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O desemprego entre os jovens no Brasil é o maior dos últimos 27 anos. Dados apresentados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que, ao fim de 2017, praticamente 30% dos jovens brasileiros estarão sem trabalho. O índice é mais de duas vezes superior à media internacional.

Segundo a OIT, o desemprego entre jovens no mundo é de cerca de 13,1%. A situação brasileira só é equivalente às taxas registradas nos países árabes, que viram o desemprego desencadear uma importante crise política e social a partir de 2011.

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Hoje, entre as mais de 190 economias avaliadas pela OIT, 36 delas têm uma situação pior que a do Brasil para os jovens. Na Síria, por exemplo, a taxa de desemprego nessa faixa é de 30,6% e no Haiti, de 34%.

A queda do crescimento da economia brasileira, a informalidade e as incertezas de investimentos foram responsáveis pelo aumento do desemprego brasileiro em geral e também entre os jovens."Houve uma enorme desaceleração de alguns países, entre eles o Brasil", disse a diretora de Política de Desenvolvimento e Emprego da OIT, Azita Awad.

Em 1991, a taxa brasileira de desemprego entre os jovens era de 14,3% e, em 1995, chegou a cair para 11,4%. Mas a segunda metade da década de 90 registrou um aumento, com um pico em 2003. Naquele ano, o desemprego de jovens era de 26,1%. Entre 2004 e 2014, a taxa caiu, chegando a 16,1%. E, com a crise, voltou a subir, atingindo no ano passado 27,1%. A estimativa da OIT para este ano é de 29,9%.

América Latina

A situação brasileira acabou afetando as médias de toda a região latino-americana, que teve o maior salto de desemprego no mundo entre essa camada da população. O continente terminará 2017 com seu nível de desemprego mais alto desde 2004. A taxa entre os jovens chegará a 19,6%, contra um índice de apenas 14,3% em 2013. Apenas neste ano, 500 mil jovens extras ficarão desempregados e a região deve somar 10,7 milhões de pessoas nessa situação.

Questionada sobre o impacto do desemprego entre os jovens para os países mais afetados na América Latina, Awad fez alusão ao movimento de contestação que gerou a Primavera Árabe. "Basta ver o que ocorreu no Norte da África", alertou. Segundo ela, empregos estão no topo das prioridades para essas sociedades.

Os números latino-americanos contrastam com os dados da América do Norte e da Europa. Nos EUA e Canadá, a taxa deve ser a menor desde 2000, com 10,4% dos jovens desempregados. Na Europa, a crise de 2009 ainda é sentida. Mas os números de desemprego começam a perder força. Para 2017, o ano deve fechar com uma taxa de 18,2%, o quarto ano consecutivo de queda. Em 2013, essa taxa chegava a ser de 23,3%.

No mundo, um total de 70,9 milhões de pessoas com até 24 anos estão sem trabalho. Esse número deve piorar em 2018, com 71,1 milhões de jovens desempregados.

Nem-nem

Os dados também revelam que uma parte considerável dessa camada da população deixou de procurar emprego. Em 1997, 55% dos jovens com até 24 anos estavam no mercado de trabalho. Hoje, essa taxa é de 45%. Para a OIT, essa queda não significa apenas que eles estão permanecendo nas escolas e universidades por mais tempo. Um indicador disso é que 21,8% dos jovens em 2017 nem trabalhavam e nem estudavam.

Outro destaque da OIT se refere ao número de jovens que, mesmo trabalhando, não consegue sair da pobreza. No mundo, esse total chega a 160 milhões de pessoas, que ganham menos de US$ 3,1 por dia. "Eles representam 39% de todos os jovens que trabalham", destaca a diretora da entidade. Na América Latina, a taxa é de 9,1%, com 4 milhões de pessoas vivendo nessa situação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O impacto da crise econômica e do crescimento do desemprego nos últimos anos foi maior entre a população negra. De 2015 para 2016, a taxa de desocupação entre os negros na região metropolitana de São Paulo aumentou de 14,9% para 19,4%, enquanto a dos não negros subiu de 12,0% para 15,2%. Os dados foram divulgados hoje (16) através da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (PED-RMSP), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O estudo diz que há uma desvantagem salarial considerável para os trabalhadores negros. Em geral, eles recebem apenas 67,8% do que ganham os brancos. Ou seja, a média salarial dos não negros é quase 50% maior. O relatório afirma que uma das razões dessa diferença é a maior presença de brancos nas funções de melhor remuneração.

