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A preocupação das famílias com sua situação financeira no momento atual e no futuro foi o que mais pesou na queda de 3,3% na confiança do consumidor em maio ante abril. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a deterioração recente na percepção das famílias sobre a economia como um todo já levou o índice ao menor patamar desde abril de 2009.

O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação financeira pessoal recuou 3,8% em maio ante abril, ao passar para 105,1 pontos. Na mesma trajetória do indicador geral, este quesito chegou ao menor nível desde agosto de 2009 (104,9 pontos). A FGV apontou ainda que a proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 22,5% para 19,2%. Por outro lado, a fatia dos que a julgam ruim aumentou de 13,2% para 14,1%.

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A preocupação dos consumidores com relação ao orçamento doméstico se estende aos próximos meses. O indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira familiar futura caiu 3,4%, para 124,7 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2010 (124,0 pontos). Foi o quesito que mais influenciou a perda de confiança este mês. A parcela de consumidores projetando melhora caiu de 35,6% para 32,0%, enquanto a proporção dos que preveem piora subiu de 6,5% para 7,3%.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de Portugal subiu 0,2% em abril ante março, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística. Na comparação anual, porém, o CPI português caiu 0,1% em abril.

Para evitar confusão semântica: coitado não deriva de coito que vem do saudoso latim, verbo coire (ir com, fazer com); também não tem nada a ver com o particípio passado do ver cozer (biscoito, cozido duas vezes); coitado é sinônimo infeliz, desgraçado, miserável, enfim uma pessoa digna do dó. Depois da leitura do artigo, a associação de ideias é livre.

 

Na minha opinião, o consumidor brasileiro é, no mínimo, digno de dó.

 

A propósito, o escocês Adam Smith, filósofo moral (Teoria dos sentimento morais) e pai da economia moderna (A riqueza das Nações, sua obra magna), tão genial quanto difamado, observou, analisou e formulou teorias (o auto-interesse) que, aparentemente contraditórias, encontram harmonia na providência benigna da mão invisível.

 

Pois bem, o sábio escocês antecipava, em arguta observação, a sina do consumidor: “As pessoas de um ramo do comércio raramente se encontram para se divertirem, mas a razão do encontro é conspirar contra o consumidor e, em algumas ocasiões, para aumentar preços”.

 

Em 1776, tratava o consumidor como elo do sistema econômico que consome para viver e não vive para consumir. E via no agente da produção, movido pelo auto-interesse, a capacidade de satisfazer necessidades, a troco do preço justo desde que a concorrência mantivesse o mercado em equilíbrio. Na prática, a fome voraz do consumismo e a sede incontida do lucro incendeiam a arena econômica que clama pela mão do mediador mais forte do que invisível.

 

Daí a necessidade de mecanismos de regulação e proteção jurídico-institucional para que o mercado não se torne uma arena povoada por canibais: monopolistas, oligopolistas e delinquentes de um lado e, de outro, o vício do consumo conspícuo.

 

Desta forma, nosso foco foge ao estrito campo da economia para penetrar na esfera da Política e do Direito. Política e Direito se fundem na proteção da cidadania no seu sentido amplo e, em particular, no caso do cidadão/consumidor. Apesar, dos inegáveis avanços legais, não é exagero afirmar que o consumidor brasileiro é digno de dó.

 

Não conheço uma só pessoa no meu círculo de amizades que não tenha sido vítima, como cidadão/consumidor, de desrespeito, descortesia, transgressão, embuste e prejuízos concretos.

 

Não vou computar o consumidor/vítima de concessionários ou permissionários de serviços públicos e daqueles providos diretamente pela maldita burocracia estatal.

 

No mais, todos têm história para contar sobre: planos de saúde, serviços de telefonia, internet e assemelhados, serviços bancários, compras de eletro-eletrônicos, produtos de cama, mesa e banho, o precinho das oficinas autorizadas de automóveis, hotelaria, hospitais, objetos de decoração de interiores, carpintaria, pintura etc...,etc....

 

Agora, o mais grave: a estarrecedora interdição de quase duas dezenas de supermercados em razão das irregularidades cometidas na área de alimentos. Estarrecedora, repito, porque desde os pequenos estabelecimentos às gigantescas redes multinacionais, cometem-se graves atentados à saúde pública.

 

Tudo bonitinho. Arrumadinho em obediência à “ciência do varejo”. Quem vê gôndola, não vê depósitos e áreas de armazenamento. Autênticas incubadoras de bactérias prontas para atacar o organismo humano (salmonelas), doenças latentes nos enlatados com datas vencidas (botulismo), enfermidades suficientes para ameaçar a vida das pessoas.

 

Ao lado das incubadoras de bactérias, desfilam baratas cascudas (vi retrato do inseto no saco de pão) e, no painel asqueroso da sujeira, gatos e ratos comemoram o armistício do covil de roedores do bolso e da boa-fé dos clientes.

 

Cabe atentar, ainda, para um mercado paralelo que vende produtos vencidos às mercearias da periferia do Recife.

