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A percepção dos consumidores sobre a situação atual da economia é a pior desde setembro de 2005, quando teve início a série da Sondagem do Consumidor, apurada pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Ao todo, 82,7% das famílias apontam que a situação da economia é ruim. Outros 12,2% acham que o momento é "normal", o nível mais baixo da última década, apontou a instituição.

O indicador que mede a percepção sobre a situação atual da economia segue uma tendência de queda desde o ano passado, que se aprofundou em 2015. Depois de uma leve alta em maio, o índice voltou a mergulhar nos últimos dois meses. Só em julho, o recuo foi de 10,8% em relação ao mês anterior. Apenas 5,1% dos consumidores avaliam que a situação está boa.

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Diante do quadro atual, os consumidores não veem motivos para ir às compras. A intenção de consumo de bens duráveis caiu 3,5%, para 69,7 pontos. Trata-se do menor nível desde outubro de 2005, quando estava em 68,4 pontos. O quesito foi o que mais pesou para a queda nas expectativas em julho.

Segundo a FGV, a proporção de consumidores que projetam maiores gastos passou de 13,3% para 13,2% na passagem do mês. Já a parcela dos que preveem diminuir os gastos subiu de 41,1% para 43,5% em julho.

Neste mês, a confiança do consumidor recuou 2,3%, na série com ajuste sazonal, com deterioração tanto nas avaliações sobre a situação atual quanto nas expectativas. Diante do resultado, a confiança fechou o mês em 82,0 pontos, também o menor nível da série histórica.

Cresceu a inadimplência dos consumidores, aponta a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quarta-feira, 22, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A proporção de famílias com dívidas ou contas em atraso alcançou 21,5%, ante 21,3% em junho e 18,9% em julho de 2014.

Segundo nota distribuída pela CNC, "apesar da moderação no crescimento do crédito, a alta das taxas de juros, a persistência inflacionária e a queda na renda real do trabalhador provocaram impactos negativos nos indicadores de inadimplência".

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A Peic mostrou que, em julho, o porcentual de famílias endividadas alcançou 61,9%, queda em relação aos 62,0% observados em junho e em relação aos 63,0% de julho de 2014. É a segunda queda consecutiva este ano, informou a CNC.

O porcentual das famílias que deverão permanecer inadimplentes atingiu 8,1% em julho - uma alta tanto na comparação com junho (7,9%) quanto na comparação com julho do ano passado (6,65). Segundo a CNC, é o maior patamar já registrado desde outubro de 2011. A proporção de famílias muito endividadas também aumentou nas comparações mensal e anual, alcançando 12,9% do total.

Segundo a Peic, o tempo médio de adiamento do pagamento de contas ou dívidas em atraso foi de 59,8 dias em julho - abaixo dos 61,3 registrados no mesmo período do ano passado. O período médio de comprometimento de renda com as dívidas foi de 7,1 meses.

A Peic considera todas as formas de endividamento e não apenas as dívidas financeiras, com bancos. O cartão de crédito, que é contabilizado como dívida mesmo quando pago em dia, é o principal motivo de débito para 77,4% das famílias endividadas, seguido por carnês (16,3%) e, em terceiro, por financiamento de carro (13,5%).

A Motorola inaugurou nesta quarta-feira (1º) a primeira assistência técnica-conceito da empresa no Recife, localizada na rua Barão de Souza Leão, n° 1137, no bairro de Boa Viagem. O projeto, que já existe em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador, tem o objetivo de aprimorar e agilizar o atendimento ao consumidor.

Entre os serviços implementados, estão o sistema online, para que o consumidor acompanhe o status do reparo de seu celular em tempo real, atendimento com hora marcada e ampliação do número de pontos de atendimento capazes de realizar reparos mais complexos no próprio local.

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A Motorola também investiu em totens de autoatendimento, nos quais o consumidor pode realizar a atualização do sistema operacional do smartphone e tirar dúvidas. Para os clientes que precisam deixar o aparelho para reparo na loja, a empresa oferece o empréstimo de um telefone do mesmo modelo.

Para as regiões sem cobertura, a empresa oferece o Motocoleta, serviço de postagem de aparelhos cobertos pela garantia, que funciona por meio de envio do produto para o centro de reparos da empresa, pelos Correios. A Motorola também possui no seu site (www.motorola.com.br) um aplicativo para localização da assistência técnica mais próxima. O cliente só precisa inserir o CEP e encontrar para encontrar uma unidade.