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A pesquisa ainda mostra que há uma inserção mais intensa dos negros em segmentos onde tradicionalmente os salários são mais baixos, como a construção civil, o trabalho autônomo e doméstico, e menor nas funções onde os salários são mais altos, como a indústria, setor de serviços, setor público e profissionais universitários autônomos.

O Brasil começou 2017 com mais de 61 milhões de pessoas inadimplentes. Esse é o maior número de endividados desde 2012 e a soma dos valores ultrapassa os R$270 bilhões. O percentual de famílias endividadas no país cresceu de 58% em agosto para 58,4% em setembro deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O desemprego e os altos juros são os principais fatores que explicam esse aumento no número de inadimplentes. Numa comparação com 2013, por exemplo, o percentual de brasileiros com nome sujo na praça cresceu 18%. A maior parte das dívidas dos brasileiros é com cartão de crédito (76,8%), seguido por carnês (15,4%), crédito pessoal (11%), financiamento de carro (10,1%) e financiamento de casa (8%). O tempo médio de atraso nos pagamentos chega a 63,1 dias.

Na verdade, o que mais preocupa é a falta de capacidade para quitar as dívidas. Com o desemprego em alta, pessoas que possuem o costume de se endividarem podem ficar com o nome no registro da lista de devedores e, por consequência, deixam de acessar novos créditos, ter contas em bancos, participar de concursos públicos, entre outras situações que prejudicam a vida pessoal e profissional.

A perda do emprego, somada à falta de planejamento e controle financeiro, faz com que muitas famílias tenham que lidar com um cenário de acúmulo de contas em atraso e poucos recursos. Com isso, as chances de contrair dívidas é maior e a inadimplência se torna mais frequente.

Para os especialistas em economia, é aceitável ter um terço da renda comprometida com dívidas, porém, é preciso saber que ao comprometer a renda dessa forma, questões básicas acabam sendo esquecidas ou ficam para segundo plano, como o investimento em educação, por exemplo. A saída de algumas famílias tem sido reduzir o consumo de serviços como internet, telefone fixo, celular e entretenimento, para garantir menos comprometimento da renda e aumentar a possibilidade de quitar as dívidas.

Apesar de estarmos, a passos curtos, nos recuperando da crise econômica, é preciso ter a consciência que o endividamento da população é prejudicial ao futuro do país. Resgatando a crise econômica dos Estados Unidos, faz-se necessário lembrar que o corte do crédito e o aumento dos juros se deu para impedir a onda de inadimplência gerada pelo super endividamento da população. Voltando ao caso do Brasil, caso a população continue a não conseguir quitar suas dívidas, os bancos serão obrigados a diminuir a oferta de crédito e aumentar os juros, freiando assim o crescimento econômico e abrindo possibilidade para uma nova crise.

Vale ressaltar, também, que é evidente a necessidade de incentivar a educação financeira desde a infância. Criando jovens mais conscientes sobre a importância de um bom controle financeiro, será mais fácil encontrar adultos com as finanças equilibradas.

A taxa de desemprego no Brasil fechou o trimestre terminado em setembro em 12,4% com retração de 0,6 ponto percentual (pp) se comparado ao trimestre encerrado em julho. Atualmente, o Brasil conta com 13 milhões de pessoas desempregadas. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a pesquisa, a queda continua sendo influenciada pelo aumento de trabalhos informais: dos 91,3 milhões de pessoas ocupadas no fechamento do trimestre encerrado em setembro, 22,9 milhões trabalhavam por conta própria - crescimento de 1,8% na comparação com o trimestre anterior; e 10,9 milhões eram empregados do setor privado sem carteira de trabalho assinada.

