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Uma cena fora do comum chamou a atenção dos vizinhos do Colégio Estadual Monteiro de Carvalho, localizado no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, na última terça-feira (14). Livros clássicos da literatura nacional e enciclopédias, por exemplo, estavam sendo arremessados pela janela até o chão da quadra da instituição de ensino, de uma altura de cerca de 16 metros. 

Os livros estavam em prateleiras da antiga biblioteca do colégio, em um prédio anexo interditado pela Defesa Civil desde o ano de 2016. Segundo a direção, a intenção foi aproveitar o período de férias para limpar a unidade. A ação foi filmada e publicada pelo jornal O Globo, que fez uma reportagem no local. 

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A diretora do colégio, Rosângela Cistaro, afirmou em entrevista gravada que o material foi doado e precisava ser descartado por estar estragado, sem condições de uso. “Os livros que estavam lá foram doados pelo Rotary Club. Eram livros velhos, mofados, com ácaros e fungos. Tiveram que ser descartados. Por que os livros foram jogados lá de cima? Porque é a forma mais rápida, fácil e barata. Do pátio colocamos na caçamba da camionete. A verba que nos chega é direcionada. Carimbada para comprar mobiliário para salas e cozinha, como geladeira e bebedouro. Eu tinha que limpar e não recebi para isso. A minha única opção foi chamar o pessoal da comunidade para ajudar”, afirmou ela. 

A diretora afirmou ainda que o material foi descartado em uma cooperativa de reciclagem no bairro de Santo Cristo. Em seguida, segundo o jornal O Globo, entrou em contradição ao colocar a culpa pela situação nos funcionários, dizendo que não autorizou que os livros fossem jogados pela janela, como havia dito antes, e que ficou surpresa com o barulho das caixas caindo enquanto estava atendendo pais de alunos. Mesmo após o flagra, os livros continuavam sendo arremessados. 

“ Talvez tenha ocorrido um erro. É um pessoal (os operários) desavisado que atirou os livros pela janela. Só isso. Quando eu vi, eu fui lá. Estes livros não foram comprados por dinheiro público. Eles nem chegaram a ser catalogados”, afirmou a diretora Rosângela Cistaro. Após o caso, ela afirmou não receber mais doações. “Não quero mais. Doam para gente livros velhos, cheios de ácaro. Alguns até cheiram mal, repletos de traças. Faz até mal à saúde. As pessoas acham que, por ser escola pública, tem que dar livro de pobre”, afirmou.  

O Secretário Estadual de Educação, Pedro Fernandes, chamou o caso de “lamentável” e abriu uma sindicância para apurar a conduta da diretora. Ele explicou que há um protocolo para o descarte de livros, que envolve a elaboração de relatórios contendo os títulos que já não servem antes de abrir um procedimento de descarte.

“É uma imagem chocante. Mesmo se for caracterizado se tratar de livros inservíveis. Se a investigação constatar falhas no procedimento de descarte, a diretora será afastada. Num primeiro momento, será feita uma gestão compartilhada e, caso a decisão seja por um afastamento definitivo da direção, a comunidade escolar escolherá uma nova diretora”, afirmou o secretário. 

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A presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Karine dos Santos, assinou portaria criando comissão para fazer o levantamento e avaliação de livros didáticos nunca utilizados pelos alunos da rede pública que poderão ser descartados. A portaria foi publicada nesta quarta-feira, 15, no Diário Oficial da União (DOU).

No sábado, dia 11, o jornal O Estado de S. Paulo adiantou que o órgão, ligado ao Ministério da Educação (MEC), estuda desde o ano passado o descarte dos materiais que estão armazenados em um galpão dos Correios, em Cajamar, cidade da Grande São Paulo. O FNDE não sabe ao certo quantos livros estão guardados no local e uma análise preliminar encontrou ao menos 2,9 milhões de exemplares, que "venceram" entre 2005 e 2019.

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Segundo a portaria, a comissão vai levantar quantos livros podem ser considerados "bens inservíveis" e "recomendar a retirada e o descarte dos livros desatualizados, obsoletos, ociosos, irrecuperáveis, antieconômicos ou em desuso".

O Estado apurou que esses livros, de todas as disciplinas e de todas as séries (do ensino fundamental e do médio), estão ainda embalados e nunca foram abertos. Há ainda uma quantidade desconhecida de exemplares, que chegaram a ser entregues nas escolas antes de 2012, e depois foram levados ao local.

Contando só os 2,9 milhões de livros nunca usados, o gasto estimado é de mais de R$ 20,3 milhões - em média, a compra de cada unidade custa R$ 7. Segundo o jornal apurou, servidores calculam que o estoque possa ser até três vezes maior.

Os exemplares foram comprados pelo MEC no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), que distribui obras a todas as escolas públicas municipais e estaduais. Para evitar que alunos fiquem sem livro no caso de abertura de turmas ou colégios, sempre é adquirida uma reserva técnica. Há ainda escolas que rejeitam exemplares recebidos muito tempo após iniciar o ano letivo. Essas unidades vão para o depósito.

Na segunda-feira, 13, o ministro Abraham Weintraub disse que "muita bobagem tem sido dita e veiculada" sobre o descarte dos livros, já que sempre vai "sobrar um pouquinho" de exemplares. Segundo ele, no ano passado, o governo Jair Bolsonaro melhorou a redistribuição dos materiais para reduzir o desperdício. No entanto, ele não informou quais mudanças foram feitas no programa. Questionado, o MEC também não informou quais foram as alterações.

