reclamação. 

A inadimplência do consumidor registrou alta de 4% em julho, em relação a junho, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (12) pela empresa de consultoria Serasa Experian. Na comparação com julho de 2013, houve alta de 11%. No acumulado de janeiro a julho, a inadimplência subiu 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os protestos foram os principais responsáveis pelo avanço do indicador, que registrou variação de 21,2%. Cheques sem fundos subiram 11,6% e dívidas não bancárias (de cartões de crédito, financeiras, lojas, contas de telefone, energia elétrica e água) tiveram alta de 6,1%. A inadimplência com os bancos cresceu 0,3%.

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O valor médio das dívidas com os bancos teve queda de 6,8% nos primeiros sete meses deste ano, na comparação com o mesmo período em 2013. A inadimplência não bancária, os cheques sem fundos e os títulos protestados tiveram alta de 14,1%, 4,6% e 3,1%, respectivamente.

Segundo os economistas da Serasa, as dificuldades com o cenário econômico atual – juros altos, inflação e enfraquecimento do mercado de trabalho – levam ao quadro de elevação moderada da inadimplência. “O fim dos feriados e paralisações, que predominaram em junho durante a primeira fase da Copa do Mundo, também impactaram o resultado da inadimplência em julho, especialmente os cheques devolvidos e títulos protestados”, diz a divulgação da Serasa.

O indicador de inadimplência do consumidor da Boa Vista avançou 2,6% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados nacionais da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Em relação a junho, a alta foi de 5,3%. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, a inadimplência entre os consumidores cresceu 2,7%, ante o mesmo período de 2013. Nos 12 meses encerrados em julho de 2014, a variação da inadimplência chegou a 2,2%, ante 2,6% em igual período do ano anterior.

A instituição destaca que os fatores relativos à inadimplência têm apresentado estabilidade - a seletividade das empresas que concedem crédito, o desaquecimento no mercado de trabalho e o aumento nas taxas de juros. "Com os últimos resultados, apesar da desaceleração na tendência de longo prazo (variação acumulada em 12 meses) observada em julho, a expectativa é de que ao final de 2014 o número de registros de consumidores inadimplentes cresça em torno de 3%", diz a nota.

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Varejo

A abertura do indicador indica que houve recuo da inadimplência no varejo em todas as bases de comparação. Em julho de 2014 ante julho de 2013, a queda foi de 13,8%. No acumulado do ano, a retração foi de 9,2%, e, em 12 meses, a de 7,7%, ambos sobre iguais períodos do anterior. Já na margem, descontados os efeitos sazonais, a inadimplência entre os consumidores caiu 2,1%.

Regiões

Na análise geográfica, houve aumento da inadimplência em todas as regiões na passagem de junho para julho, já descontados os efeitos sazonais. A região Centro-Oeste registrou alta de 9,4%, na Norte, o aumento foi de 8,9%, no Nordeste, a elevação foi de 8,8%, a região Sul apresentou incremento de 5,6% e no Sudeste houve acréscimo de 3,1%.

Apesar da alta na margem, no acumulado do ano até julho, houve desaceleração da inadimplência em todas as regiões. O aumento mais expressivo foi no Sul (7,3%), seguido pelo no Centro-Oeste (6,7%), Nordeste (de 4,3%), Norte (3,1%) e Sudeste (0,6%).

Na próxima quinta (14) e sexta-feira (15), o Procon-PE, em parceria com a Federação Nacional de Bancos (Febraban), irá promover mutirão de negociação de dívidas com bancos. Destinado a consumidores inadimplentes com parcelas atrasadas de cartões de crédito, empréstimos e demais contratos financeiros, o evento acontecerá das 8h às 17h, na sede do Procon Estadual (Rua Floriano Peixoto, 141, São José) e na sede do Procon Recife (Rua Carlos Porto Carreiro, 156, Boa Vista). Ao todo, 17 instituições bancárias associadas à Febraban irão participar do mutirão. 

Para participar, é preciso levar documentos pessoais como RG e CPF, além do comprovante da dívida com o banco (contrato, boleto, extrato bancário). Após ser comprovada a situação de inadimplência, o cliente irá preencher formulário contendo detalhes do débito e informações pessoais. Nos dias do mutirão, o atendimento do Procon Recife e Procon-PE estará excepcionalmente fechado para as aberturas de reclamação.

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De acordo com os dados fornecidos, o Procon irá analisar as possibilidades mais favoráveis de acordo e enviar as propostas de negociação aos canais de atendimento do banco. As instituições bancárias terão um prazo de 10 dias corridos para responder diretamente ao cliente, que pode ou não aceitar uma contraproposta de renegociação de débito. Caso a proposta não seja aceita, o consumidor pode fazer um novo contato com o banco fora do mutirão. 