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Com o crescimento de 1,2% de trabalhadores, em relação ao trimestre anterior, mais 1,1 milhão de cidadãos ingressaram no mercado de trabalho, o que elevou o índice para 91,3 milhões de pessoas empregadas.

Depois que saiu da Portuguesa e começou a ter dificuldades para encontrar outro clube, o meia Rai decidiu vender a sua BMW. Redução de custos. Quando os calotes se tornaram mais frequentes - no Vilhena, de Rondônia, ele chegou a ser ameaçado de morte por cobrar cinco meses de atraso no salário -, o meia de 32 anos se tornou corretor de seguros. Hoje espera uma proposta do futebol chinês, mas a bola é o seu plano B.

Para Bruno Henrique Silva Carvalho, o desemprego piorou o que era já difícil. No primeiro semestre, ele atuou pelo Suzano, time da quarta divisão paulista, mas não recebia salário. Os dirigentes diziam que estava em uma vitrine. Depois de seis meses, foi dispensado porque o time não terá mais competições para disputar nesta temporada. Para ajudar a família a comer, ele vende doces caseiros, feitos pela própria mãe, pelas ruas de Suzano, na Grande São Paulo.

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Rai e Bruno Henrique mostram alguns dos efeitos do desemprego no Brasil, mais precisamente no futebol. De acordo com a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol, o País possui hoje 18 mil atletas profissionais. Os índices de desemprego variam ao longo do ano por causa da mudança no número de competições. Os clubes menores simplesmente fecham as portas no segundo semestre. "No mês de abril, temos 30% dos atletas trabalhando. No fim do ano, esse número cai para 6%", disse o presidente Felipe Augusto Leite. "Grande parte dos atletas está à margem da sociedade. É um problema social bastante grave", ressaltou.

Marco Antônio da Silva Oliveira, campeão da Série A3 do Campeonato Paulista com o Nacional, não renovou contrato e não tem onde jogar até o fim da temporada. Está desempregado. "O calendário brasileiro está ruim para todos nós, que não temos nome no cenário do futebol nacional", comentou.

Naturalmente, a questão não se esgota na venda de carros de luxo e nos bicos para completar a renda. Existe um problema emocional quando um jogador fica sem clube. "O maior desafio é manter a motivação, treinar sozinho e não desistir", confessou o zagueiro Guilherme Bernardinelli, ex-Santos.

Depois de uma temporada na terceira divisão espanhola, o jogador de 25 anos deu de cara com a falta de oportunidades no retorno ao Brasil. Enquanto aguarda a abertura da próxima janela de transferências, ele contratou um personal trainer para manter a forma, mas já pensa em outra atividade. Diariamente, dá expediente na área administrativa da empresa do pai, uma fábrica de injeção plástica.

"Pensei até em procurar um médico. A gente vive o sonho, de ser famoso, ganha tapinha nas costas e almoço grátis por onde passa e, de uma hora para outra, tudo acaba. É preciso equilíbrio emocional", disse Rai. Em vários casos, os jogadores esbarram na falta de qualificação profissional para buscar uma recolocação no mercado e ouvem que sabem fazer nada.

Hoje, Rai tem a sua própria empresa de seguros, a DR Group, e grande parte dos seus clientes é formada por jogadores, seus colegas de profissão. Teve chance de comprar carro, mas prefere andar de metrô, ônibus e Uber. Mas precisa economizar, pois a empresa ainda precisa decolar.

Horas depois da entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Bruno Henrique mandou uma mensagem via WhatsApp. Ele avisou que vai atuar pela final da Liga de Mauá, o clássico entre São João e Gralha Azul, no próximo dia 15. No dia seguinte, mandou outra mensagem. "Quando você perguntou das minhas qualidades, eu queria completar. Tenho bom preparo físico, bom desarme, sei sair para jogo e chego bastante na área do adversário", escreveu. Bruno Henrique atua na várzea para completar a renda e ganha R$ 100 por jogo.

