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Faz tempo que Vicentina Roberto, de 72 anos, viúva e pensionista da Previdência, não compra presentes de Natal para os quatro filhos e cinco netos. Neste ano, não será diferente. A primeira parcela dessa renda extra ela já recebeu, mas nem retirou do banco. "Vou pagar as contas que estão atrasadas: água, luz, telefone. Já estou devendo cerca de R$ 2 mil em contas básicas". Ela reconhece que precisaria trocar a máquina de lavar roupa. Mas, diante do aperto, decidiu pagar as dívidas e guardar a segunda parcela do 13.º salário.

O caso de Vicentina mostra o tamanho da cautela do brasileiro neste Natal, que não deve trazer impulso adicional para o consumo. Pelo segundo ano seguido, apenas 25% dos brasileiros vão gastar o 13º salário com compras de Natal, 31% vão poupar e 18%, quitar dívidas. Os 23% que restam não recebem esse benefício porque estão desempregados ou são subempregados, aponta pesquisa da consultoria Deloitte, feita pelo Ibope no mês passado com cerca de mil pessoas de todas as camadas sociais.

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O aperto é tão grande que, entre os que pretendem consumir, a intenção é desembolsar menos do que no ano anterior. A enquete revela que, neste ano, 63% dos entrevistados disseram que planejam gastar uma cifra menor do que no Natal passado. Coincidentemente, no Natal de 2015, também 63% dos entrevistados informaram que desembolsariam menos do que em 2014. Resultado: o Natal do ano passado foi um fiasco.

"A situação piorou em cima do que já estava ruim", observa Reynaldo Saad, sócio líder para a indústria de Bens de Consumo e Produtos Industriais da Deloitte Brasil. Ele pondera que, apesar de os indicadores de confiança do empresariado sinalizarem uma perspectiva mais positiva para 2017, o cidadão comum ainda sente o efeito da queda na renda e tem medo de perder o emprego. Para 41% dos entrevistados, a situação financeira da sua família hoje é pior do que no ano passado e 59% se sentem inseguros em relação ao emprego.

Gasto

O pé no freio no consumo fica nítido em dois indicadores revelados pela pesquisa. O gasto total com presentes estimado neste ano pelos entrevistados será de R$ 342. No Natal de 2015, o desembolso efetivo com a compra de presentes foi de R$ 422. Se as previsões se confirmarem, será uma queda de quase 20% no gasto nominal e mais de 10% de retração se descontada a inflação.

Um ponto que chama atenção é que, pela primeira vez desde que a consultoria começou avaliar o consumo no Natal em 2011, o número de presentes atingiu a menor marca. Neste ano, a intenção é comprar quatro produtos, ante cinco no ano passado. Saad observa que, em média, nos últimos anos, a intenção de compra de cada consumidor era levar para casa meia dúzia de presentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A maioria das grandes lojas de eletrônicos e eletrodomésticos não expõe de forma clara as despesas para adquirir um produto a prazo. Essa é a conclusão de um estudo da associação de consumidores Proteste, que visitou lojas e sites dessas redes para avaliar o cumprimento de uma norma de 2008 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que diz que o Custo Efetivo Total (CET) precisa estar explícito para o cliente.

O indicador, que aparece em valor porcentual na simulação do parcelamento, facilita a comparação entre financiamentos ao resumir os custos relacionados a juros, taxas de análise de crédito, seguros e outros encargos.

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"A informação faz com que o cliente não seja induzido a erros ao calcular o valor do produto", diz Marcos Augusto Vazão, professor de Direito do Consumidor da Faculdade Autônoma de Direito (FADISP). Mas ele explica que o dado passa batido por muitos na hora das compras.

A Proteste visitou a Casas Bahia, Fast Shop, Ponto Frio, Ricardo Eletro e os hipermercados Carrefour e Walmart. Também acessou os sites de Americanas.com, Shoptime e Submarino e analisou materiais publicitários. Nas visitas, a associação verificou se os produtos continham informações sobre o CET, se os lojistas tinham conhecimento da norma e se sabiam como calculá-lo.

Na consulta, apenas a rede de supermercados Walmart e os sites Americanas.com, Carrefour, Shoptime e Submarino informam de forma clara e legível o CET em todos os produtos que podem ser parcelados. Já as lojas físicas de Ponto Frio e Casas Bahia divulgam a taxa, mas em letras minúsculas. A Fast Shop destaca os encargos financeiros em porcentuais anuais, sem deixar claro que se referem ao CET, enquanto as lojas físicas do Carrefour divulgam apenas as taxas do cartão da marca.

Os funcionários e lojistas não souberam informar o que era o CET ao serem questionados pela Proteste. Quanto aos encartes publicitários, apenas o folheto do Walmart mostra o CET nas ofertas de parcelamento dos produtos.

