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Subiu em fevereiro o porcentual dos consumidores que colocaram, pelo menos parte, suas contas em dia. De acordo com levantamento do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da Boa Vista, foi de 4,6% o crescimento do pagamento de dívidas no mês passado em relação ao anotado em janeiro. Esta contabilização desconta os efeitos sazonais que diferenciam janeiro de fevereiro.

Já comparação de fevereiro com o mesmo mês do ano passado, que dispensa a passagem do filtro que depura as interferências sazonais, simples, sem a passagem do filtro que depura do cálculo as interferências sazonais, o SCPC registrou um recuo de 10,2% no volume de operações de recuperação de crédito.

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No acumulado do primeiro bimestre também houve queda, de 5,2%, bem como na comparação acumulada em 12 meses encerrados em fevereiro em que o indicador recuou 4,2%.

"A queda de 4,2% apresentada por este indicador de recuperação de crédito do consumidor, no acumulado em 12 meses, apresenta seu nível mais baixo desde o início da série, em janeiro de 2005", afirmam os analistas da Boa Vista.

Eles ponderam que a elevação dos registros de inadimplência no período, a desaceleração do crédito e da própria atividade econômica são fatores que preponderam sobre os demais no fluxo de baixa de registros de inadimplência da base da Boa Vista SCPC.

Ou seja, apesar da deterioração no cenário macroeconômico - especialmente para o mercado de trabalho - os fundamentos do mercado de crédito ainda permanecem em bons níveis tanto por parte do consumidor quanto por parte das empresas concedentes de crédito, que têm se observado cautela nas transações. Tal comportamento tem se traduzido, por exemplo, nas quedas do número de atrasos registrados no sistema financeiro nos últimos meses.

"Diante deste cenário, a expectativa da Boa Vista SCPC é de que a recuperação de crédito feche o ano estável, na comparação com 2014", afirmam os economistas da instituição.

A palestra aborda temas como renegociação de dívidas, orçamento doméstico, controle de despesas, como fazer para sair do vermelho e evitar a inadimplência, questões sobre prazos e parcelamento de pagamentos, poupança, etc. 

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As novas regras previstas no Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações, aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), começam a valer. A partir desta segunda-feira (10), as empresas de telecomunicações devem disponibilizar um espaço em sua página na internet para que o consumidor possa acessar livremente dados como o contrato e o plano de serviço, os documentos de cobrança dos últimos seis meses, o histórico de demandas, o perfil de consumo e os registros de reclamações, inclusive com a opção de solicitação de gravação de seus pedidos.

Nessa área reservada na internet, o consumidor poderá ter ainda um relatório detalhado, com informações como o número chamado, com a área de registro, data e horário das comunicações. O volume diário de dados trafegados e os limites de franquias também devem ser informados, assim como o valor da chamada, da conexão de dados ou da mensagem enviada.

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A prestadora será obrigada a elaborar uma conta, de forma clara e uniforme, para que o consumidor possa compreender o que está sendo cobrado. O documento deve conter, por exemplo, a identificação do período que compreende a cobrança e o valor total de cada serviço e as facilidades cobradas, bem como de promoções e descontos, além da identificação de multas, juros e tributos.De acordo com o regulamento, que vale para empresas de telefonias fixa e móvel, internet e TVs por assinatura, as prestadoras também deverão disponibilizar na internet um mecanismo de comparação de planos de serviços e ofertas promocionais. Nesse caso, o cliente poderá ter acesso ao seu perfil de consumo, o que permitirá ao consumidor saber como utilizar os serviços de telecomunicações contratados, os planos e promoções oferecidos e escolher de forma consciente aquele que lhe parecer mais interessante.

Outra determinação que passa a valer é a obrigação de a prestadora gravar todas as ligações entre ela e o consumidor, independentemente de quem tenha feito a ligação. Caso o consumidor solicite uma cópia da gravação, a prestadora deve disponibilizá-la em, no máximo, dez dias. O pedido pode ser feito em qualquer um dos canais de atendimento da prestadora.

O regulamento foi aprovado no início do ano passado pela Anatel e estabelecia prazos para que cada determinação começasse a valer. Já estão em vigor, por exemplo, regras que garantem o cancelamento do serviço por telefone ou pela internet sem falar com um atendente, o retorno da ligação em caso de descontinuidade do atendimento, a validade mínima de 30 dias para créditos de celulares pré-pagos e a oferta de promoções iguais tanto para novos clientes quanto para clientes antigos.

Para a Proteste Associação de Consumidores, as novas regras devem facilitar a vida do consumidor com acesso à internet, se forem cumpridas pelas operadoras de telecomunicações. No entanto, a entidade alerta que o consumidor deve ficar atento para cobrar os novos direitos e denunciar se eles não forem respeitados, lembrando que as operadoras se mantêm como campeãs de queixas nas entidades de defesa do consumidor por má prestação de serviços.