 

Que recaia sobre os responsáveis a mão pesada das autoridades, do Procon-PE, da Vigilância Sanitária, da Delegacia do Consumidor e da Agência  de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), órgãos que merecem o aplauso da sociedade pernambucana ao exercer eficientemente o papel de defensores do cidadão. Que a ação fiscalizadora se transforme numa saudável e necessária rotina.

 

Para completar o cerco aos infratores, bem que as redes sociais poderiam mobilizar os consumidores com o apelo #reajaconsumidor. 

Com o pedido de socorro das distribuidoras de energia por mais R$ 7,9 bilhões, para não sucumbir ao rombo energético previsto até o fim do ano, o total de ajuda para as elétricas em 2014 poderá chegar a R$ 19,1 bilhões. Isso porque o segmento já torrou um empréstimo de R$ 11,2 bilhões para pagar despesas de fevereiro, março e parte de abril. Desta forma, a fatura de 2014 para os consumidores nos próximos anos chegará a 19,1%, já que cada bilhão despejado no setor representa 1 ponto porcentual de aumento nas tarifas.

"Mas isso fatalmente será diluído em mais de um reajuste anual. Se for em dois anos, o impacto é de 9,5% por ano. Mas se for em três anos, esse peso já cai para 6,3% em cada período. Um novo empréstimo para o setor pode ser negociado em um número de parcelas maior, aumentando também o prazo para que o repasse nas contas de luz seja efetivado", avaliou o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite.

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Apesar da conta salgada de 2014, o executivo garantiu que os problemas do setor não voltarão a se repetir em 2015, evitando novos custos para os consumidores nos anos seguintes. "No ano que vem temos a entrada de cotas de energia de concessões que vencem em 2015, zerando a exposição das distribuidoras ao mercado à vista de energia e dando viés de baixa para as tarifas. A exposição foi uma condição atípica de 2014, que não irá se repetir", afirmou Leite.

Clima - Para ele, o que continuará trazendo volatilidade para o setor é a questão hidrológica, da falta de chuvas, que obriga o despacho de usinas térmicas. "Mas já há uma solução desenhada para isso: o regime de bandeiras tarifárias, que o governo adiou para o próximo ano. Se as bandeiras já estivessem valendo este ano, teríamos uma renda mensal adicional de quase R$ 900 milhões por mês, que é justamente a necessidade de recursos que teremos até o fim deste ano", completou.

Pelo regime de bandeiras tarifárias, os consumidores pagarão automaticamente em suas contas de luz um valor adicional sempre que a eletricidade ficar mais cara no País. Com isso, as empresas de distribuição não precisarão mais acumular essa despesa com a aquisição de energia térmica até o reajuste subsequente, quando o gasto é repassado para as faturas.

De acordo com Leite, o rombo do setor ficou especialmente caro em 2014 porque a onda de calor que atingiu boa parte do País no começo do ano levou a população a utilizar mais os aparelhos de ar condicionado. "No período em que as temperaturas são mais elevadas, há um consumo maior tanto no segmento residencial como no comercial. Só no Rio de Janeiro, a carga de janeiro deste ano foi 22% maior que a registrada em janeiro do ano passado. A falta de chuva e o calor são perversos dos dois lados: diminuem a oferta de energia pelas hidrelétricas e aumentam o consumo", explicou o executivo.

O Dia das Mães é a segunda data mais lucrativa para o comércio, levando uma grande quantidade de pessoas às compras. São nessas datas comemorativas, quando o fluxo aumenta, que também cresce as incidências de tentativas de fraude, resultando em muitos consumidores com documentos perdidos ou roubados.

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes contra o Consumidor, só em março foram registradas 155 mil tentativas de roubo de identidade, quando dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou para obter crédito sem a intenção de realizar os pagamentos. 

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Mas não são só os consumidores que devem ficar atentos. Os comerciantes também estão sujeitos a se tornarem alvos de fraudes. A recomendação é que esses profissionais, quando realizarem uma venda a prazo, verifiquem a consistência dos dados repassados e comparem a foto do documento de identificação com a pessoa.

As dicas de prevenção do Serasa Experian são: 

Com documentos:

 – Nunca deixe o documento com um desconhecido quando você não estiver por perto;

 – Não forneça ou confirme suas informações pessoais por telefone;

– Não perca de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou para quaisquer negócios;

 – Não informe os números dos seus documentos quando participar de sorteios;

 – Não faça cadastros em sites que não sejam de confiança; fique atento às dicas de segurança da página, por exemplo, como a presença do cadeado de segurança.

 

Com cheques: 

– Procure deixar os cheques separados dos documentos pessoais;

 – Não ande com o talão de cheques ou folhas já assinadas; procure portar apenas as folhas que for utilizar no dia;

 – Não deixe as folhas de cheques em cima do balcão da loja ou à vista de outras pessoas;

 – Quando for preencher o cheque utilize sempre uma caneta própria;

 – Evite deixar espaços em branco;

 – Procure sempre emitir cheques nominais e cruzados;

 – Anote as informações da compra no canhoto do talão.