Com informações da assessoria

A demanda dos consumidores por crédito caiu 2,5% no primeiro semestre de 2014, segundo a Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Na comparação com junho do ano passado a retração foi mais expressiva, de 6,5%, enquanto em relação a maio deste ano o recuo foi de 2,2%, já descontados os efeitos sazonais. Nos 12 meses encerrados em junho, a tendência de queda se intensificou, com a variação negativa de 1,4% no mês passado, ante queda acumulada de 0,9% em maio.

A Boa Vista aponta que a desaceleração da demanda por crédito continua sendo explicada pelos mesmos motivos do mês anterior e segue em linha com o cenário de incerteza que permeia a economia brasileira. "Além da maior cautela do consumidor, pelo lado da oferta, a política monetária restritiva enfrentada nos últimos meses também vem contribuindo para que a busca por crédito seja menor", dizem os economistas da instituição.

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A perspectivas para os meses seguintes, no entanto, é de que pode haver "uma leve reversão deste cenário". Entre os motivos, destaca a nota, "estão as novas medidas macroprudenciais vigentes desde o final de junho e que tendem a suavizar este aperto monetário e consequentemente criar maiores estímulos à demanda".

Considerando os segmentos que compõem o indicador geral, a demanda do consumidor por crédito nas instituições financeiras aprofundou a retração, ao passar de 3,4% para 4,3%, entre maio de junho. Na mesma base comparativa, o setor não-financeiro também aprofundou o movimento de queda, ao passar de -0,5% para -1,3%.

O indicador de Demanda por Crédito - Pessoa Física é elaborado a partir da quantidade de consultas de CPF realizadas por empresas à base de dados da Boa Vista. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal.

Enquanto o Brasil vencia em campo e avançava na Copa do Mundo, a confiança do consumidor mostrou sensível melhora. Mas após o fatídico dia 8, quando a seleção brasileira foi atropelada pela Alemanha por 7 a 1, o índice perdeu o fôlego e caiu, permanecendo num nível menos elevado até o fim da apuração, no dia 22. Mesmo assim, o saldo final foi aumento de 3% na confiança do consumidor em julho, puxada por uma avaliação mais positiva sobre a economia atual, informou ontem (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pelo indicador.

"Não mudou nada na economia para que tivesse melhora. Teve desaceleração nos preços dos alimentos, e isso tem influência, sim, principalmente nas classes de renda mais baixas. Mas não existiu outro fator que fosse tão forte a ponto de provocar isso", ressaltou a economista Viviane Seda, responsável pela Sondagem do Consumidor da FGV. "Isso mostra como um fator completamente exógeno pode influenciar a percepção dos consumidores sobre a economia."

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Esta foi a primeira vez em que os pesquisadores da instituição se dedicaram ao acompanhamento diário de uma sondagem. A ideia era verificar se a realização do Mundial no País teria interferência nos resultados - até porque a pesquisa é realizada em sete capitais, todas cidades-sede. E houve interferência.

O impulso veio de uma sensível melhora na percepção sobre a economia no momento atual, cujo indicador avançou 8,8%. Os efeitos foram ainda mais potentes no Rio (16,7%), cidade que recebeu milhares de turistas durante o evento e conviveu com um ambiente mais favorável para o emprego temporário.

Em junho, a confiança das famílias já havia subido 1%, ajudada pela Copa e interrompendo uma tendência de recuos expressivos desde o início do ano.

Sem recuperação

Diante da constatação da influência do evento, a economista da FGV observou que não se pode falar em recuperação. As expectativas apontam forte pessimismo, e a confiança de modo geral está deprimida a níveis semelhantes a 2009, ano posterior à crise financeira mundial.

O economista Rafael Bacciotti, da consultoria Tendências, também adotou cautela e, diante dos efeitos da Copa, não interpretou o resultado como uma melhora no sentimento das famílias. "Não é óbvio afirmar que há reversão sustentada da trajetória de queda do índice", disse. A equipe econômica do Bradesco, contudo, viu no resultado sinal de "alguma retomada do consumo das famílias" nos próximos meses.

A Copa do Mundo ainda interferiu nas avaliações dos consumidores sobre o mercado de trabalho. No geral, houve uma queda de 2,7% no índice de emprego atual, mas entre as capitais as tendências foram distintas.

No Rio, a alta de 10,2% ocorreu por conta da criação de vagas temporárias, com destaque para os serviços. Já em São Paulo, onde a indústria tem participação importante na economia e teve perdas com os feriados provocados pela Copa, houve queda de 11,1% neste quesito.

