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Uma análise realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) revelou que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve uma queda de 22% em dezembro. O estudo afirma ainda que de em comparação a janeiro, o último mês do ano apresentou uma diminuição de 33,1 pontos. A queda no nível de confiança neste mês teria sido influenciada principalmente percepção da população sobre a economia pernambucana.

A pesquisa aponta que em comparação entre a percepção sobre o momento atual e a expectativa futura, percebe-se que houve uma deterioração da percepção sobre o momento atual, queda de 11,5 pontos em relação a novembro. Ou seja, menos de 60% dos entrevistados consideram o ambiente econômico financeiro melhor do que o observado seis meses atrás, valor mais baixo já observado no ano.

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O estudo alega que a queda do ICC em dezembro pode resultar em um menor ritmo de consumo das famílias recifenses, acompanhando o indicador agregado nacional que deve apresentar retração neste ano de 2013. O consumo das famílias faz parte dos componentes analisados no Produto Interno Bruto (PIB) do país, uma retração desse indicador leva a um menor ritmo de atividade econômica. A média anual do ICC nos últimos três anos e mostra a nítida queda na média do indicador durante o período.

A análise mostra que a acentuada queda de confiança com a economia pernambucana pode ser explicada em parte pelos recentes anúncios de demissões em Suape em virtude da finalização de grandes projetos. Ela aponta também que a ligeira elevação nas expectativas positivas com a economia pode ser resultante do impacto do 13º salário nas finanças do recifense.

De acordo com a pesquisa, a queda verificada este mês na confiança do consumidor, deve reforçar o modesto crescimento da economia neste último trimestre do ano, bem como induzir a um começo de ano de atividade econômica menos aquecida.

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) atingiu 111,2 pontos em dezembro, um recuo de 0,5% sobre novembro, quando o dado foi de 111,8 pontos, e de 3,5% em relação a dezembro do ano passado, que ficou em 115,2 pontos. O indicador, divulgado nesta quarta-feira, 18, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), interrompe a trajetória de recuperação da confiança do consumidor registrada nos últimos dois meses. Em outubro, o Inec alcançou 110,7 pontos.

Segundo a CNI, a expectativa quanto à inflação e ao desemprego nos próximos seis meses foram os componentes que mais contribuíram para a queda do otimismo do consumidor em dezembro. Os dois componentes recuaram 2,4% e 3%, respectivamente, em comparação com novembro, e 2,1% e 6,1% sobre dezembro do ano passado. O índice de inflação em dezembro ficou em 106,7 pontos e em novembro, 109,3 pontos. Já o de desemprego foi de 120,9 pontos em dezembro e 124,6 pontos em novembro.

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Também diminuiu a confiança do consumidor quanto à situação financeira, com 109,3 pontos em dezembro, menos 1% sobre novembro (110,4 pontos), e 5% abaixo de dezembro do ano passado (115,6 pontos), e quanto a compras de maior valor, que recuou 0,6% na comparação com novembro e 1% sobre dezembro de 2012. Esse último indicador ficou com 113,5 pontos em dezembro, inferior aos 114,2 pontos em novembro.

Dos seis componentes do Inec, apenas dois registraram alta em dezembro: o de endividamento, com 105,1 pontos, 2% sobre novembro (103,0 pontos); e a expectativa de renda pessoal, com 112,0 pontos, 0,6% acima de novembro (111,3 pontos).

Os dados do Inec foram coletados pelo Ibope Inteligência com 2002 pessoas entre 5 e 9 de dezembro. O aumento do indicador reflete melhora no item avaliado.

O Indicador de Inadimplência do Consumidor, divulgado nesta segunda-feira, 16, pela Serasa Experian, registrou alta de 1,7% em novembro ante outubro. Foi o segundo avanço consecutivo do indicador, após um período de quatro quedas mensais seguidas. No acumulado de janeiro a novembro, o índice registra declínio de 1,5% em relação a igual intervalo de 2012. Na comparação de novembro deste ano com novembro de 2012, o indicador recuou 10,3%.