Para os comerciantes que permitem venda a prazo:

– Peça sempre dois documentos originais (como RG, CPF, Carteira de Habilitação);

 – Verifique inconsistências nos documentos apresentados. Por exemplo, se a foto é recente, porém a data de emissão do RG é de quando a pessoa tinha 10 anos de idade ou vice-versa;

 – Procure confirmar se as informações fornecidas pelo cliente são verdadeiras, analisando atenciosamente se o nome apresentado nos documentos é o mesmo que consta no comprovante de residência;

 – Solicite ao cliente o número do telefone residencial e faça a checagem dos dados naquele instante;

 – Se a suspeita de fraude for grande e o comerciante não se sentir seguro com a venda, é recomendável pedir que uma parte ou todo o pagamento seja feito à vista.

Com informações da assessoria

Desde o começo deste ano, o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) de Pernambuco vem realizando fiscalizações em diversos supermercados do Estado, com o objetivo de averiguar a qualidade dos produtos vendidos e, consequentemente, garantir que os compradores não sejam enganados. Até o momento, o órgão já interditou 17 estabelecimentos comerciais, todos na Região Metropolitana do Recife. Só na manhã desta quinta-feira (8), mais dois supermercados foram fechados na capital pernambucana.

As fiscalizações do Procon contam com a parceria da Vigilância Sanitária, Ministério Público de Pernambuco, Delegacia do Consumidor, Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro). As visitas nos supermercados são feitas a partir de denúncias dos próprios consumidores. 

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Confira, abaixo, a lista dos supermercados interditados desde o início de 2014:

Extra da Av. João de Barros – interditado de 19 a 23 de março. Foram encontrados muitos alimentos fora da validade sendo comercializados no setor de frios, carnes e padaria. Alguns impróprios para o consumo.

Pão de Açúcar da Rosa e Silva – interditado apenas o setor de almoço no dia 19 de março, pela Vigilância Sanitária por dois dias. Foram encontrados alguns produtos fora do prazo de validade. O estabelecimento não foi interditado, só multado.

Carrefour da Av. Domingos Ferreira, Boa Viagem – interditado de 26 a 28 de março. Foram encontrados muitos produtos fora da validade sendo comercializados no setor de frios e congelados. Alguns impróprios para o consumo.

Extrabom de Casa Amarela – interditado de 27 a 28 de março. Foram encontrados vários produtos fora do prazo de validade sendo comercializados no setor de cereais. Além disso, condições de higiene precárias, com insetos próximos aos alimentos.

Bompreço de Casa Amarela – interditado de 31/03 a 04/04 e reinterditado de 11 a 13 de abril. Foram encontrados vários produtos fora do prazo de validade sendo comercializados no setor de cereais e frios. Além disso, frutas e verduras estragadas, alimentos do setor de frios sendo revalidados indevidamente e condições de higiene precárias, com vestígios de ratos e baratas próximos aos alimentos. A segunda interdição foi por cauda da temperatura inadequada dos freezers.

Makro da Av. Recife - foi autuado pelo Procon-PE e pela Vigilância Sanitária no dia 09 de abril, por armazenar produtos da área de frios e carnes em temperatura não adequada. O estabelecimento não foi interditado.

Deskontão da Ceasa - foi interditado de 09 a 14 de abril. Foram encontrados diversos produtos do setor de frios sendo comercializados fora do prazo de validade. Além disso, os produtos não eram armazenados na temperatura adequada e o local tinha condições de higiene precárias. O estabelecimento vai receber ainda, uma multa pelas irregularidades constatadas.

Supermercado Kennedy do Cordeiro – interditado de 15 a 20 de abril. Foram encontrados diversos produtos fora da validade, carnes e frios estragados, baratas e vestígios de fezes de ratos próximos aos alimentos. Além disso, o balcão de frios estava totalmente descongelado, deixando os alimentos condicionados em temperatura inadequada.

Supermercado Leão do Cordeiro – Teve o açougue do estabelecimento interditado por 5 dias, de 15 a 19 de abril. A interdição do açougue foi motivada pela temperatura inadequada de condicionamento dos alimentos.

Supermercado Stillus (Estrada de Belém) - Teve a câmara frigorífica interditada pela Adagro. Nenhuma outra irregularidade foi encontrada.

Supermercado Frutão (Campo Grande) - Foi interditado por cinco dias - de 24 a 28 de abril. Foram encontrados produtos estragados e impróprios para o consumo sendo comercializados na área de Hortifrúti, além de insetos (ratos, baratas) próximos aos alimentos. Outra irregularidade encontrada foi a temperatura da câmara de frios, que estava irregular.

Supermercado Kennedy (Peixinhos, Olinda) - Foi interditado por cinco dias - de 30/04 a 04/05. Foram encontrados alimentos impróprios para o consumo na área de hortifrúti e vários insetos (ratos e baratas), dentro do estabelecimento e na área de armazenamento dos alimentos.

Supermercado Todo Dia (Peixinhos, Olinda) - Foi interditado por cinco dias - de 30/04 a 04/05. Foram encontrados alimentos e produtos da área de higiene pessoal vencidos, além de insetos (baratas) e presença de fezes de roedores dentro do setor de padaria do estabelecimento. A maioria das prateleiras de produção de pães estava totalmente oxidada.