Segundo consta em última pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), atualmente existem 13,1 milhões de pessoas desempregadas no Brasil. Os empregos temporários que são gerados todos os fins de ano, para atender ao aumento da demanda, por conta das festividades como natal e réveillon, são, para muitos desses desempregados, uma esperança.

No entanto, por conta da crise financeira que se instaurou no país, as oportunidades para esses empregos temporários caíram e apenas 51 mil novas vagas extras deverão ser criadas no comércio em geral.

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De acordo com um levantamento feito em todo o país pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas (CNDL), oito em cada dez empresários (82%) não contrataram e nem pretendem contratar trabalhadores para este fim de ano, incluindo os temporários e efetivos.

Isso se deve ao baixo poder aquisitivo, imposto para maioria dos brasileiros, por conta da crise que anda a passos lentos para uma melhora no “bolso do país”. Ou seja: o comércio fatura menos e, consequentemente, contrata menos.

“O último trimestre do ano traz sempre grandes expectativas para o comércio e o setor de serviços, que costumam ampliar estoques e fazer investimentos para atender a demanda, normalmente aquecida das festas do Natal e réveillon. Neste ano, porém, a crise econômica deverá novamente inibir o volume das tradicionais contratações de mão de obra temporária e também de trabalhadores efetivos”, analisa o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que, com a retomada da economia, o desemprego voltou a cair no país. No trimestre encerrado em agosto, a taxa de desocupação caiu 13,3% para 12,6%.

O documento revela que o número de desempregados no Brasil atingiu 13,1 milhões de pessoas de junho a agosto, uma redução de 4,8% na comparação como o trimestre encerrado em maio.

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Já em relação a população ocupada, houve um crescimento de 1,5% em relação ao trimestre anterior, ou seja, isso significa que mais de 1,4 milhão de pessoas foram reposicionadas no mercado de trabalho e voltaram a ter renda.

De acordo com o levantamento, o número de empregados com carteira de trabalho ficou estável em 33,4 milhões de pessoas, enquanto o número de trabalhadores por conta própria cresceu 2,8% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (mais de 612 mil pessoas). 

O nível de ocupação, que mede o percentual das pessoas ocupadas, ficou em 54% no trimestre encerrado em julho. O que representa um aumento de 0,6 ponto percentual (pp) frente ao trimestre anterior.

De janeiro a agosto foram criadas 163,4 mil vagas formais de emprego no país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.

A região metropolitana de São Paulo registrou diminuição na taxa de desemprego em 39 municípios. O número passou de 18,3%, em julho; para 17,9% em agosto.

Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada hoje (27), houve registro de diminuição na taxa desde maio.

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Apesar da queda, as oportunidades de encontrar um trabalho estão abaixo do verificado pelo indicador nos dois últimos anos. Em agosto de 2016 havia 17,2% de desempregados e, em 2015, 13,9%. Em agosto deste ano, foram estimadas 1,988 milhão de pessoas desempregadas, número inferior a julho em 63 mil pessoas. O número de postos de trabalho criados ficou negativo (-0,4%) com o fechamento de 39 mil vagas.

O resultado menos favorével analisado pela pesquisa foi o do comércio - corte de 61 mil empregados (-3,7%). A indústria, por sua vez, demitiu cerca de 15 mil trabalhadores (-1,1%). Na construção civil surgiram 7 mil empregos, uma alta de 1,2% e, nos serviços, 40 mil, um aumento de 0,7%.

De acordo com a prefeitura de Guarulhos, a cidade possui um déficit de 78 mil vagas de emprego. Desde 2014 mais de 300 mil munícipes com carteira assinada perderam seus postos de trabalho.

A administração municipal afirmou hoje (26), por meio de nota que, para minimizar o índice de desemprego, a Secretaria de Trabalho pretende promover cursos gratuitos de qualificação com objetivo de inserção da população no mercado de trabalho, além de desenvolver programas como Bolsa Trabalho e projetos de inclusão digital em diversos pontos da cidade.