Por outro lado, na capital paulista, as famílias se mostraram mais otimistas com o mercado de trabalho no futuro, com alta de 8,7%. Mas o resultado tem de ser relativizado, alerta Viviane Seda, já que o alento pode ser apenas no sentido de frear o movimento de dispensas na indústria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto o Brasil vencia em campo e avançava na Copa do Mundo, a confiança do consumidor mostrou sensível melhora neste mês. Mas após o fatídico dia 8 de julho, quando a seleção brasileira foi derrotada pela Alemanha por 7 a 1, o índice de confiança começou a arrefecer, tendência que durou até o fim da apuração, no último dia 22. "Isso mostra como um fator completamente exógeno pode influenciar a percepção dos consumidores sobre a economia", afirmou a economista Viviane Seda, responsável pela Sondagem do Consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Foi a primeira vez em que os pesquisadores da FGV se dedicaram ao acompanhamento diário de uma sondagem. A ideia era verificar se a realização do Mundial no País teria interferência nos resultados, até porque a pesquisa é realizada em sete capitais, todas cidades-sede. E estavam certos. No saldo, a confiança do consumidor subiu 3,0% em julho, após alta de 1,0% em junho, e o impulso veio sobre uma sensível melhora na percepção da economia no momento atual, cujo indicador avançou 8,8%.

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"Não mudou nada na economia para que tivesse melhora de 8,8% num indicador da economia atual. Teve desaceleração no preço dos alimentos, e isso tem influência sim, principalmente nas classes de renda mais baixas. Mas não existiu outro fator que fosse tão forte a ponto de provocar isso", ponderou Viviane. Os efeitos foram ainda mais potentes no Rio de Janeiro (+16,7%), cidade que recebeu milhares de turistas durante o evento e ganhou um ambiente mais favorável para o emprego temporário.

Diante da constatação da influência da Copa, a economista observa que não se pode falar em recuperação da confiança, que vinha tendo recuos expressivos desde o início do ano. As expectativas em relação à economia, por exemplo, continuam em um nível considerado de forte pessimismo. "Como esse efeito ficou mais claro, temos de avaliar os próximos resultados para afirmar se a tendência de queda reverteu", disse Viviane.

Emprego

A Copa do Mundo ainda interferiu nas avaliações dos consumidores sobre o mercado de trabalho, inclusive com tendências completamente distintas nas capitais. No geral, houve queda de 2,7% na percepção sobre o emprego atual, mas no Rio de Janeiro houve melhora de 10,2%, possivelmente na esteira da criação de vagas temporárias durante o evento, com destaque para o setor de serviços. Em São Paulo, onde o setor industrial tem participação importante na economia, houve queda de 11,1% neste quesito.

Mas foi na capital paulista que as famílias se mostraram mais otimistas com o mercado de trabalho no futuro. O avanço foi de 8,7% em São Paulo. Apesar disso, o otimismo tem de ser relativizado, alerta Viviane. A passagem do período de paralisações e feriados, bem como o maior número de dias úteis no segundo semestre, pode estar trazendo algum alento no sentido de frear o movimento de dispensas na indústria.

"O otimismo em relação a emprego futuro está muito focado em São Paulo. Como a indústria já reduziu muito o quadro de funcionários, os consumidores acham que não vai mais acontecer isso. Acreditam que vão pelo menos parar de demitir", explicou a economista. Nas outras regiões, a expectativa de aumento de emprego é bem menor. No total, o avanço do quesito em nível Brasil foi de 6,0% em julho. Diante do otimismo com o emprego, as famílias também apostam em uma folga no orçamento nos próximos meses. Viviane pondera, contudo, que as expectativas para emprego nas sondagens empresariais seguem mostrando intenção de demitir funcionários.

A maior confiança dos consumidores no mês de julho foi diretamente influenciada por uma percepção mais favorável da situação da economia, bem como por uma preocupação menor com o orçamento doméstico nos próximos meses. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV), que anunciou na manhã desta sexta-feira, 25, uma alta de 3,0% no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em julho ante junho.

Segundo a FGV, a avaliação sobre a situação econômica geral respondeu por mais da metade do resultado favorável do índice no mês. O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a economia no momento atual avançou 8,8% em julho, para 75,7 pontos, o melhor resultado desde março de 2013 (76,1). A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa aumentou de 14,1% para 16,7%, enquanto a dos que a julgam ruim diminuiu de 44,5% para 41,0%.

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Em relação ao futuro, o indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira familiar subiu 1,6%, para 129,1 pontos. A parcela de consumidores que projetam melhora subiu de 33,9% para 35,2%, e a fatia dos que preveem piora caiu de 6,8% para 6,1%.