Supermercado Carrefour (Torre, Recife) – Interditado por cinco dias, de 08/05 a 12/05. Foram encontrados insetos (baratas e varejeiras) na padaria, produtos fora do prazo de validade e pães estragados no setor de padaria, além de frutas e hortaliças impróprias para o consumo no setor de hortifrúti. Outra irregularidade foi encontrada no depósito dos alimentos, que estava com infiltrações da chuva, com risco de contaminação dos produtos.

Supermercado Hiper Bompreço (Casa Forte) – Interditado por cinco dias, de 09/05 a 12/05. Foram encontrados produtos fora da validade e estragados no setor de frios e congelados, além de produtos impróprios para o consumo na área de hortifrúti. Os fiscais das equipes encontraram ainda, vestígios de fezes de ratos nos fardos da carne de charque.

 

Com informações da assessoria 

A ação de vigilância sanitária da Delegacia do Consumidor e do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) continua encontrando irregularidades nos supermercados do Recife. Neste momento estão sendo interditados o supermercado Frutão e a área frigorífica do supermercado Styllus, ambos localizados na Estrada de Belém, no bairro de Campo Grande.

O Styllus foi interditado parcialmente, pois foram encontradas irregularidades no condicionamento apenas das carnes. Já no Frutão a situação é mais grave. “Nós encontramos no depósito do Frutão fezes de rato e baratas mortas, além de produtos mal condicionados na área de frios, e alguns produtos da loja vencidos”, comenta o delegado Roberto Wanderley, da Delegacia do Consumidor.

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Histórico - Nas últimas semanas, oito supermercados da cidade foram vistoriados e interditados. O Extra da Avenida João de Barros, o Carrefour de Boa Viagem, o Extrabom e o Bompreço – ambos de Casa Amarela, o Deskontão da Ceasa, além do Kennedy e do Leão, no Cordeiro. Os fiscais também apreenderam mais de 120 quilos de alimentos no Makro da Avenida Recife.

Neste período, os fiscais apreenderam mais de uma tonelada de produtos impróprios para consumo. A operação também identificou que alguns supermercados desligavam as câmaras de refrigeração, no período da noite, para economizar energia.

Mais informações em instantes

Mais uma agência bancária da cidade de Jaboatão dos Guararapes entrou para lista dos bancos interditados pelo Programa de Proteção e Orientação ao Consumidor (Procon). Desta vez, quem desrespeitou a “lei das filas” foi o Banco do Brasil, em Jaboatão Centro. 

A agência ficará interditada por 48 horas e receberá uma multa de R$ 160 mil. “Nossos fiscais estiveram nessa agência e constataram que o tempo de atendimento para clientes preferenciais era maior do que o exigido pela lei. Além disso, constatamos que as máquinas de emissão de bilhetes, que contem a senha com a hora exata e data da sua impressão estava quebrada. Só está unidade possui sete reincidências, de 2011 até hoje”, afirmou a secretária de Defesa do Consumidor de Jaboatão dos Guararapes, Débora Albuquerque. 

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A norma municipal de número 395/2010, mais conhecida como “lei das filas” determina que os clientes devam ser atendidos no período de 15 minutos, a contar da impressão do bilhete. Em períodos sazonais, como vésperas de feriados e início de mês, o tempo é de até 30 minutos.   

VISTORIAS - As fiscalizações do Procon de Jaboatão dos Guararapes foram iniciadas no mês de março e, até o momento, já vistoriou 19 unidades, das 22 existentes. Das agências interditadas pelo órgão estão o Itaú (Jaboatão Centro, Prazeres e Piedade), Banco do Brasil (Piedade e Jaboatão Centro), Caixa Econômica Federal (Cavaleiro), Bradesco (Prazeres) e Santander (Piedade). O governo municipal tem como meta vistorias todas as instituições financeiras da cidade até o final deste mês.  

SERVIÇO - Para solicitar a visita do Procon de Jaboatão dos Guararapes, o consumidor deve entrar em contato pelos números 3476 2951 ou  3476 2912. O órgão está localizado na Rua Emiliano Ribeiro, nº 389, em Piedade. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h. 

 

Apesar do feriado prolongado, muitos centros comerciais abrem e oferecem preços especiais para os clientes. As ofertas atraem os consumidores, que durante os dias de folga aproveitam para adquirir um produto que estavam desejando há algum tempo. Mas é preciso estar sempre atento para não ser vítima dos golpes, que acabam aumentando neste período.

É principalmente nesse momento de fluxo intenso de pessoas que os suspeitos atacam. Por isso, os especialistas em soluções antifraude da Serasa Experian recomendam atenção e cuidado com documentos pessoais. Só em fevereiro foram registradas 152.907 tentativas conhecida como roubo de identidade.

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Nesta modalidade de fraude, os dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos. Pesquisas da Serasa Experian apontam que estão mais suscetíveis às fraudes os cidadãos que tiveram seus documentos perdidos ou extraviados.

