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Após o Instituto Federal do Paraná (IFPR)  cancelar nas vésperas um evento que contaria com a presença do candidato à Presidência da República nas eleições de 2018, Guilherme Boulos (PSOL), os estudantes realocaram o encontro para o meio na rua, em frente ao Instituto.

O evento “Educação e Democracia” era organizado pelo movimento estudantil da unidade, em Curitiba, capital do estado. De acordo com o IFPR, o cancelamento aconteceu como “medida preventiva” devido ao fato do espaço estar em processo de eleição para cargos de reitoria e direção-geral.

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A nota diz que a palestra “contribui para o necessário debate público sobre educação" e poderia ser realizada em nova data ou local, além de que "considerando que o Instituto Federal do Paraná está em processo de consulta eleitoral para os cargos de reitor e diretor-geral de  campus , e o regulamento vigente veda, sob qualquer pretexto, a vinculação com partidos políticos, considerou-se, por medida preventiva , a não realização do evento no auditório do Campus".

Em suas redes sociais, Boulos se posicionou sobre o ocorrido no IFPR. “Um encontro marcado a convite dos estudantes, para debater a situação do país, debater educação. Educação é um espaço da diversidade, que não pode ter pensamento único”, comentou.

Boulos também classificou o cancelamento como uma medida arbitrária e “uma tentativa de se calar a oposição ao Governo Federal”. Ele ainda frisou que foi a Curitiba para tratar de temas relacionados à educação e não tratar sobre a eleição para reitoria do Instituto.

Já o ministro da Educação, Abraham Weintraub, comemorou o cancelamento do evento. "O Brasil está mudando! Essa tigrada precisa saber que os brasileiros acordaram!", escreveu em seu perfil no Twitter.

A Secretaria de Saúde do Paraná confirmou nesta quarta-feira (7) o primeiro caso de sarampo no estado – uma moradora da região metropolitana de Curitiba. Por meio de nota, a secretaria informou que a paciente, de 41 anos, viajou em julho para São Paulo, estado com mais de 900 casos confirmados da doença.

De acordo com a secretaria, a mulher, que vive em Campina Grande do Sul, está em isolamento, e os procedimentos de bloqueio vacinal seletivo nas pessoas que tiveram contato com ela já foram realizados. A paranaense esteve em São Paulo entre 15 e 22 de julho e começou a apresentar os sintomas na última sexta-feira (2).

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Ainda segundo com o comunicado, o Paraná acompanha mais dois casos de pessoas com suspeita de sarampo. Enquanto os resultados dos exames não ficam prontos, a secretaria realiza bloqueio vacinal preventivo nas pessoas que tiveram algum tipo de contato com os pacientes e o isolamento domiciliar ou hospitalar.

“Pedimos que todos os profissionais de saúde fiquem atentos aos sintomas e notifiquem à vigilância epidemiológica municipal os casos suspeitos, para que possamos acionar as medidas necessárias para o bloqueio vacinal seletivo nos contatos suscetíveis após exposição”, destacou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Acácia Maria Lourenço Francisco Nasr.

“Como a contaminação é pelo ar, qualquer contato com uma pessoa doente é um risco alto de transmissão”, completou.

Panorama

O Ministério da Saúde registrou, entre 5 de maio e 3 de agosto, 907 casos confirmados de sarampo no Brasil, em três estados: São Paulo (901), Rio de Janeiro (5) e Bahia (1). Atualmente, 43 cidades nesses três estados se mantêm com surto ativo da doença, ou seja, com crescimento do número de casos confirmados.

A doença

O sarampo é uma doença infecciosa, transmitida por vírus e que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações decorrentes da doença são mais graves em crianças menores de 5 anos. O vírus é transmitido pela respiração, fala, tosse e pelo espirro. As micropartículas virais ficam suspensas no ar – daí o alto poder de contágio.

Os sintomas mais comuns são: febre alta, dor de cabeça, exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo), tosse, coriza e conjuntivite. Como não existe tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento caso alguém com quem teve contato fique doente.

