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As ligações locais e interurbanas feitas de telefone fixo para celular ficarão, em média, 13% mais baratas para o usuário a partir de março deste ano. A queda será consequência da redução dos valores de referência para tarifas de remuneração de redes móveis determinada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Com as mudanças, o preço médio das ligações locais de fixo para celular passará de R$ 0,45 para R$ 0,39. Já o valor das ligações interurbanas feitas de fixo para móvel com DDD iniciando com o mesmo dígito (exemplo: DDDs 61 e 62) passará de R$ 0,93 para R$ 0,80, enquanto o custo médio das demais ligações interurbanas de fixo para celular passará de R$ 1,05 para R$ 0,92.

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Desta forma, o consumidor da telefonia fixa, que hoje paga uma conta média mensal de R$ 55, passará a pagar a partir de março uma conta média de aproximadamente R$ 49.

Essa redução é decorrente do Plano Geral de Metas de Competição da Anatel, aprovado pela Resolução n° 600, de 8 de novembro de 2012, e abrange chamadas da telefonia fixa para celular, sejam ligações locais ou de longa distância, originadas nas redes das concessionárias da telefonia fixa (Oi, Telefônica, CTBC, Embratel e Sercomtel) destinadas às operadoras móveis.

A expectativa da Anatel é que os novos valores nas chamadas de fixo para móvel gerem uma economia anual para os consumidores da ordem de R$ 2,1 bilhões. Novas quedas de valores estão previstas para 2015.

 

 

 

Nesta quinta-feira (20) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou uma medida que dá aos consumidores de telefonia, internet e TV por assinatura o direito de cancelar automaticamente os serviços sem a necessidade de passar por atendentes. O regulamento passará a vigorar 120 após sua publicação no Diário Oficial da União (DOU). Além desta, foram aprovadas outras normas, como a disponibilização de contratos, faturas e históricos de consumo via web pelas teles para seus clientes e a validade mínima de 30 dias para créditos de celulares pré-pagos.

Atualmente, são oferecidos créditos com períodos de validade inferior, o que confunde o consumidor, afirma a Agência. As operadoras deverão ainda oferecer duas outras possibilidades de prazo de validade de créditos, de 90 e 180 dias. Estas opções devem estar disponíveis tanto nas lojas próprias como em estabelecimentos que estão eletronicamente ligados à rede da operadora (supermercados, por exemplo). O usuário também deverá ser avisado pela prestadora sempre que seus créditos estiverem na iminência de expirar. Os pré-pagos representam 78% da base de acessos móveis do País.

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Através da internet, o consumidor também terá acesso ao histórico de todas as demandas (reclamações, pedidos de informação ou solicitações, por exemplo) que fez à operadora, por qualquer meio, nos últimos seis meses. Também será possível solicitar a cópia das gravações de atendimentos realizados por meio de central telefônica. O acesso às informações também deverá ser permitido até seis meses após eventual rescisão.

Além disso, a operadoras não poderão oferecer promoções exclusivas para captar assinantes. Com o novo regulamento, qualquer um - cliente ou não - tem direito a aderir a qualquer oferta que for anunciada pela tele, na área geográfica da oferta. Caso já seja cliente, o interessado em mudar de plano precisa ficar atento sobre eventual multa decorrente da fidelização do seu contrato.

Ainda sobre planos e serviços, as operadoras deverão apresentar ao potencial cliente, de forma clara e organizada, um sumário com as informações sobre a oferta. As empresas devem informar, por exemplo, se o valor inicial é ou não uma promoção - e, caso seja, até quando ela vale e qual será o valor do serviço quando ela terminar. Também devem deixar claro quanto tempo demora até a instalação do serviço; o que está incluído nas franquias e o que está fora delas, e; quais velocidades mínima e média garantidas para conexão, no caso de internet.