O resultado do ICC de julho foi o segundo dado positivo após uma sequência de quedas expressivas desde o início do ano (a exceção havia sido o leve aumento de 0,1% em março). Apesar disso, o indicador ainda se mantém aos 106,9 pontos, um patamar considerado baixo pela FGV.

A própria instituição destacou no relatório que os resultados de junho e julho foram provavelmente influenciados pela realização da Copa do Mundo no País. Por isso, antes de afirmar que o indicador inverteu a tendência de recuo, é preciso aguardar as próximas apurações, afirmou a FGV. A economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem do Consumidor, concede entrevista coletiva às 11 horas para comentar os resultados.

A confiança do consumidor subiu 3,0% em julho, após avançar 1,0% em junho e recuar 3,3% em maio, sempre na comparação com o mês anterior. É o que revelou há pouco a Fundação Getulio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), na série com ajuste sazonal. Em julho, o indicador, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), fechou em 106,9 pontos.

Embora tenha sido a segunda alta seguida, o ICC segue num patamar baixo em termos históricos. "A alta da confiança do consumidor é uma boa notícia, mas parte do resultado parece ter sido influenciada pela movimentação em torno da Copa do Mundo nas cidades pesquisadas. Para se confirmar uma tendência mais consistente de alta, será necessário aguardar os próximos resultados", informou a FGV, em nota oficial. Em relação a julho de 2013, houve queda de 2,6% do ICC.

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O resultado foi influenciado principalmente pela percepção em relação ao momento corrente, enquanto a confiança em relação ao futuro se manteve praticamente estável. O Índice de Situação Atual (ISA) mostrou alta de 3,1%, ao passar de 109,6 para 113,0 pontos. No mês anterior, o ISA havia subido 2,2%. Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 0,5%, de 100,7 para 101,2 pontos. Em abril, o indicador havia avançado 0,1%. O levantamento abrange amostra de mais de dois mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 01 e 22 de junho.

As famílias estão cada vez mais endividadas, e pagar essa conta tem ficado mais difícil. É o que mostra um recorte especial da Sondagem do Consumidor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apurado no mês passado. De acordo com os dados, 11,4% das famílias tinham contas com atraso superior a 30 dias em junho deste ano, ante 9% em igual mês de 2012 e 2013. Na baixa renda, a dificuldade em equilibrar as contas no orçamento é ainda maior: 20% dos consumidores com renda familiar mensal de até R$ 2,1 mil estão inadimplentes.

A pesquisa, realizada em sete capitais brasileiras e obtida com exclusividade pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, engrossa as estatísticas de diferentes instituições que apontam na direção de um endividamento mais elevado entre os brasileiros. Por trás disso estão inflação alta, menor avanço da renda, desaceleração no mercado de trabalho e aumento dos juros.

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O horizonte de 30 dias é menor que o usado na inadimplência apurada pelo Banco Central (90 dias), mas a economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem, afirma que o resultado pode sinalizar continuidade do aumento de inadimplentes. Em maio, o indicador do BC subiu a 6,7%, após três meses em 6,5%.

Na pesquisa da FGV, o porcentual de famílias endividadas cresceu de 59,2% em junho do ano passado para 60,7% em igual mês deste ano. Houve avanço relevante entre os que têm mais de 10% da renda comprometida com compras parceladas, de 27,4% para 29,8%. Cerca de um terço das famílias disse não ter dívidas, e 3,8% não souberam informar.

Na baixa renda, a fatia de endividados é menor, mas eles são os que mais atrasam os vencimentos. "É uma questão de orçamento. Boa parte já é comprometida com compras que não podem ser parceladas. Eles não têm muita capacidade de compra, e ainda tem consumidor extrapolando", diz Viviane. Segundo ela, 1,1% dessas famílias tem dívidas cujas parcelas somadas superam a renda mensal. As dívidas de curto prazo também ganharam espaço. Compras parceladas em até seis meses retratam a situação de 82,3% dos consumidores de todas as faixas de renda.

Freio

Com o cenário menos favorável, a saída tem sido acionar o freio. No primeiro trimestre, o consumo das famílias medido no Produto Interno Bruto (PIB) recuou 0,1% em relação aos últimos três meses do ano passado - menor resultado desde o terceiro trimestre de 2011. Além disso, o varejo teve retração nas vendas em três dos cinco primeiros meses deste ano.

"No curto prazo, é difícil organizar o orçamento. Não existe no ambiente econômico nenhuma sinalização favorável. Mas como os consumidores estão mais cautelosos diante da inflação elevada e do crédito mais caro, pode ser que o ajuste seja feito", disse Viviane. Os duráveis devem ser os mais afetados, mas o varejo como um todo sentirá os efeitos.