Qualquer pessoa que tiver um documento roubado ou perdido no feriado, além de fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.), pode cadastrar um alerta no Serviço de Documentos e Cheques Roubados da Serasa Experian. Com isso, as informações ficam disponíveis de imediato para todos os clientes da empresa no país.

Assim como os consumidores, os comerciantes também precisa se proteger. Os golpistas aproveitam essas épocas de concentração popular para agir no comércio fazendo compras com identidade falsa. Estudos constataram uma elevação de 25% de comprovação de golpes no comércio decorrentes de alertas a consultas realizadas durante datas movimentadas e feriados prolongados.

Para evitar ser vítima desses suspeitos, o vendedor deve verificar a consistência dos dados informados e comparar a foto do documento de identificação com a pessoa que se apresenta no estabelecimento. O empresário também pode contar com o auxílio de ferramentas, como o serviço de Alerta de Identidade da Serasa Experian. 

No momento da venda, o empresário faz a consulta ao CPF do consumidor e analisa o histórico daquele documento. A partir disso, o serviço avalia o grau de risco para o comerciante indicando se há ou não a necessidade de verificar documentos adicionais de identificação. 

 

Confira algumas das dicas repassadas pela Serasa Experian:

Cuidados com os documentos:

1ª – Nunca deixe o documento com um desconhecido quando você não estiver por perto;

2ª – Nunca forneça seus dados pessoais para pessoas estranhas;

3ª – Não forneça ou confirme suas informações pessoais por telefone;

4ª – Não perca de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou para quaisquer negócios;

5ª – Não informe os números dos seus documentos quando participar de sorteios;

6ª – Mantenha atualizado o antivírus do seu computador diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões;

7ª – Não faça cadastros em sites que não sejam de confiança; fique atento às dicas de segurança da página, por exemplo, como a presença do cadeado de segurança.

 

Cuidados com os cheques:

1ª – Procure deixar os cheques separados dos documentos pessoais;

2ª – Não ande com o talão de cheques ou folhas já assinadas; procure portar apenas as folhas que for utilizar no dia;

3ª – Não deixe as folhas de cheques em cima do balcão da loja ou à vista de outras pessoas;

4ª – Quando for preencher o cheque utilize sempre uma caneta própria;

5ª – Evite deixar espaços em branco;

6ª – Procure sempre emitir cheques nominais e cruzados;

7ª – Anote as informações da compra no canhoto do talão.

Dicas de prevenção para as empresas que realizam vendas a prazo:

1ª – Peça sempre dois documentos originais (como RG, CPF, Carteira de Habilitação);

2ª – Verifique inconsistências nos documentos apresentados. Por exemplo, se a foto é recente, porém a data de emissão do RG é de quando a pessoa tinha 10 anos de idade ou vice-versa;

3ª – Procure confirmar se as informações fornecidas pelo cliente são verdadeiras, analisando atenciosamente se o nome apresentado nos documentos é o mesmo que consta no comprovante de residência;

4ª – Solicite ao cliente o número do telefone residencial e faça a checagem dos dados naquele instante;

5ª – Consulte alguma ferramenta de prevenção a fraudes disponível no mercado;

6ª – Se a suspeita de fraude for grande e o comerciante não se sentir seguro com a venda, é recomendável pedir que uma parte ou todo o pagamento seja feito à vista.

Com informações da assessoria

Entidades médicas e sociedade de especialidades realizam uma coletiva, nesta sexta-feira (4), na sede da Associação Paulista de Medicina, em São Paulo, para apresentar detalhes sobre a suspensão da prestação de serviços de planos de saúde, a partir da segunda-feira (7). Na data, é comemorado o Dia Nacional de Protesto contra os Planos de Saúde e à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

No encontro ainda será apresentada uma campanha publicitária contra os abusos dos planos de saúde, que será veiculada a partir do sábado (5). A campanha conta com peças na mídia impressa, portais de internet e canais alternativos, como os vagões do metrô de São Paulo.

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Nesta sexta-feira, a associação também vai disponibilizar um número 0800 para denúncias de profissionais de medicina e pacientes usuários das operadoras, com a ideia de auxiliar o público a obterem soluções rápidas e adequadas contra problemas com planos de saúde.

Reclamações – De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), no ranking de reclamações feitas em 2013 estão os planos de saúde, seguidos por serviços financeiros, produtos e telecomunicações. Entre as queixas mais recorrentes, estão a negativa de cobertura, reajustes abusivos, descredenciamento da rede assistencial e reajustes.

 Com informações da assessoria

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Turquia subiu 8,39% em março, ante o mesmo mês do ano anterior, marcando o maior nível desde julho de 2013, devido a alta nos preços de alimentos e moeda mais fraca. Na comparação mensal, o índice teve ganho de 1,13%.

As previsões de analistas consultados pela Dow Jones eram de avanços de 8,1% no mês e 0,86% no ano.

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O índice de preços ao produtor doméstico teve alta de 0,74% no mês e avançou 12,31% no ano.

Após os indicadores, o presidente do banco central turco, Erdem Basci, disse que a atual posição da política monetária apertada na Turquia para conter a inflação é adequada, mas o banco está pronto para agir ainda mais, se necessário.