Na avaliação do advogado e técnico da Proteste Weberth Costa, não é razoável que as lojas deixem de informar esse dado. "Quando não tem acesso ao CET, o consumidor não sabe ao certo os custos do que ele está contratando e não tem como fazer comparações", diz.

Especialista em Direito do Consumidor, o advogado Carlos Alberto Leite afirma que muitos só se dão conta do valor total da compra quando a conta chega. "O argumento mais usado é que o vendedor se aproveitou da falta de conhecimento do consumidor", diz. No entanto, as decisões na Justiça consideram que as condições do parcelamento foram aceitas quando houve o primeiro pagamento. "Nesse caso, resta apenas solicitar esclarecimentos sobre o valor cobrado", explica Márcia Ventosa, do escritório Finocchio & Ustra Sociedade de Advogados.

Em busca do melhor preço, a analista Gabriela Bernardino compara condições de financiamento e diz nunca ter sido surpreendida com uma cobrança diferente da acertada na compra: "Procuro sempre as opções sem juros".

Professora da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC), Bianca Richter diz que já precisou acionar órgãos fiscalizadores por causa da falta de informação nas compras. "Como essas empresas zelam por sua reputação, a resposta costuma ser mais rápida", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

É natural o consumidor ir ao restaurante, escolher uma pizza de dois sabores e, na hora da conta, se deparar com o valor do todo pelo preço da mais cara. Diante disso, o Procon Fortaleza apontou que os restaurantes não podem realizar esse tipo de cobrança. Apesar de a recomendação ter sido feita no Ceará, o órgão afirma que está válido em qualquer lugar do país, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. 

Esta indicação se deu após serem realizadas investigações em estabelecimentos do estado, através de denúncias da prática. Ao constatar a existência desse tipo de cobrança, o Procon indica que o cliente deve pagar por cada lado o valor referente à metade de uma pizza inteira. 

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Na operação realizada pelo órgão, este tipo de comercialização é excessiva, visto que o cliente consome apenas metade e de uma pizza mais cara e paga o valor dela por inteiro. Consumidores que se sentirem lesados devem procurar o Procon do seu estado e realizar a denúncia. 

A inadimplência do consumidor subiu 4,8% em outubro ante setembro, com ajuste sazonal, informou a Boa Vista SCPC nesta sexta-feira (11). Em relação ao décimo mês de 2015, a elevação foi de 6,4%. No acumulado em 12 meses, comparado com os 12 meses anteriores, atingiu alta de 2,2%. E, no ano, o indicador acumula alta de 0,8% frente ao mesmo período de 2015.

Na divisão por regiões, a maior elevação, na margem, ocorreu no Sul (9,5%). Em seguida, apareceu o Sudeste (5,9%) e o Nordeste (4,9%). Centro-Oeste e Norte apresentaram recuo na inadimplência em outubro ante setembro, de 3,7% e de 1,7%, respectivamente.

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Na avaliação da Boa Vista SCPC, o fluxo de inadimplência permanece praticamente estável, perspectiva que deve ser mantida ate meados de 2017. Segundo a instituição, em nota, a cautela do consumidor, a fraca atividade econômica e a diminuição do endividamento das famílias têm compensado os fatores macroeconômicos que pressionam negativamente o orçamento privado, como a inflação alta, o aumento do desemprego e a diminuição da renda.

O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas informados à Boa Vista pelas empresas credoras. Em virtude da Lei Estadual de São Paulo nº 15.659/2015, a partir de setembro do ano passado passou-se a usar como referência para o Estado o número de cartas de notificação enviadas aos consumidores, em vez dos números de débitos ativos na base do SCPC.

O Twitter lançou, nesta terça-feira (1º), uma série de ferramentas para tornar a comunicação entre marcas e consumidores na plataforma mais eficiente. As soluções, disponíveis globalmente, permitem que empresas tirem dúvidas ou resolvam problemas de seus clientes sem sair do microblog.

A rede social diz que o atendimento ao consumidor, via mensagem direta, é resultado do constante investimento para que marcas se comuniquem com o público de forma mais dinâmica e eficiente. Segundo o Twitter, 80% dos consumidores seguem pelo menos uma empresa na rede social.

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Uma pesquisa da consultoria Applied Marketing Science mostra que consumidores que têm seus tuítes respondidos por uma empresa estão dispostos a gastar até 20% mais em um item dessa marca no futuro.

"A conversa sobre as marcas já acontece dentro Twitter e, ao participar dela, as empresas podem entender melhor necessidades, desejos, comportamentos e, muitas vezes, influenciar as opiniões a respeito de seus produtos e serviços”, afirma o diretor de desenvolvimento de negócios do Twitter para América Latina, Daniel Carvalho.

