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Durante o seu pronunciamento, na manhã deste sábado (4), durante a convenção do grupo "Pernambuco Quer Mudar", o pré-candidato a governador de Pernambuco Armando Monteiro (PTB) fez diversos elogios aos aliados que lotaram o palanque no Classic Hall, no município de Olinda. Armando falou que o momento é marcante durante a caminhada. "Bom saber que estamos de pé", salientou. 

O petebista disse que todos estão unidos para construir o futuro. Armando pontuou que o grupo "não se vende" ressaltando que muitos achavam que os "projetos individuais de algumas lideranças" poderia fazer com que houvesse desarmonia e desintegração" do movimento da oposição. 

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Armando falou que ser novo é ser honesto e ter a vida limpa. "Ser novo é entender que se governa para a maioria e que se tem que governador com transparencia". 

"Aqui se encontra o novo. Verdadeiramente o novo porque essa é a linha de compromisso desse palanque", ressaltou. 

Armando voltou a dizer que a eleição de 2014 foi uma homenagem a Eduardo. "Mas o que temos hoje que registrar com tristeza de seguiu a uma grande decepcao. Esse governo falhou na segurança, na saúde, Pernambuco perder muitos empregos"

Ele salientou que a marca do governador Paulo Câmara é a da "omissão". "Pernambuxo tem que retomar o ritmo, tem que compensar o atraso desses últimos dois anos e para isso é preciso que estejamos pronto pra essa tarefa. Me sinto pronto para mudar com a experiência e com o aprendizado dos erros e com a capacidade de ouvir mais para errar menos"

Sem vice e por aclamação, o PT oficializou, neste sábado, 4, a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Lava Jato, à Presidência da República. O partido organizou um encontro nacional na Casa de Portugal, em São Paulo, para sacramentar a decisão.

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), reforçou que o partido vai registrar a candidatura de Lula no dia 15 de agosto. "Essa é a ação mais confrontadora que fazemos contra esse sistema podre por parte da Justiça, que não faz outra coisa a não ser perseguir Lula", discursou Gleisi.

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Gleisi atacou, em seu discurso, o governo de Michel Temer, a mídia tradicional e o sistema financeiro. "Em alto e bom som", disse a dirigente, o partido faz questão de falar que Lula é candidato e que será registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Não vão conseguir, de jeito nenhum, tirar Lula do jogo. Não existe política no Brasil sem falar de Lula e sem falar do PT."

Vice

Nos bastidores, o partido se movimenta para definir um vice na chapa da campanha presidencial. Enquanto Lula transmitiu um recado com a preferência que o nome seja anunciado só na véspera do registro da candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 15 de agosto, advogados e dirigentes petistas defendem que o nome seja definido até segunda-feira, 6, quando o partido deve oficializar o que decidiu na convenção, de acordo com entendimentos na Justiça Eleitoral.

O encontro nacional teve um tom de negar que o partido tenha um "plano B" à candidatura de Lula e que a eleição do ex-presidente representa um combate ao governo do presidente Michel Temer.

Em convenção do Podemos neste sábado, 4, que confirmou seu nome como candidato à Presidência da República nas eleições 2018, o senador Alvaro Dias afirmou que, se eleito, vai convidar o juiz federal Sérgio Moro para ser Ministro da Justiça - titular da Operação Lava Jato no Paraná - do seu governo.

"Ele é o ícone da nova justiça brasileira, símbolo do nosso povo, a nossa esperança para completar a tarefa de limpeza do País", discursou em Curitiba.

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Na sua fala, Dias priorizou suas propostas de combate à corrupção e confirmou que convidou também os juristas René Dotti, Miguel Reale Junior e Modesto Carvalhosa para fazerem parte do seu governo. Reale estava presente no evento em Curitiba. Moro não quis comentar a declaração.

Por ser do Paraná, Alvaro escolheu a capital para a confirmação da sua candidatura. O evento, no entanto, contou com aproximadamente metade do público de convenções estaduais realizadas no mesmo local, cerca de 2 mil pessoas.

Alvaro Dias é um político de tradição no estado do Paraná. Foi governador do Estado entre 1987 e 1991, deputado federal e estadual em anos anteriores, e hoje ocupa o cargo de senador, para o qual foi reeleito em 2014 com 77% dos votos.