Os detalhes sobre os direitos do consumidor previstos no regulmento estão no site da Anatel.

Em comemoração ao Dia Internacional do Consumidor (15 de março), o projeto “A CDL Recife Vai Até Você” trará serviços e orientações para este público. A ação acontece no Shopping Guararapes do dia 10 ao 15, num quiosque localizado na Praça de Eventos.

Dentre os serviços oferecidos estão: orientações para negociação de débitos, sobre informações cadastrais, reabilitação de crédito e gestão financeira, Registro no Alerta 24h para aqueles que sofreram perda, roubo ou extravio de documentos e talões de cheque, SPC Avisa, consultas gratuitas ao banco de dados do SPC Brasil e Certificação Digital.

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Em depoimento divulgado pela assessoria, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL Recife), realizadora do evento, comentou “Sem o consumidor não há movimentação dos negócios. Não podemos deixar de atendê-lo. Por isso, é importante que ele esteja sempre bem informado a respeito dos seus direitos e seja orientado de como manter uma boa relação com os comerciantes. Dessa forma, todos os públicos são beneficiados”

A velocidade da banda larga fixa contratada pelo brasileiro fica abaixo do valor mínimo estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 73% dos casos. Foi o que constatou a associação de consumidores Proteste em mais de mil medições feitas em testes realizados no Rio de Janeiro e São Paulo. Apenas em 27% dos casos foi cumprido o regulamento.

Pelas regras de qualidade da internet fixa estabelecidas pela Anatel, as empresas são obrigadas a oferecer uma velocidade mínima para a banda larga. A velocidade instantânea entregue deve ser, pelo menos, 40% da contratada em 95% dos acessos. 

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Além disso, as empresas também são obrigadas a entregar uma velocidade média de conexão de 80% da máxima contratada para a banda larga fixa, sendo que esse é o resultado da média de todas as medições realizadas no mês. 

Um plano de 10 Mbps, por exemplo, deve apresentar uma velocidade média de 8 Mbps durante o mês. Pelo levantamento da Proteste, quatro em cada dez testes não conseguiram atingir esse valor.

Para ajudar o consumidor a monitorar a taxa de velocidade que recebe da sua operadora de internet, a Proteste, em parceria com o site Minha Conexão, lançou um medidor de velocidade através do endereço www.testeminhainternet.com.br. A entidade sugere que o internauta realize várias medições ao longo do mês.

Nos casos em que forem constatados descumprimentos ao contrato, a Proteste promete ajudar o consumidor a buscar os seus direitos. Ao final de um mês, no dia 4 de abril, a organização pretende encerrar os testes para produzir uma avaliação do serviço de grande abrangência. 

O percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso ficou em 17,5% em fevereiro, taxa inferior aos 17,8% do mês anterior e aos 19,7% de fevereiro de 2014. O dado, da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), foi divulgado hoje (26) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A pesquisa mostra que o tempo médio de demora para o pagamento das dívidas é de 60,5 dias. Já o número de famílias com dívidas (não necessariamente em atraso) ficou em 57,8% em fevereiro, acima dos 57,5% de janeiro mas abaixo dos 62,7% de fevereiro do ano passado. Do total das famílias, 9,7% se disseram muito endividadas, percentual abaixo do observado em fevereiro de 2014 (12,1%).

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Entre as dívidas, a maior parte (70,9%) continua sendo com cartão de crédito. Outras fontes de dívidas são carnês (18%), financiamentos de carro (14,5%), créditos pessoais (9,2%) e financiamentos de casas (8%).

Outro dado mostrado pela pesquisa da CNC é que 6,4% das famílias não terão condições de pagar suas dívidas ou contas, o mesmo percentual de janeiro deste ano, mas acima do patamar de fevereiro de 2014 (5,9%).

O pessimismo dos brasileiros com relação à economia continuou em alta em fevereiro e chegou ao pior nível desde junho de 2001, de acordo com o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) divulgado nesta quarta-feira, 25, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Na comparação com janeiro deste ano, o indicador piorou 4%. Em relação a fevereiro do ano passado, a deterioração da avaliação dos consumidores em relação ao ambiente econômico chega a 8,1%. Essa foi quarta queda consecutiva do Inec, que teve retração de 10,7% nesse período. Quanto maior a queda, pior é a situação do componente pesquisado.

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Os dados da CNI mostram o índice que mostra a avaliação dos consumidores sobre suas próprias condições financeiras apresentou a maior queda em fevereiro e chegou ao piso histórico, com uma redução de 7,6% na comparação com janeiro. Com relação ao mesmo mês do ano passado, o recuo foi de 11,4%.