Além disso, com o novo regulamento, os consumidores de pacotes combo (que unem telefonia fixa, banda larga e TV por assinatura, por exemplo) poderão resolver assuntos relativos a qualquer um dos serviços entrando em contato com uma única central de atendimento telefônico. Todas as medidas têm prazo de implementação de 120 dias após sua publicação no Diário Oficial da União (DOU), exceto pela norma relativa aos pacotes “combo”, que deve entrar em vigor em, no máximo, 18 meses depois de sua divulgação no veículo de comunicação do Governo.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da França avançou 0,7% em janeiro em relação ao mesmo período de 2013, de acordo com informações da agência nacional de estatísticas do país, Insee. Os analistas consultados pela Dow Jones Newswires esperavam uma alta de 0,8%.

Na comparação mensal, o CPI da segunda maior economia da zona do euro recuou 0,6% em janeiro, um pouco pior do que as expectativas do mercado, que esperavam queda de 0,5%.

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O impacto de um possível reajuste médio de 4,6% nas tarifas de energia elétrica, neste ano, no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pode aproximar ainda mais a inflação oficial do teto do regime de metas (6,5%). Caso o repasse chegue ao consumidor, o IPCA de 2014 seria até 0,13 ponto porcentual mais elevado, de acordo com cálculos iniciais feitos por analistas consultados pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. O aumento teria como objetivo bancar gastos R$ 5,6 bilhões maiores que os previstos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que arca com a redução das contas de luz, entre outros pagamentos.

Com um eventual aumento de 4,6% na energia, a expectativa dos analistas é de que o item energia elétrica dentro do IPCA atinja uma alta de até 7,50%. Este item tem peso de 2,7% no índice oficial de inflação. A taxa de 7,50% está alinhada à previsão do Banco Central, conforme a última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), de janeiro, quando a taxa de juros subiu de 10% para 10,50% ao ano.

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Os economistas consultados ponderam que a transferência, se acontecer, pode não ser integral ou até mesmo nem atingir o bolso do consumidor. A expectativa é de que o Tesouro Nacional possa dar ajuda extra às distribuidoras de energia, além dos R$ 9 bilhões previstos no Orçamento para a CDE, como afirmou recentemente o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Daremos cobertura para esses problemas, de modo que isso não passe para a tarifa do consumidor final", disse.

A despeito de muitos acreditarem que o repasse das despesas das distribuidoras possa nem chegar ao varejo, alertam que a ausência de chuvas no País pode elevar ainda mais os custos do setor energético.

"Se o preço da energia for reajustado em 4,6%, o impacto no IPCA seria de 13bps (ponto porcentual)", afirmou o economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano. O banco projeta um IPCA de 6,00% no fechamento de 2014 e, com o aumento do preço da energia ao consumidor, o IPCA chegaria a 6,13%.

A Votorantim Corretora calcula um aumento de 0,12 ponto porcentual no IPCA deste ano, caso a conta de luz ao consumidor suba 4,6%. O economista-sênior da instituição, Guilherme Maia, ressalta que o repasse pode ficar ainda maior, dada a situação atual desfavorável em virtude da ausência de chuvas no País. "Se a seca continuar, além do déficit de R$ 5,6 bilhões, poderíamos ter mais uns R$ 15 bilhões", afirmou.

Por enquanto, a corretora mantém a projeção de alta de 6,00% no IPCA de 2014 e de 5,20% para o item energia elétrica, pois acredita que o Tesouro Nacional poderá arcar com o rombo, o que aumentaria a pressão sobre a parte fiscal. Se o aumento chegar ao varejo, a estimativa para o índice oficial de inflação passaria para até 6,20% este ano, conforme a Votorantim. "Se atingir o fiscal, o mercado azeda, afeta o câmbio e, consequentemente, a inflação", afirmou Maia.

A despeito de acreditar que o Tesouro poderá ficar responsável pelas despesas da CDE, Maia ressalta que a recente falta de chuvas poderá gerar novas pressões de alta sobre energia elétrica e também sobre a inflação de alimentos. "As coletas (pesquisas) ainda não retratam impacto da seca sobre os alimentos, mas há um risco considerável de acontecer. Mas o efeito maior (seca) e mais direto seria um preço maior da energia, além do que prevemos (de 5,2%)", ponderou.