Em 2010, quando ainda integrava o PSDB, ele chegou a ser cogitado como vice de José Serra (PSDB) na disputa à Presidência da República. Naquele ano, ele segurou a decisão até o último momento do registro da candidatura, mas acabou vencido por Índio da Costa (PSD). Seu irmão, Osmar Dias, só se lançou ao governo do Paraná naquele ano depois que Alvaro tomou posição. Na época, Osmar tinha o apoio do PT estadual na candidatura.

Historicamente, apesar de manterem divergências políticas, os irmãos aguardam as definições partidárias em torno das suas candidaturas para se definirem no pleito, justamente para não criar confrontos familiares.

Em 2018, Osmar já havia se lançado como pré-candidato ao governo do Paraná, mas anunciou a desistência da campanha diante de dificuldades para formar alianças no Estado, principalmente com o partido do irmão, o Podemos, que, apesar da proximidade, até então, não havia anunciado formalmente o apoio a Osmar.

O PSDB oficializou a candidatura de Geraldo Alckmin para a Presidência da República neste sábado, 4, na Convenção Nacional do partido, em Brasília. Dos 290 delegados do partido que votaram, 288 foram a favor da indicação do tucano para concorrer ao Planalto em outubro. Houve uma abstenção e um voto contrário.

A convenção aprovou também a coligação com o PP, DEM, PR, Solidariedade, PRB, PSD, PTB e PPS, além da candidata a vice-presidente, senadora Ana Amélia (PP-RS). O locutor do evento PSDB não divulgou a votação em relação a essas duas definições.

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Na convenção tucana, entre todos os presidentes de partidos do Centrão, o único presente foi ACM Neto, do DEM. Roberto Jefferson, Valdemar Costa Neto e Ciro Nogueira, apesar de citados, não estavam presentes. Alckmin esteve, horas antes do evento, nas convenções nacionais do PR e do PPS, cujo presidente, Roberto Freire, também compareceu à convenção tucana.

Uma ausência marcante foi a do último candidato a presidente pelo PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) no processo em que foi flagrado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, do grupo J&F.

Com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os líderes tucanos procuraram enaltecer a todo momento a vice na chapa tucana, senadora Ana Amélia (PP-RS).

"Todos queríamos Ana Amélia representando todas nós, mulheres de fibras, mulheres de respeito. Geraldo e Ana Amélia que vão construir uma campanha respeitosa, positiva. O meu Rio Grande do Sul agradece. Esse enorme Brasil vai ter o Rio Grande do Sul na chapa da presidência", disse a deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS). Uma caravana de senhoras do PSDB Mulher veio do Pará e também celebrou a indicação de Ana Amélia para vice.

O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, João Doria, também subiu ao palco para pedir votos para Alckmin. "Ele (Alckmin) é o candidato que vai ajudar o Brasil e fará a grande transformação do País. Deus estará a favor de vocês. Viva Geraldo Alckmin e Ana Amélia" disse Doria.

Já o senador José Serra (PSDB-SP) lembrou que, dos fundadores do partido, só restaram dois. "Eu e Fernando Henrique Cardoso", disse. "Geraldo, temos de retomar a questão do parlamentarismo. Como nosso comandante, você tem de empunhar essa bandeira", pediu o paulista.

Ao convocar Serra para falar no palco, o mestre de cerimônias destacou que o senador combateu o "cartel de medicamentos". Atualmente, o partido é investigado por supostos cartéis no metrô e na construção do Rodoanel.

No ato de convenção, os tucanos convocaram um repentista cearense que rimou em homenagem a Geraldo Alckmin. "Geraldo foi testado e aprovado e é o mais preparado para governar o Brasil Quero saldar Ana Amélia com amor e carinho, correta por natureza e fiel como passarinho", entoou. A campanha tucana tem tido dificuldade de crescer, principalmente, na região Nordeste.

Também houve uma série de menções à família, à segurança e à fé. Em dado momento, pouco antes da chegada de Alckmin, o locutor do evento pediu uma salva de palmas para Jesus, e o publico aplaudiu.