Em nota, os economistas da Serasa Experian explicam que o aumento do custo das dívidas, determinado pela sequência de alta das taxas de juros ao longo deste ano, "pode ter gerado uma maior dificuldade ao consumidor na hora de honrar seus compromissos financeiros".

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A aceleração do indicador em novembro foi puxada principalmente pelas dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia, energia elétrica e água) e pela inadimplência com os bancos, com variações positivas de 4,6% e 0,9%, respectivamente. Já os títulos protestados, que têm menos peso do cálculo, tiveram variação positiva de 2,6%, e os cheques sem fundos apresentaram queda de 8,5%.

Nesta terça-feira (10), diversas ações serão realizadas em comemoração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos. As medidas beneficiam idosos, pessoas com deficiência, consumidor e a população LGBT.

Entre as ações, será anunciada a criação da Superintendência da Pessoa Idosa, o Plano de Atenção Integrada da Pessoa Idosa e a regulamentação do Fundo da Pessoa Idosa de Pernambuco (FEDIPE). O programa vai implantar e incentivar políticas públicas para o público da terceira idade.

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As pessoas deficientes contarão com a instalação de Centrais de Libras no Expresso Cidadão de Petrolina, Caruaru e do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. Também serão apresentadas as regulamentações da lei que trata da gratuidade do transporte público na Região Metropolitana do Recife (RMR) para pessoas com deficiência e da Lei do Policial com Deficiência.

Para o consumidor será lançado o PROCON Móvel, contando com vans e equipes de advogados e assistentes para atuar em locais de difícil acesso. O lançamento da Câmara do Consumidor Turista vai agilizar o atendimento aos visitantes. O Governo do Estado vai anunciar também a criação do Conselho Estadual de Direitos da População LGBT.

Com informações da assessoria

Academia Já! Saí de casa determinada, focada em uma vida com mais escadas e menos dores. E meu primeiro contato com a academia foi luminoso. Pessoas bonitas, som empolgante, equipamentos aparentemente limpinhos. Eu estava no lugar certo. Fui atendida por um personal, que se identificou e começou a me explicar todas as “regras”.

Como uma boa consumidora, pedi o contrato para analisar. Esse singelo pedido foi o começo do fim.

O rapaz me explicou que assim que eu efetuasse o pagamento das mensalidades ele me daria minha cópia. Depois? Eu só terei acesso ao contrato depois que eu efetuar o pagamento? Não rapaz. O senhor está equivocado. Todo consumidor tem o direito, garantido pelo CDC, de analisar antes o contrato.

Minutos depois o gerente chegou e me trouxe a famigerada cópia do contrato. Analisei e entendi o porquê da ausência de transparência da academia.

Antes de ler o contrato, expliquei ao gerente que a empresa deve fornecer de forma prévia o contrato, pois o consumidor não está obrigado a cumprir contrato que não fora previamente fornecido. Fica a dica academias!

O contrato previa multa de 50% em caso de cancelamento e retenção dos valores já pagos. Caros consumidores, a multa pode existir, mas o valor de 50% é abusivo. Os órgãos de proteção ao consumidor entendem que 10%, sobre o valor das parcelas vincendas, seriam o razoável.

E cuidado com as cláusulas que permitem a retenção do nosso suado dinheiro. Aqui é uma situação bem lógica, porém aplicada de forma abusiva por muitas academias.  Caso o consumidor não tenha usufruído do serviço, reter o dinheiro é clausula abusiva. Por outro lado, caso o consumidor usufrua por alguns meses, dentro de um contrato anual, por exemplo, desista e o serviço não será mais prestado, deverá existir a devolução proporcional dos valores cobrados.

Cada parágrafo do contrato me deixava com mais preguiça. Verifiquei que existia uma cláusula que permitia que em caso de mudança de endereço da academia, em um raio de até 15 quilômetros, o consumidor só poderia desistir do plano mediante pagamento de multa. Corra mais 15 quilômetros de distância dessa academia!!!

Cláusula que coloque o consumidor em manifesta desvantagem - eis que muitas pessoas escolhem a academia mais próxima de sua casa ou trabalho - é considerada nula.