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu, por maioria, no final da tarde desta quarta-feira (7) a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para o presídio de Tremembé, em São Paulo.

O presidente do STF, Dias Toffoli, levou para julgamento pelo plenário do tribunal o recurso do petista contra a decisão judicial que determinou sua transferência. No recurso, a defesa de Lula também pediu que ele seja posto em liberdade.

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O ministro Edson Fachin, que é relator da Lava Jato no STF, foi o primeiro a votar para suspender a decisão da Justiça Federal de Curitiba de transferir Lula para São Paulo, a pedido da Polícia Federal.

 

O Partido dos Trabalhadores (PT) emitiu uma nota oficial sobre a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para o presídio de Tremembé, em São Paulo.

Assinada pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann; do líder do PT no Senado, Humberto Costa; e do líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta, a nota faz menção à inocência do ex-presidente.

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“Lula não deveria estar preso em lugar nenhum porque é inocente e foi condenado numa farsa judicial. Não deveria sequer ter sido julgado em Curitiba, pois o próprio ex-juiz Sergio Moro admitiu que seu processo não envolvia desvios da Petrobrás investigados na Lava Jato”, diz a nota.

De acordo com o documento, a transferência de Lula simboliza uma perseguição. “A decisão da juíza Carolina Lebbos caracteriza mais uma ilegalidade e um gesto de perseguição a Lula, ao negar-lhe arbitrariamente as prerrogativas de ex-presidente da República e ex-Comandante Supremo das Forças Armadas”, pontua.

Por fim, a nota do PT afirma que cobrará os direitos e a segurança pessoal do petista. “O Partido dos Trabalhadores exige que os direitos de Lula e sua segurança pessoal sejam garantidos pelo estado brasileiro, até que os tribunais reconheçam a sua inocência, a parcialidade da sentença de Moro e a ilegalidade da prisão, onde quer que seja cumprida”, conclui.

O senador Major Olimpio (PSL) disse que não conseguia “parar de rir” diante das decisões judiciais desta quarta-feira (7) que determinaram a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para o presídio de Tremembé, no interior de São Paulo. 

Em publicação no Twitter, o aliado do presidente Jair Bolsonaro, disse que a defesa do líder-mor petista achava que ele iria para um quartel, mas se deu mal. 

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“MEIA VOLTA VOLVER [sic]: a defesa de Lula não quer mais a transferência dele. Acharam que ia para um quartel, na boa, mas o juiz das execuções, Paulo Sorci, mandou para o presídio de Tremembé. PERDÃO, MAS NÃO CONSIGO PARAR DE RIR KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK [sic]”, escreveu Olimpio.

A transferência do ex-presidente para São Paulo foi autorizada pela  juíza da 12ª Vara de Execuções Penais, Carolina Lebbos, na manhã desta quarta-feira (7). Horas depois, o juiz corregedor do Departamento Estadual de Execuções Criminais de São Paulo, Paulo Eduardo de Almeida Sorci, decidiu que ele seria levado para Penitenciária 2 (P2) de Tremembé, famosa por alojar presos de crimes com grande repercussão.

Lula foi condenado a cumprir pena de 8 anos e 10 meses por condenação na Lava Jato, no caso do triplex em Guarujá. Ainda não há informações sobre quando acontecerá a transferência.

O juiz corregedor do Departamento Estadual de Execuções Criminais de São Paulo, Paulo Eduardo de Almeida Sorci, determinou a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o presídio de Tremembé, no interior de São Paulo. 

A transferência do ex-presidente da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para São Paulo foi autorizada pela  juíza da 12ª Vara de Execuções Penais, Carolina Lebbos, na manhã desta quarta-feira (7). A decisão do local para qual o petista deve ser levado foi divulgada horas depois.  