A equipe econômica da Tendências Consultoria Integrada elevou a projeção para o item energia elétrica, de 5,5% para 7,5% no âmbito do IPCA de 2014. A estimativa para o índice oficial de inflação, no entanto, permanece em 6,00%. "O IPCA de janeiro (de 0,55%) nos surpreendeu para baixo", justificou a analista Adriana Molinari.

De acordo com Adriana, se o aumento de 4,6% for repassado para a conta de luz, o efeito sobre o IPCA deste ano seria de 0,12 ponto porcentual. Como ainda há dúvidas se o repasse será feito de forma integral, o cálculo da Tendências leva em consideração um aumento de 2,00% para tentar cobrir os custos com energia, "o que resultaria em um IPCA maior em 0,06 ponto porcentual", disse.

A analista da Tendências também partilha da visão do colega da Votorantim Corretora, de que, por enquanto, não é possível precisar o impacto da seca sobre os preços, mas que é preciso ficar atento a eventuais efeitos. "As coletas mostram que os preços dos alimentos in natura, os mais suscetíveis aos efeitos da falta de chuvas, estão em linha com o esperado para esta época do ano. Mas, se avançar (seca persistir), pode ter impacto, sim. No entanto, as pesquisas ainda não incorporam, mas é preciso acompanhar com atenção, especialmente as grandes culturas, como as de cana-de-açúcar, feijão, soja e milho", avaliou.

Selic

As dúvidas relacionadas à questão energética devem levar o Comitê de Política Monetária (Copom) a manter o ritmo de aperto monetário, que começou em abril de 2013, na opinião de Guilherme Maia, da Votorantim Corretora. Segundo ele, o Banco Central, por meio de declarações dos membros da autoridade monetária e de encontros com o mercado financeiro, vem dando sinais de que estaria predisposto a diminuir o ritmo de alta, de 0,50 ponto porcentual para 0,25 ponto, ainda que condicionado ao câmbio. "Essa questão cambial está se confundindo com a questão da energia. É um fator novo que vem ganhando força", disse.

No mercado futuro de juros, há dias comenta-se sobre os eventuais efeitos da ausência de chuvas e de possíveis elevações nos preços dos alimentos e energia. Hoje, as preocupações ganharam força e ajudaram a sustentar as taxas domésticas em alta.

A empresa de telefonia Oi ficou em primeiro lugar no ranking das empresas mais reclamadas no município de Jaboatão dos Guararapes. Outros setores como o de energia elétrica (Celpe), televisão a cabo (Sky), cartão de crédito (Hipercard) e varejo (Eletroshopping) também figuraram na lista dos dez mais reclamados.

De acordo com o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (PROCON) de Jaboatão dos Guararapes, as principais reclamações dos consumidores são cobranças indevidas e abusivas, demora na entrega do produto, não cumprimento da oferta, desbloqueio de linha, parcelamento de débito, assistência técnica, garantia estendida, e outras. 

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A operadora OI também está liderando o ranking do mês de janeiro de 2014. O Procon de Jaboatão promete conversar com as empresas para saber dos planos de melhoria.

Confira o ranking das empresas mais reclamadas em 2013 e no mês de janeiro/2014:

Ano de 2013 

1- Oi (fixo+móvel)  

2-CELPE                   

3-ELETROSHOPPING 

4-CLARO S.A             

5-COMPESA              

6-SAMSUNG              

7-BANCO BRADESCARD 

8-SKY                               

9-CCE                               

10-HIPERCARD S.A 

Janeiro de 2014 

1- Oi( fixo + móvel)

2-SKY

3-CELPE

4-CCE

5-ELETROSHOPPING

6-CLARO S.A

7-COMPESA

8-HIPERCARD

9-SAMSUNG

10-BANCO BRADESCARD

Os cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre as receitas e despesas da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) apresentaram um déficit de R$ 5,6 bilhões para 2014, que deverá ser repassado para as tarifas de energia, com impacto para os consumidores de aproximadamente 4,6%, a partir dos próximos reajustes tarifários. Os números foram apresentados nesta terça-feira (11) durante reunião da diretoria da Aneel.