Neste mês, o presidente Jair Bolsonaro classificou os livros didáticos como "péssimos" e com "muita coisa escrita". Dias depois, Weintraub reforçou a crítica e disse que já havia dado "boa limpada" no material.

A necessidade de descarte de livros "inservíveis" foi apresentada a ele no fim do ano, pouco antes da troca do comando do FNDE. No dia 24, Karine dos Santos, que já chefiou a área responsável pelo PNLD, foi nomeada para a presidência do órgão.

Em nota, o FNDE disse que "não há efetivamente nenhum prejuízo" com a reserva de livros e defende ter cota extra para atender "as escolas novas criadas a cada ano, os alunos que ingressam no sistema de ensino e a eventual falta de livros em determinada unidade". Também afirmou ter controle de "quais e quantos exemplares estão armazenados e disponibilizados para solicitações das escolas". Mas não comentou sobre o estudo de descarte.

O descarte errado do lixo feito por alguns usuários do Metrô do Recife está causando grandes impactos no local. Escadas rolantes, elevadores e até equipamentos que mudam os trens de uma via para outra apresentaram falha devido ao lixo jogado indevidamente no local. De acordo com a CBTU, na Estação Joana Bezerra uma das três escadas rolantes está fora de operação devido ao lixo que provocou a quebra de vários degraus. Toda essa irregularidade fez com que o órgão gastasse um montante de R$ 2,5 milhões nos últimos três anos. 

Nas estações e nos seus entornos são recolhidos, em média, 9 mil sacos de 200 litros, o que equivale a aproximadamente 36 mil kg de lixo mensalmente. Já nos trens são retirados, em média, 500 sacos de 200 litros por mês, o que dá aproximadamente 2 mil kg de lixo. A limpeza dos trens é feita a cada viagem, nas estações é feita diariamente; e na da via férrea, varia dependendo trecho.

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Por ano, a CBTU gasta R$ 11 milhões 450 mil, em contratos de limpeza. São 248 empregados trabalhando no recolhimento do lixo. "O dinheiro investido na limpeza do sistema poderia ser economizado com um ato simples de descarte correto. A colaboração dos usuários é indispensável para a CBTU. Apesar de diversas lixeiras e pontos de coleta de lixo, muitos deles preferem jogar o lixo na via, dentro dos trens ou nas escadas rolantes", aponta o órgão.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, divulgou neste sábado, 11, um vídeo em que defende a distribuição de livros didáticos para estudantes da escolas públicas. Na publicação, veiculada em sua conta no Twitter, ele destaca, contudo, que o material não deve ter "ideologia". "É para ensinar a ler, escrever, ciências, matemática, não é para doutrinar", afirma.

Segundo Weintraub, o governo federal tem um custo anual de aproximadamente R$ 2 bilhões para 165 milhões de livros didáticos.

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Em mensagem publicada junto com a gravação, escreveu: "livro didático no governo Jair Bolsonaro: mais barato e sem ideologia política ou de gênero".

"Todo esse dinheiro compensa a gente gastar? Compensa, porque, se as famílias forem comprar individualmente os livros, vai sair muito mais caro. O mesmo livro que nós distribuímos ao custo para o contribuinte de R$ 10, se nós formos comprar individualmente em uma livraria, vai sair R$ 100. O mesmo livro. Então, para todos nós, para a sociedade, gera economia", afirmou o ministro no vídeo.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada neste sábado mostra que o governo federal aluga um depósito na Grande São Paulo para armazenar exemplares nunca utilizados e que estuda descartar R$ 2,9 milhões de livros nunca utilizados.

O MEC avalia agora qual destino dar a esse material, comprado em gestões anteriores. Neste estoque, há obras desatualizadas desde 2005, que não podem ser entregues aos alunos.

Este mês, o presidente Jair Bolsonaro classificou os livros didáticos como "péssimos" e com "muita coisa escrita". Dias depois, o ministro Abraham Weintraub reforçou a crítica e disse que já deu "boa limpada" no material.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do Ministério da Educação (MEC), quer descartar livros didáticos considerados sem utilidade, que nunca foram entregues a alunos das escolas públicas do País. Com isso, ao menos 2,9 milhões de exemplares, comprados em gestões anteriores, podem ser descartados.

O processo para "desfazimento dos livros inservíveis" começou no fim de 2019, quando a área de logística e distribuição do FNDE alertou, em documento, para a necessidade de reduzir o estoque armazenado em depósito alugado dos Correios, em Cajamar, Grande São Paulo. O documento, obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo, aponta que o total de exemplares no local não é nem mesmo conhecido pelo órgão, por isso, indica a necessidade de se montar uma comissão para levantar o número de livros e sua "validade".

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Levantamento preliminar do estoque feito em dezembro apontou que a reserva técnica tinha 4,2 milhões de livros didáticos, sendo que 2,9 milhões "venceram" entre 2005 e 2019. O Estado apurou que esses livros, de todas as disciplinas e de todas as séries (do ensino fundamental e do médio), estão ainda embalados e nunca foram abertos. Há ainda uma quantidade desconhecida de exemplares, que chegaram a ser entregues nas escolas antes de 2012, e depois foram levados ao local.