A operadora de telefonia móvel Oi foi condenada na Justiça a pagar R$ 2 milhões por danos morais coletivos causados aos consumidores pernambucanos. A companhia também deve cumprir as exigências da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) com relação ao Indicador da Taxa de Complemento de Ligações (Índice SMP4) sob pena de multa mensal de R$ 100 mil. 

O Índice SMP4 foi instituído pela Anatel na Resolução nº575/2011 e consiste no percentual de chamadas efetivamente completadas em relação ao total de chamadas efetuadas durante duas faixas horárias denominadas 'Período de Maior Movimento'. Por mês, as operadoras não podem ter um percentual de chamadas completadas inferior a 67% do total de chamadas realizadas pelos usuários.

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Segundo o inquérito civil aberto em 2008 pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), as taxas de ligações completas da Oi estavam abaixo do mínimo estabelecido. A Anatel também informou ao MPPE que a Oi não comunicava aos usuários as interrupções programadas no serviço, afetando cerca de 16 milhões de usuários por essa prática.

Em 2014, foi constatado que em nenhum mês a Oi atingiu a meta de 67% para os códigos de área 81 e 87 (Pernambuco). A ação civil pública foi ajuizada em junho de 2015. 

De acordo com o MPPE, a Oi alegou que o Índice SMP4 não refletiria a taxa de chamadas realmente completadas pelos usuários, pois não contemplaria as hipóteses em que as ligações poderiam ser cortadas por fatores externos, como o não atendimento por parte do usuário ou a interceptação das chamadas por mensagens de orientação, como aquelas que informam sobre número inexistente, celular desligado e falta de crédito.

Em sua sentença, o juiz Robinson José de Albuquerque Lima, da 7ª Vara Cível da Capital, disse que o índice já leva em consideração tais ocasionalidades citadas pela Oi. O valor por danos morais coletivos deverá ser revertido ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor. 

Com informações da assessoria

Em agosto, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) ficou na primeira posição em reclamações atendidas pelo Procon-PE.  Ao todo foram 324 reclamações registradas, sendo a maioria delas para problemas de cobranças abusivas e indevidas.

O Procon-PE realizou 6.447 atendimentos em todas as unidades do Estado em agosto. No ranking das 10 empresas mais reclamadas, cinco são do setor de telecomunicações. O órgão comemora que em audiências realizadas, 80% dos casos são resolvidos.

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Para abrir uma reclamação no Procon-PE o consumidor deve comparecer em uma das  59 unidades munido de identidade, CPF e comprovante de residência. É preciso levar também documentos que comprovem a reclamação, como nota fiscal, ordem de serviço, fatura, comprovante de pagamento, contrato, entre outros.

Confira o ranking das empresas mais reclamadas em agosto

1º - Celpe – 324 reclamações

2º - Telemar – Oi Fixo – 274 reclamações

3º - Banco ITAUCARD – 251 reclamações

4º - Compesa – 235 reclamações

5º - TIM Nordeste – 225 reclamações

6º - Claro – 205 reclamações

7º - Oi móvel – 204 reclamações

8º- Caixa Econômica Federal – 161 reclamações

9º - Sky Brasil – 155 reclamações

10º - Vivo – 133 reclamações

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto foi de 0,44% e ficou abaixo do número alcançado no mês de julho (0,52%). O acumulado do ano (5,42%) ficou abaixo dos 7,06% registrados em igual período de 2015. O acumulado nos últimos doze meses (8,97%) ficou acima dos 8,74% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em agosto do ano passado, o IPCA ficou com 0,22%. 

O grupo Alimentação e Bebidas, que de 1,32% em julho foi para 0,30% em agosto, é o principal responsável pela desaceleração do IPCA. Entre os produtos que contribuíram para conter a taxa destacaram-se a batata inglesa (-8,00%) e o feijão-carioca (-5,60%), que deram as maiores contribuições para a redução do IPCA (-0,03 p.p., ambos). Entretanto, o feijão-carioca, que exerceu forte pressão nos últimos meses, acumula alta de 136,57% no ano. Já a batata inglesa aumentou 13,39% no ano. 

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Os grupos que apresentaram aceleração, Educação (0,99%) e Despesas Pessoais (0,96%) foram os mais excessivos. Educação refletiu o resultado apurado na coleta realizada em agosto a fim de captar a realidade dos preços praticados no segundo semestre do ano letivo. Os cursos regulares tiveram variação de 0,95%, enquanto os cursos diversos, como por exemplo informática e idiomas, apresentaram alta de 1,14%. 

As diárias de hotel (11,58%) foram destaques no grupo Despesas Pessoais. O resultado se deve ao aumento de 111,23% registrado na região metropolitana do estado do Rio de Janeiro, devido à Olimpíada ocorrida no mês de agosto. 