Na convenção do PR, Alckmin havia dito que chapa que uniu os dois partidos foi uma vontade de Deus. "Lutei muito para que estivéssemos juntos e quiseram os desígnios de Deus que fizéssemos essa união (entre PSDB e PR)", disse durante a convenção nacional do PR.

A convenção nacional da Rede oficializou, neste sábado, 4, a candidatura de Marina Silva à Presidência da República. A votação entre os convencionais do partido foi feita por aclamação.

Marina chegou ao evento, realizado em Brasília, por volta das 10 horas. Ela recebeu apoiadores, como o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), e correligionários.

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Em seguida, foi anunciada publicamente e subiu ao palco acompanhada de seu vice, Eduardo Jorge, do PV.

A coligação Rede e PV será chamada de "Unidos para transformar o Brasil".

A convenção é apresentada pelo ator Marcos Palmeira.

No início do evento, o Hino Nacional foi tocado em ritmo de forró e, durante a convenção, diversos grupos culturais se apresentam aos correligionários da Rede.

O deputado federal Tiririca (PR-SP) anunciou oficialmente neste sábado, 4, que desistiu de desistir da política. "Estou declarando que vou voltar atrás e vou disputar mais uma eleição", disse o parlamentar em discurso na convenção nacional do PR. Aos correligionários do partido, Tiririca disse que quer ser o deputado "mais votado na história do País".

O deputado explicou que decidiu tentar a reeleição após ouvir os "pedidos do povo".

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Francisco Everardo Oliveira Silva, que é mais conhecido pelo nome artístico, disse que, nos shows que ainda faz como humorista pelo Brasil, a plateia sempre pede para que ele não desista da política.

Ao lado do ex-governador Geraldo Alckmin, Tiririca anunciou que apoia o tucano na disputa presidencial. "Geraldo, você tem o meu apoio. O País está precisando de gente honesta como você."

Em seguida, Alckmin discursou no mesmo palco e respondeu ao deputado que, com o apoio do PR, conseguirá chegar ao Palácio do Planalto. "Tenho certeza de que a com força do PR, nós vamos chegar lá, Tiririca", disse o tucano. "Estou mais preparado (que em 2006) e agora estou do lado do campeão de votos Tiririca, para ver se passa um pouquinho para mim."

Apesar de já ter afirmado que respeita a vereadora do Recife Marília Arraes (PT), mas apoia na eleição ao Governo do Estado o grupo da oposição "Pernambuco Vai Mudar", liderado pelo pré-candidato a governador Armando Monteiro (PTB), neste sábado (4), presente na convenção da oposição, o irmão do ex-governador Eduardo Campos, o advogado Antônio Campos, defendeu Marília. 

Antonio, que é pre-candidato a deputado, disse que querem "esmagar" a pré-candidatura da petista por meio de uma "articulação política de bastidores". O irmão do Eduardo ainda falou que Marilia é uma "verdadeira Arraes".

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Na breve fala, ele ainda detonou o governador Paulo Camara (PSB). "Pernambuco perdeu o rumo. É um governador fraco que não tem lideranca", disparou para o público que lota o Classic Hall.

O grupo de oposição ao governo Paulo Câmara (PSB) denominado "Pernambuco Vai Mudar", liderado pelo pré-candidato a governador Armando Monteiro (PTB), prometeu promover um "verdadeiro show" no Classic Hall, neste sábado (4). O local, em Olinda, é considerado uma das maiores casas de eventos do Estado. 

Logo na entrada, bonecos gigantes recepcionam os militantes e lideranças que chegam. O retrato de Armando juntamente com o de Mendonca Filho (DEM) e o de Bruno Araújo, pré-candidatos ao Senado Federal na chapa do petebista, também estão estampados na entrada ao lado da frase "Juntos pra Mudar". A área interna do Classic Hall já se encontra lotada com grupos apoiando o movimento. Neste momento, pré-candidatos a deputados se pronunciam em favor de Armando. 

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Na convenção foi montada uma super estrutura para receber diversas lideranças políticas no palanque. Por aqui, espera-se a presença também do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e até de ex-governadores como Joao Lyra Filho e Joaquim Francisco.  