Contando só os 2,9 milhões de livros nunca usados, o gasto estimado é de mais de R$ 20,3 milhões - em média, a compra de cada unidade custa R$ 7. Segundo o Estado apurou, servidores calculam que o estoque possa ser até três vezes maior.

Os exemplares foram comprados pelo MEC no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), que distribui obras a todas as escolas públicas municipais e estaduais. Para evitar que alunos fiquem sem livro no caso de abertura de turmas ou colégios, sempre é adquirida uma reserva técnica. Há ainda escolas que rejeitam exemplares recebidos muito tempo após iniciar o ano letivo. Essas unidades vão para o depósito.

A minuta da portaria para formar a comissão que vai levantar o tamanho do estoque foi feita, mas ainda não foi publicada. No documento a que o Estado teve acesso, o grupo deverá listar os livros "desatualizados, obsoletos, ociosos, irrecuperáveis, antieconômicos ou em desuso" para serem descartados. A expectativa é de concluir o mapeamento até o fim de abril.

O desafio é dar um destino para esses livros, que trazem gasto, uma vez que há custo para manter o estoque. Mas exemplares desatualizados não podem ser entregues aos alunos. Outra saídas, como doar parte do material, também são complexas, segundo especialistas ouvidos pela reportagem.

Este mês, o presidente Jair Bolsonaro classificou os livros didáticos como "péssimos" e com "muita coisa escrita". Dias depois, o ministro Abraham Weintraub reforçou a crítica e disse que já deu "boa limpada" no material. A necessidade de descarte de livros "inservíveis" foi apresentada a ele no fim do ano, pouco antes da troca do comando do FNDE. No dia 24, a servidora Karine dos Santos, que já chefiou a área responsável pelo PNLD, foi nomeada para a presidência do órgão.

Em nota, o FNDE disse que "não há efetivamente nenhum prejuízo" com a reserva de livros e defende ter cota extra para atender "as escolas novas criadas a cada ano, os alunos que ingressam no sistema de ensino e a eventual falta de livros em determinada unidade". Também afirmou ter controle de "quais e quantos exemplares estão armazenados e disponibilizados para solicitações das escolas". Mas não comentou sobre o estudo de descarte.

Problema

Ex-dirigentes dizem que, quando estavam no MEC, não tiveram conhecimento de número tão alto de livros parados e cobram transparência na avaliação de exemplares. "Quando presidi o FNDE, o número de livros comprados era para o número de alunos matriculados. É preciso apurar essa sobra e qual foi de fato o prejuízo", disse o deputado Idilvan Alencar (PDT-CE), que foi da gestão Dilma Rousseff em 2015.

Secretária-executiva do MEC na gestão Michel Temer, Maria Helena de Castro também disse desconhecer o estoque, mas afirmou que, se existe, não pode ser aproveitado. "Um livro de 2005 não atende mais aos editais do PNLD. Nesse período tivemos mudanças de diretrizes curriculares; agora temos a Base Nacional Comum Curricular. Não dá para o livro defasado chegar às escolas."

O excedente reforça mudança defendida pelo governo federal de descentralizar o salário-educação - contribuição paga por empresas, que foi de R$ 9,75 bilhões em 2018. O recurso é usado em programas como o do livro didático e merenda. A ideia é repassar a verba diretamente às prefeituras para que elas próprias comprem livros e alimentos. Para o governo, centralizar leva a erros, como estoque excessivo, mas há ressalvas. "A compra em escala faz cair o preço, garante que não haverá economia que faça com que o aluno tenha de usar livro em mau estado ou não o receba", diz Priscila Cruz, do Todos pela Educação. 

O embaixador norte-coreano na ONU, Kim Song, disse neste sábado (7) que os diálogos de desnuclearização com os Estados Unidos estão "fora da mesa de negociação", enquanto criticou os membros europeus do Conselho de Segurança, que recentemente denunciaram seus "provocativos" lançamentos de mísseis balísticos.

A declaração de Song ocorreu depois que Bélgica, Estônia, França, Alemanha, Polônia e Reino Unido condenaram na quarta-feira "os contínuos testes de mísseis balísticos" da Coreia do Norte e pediram a aplicação estrita das sanções contra Pyongyang.

Referindo-se à "paranoia" dos países europeus e à "política hostil" de Washington nos últimos meses, Song disse que a Coreia do Norte "não precisa ter longas conversas com os Estados Unidos agora e que a desnuclearização não está mais na mesa de negociações".

Ele também qualificou a declaração europeia como "outra séria provocação", dizendo que a Coreia do Norte está adotando "medidas justas para fortalecer as capacidades de defesa nacional".

Em sua declaração, as potências europeias destacaram que Pyongyang efetuou "13 lançamentos de mísseis balísticos desde maio". O mais recente foi em 28 de novembro.

As conversas entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte estão estagnadas, com um sombrio prazo até o fim do ano, estabelecido por Pyongyang para que Washington faça algum tipo de concessão.

Diplomatas da ONU temem que a Coreia do Norte retome os testes de mísseis balísticos ou nucleares de longo alcance se não forem feitos avanços logo.