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Mariana Silva, 19 anos, é moradora de Guarulhos e diz que a falta de emprego está atrapalhando seu desenvolvimento acadêmico. “Estou desempregada há 1 ano. Trabalhava com telemarketing. E por não estar empregada não consigo mais estudar e isso está dificultando o meu retorno ao mercado, além de exigirem experiência”, disse.

 

Representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) discutiram, na manhã desta sexta-feira (22), possíveis medidas de prevenção para evitar uma série de demissões em massas do grupo JBS. A situação dos empresários envolvidos na Operação Lava Jato preocupa o MPT por conta do risco de fechamento de unidades da empresa.

A audiência foi realizada no Senado Federal e contou com a presença do Procurador do MPT do Paraná, Heiler Ivens. Segundo ele, o alerta de uma possível demissão em grande escala, se dá diante do atual cenário que envolve todo o grupo JBS. "Esse temor tem fundamento na perspectiva da situação econômica da empresa, da situação política da empresa, da imagem dela que já está muito comprometida perante a sociedade e perante aos próprios credores, especialmente os bancos", disse, em entrevista a Rádio MPT.

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Ainda de acordo com Heiler, o MPT tem agido preventivamente no sentido de discutir com o Senado da República para saber como o Ministério poderá atuar caso questões como essas se multipliquem Brasil a fora. "Os direitos e as lesões praticadas sempre serão indenizadas e é disso que trata a atuação do MPT, seja em face da JBS, seja em face de qualquer outra empresa que produza o desemprego em massa", afirmou o procurador. Recentemente a JBS foi condenada em R$ 36 milhões por demissões em massa

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O vendedor ambulante Jorge Luís, de 61 anos, tem saudade da época em que ganhava três salários mínimos mensais como auxiliar de serviços gerais, numa empresa prestadora de serviços para a Petrobrás. A perda do emprego e, consequentemente, da carteira assinada levou dele também direitos trabalhistas, benefícios e boa parte da renda familiar.

Hoje, vendendo picolés nas ruas do centro do Rio de Janeiro, ele ganha o suficiente para suas necessidades primárias, mas precisa da ajuda de parentes para o sustento da casa onde vive em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

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"Naquela época nós éramos felizes e não sabíamos. Eu era mil vezes mais feliz do que hoje. Eu só consigo tirar meu sustento porque, graças a Deus, não pago aluguel e minha família me ajuda, todo mundo trabalha", contou Luís.

A máxima de que dinheiro não traz felicidade está equivocada, segundo dados da Sondagem do Bem-Estar apurados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e obtidos com exclusividade pelo Estadão/Broadcast. Quanto mais alta a renda do brasileiro, maior a pontuação no ranking de satisfação.

Os entrevistados que recebiam até R$ 1.200 por mês - a faixa de renda mais baixa da pesquisa - tiveram a menor média de felicidade, 7,58 pontos. Na faixa de renda mais alta, pessoas que recebiam R$ 10 mil ou mais mensais, o nível de satisfação subiu para 8,22 pontos.

"Quando você pensa em satisfação com a vida, você leva em conta vários aspectos, subjetivos e objetivos. A questão da renda é muito importante, é bastante tocada nas pesquisas de bem-estar no mundo inteiro. Quanto maior a renda, a média de felicidade é mais alta", confirmou Viviane Seda, coordenadora da sondagem no Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Na pesquisa da FGV, a média de felicidade foi crescendo conforme a média de renda se ampliava: de R$ 1.200 a R$ 2.600 mensais, 7,77 pontos; de R$ 2.600 a R$ 5.250, 7,94 pontos; e de R$ 5.250 a R$ 10.000, 8,09 pontos.

Diego Nicheli Chagas viu sua satisfação pessoal aumentar conforme ascendia profissionalmente e financeiramente. Em menos de oito anos, o jovem passou de trainee a coordenador na área financeira do Grupo Estácio. Há apenas seis meses veio a última promoção, virou gerente de Operações Financeiras no conglomerado de educação.

"O salário foi ficando mais elevado, a vida começou a mudar. Eu, que era noivo, consegui me casar. Hoje minha mulher e eu temos a nossa casa. Depois de sete anos, além de ter me estabilizado financeiramente, estou estabilizado profissionalmente, estou muito mais feliz", disse ele.

Conquistas

Com a evolução da renda, surgiram novas oportunidades, descobertas, experiências para toda a família. "Venho de uma família um pouco mais humilde. Tive uma ascensão profissional rápida e consegui conquistar muitas coisas que não imaginava. Com certeza estamos mais satisfeitos agora. Com um salário maior você tem acesso a coisas novas, restaurantes melhores, viagens internacionais. Conseguimos proporcionar até para as nossas famílias algumas dessas viagens", disse Diego.

Se por um lado a evolução da renda afeta positivamente a felicidade, o desemprego e a desigualdade impactam negativamente, mostrou a pesquisa da FGV. "O Brasil é um País em desenvolvimento, tem muito a evoluir, tem que focar principalmente na redução da desigualdade. Não adianta aumentar a renda para uma faixa apenas. A renda tem que ser mais bem distribuída", afirmou Viviane.

Homens são mais felizes que as mulheres. Paulistas estão mais satisfeitos do que os cariocas. A diferença pode ser também explicada pela renda. Os homens tiveram 7,98 pontos no ranking de felicidade, ante 7,90 pontos das mulheres, numa escala de 0 a 10. Em São Paulo, o nível de satisfação alcançou 7,96 pontos. No Rio, o resultado foi de 7,91 pontos.

"Provavelmente essa média maior de felicidade em São Paulo do que no Rio tem a ver com a renda mesmo", contou a coordenadora da pesquisa.

Apesar das diferenças, na média geral, os países da América Latina têm pontuação alta em relação a outros lugares do mundo, lembrou Viviane Seda: "Isso acontece por conta da questão do convívio social maior, mais interação entre as pessoas, isso ajuda na sensação de bem-estar".

A Sondagem do Bem-Estar ouviu 2.594 moradores das cidades do Rio e São Paulo. A primeira fase de coleta ocorreu entre os dias 1.º de junho e 4 de agosto de 2016, enquanto a segunda etapa foi a campo de 5 de setembro a 31 de outubro do mesmo ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo o levantamento realizado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa de desemprego caiu 0,3 ponto percentual (pp) na região metropolitana de São Paulo. A análise compara o mês de julho com junho de 2017.

No período analisado houve diminuição de 26 mil desempregados. Contudo, o número de pessoas à espera de uma vaga ainda é muito elevado (2,051 milhões de pessoas) ou 98 mil a mais do que no mesmo período do ano passado.

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De acordo com o economista do Dieese, Cesar Andaku, o mercado de trabalho apresenta recuperação desde o meio deste ano. “A partir de junho começamos a observar uma estabilização, mas devido à volatilidade na economia ainda é prematuro cravar que vamos ter uma sequência de queda.”

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou que o desemprego no Brasil fechou o segundo trimestre do ano com retração em 11 das 27 unidades da federação. Segundo dados divulgados hoje (17), houve quedas em todas as regiões. A exceção foi o Nordeste onde, embora tenha havido retração de 16,3% para 15,8%, técnicos consideram que há estabilidade.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) relativa ao mês de abril, maio e junho, comparativamente ao trimestre imediatamente anterior. A pesquisa apresenta como destaques as regiões Norte, onde a taxa de desocupação caiu de 14,2% para 12,5% e Centro-Oeste, com recuo de 12% para 10,6%.

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Os dados indicam que o desemprego no Sudeste passou de 14,2% para 13,6%, e no Sul, de 9,3% para 8,4%.

Em Pernambuco, a taxa passou de 17,1% para 18,8% e em Alagoas subiu de 17,5% para 17,8%. Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (7,5%), Rio Grande do Sul (8,4%) e Mato Grosso (8,6%). Para o total do país, o desemprego caiu de 13,7% para 13%.

O desemprego no Brasil fechou o segundo trimestre do ano com retração em 11 das 27 unidades da federação. Segundo dados divulgados hoje (17), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a taxa, que ficou em 13%, representa 13,5 milhões de pessoas sem ocupação.

Houve quedas em todas as grandes regiões. A exceção foi o Nordeste onde, embora tenha havido retração de 16,3% para 15,8%, técnicos consideram que há estabilidade.

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Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) relativa a abril, maio e junho, comparativamente ao trimestre imediatamente anterior. A pesquisa apresenta como destaques as regiões Norte, onde a taxa de desocupação caiu de 14,2% para 12,5% e Centro-Oeste, com recuo de 12% para 10,6%.

Os dados indicam que o desemprego no Sudeste passou de 14,2% para 13,6%, e no Sul, de 9,3% para 8,4%. 

Em Pernambuco, a taxa passou de 17,1% para 18,8% e em Alagoas subiu de 17,5% para 17,8%. Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (7,5%), Rio Grande do Sul (8,4%) e Mato Grosso (8,6%). Para o total do país, o desemprego caiu de 13,7% para 13%.

Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, “nos estados onde houve aumento da desocupação não foram geradas vagas suficientes para dar conta do crescimento da procura pelo emprego”.

População ocupada

Os dados indicam que a população ocupada no segundo trimestre deste ano, de 90,2 milhões de pessoas, era integrada por 68% de empregados (incluindo empregados domésticos), 4,6% de empregadores, 24,9% de pessoas que trabalham por conta própria e 2,4% de trabalhadores familiares auxiliares.

Nas regiões Norte (31,8%) e Nordeste (29,8%), o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao verificado nas demais regiões.

No segundo trimestre de 2017, 75,8% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada. As regiões Nordeste (60,8%) e Norte (59%)  apresentaram as menores estimativas desse indicador. Entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 30,6% deles tinham carteira de trabalho assinada.

Já a taxa de rendimento médio real de todos os trabalhos fechou o segundo trimestre em R$ 2.104, enquanto a massa de rendimento médio real ficou estável em R$ 185,1 bilhões.

A taxa de desemprego do Reino Unido caiu para 4,4% no trimestre até junho, de 4,5% no período de três meses encerrado em maio, atingindo o menor nível desde o primeiro semestre de 1975, segundo dados publicados hoje pelo Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês). O resultado surpreendeu analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam estabilidade da taxa a 4,5%.

Entre abril e junho, o número de desempregados no Reino Unido encolheu em 57 mil.

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A pesquisa do ONS também mostrou que os salários no Reino Unido, excluindo-se o pagamento de bônus, avançaram 2,1% na comparação anual do trimestre até junho, resultado apenas marginalmente acima do acréscimo de 2% visto nos três meses até maio.

Com ajuste da inflação, porém, os salários totais recuaram 0,5% no trimestre, registrando a quarta queda consecutiva. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego e com baixa satisfação com a vida, informou hoje (3) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice do medo do desemprego subiu para 66,1 pontos em julho deste ano.

O valor é 1,8 ponto superior ao registrado em março e está 17,3 pontos acima da média histórica que é de 48,8 pontos. Em comparação com junho de 2016, o índice caiu 1,8 ponto. Os dados são da pesquisa Índices de Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida.

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Segundo a CNI, com o agravamento da crise política entre março e julho, pioraram as expectativas da população sobre o desempenho da economia; e a percepção é que a recuperação vai demorar ainda mais. "Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego", informou a entidade.

O medo do desemprego é maior na região Nordeste, onde o índice alcançou 68,3 pontos. Mas foi no Norte/Centro-Oeste que a preocupação aumentou mais nos últimos três meses. Naquela região, o indicador subiu para 66,9 pontos em julho e está 9,7 pontos acima do verificado em março. No Sudeste o índice é de 67,9 pontos e no Sul, de 56,7.