Por sua vez, espera-se que a oposição intensifique as críticas ao governo Paulo Câmara. Armando tem dito que o pessebista é "bom de promessa, mas que não cumpre". Ele também vem dizendo que é necessário dar um novo rumo a Pernambuco.

O PSDB iniciou por volta das 9h20 deste sábado, 4, a Convenção Nacional do partido, que oficializará a candidatura do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin à Presidência da República. A chegada de Alckmin está prevista para o meio-dia, após passagem pelas convenções do PPS e do PR.

O primeiro vice-presidente do PSDB, Marconi Perillo, ex-governador de Goiás, fez um breve registro da abertura da convenção, que é o ponto de partida para os delegados apresentarem seus votos e apontarem o candidato presidencial tucano.

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Neste período inicial da convenção, ainda sem a presença da maior parte das lideranças nacionais do partido, chamou a atenção, entre os militantes, um grupo de cerca de 50 mulheres que vieram de excursão desde o Pará.

Integrante do PSDB Mulher, Enedina do Socorro, 50, celebrou a escolha da senadora Ana Amélia como vice-presidente da chapa de Alckmin. "É muito importante que a vice seja mulher. Vai dar mais força. Ela é um bom nome e vai ajudar muito", disse Enedina, que veio de Ananindeua, no Pará.

O tom político já pode ser notado em uma mensagem breve do mestre de cerimônias, também no momento da abertura. "A partir de agora, mais de 13 milhões de brasileiros querem o resgate da dignidade e da carteira de trabalho", disse, fazendo referência ao número de desempregados, que a campanha buscará atribuir ao PT, partido à frente do País entre 2003 e 2016.

Depois da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de validar a convenção do PSB em Minas Gerais, delegados do partido e apoiadores do deputado federal Júlio Delgado, uma das principais lideranças da sigla, entraram em confronto na reunião, que estava sendo realizada na manhã de sábado, 4, em um hotel na região centro-sul de Belo Horizonte.

A confusão começou quando Júlio Delgado e o novo presidente do partido, Renê Vilela, chegaram à convenção. Sob gritos de "golpista", o deputado foi hostilizado.

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Delgado e Vilela pretendiam ler uma nota da direção nacional do partido que anulava a convenção.

A orientação da Executiva Nacional se baseava em uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que confirmava a dissolução do antigo diretório do PSB em Minas.

Uma nova convenção foi marcada pela nova diretoria para o domingo, 5.

Delegados do partido pediam a confirmação de Marcio Lacerda como candidato ao governo de Minas e anulação do acordo entre PT e PSB, que rifou a candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte.

Houve gritos de apoio à candidatura de Ciro Gomes à Presidência. Apoiadores de Márcio Lacerda garantiram que tentarão registrar sua candidatura.

Com o lema de que "Aqui nasce um novo Pernambuco", o ex-prefeito de Petrolina Julio Lossio (Rede Sustentabilidade) deu largada à corrida eleitoral em busca de conquistar a vaga de governador de Pernambuco realizando a sua convenção estadual, na noite desta sexta-feira (3). O evento está sendo realizado no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina, localizado na Zona Sul do Recife.

 

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O filho de Lossio, Julinho, que é o cerimonialista do ato político, agradeceu a presença de todos. Ele ressaltou que a "descrença" na política é grande e atrapalha, mas que o evento mostra a força do grupo liderado pelo ex-prefeito. "Mostra que Pernambuco pode fazer melhor e cuidar melhor das pessoas", ressaltou.

Antes do início da convenção, foi mostrado um pedaço do jingle que será usado em sua campanha. "Agora Pernambuco em Julio Lossio vota, boto fé. Ninguém segura quando o povo quer", diz uma parte da música. Chama atenção no evento o painel instalado no qual aparece o pré-candidato ao lado da presidenciável Marina Silva.

Julio Lossio, que chegou a ser cotado a ser vice em uma possível chapa com Marília Arraes, já afirmou ao LeiaJá que acredita que pode ser governador de Pernambuco. Ele também falou que gosta da política e chegou a dizer que "David venceu Golias".