"As vendas no varejo devem seguir em desaceleração à medida que a política monetária ainda está por se fazer sentir plenamente. O mercado de trabalho e as expectativas também seguem mostrando sinais de arrefecimento", avaliam os economistas José Francisco de Lima Gonçalves e Júlia Araújo, do Banco Fator.

Diante do quadro, a Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços (CNC) revisou para baixo sua previsão de crescimento para as vendas no varejo, agora em 4,5% para este ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vexame do Brasil no jogo contra a Alemanha e a seleção brasileira fora da final na Copa do Mundo podem afetar, ainda que de forma temporária, os já baixos níveis de confiança do consumidor no País, afirmou ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o vice-presidente e economista-chefe do Conference Board, Bart van Ark. "Recessão no Brasil não é algo impensável na segunda metade do ano" disse ele.

O economista explicou que eventos costumam ter um impacto, positivo ou negativo, de curto prazo em índices de confiança, durando normalmente cerca de três meses e desaparecendo em seguida. Mas no caso brasileiro, o vexame na Copa vem em um momento de confiança já abalada do consumidor. "Definitivamente, não é um evento bem-vindo", disse ele ao Broadcast após um evento na semana passada do The Conference Board em Nova York para comentar perspectivas para a economia global.

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"A derrota do Brasil é um fator a mais para um longo período de baixos índices de confiança no país", destacou o economista, ressaltando que os brasileiros já têm mostrado um descontentamento e um certo desconforto desde os protestos do ano passado.

"O índice de indicadores antecedentes no Brasil tem se enfraquecido nos últimos meses. Há muitas fraquezas cíclicas puxando a economia para baixo, como os baixos níveis de confiança dos empresários e dos consumidores e a derrota na Copa não vai ajudar a melhorar isso", afirmou no evento do Conference Board o economista responsável pelo cálculo dos índices de indicadores antecedentes, Ataman Ozyildirim.

Para o Brasil voltar a crescer mais, a recomendação de Bart van Ark é que o país faça uma transformação e reduza o peso do consumo na economia. É um processo inverso ao da China, que busca uma economia mais dependente do consumo interno e menos do investimento e das exportações. O Brasil, disse ele, precisa reduzir o peso da demanda doméstica e estimular mais o investimento, que tem tido desempenho fraco nos últimos anos.

Para isso, o Brasil precisa fazer reformas, no sistema tributário, no mercado de trabalho e em outros segmentos, para encorajar os empresários a investir. O economista não comenta sobre política, mas destaca que o próximo presidente, seja quem for, terá o enorme desafio de tentar colocar estas reformas em andamento. "Não será uma tarefa particularmente fácil", afirma.

Sem reformas, o Brasil está fadado a crescer aquém de seu potencial. Para este ano, a projeção do instituto é que o país cresça 1,8%, número menor que o estimado em uma análise anterior do The Conference Board, 2,3%. Mas o economista disse que a previsão, que leva em conta indicadores até maio, já está muito otimista e deve ser reduzida novamente.

Copa e Pessimismo

Ainda segundo economistas, inflação e elevado endividamento falam mais alto para manter o mau-humor da economia pós Copa.

Para Fábio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a inflação elevada e os "juros altíssimos" após o ciclo de alta dos juros determinado pelo Banco Central (BC) são as maiores ameaças à confiança dos consumidores. "São muito mais prejudiciais do que o ataque da Alemanha", diz Bentes.

Na visão do economista José Márcio Camargo, professor da PUC-Rio, já existia um "enorme pessimismo" com a economia antes da Copa. Durante a competição, o clima de festa entrou em campo e o pessimismo foi esquecido por um tempo. O normal, após o Mundial, seria o pessimismo voltar.

"Depois da derrota acachapante, o pessimismo volta mais rápido e, talvez, com mais profundidade", diz Camargo. No entanto, essa maior profundidade ocorre apenas no curto prazo. "No médio prazo, isso não faz tanta diferença. A questão real da economia é ruim e pesa mais", completa o economista.

Segundo Bentes, o pessimismo com a economia já havia sido identificado nas pesquisas sobre confiança do consumidor da CNC. Do lado dos empresários, porém, a Copa, provavelmente, terá efeitos negativos no comércio em junho e julho. Os vilões, aí, foram os feriados não previstos nas cidades-sedes, em dias de jogos.