O pessimismo em relação à inflação também alcançou níveis inéditos em fevereiro. O componente do Inec que mede a avaliação dos consumidores sobre a dinâmica de preços do País caiu 2,1% em relação a janeiro. Em relação a fevereiro de 2014, a queda foi de 14,7%.

O mesmo movimento ocorre com relação às expectativa de desemprego. Em relação a janeiro deste ano, a piora no indicador foi de 4,9%, enquanto na comparação com fevereiro do ano passado a queda foi de 15,8%.

Outro índice que caiu para o menor patamar desde que a pesquisa foi iniciada foi o que mede o endividamento das famílias, que recuou 3,8% neste mês. Contra o mesmo período de 2014, a deterioração é de 6,4%.

A disposição dos consumidores em comprar bens de maior valor também caiu em fevereiro, 1,1% ante janeiro, mas ainda é 2,6% maior que a registrada no mesmo mês do ano passado. A CNI entrevistou 2.002 pessoas em 142 municípios entre 5 e 9 de fevereiro.

A sul-coreana Samsung inaugura, nesta quarta-feira (25), uma assistência técnica exclusiva da marca no Recife. A novidade é anunciada cerca de nove meses depois de a empresa ser notificada pelo Procon de Pernambuco por falhas no serviço de atendimento ao consumidor na região.

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Segundo a empresa, o objetivo é justamente criar uma relação mais estreita com o cliente do Recife, além de agilizar os serviços de reparo. De acordo com o diretor nacional de Atendimento ao Consumidor da Samsung, Luiz Ruiz, a meta é realizar todo o processo de conserto de um aparelho em 24h.

“Com uma assistência técnica exclusiva, a experiência do cliente com a Samsung melhora bastante. Neste novo espaço, ele é orientado por um time de profissionais treinados e não fica sem notícias sobre o reparo do seu produto. Temos a certeza de que com isso vamos melhorar o atendimento ao consumidor e fortalecer nossa relação com o Procon”, complementa.

Por enquanto, o espaço só realiza o reparo de smartphones e tablets. A ideia da empresa é começar a consertar aparelhos de áudio e vídeo no prazo de um mês.

A nova assistência possui um estoque de peças localizado no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana de Recife. A estratégia promete diminuir, drasticamente, o tempo de reparo.

“Ainda pretendemos criar um centro de reparos no Cabo para atender os clientes de outras cidades de Pernambuco. Desta forma, os clientes de outros municípios não precisariam enviar seus produtos para São Paulo quando necessitarem de assistência técnica. Tudo será resolvido por aqui”, pontua Ruiz.

No Nordeste, além do Recife, apenas Fortaleza e Salvador possuem este espaço. A companhia afirma que a região representa 20% de todo o negócio da Samsung no Brasil. Neste recorte, Pernambuco possui 8% de participação.

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A campanha da Samsung para se aproximar dos seus clientes, principalmente os localizados na região Nordeste, ainda envolve campanhas educativas. De acordo com a empresa, cerca de 50% dos consumidores que procuram uma assistência técnica não precisam de reparos em seus aparelhos.

“Muitos possuem dúvidas sobre configurações dos aparelhos e acreditam que isso se trata de um problema”, pontua Luiz. Pensando nisso, a Samsung têm trabalhado na criação de vídeos educativos, além do desenvolvimento de aplicativos criados para solucionar dúvidas, entre eles o Cares e o Vitamins.

Serviço:

Assistência técnica exclusiva da Samsung

Endereço: Avenida Domingos Ferreira, no bairro de Boa Viagem, nº 90;

Horário de funcionamento: das 9h às 18h;

Telefone para contato: (81) 3877-1033 ou (81) 3877-1034. 

O Procon do Rio de Janeiro entrou nesta segunda-feira (23) com uma ação civil pública contra as operadoras de telefonia Oi, Tim, Vivo e Claro. A ação corre na 5ª Vara Empresarial e foi motivada pela estratégia das teles em cortar a internet do usuário após ele atingir o limite da franquia do pacote de dados contratado. Antes, serviço de acesso à rede era apenas reduzido.

Com a mudança, os clientes de planos pré-pagos passaram a ter cortado o seu serviço de acesso à internet quando chegam ao limite de tráfego da franquia contratada.

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Na última semana, a operadora de telefonia Tim começou a avisar seus clientes por mensagens de SMS de que pretende também efetuar o mesmo bloqueio para os seus usuários de serviço pós-pago, sugerindo que outras podem seguir o mesmo caminho.

Para o órgão de defesa do consumidor, as operadoras agiram de má-fé. Uma resolução da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) determina que as empresas devem comunicar seus consumidores, com antecedência mínima de 30 dias, sobre alterações e extinções de planos de serviço, ofertas e promoções.

