Tópicos | Senacon

A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senacon) impôs medida cautelar e instaurou processo administrativo sancionador contra as empresas Shopee, Magazine Luiza, Nutrafóton e Farmácia Viva por indícios de veicularem informações falsas para a comercialização de dióxido de cloro. A cautelar determina que as empresas retirem imediatamente de suas plataformas conteúdo ilícito e anúncios similares de dióxido de cloro e associados, além de adotarem ações que impeçam a volta de veiculação desse tipo de anúncio, seja de autoria própria ou patrocinados.

Cada uma das empresas estão sujeitas a uma multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento, que incidirá até o cumprimento integral da medida.

##RECOMENDA##

A decisão consta de despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (25).

No documento, a secretaria aponta que a substância, que é de uso autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como saneante e é um produto químico corrosivo, "tem sido associada a alegações falsas e sem comprovação científica de cura para uma ampla gama de condições médicas, incluindo autismo, e como "inibidor" ou "desativador" de vacinas.

Dentre as determinações do despacho, a Senacon ainda instaurou processo administrativo sancionador, no âmbito do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), contra as quatro companhias para investigar os indícios de infrações contra o consumidor.

As empresas têm 20 dias para apresentar defesa.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, instaurou processo administrativo contra a empresa 123milhas, com base em indícios de infrações à legislação referentes ao descumprimento sistemático de contratos. A informação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) da quinta-feira, 19. Procurada, a 123milhas afirmou que "esse procedimento já estava instaurado como investigação preliminar" e que está colaborando com a Senacon.

A empresa terá o prazo de 20 dias para apresentar sua defesa.

##RECOMENDA##

"Nessa fase do procedimento, a empresa seguirá contribuindo para o esclarecimento dos fatos e integrando todos os órgãos de controle na solução dos débitos que se encontram listados na Recuperação Judicial", afirmou, em nota, a 123milhas.

Segundo a Senacon, a decisão pela instauração do processo tem o objetivo de esclarecer os fatos e determinar se a empresa violou o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

A secretaria também determinou o envio de cópia da decisão aos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, para conhecimento e adoção de providências que forem pertinentes.

"A Senacon tem atuado firmemente, dentro de suas competências, em atenção ao direito dos consumidores e das consumidoras, apurando a responsabilidade da empresa 123 Milhas. A empresa já havia sido notificada para prestar informações sobre a suspensão dos pacotes promocionais, e, agora, deverá prestar esclarecimentos sobre as repetidas falhas na prestação de serviços", afirmou em nota o secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous.

A 123milhas anunciou em agosto a suspensão de pacotes de viagens de sua linha "Promo", mais barata, que já tinham sido pagos pelos clientes, oferecendo somente a opção de reembolso em vouchers - ou seja, cupons para uso na própria empresa.

No fim do mesmo mês, a Justiça de Minas Gerais aceitou o pedido de recuperação judicial da 123 Milhas, mas ele foi suspenso provisoriamente, após o Banco do Brasil entrar com um recurso. O banco alegou que a empresa não apresentou todos os documentos exigidos para viabilizar o processamento da recuperação judicial.

Em setembro, a Justiça estendeu a recuperação judicial da 123milhas a Maxmilhas e a Lance Hotéis, outras empresas do grupo econômico. Juntas, as empresas devem mais de R$ 2,5 bilhões a credores.

Já neste mês, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras recomendou o indiciamento de 45 pessoas, incluindo oito sócios da 123milhas.

A empresa negou que tenha atuado como pirâmide financeira.

A agência de viagens 123Milhas terá de explicar à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) os motivos que a levaram a cancelar pacotes de viagem e a emissão de passagens para embarque previsto entre setembro e dezembro.

O caso já vem sendo acompanhado pelo Ministério do Turismo que, no sábado (19), informou que acionaria a Senacon para avaliar a conduta da 123Milhas.

##RECOMENDA##

Por meio de sua conta no Twitter, o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, disse - nesta segunda-feira (21) - que vai notificar a empresa para que dê explicações acerca do cancelamento de pacotes flexíveis de viagem.

“Caso sejam identificadas irregularidades no ressarcimento aos consumidores, abriremos processo administrativo que poderá resultar em sanções à empresa”, tuitou o secretário.

[@#video#@]

“A empresa não pode, por exemplo, oferecer apenas a opção de voucher para ressarcir os clientes, que têm o direito de optar pelo ressarcimento em dinheiro. Consumidores que se sintam lesados podem encaminhar reclamação através do site.