Os microempreendedores individuais (MEI) poderão recorrer aos Procons, órgãos municipais e estudais de defesa do consumidor. Antes disponível apenas para pessoas físicas, o serviço agora pode ser utilizado pelos empresários que faturam até R$ 60 mil por ano, segundo informações divulgadas nesta semana pela Agência Sebrae de Notícias.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), uma nota técnica já foi divulgada com a recomendação aos Procons para que eles atendas às demandas dos MEI em casos de relações de consumo. “A partir de agora, o trabalhador individual, além de cidadão, também é reconhecido como consumidor. É um pacto entre os órgãos de defesa do consumidor e o mercado que confere proteção a essa parcela de trabalhadores”, declarou a secretária nacional do Consumidor, Juliana Pereira da Silva, em depoimento á Agência.

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A expectativa é que 5 milhões de empreendedores individuais utilizem a ajuda. Interessados em saber mais informações sobre o serviço podem acessar site do consumidor.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

Economistas esperam que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro tenha desacelerado levemente em junho. O CPI preliminar de junho da região da moeda comum será divulgado na próxima semana.

De acordo com as previsões dos economistas ouvidos pelo Wall Street Journal, o CPI provavelmente subiu 0,2% em junho, na comparação com igual mês do ano anterior. Isso seria uma desaceleração ante a alta de 0,3% do CPI e fica ainda mais distante da meta de inflação do Banco Central Europeu (BCE), de quase 2%.

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Ainda assim, um segundo avanço consecutivo nos preços deve ajudar a diminuir os temores de deflação na zona do euro, após quedas nos preços globais de petróleo levarem a inflação para território negativo no fim do ano passado. Uma série de outros indicadores que devem ser divulgados durante a próxima semana também deve sugerir que a economia da zona do euro acelerou no segundo trimestre do ano.

A crise grega, porém, ainda ameaça as perspectivas econômicas da zona do euro. Os investidores monitorarão atentamente o encontro do fim de semana entre autoridades gregas e os credores internacionais. A falta de um acordo deixará Atenas mais perto de um default em seus pagamentos de dívida com vencimento no dia 30.

"Se o governo não aceita as condições que os credores exigem para novos empréstimos de apoio, a Grécia pode estar quebrada antes do fim de semana acabar", afirmou Holger Schmieding, economista do Berenberg, que contudo aponta que "o risco de contágio parece muito mais baixo que três anos antes". Fonte: Dow Jones Newswires.

A confiança do consumidor recuou 1,4% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira, 26. Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) fechou o mês em 83,9 pontos. Em maio, o indicador havia cedido 0,6% contra abril.

"O resultado do ICC retrata um consumidor preocupado com a situação econômica geral e da família, tendo a inflação como principal vilã, seguida pelo mercado de trabalho. O resultado reflete insatisfação com a situação presente e a ausência, até o momento, de sinais de reversão da fase negativa no curto prazo", avalia a economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem, em nota.

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O resultado de junho foi influenciado principalmente pela avaliação sobre o momento atual. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 5,1%, ao passar de 79,1 pontos para 75,1 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 0,2%, de 88,4 pontos para 88,6 pontos, o terceiro resultado positivo seguido.

Na comparação de junho contra igual mês de 2014, o ICC recuou 19,7%. O índice, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), está desde novembro do ano passado abaixo dos 100 pontos, zona considerada desfavorável. A média histórica, que considera os últimos cinco anos, está em 113,4 pontos. Segundo a FGV, o levantamento abrange amostra de mais de 2,1 mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 01 e 23 deste mês.

A percepção dos consumidores em relação à situação atual da economia voltou a piorar em junho e quatro a cada cinco brasileiros avaliam o momento corrente como ruim, de acordo com dados da Sondagem do Consumidor divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira, 26. Já a perspectiva com o futuro melhorou um pouco, embora o número de pessimistas ainda supere o dos que aguardam melhora para os próximos meses.

Após dois meses de estabilidade, o indicador que mede o grau de satisfação com a situação da economia local desabou em junho. A queda foi de 15,5% frente ao mês anterior, resultado que puxou o recuo de 1,4% na confiança do consumidor no período. Isso porque a proporção dos que avaliam o momento econômico como ruim atingiu 79,1%, o maior nível da série, iniciada em setembro de 2005. As análises positivas são apenas 4,2%.