Para Camargo, a derrota de terça-feira terá pouco efeito sobre a confiança do empresariado. Ela já está muito baixa, mas aí os principais motivos são a baixa atividade econômica e o intervencionismo do governo na economia - as medidas para a redução da energia elétrica são o principal caso, segundo o professor da PUC-Rio. Colaborou Vinicius Neder

O governo vai monitorar a implementação das novas regras de proteção ao consumidor de telecomunicações. A informação é da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). As duas entidades divulgaram nota conjunta com esse alerta, relativo a novas determinações que devem ser cumpridas pelo setor a partir desta terça-feira (8).

Parte do Regulamento Geral dos Direitos do Consumidor de Telecomunicações entrou em vigor hoje. Outras obrigações entrarão em vigência em períodos escalonados, até estarem implantadas integralmente, em março de 2016.

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Para garantir o respeito ao novo regulamento, a nota divulgada hoje cita que a Anatel e a Senacon (órgão do Ministério da Justiça), no âmbito de um acordo de cooperação, realizarão conjuntamente o monitoramento nesta fase de implementação das regras, com base nas reclamações dos consumidores e nas informações recebidas dos órgãos de proteção e defesa do consumidor. "A Anatel e Senacon estão atuando de forma articulada para o desenvolvimento de ações conjuntas voltadas à proteção do consumidor de telecomunicações", destaca o texto.

O regulamento específico sobre as relações de consumo para os principais serviços (telefonia celular, banda larga fixa, televisão por assinatura e telefonia fixa) foi elaborado pela Anatel. Entre as novidades está a obrigatoriedade de as prestadoras serem mais claras ao ofertar serviços; o estabelecimento de um prazo de validade mínima de 30 dias para os créditos de telefonia pré-paga e a obrigação de as promoções serem válidas para novos e antigos clientes.

Em relação ao atendimento, destacam-se o dever das prestadoras de oferecer mecanismos para que o consumidor cancele seu contrato sem a necessidade de falar com o atendente. Também ficou estabelecida a necessidade de a central de atendimento telefônico retornar as ligações ao consumidor, caso haja interrupção durante o contato com o atendente. Detalhes sobre as novas regras com direitos do consumidor de telecomunicações estão disponíveis na internet, no endereço www.anatel.gov.br/consumidor/direitos-do-consumidor-de-telecom-as-novas-....

A dificuldade para encerrar contratos com empresas de telecomunicações era uma das principais reclamações que os clientes faziam à central de atendimento da Anatel. A partir desta terça-feira (8) o consumidor poderá cancelar automaticamente serviços de telefonia fixa, móvel, TV por assinatura e internet, sem falar com nenhum atendente. Esse é um dos benefícios do novo regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que entra em vigor.

Veja as principais mudanças:

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Cancelamento automático - Ficará mais simples para o consumidor cancelar um serviço de telecomunicações. Mesmo sem falar com um atendente da operadora, ele poderá cancelar seu serviço por meio da internet ou simplesmente digitando uma opção no menu na central de atendimento telefônico da prestadora. O cancelamento automático deverá ser processado pela operadora em, no máximo, dois dias úteis. O cancelamento também pode ser efetuado por meio de atendente, se o cliente assim desejar, e nesse caso se dá no momento da solicitação.

Call center - se ligação cair, a operadora deve retornar para o consumidor. Essa conversa deve ser gravada, a exemplo dos demais diálogos entre a central de atendimento da prestadora e o usuário, e deve ser armazenada por seis meses. O consumidor tem direito a cópia dessas gravações.

Facilidade para contestar cobranças - sempre que o consumidor questionar o valor ou o motivo de uma cobrança, a empresa terá 30 dias para lhe dar uma resposta. Se não responder neste prazo, a prestadora deve automaticamente corrigir a fatura (caso ela ainda não tenha sido paga) ou devolver em dobro o valor questionado (caso a fatura já tenha sido paga). O consumidor pode questionar faturas com até três anos de emissão.

Validade mínima de 30 dias para crédito de celular pré-pago - todas as recargas de telefonia celular na modalidade de pré-pago terão validade mínima de 30 dias. Atualmente, são oferecidos créditos com períodos de validade inferior, o que confunde o consumidor. As operadoras deverão ainda oferecer duas outras opções de prazo de validade de créditos, de 90 e 180 dias. Estas opções devem estar disponíveis tanto nas lojas próprias como em estabelecimentos que estão eletronicamente ligados à rede da operadora (supermercados, por exemplo). O usuário também deverá ser avisado pela prestadora sempre que seus créditos estiverem na iminência de expirar. Os pré-pagos representam 78% da base de acessos móveis do País.