Uma pesquisa do Procon Recife registrou uma variação de até 345,4% no preço de remédios. O mesmo levantamento constatou que, em média, o preço dos genéricos é 50% mais barato em relação aos “de marca” na capital pernambucana.

O medicamento de referência Propranolol, na versão de 40 mg com 30 comprimidos, foi encontrado com o menor preço em R$ 2,50 e maior em R$ 10,62. Já o medicamento genérico na fórmula Furosemida, na apresentação de 40 mg com 20 comprimidos, foi encontrado no menor preço por R$ 3,30 e maior preço R$ 14,70.

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Segundo o secretário executivo do Procon Recife, José Neves, as diferenças de preços não se justificam. “Uma variação de preços tão alta como esta demonstra um grande desrespeito do fornecedor para com o consumidor”, disse. 

A recomendação do Procon é que os consumidores verifiquem a lista de Preços Máximos dos medicamentos, disponível no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Também devem ser consultadas as listas de preços disponíveis ao consumidor nas farmácias e drogarias, conforme determinação contida na Resolução da Câmara de Resolução do Mercado de Medicamentos (CME), órgão que estabelece o preço máximo dos medicamentos vendidos no Brasil. 

A pesquisa completa do Procon pode ser acessada aqui. O órgão possui uma ouvidoria no telefone 0800 28 11 311 e atende ao público de segunda à sexta, das 8h às 13h, na Rua Carlos Porto Carreiro, 156, bairro do Derby. 

Em meio ao cenário de juros altos e maior restrição nas concessões de crédito, os consumidores diminuíram a posse de cartão de crédito e aumentaram o uso de cartões de lojas e supermercados. O porcentual de consumidores que usavam cartão de crédito caiu de 42% em 2015 para 40% em 2016. Já o total que usava cartão de loja e supermercados avançou de 25% para 28% no período, maior patamar em pelo menos dez anos.

Os dados são de um levantamento da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) em parceria com o instituto de pesquisa Ipsos, obtido com exclusividade pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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"O uso de cartão de estabelecimentos comerciais vem crescendo desde 2012. Aumentaram as parcerias do comércio com instituições financeiras. Os estabelecimentos estão cada vez mais envolvidos na forma de pagamento. É o varejo tendo que se reinventar para não perder mercado", apontou o gerente de economia da Fecomércio-RJ, Christian Travassos.

Quanto aos critérios para a escolha da modalidade de crédito, 30% dos consumidores entrevistados disseram priorizar a rapidez na aprovação e outros 30% atribuíam a escolha ao valor das parcelas. O cartão de loja costuma proporcionar justamente a aprovação imediata de crédito e ainda possibilita esticar mais o prazo de pagamento, o que acaba diminuindo as parcelas.

"Você tem uma margem considerável de pessoas ainda com carteira assinada, com condições de tomada de crédito, e que não tinham acesso ao cartão de loja. Nesse momento de cobertor curto, essa é uma forma de fazer girar o orçamento. Então elas recorrem a essa modalidade de crédito", justificou Travassos.

As demais razões mais citadas para a escolha do crédito foram o prazo para parcelamento (25%) e a menor taxa de juros (22%). "Está mais difícil aprovar um crédito bancário do que pegar um crédito na própria loja. O crédito de loja depende exclusivamente do lojista. Ele pensa: 'vou aumentar a receita e correr mais riscos'. Vai do limite de cada lojista até onde ele tem condições e vale a pena assumir esses riscos", disse o economista da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), Flávio Calife.

Juros mais baixos

Segundo Calife, o cartão de loja ainda tem a vantagem de ter normalmente juros mais baixos do que os praticados pelos cartões de crédito em caso de inadimplência, o que atrai os consumidores mais prudentes.

"Há uma cautela no consumidor de tentar evitar modalidades com juros muito elevados. Os juros (no cartão de loja) são mais baixos, é o mesmo que atrasar e pagar multa de um pagamento de escola ou curso de inglês. Até o crédito consignado é mais caro", contou Calife.

Embora o uso do cartão de loja tenha aumentado no último ano, a fatia de inadimplentes nessa modalidade de crédito recuou. Segundo dados da Boa Vista SCPC, o cartão de loja era a origem de 6% da inadimplência em junho deste ano, ante uma fatia de 9% do total de inadimplentes em junho de 2015.

Travassos, da Fecomércio-RJ, lembra que a principal razão para a tomada de crédito pelo consumidor ainda é a falta de dinheiro para pagamento à vista. "O consumidor ainda não presta tanta atenção nos juros quanto poderia prestar. É mais pela disponibilidade e pelo momento de precisar esticar o cobertor", declarou ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nos últimos 14 anos, Fernanda Moraes, sócia de uma agência de eventos em São Caetano do Sul, no ABC paulista, teve cinco carros adquiridos novinhos. Neste mês, ela preferiu comprar um Hyundai Tucson 2012 e economizou R$ 21 mil em relação ao preço da versão zero.