"Quase metade da inflação resultou da volatilidade da taxa de câmbio", disse Basci, à margem de uma conferência com investidores em Londres.

A lira turca atingiu mínimas históricas em relação ao dólar no ano passado, refletindo uma onda de vendas mais ampla em mercados emergentes e turbulência na política interna.

A moeda da Turquia se fortaleceu para seu nível mais alto neste ano contra o dólar na segunda-feira depois que o Partido da Justiça e do de Desenvolvimento, ou AKP, que está no poder, obteve uma vitória decisiva nas eleições locais de domingo, levando a uma recuperação do mercado. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Minalba Alimentos e Bebidas e a Procosa Produtos de Beleza, que fabrica o xampu Colorama, foram multadas por maquiagem de produto com base no Código de Defesa do Consumidor, informou nesta terça-feira (1º), o Ministério da Justiça. De acordo com a pasta, a Minalba reduziu as embalagens da água mineral com gás de 600 ml para 510 ml sem informar o consumidor, como manda a lei. A redução pode ser feita, mas ela deve ser divulgada no próprio rótulo da embalagem por no mínimo três meses - o que, segundo o Ministério, não foi feito. A multa aplicada à empresa foi de R$ 419.201,20.

A falta de informação ao consumidor também motivou a multa à Procosa, razão social da L'Oreal Brasil, que reduziu a embalagem do xampu Colorama Ultra Camomila de 500 ml para 350 ml. Segundo o Ministério, o rótulo estava em desacordo com as normas também porque trazia a lista dos ingredientes apenas em inglês. Nesse caso, a multa foi de R$ 543.659,25.

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As punições, aplicadas pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão do Ministério da Justiça, foram publicadas nesta terça no Diário Oficial da União. Os valores das multas devem ser depositados no Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD), que financia ações voltadas à proteção do meio ambiente, do patrimônio público e da defesa dos consumidores.

Defesa - A L'Oreal Brasil se defendeu através de nota enviada à imprensa onde afirma que "Na época, foi submetido à ANVISA um novo produto, com novos design, formato de embalagem e formulação, resultando em um novo registro na referida Agência. Portanto, seu procedimento foi totalmente legal". 

Sobre a questão da rotulagem, a empresa afirma que a indicação dos ingredientes no rótulo do produto respeita a codificação universal utilizada em dezenas de países, e adotado no Brasil pela ANVISA, com base em acordo no MERCOSUL. Segundo a L'Oreal, a nomenclatura permite que o consumidor identifique os ingredientes de uma formulação em qualquer lugar do mundo, sem distinção de idioma, caracteres ou alfabeto.

A empresa alegou que continuará a sua defesa em  todas as instâncias cabíveis, até fazer valer o seu direito.

Pouco menos de 24h após uma unidade do supermercado Carrefour, em Boa Viagem, ter sido interditado, na manhã desta quinta-feira (27), uma nova fiscalização resultou na interdição do supermercado Extrabom de Casa Amarela por dois dias. A equipe de fiscalização do Procon-PE encontrou produtos fora do prazo de validade sendo comercializados no setor de cereais e insetos, como uma barata, próximos aos alimentos.

A operação envolve também a Delegacia do Consumidor, o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Vigilância Sanitária do Recife, e segue até a segunda-feira (31), onde mais três grandes supermercados do recife serão vistoriados.

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A orientação do Procon-PE é que os consumidores prestem sempre atenção na qualidade dos produtos comercializados. Desde 2012, um convênio com a Associação Pernambucana de Supermercados (Apes) intitulado “De olho na Validade” garante ao consumidor que encontrar um produto fora da data de validade poderá passar pelo caixa sem pagar pelo mesmo.

Na semana passada, outros dois supermercados da Zona Norte da cidade também foram vistoriados e interditados, o Extra da Avenida João de Barros e um setor do Pão de Açúcar da Avenida Conselheiro Rosa e Silva, ambos no Espinheiro.

A confiança do consumidor paulistano piorou. Na passagem de fevereiro para março, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), caiu 7,8% e alcançou 125,8 pontos, a pior marca desde janeiro de 2009, quando atingiu 125,2 pontos. Em relação aos 160 pontos registrados em março de 2013, a queda é ainda maior, de 21,4%.

A escala do ICC varia de 0 a 200 pontos, em que 0 reflete pessimismo e 200, otimismo total. Mensalmente, o indicador é apurado com base em dados de 2,1 mil consumidores da capital paulista.

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Para os economistas da FecomercioSP, o resultado de março evidencia uma elevação no nível de apreensão do consumidor em relação ao aumento das taxas de juros para linhas de crédito e à manutenção da inflação em patamares altos, comprometendo a renda. Ainda de acordo com a entidade, voltou a pesar a incerteza entre os paulistanos sobre o crescimento da economia brasileira.

Dentro do indicador geral, o Índice das Condições Econômicas Atuais (Icea), que mede as expectativas futuras, recuou de 142,6 pontos em fevereiro para 132,4 pontos em março. Já o Índice de Expectativas do Consumidor (Iec), que procura avaliar a perspectiva futura, caiu de 132,2 pontos para 121,4 pontos.