Segundo cálculos da agência, as despesas do fundo setorial devem ficar em R$ 17,994 bilhões este ano. A CDE serve para cobrir gastos do setor, como com o Programa Luz para Todos, subsídios para o uso de termelétricas no Norte do país e também o custo da redução em 20% da tarifa de energia determinado no ano passado pelo governo federal.

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Os valores ainda serão debatidos em audiência pública promovida pela Aneel, que pode receber sugestões até o dia 16 de março. Do total das despesas da CDE, o montante de R$ 1,55 bilhão é referente às despesas de 2013 e R$ 3,8 bilhões são para subsidiar descontos tarifários. Entre as receitas do fundo está um aporte de R$ 9 bilhões do Tesouro Nacional, além do pagamento de concessões, de multas e do financiamento da Reserva Geral de Reversão (RGR).

Os furtos e fraudes de energia elétrica no ano de 2013, em Alagoas, gerou uma perda de aproximadamente R$ 115 milhões, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (10) pela Eletrobras. Os consumidores dividiram com a distribuidora, no mesmo período, um prejuízo de R$ 38 milhões, onerados na tarifa pelo mesmo motivo. O estado também sentiu as perdas, deixando de arrecadar quase R$ 30 milhões no Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Representantes da Eletrobras e das polícias Civil e Militar se reuniram nesta segunda, na sede da Secretaria de Estado da Defesa Social, no centro de Maceió, para tentar combater o problema. Durante a reunião, foram debatidas formas de evitar o crime, que é previsto em lei - artigo 155 do Código Penal Brasileiro.

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O diretor de operação da Eletrobras, Vladimir de Abreu, explicou que já existia uma parceria da Polícia Militar com a instituição. “Agora, ganhamos reforço com a participação mais efetiva da Polícia Civil”, declarou.

Cerca de seis mil inspeções são feitas mensalmente pela Eletrobrás, que afirma que em 50% dos casos há irregularidades. Neste ano, a distribuidora pretende intensificar as fiscalizações em municípios do interior, com a ampliação do número de equipes focadas nos diversos grupos de clientes, principalmente os de grande porte, concentrados nas classes comercial, industrial e rural. Os trabalhos devem receber reforço até o início de março.

Equipamentos furtados - A Eletrobras pediu, durante a reunião, que a secretaria de defesa social apoiasse a distribuidora no esclarecimento de crimes contra o patrimônio da empresa.

Foram apresentados os casos de furto de equipamentos das subestações e prédios administrativos, cujos danos prejudicam diretamente a população, a exemplo do furto de cabos da subestação do Trapiche, que deixou os consumidores sem energia por cerca de 40 minutos.

Apesar de o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) ter desacelerado na passagem de dezembro para janeiro, de +0,69% para +0,40%, movimento semelhante só foi registrado nos preços no atacado. Para o consumidor e nos preços da construção civil, o ritmo de alta ganhou força no primeiro mês de 2014.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,99%, depois da alta de 0,69% em dezembro, influenciado principalmente pelos preços no setor de educação. O grupo Educação, Leitura e Recreação saiu de uma taxa de 0,47% em dezembro para 4,47% em janeiro. Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 0,02% para 9,07%.

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Além desta, outras três classes de despesa avançaram em janeiro: Despesas Diversas (0,38% para 2,94%), Habitação (0,51% para 0,71%) e Comunicação (-0,07% para 0,14%), no mesmo período.

No sentido contrário, outras três classes que fazem parte do índice desaceleraram: Transportes (1,20% para 0,62%), Vestuário (0,50% para -0,30%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,47%). Vale destacar o comportamento da gasolina, com queda de 0,09%, depois de subir 3,93%.

O grupo Alimentação manteve igual ritmo de alta em dezembro e janeiro, de 0,93%, com uma surpresa no item hortaliças e legumes (6,27% para 1,60%). A influência no sentido de alta veio do item restaurantes (0,41% para 0,88%).

Além de ter acelerado no primeiro mês do ano, o IPC também registrou aumento no índice de difusão. Em janeiro, 73,67% dos preços aumentaram, contra uma proporção de 69,23% no mês anterior.