Em nota, o Ministério da Justiça lembrou que a modalidade de venda de passagens - por meio de transferência de milhas - precisa atender previsão do Código de Defesa do Consumidor.

“A cláusula contratual que permita cancelamento de forma unilateral é considerada abusiva e consequentemente nula. O reembolso deve garantir que os consumidores não tenham prejuízo e a opção por voucher não pode ser impositiva, tampouco exclusiva. A devolução deve atender os valores pagos com eventuais correções monetárias”, diz a nota do Ministério da Justiça ao enfatizar que a empresa deve informar de forma clara a modalidade de reembolso.

Resposta

As manifestações do secretário e do Ministério da Justiça respondem ao comunicado divulgado pela empresa na sexta-feira (18), quando informou que suspendeu a emissão de passagens para embarque previsto entre setembro e dezembro deste ano.

Na sequência, a 123Milhas disse que os valores já pagos pelos clientes serão devolvidos em vouchers para compra na plataforma da empresa. Os cancelamentos, segundo a agência de turismo, teriam ocorrido por "motivos alheios a sua vontade".

“Nós entendemos que essa mudança é inesperada e lamentamos o inconveniente que isso possa causar. Para nós, manter a sua confiança é o mais importante. Por isso, estamos fazendo o possível para minimizar as consequências deste imprevisto”, declarou a plataforma da empresa.

Também por meio de nota, o Ministério do Turismo disse que acompanhará o avanço das investigações e que manterá os consumidores informados.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira, dia 1º, que acionará a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) para investigar a possibilidade de práticas abusivas cometidas pelas chamadas big techs, como o Google.

"Estou encaminhando o assunto à análise da Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça, à vista da possibilidade de configuração de práticas abusivas das empresas", disse Dino nas redes sociais. O ministro não especificou quais seriam as empresas, mas respondeu a uma publicação no Twitter que faz uma citação ao Google.

##RECOMENDA##

As chamadas big techs aumentaram a pressão contra a votação do projeto de lei das Fake News. O Google, especificamente, incluiu um link na sua página principal com a seguinte frase: "O PL das fake news pode piorar sua internet". Dino se referiu justamente a essa prática ao dizer nas redes ter acionado a Senacon.

A pressão das empresas, e de alguns parlamentares, já vem desde a semana passada, quando a Câmara aprovou o requerimento de urgência do projeto de Lei das Fake News, proposta que regulamenta as redes sociais. A urgência, na prática, garante que o trâmite da matéria seja mais célere, já que dispensa formalidade e permite que o texto seja votado diretamente em plenário.

As empresas, no entanto, com apoio de deputados, defendiam a instalação de uma comissão especial para analisar mais profundamente o mérito da proposta. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), rejeitou o pedido, que chegou a ser apresentado por parlamentares, e disse que a matéria já vinha sendo discutida há mais de três anos.

Apesar de a Câmara ter aprovado a urgência, conforme tinha sido acordado com líderes partidários, Lira precisou usar de um regimento interno para diminuir a quantidade necessária de votos para aprovação - que, por maioria absoluta, seria de 257.

Nesta terça-feira, 2, o presidente da Câmara se reúne mais uma vez com líderes para avaliar se mantém a votação do mérito, já que, nos bastidores, calcula-se que há um risco de derrota.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou a suspensão imediata da venda, em todo o Brasil, de todos os telefones celulares da marca iPhone, independentemente do modelo ou geração, desacompanhados do carregador de bateria e também a cassação do registro na Anatel dos smartphones da marca a partir do modelo iPhone12. A pasta ainda aplicou multa à fabricante Apple Computer Brasil no valor de R$ 12.274.500. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira em processo instaurado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) em dezembro passado.

A Senacon explica que a Apple foi processada por vender os smartphones, a partir do lançamento do iPhone 12, sem o respectivo carregador de energia para tomada de parede. "As acusações são de venda casada, venda de produto incompleto ou despido de funcionalidade essencial, recusa da venda de produto completo mediante discriminação contra o consumidor e transferência de responsabilidade a terceiros".

##RECOMENDA##

Ao se defender, a Apple alegou, segundo a secretaria, que a decisão de não fornecer os carregadores de bateria em conjunto com os smartphones teria sido por "preocupação ambiental" e "para estimular o consumo sustentável". A Senacon, no entanto, avaliou que os argumentos da companhia não foram suficientes, "uma vez que a decisão da empresa de vender os aparelhos sem carregador acabou por transferir ao consumidor todo o ônus".