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As expectativas para o cenário econômico nos próximos meses, por sua vez, melhoraram pelo quarto mês consecutivo. O indicador de otimismo com a evolução da situação econômica nos seis meses seguintes subiu 2,5%. Mesmo assim, ele ainda se mantêm em nível muito baixo historicamente, destacou a FGV.

A proporção de consumidores que preveem melhora da economia cresceu de 17,1% para 18,1% entre maio e junho. Já a parcela dos que consideram que irá piorar caiu de 39,9% para 39,0%. "Este foi o 17º mês em que são registrados mais consumidores pessimistas do que otimistas com o rumo da economia nos seis meses seguintes. Antes deste período, iniciado em fevereiro do ano passado, o recorde havia sido de apenas seis meses, entre outubro de 2008 e março de 2009", disse a FGV.

Em junho, três das quatro faixas de renda acompanhadas pela instituição registraram queda na confiança, mas o resultado mais negativo veio das famílias com ganhos mensais acima de R$ 9,6 mil. Nessa faixa, o recuo foi o dobro da média, com baixa de 2,8%.

A procura do consumidor por crédito recuou 12,2% em abril ante o mês anterior, aponta o indicador da Serasa Experian. Já na comparação com o mesmo período de 2014, foi registrada queda de 0,5% no Indicador de Demanda do Consumidor por Crédito. Ainda assim, o primeiro quadrimestre de 2015 apresentou avanço de 4,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na comparação entre o acumulado até abril com o mesmo período do ano passado, o destaque negativo ficou por conta da parcela de consumidores com renda até R$ 500, com retração de 6,5%. Enquanto isso, os consumidores que recebem entre R$ 1 mil e R$ 2 mil aumentaram em 7,2% a procura por crédito.

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Todas as regiões do País apresentaram queda na demanda por crédito na comparação mensal, com destaque para a região Nordeste, que teve redução de 12,6%. O acumulado do ano até abril, porém, houve alta em todas as regiões frente ao mesmo período de 2014, liderada pelo Centro-Oeste, com 14,9%.

O indicador de recuperação de crédito do consumidor - obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes - subiu 6,4% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, segundo a Boa Vista SCPC. Na comparação com abril do ano passado, houve alta de 2,8%. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano houve queda de 1,9% ante igual intervalo de 2014. Em 12 meses, a retração é de 3,8%.

"A queda registrada pelo indicador de recuperação de crédito do consumidor (no acumulado em 12 meses) reflete, além da menor intensidade das transações no mercado creditício, uma maior deterioração do cenário macroeconômico - especialmente do mercado de trabalho", dizem os economistas da Boa Vista em relatório.

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Segundo eles, apesar do mercado de crédito ainda permanecer com um bom desempenho, pode ocorrer uma ligeira deterioração nos próximos meses, o que deverá trazer novo resultado negativo na recuperação de crédito. A expectativa é que o indicador termine o ano com queda de 2,0% na comparação com 2014.

Considerando apenas o setor de varejo, o indicador de recuperação do crédito do consumidor caiu 3,6% em abril ante março e recuou 17,8% na comparação com abril do ano passado. Na divisão geográfica, o índice geral subiu em todas as regiões em abril, na margem (Sul +8,7%, Sudeste +7,0%, Centro-Oeste +5,0%, Norte +4,6% e Nordeste +4,3%).

O indicador de recuperação de crédito é elaborado a partir da quantidade de exclusões dos registros de dívidas vencidas e não pagas informados anteriormente à Boa Vista pelas empresas credoras. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100.

O número de consumidores inadimplentes aumentou 5,02% no mês de abril de 2015 em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgados nesta terça-feira, 12, a alta foi maior do que a registrada em março, quando o número de consumidores com contas em atraso havia subido 3,46% na comparação anual.

Em abril no ano passado, a elevação sobre o mesmo mês do ano anterior havia sido de 4,51%. Na comparação com março deste ano, a inadimplência em abril apresentou crescimento de 2,83%. No mês passado, havia cerca de 55,3 milhões de consumidores negativados - com o nome inscrito no SPC - o equivalente a 37,9% da população economicamente ativa entre 18 e 95 anos.