Construção

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em janeiro, alta de 0,88%, bem acima do resultado do mês anterior, de 0,10%. A influência partiu tanto dos Materiais, Equipamentos e Serviços (0,54%, ante 0,21%) quanto do custo da Mão de Obra (1,19%, ante 0,0%).

A operadora de telecomunicações Tim foi condenada a pagar R$ 1 milhão por danos morais coletivos, em decorrência da má prestação de serviços. Segundo a Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor (Adeccon), os clientes alegaram ter dificuldade para conseguir completar ou manter as chamadas. A determinação foi uma resposta à ação civil pública, é a primeira do tipo no Estado.

A ação civil pública decorreu de inúmeras reclamações, por parte de clientes da TIM em Pernambuco, que de acordo com o processo, não conseguiam completar uma ligação ou, quando completavam, a ligação era chamada era interrompida por precariedade do sinal. Com isso, o cliente era obrigado a ter que efetuar uma nova chamada, pagando uma nova tarifa. 

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A decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF 5) determinou que a empresa realize uma ampliação da rede, visando suprir a demanda dos clientes. A companhia terá um prazo de 120 dias para reajustar-se e caso descumpra a medida, será proibida de comercializar novas linhas ou efetuar portabilidade, sujeita a pagar uma multa de R$ 10 mil por cada novo chip habilitado.

Independentemente da comprovação da melhoria no serviço, a TIM já terá que efetuar o pagamento da multa, que será destinada ao Fundo Federal de Defesa de Direitos Difusos. A companhia poderá entrar com um recurso junto às instancias superiores como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF).

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) apresentou nesta sexta-feira (31), em Brasília, o Portal do Consumidor - espaço destinado à divulgação de informações de interesse dos usuários de serviços de telecomunicações, como direitos e deveres, dados estatísticos e indicadores de atendimento. A página ser acessada através deste link

No portal, o usuário terá informações sobre os canais disponíveis de atendimento ao usuário, encaminhamento de reclamações, direitos como cliente dos serviços de internet, telefonias móvel e fixa, e TV por assinatura, bem como acesso a dados e rankings que permitem comparar o desempenho das prestadoras, entre eles o Índice de Desempenho de Atendimento, calculado pela Agência, e as estatísticas de reclamações que chegam à Anatel.

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Após o primeiro dia de vistoria das balanças de check-in no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, nesta quarta-feira (29), o Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (IPEM-PE) divulgou o balanço parcial da ação.

Foram constatadas seis balanças do check-in irregulares e quatro lojas de empresas de avião foram notificadas pela operação “Sua bagagem no peso certo”. Os técnicos constataram que as balanças estavam com erro acima da tolerância, variando de 500g a 3kg, contra o consumidor. O IPEM deu um prazo de dez dias para que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Portuária (Infraero), responsável pelas balanças do aeroporto, realize a manutenção dos instrumentos.

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Nas lojas visitadas, foram encontrados bichos de pelúcia sem o selo do Inmetro, além de blusas e lenços que não continham as informações obrigatórias nas etiquetas, como a composição têxtil, tamanho e modo de conservação. A operação se encerra na quinta-feira (30), e a previsão é que 70 balanças do chek-in sejam vistoriadas, além das 15 balanças utilizadas pelos restaurantes e lanchonetes.

Com informações da assessoria

O índice de confiança do consumidor norte-americano medido pelo Conference Board subiu para 80,7 em janeiro, de 77,5 em dezembro. Economistas consultados pela Dow Jones previam alta bem menor na confiança, para 77,6.

As expectativas dos consumidores para a atividade econômica nos próximos seis meses avançaram para 81,9 neste mês, de 79,0 em dezembro. Já o índice de situação presente, que mostra a avaliação dos consumidores em relação às atuais condições econômicas, teve alta para 81,8 em janeiro, de 79,0 no mês passado.

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No que diz respeito ao emprego, 12,7% dos entrevistados disseram haver "oferta ampla" de emprego em janeiro, acima dos 11,9% registrados em dezembro, enquanto 32,6% consideraram "difícil" conseguir um emprego, abaixo de 32,9% no mês passado.