 

 

A senadora Ana Amélia (PP-RS) confirmou sua participação na convenção do PSDB amanhã em Brasília e divulgou nesta sexta-feira, 3, um vídeo nas redes sociais sobre sua participação como vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) na disputa pela Presidência da República. "Não foi uma decisão fácil tive a coragem de abrir mão de um mandato à reeleição ao Senado quase certa para um resultado eleitoral incerto", diz a senadora no vídeo.

Ontem, a senadora disse que sua participação na chapa de Alckmin dependia ainda de arranjos dos partidos, principalmente no Rio Grande do Sul. O até então pré-candidato ao governo do Estado, o deputado federal Luiz Carlos Heinze (PP) teria de abrir mão da disputa e apoiar o tucano Eduardo Leite (PSDB), ex-prefeito de Pelotas. Com isso, Heinze ocuparia a vaga de Ana Amélia na disputa pelo Senado. Essa situação, no entanto, segue indefinida e o PP realiza sua convenção estadual amanhã no Rio Grande do Sul.

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O MDB de Pernambuco aprovou em convenção, nesta sexta-feira (3), a candidatura do deputado federal Jarbas Vasconcelos ao Senado pela Frente Popular. Na ocasião, dos 94 delegados que estavam aptos a votar, apenas 58 compareceram. Destes, 56 votaram a favor da postulação do parlamentar por uma vaga na Casa Alta. Durante o encontro, também foi dado plenos poderes para que a Executiva Estadual defina as coligações da legenda para a disputa majoritária e proporcional. O presidente estadual e vice-governador Raul Henry optou por manter a aliança do partido com o PSB, que buscará a reeleição do governador Paulo Câmara. 

Durante a convenção, que iniciou pontualmente às 9h, foi apresentada uma moção assinada pelo emedebista Orlando Tolentino e subscrita pelo senador Fernando Bezerra Coelho com a proposta de que a aliança firmada no Estado tivesse consonância com a candidatura de Henrique Meirelles à Presidência e apontando o palanque do senador Armando Monteiro (PTB) como o viável para isto. A solicitação, por sua vez, foi negada pelos delegados. 

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“A moção, apesar de intempestiva, fará parte da nossa ata”, resumiu Raul, lembrando que há onze meses ele e a atual direção do MDB de Pernambuco é alvo de “ameaça permanente” com a busca de dissolução do colegiado, a pedido de Fernando Bezerra, e que agora tramita no Supremo Tribunal Federal. 

“Todos acompanharam a nossa luta nos últimos onze meses, sabem que vivemos sob uma ameaça permanente, uma espada pendurada sobre o nosso pescoço, uma luta contra a intervenção do nosso partido”, pontuou, em discurso rápido durante a convenção, fazendo menção a decisão liminar do ministro Ricardo Lewandowski negando o pedido de urgência para apreciar o processo e legitimando a realização da convenção estadual.  

“Fomos ameaçados de uma dissolução injusta que não cometeu nenhum deslize, em função do atropelamento que teve precisamos judicializar, com essa decisão são cinco do Supremo a nosso favor. Nossa convicção sempre foi que manteríamos o comando do MDB, esta etapa de hoje consolida”, completou o vice-governador.

Henry também fez questão de destacar a coragem que ele, Jarbas, o deputado estadual Tony Gel e outros parlamentares emedebistas tiveram de permanecer no partido, mesmo com a possibilidade de terem a carreira política interrompida caso perdessem a disputa pela direção e agradeceu ao deputado federal André de Paula por ter oferecido o PSD para que eles disputassem o pleito. 

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Jarbas entre sorrisos e afagos

Certo de que teria o nome referendado pela convenção, o que chamou a atenção durante o encontro entre os emedebistas foram os sorrisos de Jarbas Vasconcelos. De canto a canto, o semblante do parlamentar se mostrava confiável na volta a disputa por uma vaga na Casa Alta, onde já cumpriu mandato, e “alívio” pela decisão do STF favorável ao grupo dele e de Raul Henry. 

No palanque da Frente Popular, Jarbas vai precisar dividir com o espaço com o PT, partido de quem ele é rival histórico, e a disputa pelo Senado com o senador Humberto Costa que buscará a reeleição. O deputado disse estar preparado para lidar com a militância do Pt que já o chamou de golpista. 