"Usei o dinheiro que tinha disponível no momento", diz. "E uma das vantagens é que o carro ainda está na garantia até 2017". Fernanda pretende trocar novamente de carro no próximo ano, por outro seminovo.

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"Por insegurança, o consumidor está abdicando do 'cheiro do carro novo' e procura um seminovo, a preços 20% a 25% mais baixos", diz Henning Dornbusch, presidente da Eurobike, especializada em veículos de luxo. Até há pouco tempo, 15% da receita do grupo vinham da venda de seminovos, participação que este ano subiu para 22%.

A revenda Amazon, da marca Volkswagen, paga pelo seminovo utilizado na troca por outro carro em média 10% a mais em relação ao que pagaria em épocas de mercado mais aquecido. "A bola da vez são modelos 1.0 mais completos, que ficam pouco tempo na loja", informa Marcos Leite, gerente da Amazon.

Antes da crise se aprofundar, a concessionária vendia, em média, 100 carros novos e 50 usados por mês. Hoje, são 70 novos e 60 usados e a tendência é essa proporção aumentar mais. "Muitos clientes estão adiando a compra do veículo dos sonhos e pegam o usado", diz Leite.

Na Sorana Toyota, na região norte da capital, a venda de usados "está contrabalançando as finanças", afirma o gerente Carlos Sakamoto. Para captar modelos usados, a loja oferece descontos de R$ 2 mil no Etios novo e também valoriza o preço do carro utilizado na troca.

Online

No mercado online também há mais demanda que oferta. A WebMotors, maior site de venda de carros do País, registrou nos últimos 12 meses alta de 74% no volume de seminovos em estoque, enquanto a procura (proposta enviada ao vendedor) aumentou 78%. "Os dois índices cresceram bastante, mas o interesse pelo modelo à venda está maior que a disponibilidade", afirma o presidente da empresa, Rodrigo Borer.

Segundo ele, "em razão da queda do poder aquisitivo e da restrição ao crédito, quem compraria um zero migra para o seminovo. E quem tem o seminovo não troca pelo zero, gerando a escassez". A WebMotors mantém média de 330 mil anúncios e atua no País há 21 anos. Neste mês, mudou o modelo de cobrança. Antes, cobrava o anúncio. Agora, cobra também o repasse ao vendedor da ligação ou do e-mail de interessados no carro, independente de o contato gerar negócio. O valor varia de R$ 10 a R$ 40 por repasse, dependendo do valor do veículo.

Novas lojas

De olho no filão, o grupo Caoa, um dos maiores revendedores de carros zero-quilômetro no País, inaugurou cinco lojas exclusivas de veículos seminovos no primeiro trimestre e planeja abrir mais 12 até o fim do ano em vários Estados.

"Com a crise econômica, precisamos gerar receitas de todos os lados e percebemos que o segmento de seminovos é rentável, mas precisava de um novo direcionamento", justifica o diretor executivo de planejamento de vendas da Caoa, Sandro Corrochano.

O grupo tem 127 concessionárias das marcas Hyundai, Ford e Subaru, além de uma fábrica em Anápolis (GO), que produz veículos sob licença da Hyundai, exceto o HB20, que é fabricado pela própria montadora coreana em Piracicaba (SP).

Corrochano afirma que, por falta de espaço nas concessionárias, 80% dos usados que entravam na troca por modelos novos eram repassados para lojistas independentes (sem vínculo com montadoras) que, evidentemente, os revendiam a preços superiores aos que tinham pago.

Rentabilidade

"Com as lojas exclusivas, podemos pagar mais pelo usado na troca, gerando vendas de novos, e depois revendê-lo diretamente ao consumidor obtendo maior rentabilidade", afirma Corrochano. Agora, apenas 30% dos usados ficam com os lojistas.

O diretor não revela o investimento nessa expansão, mas informa que o grupo tem conseguido bons preços de locação porque prioriza imóveis de concessionárias que fecharam as portas, incluindo da própria rede Caoa.

A expectativa de Corrochano é de um crescimento de pelo menos 20% nas vendas de usados este ano. O grupo já tinha inaugurado oito lojas exclusivas de seminovos em 2015, ano em que vendeu 24 mil unidades, incluindo os estoques de 25 concessionárias que tinham área para novos e usados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Procon-PE estabeleceu nesta segunda-feira (4) o prazo de cinco dias para que a fabricante de eletrônicos Samsung retome as atividades das suas 14 unidades de assistência técnica em Pernambuco. Caso a companhia não cumpra com o que foi determinado em reunião, será penalizada com uma multa-diária no valor de R$ 5 mil, limitada até 30 dias.