A avaliação dos consumidores sobre a situação da economia, tanto na situação atual quanto no futuro, registrou piora em janeiro. Essa deterioração foi o que mais pesou para a queda do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que recuou 2,1% em janeiro ante dezembro.

Depois de ficar estável nos últimos dois meses, a avaliação dos consumidores em relação ao atual momento da economia voltou a piorar neste início de ano, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Neste mês, a proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 15,6% para 14,2%.

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No sentido contrário, a parcela dos que julgam a situação ruim subiu de 33,8% para 35,7%. "Nos últimos 12 meses, o indicador que mede a satisfação com a situação econômica local ficou abaixo da média histórica de 95,5 pontos", informou a FGV, em nota. Os consumidores também estão menos otimistas em relação às chances de recuperação da economia nos próximos meses.

O indicador que mede o grau de otimismo sobre a situação econômica futura caiu 3,0% em janeiro ante dezembro. No último mês de 2013, a deterioração da situação financeira das famílias, em vez da conjuntura econômica, havia pesado para uma visão mais pessimista.

Assim, a parcela de consumidores que projetam melhora diminuiu de 26,6% para 26,5%, enquanto a dos que preveem piora aumentou de 20,0% para 23,1%. O indicador de 103,4 pontos se mantém abaixo da média histórica (112,0) pelo décimo terceiro mês e é o menor desde outubro de 2011 (99,6), acrescentou a FGV.

A conta do Natal de 2013, os reajustes de preços típicos do início de ano e o pagamento de impostos como IPTU e IPVA contribuíram para a elevação do endividamento das famílias neste mês, afirmou a economista Marianne Hanson, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com a CNC, o porcentual de famílias com dívidas chegou a 63,4% em janeiro, um avanço em relação aos 62,2% de dezembro de 2013.

O aumento da renda e a expansão do crédito, ainda que em ritmo mais lento, ainda permitiram que as famílias acomodassem mais dívidas sem comprometer grande parcela do orçamento. Por isso, os endividados neste mês também superam a fatia registrada em janeiro de 2012 (60,2%). "Há diversos meses que observamos essa alta (na comparação com igual mês do ano anterior)", afirma Marianne.

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A elevação segue a tendência observada em 2013, somada ao efeito sazonal do primeiro trimestre do ano, quando as famílias normalmente têm mais dívidas para quitar. Além disso, a forte expansão do crédito imobiliário tem contribuído para elevar as estatísticas de endividamento.

Apesar disso, a economista destaca que o nível atual de comprometimento da renda não preocupa do ponto de vista da inadimplência. "No curto prazo, as condições são positivas. Dados da oferta de crédito mostram que a concessão está mais seletiva. Além disso, as famílias estão bem otimistas em relação a seu nível de endividamento", disse.

Nem o aumento do porcentual de famílias que se consideram muito endividadas (de 11,6% em dezembro para 12,2% em janeiro) muda essa percepção. Isso porque o prazo das dívidas está mais longo. De acordo com a CNC, o prazo médio das contas a pagar é de 6,8 meses (contra 6,5 meses em janeiro do ano passado).

"Uma parcela mais importante, de 30,4%, tem dívida por mais de um ano. Ou seja, essas famílias estão carregando suas dívidas por um prazo mais longo", acrescentou Marianne, para quem essa estatística corrobora a perspectiva positiva para inadimplência.

Há, porém, uma fatia de 19,8% entre as famílias endividadas que declaram ter mais da metade do orçamento comprometido. Para Marianne, trata-se de uma fatia alta segundo os padrões internacionais, mas ela minimiza o dado, tendo em vista o histórico do País. "Há uma parcela importante com comprometimento alto da renda. Mas, por outro lado, desde o início da pesquisa esse porcentual já ficou acima de 30%", disse. (

O porcentual de famílias brasileiras que relataram ter dívidas em janeiro de 2014 chegou a 63,4%, um avanço em relação ao resultado de dezembro de 2013, quando a fatia correspondia a 62,2%. Em janeiro do ano passado, a parcela de endividados também era menor, de 60,2%. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quarta-feira, 22, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A CNC destaca que, apesar da elevação no porcentual de famílias endividadas, a fatia dos que têm contas em atraso recuou para 19,5% neste mês, contra 20,8% registrados em dezembro do ano passado. A queda também se observa em relação a janeiro de 2013, quando os inadimplentes eram 21,2%.