Por isso, a ação pede a concessão de uma liminar para que o consumidor continue utilizando o serviço de acesso à internet nos termos que foram contratados. Caso alguma das não cumpra a liminar, ela pagará uma multa diária de R$ 50 mil.

No processo, o Procon requer que a interrupção do serviço de acesso à internet ou dos planos de dados contratados por adesão das empresas citadas só possa vigorar em contratos firmados após a data em que esta ação civil pública foi instaurada.

“As operadoras de telefonia devem elaborar cláusulas contratuais claras e objetivas, que expressem de forma ostensiva a limitação e o seu alcance. Em ambos os casos, se o que foi determinado não ocorrer, a operadora terá de pagar uma multa diária de R$ 50 mil”, afirma o órgão.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu, a contar desta quinta-feira (19), a venda de 70 planos de saúde oferecidos por 11 operadoras. Entre as empresas afetadas pela decisão está a Viva Planos de Saúde, com sede em Pernambuco. A proibição, no entanto, não impediu consultores de continuar comercializando o serviço.

Como um potencial cliente, nossa reportagem entrou em contato com um consultor que oferta planos de saúde em Pernambuco, indicado pelo plano. O LeiaJá foi informado de que as vendas continuam a ser realizadas como de costume. O consumidor que adquirir um dos planos do Viva, inclusive, tem a promessa de poder utilizar a rede credenciada da operadora 24h após a assinatura do contrato.

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A prática ilegal pode gerar multa que varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil. As empresas são punidas por desrespeitar os prazos máximos de atendimento e por negar coberturas de determinados procedimentos, conforme uma resolução de 2011.

De acordo com a ANS, após o último programa de monitoramento, dos 65 planos suspensos, 43 foram reativados por apresentarem melhoras no atendimento aos consumidores e 22 permaneceram proibidos de comercializar seus serviços de saúde suplementar.

Das 11 operadoras com planos com comercialização proibida neste novo ciclo, oito já tinham planos em suspensão. Apenas uma operadora foi suspensa pela primeira vez. Ou seja, 73% das operadoras são reincidentes. “Esses percentuais são alarmantes e demandam medidas mais severas e eficazes pela ANS para a garantia da cobertura assistencial ao consumidor” pontua a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Joana Cruz.

Ainda segundo o Idec, se o consumidor perceber que o plano ofertado a ele está com comercialização suspensa, deve denunciar a operadora à ANS através do número 0800.7019656, para que a agência reguladora aplique eventuais sanções administrativas. 

Já o consumidor que possui um plano cuja comercialização foi suspensa deverá ser beneficiado pela decisão, já que a condição para que o serviço volte a ser vendido é de que a operadora melhore o acesso à rede contratada.

O LeiaJá entrou em contato com Viva Planos de Saúde, que não se posicionou até a publicação da matéria.

As tarifas de ônibus e as mensalidades escolares seguiram pressionando a inflação percebida pelos consumidores em fevereiro. Além disso, os custos com empregado doméstico pesaram no orçamento este mês. Com isso, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou a 1,39%, de 1,05% em janeiro, informou nesta sexta-feira, 13, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice foi calculado no âmbito do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10).

Ao todo, quatro das oito classes de despesa pesquisadas ganharam força, segundo a instituição. Mas a maior pressão veio das tarifas de ônibus, que ficaram 7,52% mais caras, refletindo reajustes em diversas capitais. Como resultado, o grupo Transportes saltou de 0,89% em janeiro para 2,58% neste mês.

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Também aceleraram os grupos Educação, Leitura e Recreação (1,44% para 2,73%), impulsionado pelos cursos formais (2,80% para 5,67%); Despesas Diversas (0,63% para 1,86%), com um aumento de 3,11% nos preços de cigarros; e Habitação (1,26% para 1,35%), diante do aumento de 2,00% nos custos com empregada doméstica mensalista.

No sentido contrário, desaceleraram os grupos Alimentação (1,48% para 1,18%), Vestuário (0,17% para -0,16%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,33%) e Comunicação (0,49% para 0,38%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens carnes bovinas (3,73% para 0,20%), roupas (0,22% para -0,48%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,09% para -0,83%) e pacotes de telefonia fixa e internet (1,33% para 0,33%), respectivamente.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em fevereiro, alta de 0,80%, mais do que o dobro da taxa verificada no mês anterior (0,35%). Segundo a FGV, a aceleração partiu tanto do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços (0,38% para 0,94%) quanto do custo da Mão de Obra (0,32% para 0,67%).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou queda de 6,7% em janeiro em relação a dezembro de 2014, passando de 96,2 para 89,8 pontos. Desde setembro de 2005, este é o menor nível da série histórica do índice.

Os dados foram divulgados hoje (26) pelo Ibre e indicam que a queda foi motivada pelo agravamento da situação e pela falta de expectativas.

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Entre dezembro de 2014 e janeiro de 2015, o Índice de Situação Atual (ISA) caiu de 96,8 para 88,5 pontos (8,6%), enquanto o Índice de Expectativas (IE) reduziu 6,2%, recuando de 96,8 para 90,8 pontos. Os dois índices estão em seus níveis mínimos históricos.

Segundo a economista Tabi Thuler Santos, do Ibre/FGV, “a queda do ICC em janeiro é a sequência da tendência observada ao longo do ano passado e parece refletir aumento da preocupação com o mercado de trabalho e com a inflação”.

A maior contribuição negativa para a queda do ISA vem do indicador que mede o grau de satisfação com o quadro econômico. A proporção de consumidores afirmando que a situação está boa caiu de 8,7%, em dezembro, para 6,0% em janeiro, equivalente a 2,7 pontos percentuais. No mesmo período, a parcela dos que a consideram ruim aumentou de 54,6% para 61,8%.

As expectativas também não são favoráveis em relação ao futuro. O indicador de otimismo com a situação econômica nos seis meses seguintes caiu de 92,5 para 77,6 pontos. Já a parcela de consumidores prevendo melhora diminuiu de 23,3% para 16,6%. O grupo dos pessimistas subiu de 30,8% para 39,0%.

A edição de janeiro de 2015 coletou informações de 1.820 domicílios entre os dias 2 e 21 de janeiro. A próxima divulgação da Sondagem do Consumidor ocorrerá em 25 de fevereiro.

Durante o período de matrículas e compra de materiais escolares, algumas instituições de ensino cobram valores acima da lei ou acrescentam à lista de material alguns artigos que não deveriam ser solicitados diretamente ao aluno. Devido a esse tipo de prática, o Procon Recife recomenda que pais e responsáveis estejam atentos às cláusulas do contrato com a escola e a todos os itens exigidos pela instituição. 

Itens de uso coletivo são proibidos nas listas de material escolar, de acordo com a lei 12.886/2013. Além disso, taxas para cobrir o uso desses materiais também não devem ser cobradas aos responsáveis pelo aluno, pois, de acordo com o Procon Recife, itens de infraestrutura da escola já devem ser considerados no cálculo das anuidades ou semestralidades. 

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A lista de material escolar deve ser disponibilizada com antecedência para que haja a possibilidade de o consumidor pesquisar preços viáveis para a compra. A instituição de ensino também não pode exigir marcas ou o estabelecimento para a compra dos itens a serem usados pelo aluno durante o período letivo. Confira abaixo a lista de artigos que não podem ser cobrados nas listas de material: 

- Papel ofício;

- Fita adesiva;

- Pincéis/lápis para quadro branco;

- Álcool líquido ou em gel;

- Algodão;

- Artigos de limpeza ou higiene (desde que não seja de uso individual do aluno);

- Cartucho de tinta para impressora;

- CD e DVD;

- Copo descartável;

- Taxa de reprografia

- Agenda escolar específica da escola.

 

MATRÍCULA - Segundo o órgão, a taxa de matrícula é uma parcela da anuidade ou semestralidade da escola e, de acordo com o diretor presidente do Procon Recife, José Neves Filho, o valor de cada parcela é calculado sobre o valor da última parcela fixada ao ano anterior e multiplicado pelo número de parcelas do período letivo. Dessa forma, o valor está sujeito a reajustes. 

Entretanto, o aumento no valor das mensalidades deve ser feito de acordo com as despesas da instituição de ensino e só pode ser feito a cada 12 meses, segundo a lei nº 9.870/99. Para permanecer dentro da legalidade o reajuste ainda deve ser demostrado ao consumidor por meio de uma planilha de custos, exposta em local visível e de fácil acesso dentro da escola. Quanto às taxas de reserva de matrícula, o Procon Recife informa que o valor só poderá ser cobrado se for descontado na própria matrícula ou na primeira mensalidade.

Cerca de 42% dos moradores da Região Metropolitana do Recife (RMR) não têm condições de pagar suas dívidas, e, pela primeira vez, as prestadoras de serviço foram indicadas como a principal causa da negativação dos consumidores. Os dados foram obtidos através de pesquisa feita pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL Recife) entre os dias 15 e 19 de dezembro de 2014. 

Os cartões de crédito e de lojas são o segundo maior débito dos consumidores, representando 37% das dívidas, e, em seguida, com 23%, vem o  empréstimo especial. Segundo a CDL, consumidores das classes D e E – de rendimento entre dois e quatro salários mínimos – são os mais presentes na estatística da inadimplência. O levantamento também apontou que a falta de planejamento ou o descontrole financeiro representam 33% das razões que impedem a quitação das dívidas. 

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Além da dificuldade de controlar as finanças, o presidente da CDL Recife Eduardo Catão, também mencionou outras causas que podem dificultar a quitação das dívidas. “Ainda temos a inflação, a alta do juros encarendo o crédito e a desacelaração do mercado de trabalho. A atual situação econômica do país também explica a dificuldade desse público em manter as contas em dia”, comenta. 

Para tentar pagar as contas, 68% dos entrevistados pretendem procurar o credor das dívidas para tentar fazer um acordo para parcelar o valor em débito. “Isso indica a importância de as intuições estarem abertas à negociação com seus clientes. Essa é uma oportunidade para recuperar possíveis prejuízos do negócio e também de movimentar ainda mais a economia”, diz o superintendente da entidade, Hugo Philippsen.

O Instituto de Defesa do Cosumidor (Idec) lança campanha para mostrar a importância de se conhecer a origem dos alimentos. Segundo o Idec, no Brasil, os compradores têm muito pouco acesso a questões como: região onde o alimento foi produzido, em que condições isso foi feito e quais substâncias foram usadas durante a cadeia produtiva, até chegar ao supermercado.

"Saber de onde vêm os alimentos significa saber informações sobre como o alimento foi plantado, se foi ou não usado agrotóxico e se a quantidade usada está dentro do limite estabelecido por lei, saber a distância entre onde o alimento foi produzido e onde está sendo vendido, pois quanto mais próximo, mais fresco e menos poluentes são emitidos no transporte", explica a nutricionista do Idec, Ana Paula Bortoletto.

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A campanha De onde vem? visa a promover a rastreabilidade dos alimentos, uma questão que ainda não foi regulada no Brasil. Algumas redes de supermercados e produtores têm iniciativas próprias para fornecer essas informações. Segundo Ana Paula, a prática já existe em diversos países, sobretudo na Europa, que divulga, inclusive, o nome do produtor dos alimentos. De acordo com a nutricionista, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discute ainda internamente uma regulação para o país.

O objetivo da campanha do Idec é conscientizar o consumidor: "o consumidor pode buscar infomação no próprio supermercado, pois ele tem que controlar a origem do alimento para, no caso de haver alguma contaminação, identificar facilmente onde está o problema e tirar o produto de circulação. O consumidor pode também cobrar mais informações do supermercado. Além disso, quando vier a público a dicussão sobre a regulamentação pela Anvisa, o consumidor poderá apoiar a iniciativa", acrescenta Ana Paula.

O ideal, segundo o Idec, é que as gôndolas dos supermercado indiquem o produto, a variedade, o produtor e o centro de distribuição - quando houver, CPF/CNPJ, endereço, data de produção, lote e se houve uso ou não de agrotóxicos.

O instituto realizou pequisa que mostra que o principal problema está nos alimentos a granel, apenas 0,06% dos alimentos apresentam alguma informação ao consumidor. Entre os alimentos embalados, são 42,6%. Os alimentos orgânicos estão em vantagem e somam 56,5% contra 28,7% dos convencionais.

Em vídeo no Youtube, a jornalista Francine Lima, criadora do canal Do Campo à Mesa, que debate a composição nutricional dos alimentos industrializados apresenta outra forma de rastrear a origem dos alimentos usando smartphones com acesso à internet, que pode se somar aos cartazes.

Alguns produtores já usam a tecnologia e colocam nas embalagens uma etiqueta com links ou códigos que permitem acessar informações sobre os alimentos. "Os sistemas de rastreamento servem para contar a história de vida do alimento. No caso da carne rastreada, o sistema pode contar em qual fazenda o boi viveu, o que ele comeu, em qual abatedouro e quando ele morreu, quando ele foi entregue no supermercado. Todas essas informações sobre a vida do boi ficam registradas no sistema de computador que pode ser acessado via internet", explica a jornalista. O mesmo se aplica a frutas e verduras e outos alimentos.

Depois de visíveis oscilações ao longo do ano, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) fecha 2014 com a marca de 93,4 pontos, 13 pontos superior à de novembro. O resultado do levantamento deste mês, realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), é inferior apenas ao indicador de abril, que atingiu a marca de 96,2 pontos. Ainda assim, a pesquisa também revela que a recuperação dos números do ICC não é suficiente para zerar o saldo negativo durante 2014, considerado o pior ano do ICC médio nos últimos cinco anos. 

Em dezembro, a recuperação na percepção positiva sobre as condições econômicas foi apontada como o principal fator responsável pela elevação dos números do Índice, com crescimento de 19,3% em relação ao mês de novembro. As expectativas futuras também cresceram em relação ao mês anterior, registrando 13,4 pontos percentuais a mais do que em novembro. 

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Entretanto, ao observar o ano de forma geral, o índice apresenta uma trajetória descendente. Ao longo de cinco anos de pesquisa, 2014 foi apontado como o ano em que houve uma redução da média anual do indicador. O fraco desempenho econômico no cenário nacional, o desaquecimento da economia local e a conclusão de grandes obras no Estado – gerando demissões em alguns setores do mercado de trabalho – são fatores apontados como alguns dos motivos da diminuição do ICC. 

De acordo com as categorias analisadas pela pesquisa, é possível perceber que há um grande número de indivíduos confiantes no quesito Economia de Pernambuco. Em seguida, o maior percentual de confiança está na categoria finanças pessoais. A categoria Economia do Brasil registra o menor número de entrevistados confiantes. Ainda assim, o mês de dezembro registrou aumento de 6% nessa última categoria, resultado que contribuiu para a boa avaliação do mês de dezembro.  

ESTATÍSTICAS – Integrante da Pesquisa Mensal de Expectativa de Consumo (PMEC-IPMN), o Índice de Confiança do Consumidor indica a percepção dos consumidores do Recife sobre as finanças pessoais e os cenários local e nacional da economia. Para realizar o levantamento de dezembro, foram feitas 625 entrevistas com recifenses acima dos 16 anos. 

Promessas de altas quantias financeiras sem necessidade de trabalho árduo – essa é a principal característica das pirâmides financeiras ou empresas em pirâmide, “negócios” em que o participante não precisa se esforçar para ganhar grandes quantidades de dinheiro. Empresas como TelexFree, Priples e Bbom, conhecidas pela falsa divugação de marketing multinível, já deslubraram diversos participantes, mas também foram responsáveis pela falência de muitos dos membros.  

Caracterizadas pela necessidade constante de adesão de novos participantes, as pirâmides têm como alvo novos clientes para alimentar financeiramente aqueles que já faziam parte do negócio. Conforme o ingresso de novos membros, os mais antigos têm a quantia de investimento inicial multiplicada. As empresas podem até mesmo simular a venda de produtos para mascarar a real intenção de ganho. “É o caso da TelexFree, em que simulavam uma espécie de propaganda de produtos a serem vendidos, mas nada existia”, relembra José Rangel, coordenador do PROCON/PE. 

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Mesmo com a facilidade de identificar as empresas criminosas, um levantamento do Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau (IPMN) constatou, em 2013, que 59% dos recifenses já recebeu convites para participar do esquema. “Muitas pessoas que entraram nesse tipo de empresa investiram apartamentos ou pediram dinheiro emprestado a familiares e agiotas. Quando descobriu-se que a empresa era uma pirâmide, a empresa perdeu a credibilidade e ninguém mais entrou, o que gerou prejuízo para o “empreendimento” e para as pessoas que investiram no negócio”, relembra Rangel.

Mesmo padrão, diferentes objetivos

Apesar de também utilizarem o modelo de marketing multinível, empresas como Natura, Avon, Herbalife e Mary Kay diferem do modelo crimoso por não haver perda de dinheiro do investidor caso a aplicação financeira não seja constante. “Se o membro da empresa deixar de vender, o máximo que pode acontecer é ficar com os produtos dentro de casa, mas, ainda assim, poderão ser comercializados em outro momento”, esclarece Rangel. 

Quanto ao sistema de bonificação adotado por empresas como a Mary Kay, em que as colaboradoras podem até ganhar carros caso atinjam metas trimestrais de vendas, o representante do PROCON afirma que esse é um procedimento válido dentro das empresas de marketing multinível. “As premiações por venda são devido ao lucro que os participantes deram à empresa. Não há nada demais nisso, até porque os clientes dessas empresas não são obrigados a comprar as mercadorias e, a qualquer momento, é possível sair”, explica.  

Para evitar perda de bens e de dinheiro investido nos negócios, os possíveis participantes devem estar atentos à características transparentes. “O consumidor deve ficar esperto e desconfiar de dinheiro muito fácil. Empresas que prometem triplicar o dinheiro não devem ter a confiança de ninguém”, diz o coordenador do PROCON/PE. “A prática de pirâmides financeiras é um modo de extorquir dinheiro dos participantes e é um crime previsto em lei. Além da análise do PROCON, o caso também pode passar pelo Ministério Público e pela Polícia”, finaliza Rangel. 

 

Depois da baixa em outubro de 2014, o índice de confiança do consumidor para a compra de imóveis tem apresentado números crescentes nos dois meses seguintes. Saindo dos 72,4 pontos em outubro para os 89,3 pontos em novembro, os números apontam, em dezembro, o crescimento de 5,2 pontos em relação ao mês anterior. Fatores como a tendência de crescimento do consumo de bens no último mês do ano, além do recebimento do 13º salário, são alguns dos fatores atribuídos ao crescimento dos números do índice. Entretanto, para a maior parte dos entrevistados, o cenário econômico ainda causa incerteza na hora de comprar a casa própria. 