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Lula foi condenado a cumprir pena de 8 anos e 10 meses por condenação na Lava Jato, no caso do triplex em Guarujá. O líder-mor petista ficará recolhido na  Penitenciária 2 (P2) de Tremembé, famosa por alojar presos de crimes com grande repercussão. Ainda não há informações sobre quando acontecerá a transferência.

Decisão da transferência

O despacho da juíza da 12ª Vara de Execuções Penais, Carolina Lebbos, não previa que o ex-presidente fosse obrigatoriamente recolhido em uma sala de Estado Maior, como vem acontecendo em Curitiba, apesar de ser contemplado pela prisão especial. De acordo com a decisão, a defesa de Lula foi contra a transferência sem a inclusão destes termos. 

Para endossar o argumento, a defesa ainda citou a Lei Federal nº 7.474/1986, mas Carolina Lebbos afirmou que:  “A Lei Federal nº 7.474/1986 não faz qualquer menção ao cumprimento da pena por ex-Presidentes em Sala de Estado Maior. E, ao ver deste Juízo, não se pode juridicamente extrair interpretação extensiva nesse sentido, de modo a impor, a priori e em qualquer circunstância, o cumprimento de pena por ex-Presidentes da República em Sala de Estado Maior”.

A magistra, inclusive, listou na sentença as hipóteses de prisão especial de acordo com a lei e pontuou: "A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, atendidos os requisitos de salubridade do ambiente, pela concorrência dos fatores de aeração, insolação e condicionamento térmico adequados à existência humana". A juíza ressaltou, ainda, a necessidade de garantias da segurança de Lula. 

Defesa

Após a divulgação do despacho, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, reclamou que a juíza não quis suspender a análise do pedido da Polícia Federal, como pediu a defesa, para aguardar o julgamento final do pedido de habeas corpus que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e rejeitou o argumento da necessidade de Lula ser transferido para uma sala de Estado Maior, por se tratar de um ex-chefe do Executivo nacional. 

Para Zanin, o despacho é mais uma demonstração de que Lula vem sendo vítima do Judiciário. “Lula é vítima de intenso constrangimento ilegal imposto por parte do Sistema de Justiça. A defesa tomará todas as medidas necessárias com o objetivo de restabelecer a liberdade plena do ex-Presidente Lula e para assegurar os direitos que lhe são assegurados pela lei e pela Constituição Federal”, diz parte da nota emitida pelo advogado. 

O PT, por sua vez, disse que a decisão de transferir Lula nos termos da determinação judicial “caracteriza mais uma ilegalidade e um gesto de perseguição a Lula, ao negar-lhe arbitrariamente as prerrogativas de ex-presidente da República e ex-Comandante Supremo das Forças Armadas”.

“Lula não deveria estar preso em lugar nenhum porque é inocente e foi condenado numa farsa judicial. Não deveria sequer ter sido julgado em Curitiba, pois o próprio ex-juiz Sérgio Moro admitiu que seu processo não envolvia desvios da Petrobras investigados na Lava Jato”, defende o partido, em texto assinado pela presidente nacional, Gleisi Hoffmann, e os líderes do PT na Câmara e no Senado, Paulo Pimenta e Humberto Costa, respectivamente.

O advogado de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin Martins, emitiu uma nota, nesta quarta-feira (7), contra os termos da decisão da juíza da 12ª Vara de Execuções Penais, Carolina Lebbos, de transferir o ex-presidente da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para São Paulo

Zanin reclamou que a juíza não quis suspender a análise da solicitação da Polícia Federal, como pediu a defesa, para aguardar o julgamento final do pedido de habeas corpus que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e rejeitou o argumento da necessidade de Lula ser transferido para uma sala de Estado Maior, por se tratar de um ex-chefe do Executivo nacional. 

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Para Zanin, o despacho é mais uma demonstração de que Lula vem sendo vítima do Judiciário. “Lula é vítima de intenso constrangimento ilegal imposto por parte do Sistema de Justiça. A defesa tomará todas as medidas necessárias com o objetivo de restabelecer a liberdade plena do ex-Presidente Lula e para assegurar os direitos que lhe são assegurados pela lei e pela Constituição Federal”, diz o texto.