“Temos que estar preparados para isso, não é uma aliança que é fácil, foi difícil de fazer esse alinhamento, uma troca de conversas comandada muito bem por Paulo Câmara e tenho certeza que teremos uma chapa exitosa. Cabe a gente dar continuidade a isso e ganhar uma eleição”, observou. 

A aliança com o PT também foi encarada como natural por Raul Henry. “Já disse que aqui em Pernambuco temos uma frente ampla que tem mais de uma candidatura, temos divergência nos problemas do país e convergências estaduais, capacidade de diálogo. Vejo com tranquilidade essa aliança”, disse. 

“Podemos ter opiniões diferentes nos problemas do país. A frente é ampla, mas temos convergência com relação a Pernambuco. Um governador aplicado, responsável, que honrou os compromissos com o povo de pernambuco, uma pessoa competente e que tem todas as condições de voltar a governar Pernambuco por mais um mandato e espero que em condições econômicas mais favoráveis”, completou o vice-governador.

A posição do MDB para o pleito estadual será reafirmada durante a convenção da Frente Popular de Pernambuco marcada para o próximo domingo, das 10h às 17h, no Clube Português, no Recife. 

O senador da República Humberto Costa (PT) foi recebido no encontro do PT-PE, na tarde desta quinta-feira (2), no Recife Plaza Hotel, em Boa Viagem, bem diferente do que há um tempo. Militantes enfrentaram o petista chamando-o aos gritos de golpista. A insatisfação dos correligionários se deve ao fato de que o senador deve disputar a reeleição na chapa de Paulo Câmara, decisão tomada após a Executiva nacional do PT confirmar aliança com o PSB.

A confusão foi tamanha que o senador falou brevemente com a imprensa, mas não se curvou diante da pergunta em relação se houve alguma orientação do ex-presidente Lula pela aliança do PT com o PSB no estado. 

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 A resposta de Humberto, de tão direta, pode não agradar Marília Arraes, que vem afirmando que ela é a candidata de Lula em Pernambuco. O recado teria sido dado através do líder petista dentro da prisão aos visitantes, como, por exemplo, o líder do MST, João Pedro Stédile. O senador respondeu com uma indagação: "Você acredita que exista alguma coisa que seja aprovada no PT que não tenha o apoio e o conhecimento de Lula?". 

O candidato à Presidência Henrique Meirelles (MDB) terá ao menos um partido em sua coligação: o PHS. A executiva nacional da sigla decidiu apoiá-lo em reunião na tarde desta quinta-feira, 2.

O anúncio do PHS foi feito depois de a convenção nacional do MDB confirmar o nome de Meirelles para o Planalto. A legenda vai oficializar o apoio em um evento na sede do PHS às 18h desta quinta.

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Segundo o presidente do PHS em São Paulo, Laércio Benko, a vaga de vice não entrou na conversa. O partido tem oito deputados na Câmara. O ex-ministro da Fazenda foi confirmado na convenção, mas o nome de vice não foi anunciado. A sigla cogita a senadora Marta Suplicy para a vaga.

"A grande questão é que temos todos os atuais candidatos com uma grande rejeição e demonstrando uma dificuldade no discurso de agregar o Brasil. Acredito que Meirelles, por ter participado de outros governos e por ser elogiado por todos os principais atores políticos, representa o potencial de agregar", disse Benko.

O DEM oficializou nesta quinta-feira, 2, em convenção nacional, o apoio do partido à pré-candidatura do PSDB à Presidência, encabeçada por Geraldo Alckmin. No ato político, dirigentes do partido e o presidenciável tucano aproveitaram para ironizar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato, mas sem fazer citações nominais ao petista. Isso porque, em 2010, Lula disse que era preciso "extirpar o DEM da política brasileira".

"A democracia se faz do fortalecimento dos nossos partidos. O DEM é um partido que, mesmos nos piores momentos, sempre foi forte. No governo do PT, tentaram extirpar o DEM da política. Lembramos disso porque foi um ataque à democracia", afirmou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), antes de enaltecer o novo momento do partido.