Promoções passam a valer para novos e antigos assinantes - atualmente, muitas operadoras fazem ofertas promocionais (com preços mais baixos, ou mesmo com algumas gratuidades) para captar novos assinantes, mas não oferecem as mesmas condições para aqueles que já assinam os seus serviços. Com o novo regulamento, qualquer um - assinante ou não - tem direito a aderir a qualquer promoção que for anunciada pela operadora, na área geográfica da oferta. Caso já seja cliente, o interessado em mudar de plano precisa ficar atento sobre eventual multa decorrente da fidelização do seu plano atual.

Mais transparência na oferta dos serviços - antes de formalizar a contratação de qualquer serviço, as operadoras deverão apresentar ao potencial cliente, de forma clara e organizada, um sumário com as informações sobre a oferta. As empresas devem informar, por exemplo, se o valor inicial é ou não uma promoção - e, caso seja promoção, até quando ela vale e qual será o valor do serviço quando ela terminar. Também devem deixar claros, entre outros pontos, os seguintes: quanto tempo demora até a instalação do serviço; o que está incluído nas franquias e o que está fora delas, e; quais velocidades mínima e média garantidas para conexão, no caso de internet.

O Ministério da Justiça, em parceria com os Procons, lança uma plataforma direcionada aos cidadãos brasileiros. Batizado de Consumidor.gov.br, o site servirá como o Reclame Aqui, permitindo a interlocução direta entre os clientes e empresas para solução alternativa de conflitos de consumo. O serviço já pode ser utilizado pelos residentes de 12 estados, incluindo Pernambuco. A expectativa é que até o dia 1º de setembro deste ano a plataforma esteja disponível em todo País.

Para usar, basta se cadastrar no site, pesquisar a empresa e realizar a reclamação. A empresa, por sua vez, terá dez dias para responder o questionamento do consumidor. A proposta do Ministério da Justiça é gerar uma base de dados para criação de políticas públicas que beneficiem os clientes brasileiros.

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A gestão e articulação com demais órgãos e entidades do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor do portal fica por conta da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça.

A preocupação dos brasileiros em relação à capacidade de honrar compromissos financeiros subiu 19 pontos percentuais neste ano ante 2013, conforme a pesquisa Unisys Security Index . Segundo o estudo global, do total de consumidores entrevistados, 72% responderam afirmativamente a essa questão, enquanto em 2013 essa fatia de preocupados era de 53%.

O levantamento deste ano, feito com 11 mil pessoas em 12 países, mostrou que o posicionamento do Brasil no ranking geral sobre segurança aumentou 22 pontos em relação ao ano passado, passando de 175 pontos paras 197 pontos, em uma escala de 0 a 300, onde 300 é o ponto máximo de preocupação. Com isso, o Brasil ficou em segundo lugar no ranking, liderado por México e França.

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Além de temerem pela inadimplência, a pesquisa revela ainda que os consumidores brasileiros também se preocupam com o uso indevido de dados de cartões de bancos por terceiros. Nesse quesito, o grupo de respondentes preocupados passou de 75% do total no ano passado para 81% neste ano. Já a preocupação com segurança nas operações por internet, como transações e-commerce, ou sobre o risco de roubo de dados na rede, que atingia um grupo de 48% do total de consultados em 2013, passou para 55% neste ano.

Os quesitos avaliados no estudo sobre comportamento de consumidores em questões de segurança são segurança nacional, financeira, pessoal e na internet. O levantamento é realizado desde 2007 no Brasil, com mais de mil entrevistados. Também participaram do estudo Alemanha, Austrália, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Malásia, México, Nova Zelândia e Reino Unido.

Os brasileiros estão ainda mais pessimistas neste mês, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta quinta-feira (29). O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) caiu 1% ante abril e atingiu o menor valor desde março de 2009. Na comparação com maio de 2013, a queda foi de 5,7%.

O índice de expectativa de inflação foi o único que apresentou melhora, com uma alta de 2,9%. Isso significa que, em comparação ao mês passado, cresceu o porcentual de consumidores que esperam queda da inflação nos próximos seis meses.

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Os outros índices apresentaram piora na comparação mensal. A maior queda foi no indicador de endividamento, de 3,3%. "A queda do indicador reflete um aumento no porcentual de consumidores que responderam estar com mais dívidas do que nos três meses anteriores", informou a CNI.

Também na comparação mensal, o índice que mede a situação financeira caiu 1,7%, e o que indica compras de bens de maior valor recuou 0,7%. As expectativas quanto ao desemprego caíram 1,6% ante abril e quanto à renda pessoal, 0,4%.

Na comparação com maio de 2013, todos os índices apresentaram queda. O maior foi o de expectativa de desemprego, que caiu 11,8%. O que mede a expectativa de inflação caiu 7,4% e o que mede a perspectiva quanto à renda pessoal caiu 4,7%.