Segundo o Procon-PE, só este ano foram registradas 190 reclamações contra a Samsung. Todas elas relacionadas à falta de assistência técnica em Pernambuco. Devido à paralisação do serviço, o consumidor precisa enviar o produto com defeito para São Paulo.

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De acordo com o gerente geral do Procon-PE, Erivaldo Coutinho, persistindo o descumprimento da decisão, poderão serão aplicadas outras medidas. "Os consumidores pernambucanos, no ato de compra de um produto da marca, não são comunicados da inexistência de uma assistência técnica, ficando desassistidos dos direitos de informação e cooperação", explica.

A Samsung já havia sido notificada pelo Procon-PE em 2014, quando foi firmado um termo de cooperação para abertura de uma assistência em cada região de Pernambuco. Elas foram descredenciadas pela própria Samsung sem que o órgão de defesa ao consumidor fosse comunicado.

O consumidor vai ter de pagar a conta do acordo fechado entre Brasil e Paraguai pela energia da usina de Itaipu. A Medida Provisória 735 transferiu a despesa, que era paga pelo Tesouro Nacional, para as tarifas de energia dos consumidores das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A despesa anual gira em torno de R$ 900 milhões e deve gerar um impacto de 0,3% nas contas de luz.

A medida vai contra o discurso do governo de rever a quantidade de subsídios incluídos nas tarifas de energia elétrica, mas levou em conta a necessidade de ajuste fiscal. Essa despesa sai do Orçamento da União e, a partir de agora, o custo passa para as tarifas de energia.

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O Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, apurou que houve um embate sobre a questão entre os Ministérios de Minas e Energia e da Fazenda. Desde a gestão do ex-ministro Joaquim Levy, a Fazenda já defendia a mudança, que ficou engavetada por meses.

A MP 735 tem efeito retroativo e valerá a partir de 1º de janeiro. No ano que vem, portanto, as contas de luz terão de arrecadar recursos para pagar a despesa de 2016 e 2017. A usina de Itaipu não fornece energia para o Nordeste e o Norte, por isso a despesa não será dividida igualmente entre todos os consumidores brasileiros.

Divisão

O acordo que reajustou o preço da energia de Itaipu foi fechado pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo. O Tratado de Itaipu estabelece que a energia da usina é dividida igualmente entre Brasil e Paraguai. Como não consome toda a eletricidade a que tem direito, o Paraguai vende o excedente para o Brasil.

Em 2009, após uma revisão do acordo, o Brasil aceitou a proposta do Paraguai para elevar o valor pago pela energia, uma das principais promessas de campanha de Lugo. O preço triplicou, e a conta anual passou de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões.

O Tratado de Itaipu foi assinado em 1973 e, entre suas cláusulas, estabelece que Brasil e Paraguai só podem comercializar sobras de energia entre si mesmos. O tratado expira em 2023, quando será permitido que cada um possa vender eletricidade a outros países.

O otimismo dos consumidores com a economia nos próximos meses atingiu o maior patamar desde dezembro de 2013, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador avançou 14,4 pontos em maio ante abril, de 86,0 pontos para 100,4 pontos, possivelmente devido à mudança no cenário político. A instituição alerta, contudo, que essa euforia tende a ser atenuada com o passar do tempo.

Neste mês, a confiança do consumidor avançou 3,5 pontos, para 67,9 pontos, segundo a FGV. O resultado foi puxado pelo Índice de Expectativas (IE), que subiu 5,3 pontos ante abril, já descontados efeitos sazonais.

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"O avanço pontual do IE em maio parece ser explicado por uma leitura favorável, por uma parcela dos consumidores, em relação às perspectivas da economia após a mudança no comando político. Este tipo de efeito costuma ser captado em situações similares e tende a perder a força ao longo do tempo, principalmente caso a economia não dê sinais efetivos de melhora", diz a instituição em nota. "O resultado geral da pesquisa mostra que a confiança do consumidor continua baixa em termos históricos e com tendência indefinida para os próximos meses."

Entre os quesitos que integram a confiança do consumidor, a maior contribuição veio justamente do indicador que mede o otimismo em relação à economia. A parcela de famílias que projetam melhora avançou de 20,0% para 29,9%, enquanto a das famílias que preveem piora recuou de 35,2% para 24,4%. Já o indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores sobre a situação financeira atual da família subiu 2,7 pontos em maio ante abril.

Por classes de renda, houve alta da confiança em todas as faixas. A melhora mais expressiva ocorreu no índice dos consumidores de maior poder aquisitivo (renda superior a R$ 9,6 mil mensais), cuja alta foi de 9,3 pontos. Para essas famílias, o momento é mais favorável inclusive para a compra de bens duráveis.