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Na sequência foi a vez de Alckmin falar aos militantes e ele também fez menção ao episódio. "Maia tinha todas as condições de ter candidatura, mas abriu mão em uma atitude generosa. Quero destacar aspectos importantes do DEM: a coerência ideológica e a coragem", disse Alckmin. "Tinha um ex-presidente que dizia que queria acabar com o DEM porque não queria oposição. Achava que o poder político era propriedade privada. O DEM teve uma enorme capacidade de refundar, reformular e fortalecer o partido. É uma legenda com quadros", emendou.

Em sua vez, o presidente do DEM, ACM Neto, citou "momentos difíceis" que o partido enfrentou nos últimos 16 anos, mas sem mencionar o episódio. "Nós aguardamos 16 anos por esse momento. Confesso aos colegas que eu me perguntei: será que valeu a pena? Nos mantivemos na oposição e hoje posso dizer, com toda tranquilidade, que vale a pena, sim, as decisões que tomamos e os riscos que corremos", defendeu.

Troca de elogios

Alckmin também procurou enaltecer a capacidade de articulação política do DEM, creditada a Maia, que abdicou de sua pré-candidatura em troca de ter o apoio do PSDB para se manter no comando da Câmara dos Deputados. "Será importante e necessária a capacidade do DEM de articulação política. O DEM é um partido que o Brasil precisa, ficamos felizes de somar esforços com vocês", disse o tucano.

O presidente do DEM, ACM Neto, também foi cortejado pelo tucano. "Quero destacar a grande competência gerencial do ACM Neto. Na crise, (ACM Neto) foi reeleito com 74% dos votos. Isso é um reconhecimento popular inédito", disse Alckmin.

ACM, por sua vez, fez críticas ao populismo, sem citar qualquer líder político, e disse que o DEM é uma "família". "A partir do próximo ano, vamos viver momentos difíceis. Decisões duras precisam ser tomadas e não adiantam governos populistas. Chegamos até aqui e conseguimos construir consenso. Esse partido é muito mais do que a soma de grandes políticos, é uma família", disse.

O DEM oficializou nesta quinta-feira, 2, em convenção nacional, o apoio do partido à pré-candidatura do PSDB à Presidência, encabeçada por Geraldo Alckmin. O apoio foi decidido por aclamação, sem a necessidade de votação nominal, e aconteceu em Brasília, com a presença do próprio Alckmin.

O ex-governador de São Paulo foi convidado a se sentar no centro da bancada, entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do DEM, ACM Neto. Ao chegar no evento, Maia disse que o Centrão - bloco formado por PP, PR, PRB, DEM e Solidariedade - chegou a um consenso sobre a indicação do nome de um vice para o tucano. ACM também foi na mesma linha e afirmou que a escolha pode sair nas próximas horas.

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Alckmin deve se desdobrar nesta quinta para marcar presença nas convenções do Centrão. Além de participar do evento do DEM, o tucano deve ir ainda da convenção nacional do PP, em Brasília. Os dois atos foram marcados para acontecer quase no mesmo horário, em locais diferentes da capital federal.

Uma das principais vozes dissonantes dentro do MDB, o senador Renan Calheiros (AL) voltou a atacar a candidatura do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles à Presidência da República.

Com menos de 1% das intenções de voto para Meirelles nas pesquisas eleitorais, Renan considera que a oficialização do economista irá prejudicar os palanques estaduais, já que os candidatos aos governos locais poderão não receber apoio de outros partidos com mais força na região.

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"Estamos trabalhando para que o MDB possa fazer as coligações que quiser em cada Estado. É um mico apoiar o Meirelles", disse Renan ao chegar para a convenção nacional do MDB nesta quinta-feira, 2, em Brasília.

O senador afirmou ainda que a candidatura de Meirelles só "servirá para atrair a rejeição universal" do presidente Michel Temer para os candidatos do partido. Temer tem cerca de 82% de desaprovação dos brasileiros. Ao longo da manhã, os delegados da sigla votam para oficializar Meirelles como o nome do partido para disputar o Palácio do Planalto.

Apadrinhado pelo presidente Michel Temer, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles será oficializado nesta quinta-feira, 2, candidato à Presidência da República na convenção nacional do MDB, preveem caciques do partido, embora sua candidatura não seja unanimidade na legenda, e ele tente se associar à imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso na Lava Jato.