A retração do indicador em março acontece após uma ligeira alta, de 3,5%, entre janeiro e fevereiro. Para a FecomercioSP, o leve crescimento registrado no mês passado pode ser analisado como um breve "suspiro" ou uma pausa na trajetória negativa do índice.

Na próxima sexta-feira (21), os comerciantes dos municípios de Toritama e Santa Cruz do Capibaribe, deverão fechar as lojas em virtude da comemoração do Dia do Comerciário. Oficialmente a data é comemorado na terceira segunda-feira do mês de Outubro, porém um acordo coletivo nos municípios antecipou o recesso para os funcionários. Porém, os proprietários podem abrir os estabelecimentos, desde que não tenham empregados no local.

A Associação dos Lojistas do Parque das Feiras de Toritama também informou que Centro de Compras também estará fechado na sexta-feira, pelo mesmo motivo. Voltando às atividades normais no sábado (22), a partir das 8h, com a promoção “Grande Varejão”.

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Promoção – Já em Caruaru, também no Agreste, no mesmo dia, o comércio fará uma campanha de incentivo às compras, com algumas lojas oferecendo descontos. A ação é uma comemoração ao Dia do Consumidor, celebrado no dia 15 de março.

O Procon Caruaru emitiu uma nota oficial nesta terça-feira (18) onde se posiciona sobre casos em que consumidores alegam dificuldade em pagar contas futuras, por estarem em outra agência bancária, distinta da sugerida em boleto. Após algumas denúncias deste tipo de caso na cidade, o órgão de defesa do consumidor está orientando as pessoas que passarem por este tipo de situação a denunciarem formalmente o caso.

“Esta prática é incorreta e deve ser informada, uma vez que toda agência bancária deve receber as faturas, mesmo havendo sugestão de uma agência específica”, informou o coordenador da unidade, Adenildo Batista. Para relatar um caso como este, a população deve se dirigir ao edifício da prefeitura de Caruaru, onde o Procon está instalado, na Avenida Rio Branco, 315.

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Acesso às agências - Há menos de um mês, o Procon Pernambuco faz uma recomendação aos consumidores, após casos de pessoas que alegavam estarem sendo impedidas de entrarem em agências bancárias no Recife. Segundo o órgão, desde 2013, cerca de 50 denúncias deste tipo já haviam sido registradas, e considerou prática abusiva

No Dia Mundial do Consumidor, que é comemorado neste sábado (15), quem compra através da internet precisa lidar com um Código de Defesa que ainda não foi efetivamente reformulado de acordo com a realidade do crescimento do e-commerce. Atualmente, os produtos mais comprados pela web pertencem à categoria de eletroeletrônicos e informática (47%), seguidos por eletrodomésticos (45%) e artigos de moda (37%), mas já estão se somando ao ranking artigos como alimentos e bebidas, automóveis/autopeças e medicamentos – segundo dados do Zoom. E, para realizar uma compra eletrônica de maneira segura, confira dicas de especialistas:

Como saber se o site é seguro?

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É importante verificar se o site tem dados blindados. Quando o usuário fornecer suas informações, deve estar atento ao desenho de um cadeado que aparece no canto esquerdo da barra de endereços, verificando se o link começa com "https://", o que indica uma conexão com protocolo seguro.

Como ter certeza se a loja é confiável?

O mundo virtual oferece uma quantidade infinita de opções de lojas, sendo assim é preciso se precaver para que o sonho de consumo não vire um pesadelo. O usuário deve ter alguns cuidados básicos como a certificação da procedência da loja e se existe informações como endereço físico, telefones, e-mails, serviço de atendimento ao cliente e o CNPJ. Outra dica é pesquisar o nome do estabelecimento no Google e em sites de reclamações.

E se o usuário se arrepender da compra?

O consumidor tem o prazo de sete dias, contados a partir do dia do recebimento do produto, para devolvê-lo, mesmo que utilize o item e ele não apresente defeito. Essa devolução garante o ressarcimento imediato do valor atualizado do pedido, incluindo os custos com frete. O Decreto 7962/13 orienta os lojistas a mostrarem de forma clara e visível quais os meios de comunicação por onde o consumidor poderá exercer seu direito de arrependimento. Além disso, fica por conta da loja comunicar a instituição financeira ou administradora de cartão de crédito que a compra foi cancelada em função do prazo de arrependimento.

E se o produto estiver com defeito?

A substituição de produtos defeituosos ou com mau funcionamento é garantida pelo Código de Defesa do Consumidor. Caso o usuário faça compras online e receba o produto com defeito aparente, existem prazos para reclamar com a loja virtual, que variam de acordo com o tipo de produto. Para eletrodomésticos, eletrônicos e outros produtos duráveis, o prazo é de até 90 dias. Para os não duráveis, como alimentos e flores, o prazo é de 30 dias. A partir disso, fica valendo a garantia do fabricante, que varia conforme a marca.

É possível trocar um produto que não tenha servido?