E por fim, a academia informava que não se responsabilizava pelos objetos deixados no guarda-volumes e pelo estacionamento, eis que os mesmo eram cortesia da casa. Pensei logo na minha bolsinha cheia de maquiagens!!!

Senhores donos de academias que constam esse tipo de cláusula em seus contratos, informo que mesmo por mera cortesia e comodidade, caso venham a oferecer tais serviços aos usuários de suas dependências, assumem o dever de vigilância, sendo a responsabilidade objetiva, ou seja, independente de culpa e vão ter que se responsabilizar por cada batonzinho!

Agora, todos que malham e os que vão se matricular, afinal o verão está chegando, analisem com cuidado as clausulas e não corram para esteira antes de ler cada linha.

Apesar das reclamações sobre maquiagem de descontos em 2012, o Black Friday, dia de megapromoções - cópia da tradição norte-americana - caiu no gosto do consumidor brasileiro. Com destaque para o comércio eletrônico, as vendas na data por aqui crescem ano após ano. Alguns varejistas prometem descontos de até 80% nesta sexta-feira 29 de novembro, e se preparam para apagar a imagem de ‘Black Fraude’ que ficou do ano passado.

Ao consumidor, cabe, de qualquer forma, tentar se proteger de maus negócios. Uma das dicas é consultar o CNPJ da loja onde pretende comprar e evitar golpes. A Serasa oferecerá o serviço gratuitamente durante o fim de semana da Black Friday, fornecendo informações sobre a situação da empresa, razão social, ocorrência de protestos, cheques sem fundo, ações judiciais, endereço, falências e a existência legal da companhia consultada.

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O CNPJ da empresa se localiza em geral no rodapé do site ou nas seções 'quem somos' ou 'fale conosco'. Desde maio deste ano, o decreto federal 7.962/13, que regulamenta o Código de Defesa do Consumidor, obriga as lojas virtuais a exibirem em suas páginas na internet dados como nome, endereço e CNPJ.

Outra dica é a lista do Procon-SP com 325 sites que não são recomendados para compras online. Essas lojas de e-commerce acumulam queixas de consumidores e apresentaram irregularidades, principalmente a falta de entrega do produto. Antes de comprar, portanto, cheque as informações sobre o fornecedor.

O Proteste alerta, em sua cartilha do comércio eletrônico, que o consumidor tem o direito de se arrepender em até sete dias após a entrega. É um direito garantido pelo artigo nº 49 do Código de Defesa do Consumidor.

Por fim, como medidas adicionais, o consumidor deve seguir alguns procedimentos, como evitar compras por impulso; checar todas as características dos produtos, como cor, dimensões, funções, voltagem etc; comparar marcas e sobretudo preços; verificar se há juros nos pagamentos parcelados; e os prazos de entrega.

O número de lojas virtuais participantes do Black Friday aumentou: de 77 em 2012 para 120 este ano. Entre as novidades está o maior número de lojas que vendem itens de moda pela internet e a inclusão de prestadoras de serviços, como academias de ginástica, salões de cabeleireiros e até seguradoras.

Com a proximidade das festividades de final de ano, a maratona do comércio no Recife já começou. Além da abertura durante todos os dias das lojas no centro da cidade, o Shopping Boa Vista divulgou, nesta segunda-feira (25), o horário especial de atendimento ao longo do mês de dezembro. Para o período, o centro comercial prevê um crescimento de 15% no fluxo de clientes e 10% nas vendas.

De 2 a 19, exceto os domingos, todos os estabelecimentos do shopping estarão abertos das 9h às 22h. Na semana pré-natalina, o local abre mais cedo e fecha mais tarde: das 8h às 23h. Os domingos têm horários específicos, a depender do dia: nos dias 1º, 8 e 15, o funcionamento é das 9h às 20h. Já no dia 22, o consumidor poderá aproveitar o domingo de compras das 8h às 22h. 

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No dia 24, o local fecha às 19h. No feriado de Natal, 25 de dezembro, todas as lojas estarão fechadas, praças de lazer e alimentação funcionam, facultativamente, das 11h às 19h, e o cinema segue com programação normal. De 26 a 30, o horário será das 9h às 21h, menos o domingo 29, quando o funcionamento fica restrito das 11h às 19h. 

Para o último dia do ano, os consumidores terão das 9h às 18h para adquirirem os produtos para o réveillon. No dia 1º de janeiro, o esquema de funcionamento é o mesmo do dia 25: 11h às 19h praças de alimentação e lazer, cinema com programação normal e demais lojas fechadas. 

Os consumidores do município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), estão pagando mais caro pela cesta básica. Uma pesquisa realizada pelo Procon, em dez supermercados da cidade, registrou uma variação média de 60,43% entre um estabelecimento e outro. No mês de outubro, o índice foi de 39,21%.

De acordo com o Proco, o levantamento comparou preços de 24 produtos que compõem a cesta básica nacional. Entre os itens de alimentação, a grande vilã foi à salsicha a granel, chegando a registrar uma variante de 155,58%.

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Entre os artigos de limpeza, a lã de aço foi o destaque negativo, registrando uma variante de 127,14%. Na higiene pessoal, o papel higiênico foi o que mais variou, registrando uma diferença de 283,06%. 

“O Procon orienta aos consumidores que pesquisem antes de efetuar suas compras, pois a variação de percentual das mercadorias é significativa, alterando assim o gasto final de suas compras”, destacou a secretária executiva de Defesa do Consumidor do município, Débora Albuquerque.

Com informações da assessoria

Pelo quarto mês consecutivo, a operadora de telefonia “Oi” foi a empresa mais reclamada pelos moradores de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O Procon da cidade divulgou a lista nesta terça-feira (12), que inclui também a Samsung e a Sky, respectivamente.

Segundo o órgão, foram registradas mais de duas mil reclamações contra dez empresas de diversos segmentos. Entre as principais queixas dos consumidores estão às cobranças indevidas e abusivas, demora na entrega do produto, não cumprimento de oferta, desbloqueio de linha, parcelamento de débito, assistência técnica e garantia estendida.

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Confira a lista completa das empresas mais reclamadas:

1- OI FIXO

2-SAMSUNG ELETRÔNICA DA AMAZÔNIA LTDA

3-SKY

4-ELETROSHOPPING

5-CELPE

6-CCE 

7-CARDIF - GARANTIA ESTENDIDA

8-CLARO S/A

9-BRADESCARD S/A

10-COMPESA

Com informações da assessoria

A  Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon) assinaram nesta sexta-feira (1º) um termo de cooperação técnica para consolidar as ações conjuntas dos dois órgãos na proteção dos direitos do consumidor de serviços de telecomunicações. Com o acordo, os dados de reclamações dos consumidores registrados nos Procons serão recebidos pela Anatel para que sejam levados em consideração na hora de aperfeiçoar a regulação e fiscalizar as operadoras de telecomunicações no Brasil.

“O consumidor brasileiro todo dia exige mais efetividade e tem pressa. O Estado brasileiro tem que estar preparado para criar um ambiente favorável para que o mercado resolva os conflitos de consumo e, quando o mercado não resolver, o estado tem que atuar firme para que o consumidor seja respeitado”, disse a secretária nacional do Consumidor, Juliana Pereira.

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que as reclamações dos consumidores aumentaram muito nos últimos anos, assim como a prestação de serviços. Ele cita que muitas vezes o problema do consumidor é “empurrado de um lugar para outro”. “Por exemplo, um dos maiores índices de reclamação que a Anatel recebe é que o consumidor ligou para o call center da empresa e não foi atendido. Nós achamos que isso está errado, a empresa tem que resolver o problema. Se conseguirmos integrar as ações, vamos ter muito mais eficácia para que o consumidor possa fazer valer o seu direito”, disse o ministro. 

O acordo prevê o intercâmbio de informações e dados relativos às reclamações registradas contra as prestadoras de serviços de telecomunicações na Anatel e nos Procons estaduais e municipais, por meio do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (Sindec). Outro objetivo é identificar os principais problemas enfrentados pelos consumidores com os serviços de telecomunicações, propor aprimoramentos nas regras de proteção aos consumidores e fazer ações de educação sobre as relações de consumo, como a publicação de manuais e cartilhas.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai intensificar o monitoramento nos preços do transporte aéreo a partir de agora, e os representantes das companhias Gol, TAM, Azul e Avianca se comprometeram a usar absoluta clareza nas informações de preços, rotas e demais informações para o usuário, de acordo com a secretária nacional do Consumidor (Senacon), Juliana Pereira da Silva.

O compromisso foi firmado durante reunião nesta quinta-feira (31) com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que envolveu as empresas, a Anac, o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e representantes dos ministérios da Fazenda, do Turismo e da Casa Civil da Presidência da República. Todos com o objetivo de esclarecer informações divergentes sobre reajustes de preços das passagens aéreas nos últimos anos.

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Enquanto o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fala em reajuste real (acima da inflação) de 131,5% de 2005 a 2012, a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) sustenta que o preço médio da passagem caiu de R$ 575,47 para R$ 294,83 no período analisado, com redução nominal de R$ 280,64 (-48,77%), ante inflação de 50,17%.

Depois da reunião, Juliana Pereira disse que o importante é que haja clima de tranquilidade na oferta do serviço aéreo, tanto em tempos de normalidade como em períodos de maior demanda, por exemplo, durante a Copa do Mundo de 2014, que coincidirá com época de férias. Ela alertou que “qualquer prática de preço abusivo será coibida”.

Também participaram da entrevista com a imprensa o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, e o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys. Sanovicz disse, na ocasião, que é preciso muito cuidado nas análises de preços, pois não se pode medir preços com base em projeções, que nem sempre são operadas. Como os preços de passagens têm comportamento dinâmico, e podem mudar a qualquer momento, dependendo da demanda, a comparação deve ser pelas tarifas efetivamente comercializadas.

Quanto à preocupação com possível aumento da demanda de passageiros na Copa do Mundo, ele destacou, com base nos dois últimos torneios de futebol (Alemanha, em 2006, e África do Sul, em 2010) que durante a Copa o tráfego aéreo diminui. Em caso de necessidade de mais frequências de voos para as cidades-sede de jogos, em datas específicas, é só botar voos extras, de acordo com a demanda.

“Não haverá”, segundo ele, “uma malha aérea para a Copa”. Até porque só 25% a 28% dos voos serão impactados pelos jogos, em rotas específicas. O cenário não é, portanto, para correr e se antecipar na compra de passagens na época da competição da Federação Internacional de Futebol (Fifa), até porque nem foi feito ainda o sorteio dos dias de jogos em cada cidade, destacou.

Os gastos do consumidor da França caíram 0,1% em setembro ante o mês anterior e sobre o mesmo mês do ano passado, informou nesta quinta-feira o Insee. Em agosto, o indicador havia recuado 0,4% na comparação mensal e 0,1% ante o mesmo período de 2012. Fonte: Dow Jones Newswires.

O índice de confiança do consumidor norte-americano medido pelo Conference Board caiu fortemente para 71,2 em outubro, de uma leitura revisada de 80,2 em setembro. Economistas consultados pela Dow Jones previam um recuo menor do indicador, para 74,5.

As expectativas dos consumidores para a atividade econômica nos próximos seis meses recuaram para 71,5 neste mês, de 84,7 em setembro. Já o índice de situação presente, que mostra a avaliação dos consumidores em relação às atuais condições econômicas, teve queda para 70,7 em outubro, de 73,5.

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No que diz respeito ao emprego, 11,3% dos entrevistados disseram haver "oferta ampla" de emprego em setembro, número inalterado em relação a setembro, enquanto 35,8% consideraram "difícil" conseguir um emprego, acima de 33,6% no mês passado.

O porcentual de consumidores que esperam ver mais emprego nos próximos seis meses caiu para 15,3% em outubro, de 16,1% em setembro, enquanto os consumidores esperando por oferta menor de emprego subiu para 22,7%, de 19,1%.

A pesquisa mostrou também que 15,8% dos consumidores esperam que sua renda aumente nos próximos seis meses, ante 15,1% em setembro.

Amanhã (21), data em que é comemorado o Dia do Comerciário, poucos estabelecimentos estarão abertos. Consumidores que visitarem supermercados, o comércio do Centro do Recife e shoppings encontrarão as lojas fechadas. No caso dos centros comerciais, apenas as praças de alimentação e os cinemas manterão seu funcionamento normal. Já as escolas estaduais, mercados públicos, agências dos bancos e correios funcionarão normalmente.

 

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Confira a programação:

Agências bancárias – Abrem das 10h às 16h

Agências dos Correios – Funcionamento normal

Comércio do Centro do Recife - Fechado

Escolas estaduais – Funcionamento normal

Expresso Cidadão – Funcionamento normal (exceto nas unidades de Caruaru, Petrolina e do RioMar, que estarão fechadas)

Mercados Públicos – Funcionamento normal

Parque Estadual de Dois Irmãos – Abre das 8h às 16h

Polo de Caruaru – Fechado

Postos do Detran/PE – Funcionamento normal (exceto os que funcionam em estabelecimentos comerciais)

Shopping Guararapes – Alimentação das 12h às 20h ll Cinema – horário normal

Shopping Recife – Alimentação das 12h às 21h ll Cinema – horário normal

Shopping Boa Vista - Alimentação das 11h às 19h ll Cinema – horário normal

Shopping Plaza - Alimentação abre das 12 às 21 ll Cinema abre das 12h30 até 22h

Shopping Tacaruna – Alimentação abre das 12h às 21h ll Cinema abre das 12h às 22h

Shopping RioMar – Alimentação abre das 12h às 21h ll Cinema – horário normal

North Shopping – Alimentação abre das 12 às 20 ll Cinema – horário normal

Shopping Difusora – Alimentação e Cinema das 11h às 21h

Os Procons de todo o País terão mais poder de ação e poderão aplicar multas diárias a empresas que infringirem os direitos dos clientes, caso sejam aprovadas no Congresso Nacional as modificações do Código de Defesa do Consumidor sugeridas pela comissão encarregada de analisar o tema. O projeto que o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) apresenta nesta quinta-feira, 17, à comissão coloca as conciliações feitas pelos órgãos de defesa do consumidor no mesmo status de audiência na Justiça.

A ideia do governo é solucionar de forma mais rápida as reclamações dos consumidores e, ao mesmo tempo, desafogar a Justiça brasileira. Quando não houver acordo entre as partes no Procon, o juiz dispensará a audiência de conciliação e pulará direto para a audiência de julgamento. Para Ferraço, "turbinar" os Procons evitará que os embates entre empresas e consumidores fiquem parados na Justiça.

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Em março, no anúncio do Plano Nacional de Consumo, a presidente Dilma Rousseff tinha pedido apoio do Legislativo para aprovar o projeto de fortalecimento dos Procons, discussão que se arrasta há quatro anos. Incluir essas medidas na atualização do Código de Defesa do Consumidor foi a forma encontrada para não precisar recorrer a uma medida provisória, que teria efeito legal imediato, ou esperar que o Congresso aprovasse o projeto enviado na ocasião pela presidente.

Em forma de código, assim que o projeto for aprovado na comissão, segue para apreciação no plenário. A expectativa do senador é que a atualização do código entre em vigor ainda neste ano.

Medidas corretivas. No leque das medidas "corretivas" que poderão ser aplicadas pelos Procons estão a determinação para que produtos com defeitos sejam substituídos ou que o dinheiro pago pelo consumidor seja devolvido.

Ainda poderão expedir notificações aos fornecedores para prestarem informações sobre questões de interesse do consumidor. Todas as decisões desses órgãos passarão a ter caráter executivo, o que permite a definição de multa em caso de descumprimento.

Outra sugestão do projeto é ampliar o prazo para que os clientes reclamem de mercadorias com defeitos para até seis meses no caso de produtos duráveis - hoje são três meses - e dois meses para produtos não duráveis, prazo que hoje é de um mês. Os Procons poderão promover também audiência global de superendividamento envolvendo todos os credores com um único consumidor.

Além da sugestão de incluir dispositivo que garante mais eficácia aos acordos e decisões dos Procons, o projeto abrange outras propostas com o intuito de modernizar o Código de Defesa do Consumidor, promulgado há 23 anos. As medidas incluem a proteção do consumidor no comércio eletrônico, restrições para a concessão de empréstimos e financiamentos e preocupações com a publicidade infantil.

"Não houve espaço para retrocessos das conquistas que já estavam garantidas. O nosso entendimento, desde o princípio, foi ampliar a proteção ao elo mais fraco dessa relação, que sempre é o consumidor", afirmou o senador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Procon de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR) divulgou nesta terça-feira (15), a lista das empresas mais reclamadas no mês de setembro. A operadora de telefonia Oi foi novamente a primeira no ranking. A empresa já havia sido a que mais recebeu queixa pelos moradores da cidade no primeiro semestre deste ano e no último mês de julho. 

Foram registradas mais de três mil reclamações contra dez empresas de diversos segmentos, a exemplo dos de telefonia móvel, companhia energética e instituição financeira. Entre as principais reclamações dos consumidores, estão as cobranças indevidas e abusivas, demora na entrega do produto, não cumprimento de oferta, desbloqueio de linha, parcelamento de débito, assistência técnica, garantia estendida, dentre outras.

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Confira as empresas mais reclamadas em setembro:

1- OI

2-ELETROSHOPPING

3-SAMSUNG

4-CCE

5-CARDIF (garantia estendida)

6-COMPUSERVICE (assistência técnica)

7-CLARO

8-BRADESCARD

9-COMPESA

10-ÁREA SUL COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA (assistência técnica)

Para solicitar o serviço do Procon municipal, as pessoas devem entrar em contato pelo número 0800-281-6970. O órgão está localizado na Rua Emiliano Ribeiro, nº 389 e realiza atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.  

Com informações da assessoria

O Escritório de Estatísticas Nacionais do Reino Unido (ONS, na sigla em inglês) informou nesta terça-feira que o índice de preços ao consumidor (CPI, na siga em inglês) avançou 2,7% em setembro ante o mesmo mês do ano anterior, no mesmo ritmo registrado em agosto.

O CPI teve alta de 0,4% em setembro ante agosto. As leituras do CPI tanto na comparação anual quanto na mensal ficaram 0,1 ponto porcentual acima das projeções. Os maiores efeitos positivos nos preços vieram de um aumento nas tarifas aéreas, que foi contrabalançado por um impacto negativo dos preços do petróleo. A meta do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) para a inflação é de uma taxa de 2%.

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O núcleo do CPI avançou 0,4% no mês e 2,0% no ano. A previsão para o núcleo do CPI era de alta de 2,0% no ano.

Fonte: Dow Jones Newswires e Market News Internacional.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) divulgou, na noite desta segunda-feira (14), que a TIM foi condenada a pagar R$ 6 mil a uma consumidora, a título de danos morais, por propaganda enganosa de um dos serviços oferecidos pela companhia. De acordo com decisão do juiz Fernando Antonio de Lima, do Juizado Especial Cível e Criminal de Jales, além da consumidora, a operadora deverá "suportar uma condenação de R$ 5 milhões, referente ao dano social que vem ocasionando à coletividade". A reparação pelo dano social será repartida entre a Santa Casa de Jales (R$ 3,5 milhões) e o Hospital do Câncer do município (R$ 1,5 milhão).

Em nota, o TJ-SP explica que a cliente havia contratado um plano pré-pago para telefone celular, ao custo de R$ 0,25 em cada ligação para outros números da operadora. Segundo relatório de fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), constatou-se que a empresa se utilizava de interrupções constantes e forçava o consumidor a fazer mais ligações e despender mais tarifas, o que não ocorria quando a chamada era para outra operadora. "Ficou comprovado que algumas ligações duraram apenas 5, 8 e 10 segundos", consta no processo sob nº 0005261-74.2013.8.26.0297.

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O magistrado afirmou em sua decisão que "a publicidade sobre o plano é falsa, induz o consumidor a erro, omite sobre a qualidade e preço do serviço. O consumidor acaba pagando várias tarifas de R$ 0,25, quando quer entabular uma conversa. Em vez de pagar uma só tarifa, é obrigado a refazer, várias vezes, a ligação, e, assim, acaba despendendo o valor de mais de uma tarifa".