Apoiadores de Meirelles contam ter a maioria absoluta dos 598 votos na convenção. Sem alianças e estagnado com 1% das intenções de voto, o ex-ministro será oficializado sem a definição do nome para vice - o ex-ministro estava em busca de uma mulher para o posto. Assim, a convenção delegará a escolha para a Executiva Nacional. Depois de 24 anos sem ter um cabeça de chapa na disputa, o MDB pode ter um vice do próprio partido na eleição presidencial.

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O senador Romero Jucá (RR), presidente nacional do partido, afirmou ontem que ainda existem esforços finais para atrair a Meirelles siglas nanicas, mas descartou chances de ceder vaga na chapa. "Tem conversas, mas não para indicar vice", disse Jucá.

O ex-ministro se apresentará como homem de sucesso no setor privado e responsável por políticas econômicas nos governos Temer e Lula, em busca do espólio eleitoral do petista. Ele divulgou nas redes sociais um vídeo no qual o petista o elogia. "Sou um homem que tenho muito respeito pelo Meirelles e devo a esse companheiro a estabilidade econômica e o respeito que o Brasil tem hoje no mundo", afirma Lula na gravação.

Temer

Embora Temer vá aparecer nesta quinta-feira ao lado do ex-ministro, toda a campanha está sendo montada para que ele fique distante do palanque. Pesquisas eleitorais indicam que a alta impopularidade do presidente (82% de reprovação) contamina não apenas a candidatura de Meirelles como quem dele se aproximar. Nas últimas semanas, Meirelles e a ala política do Planalto repetiram que a candidatura tem como pilar o histórico do ex-ministro e suas ações na Fazenda, uma tentativa de descolar o candidato da imagem de Temer.

O ex-ministro vai se apresentar aos correligionários como um gestor de resultados, um homem capaz de promover a "transformação" do País. Em uma convenção com ares de superprodução, Meirelles chegará ao lado de Temer e ocupará um palco que lembra uma arena. Ele dirá que não se omitiu quando foi chamado para enfrentar a crise econômica tanto no governo Temer como nos dois mandatos de Lula, época em que comandou o Banco Central.

Extremos

Com a estratégia apoiada no slogan "Chama o Meirelles", o ex-comandante da economia dará uma estocada nos adversários, a quem classifica ironicamente como "salvadores da pátria". Em seu discurso, Meirelles atacará os "extremos", repetindo o bordão contido na Carta Aberta à Nação divulgada pelo MDB.

A cúpula do MDB entende que a candidatura será benéfica para o partido, mesmo que hoje o cenário mostre poucas chances de vitória. "O que está em jogo nessa eleição não é o resultado eleitoral, é a postura política de partidos que terão que se recolocar. Estamos recolocando o MDB no lugar certo", disse Jucá. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Partido Republicano Progressista (PRP) decidiu em convenção nacional nesta quarta-feira, 1, em São José do Rio Preto (SP), apoiar a candidatura de Alvaro Dias (Podemos) à Presidência da República nas eleições 2018.

Mais de 50 pessoas participaram do evento - 30 convencionistas, que escolheram a coligação com o Podemos por aclamação. Para o presidente nacional do PRP, Ovasco Roma Altimari, o senador paranaense representa "equilíbrio" para o País.

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"Alvaro Dias representa o equilíbrio e a união que o Brasil precisa. O Brasil não pode mais uma vez cair na armadilha da aventura", afirmou Altimari. "Ele é ficha limpa, bom de diálogo, sensível aos problemas do povo brasileiro e humilde."

Dias deve anunciar ainda nesta quarta-feira uma aliança com Paulo Rabello de Castro (PSC). Os dois estão reunidos na sede do PSC, em Brasília, e devem se pronunciar após o encontro. Há expectativa de que Rabello seja definido como vice em chapa com o senador.

"A essa altura do campeonato, nenhum candidato faz visita ao outro se não for para somar forças", disse Rabello mais cedo ao Estadão/Broadcast. "Essa composição é que nem cebola, tem várias camadas. O núcleo é programático, aqui ninguém está falando de segundo, minuto ou cargo."

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