Muitas vezes não utilizamos todos os remédios prescritos pelo médico quando estamos doentes e guardamos as sobras das cartelas para alguma outra ocasião. No entanto, os medicamentos ficam guardados por tanto tempo que acabam perdendo a validade. O que fazer com eles?

Jogar remédios vencidos ou sobras no lixo comum traz inúmeros prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública. As substâncias químicas contaminam o solo e a água, podendo afetar peixes e outros organismos vivos que servem como base de alimentação para as pessoas.

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O Brasil é o 6º maior mercado de medicamentos do mundo, segundo dados de 2017 da IQVIA, multinacional que atende às indústrias combinadas de tecnologia de informação em saúde. Por ano, estima-se que sejam produzidas mais de 10 mil toneladas desse tipo de resíduo, conforme dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Pensando nisso, a Roche, em parceria com o portal eCycle, desenvolveu uma plataforma que ajuda o consumidor a descobrir o lugar mais próximo de coleta de medicamentos vencidos.

Para localizar o endereço, basta incluir o CEP de onde você está no site e o sistema faz um mapeamento dos pontos de descarte mais próximos ao usuário. De acordo com dados da Roche, em 2018, a procura por esse tipo de serviço cresceu 190% em relação ao ano anterior.

Para descobrir o ponto de coleta para descarte de remédios vencidos mais próximo, consulte o endereço eletrônico.

Será realizado no Recife, no próximo dia 28 de maio, o Encontro Lixo Zero Recife 2019 - Melhores Práticas. O evento busca dar visibilidade a agentes públicos, ativistas e empreendedores envolvidos com boas práticas rumo ao 'lixo zero' e estimular o descarte correto de materiais, através da correta gestão de resíduos.

Durante o encontro, serão realizados quatro painéis com a presença de especialistas e autoridades, além de associações e empresas que trarão casos locais de sucesso. "Exemplos inspiradores de pessoas, empresas, instituições que mudaram seu comportamento em relação aos resíduos, assumindo uma responsabilidade seja em seus serviços, produtos ou comportamentos", diz a organização.

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O evento contará ainda com espaço para expositores no hall externo auditório. No local, ficarão expostas alternativas para a forma de descarte dos resíduos em casas, empresas e bairros. O Lixo Zero Recife é uma realização do Instituto Lixo Zero Brasil, Recife Lixo Zero e Ecoe Sustentabilidade com parceria do Diretório de Gestão Ambiental da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Serviço

Data: 28/05/2019

Local: Auditório Professor Newton da Silva Maia - CTG/UFPE

Horário: 8h às 17h

Inscrições pelo link: https://forms.gle/HsjRF35wsfXfNigT7

Gratuito

A Secretaria de Saúde de Olinda, por meio da Vigilância Sanitária, integrou a operação de desativação de um abatedouro irregular de bode, localizado no bairro de Jardim Brasil II. Dois bodes de médio porte foram recolhidos na ação. A carne abatida de quatro animais foi pesada e encaminhada para o devido descarte. Dois proprietários foram presos pela Polícia Militar e autuados por crimes contra a economia e a saúde pública.

"O consumo de carne de animais abatidos sem higiene e os devidos procedimentos de segurança representa sérios riscos para a população", alerta a secretaria. O órgão reforça que a ingestão deste tipo de carne clandestina pode acarretar problemas de saúde, além de incrementar um mercado ilegal.

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 Na hora da compra, incluindo feiras livres, a orientação é de que o consumidor deve sempre avaliar o local onde o alimento está exposto e, caso seja necessário, pode até solicitar no balcão a nota fiscal de aquisição da carne - documento que demonstra que ela veio de um frigorífico regulamentado.

A ameaça de contaminação vai desde o processo de abate, passando pelo transporte, o armazenamento e o preparo deste alimento até chegar à mesa do consumidor. É o que explica a diretora da Vigilância em Saúde de Olinda, Aline Leite. “O nosso trabalho tem o foco na inspeção da qualidade da carne, aparência, condições de acomodação, prazo de validade, entre outros pontos.

As equipes inspecionam também supermercados e açougues, orientando os proprietários sobre o cumprimento do que é previsto em lei”, ressalta. Segundo ela, os estabelecimentos precisam de licença da Adagro, órgão agropecuário responsável nestes casos.

Se observado irregularidades semelhantes, a população de Olinda pode denunciar por meio do telefone 3431.3053, não sendo necessária a identificação. A carne imprópria para o consumo não recebe o selo de inspeção e, apesar de muitas vezes ser comercializada com valores mais atrativos, sinaliza um perigo que pode levar até a morte.

“Estas peças trazem centenas de microrganismos, podendo acarretar verminoses, infecções intestinais, falhas no sistema reprodutor e também tuberculoses severas”, pontua o inspetor sanitário da Prefeitura de Olinda, Eduardo Melo.

Aparelhos celulares apreendidos nas entradas e revistas de unidades prisionais em Pernambucos serão destinados para estudantes de cursos de tecnologias sustentáveis, do Centro de Recondicionamento de Computadores do Recife (CRC). As entregas serão realizadas pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH).

Segundo a SJDH, cerca de 600 celulares, apreendidos de janeiro a março deste ano pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), serão triturados. Os pedaços das peças serão utilizados durante aulas de robótica de alunos do ensino médio de escolas públicas. A previsão é que cerca de 40 jovens sejam beneficiados.

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A proposta é garantir o correto descarte dos aparelhos, conforme orientações da Política de Resíduos Sólidos. Nesta quarta-feira (17), um termo de cooperação técnica será assinado pelo secretário da SJDH Pedro Eurico e representantes do CRC, para a realização do procedimento.    

Segundo a Compesa, um dos maiores desafios para a operação dos sistemas de esgotamento sanitário na Região Metropolitana do Recife é o descarte materiais inapropriados na rede coletora. Em 2018, o volume de lixo transportado pelas tubulações de esgoto até as estações elevatórias (bombeamento) e de tratamento, alcançou a triste marca de 124 toneladas.

Essa quantidade foi 17% maior do que o volume de lixo retirado dos sistemas no ano de 2017, quando foram coletadas 106 toneladas de resíduos sólidos nos gradeamentos das unidades.

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Esses números são preocupantes, tendo em vista que as tubulações da rede de esgoto são projetadas para receber 99% de dejetos líquidos e apenas 1% de sólidos – provenientes da água utilizada no banho, lavagens de louça e roupa. Dentro de um imóvel, estão conectados à rede de esgoto apenas o vaso sanitário, as pias e lavatórios da cozinha e banheiro, além dos ralos, como o do chuveiro.

As redes coletoras deveriam receber a água resultante apenas das atividades realizadas nesses locais. No entanto, a população faz o descarte inadequado de lixo diretamente no sistema de esgotamento sanitário.

Todos os dias, os operadores coletam nos gradeamentos lixo como preservativos, absorventes, fraldas, embalagens, pedaços de brinquedo, sacolas plásticas. “O lixo levado pelas tubulações fica retido nos gradeamentos, que impede que os resíduos entrem nas unidades operacionais. Depois, o lixo é recolhido e destinado para o aterro sanitário”, explica Noélia Lopes, gerente de Monitoramento de Operação da Compesa.

Os grandes causadores dos entupimentos das tubulações, tantos nos imóveis como nas ruas, são as sobras de óleo e fios de cabelo. O acúmulo desses dejetos cria uma espécie de barreira sólida, que impede o fluxo natural do esgoto.

Com informações da assessoria

A Polícia Civil do Distrito Federal descartou que um menor de idade identificado como criador de uma página chamada "Terrorista de Brazlândia" tenha sido responsável pela colocação de uma bomba do lado de fora de uma igreja em Brazlândia, no Distrito Federal, na noite do natal. A página fazia uma ameaça de explodir 6 bombas no Réveillon na região.

O principal suspeito até o momento é um grupo autointitulado terrorista chamado Maldição Ancestral, que, em site na internet, reivindicou a colocação da bomba e também ameaçou realizar um atentado na posse do presidente eleito Jair Bolsonaro.

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Em outra frente, a Polícia Federal está investigando esse grupo e as ameaças feitas sobre atentado na posse de Bolsonaro, por envolver a Presidência da República.

O que foi descartado é a participação de um adolescente de 15 anos autor de uma página no Instagram. Ele foi interrogado e liberado em seguida. À polícia, disse que não colocou a bomba e que a página foi criada para amedrontar a população. Como é menor de idade, poderá responder na justiça por um crime análogo à ameaça de atentado terrorista, a ser analisado e efetuado pela delegacia da criança e do adolescente.

"Posso afirmar q o menor não teve nenhuma participação na bomba deixada em frente à igreja, uma vez que ele apenas aproveitou-se da notícia da bomba, criando um perfil fake pra aterrorizar a população de Brazlandia e se auto promover. Coisa de adolescente internauta inconsequente", disse o delegado-chefe da 18ª Delegacia de Polícia do DF, Adval Cardoso.

Cardoso disse que já foram ouvidas ao menos 10 pessoas na investigação iniciada pela Polícia Civil, mas não informou se houve avanços para comprovar que o grupo Maldição Ancestral tenha colocado a bomba na igreja em Brazlândia.

A Polícia Federal já obteve as informações da Polícia Civil e poderá tomar novos depoimentos. O esquema de segurança na posse do presidente Jair Bolsonaro dia 1º de janeiro não será alterado, segundo a PF.

A ONG Centro Sabiá vai promover, no Recife, uma ação sustentável com o objetivo de conscientizar a população sobre o descarte correto do lixo eletrônico. Na ocasião, os interessados poderão trocar celulares sem uso, impressoras e outros equipamentos por mudas de plantas. A iniciativa ocorre no próximo dia 25 de julho, no Pátio São Pedro, bairro de Santo Antônio, a partir das 8h.

Segundo a ONG, qualquer pessoa pode levar um celular, computador, impressora, máquina fotográfica, aparelho de DVD ou de som, entre outros, realizar a troca, e levar para casa uma muda de erva medicinal, de temperos ou ornamentais.

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Todos os eletrônicos arrecadados serão entregues à Associação Trapeiros de Emaús, que trabalha com pessoas e comunidades em situação de vulnerabilidade. A parceria tem como objetivo trazer à tona a importância do descarte correto de equipamentos eletrônicos que já não funcionam, mas podem ser transformados em recursos para contribuir com a educação profissional de jovens e adolescentes.

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Em defesa ao descarte de plásticos nos oceanos e para sensibilizar a população sobre a importância de conservar o ambiente marinho, um mutirão de limpeza em ação voluntária será realizado neste sábado (14) na praia do Pina, Zona Sul do Recife. O evento ocorre das 8h às 18h. Os interessados em participar da ação podem acessar o site mutirão Recifee confirmar a inscrição que é gratuita.

O evento “Oceano Sem Plástico”  contará com a participação de agentes especialistas nas áreas de Educação Ambiental e Conservação da Marinha que vão conversar com banhistas na busca de conscientizar a população sobre o problema do descarte incorreto do lixo no meio ambiente. O intuito dos organizadores é reunir centenas de pessoas, incluindo banhistas, catadores, barqueiros, agentes de saúde e estudantes. 

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Os voluntários que vão participar da ação serão divididos em grupos, com orientação de um profissional envolvido, e cada um deles será responsável por coletar um material específico. O objetivo é colher o máximo possível de micro plásticos - embalagens, canudos, bitucas de cigarro, e tampinhas de garrafa, que, devido ao tamanho reduzido, se misturam à areia da praia.

Um estudo divulgado pelo Fórum Econômico Mundial aponta que até 2050 haverá mais plástico do que peixe nos oceanos. Por isto, o Projeto tem como urgência debater o assunto em evidência já que esses resíduos podem levar de 100 até 500 anos para se decompor e são descartados inadequadamente todos os dias nas praias, no mar, nos rios, nos canais e vias públicas. O evento é patrocinado pelo WWF-Brasil.

Serviço

Oceano Sem Plástico 

Quando: 14 de abril

Horário: 8h às 13h

Local:  Praia do Pina (na altura do JCPM)  

Inscrições gratuitas

Por André Cabral

Ações simples podem reduzir a poluição no planeta e ainda contribuir para o desenvolvimento de práticas sustentáveis e transformadoras. Uma delas é o hábito de triturar cartões em desuso no aparelho chamado "Papa Cartão", que encontra-se instalado em vários pontos estratégicos no Brasil e também nos Estados Unidos. A TV LeiaJá foi saber como a ferramenta funciona e como os cartões são reaproveitados. Em tempo, a bióloga Fabiana Nunes ainda apresenta dicas de como descartar de forma apropriada outros materiais muito comuns no dia a dia. Confira no vídeo abaixo!

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Incrustados na lama, uma variedade de produtos: aparelho de televisão, base de ventilador, pedaços de madeira. Sacos plásticos, pregos, papelão. Quando a maré é baixa, os canais e galerias do Grande Recife expõem um panorama longe de ser novidade e de ser resolvido: o irresponsável descarte de lixo nas redes de drenagem.  

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Se o inverno, em 2017, oficialmente se inicia apenas no dia 21 de junho, chuvas mais intensas já dão as caras e acendem o sinal de alerta. A julgar pela situação dos canais da Região Metropolitana, a população pode se preparar: os alagamentos serão inevitáveis. 

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No Canal da Malária, em Olinda, tem de tudo: de televisores a bonecas de criança. No mesmo dia, nossa reportagem avistou dois sofás no local: um na margem, pendurado à vegetação, e outro despejado diretamente no canal. Moradores reconhecem a falta de consciência da própria população, mas criticam a ausência de uma postura firme da gestão pública. 

"Só tem piorado. Cada dia é mais lixo, tanto no canal como na praia (de Del Chife). O lixo desce todinho do (rio) Beberibe e vem despejar aqui. E não vem ninguém da prefeitura limpar isso aqui. Acredito em melhora não. Eu acho que a tendência é piorar", queixa-se o pescador Jorge Machado, morador da Ilha do Maruim. Seu convizinho, Amarildo Silva, afirma que, não raro, peixes são encontrados mortos dentro de sacos plásticos, sufocados. 

Na Zona Norte do Recife, o Canal do Arruda é um dos mais críticos da região. De tão comuns, garrafas pets parecem fazer parte natural do ambiente violentamente degradado. Em Afogados, às margens do Canal do ABC, moradores da comunidade Escorregou Tá Dentro convivem de muito perto com o mau cheiro e a imundície. Enquanto a reportagem passava no local, garotos descartavam pacotes de salgadinho na canaleta, despreocupados, como se ali fosse realmente o lugar apropriado para isso. 

Prefeituras garantem mutirões de limpeza

Com a meta de antecipar os serviços da Operação Inverno, a prefeitura do Recife iniciou a limpeza dos canais da capital no fim de 2016. Segundo a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), as ações já foram concluídas em quase 30 canais, como no Canal do Jordão, no bairro homônimo, e no Canal da Avenida 30 de Outubro, em Jardim São Paulo.

Atualmente, os trabalhos estão em andamento em outros dez canais: Canal do Ibura; Canal da Rua Ipiporã, Canal da Fortuna, Canal Passarinho, Canal Rio Morno, Canal do Valença, Canal Rio Jiquiá/Planeta Curado, Canal do Cavouco, Canal do Sport e Canal Ilha de Santa Terezinha. A Emlurb assegura que a previsão é atuar em mais de cem pontos até o início do inverno, com um investimento específico de R$ 600 mil. No total, o valor destinado pela prefeitura para a limpeza de canais, em 2017, é de R$ 5 milhões.