O índice que mede a situação financeira caiu 6,3%, o que indica endividamento recuou 4,3% e o que mede as compras de bens de maior valor diminuiu 2,8%. A pesquisa é feita pela CNI, em parceira com o Ibope Inteligência. Foram ouvidos, segundo a entidade 2.002 pessoas entre 15 e 19 de maio em 140 municípios brasileiros.

Até o dia 30 de maio, os moradores da Zona Norte do Recife serão beneficiados com uma unidade do Procon-Móvel instalada na Praça do Morro da Conceição. O atendimento será das 9h às 13h30. No local, o consumidor pode conhecer os direitos do consumidor, e relatar seu problema para os atendentes, que juntamente com os advogados irão analisar o caso e direcionar para a resolução do conflito em busca do entendimento entre as partes.

As unidades móveis são adaptadas para o atendimento dos consumidores, inclusive com acessibilidade a cadeirantes, que realizam os mesmos serviços que as unidades físicas do Procon. 

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Para fazer a queixa, o consumidor necessita apresentar Carteira de Identidade, CPF, comprovante de residência, além de documentos que possam comprovar a reclamação, como nota fiscal, ordem de serviço, faturas, comprovante de pagamento, contrato, entre outros.

O Procon-Móvel é desenvolvido por meio de uma parceria do Governo do Estado com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania. Este ano, o programa já  passou por Paulista e Cabo de Santos Agostinho, na Região Metropolitana, atendendo a um total de 576 consumidores.

 

 

 

 

O índice de confiança do consumidor norte-americano medido pelo Conference Board subiu para 83 em maio, de 81,7 em abril, em linha com as previsões de economistas consultados pela Dow Jones. O dado de abril foi revisado para baixo, da leitura original de 82,3.

As expectativas dos consumidores para a atividade econômica nos próximos seis meses subiram para 84,8 neste mês, de 83,9 em abril. Já o índice de situação presente, que mostra a avaliação dos consumidores em relação às atuais condições econômicas, teve avanço para 80,4 em maio, de 78,5 no mês passado. (Com informações da Dow Jones Newswires)

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A pesquisa do Perfil de Inadimplência realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL Recife), no mês de abril, apontou que o consumidor Recifense está menos otimista com a situação financeira e sem muita expectativa de melhoria do orçamento familiar. Em dezembro passado, a mesma pesquisa, indicou que 90% dos entrevistados esperavam um 2014 mais satisfatório do ponto de vista monetário. Agora, apenas 60% têm esperanças de melhorar as condições. Os maiores vilões, entre a maioria, ainda são os cartões de crédito.

Ao avaliar os mais recorrentes tipos de débitos, os cartões de crédito e de loja,  se somados correspondem a 45% das dívidas. Em seguida, vêm as prestadoras de serviço, com 11%, carnê de loja e empréstimos bancários, com 10% cada, e por último o cheque especial, com 7%. A pesquisa também constatou que o desemprego deixou de ser o principal motivo e registrou apenas 14 % das causas de negativação. Já 37 % das respostas indicou que a falta de planejamento e o descontrole, com 37% das respostas. 

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“É importante que o consumidor se planeje antes de ir às compras. Optar pelo parcelamento ou fazer crediário pode facilitar o encaixe da parcela no orçamento, mas deve-se pensar a longo prazo e contar com possíveis despesas no futuro. Fazer uma previsão destes gastos é uma maneira de evitar a inadimplência”, aconselha Eduardo Catão, presidente da CDL Recife.

A população cuja renda mensal gira em torno de 2 a 4 salários mínimos passou a ser maioria entre os devedores (juntos, representam 64% do total dos endividados. Em abril de 2013, correspondiam a 48%). 

Mesmo desmotivados com a situação financeira, o consumidor não parou de comprar. A pesquisa aponta que 33% dos negativados possuem dividas que estão entre R$500,00 e R$999,00. Outra parcela (25%) revelou estar devendo de R$100,00 a R$499,00 no total. Já aqueles que devem de R$1.000,00 a R$1.999,00 representam 17%. 

Quando perguntados sobre o percentual que as dívidas representam no orçamento, 51% não souberam o quanto de sua renda está destinada ao pagamento de dívidas, 22% afirmam ter comprometido 11% a 30% e 14% não tem mais que 10% comprometidos. “O comprometimento do orçamento com dívidas não deve ultrapassar os 30% da receita. Quando esse valor estoura, a probabilidade de ficar negativado aumenta bastante. Por isso, é fundamental que o consumidor fique atento aos gastos e parcelamentos. A melhor maneira de controlar isso é levar as contas sempre para a ponta do lápis”, adverte Catão.

 

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