Troca de produto é diferente de devolução. Pelo Código de Defesa do Consumidor, as lojas não são obrigadas a realizar trocas caso não haja algum defeito ou propaganda enganosa. Então, esta política pode variar. No entanto, muitas delas aceitam a possibilidade, em função de cores ou tamanhos, por exemplo, dentro de um prazo pré-estabelecido.

*Dicas fornecidas por especialistas do Zoom

Apesar de os planos pré-pagos serem direcionados para consumidores que não podem arcar com as mensalidades dos planos pós, os minutos de uma ligação para quem compra créditos são mais caros do que os de quem possui algum tipo de fidelização com as operadoras. Os dados são de um estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que realizou uma pesquisa para avaliar o serviço prestado aos usuários de chips pré-pagos das quatro maiores operadoras do País: Claro, OI, TIM e Vivo.

Na Claro, por exemplo, o plano pré-pago mais acessível, o Claro Toda Hora, cobra R$ 1,60 por minuto em ligações para telefones fixos e móveis de outras operadoras e para fixos do grupo Claro/Embratel/Net. Em chamadas entre celulares Claro, o minuto sai por R$ 1,56.  Já no plano pós-pago mais barato (mensalidade de R$ 89), o Idec estimou que o minuto excedente da franquia custe R$ 1,02, valor 63,75% menor.

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Já a Vivo cobra R$ 1,55 pelo minuto pré-pago. Para o plano pós-pago com preço de R$ 61 mensais, o Idec estimou que o minuto custa R$ 0,98. Dessa forma, o valor do minuto pré-pago chega a ser, pelo menos, 58% maior.

De acordo com a advogada do Idec, Veridiana Alimonti, os minutos custam menos para clientes pós-pago porque a operadora tem a garantia de que eles pagarão um determinado valor por mês. “A penetração do serviço de telefonia móvel é tratada como um exemplo de sucesso, mas não se considera que os preços limitam a utilização do serviço”, avalia.

Os consumidores de pré-pagos também saem perdendo quanto ao fornecimento de informações sobre seus planos, já que, segundo o Idec, nem sempre as empresas informam o saldo disponível para ligações e não informam dados sobre o pacote a ser adquirido no ato de compra do chip, que pode ser comercializado em pontos de revenda, como bancas de revista, por exemplo.

Outro ponto onde o consumidor deve atentar é que, segundo o Idec, somente duas operadoras (Claro e Tim) permitem a portabilidade de crédito e nenhuma devolve o valor em caso de cancelamento. Embora o regulamento da Agência de Telecomunicações (Anatel) não disponha sobre o direito de o consumidor portar seus créditos à outra operadora junto com seu número ou de receber em dinheiro do valor não utilizado em caso de cancelamento do serviço, o Idec defende que isso deveria acontecer.

“Se o consumidor, ao deixar de ser cliente da empresa, ainda tiver crédito no chip, não há justificativa legal para que eles fiquem com a operadora. A manutenção do valor do crédito junto à prestadora pode ser considerada enriquecimento sem justa causa, de acordo com o artigo 884 do Código Civil”, informa Veridiana.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou nesta segunda-feira (10), no Diário Oficial da União (DOU), o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços Telecomunicações (RGC), que tem como objetivo aumentar a transparência nas relações entre usuários e prestadoras. A maioria das novas regras, que ampliam os direitos de quem utiliza telefonia fixa e móvel, internet e televisão por assinatura, entra em vigor no dia 8 de julho de 2014.

Para elaborar o regulamento, a Anatel levou em consideração os principais problemas registrados pelos consumidores na central de atendimento da Agência. Apenas no ano de 2013, a reguladora recebeu mais de 3,1 milhões de reclamações contra operadoras de serviços de telecomunicações, a maioria delas relacionadas à cobrança (33,9% do total).

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As novas obrigações previstas no regulamento variam de acordo com o porte da operadora: as que têm até cinco mil consumidores, as que têm entre cinco mil e 50 mil e as que têm mais de 50 mil clientes. A depender da complexidade da obrigação, as operadoras têm prazos de 120 dias a 18 meses, contados a partir da publicação do Regulamento, para implementá-las.

Confira neste link o conjunto de novas regras implantadas pela Anatel.

O índice de empresas inadimplentes começou alto em 2014. De acordo com balanço da Serasa Experian, em janeiro foi registrado crescimento de 11,3% em comparação ao mês de dezembro de 2013. Também comparando ao mesmo período de 2013, a alta foi de 11,1%.

O crescimento foi visto como reflexo no aumento da alta da inadimplência do consumidor, que também apresentou alta em janeiro, e a elevação do custo das empresas, devido à acumulação das sucessivas elevações das taxas de juros, acontecidas desde o segundo trimestre de 2013.

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Os títulos protestados foram os principais responsáveis pela alta do indicado em janeiro, com variação de 49,3%. Juntamente com isso, as dívidas não bancárias (1,7%) e os cheques sem fundos (7%) cresceram. Somente as dívidas com bancos apresentaram queda de 4,7%, impedindo que o índice não subisse ainda mais, considerando as demais variáveis do indicador.

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