Mesmo valor será desembolsado pelos cofres públicos de Olinda. O secretário executivo de Manutenção Urbana da cidade, Givaldo Calado, explica que a prefeitura está "ininterruptamente, desde o início do ano, realizando os trabalhos de limpeza dos canais". De acordo com Calado, "o Canal do Fragoso tem recebido atenção redobrada devido à obra no local e também por cortar todo o município". Foi por causa desta obra que, no ano passado, os olindenses testemunharam uma das maiores enchentes dos últimos anos

Ecoestações

No Recife, na tentativa de evitar o despejo irresponsável de metralhas, móveis, resíduos de podas e outros utensílios domésticos nos canais e galerias, a prefeitura disponibiliza à população as chamadas Ecoestações. Desde 2013, oito equipamentos do tipo foram instalados na cidade. Os recifenses podem fazer o descarte de segunda a sábado, das 8h às 16h. São proibidos lixos hospitalar, industrial e eletrônico. Confira os endereços das Ecoestações:

Ibura: Rua Rio Tapado, Ibura de Baixo, próximo à BR-101
Imbiribeira: Avenida Mascarenhas de Morais, sentido cidade/subúrbio, próximo ao viaduto Tancredo Neves.
Campo Grande: Avenida Agamenon Magalhães com a rua Odorico Mendes.
Totó: Esquina da Rua Onze de Agosto com a Rua Nelson de Sena, S/N.
Cohab: Esquina da Av. Rio Largo com a Av. Santos, Cohab, Ibura, próximo à Escola Municipal Cristiano Cordeiro.
Torrões – Rua maestro Jones Johnson, Torrões.
Torre - Av. Ciclovia Republica da Argelia (Comunidade Santa Luzia)
Arruda - Rua Professor José dos Anjos, no Arruda.

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Nesta terça-feira (7), o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) divulgou um balanço sobre a destinação do lixo nos municípios do estado. Constatou-se que 128 cidades (68,5%) ainda utilizam lixões a céu aberto para despejar seus resíduos sólidos.

Em apenas 17,9% há aterros sanitários para o descarte de lixo e 13,6% encontram-se no que o Tribunal chama de "situação intermediária", ou seja, jogam lixo em aterros cujas exigências ambientais não são completamente atendidas.  

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Realizado pelo Núcleo de Engenharia do TCE, a pesquisa foi feita entre janeiro e dezembro do ano passado. “A situação salta aos olhos quando se conclui que mais de 4 mil toneladas de dejetos ainda são lançadas em lixões a céu aberto todos os dias em Pernambuco", disse o auditor responsável pelo estudo, Pedro Teixeira. 

O quadro não apresenta evolução significativa se comparado aos resultados de 2014 e 2015. Há dois anos, 129 municípios (70,1%) despejavam os resíduos em lixões, praticamente o mesmo percentual registrado em 2016. 

Lei jogada no lixo

Em vigor há mais de seis anos, a Lei 12.305/2010, sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, determina a extinção de todos os lixões existentes no país. Pernambuco dispõe de dez aterros sanitários licenciados, um número bem abaixo do considerado ideal pelo Plano Estadual de Resíduos Sólidos (que seria de 54 aterros). 

As informações contidas no levantamento feito pelo Tribunal de Contas serão disponibilizadas na sua página (clique para acessar) e enviados ao Ministério Público de Pernambuco para auxiliar no monitoramento da regularização da destinação do lixo.

Com informações da assessoria

 

O número de aterros sanitários inadequados cresceu 52% no Estado de São Paulo em 2015, na comparação com o ano anterior, segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

O Índice de Qualidade de Aterros de Resíduos (IQR), indicador das condições de deposição dos lixos domésticos produzidos em cada município, apontou aterros inadequados em 41 municípios paulistas no ano passado. No ano anterior, eram 27 cidades com depósitos de lixo não adequados.

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Os dados constam do Inventário Estadual de Resíduos Sólidos, concluído este mês e publicado no site da agência ambiental paulista. Muitos dos aterros reprovados pela Cetesb funcionam como lixões a céu aberto.

A classificação leva em conta critérios como as condições físicas e técnicas do aterro, ocorrência de queima de resíduos, vida útil e eventuais restrições ao uso do solo. A pontuação vai de zero a dez e os aterros com até 7 pontos nesse ranking são considerados inadequados.

Entre os de pior classificação estão o de Nipoã, com apenas 2 pontos, e o de Itapeva, com 2,4. Os dois tiveram notas acima de 7 em 2014. A maioria dos municípios com notas mais elevadas estão entre os 262 que depositam o lixo em aterros particulares.

Não foram considerados no levantamento os municípios de Arapeí e Bananal, que "exportam" o lixo para o Estado do Rio de Janeiro, e de Igarapava e Ituverava, que depositam em Minas Gerais.

A Cetesb aponta como principais problemas dos municípios na gestão do lixo o esgotamento das áreas de deposição de lixos urbanos e a falta de novas áreas livres para aterros.

Cita ainda a escassez de recursos das prefeituras em razão da queda na arrecadação, afetada pela crise econômica. "Em alguns casos, nota-se que essa situação é agravada pela inércia do poder público municipal", informa no documento.