Leia a nota na íntegra:

Em manifestação protocolada em 08/07/2019 nos autos do Incidente de Transferência nº 5016515-95.2018.4.04.7000, em trâmite perante a 12ª. Vara Federal de Curitiba, pedimos a suspensão da análise do pedido da Superintendência da Polícia Federal até o julgamento final do habeas corpus nº 164.493/PR, em trâmite perante o Supremo Tribunal Federal.

Conforme definido no último dia 25/06, a 2ª. Turma do Supremo Tribunal Federal deverá retomar em breve o julgamento do mérito do habeas corpus que apresentamos com o objetivo de reconhecer a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e a consequente nulidade de todo o processo e o restabelecimento da liberdade plena de Lula.

Em caráter subsidiário, requeremos naquela mesma petição de 08/07/2019 que na hipótese de ser acolhido o pedido formulado pela Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, fossem requisitadas informações de estabelecimentos compatíveis com Sala de Estado Maior, com a oportunidade de prévia manifestação da Defesa.

No entanto, a decisão proferida hoje (07/08) pela 12.a Vara Federal de Curitiba negou os pedidos formulados pela Defesa e, contrariando precedentes já observados em relação a outro ex-presidente da República (ex.: TRF2, Agravo Interno no Habeas Corpus nº 0001249-27.2019.04.02.0000) negou ao ex-presidente Lula o direito a Sala de Estado Maior e determinou sua transferência para estabelecimento a ser definido em São Paulo.

Lula é vítima de intenso constrangimento ilegal imposto por parte do Sistema de Justiça. A Defesa tomará todas as medidas necessárias com o objetivo de restabelecer a liberdade plena do ex-Presidente Lula e para assegurar os direitos que lhe são assegurados pela lei e pela Constituição Federal.

Cristiano Zanin Martins

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá ter que cumprir a prisão em uma cela coletiva em São Paulo. A decisão da juíza da 12ª Vara de Execuções Penais, Carolina Lebbos, não prevê que o ex-presidente seja obrigatoriamente recolhido em uma sala de Estado Maior, como vem acontecendo na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. 

De acordo com o despacho, a defesa de Lula foi contra a transferência sem a inclusão destes termos e chegou, inclusive, a contestar a possibilidade pontuando que em São Paulo ele deveria ser alojado em uma sala de Estado Maior, mas a juíza entendeu que a prisão especial pode ser contemplada em celas coletivas.

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Para endossar o argumento, a defesa ainda citou a Lei Federal nº 7.474/1986, mas Carolina Lebbos afirmou que:  “A Lei Federal nº 7.474/1986 não faz qualquer menção ao cumprimento da pena por ex-Presidentes em Sala de Estado Maior. E, ao ver deste Juízo, não se pode juridicamente extrair interpretação extensiva nesse sentido, de modo a impor, a priori e em qualquer circunstância, o cumprimento de pena por ex-Presidentes da República em Sala de Estado Maior”.

Antes disso, a magistrada também listou, na sentença, as hipóteses de prisão especial de acordo com a lei e pontuou: "A cela especial poderá consistir em alojamento coletivo, atendidos os requisitos de salubridade do ambiente, pela concorrência dos fatores de aeração, insolação e condicionamento térmico adequados à existência humana". A juíza ressaltou, ainda, a necessidade de garantias da segurança de Lula. 

Na decisão não fica definido o local para o qual Lula será transferido. Não há uma data ainda para a transferência.

A juíza da 12ª Vara de Execuções Penais, Carolina Lebbos, autorizou nesta quarta-feira (7) a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para São Paulo. Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no Paraná, desde abril de 2018. 

A decisão de Lebbos atende a um pedido da Polícia Federal do Paraná. Lula cumpre no Estado a pena de 8 anos e 10 meses pela condenação na Lava Jato no caso do triplex em Guarujá (SP). Ainda não há uma data para a transferência.

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A PF paranaense alegou que, por causa da prisão de Lula, os órgãos de segurança estão atuando de forma permanente para evitar confrontos qualquer tipo de confronto entre grupos que apoiam o ex-presidente e os que são a favor da prisão dele. Além disso, de acordo com a PF, as instalações da carceragem são limitadas para detidos por um longo período de tempo.

A solicitação observa, ainda, que há comprometimento de parte relevante do efetivo da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, movimentado para a composição de escalas de reforço na segurança da sede e de seu entorno. E a prisão de Lula no local tem causado transtorno às funções do órgão e a moradores e estabelecimentos da região, além de provocar vigília de seus apoiadores nas proximidades da Superintendência.

Veja a decisão na íntegra:

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A força-tarefa de procuradores que atuam na Operação Lava Jato em Curitiba afirmou nesta quinta-feira (1º) que o procurador Deltan Dallagnol nunca pediu para a Receita Federal investigar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ou seus familiares.

Em nota divulgada à imprensa, a força-tarefa disse que as informações que surgiram durante as investigações sobre pessoas que têm foro privilegiado foram encaminhadas à Procuradoria-Geral da República (PGR) por meio de devida formalização.

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"As investigações realizadas pelos integrantes da força-tarefa sempre foram restritas ao escopo de suas competências perante a 13ª Vara Federal, na 1ª instância do Judiciário. As informações sobre detentores de foro privilegiado que chegaram ao grupo sempre foram repassadas à Procuradoria-Geral da República, como determina a lei. Algumas dessas informações chegaram à força-tarefa porque ela desempenha o papel de auxiliar da PGR na elaboração de acordos, mas nunca por causa de investigações", diz a nota.

A manifestação foi motivada por novas supostas conversas envolvendo o procurador. Em sua publicação mais recente, nesta quinta-feira (1º), o jornal Folha de S.Paulo e o site Intercept Brasil divulgaram mensagens em que o coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, estaria estimulando a força-tarefa a investigar ministros do Supremo, entre eles Gilmar Mendes e o presidente da Corte, Dias Toffoli, por meio de informações da Receita Federal. A iniciativa abarcaria ainda as esposas dos ministros.

Os procuradores também afirmaram que não reconhecem as conversas divulgadas pelo site e que as mensagens "têm sido usadas, de forma editada ou fora de contexto, para embasar acusações e intrigas que não correspondem à realidade".

 

O Sport decidiu transferir as duas próximas partidas como mandante para a Arena de Pernambuco. A decisão foi divulgada na manhã desta quarta-feira (24), através das redes sociais do clube.

O motivo seria a necessidade de preservação do gramado da Ilha do Retiro, em decorrência as fortes chuvas que caem no Recife. As partidas na Arena de Pernambuco acontecem na próxima segunda (29), às 20h, contra o Guarani, e na quinta-feira (1), às 21h30, contra o Coritiba.

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Por Gabriela Ribeiro

Preso na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba desde abril de 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem a permissão de receber a visita de duas pessoas por semana.

Nesta quinta-feira (11) quem visitará Lula será a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), sucessora do pernambucano na Presidência da República, e a escritora espanhola Pilar del Río.

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Além de escritora, Pilar é presidente da Fundação José Saramago, responsável pela publicação de centenas de livros. Após a visita, as duas mulheres vão atender a imprensa na saída da Superintendência.

Lula está preso devido a uma condenação em segunda instância expedida pelo então juiz federal Sergio Moro, em uma ação da Operação Lava Jato. O ex-presidente cumprirá 12 anos e um mês de reclusão por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 

Atualmente Sergio Moro é ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Recentemente se envolveu em polêmicas após o site The Intercept divulgar troca de mensagens entre ele e procuradores da Lava Jato justamente na época da prisão de Lula.

Uma explosão deixou ao menos quatro pessoas feridas em um prédio na manhã deste sábado, 29, em Curitiba , no Paraná. Um garoto de 11 anos chegou a ser jogado do quarto com o impacto, no 6º andar, e precisou ser hospitalizado. Além dele, estavam no apartamento os pais do menino e um profissional que realizava um serviço de impermeabilização no momento do acidente.

O Corpo de Bombeiros de Curitiba acredita que a máquina que realizava o serviços pode ser a causa da explosão, que ocorreu na Rua Dom Pedro I, no bairro Água Verde.

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O garoto de 11 anos, após ser atendido no local, foi levado ao Hospital do Trabalhador, especializado em traumas. Já os pais do garoto, além do profissional que manuseava o equipamento, foram encaminhados ao Hospital Evangélico com queimaduras.

Em entrevista à Rádio Banda B, o major Fernando Ferreira Machado, do Corpo de Bombeiros, relatou que, ao chegar no local, "havia pessoas em estado grave, com queimaduras diversas. A princípio acontecia um serviço de impermeabilização que causou a explosão", disse.

Para Machado, pode ter havido vazamento de gases do equipamento, que foi encontrado na sala. "Os feridos estavam neste cômodo, apenas o garoto estava em um dos lados que perdeu as paredes e, por isso, acabou lançado".

Por causa do impacto, o prédio está interditado e a edificação passará por uma avaliação. A Polícia Científica irá periciar a máquina de impermeabilização e checar a suspeita de vazamento.

Antes do então juiz federal Sérgio Moro assumir o Ministério da Justiça do Governo Bolsonaro, as especulações geraram aflição nos procuradores do Ministério Público Federal. Novas mensagens da "Vaza Jato" mostram que os magistrados temiam que o aceno positivo de Moro 'queimasse' a Lava Jato e confirmasse, perante a opinião pública, que a operação tinha finalidades políticas. 

Novas divulgações do The Intercept mostram que no dia 1º de novembro, cerca de uma hora antes de Sérgio Moro aceitar publicamente o convite do presidente Jair Bolsonaro para se tornar o ministro da justiça, integrantes da Lava Jato alegaram que, aceitando ao cargo político, o então juiz colocaria dúvidas da legitimidade da operação. "Acho péssimo. Só dá ênfase às alegações de parcialidade e partidarismo", escreveu a procuradora da força-tarefa, Laura Tessler, de acordo com o The Intercept.

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Já o também procurador Antônio Carlos Welter alegou que Moro enquanto ministro da justiça "vai ter que explicar todos os arroubos do presidente, vai ter que engolir muito sapo e ainda vai ser profundamente criticado por isso. Veja que um dos fundamentos do pedido feito ao comitê da ONU para anular o processo do Lula é justamente o de falta de parcialidade do juiz (sic)", disse Antônio.

Ele ainda falou que o aceno positivo de Moro ao cargo confirmaria para muitas pessoas a "teoria da conspiração". A "Vaza Jato" mostra que no dia 25 de outubro de 2018, a três dias do segundo turno das eleições presidenciais, os procuradores Jerusa Viecili e Paulo Roberto Galvão lamentaram que Sérgio Moro e a força-tarefa estavam passando a impressão de que estavam favorecendo o então candidato Jair Bolsonaro. 

A alegação era de que a força-tarefa não estava se manifestando diante de alguns posicionamentos dos candidatos à presidência. "Acho muito grave ficarmos em silêncio quando um dos candidatos manifesta-se contra a nomeação do PGR da lista tríplice, diante de questões ideológicas. Mais grave ainda, assistirmos passivamente, ameaças à liberdade de imprensa quando nós somos os primeiros a afirmar a importância da imprensa para o sucesso da Lava Jato (sic)", escreveu Jerusa Viecili. 

Com o passar dos dias e com os fortes indícios de que Moro iria aceitar o Ministério da Justiça, alguns procuradores começaram a admitir que as reclamações de perseguição por parte da Lava Jato contra o PT estavam se solidificando com o aceno político de Sérgio Moro. Além disso, os procuradores temiam que todo o trabalho da Lava Jato estaria sendo contaminado pelo aceno do juiz federal à Bolsonaro. 

Quando, enfim, confirmado que integraria o grupo de ministro do Governo Federal eleito, o procurador da República do Distrito Federal, Peterson de Paula Pereira disse: "Fica claro que ele (Moro) tinha Lula como troféu". Deltan Dallangnol também se expressou preocupado com a ocupação do cargo por Sérgio Moro, relatando que via com preocupação as alegações de parcialidade que viriam. "Tenho medo do corpo que isso possa tomar na opinião pública", escreveu Dellangnol.

A expectativa por um resultado favorável no julgamento desta terça-feira, 25, da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal levou cerca de 300 pessoas para as proximidades do prédio da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas bastou o voto do ministro Celso de Mello, decano da Corte, para que o grupo começasse a se desmobilizar e deixar o local.

Quarto ministro a ler seu voto, Celso negou o pedido de liberdade provisória de Lula, empatando o julgamento naquele momento em 2 a 2. Ainda faltava o voto da ministra Cármen Lúcia, presidente do Colegiado, que também foi contra a proposta de soltar Lula.

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Coube ao ex-deputado Dr. Rosinha, presidente do PT do Paraná, anunciar aos manifestantes o voto de Celso de Mello - cuja posição era considerada decisiva para o resultado final do julgamento. Segundo Rosinha, vários deles reagiram com emoção, chorando com a notícia.

Parte dos manifestantes participa da autointitulada Vigília Lula Livre, que mantém um acampamento no local desde a prisão do ex-presidente, em abril do ano passado. A maioria deles integra o Movimento dos Tralhadores Sem-Terra (MST).

"Lula prometeu vir nos visitar caso seja libertado", dizia no meio da tarde a militante Sirlene Gomes, que frequenta a vigília diariamente desde o ano passado. "Nós já tivemos tantas decepções que ficamos desconfiados a cada possibilidade de libertação", acrescentou ela.

Também falando antes do resultado final da sessão desta terça da Segunda Turma do Supremo, o jornalista Pedro Dias, que trabalha como voluntário na comunicação da vigília, disse que a possibilidade de Lula ser solto acabou animando mais os militantes do que em outros julgamentos. "Outra mobilização ocorreu quando houve o julgamento da prisão em segunda instância. Mas, desta vez, a possibilidade de libertação de Lula parece estar mais próxima", comentou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Como forma de vingança por não aceitar a separação, Neri da Rosa, de 37 anos, matou o próprio filho, de 4 anos, esganado enquanto dormia. A barbárie aconteceu no último domingo (16), no bairro de Guabirotuba, que fica em Piraquara, na Grande Curitiba.

O acusado estava separado há seis meses da mulher e, de acordo com  os familiares, Neri enfrentava depressão. Depois de cometer o crime, ele deixou uma carta dizendo que queria ver a ex-esposa sofrer. O que, pelo visto, conseguiu. Foi a mãe do pequeno Davi Gabriel Franco da Rosa quem viu o próprio filho morto no quarto. Depois de cometer o crime, o suspeito se matou

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Por meio de sua conta do Facebook, a mulher compartilhou suas dores: "E agora meu amor, quem vai pedir pra dormir em cima da mamãe, o que vou fazer sem você. Vai com Deus meu príncipe, eu vou te amar infinitamente por toda eternidade", escreveu.

De acordo com o site Ric Mais, Davi foi enterrado nesta última segunda-feira (17), no cemitério Jardim Guarituba, em Piraquara.

Um caso inusitado foi registrado em Curitiba. Na madrugada desta quinta-feira (13), a Polícia Militar recebeu a ligação de um homem que denunciou ter sido "deflorado" por uma garota de programa que colocou o dedo no seu ânus sem consentimento - realizado o conhecido "fio terra".

O Boletim de Ocorrências que o site Massa News teve acesso mostra que, durante o sexo com uma das garotas de programa da casa noturna, ela havia sugerido que o homem teria tendências a praticar o sexo anal. Ele fala que no momento em que negou, a mulher teria introduzido o dedo em seu ânus.

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Porém, ainda de acordo com o registro policial, o fato é que o homem teria consumido serviços do local e, não satisfeito, pediu restituição de seu dinheiro - o que foi negado pela administração da casa. A PM orientou os envolvidos e encerrou o B.O por volta das 4h da manhã desta quinta (13).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) receberá na tarde desta quinta-feira (6) a visita da vice-governadora de Pernambuco e presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos, e do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Após a visita a Lula, ambos vão atender a imprensa na saída da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, a partir das 17h. Os assuntos que devem ser tratados durante a visita desta quinta não foram informados.

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Toda quinta-feira o ex-presidente tem direito a receber dois amigos. Preso desde 7 abril de 2018, Lula já recebeu ex-chefes de Estado, governadores, artistas, escritores e personalidades contrárias a sua prisão.

A Justiça do Paraná, autorizou nesta quarta-feira (29) a transferência do ex-deputado Eduardo Cunha para o Rio de Janeiro, onde ele deve passar a cumprir sua pena no âmbito da Lava Jato. A decisão é do juiz Ronaldo Sansone Guerra, da 2ª Vara de Execuções Penais (VEP).

A autorização da VEP em Curitiba é a última etapa para que a transferência seja efetivada, uma vez que tanto a VEP da Justiça do Rio de Janeiro como a 13ª Vara Federal de Curitiba, onde tramitou a ação penal de Cunha, já concordaram com a mudança.

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Cunha está preso no Paraná desde outubro de 2016. Nos últimos anos, o ex-deputado, que presidiu a Câmara, ficou encarcerado no Complexo-Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

O Ministério Público Federal (MPF) havia se manifestado contra a mudança, alegando que Cunha ainda possui grande poder de influência política no Rio de Janeiro, o que poderia facilitar o cometimento de novos crimes mesmo de dentro da prisão.

O juiz Ronaldo Sansone Guerra não acolheu o argumento. Para o magistrado, “a transferência requerida não causa prejuízo à execução penal e contribui para ressocialização do sentenciado/requerente, circunstâncias que preponderam relativamente a eventual dano que possa decorrer de influência política e social do sentenciado”.        

Cunha foi condenado pela primeira vez em 2017 pelo então juiz federal Sergio Moro a 15 anos e quatro meses de prisão, sob a acusação de ter solicitado propina para exploração da Petrobras em um campo de petróleo na África e ter recebido os recursos ilícitos em uma conta na Suíça.

Ainda em 2017, a pena foi reduzida para 14 anos e seis meses de prisão por decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Em abril, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou um habeas corpus em que a defesa de Cunha pedia a revisão da pena.

 

Durante duas semanas a empresa Via Technolies testou na cidade de Curitiba, no Sul do país, um ônibus autônomo - ou seja, que não precisa de condutor. A veículo é capaz de tomar decisões com base no trajeto, podendo corrigir a rota em casos de imprevistos na pista.

O ônibus pode funcionar também com o motorista, que passa o controle para a central apenas em situações em que se sente sonolento ou tenha algum outro tipo de dificuldade. Toda a rota é controlada remotamente, em tempo real, dando mais segurança nas paradas efetuadas pelo meio de transporte.

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Apesar de ainda não serem tão populares os ônibus autônomos vêm ganhando espaço no mundo. Países como Japão, Holanda, Alemanha, França, Suíça e Estados Unidos já possuem modelos transitando em suas vias, sendo a grande maioria elétricos e produzidos pela empresa francesa Navya.

Mesmo após o teste ainda não há promessas desse tipo de ônibus começar a circular pelas ruas tupiniquins, uma vez que o veículo não tem ligação com a prefeitura de Curitiba.

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