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De acordo com a confederação, os dados refletem uma pressão exercida pela aceleração da inflação e elevação das taxas de juros, além da piora dos indicadores econômicos. Ainda segundo a entidade, o segmento que mais contribuiu para a inadimplência foi o da comunicação, com um aumento de 12,10% no total de dívidas no mês passado. Os bancos, com crescimento de 7,53%, ficaram na segunda posição entre os que mais cresceram, mas ainda são os responsáveis pela maior fatia das dívidas em atraso, com 48,43% de participação.

A partir desta sexta-feira (1°), pilotos portugueses da Transportes Aéreos Portugueses (TAP Portugal) entrarão em greve anunciada pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC). A paralisação está prevista para durar 10 dias. Pessoas que vão aproveitar o feriado do Dia do Trabalhador para viajar podem contar com atraso ou cancelamento de voo desta companhia aérea. 

Para alertar os consumidores sobre seus direitos nestes casos, o Procon-PE divulgou algumas garantias que os passageiros têm, baseadas no Código de Defesa do Consumidor e na resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil – Anac.

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São garantidos aos passageiros:

1 – Direito à assistência material que envolve comunicação, alimentação e acomodação, as quais são oferecidas gradualmente pela empresa aérea, de acordo com o tempo de espera: a partir de uma hora, comunicação (internet, telefonemas, e-mails, etc); a partir de duas horas, alimentação (voucher, lanche, bebidas, etc); e a partir de quatro horas, acomodação (hospedagem e transporte do aeroporto ao local de acomodação);

2 - Nos casos de atraso superior a quatro horas ou cancelamento, a empresa aérea deverá oferecer opções de reacomodação em outro hotel/empresa aérea ou reembolso que devem ser previamente autorizados pelo consumidor;

3 - Nos casos de cancelamento de voo, o consumidor tem direito ainda à declaração por escrito da empresa aérea, contendo o motivo do atraso ou cancelamento do voo;

4 - Caso o consumidor perca o pacote turístico, reserva, diária de hotel, ingresso de evento, etc, decorrente do atraso ou cancelamento do voo, a empresa aérea é responsável pela indenização dos danos morais ou materiais causados.

A Apple terá que pagar uma indenização de R$ 9,9 mil por danos material e moral a um cliente brasileiro que processou a empresa devido a um defeito no iPhone 5 de 64 GB do cliente. A decisão é do 6º Juizado Especial Cível de Cuiabá (MT).

Segundo o autor da ação, o smartphone comprado em 2012 possuía garantia total contra falhas no período de um ano e em outubro de 2013 o aparelho parou de funcionar adequadamente. A companhia, então, sugeriu a troca do aparelho. Porém, depois de uma avaliação, a Apple se negou a entregar outro iPhone alegando que o telefone do consumidor apresentava um risco de 4 milímetros, o que caracterizaria mau uso por parte do cliente.

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Irritado, o consumidor então processou a Apple, pedindo a troca de aparelho e a indenização moral no valor de R$ 10 mil. A Justiça deu liminar favorável e ordenou à companhia a substituição do produto.

A empresa, porém, contestou a decisão, afirmando que o aparelho foi comprado no exterior e que possui frequência diferente dos iPhones comercializados no Brasil, e, portanto, a garantia não era válida no País. O juiz concluiu que a empresa se nega a respeitar as normas consumeristas brasileiras e por isso deve pagar dano material referente ao valor pago pelo aparelho na época, que é de R$ 2.899, mais R$ 7 mil por dano moral. Além disso, os valores devem ser corrigidos de forma retroativa de acordo com a data de constatação do defeito, 22 de outubro de 2013, e da sentença, 13 de abril deste ano.

A confiança do consumidor avançou 3,3% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) fechou o mês em 85,6 pontos, na primeira alta registrada este ano. De janeiro a março de 2015, o indicador acumulou perda de 13,8% e atingiu três recordes negativos seguidos.

"A primeira alta do ICC no ano é uma boa notícia, mas insuficiente para se caracterizar como uma mudança de tendência. A média móvel trimestral do índice continua em queda e o avanço de abril atingiu apenas duas das quatro faixas de renda monitoradas", avaliou o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo, em nota oficial.

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"A confiança do consumidor continua em nível extremamente baixo em termos históricos", acrescentou. O ICC, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200 maior o nível de confiança do consumidor), está desde novembro do ano passado abaixo dos 100 pontos, zona considerada desfavorável.

O resultado de abril foi influenciado tanto pela avaliação sobre o momento atual quanto pela percepção em relação ao futuro. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 3,3%, ao passar de 77,7 pontos para 80,3 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,7%, de 85,8 pontos para 88,1 pontos.

Na comparação de abril com igual mês de 2014, o ICC recuou 20,1%. Segundo a FGV, o levantamento abrange amostra de mais de 2,1 mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 01 e 22 deste mês.

A associação de consumidores Proteste e outras 33 entidades entregaram uma carta à presidente Dilma Rousseff com críticas ao possível acordo entre o Facebook e o governo federal, anunciado pela presidente no último dia 10, para levar internet à população de baixa renda e de áreas isoladas do País. Segundo os grupos, a parceria vai ferir o Marco Civil da Internet.

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Segundo a Proteste, o projeto Internet.org, implementado pela rede social em países da América Latina, África e Ásia viola direitos assegurados pelo Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965), como a privacidade, a liberdade de expressão e a neutralidade da rede.

“Ao prometer o acesso gratuito e exclusivo a aplicativos e serviços, o Facebook está na verdade limitando o acesso aos demais serviços existentes na rede e oferecendo aos usuários de baixa renda acesso a apenas uma parte da internet”, afirmou a entidade.

“Esta estratégia da rede social, realizada em parceria com operadoras de telecomunicações e provedores de conteúdo, desrespeita o princípio da neutralidade, ainda que garanta o uso dos aplicativos e conteúdos mais populares”, complementou.

A Proteste prevê que em longo prazo, a parceria entre o governo federal e o Facebook pode gerar concentração dos serviços de infraestrutura, de acesso à internet e conteúdos, restringindo a liberdade de escolha do usuário.

Na carta, é pedido que não seja firmado qualquer acordo com o Facebook e que qualquer parceria futura a ser fechada com a rede social ou qualquer outra empresa respeite os direitos assegurados pelo Marco Civil, em especial o da neutralidade da rede. 

A empresa de telefonia TIM, a companhia de TV por assinatura Sky e a Oi ocupam as três primeiras posições do ranking das empresas mais reclamadas em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A lista é referente ao mês de março deste ano e foi divulgada pelo Procon do município nesta quarta-feira (15).

De acordo com o órgão, foram registradas 375 queixas contra 10 empresas de diversos segmentos. As principais reclamações dos consumidores estão relacionadas aos empreendimentos de telecomunicações, que preencheram oito lugares na listagem.

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O segundo setor mais reclamado é o de serviços financeiros, ligados a bancos, financeiras, e administradoras de cartões. Ainda de acordo com o Portal os problemas que levam o consumidor a fazer a reclamação são oferta não cumprida, serviço não oferecido, venda e/ou publicidade enganosa, demanda não resolvida pelo SAC .

Do total de queixas registradas no mês passado, 219 foram resolvidas, o que significa 71,69%.

Confira o ranking completo:

1º Tim – 50 (número de reclamações)

2º SKY – 26

3º Oi celular - 18

4º Vivo Telefônica – 17

5º Claro Celular – 15

6 º GVT - 14

7º Oi Fixo - 14

8º Samsung – 14

9 º Claro TV - 8

10º Extra.com – 8

Com informações da assessoria

O feriado da Páscoa está próximo e muitas pessoas devem aproveitar a semana para fazer compras e viajar. No entanto, é necessário que se tenha atenção redobrada para acabar não sofrendo golpes no período, devido ao fluxo intenso de cidadãos e comerciantes nas ruas. 

O superintendente Júlio Leandro do SerasaConsumidor, empresa que ajudar o consumidor a gerir sua vida financeira, alerta. “Os golpistas aproveitam os locais com multidões para passarem desapercebidos na hora de aplicar um golpe”, conta ele. Mas não são só os consumidores que devem tomar cuidado. Segundo um estudo realizado pela Serasa, ocorre uma elevação de 25% de comprovação de golpes no varejo durante datas movimentadas e feriados prolongados.

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Sendo assim, a empresa elaborou dicas tanto para os consumidores quanto comerciantes se protegerem.

Consumidor 

Não sair de casa com todos os documentos originais, tentar andar somente com uma cópia simples ou autenticada, guardar os documentos, cartões e cheques no bolso da frente da calça ou em algum lugar escondido dentro da bolsa, não perder de vista os documentos, nunca fornecer os dados pessoais para pessoas estranhas ou por telefone, não informar os números dos documentos quando participar de promoções e sorteios, manter atualizado o antivírus do computador e não fazer cadastros em sites que não sejam de confiança.

Comerciante 

Antes de realizar uma venda a prazo, as empresas devem adotar cuidados simples, como:

1ª – Pedir sempre dois documentos originais (como RG, CPF, Carteira de Habilitação);

2ª – Verificar inconsistências nos documentos apresentados. Por exemplo, se a foto é recente, porém a data de emissão do RG é de quando a pessoa tinha 10 anos de idade ou vice-versa.

3ª – Procurar confirmar se as informações fornecidas pelo cliente são verdadeiras, analisando atenciosamente se o nome apresentado nos documentos é o mesmo que consta no comprovante de residência;

4ª – Solicitar ao cliente o número do telefone residencial e faça a checagem dos dados naquele instante;

5ª – Consultar alguma ferramenta de prevenção a fraudes disponível no mercado;

6ª – Se a suspeita de fraude for grande e o comerciante não se sentir seguro com a venda, é recomendável pedir que uma parte ou todo o pagamento seja feito à vista.

Com informações da assessoria.

Os técnicos do Laboratório de Produtos Pré-Medidos do Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE) estão realizando a pesagem de ovos de Páscoa nesta sexta-feira (27). O instituto pretende averiguar se o peso especificado na embalagem do produto condiz com o peso real, registrado na balança de precisão.

Além do peso, as embalagens dos ovos de chocolate apresentam uma numeração. O Ipem-PE recomenda que o consumidor atente apenas para o peso. “O número da embalagem é só para o controle dos próprios fabricantes. Os produtos podem ter o mesmo número, mas pesos diferentes”, esclarece o supervisor de produtos pré-medidos Antônio Simões. 

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No laboratório, os técnicos utilizam uma balança de precisão e pesam o ovo de chocolate com a embalagem (plástico, papel laminado, componentes do ovo e brinquedos), sem a embalagem e, por último, só a embalagem. “Permitimos uma margem de erro de 1%, 2%”, explica Simões. Na primeira hora da ação nenhum produto avaliado estava irregular.

Caso sejam constatadas disparidades, o fabricante será autuado e poderá receber punição que vai desde a advertência a multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão. O consumidor que notar alguma irregularidade poderá contatar a Ouvidoria do órgão, no número 0800 081 1526.

Durante toda a semana o instituto fez a pesagem de artigos típicos de Páscoa, como sardinha, colomba, azeite, leite de coco, creme de leite, atum enlatado e garrafas de vinho. Os ovos de Páscoa serão avaliados até a próxima segunda-feira (30).

Balanças – O Ipem também fará a fiscalização de balanças comerciais nos principais mercados públicos e feiras livres da Região Metropolitana do Recife (RMR) e Interior do Estado entre os dias 31 e 1° de abril. Os técnicos estarão avaliando se os instrumentos que pesam pescados estão marcando o peso correto, em bom estado de conservação, lacrada e com o visor às vistas do cliente. 

Os fiscais, caso constatem irregularidades, podem notificar o comerciante ou apreender a balança. O proprietário do equipamento terá até 10 dias para corrigir o erro. Nos casos em que a balança é apreendida e levada ao Ipem, o dono do instrumento deverá solicitar a retirada no órgão. 

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (25) a aquisição da GVT pela Telefônica Brasil, mas impôs condições para evitar concentração de mercado. Para ter a operação aprovada, as duas empresas concordaram em adotar medidas para assegurar a oferta, qualidade e preços competitivos no segmento de telefonia fixa, internet banda larga e TV por assinatura.

Segundo o Cade, embora a operação resulte em concentrações relevantes em alguns municípios do estado de São Paulo, a atuação das duas empresas é complementar na maior parte do Brasil.

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“Contudo, após estudos e consultas ao mercado e à Agência Nacional de Telecomunicações, verificou-se ser pouco provável um risco de aumento de preços do setor, motivado pela aquisição”, informou o Cade.

O acordo prevê a manutenção das ofertas e dos serviços atualmente disponibilizados pelas empresas e determina a não redução, por pelo menos três anos, da atual cobertura geográfica de atendimento da GVT e do Grupo Telefônica para o serviço de telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura.

As empresas também se comprometem a manter a média nacional mensal da velocidade de acesso de banda larga contratada pelos clientes atuais da GVT em, pelo menos, 15,1 megabits por segundo (Mbps) e de 18,25 Mbps para o estado de São Paulo.

Como parte do pagamento da GVT, o Grupo Telefônica ofereceu ao Grupo Vivendi, atual proprietário da GVT, 8,3% do capital votante da Telecom Italia.

Também faz parte da transação a transferência de ações da própria Telefônica Brasil para o Grupo Vivendi. A Telefônica da Espanha é a controladora da Vivo no Brasil e atua nos mercados de telefonia fixa e móvel, internet banda larga e TV por assinatura. A GVT opera nos mercados de telefonia fixa, banda larga fixa e TV por assinatura.

O Cade também aprovou a cisão da Telco, holding com participação na Telecom Italia (controladora da TIM), da qual são acionistas a Telefónica e as empresas italianas Assecuriazioni Generali, Intesa Sanpaolo e Mediobanca.

Com a operação, a Telefônica, que hoje detém, por meio da Telco, participação minoritária no capital votante da Telecom Italia, passa a ter participação direta na empresa.

Para essa operação, as empresas concordaram em adotar remédios para mitigar preocupações concorrenciais no mercado de telefonia móvel, decorrentes do fato de as operações – conforme propostas – implicarem participação direta da Telefônica (controladora da Vivo) no capital da Telecom Italia (controladora da TIM), bem como participação concomitante da Vivendi no capital de ambas.

A insatisfação das famílias com a economia continuou crescendo em março. Inflação elevada, mercado de trabalho em deterioração, a turbulência no ambiente político e os temores de racionamento de água e energia levaram 77,6% dos consumidores a classificar a situação atual da economia como ruim.

O resultado representa um aumento de seis pontos porcentuais em relação a fevereiro (71,6%), que já havia sido marcado por um mínimo histórico na confiança do consumidor e por um recorde nas avaliações pessimistas sobre a economia. Nesta quarta-feira, 25, a instituição divulgou que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 2,9%, a um novo piso da série, iniciada em setembro de 2005.

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Por outro lado, a parcela de famílias que considera a situação da economia como boa diminuiu ainda mais. Em fevereiro, essa fatia era 5,8% dos consumidores, mas chegou a 4,5% do total em março. Em relação ao futuro próximo, as expectativas tampouco são favoráveis.

O indicador que mede o otimismo em relação à evolução da situação financeira da família nos seis meses seguintes apresentou recuo de 2,8%, para 114,1 pontos, segundo a FGV. A proporção de consumidores prevendo melhora da situação financeira caiu de 27,9% em fevereiro para 27,0% do total em março, enquanto o porcentual dos que projetam piora aumentou de 10,5% para 12,9% no período.

O gás de cozinha vai ficar mais caro para os pernambucanos nos próximos dias. Segundo o Sindicato dos Revendedores de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado de Pernambuco (Sinregás-PE), as revendas do estado estão sendo obrigadas a reajustar em média 12% o valor do gás de cozinha, deixando o valor em torno de R$ 55.

De acordo com o sindicato, as revendas não estando conseguindo absorver o aumento dos custos, causado principalmente pela elevação do preço dos combustíveis. O Sinregás-PE ainda cita o reajuste do salário mínimo, encargos sociais na folha de pagamento, a alta na energia elétrica e o aumento da pauta do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) sobre o produto, divulgado em janeiro deste ano pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). 

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Uma pesquisa da Agência Nacional de Petróleo (ANP), de 1 a 7 de março de 2015, registrou que o preço máximo do botijão de gás de cozinha de 13 kg no Recife foi de R$ 48,90. Com o reajuste, o mesmo botijão passará a custar cerca de R$ 55. 

O aumento é variável, dependendo dos custos de cada revenda. O Sinregás-PE orienta que o consumidor pesquise os preços nas revendas legalizadas e solicite a nota fiscal no ato da compra. 

Com informações da assessoria

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