A confiança do consumidor subiu 3,5 pontos em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira (24) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) fechou o mês em 67,9 pontos. O resultado sucede quedas de 2,7 pontos em abril e de 1,4 ponto em março.

"Embora a alta do ICC somente compense a queda dos dois meses anteriores, houve expressiva melhora das expectativas em maio e, pela primeira vez desde dezembro de 2013, o consumidor não está pessimista em relação à evolução da economia nos meses seguintes", avalia a economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem, em nota oficial.

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"Como o novo governo não teve tempo para mudanças, parece que o desfecho da primeira fase do processo de impeachment alterou positivamente o humor de uma parcela dos consumidores, talvez em função da percepção de redução das incertezas", acrescentou.

O resultado de maio foi influenciado principalmente pela percepção em relação ao futuro. O Índice de Expectativas (IE) avançou 5,3 pontos ante abril, na maior alta desde outubro de 2011, para 71,1 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 0,8 ponto no período, para 65,5 pontos.

Na comparação de maio contra igual mês do ano passado, o ICC recuou 5,1 pontos. O índice, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), tem média histórica, que considera os últimos cinco anos, em 100,0 pontos.

Segundo a FGV, o levantamento abrange amostra de mais de 2,1 mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 02 e 19 deste mês.

O Índice Nacional de Confiança (INC), da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), atingiu em abril o nível mais baixo da série histórica: 64 pontos, queda de 9 pontos em relação a março (73). A pesquisa existe há 11 anos, desde abril de 2005, e mede a confiança e segurança do brasileiro quanto a sua situação financeira, bem como a percepção sobre a economia e seu comportamento no mercado consumidor.

Em abril do ano passado, a confiança chegava a 103 pontos. Como o índice varia de 0 a 200, resultados entre 100 e 200 indicam otimismo, enquanto aqueles abaixo de 100 apontam pessimismo.

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"O brasileiro está abalado com o que está acontecendo no País. Com a chegada de um novo governo, as incertezas do consumidor podem diminuir. Aliás, o grande desafio da nova equipe econômica será justamente recuperar o otimismo da população e aproveitar a queda da inflação para, no momento adequado, iniciar a redução da taxa de juros", analisa Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), em nota divulgada à imprensa.

A confiança do consumidor paulista acompanhou a queda nacional: de 57 pontos em março, passou para 48 pontos em abril. Há um ano, já havia pessimismo no Estado, com seu INC sinalizando 89 pontos.

A pesquisa apontou que 51% dos brasileiros definem a própria situação financeira como "ruim", mesmo porcentual do mês de março. Já 37% acreditam que a situação financeira vai piorar nos próximos seis meses, ante 34% do mês anterior. Há um ano, eram 38%.

A sensação de segurança no emprego, em um período de um ano, caiu mais da metade. Em abril, apenas 13% dos brasileiros dizem se sentir seguros em seus empregos, ante 28% há um ano.

O conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Otávio Rodrigues, designado como relator do processo que irá definir a questão das franquias para a banda larga fixa, disse nesta quinta-feira (28) que quer ouvir órgãos de defesa do consumidor, empresas e representantes da sociedade sobre o tema, antes de elaborar seu parecer.

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Segundo ele, o objetivo é dar transparência ao processo e tentar resolver de uma forma que tenha a máxima legitimidade social. Rodrigues não quis adiantar sua posição sobre o assunto. “A única garantia que posso dar para vocês é que o interesse dos consumidores será observado na minha análise”, disse.

Na última sexta-feira (22), a Anatel proibiu as operadoras de oferecer planos com franquia, por tempo indeterminado, até que a questão seja analisada. Segundo Rodrigues, não há um prazo para que a questão seja definida pela Anatel.

“Pelo ponto de vista da situação dos usuários, há uma garantia hoje que é a suspensão provisória de qualquer medida neste sentido. Portanto, não há perigo para os usuários, estão todos protegidos”, ressalta.

De acordo com Rodrigues, estão previstos inicialmente encontros privados e, possivelmente, uma audiência pública para discutir a questão, se for necessário modificar alguma norma do setor. Um grupo de trabalho na Anatel será formado para conduzir o debate.

Desde o início do ano, algumas operadoras que oferecem internet fixa vêm anunciando que podem adotar o sistema de franquia para a comercialização dos novos planos de banda larga fixa.

Ou seja, em vez de ter a internet contratada apenas pela velocidade de navegação, poderá haver também um limite para o uso de dados. Quando essa franquia acabar, o acesso à internet poderá ser cortado, ou a velocidade reduzida, como acontece na internet móvel.