Eficiência

Para a ambientalista Malu Ribeiro, coordenadora de Projetos da SOS Mata Atlântica, está havendo sucateamento dos serviços de eficiência dos aterros e relaxamento na busca de alternativas, como a compostagem e a reciclagem.

A gestão da Secretaria do Meio Ambiente também deixa a desejar, segundo ela. "Criou-se uma política de buscar anistia para a inação das prefeituras. A fiscalização foi flexibilizada", disse.

A assessoria de imprensa da secretaria informou que, para os 41 municípios classificados como inadequados, a Cetesb adota as medidas cabíveis, que incluem orientação técnica, assinatura de termos de compromisso e aplicação de penalidades.

No ano passado, o número de inspeções em aterros subiu de 1.314 para 1.580, em comparação com o anterior, e o de multas, de 88 para 94.

Um aterro foi interditado em General Salgado, assim como transbordo em Mongaguá, São Vicente, Campinas (privado) e Descalvado. Este ano, foram interditados aterros em Mirandópolis, Juquiá, Ribeira e Vargem Grande do Sul, além do transbordo em Assis.

O gestor de Meio Ambiente de Nipoã, João Ivan Giacon, informou que o aterro sanitário do município teve a capacidade esgotada no ano passado e uma área para ampliação está em processo de aquisição.

A prefeitura de Itapeva informou que o depósito atual não atende as exigências e já protocolou na Cetesb projeto de um novo aterro.

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Depois de denúncia de um morador, a Prefeitura de Olinda prendeu e multou um tratorista, neste domingo (1), pelo descarte irregular de lixo na Lagoa de Santa Tereza. Estima-se que aproximadamente 720 toneladas de entulhos foram encontrados no local, devido à ação irregular. 

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Segundo a Secretaria de Planejamento e Controle Urbano de Olinda, a informação é de que, de sábado para domingo, caminhões despejaram metralha às margens da lagoa, no bairro de Santa Tereza. Quando integrantes da Prefeitura foram checar a informação, encontrou um trator empurrando os resíduos para dentro da lagoa. 

O responsável pelo crime ambiental será multado em R$ 36 mil. Na terça-feira (3), às 11h30, secretários de Meio Ambiente, Segurança Urbana, Serviços Públicos, Planejamento e Controle Urbano irão à Delegacia de Casa Caiada para cobrar encaminhamentos legais do caso. 

Baseada na Lei de Descarte de Resíduos Sólidos de Olinda, quem descartar lixo de forma irregular pode ser multado pela gestão municipal. Pela quantidade assustadora de resíduos despejados, o acusado será enquadrado na Lei de Crimes Ambientais. 

Comandante da Guarda Municipal de Olinda, Américo Machado garantiu que a patrulha tem passado pelos bairros para conscientizar os moradores no intuito de evitar a prática. A população pode denunciar através dos telefones 3429-2947 (Guarda Municipal de Olinda) e 3429-0866 (Secretaria de Serviços Públicos). 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) deu mais um voto de confiança aos prefeitos dos municípios do Estado em relação ao prazo para regularização dos lixões a céu aberto. Em reunião realizada na Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), nesta terça-feira (5), o Termo de Compromisso Ambiental proposto pelo MPPE foi novamente debatido e novos encontros agendados. 

De acordo a Lei Federal 12.305/2010, todos os lixões do País deveriam ter sido extintos até o dia 2 de agosto de 2014. Em Pernambuco, de todos os 184 municípios, apenas seis têm aterro sanitário: Jaboatão dos Guararapes, Rio Formoso, Igarassu, Garanhuns, Arcoverde e Petrolândia. No total, 26 cidades são beneficiadas com os aterros já existentes, mas o restante continua a depositar resíduos de forma equivocada. A lei determina a construção de um Plano de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos (PGIRS).

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Pressionados, os prefeitos pediram ao Ministério Público novos prazos para o cumprimento das demandas. Nesta fase ainda de diálogo e acerto de contas, a Justiça garantiu que nenhum gestor público será multado. No Termo de Compromisso, o MPPE apresenta 80 ações divididas em 13 eixos principais. A principal preocupação é, de fato, em relação aos prazos e aos custos operacionais de algumas ações, como a destinação correta do lixo, implantação de coleta seletiva e remediação das áreas degradadas pelos lixões. 

Dos 13 itens, apenas quatro foram revistos na última reunião. Para continuar o processo de avaliação, a equipe técnica da Amupe agendou uma nova discussão com o Ministério Público para o dia 12 de agosto, porém determinou para o dia 19 uma assembleia geral na qual os prefeitos do Estado devem estar presentes. O objetivo é a assinatura do Termo de Compromisso Ambiental com todas as formatações atualizadas. 

Audiência no Agreste

Na manhã desta quarta-feira (6), a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) realiza uma audiência pública sobre o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) de Caruaru. A opção está sendo proposta para ser implantada no 4º Distrito caruaruense, dentro de uma área de 82,11 hectares, correspondente à antiga Fazendo Cachoeira da Onça. 

A concepção da CTR Caruaru se baseia na implementação de um aterro sanitário e um aterro industrial para recebimento de rejeitos da classe I, considerados mais perigosos ao ambiente. Os recursos para o projeto devem ser todos provenientes da iniciativa privada e a sua operação se espelha nos modelos da CTR Candeias, já instalado em Jaboatão, e a CTR Pernambuco, em Igarassu. 

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