O órgão reforça que, apesar de já ter sido multada pelos Procons de Santa Catarina, São Paulo (SP), Fortaleza (CE) e Caldas Novas (GO), e de ser alvo de outras condenações judiciais, a Apple não tomou nenhuma medida para minimizar o dano e segue vendendo aparelhos celulares sem carregadores até hoje.

"Caso persista nas infrações, a Apple poderá ser considerada reincidente, com a aplicação de novas punições ainda mais graves", avisa a Senacon. "A empresa ainda pode recorrer da decisão", completa.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), determinou que 33 empresas em todo o País suspendam a venda de cigarros eletrônicos. A notificação está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (1º). As companhias precisam cumprir a medida cautelar em até 48 horas, caso contrário terão de pagar multa diária de R$ 5 mil até que cessem a prática definitivamente.

Em 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) editou resolução que proibiu a comercialização, importação e propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar. À época, de acordo com a Senacon, a oferta e a demanda de cigarros eletrônicos no mercado nacional eram menores e a atuação foi preventiva, "uma vez que ainda eram escassas as informações conclusivas sobre o impacto dos cigarros eletrônicos".

##RECOMENDA##

Atualmente, no entanto, a situação é grave, alerta a Secretaria, com aumento significativo do consumo dos produtos pelo público jovem. O órgão ressalta ainda a falta de transparência e boa-fé por parte de todas as empresas da cadeia produtiva dos cigarros eletrônicos, "que fazem parecer que se trata de uma relação de consumo regular, que envolve um produto legal".

"Procons estaduais e municipais têm atuado em ações de fiscalização e de apreensão dos cigarros eletrônicos, porém, a Senacon avaliou a necessidade de tomar medidas urgentes para sanar o problema e resguardar a saúde e segurança dos consumidores", diz a Secretaria.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, multou o Facebook em R$ 6,6 milhões por vazar dados de usuários brasileiros. A notificação está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (23). A empresa poderá ter a multa reduzida em até 25% se decidir por não recorrer da decisão.

A Senacon explica que, em 2018, dados de usuários da rede social foram repassados à Cambridge Analytica, uma consultoria britânica de Marketing Político contratada para a campanha eleitoral do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

##RECOMENDA##

Segundo o órgão, "estima-se que, na época, os dados de mais de 87 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo 443 mil brasileiros, tenham sido compartilhados para recebimento de conteúdos relacionados a Trump".

A investigação da Secretaria concluiu, naquele mesmo ano, que o compartilhamento ilegal de dados ocorria por meio da instalação do 'This Is Your Digital Life', um aplicativo de teste de personalidade. "Por apresentar falhas ao informar sobre as configurações de privacidade, a Senacon entendeu que o Facebook cometia prática abusiva com os usuários e, por isso, aplicou a multa de R$ 6,6 milhões".

Em julho deste ano, a própria Senacon anulou a condenação para garantir a ampla defesa do Facebook. Porém, segundo a Secretaria, a empresa continuou a afirmar que não houve quaisquer indícios de que dados dos brasileiros tenham sido transferidos à Cambridge Analytica e que, portanto, não haveria que se falar em mau uso ou exposição indevida dessas informações.

"As alegações não foram aceitas pela Senacon, que voltou a estabelecer a multa de R$ 6,6 milhões", diz em nota.

O valor deverá ser recolhido em favor do Fundo de Defesa de Direitos Difusos.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou nessa segunda-feira (30) a Apple para prestar informações, no prazo de 72 horas, sobre a segurança dos fones de ouvido Airpods, fabricados pela empresa.

A medida foi tomada após o surgimento da notícia sobre um adolescente de 12 anos que teria sofrido danos auditivos pelo uso do acessório. O caso aconteceu nos Estados Unidos.

##RECOMENDA##

De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, a preocupação da Senacon é com a segurança dos consumidores brasileiros.

“Estamos investigando possível defeito e consequente risco à saúde e segurança dos consumidores brasileiros. A intenção é que a empresa aja com transparência e colabore com as autoridades nacionais e internacionais para esclarecimento imediato do caso”, declarou em nota.

A Apple informou à Agência Brasil que não irá comentar o caso. 

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculado ao Ministério da Justiça e da Segurança Pública, notificou o Facebook e o WhatsApp a prestarem esclarecimentos sobre a nova política de privacidade anunciada para o WhatsApp. A Senacon deu um prazo de 15 dias para resposta.