O Governo de Pernambuco, através do Procon-PE, realizou uma estudo após a constatação do aumento no preço dos produtos no estado. O objetivo foi criar uma pesquisa de cesta básica mais ampla, que servisse também de um grande manual de compras do consumidor.

Entre os destaques da pesquisa está a variação do preço mais alto em comparação ao menor preço dos itens de higiene pessoal. A unidade do sabonete de 90/100 gramas ficou na primeira posição, com uma variação de 688,14%.  Seguido dele vem o pacote com oito unidades de absorvente (524,11%), escova dental de cerdas médias (368,72%), creme dental de 90 gramas (363, 57%) e papel higiênico com quatro unidades de 30 metros (348,43%). Mesmo o produto com menor variação, o saco de lixo de 60 litros, possui uma diferença de 20,31%, considerado alto.

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Os fiscais do Procon-PE fiscalizaram 195 produtos em sete estabelecimentos, entre atacadistas e varejistas, nos municípios de Recife e Olinda no mês de março. A constatação final foi de que o consumidor precisa ficar atento a certas manobras, como produtos em promoção com data de validade próxima ou diferença no preço de produtos da mesma marca mas com embalagens diferentes. 

O gerente de fiscalização do Procon-PE, Flávio Sotero, percebe que o alto custo tem modificado o perfil de consumidor dos pernambucanos. “A gente tem percebido um movimento migratório. Esses atacarejos, atacados que vendem para o consumidor comum, têm uma população que não frequentava esses locais, como a classe média. Também tem um movimento reverso dos grandes varejistas, de colocar produtos antes apresentados apenas nos atacadistas, com quantidade maior e litragens maiores”, destaca Sotero.

Algumas conclusões e recomendações dadas após a pesquisa do Procon-PE:

1- O consumidor ainda precisa pesquisar mais. A variação dos preços dos produtos mostra que isso pode pesar no final;

2- Ficar atento aos tipos de embalagens.  Produtos da mesma marca podem se apresentar em embalagens diferentes (caixa, lata), com pesos semelhantes, mas preços muito distintos;

3- Muitas redes varejistas possuem produtos de marca própria, que, na verdade, são fabricados por indústrias de outras marcas. Apesar da fama de serem mais baratos, o produto de marca própria nem sempre custa menos;

4- A lei federal 10.962/2004 determina que a afixação de preços de produtos mostre um valor referencial, baseado em uma medida como um quilo daquele mesmo produto. Nem todas as redes cumprem essa medida e o próprio Procon-PE deve convocá-las para fazer a cobrança. O valor referencial facilita a comparação de preços de itens de marcas diferentes com pesos também distintos;

5- Comprar no atacado nem sempre é mais barato, também valendo fazer a pesquisa;

6- Estímulo ao produto pernambucano. O Procon-PE verificou que nem todos os produtos do estado são mais baratos, mas recomenda os regionais para fortalecer e incentivar as empresas;

7- Programas de fidelidade podem gerar economia;

8- Vale a pena ficar de olho em promoções, mas também é preciso atentar para a validade dos produtos oferecidos. Se faltar 30 dias ou menos para um insumo em promoção sair da validade, esta informação deve estar visível junto com  o aviso promocional;

9- Se houver diferenciação do preço na etiqueta, promoção, gôndola e caixa, o consumidor tem o direito de pagar o menor valor.

O governo irá estudar a periodicidade do estudo. Todos os valores deverão ser divulgados em breve no site do Procon-PE ou da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco. 

O índice de confiança do consumidor da Alemanha caiu para 9,4 na pesquisa de abril do instituto GfK, de 9,5 na leitura de março. O instituto de pesquisa alemão, que utiliza dados do mês atual para estimar o indicador do mês seguinte, atribui a queda a preocupações com a desaceleração de alguns importantes mercados exportadores da Alemanha, como a China e os EUA.

O resultado de abril veio abaixo da expectativa de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam estabilidade do indicador, a 9,5. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O Dia do Consumidor será comemorado na próxima terça-feira (14) e, para marcar o dia, a partir das 14h, será realizada uma fiscalização educativa por parte do Procon-PE. O Shopping Boa Vista, localizado no Centro do Recife, irá receber a ação com a presença de fiscais, com a finalidade de levar informações aos consumidores e fornecedores. 

Sob o pretexto de esclarecer o Código de Defesa do Consumidor, na quarta-feira (16), haverá também ação em parceria com a Organização dos Advogados do Brasil (OAB/PE), na Estação Recife, das 7h às 13h. No local será realizado esclarecimento aos consumidores em relação aos direitos pertencentes à população. 

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O órgão ainda incorporou na sua programação o esclarecimento às crianças. Ainda na quarta-feira (16), no período da tarde, o Procon-PE irá realizar uma palestra de forma lúdica para as crianças da Legião da Boa Vontade.

Com informação da assessoria

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