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Já o porcentual de famílias que afirmaram não ter condições de pagar suas dívidas em atraso, ou seja, permaneceriam inadimplentes, apresentou estabilidade na passagem de dezembro para janeiro, no patamar de 6,5%. Em relação a janeiro de 2013, as famílias nesta condição eram 6,6%.

Muito endividados

A proporção das famílias que se declararam muito endividadas aumentou entre os meses de dezembro de 2013 e janeiro de 2014 - de 11,6% para 12,2% do total de famílias. Também houve alta em relação a janeiro de 2013, quando 12% tinham percepção de endividamento muito elevado. Já a parcela pouco endividada ficou em 26,7% do total de famílias em janeiro deste ano, contra 26% em dezembro e 27,5% em janeiro de 2013.

As dívidas englobadas na pesquisa da CNC envolvem cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.

Órgãos públicos que estarão envolvidos na Copa do Mundo se reuniram na manhã desta terça-feira (21) com a Secretária Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Juliana Pereira, para debater sobre os serviços prestados aos turistas durante o evento. O encontro aconteceu na Secretaria de Planejamento (Seplag), localizada no bairro da Boa Vista, no Recife.

Segundo a secretária, a preocupação é com a imagem que os turistas vão levar do Brasil. "Nosso país tem que ser referência na qualidade dos serviços prestados", disse Pereira. Para ela, a forma mais eficaz de garantir isso para os que vêm de fora é sendo transparente nos preços.                              

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Ainda segundo Juliana Pereira, o transporte aéreo merecer ser olhado com cuidado. "É a primeira vez que uma Copa é feita em tantas capitais. Por conta disso, nos preocupamos em como o consumidor será atendido em todos os locais por onde passar. Estamos trabalhando para combater abusividade de preços e baixa qualidade nos serviços", concluiu a secretária.

Ocorre nesta terça-feira (21), no Recife, a Reunião de Proteção do Consumidor na Copa, evento que está sendo realizado em todas as cidades sedes para preparar ações de controle e monitoramento dos serviços de consumo e turismo no período dos jogos. O encontro vai debater, por exemplo, hospedagem, transporte urbano, terrestre e aéreo, serviços de bares e restaurantes, entre outros. 

A iniciativa pretende preparar ações com ênfase na prevenção de eventuais conflitos de consumo e definir procedimentos para solução de problemas. A reunião acontece das 9h às 12h, na sala de monitoramento da Secretaria de Planejamento (Seplag), na Rua da Aurora, bairro da Boa Vista.

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Com informações da assessoria

O consumidor encerrou o ano de 2013 menos inadimplente do que em 2012, revela indicador da Serasa, que apontou 2% de queda no período de dezembro. Esta é a primeira baixa desde o início do indicador, em 2000.

De acordo com os economistas do serviço, baixas taxas de desemprego em 2013, mais rigor na concessão de crédito pelas instituições financeiras e mais preocupação do consumidor em quitar suas dívidas foram fatores que auxiliaram no recuo da taxa no ano passado.

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Além disso, a queda também sofre com a baixa de 9,4% no volume de cheques devolvidos (2ª devolução por falta de fundos) e pela queda de 4,8% na diminuição das dívidas não bancárias, como cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviço (telefone, água, energia elétrica). A pesquisa utilizou como metodologia as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados, dívidas vencidas com bancos e dívidas não bancárias em todo o país.

Com informações da assessoria

 

 

 

 

26 de dezembro já é conhecido, informalmente, como o dia internacional da troca de presentes. É o momento de pegar aquela compra defeituosa, apertada ou folgada demais e pedir a substituição. Para não ser surpreendido, é importante tanto para o vendedor quanto para o comprador saber dos seus direitos e deveres.