Para o economista Djalma Guimarães, essa confiança também acontece devido à baixa no cenário imobiliário. “Temos um pessimismo no mercado por causa dos desdobramentos das eleições e da situação da economia. Estamos num momento em que as pessoas realmente consideram comprar imóveis porque não se sabe até quando os preços irão permanecer baixos”, explica. 

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A incerteza de compra no momento atual também é considerada pela pesquisa do IPMN. Através da análise do Instituto, é possível perceber que a maior parte dos entrevistados não tem tanta segurança para adquirir um imóvel em dezembro. A maior parte dos que não têm tanta certeza para comprar tem entre 25 e 34 anos. Entretanto, há uma parcela dos entrevistados – entre 35 e 44 anos – que classifica positivamente o momento atual. 

“Essa faixa etária já vem se preparando para comprar porque, provavelmente, eles já pagaram aluguel por muito tempo e querem conquistar a casa própria. Por isso, eles estão mais propensos a comprar do que as faixas etárias mais jovens, que não têm como prioridade a compra de um imóvel”, explica o economista. 

PESQUISA – Ao todo, foram entrevistadas 625 pessoas pelo Instituto de Pesquisas Maurício de Nassau (IPMN), sendo 55,2% desse número composto por mulheres. Cerca de 44,1% dos entrevistados são casados, enquanto 32,6% estão solteiros e 23,3% não se classificaram nos estados civis anteriores. Do total, 57% afirmou fazer parte da classe C e, quanto à escolaridade, 47,4% dos entrevistados afirmaram ter completado o ensino médio ou ter o ensino superior incompleto. O indicador considera o mês de fevereiro (base 100) como ponto de partida para a análise dos meses seguintes. 

Os sucessivos aumentos das taxas de juros nos últimos 12 meses e o enfraquecimento do mercado de trabalho, especialmente na indústria, são fatores que dificultam o pagamento das contas e explicam o aumento de 10,9% da inadimplência do consumidor em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2013. O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgado nesta terça-feira, 9, apontou ainda uma alta de 5,6% no acumulado de janeiro a novembro de 2014, ante igual período de 2013.

Por outro lado, o levantamento revelou uma queda de 1,2% da inadimplência na comparação com outubro. A explicação, segundo economistas da instituição, está na quantidade menor de dias úteis em novembro, "impactando principalmente a quantidade de cheques devolvidos pela segunda vez por insuficiência de fundos", dizem, em nota.

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Entre os movimentos que contribuíram para a queda na comparação mensal, a Serasa destaca a diminuição de 3,1% na quantidade de dívidas não bancárias - com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, por exemplo - e no recuo de 12% nos cheques devolvidos. Mas houve alta de 1,6% nas dívidas em atraso com os bancos e um acréscimo de 16,9% nos títulos protestados em novembro, na comparação com outubro.

Ainda segundo a Serasa Experian, o valor médio das dívidas bancárias caiu 3,7% no acumulado dos onze meses de 2014 sobre mesmo período de 2013, para R$ 1.263,55. Já o valor das dívidas não bancárias subiu 12,9%, para R$ 359,08; dos cheques sem fundos cresceu 6,3%, para R$ 1.751,12; e dos títulos protestados aumentou 0,8%, para R$ 1.406,95, no período.

As quinze empresas mais reclamadas de Jaboatão durante o mês de novembro foram divulgadas na última quinta (4), através de ranking feito pelo Procon do município. Assim como nas listas divulgadas desde o início de 2014, a Oi Telefonia Móvel e Fixa apareceu no topo da tabela. 

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De acordo com informações do órgão, uma Ação Civil Pública contra a empresa de telefonia tramita, desde junho, no Fórum de Jaboatão dos Guararapes. De acordo com o documento, o valor solicitado a empresa é de R$ 1 milhão, em favor do Fundo Municipal de Defesa dos Direitos Difusos de Jaboatão, por danos morais coletivos e proibição de práticas abusivas. 

No mês de novembro, todas as empresas de telefonia com atuação em Pernambuco também apareceram no ranking do Procon Jaboatão. Empresas de eletroeletrônicos, TV por assinatura e cartão de crédito também fazem parte da lista, composta por 15 empresas. As maiores reclamações estão relacionadas a cobranças indevidas, mudança de plano sem autorização, demora ou não entrega de produtos e venda de mercadoria defeituosa. Confira a lista completa: 

 

1. Oi fixo + móvel (telefonia)

2. Celpe

3. Eletroshopping

4. CCE e Sky

5. Samsung

6. Bradescard - Cartão Ibi - C&A

7. Hipercard e Tim (telefonia)

8. Claro (Telefonia)

9. Compesa e Itaucard

10. Insinuante, Vivo (Telefonia) e Banco Itaú

Com informações da assessoria

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