##RECOMENDA##

O Facebook, empresa da qual o WhatsApp faz parte, deverá explicar, por exemplo, até onde o usuário poderá controlar a sua privacidade e até onde isso impactará na continuidade da utilização do aplicativo. A empresa também deverá responder sobre os impactos da nova política de privacidade em comparação com as versões anteriores, além de informar sobre aspectos do mesmo tratamento na Europa.

As mudanças nos termos de uso do WhatsApp, que são as regras do aplicativo, assustaram muitos usuários de um dos serviços de mensagens mais usados no país. O WhatsApp anunciou que dados pessoais dos usuários do aplicativo serão compartilhados com outras empresas do grupo Facebook, que adquiriu o programa em 2014.

Para continuar usando o aplicativo, o usuário será obrigado a aceitar as mudanças. Caso contrário, ele terá que escolher outro programa de troca de mensagens. O WhatsApp ainda vai permitir ao usuário apagar a conta caso não aceite os termos. Essa nova política entraria em vigor em 8 de fevereiro, mas foi adiada para maio.

 

A Secretária Nacional do Consumidor (Senacon) aplicou uma multa de R$ 800 mil a empresa de telefonia TIM, por não explicar aos clientes como funciona os contratos de internet móvel. A punição leva em consideração os serviços vendidos pela empresa em 2014, ano em que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou as empresas de telefonia a bloquearem o acesso à internet após o término do pacote de dados contratado.

De acordo com o Senacon, a TIM teria ferido o Código de Defesa do Consumidor ao não ser clara a respeito das mudanças contratuais. Ainda segundo o órgão, o caso se configura como publicidade enganosa.

##RECOMENDA##

Por meio da Agência Brasil, a TIM informou que não foi notificada pelo órgão e que só vai tomar alguma decisão após analisar o conteúdo do processo. A operadora pode recorrer a decisão, mas se não o fizer, poderá negociar possíveis descontos no valor da multa.

A Agência Brasil também explicou que o valor da multa será destinado ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos, responsável por reparar danos causados aos consumidores.

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública deu prazo de dez dias úteis ao Google para firmar um termo de ajuste de conduta (TAC) num caso de suposta violação de privacidade dos usuários do Gmail, que teriam suas caixas de e-mail monitoradas para que recebessem anúncios personalizados.

Se condenado, o Google pode pagar uma multa de R$ 9,7 milhões. O prazo começou a correr a partir da quinta-feira.

##RECOMENDA##

Em nota, o Google diz: "Não comentamos casos específicos em andamento. O Google reforça que não usa a informação disponível no Gmail para a personalização de anúncios desde 2017 e estamos seguros de que nossos produtos estão de acordo com a legislação brasileira".

O processo da Senacon tem origem numa ação civil pública de 2015 aberta no Piauí, que questionava a então prática da empresa de escanear e-mails sem consentimento.

A TIM foi multada em R$ 9,7 milhões por cobrar serviços não solicitados pelos seus clientes. A punição aplicada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça (MJ), corresponde ao teto da multa aplicada pelo órgão e equivale à sanção imposta às empresas de telefonia Vivo, Oi e Claro, em setembro de 2018, que cometeram a mesma infração.

A Senacon diz que a TIM também violou os direitos do consumidor e cobrava por serviços e produtos nunca solicitados pelos usuários. Os clientes mais efetados são da telefonia pré-paga. A prática foi considerada abusiva e a decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (30).

##RECOMENDA##

Entre os anos de 2008 e 2015 foram identificados, pela Senacon, cerca de 80 serviços de valor adicionado oferecidos pela TIM como, por exemplo, música, horóscopo, capitalização, jogos, tradutor de idiomas, entre outros.

Durante o trabalho, a Senacon diz que identificou agressividade nos anúncios publicitários, muitos deles, induzindo o consumidor em erro por acreditar que os serviços oferecidos seriam gratuitos. Em outros casos, os serviços eram contratados automaticamente, sem a autorização do cliente.

Além da multa, a decisão estabelece a possibilidade de que o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), determine a suspensão temporária da atividade, caso a prática persista. A TIM tem o prazo de 10 dias para recorrer da decisão.

Em resposta enviada ao LeiaJá, a TIM disse que ainda não foi formalmente intimada da decisão e, portanto, prefere apenas se manifestar após tomar ciência do seu inteiro teor.