Ele ainda ressaltou que os danos morais estão caracterizados, não sendo hipótese, apenas, de prejuízos materiais ao consumidor. "É que o direito à transparência nas relações de consumo não é um direito restrito à simplicidade das teias contratuais. Quando se age sem transparência, engana-se o outro."

O juiz frisou ainda que "a violação não atinge apenas a parte-autora, mas também toda a coletividade". "Nestes tempos de globalização, é comum às grandes corporações econômicas repetir condutas ilícitas que alcançam grupos sociais ou mesmo toda a coletividade", mencionou o juiz em texto do processo.

Das 0h desta segunda (14) até o próximo domingo (20), os clientes inadimplentes terão a oportunidade de quitar as dívidas sem sair de casa. Neste período ocorre a primeira edição do Feirão Limpa Nome Online, que pretende oferecer facilidade e descontos para quem quer se livrar dos débitos.

Cerca de 30 grande companhias participam da ação, entre elas estão Anhanguera Educacional, Autotrac, Banco Panamericano, Banco da Amazônia, Bandeirante Energia, Banco Bradesco, Bradesco Cartões, BradesCard, Bradesco Financiamentos, Bonasa, Cartão Americanas, Cartão Extra, Cartão Marisa, Cartão Ponto Frio, Cartões American Express, CredSystem, GVT, Hipercard, Itaucard, Losango, Luizacred, Omni Financeira, Porto Seguro Cartões, Santander, Santander Financiamentos e SuperMaia.

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Para utilizar o serviço basta acessar o site do Serasa Experian e se cadastrar. Na página estarão relacionadas todas as empresas do Limpa Nome Online com as quais o cliente possui alguma dívida em aberto.

Ao escolher e clicar no nome da empresa, surgirá uma página apresentando as pendências que o consumidor possui e que estão na base da Serasa, bem como os canais de atendimento disponíveis (telefones, e-mail, chat). A partir daí, o cliente pode entrar em contato para negociar possíveis descontos na dívida, com condições de pagamento diferenciadas.

Com informações da assessoria

Se tudo der certo, está próximo o fim de um pesadelo do consumidor: o cancelamento de contratos de telefonia, internet e TV por assinatura. Passará a ser automático, sem a necessidade de falar com os funcionários da central de atendimento, a partir de fevereiro. A promessa foi feita pelo presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende.

Até 15 de novembro, a Anatel deverá aprovar um novo regulamento para atendimento aos clientes, no qual constará essa regra. "Vamos trabalhar nessa questão de trazer mais condições e poder ao usuário na relação com a prestadora de serviços", afirmou, ao participar de audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado. Com o novo regulamento, o cliente que quiser cancelar um contrato de telefonia celular ou fixa, banda larga ou TV por assinatura poderá fazê-lo pela central da empresa sem passar por atendentes, apenas digitando as teclas do telefone. O cancelamento também poderá ser feito pela internet.

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Rezende afirmou que uma das propostas em discussão é a de abrir um prazo de 48 horas para a empresa tentar recuperar o cliente. "Mas aí é problema da companhia", afirmou. No novo regulamento, a Anatel pretende iniciar os procedimentos para repassar parte do custo que o órgão arca com o call center para as empresas do setor. De acordo com ele, o gasto anual da Anatel com o call center é de R$ 20 milhões. Do total de ligações recebidas - cerca de 25 mil por dia -, 60% são reclamações de clientes sobre os serviços prestados pelas empresas de telecomunicações. A ideia da Anatel é que uma parcela do gasto seja paga pelas empresas - algo entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões.

"Estamos discutindo no Conselho Diretor a possibilidade de que o gerenciamento e administração do call center continue com a Anatel, mas parte dos custos seja repassada às empresas", afirmou. Como o contrato com o call center só vence no fim de 2014, essa é uma discussão que deve levar mais tempo. "O regulamento de atendimento e cobrança vai instituir um grupo de trabalho para ver como se dará esse processo", disse.

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