A professora de Direito do Consumidor da Faculdade dos Guararapes e membro da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB, Alessandra Bahia, alerta que, por lei, nenhum estabelecimento é obrigado a trocar um produtor por motivo de insatisfação. “Vai depender da empresa, que precisa explicar qual é a sua política, informar prazo e que documentos serão precisos. Para reclamar no Procon é preciso ter a nota fiscal, que é difícil obter quando o produto é um presente ganho. Para evitar problemas, o cliente deve guardar a nota e a etiqueta de preço”, diz a professora.

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Segundo o Artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor, os fornecedores devem consertar qualquer produto vendido que esteja inadequado. Não resolvendo o problema no prazo de 30 dias, o consumidor tem o direito de ter a compra substituída, quantia gasta restituída ou o abatimento do preço. 

“Acontece que, assim como os clientes, os fornecedores não sabem o direito do consumidor. Então gera a confusão: Clientes acham que é obrigação ter um novo artigo, vendedores acham que não devem consertar o produto”, comenta a especialista. 

Mesmo que não seja obrigação da loja efetuar a substituição, para o professor de marketing da FBV e especialista em comportamento do consumidor, Paulo Roberto da Silva, o importante é criar uma clientela. “Hoje em dia, com a concorrência, as lojas têm que se diferenciar. A única forma de fidelizar o cliente é oferecer algo a mais, é ele receber algo que não esperava. Se o consumidor se sentir respeitado, valorizado, ele vai comprar e sugerir, fazer propaganda de boca a boca”, comenta Paulo Roberto. O professor diz que as lojas precisam se diferenciar, e exemplifica com o caso da compra de um eletrodoméstico. “Você gasta R$ 1500 em uma geladeira e ainda te cobram o frete. Você apenas quer comprar e espera que a empresa resolva os demais detalhes. Esse tipo de serviço pode resultar na fidelização ou perda de um cliente”, conclui.

Na Cattan, quando a subgerente Magna Barbosa foi questionada se pessoas estavam indo trocar produtos, respondeu imediatamente: “Inúmeras”. “Os clientes costumam trazer a peça, pois não gostaram, já tinham uma igual, ou a roupa não coube. Não tem problema, nós queremos agradá-los”, comenta.  

Anderson Aragão, gerente da loja Ponto da Moda, permite que a transferência seja feita, por motivo de insatisfação, no prazo de 15 dias após a compra. “Há pessoas que não gostam ou não podem provar na hora, então quando vestem em casa não ficam satisfeitos. Mas não fazemos troca por falha, pois na hora de vender, nossos funcionários procuram se há defeitos nas roupas”, diz o gerente.

A professora Geraldina Fragoso foi uma das pessoas que aproveitaram a manhã desta quinta para fazer a substituição. Havia comprado uma bermuda para o marido Pedro André como presente de Natal, mas ficou muito grande. Para não ter erro, levou o marido ao estabelecimento. O técnico em telecomunicações Jeferson Araújo adquiriu uma camisa que, após vestir em casa, considerou pequena e também pediu substituição 

A agente de saúde Ana Lúcia foi em uma loja da Emmanuelle mudar o presente comprado para o irmão, mas encontrou dificuldades. A política da loja é só fazer a transferência por um produto diferente do comprado se for na mesma filial. Charlene Calcina, gerente da Emmanuelle, explica que em qualquer outra situação a troca é feita por cortesia, sem problemas.  

Faltando poucos dias do início de 2014, muitos consumidores já estão fazendo seu orçamento para não começar o ano inadimplentes. Para dar uma ajuda a estas pessoas, o serviço Limpa Nome Online, da Serasa Experian, pode auxiliar a começar o ano de 2014 no "azul".

Através de um acesso no sistema, o consumidor pode checar a existência de pendências e negociar suas dívidas junto às companhias participantes. Economistas sugerem como passos para a renegociação colocar na ponta do lápis todas as despesas fixas e as assumidas/previstas. Assim, é possível saber quando deve sobrar para pegar a nova dívida que será renegociada com a empresa.

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É importante que, depois de feito o acordo, a dívida caiba no bolso do cidadão. Vale usar o 13° salário ou alguma renda extra na hora dessa negociação. O serviço conta com a participação de 90 empresas.

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