Informou ainda que a sanção já havia sido aplicada pela Senacon às principais operadoras do setor em setembro de 2018, fato que não ocorreu à época com a TIM em razão da negociação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). "A TIM, igualmente, buscará entender os motivos que levaram a Senacon a desistir da negociação do TAC", informou, por meio de nota.

LeiaJá também

--> Em um ano, rede 4G do Brasil fica mais rápida e disponível

O governo do Brasil notificou o Facebook a se explicar sobre o uso ilícito de dados de usuários brasileiros pela consultoria Cambridge Analytica. O pedido foi feito pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, órgão da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon).

O Facebook terá 10 dias para responder questionamentos do governo, como o número de brasileiros afetados com o compartilhamento irregular de informações - segundo a rede social, dados de 443 mil usuários brasileiros podem ter sido obtidos pela consultoria. A Senacon quer saber também se os dados foram compartilhados com outras empresas sem o consentimento dos brasileiros. A empresa terá ainda que explicar o que está fazendo para contornar o problema.

##RECOMENDA##

Caso o Facebook não responda no prazo estipulado, a Senacon pode instaurar processo administrativo contra a empresa e aplicar multa que pode chegar a R$ 9 mi.

Além disso, uma comissão especial da Câmara dos Deputados que trata da proteção de dados pessoais aprovou ontem a convocação do Facebook para debater o impacto da coleta de dados pessoais pela empresa Cambridge Analytica. Os deputados decidiram realizar um seminário para debater o assunto, que também terá especialistas e membros de ministérios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), negou recursos apresentados pelas empresas Marajoara Indústria de Laticínios, VRG Linhas Aéreas, subsidiária da Gol, TAM Linhas Aéreas e Chrysler Group do Brasil Comércio de Veículos e resolveu manter multas aplicadas às companhias por infrações a exigências previstas no Código de Defesa do Consumidor.

De acordo com despachos publicados no Diário Oficial da União, Marajoara, Gol e TAM foram punidas por "violação aos princípios da boa-fé e da transparência". No caso da TAM, o despacho cita "denúncia veiculada em jornal sobre suposta indução do consumidor a erro na compra de passagens". Já a Chrysler não observou o direito básico do consumidor à saúde e segurança e foi punida pela demora para dar início ao recall dos veículos Town & Country, Jeep Wrangler Dodge Ram 2500. Gol e TAM receberam as maiores multas, no valor de R$ 3,5 milhões cada uma; Chrysler será multada em R$ 1,962 milhão; e Marajoara, em R$ 308 mil.

##RECOMENDA##

As empresas deverão recolher os valores em 30 dias em favor do Conselho Federal Gestor do Fundo de Direitos Difusos, sob pena de inscrição do débito em dívida ativa da União.

A  Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon) assinaram nesta sexta-feira (1º) um termo de cooperação técnica para consolidar as ações conjuntas dos dois órgãos na proteção dos direitos do consumidor de serviços de telecomunicações. Com o acordo, os dados de reclamações dos consumidores registrados nos Procons serão recebidos pela Anatel para que sejam levados em consideração na hora de aperfeiçoar a regulação e fiscalizar as operadoras de telecomunicações no Brasil.

“O consumidor brasileiro todo dia exige mais efetividade e tem pressa. O Estado brasileiro tem que estar preparado para criar um ambiente favorável para que o mercado resolva os conflitos de consumo e, quando o mercado não resolver, o estado tem que atuar firme para que o consumidor seja respeitado”, disse a secretária nacional do Consumidor, Juliana Pereira.

##RECOMENDA##

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que as reclamações dos consumidores aumentaram muito nos últimos anos, assim como a prestação de serviços. Ele cita que muitas vezes o problema do consumidor é “empurrado de um lugar para outro”. “Por exemplo, um dos maiores índices de reclamação que a Anatel recebe é que o consumidor ligou para o call center da empresa e não foi atendido. Nós achamos que isso está errado, a empresa tem que resolver o problema. Se conseguirmos integrar as ações, vamos ter muito mais eficácia para que o consumidor possa fazer valer o seu direito”, disse o ministro. 

O acordo prevê o intercâmbio de informações e dados relativos às reclamações registradas contra as prestadoras de serviços de telecomunicações na Anatel e nos Procons estaduais e municipais, por meio do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (Sindec). Outro objetivo é identificar os principais problemas enfrentados pelos consumidores com os serviços de telecomunicações, propor aprimoramentos nas regras de proteção aos consumidores e fazer ações de educação sobre as relações de consumo, como a publicação de manuais e cartilhas.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando