Faleceu na manhã desta quinta-feira (6), com 66 anos, o deputado federal Sérgio Guerra (PSDB). O tucano sofria de um câncer nos pulmões e estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, há mais de vinte dias. O velório possivelmente será realizado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e o enterro no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A confirmação será divulgada pela família do deputado, após a liberação do corpo para o translado. Guerra ocupava o cargo de presidente estadual do PSDB e presidente nacional do Instituto Teotônio Vilela (ITV).
A internação em São Paulo foi decorrente de uma pneumonia, provável causa do falecimento. O parlamentar luta contra um câncer de pulmão, que se espalhou para o cérebro, desde outubro de 2012. O deputado já foi submetido a duas cirurgias no cérebro, além de tratamentos com radioterapia para tratar os tumores. Ele era diabético e perdeu um rim aos 12 anos.
##RECOMENDA##O parlamentar estava cumprindo o quarto mandato de deputado federal – atuou nas legislaturas de 91/95, 95/99, 99/03 e 11/15 - além disso, já foi deputado estadual, por duas vezes, e senador. Em 1981, Guerra ingressou na Alepe pelo PMDB, em 1986 foi reeleito pelo PDT. Três anos depois se filiou ao PSB e ocupou os cargos de secretário estadual de Indústria, Comércio e Turismo e de Ciência e Tecnologia no governo Miguel Arraes. Em 1999, se desfiliou do PSB e passou a integrar o corpo político do PSDB, onde ficou até hoje.
Em 2007 assumiu a presidência nacional do PSDB, lá coordenou a campanha presidencial tucana de José Serra, em 2010. Guerra era formado em economia pela Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), em 1969, e especialista em economia internacional na Universidade de Harvard, EUA, em 1970.
No ano passado, o parlamentar foi protagonista da reaproximação dos tucanos com o governo do PSB, presidido nacionalmente pelo governador Eduardo Campos. O acordo foi anunciado em dezembro, quando membros do PSDB ingressaram ao quadro administrativo estadual, ocupando cargos do primeiro escalão, antes comandados pelo PTB - liderado pelo senador Armando Monteiro, principal rival político do PSB para à sucessão estadual.