Satisfação com a vida

O índice de satisfação permanece como um dos menores valores da série histórica, segundo a CNI. Ele teve um leve aumento de 0,3 ponto em julho, frente a março, e ficou em 65,9 pontos. O valor é inferior à média histórica de 66,9 pontos. Em relação a junho de 2016, o índice satisfação com a vida subiu 1,4 ponto.

A satisfação com a vida é maior na Região Sul, onde o indicador é de 68,9 pontos. Em seguida, vem o Nordeste com 66,5 pontos. Entretanto, na comparação com o junho do ano passado, esta é a única região que apresenta queda na satisfação com a vida. Na Região Norte/Centro-Oeste o índice é de 65,6 e no Sudeste, de 64,7 pontos.

Esta edição da pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 125 municípios entre os dias 13 e 16 de julho. A pesquisa Índices de Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida está disponível na página de estatísticas da CNI.

A taxa de desemprego ajustada da Alemanha ficou em 5,7% em julho, inalterada ante o mês anterior e permanecendo no menor nível da série histórica iniciada em janeiro de 1992, segundo dados oficiais divulgados hoje. O resultado veio em linha com a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

Os pedidos de auxílio-desemprego na maior economia da zona do euro caíram 9 mil em julho, após subirem 6 mil em junho. A projeção do mercado, porém, era de queda menor, de 5,5 mil.

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Em termos não ajustados, a taxa de desemprego alemã subiu para 5,6% em julho, de 5,5% em junho, enquanto o número de desempregados no país avançou para 2,518 milhões, de 2,473 milhões um mês antes. Fonte: Dow Jones Newswires.

A taxa de desemprego da zona do euro caiu para 9,1% em junho, de 9,2% em maio, atingindo o menor patamar desde fevereiro de 2009, segundo a Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia. O resultado veio abaixo da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 9,2%. A taxa de maio, originalmente em 9,3%, foi revisada para baixo.

Em junho, o número de desempregados no bloco registrou queda de 148 mil. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 13% no trimestre entre abril e junho deste ano, informou nesta sexta-feira (28) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da redução de 0,7% no índice, quando comparado com os números calculados entre janeiro e março, o país ainda conta com 13,5 milhões de desempregados. Na comparação com o mesmo período de 2016, no entanto, o índice ainda está 1,7% mais alto. Foi a primeira redução da população desempregada desde o trimestre outubro a dezembro de 2014.

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Em números, de acordo com o IBGE, a população desocupada diminuiu em 690 mil pessoas, mas ficou 16,4% acima do contingente estimado no mesmo período do ano passado. Já a população ocupada cresceu 1,4%, sendo 90,2 milhões de pessoas empregadas, na comparação com o trimestre móvel anterior, mas caiu 0,6% na comparação com o mesmo período de 2016.

O nível da ocupação, que leva em conta o percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar, foi estimado em 53,7%, com alta de 0,6 ponto em relação aos últimos três meses e queda de 0,9 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre móvel de 2016.

Os dados apresentados hoje usaram as informações coletadas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua. Ele não analisa os trimestres tradicionais fixos, mas conta com períodos móveis. 

No último levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tinha 14,2 milhões de desempregados.  De acordo com o balanço, esse é o pior índice registrado desde 2012.  

E com essa estatística é muito comum que cada dia mais os profissionais que ainda estão empregados fiquem preocupados com relação ao desemprego. Apesar disso, existe uma série de direitos garantidos pela constituição que oferecem ao trabalhador um "fôlego" para se readequar ao mercado de trabalho, mesmo após a aprovação da Reforma Trabalhista. 

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Para tirar as dúvidas, o advogado trabalhista Gilberto Bento Jr listou 10 direitos garantidos aos trabalhadores após a demissão, tanto os que continuam como os que mudaram após a reforma. Entretanto, o especialista ainda alerta que: “em casos das demissões por justa causa, os trabalhadores perdem parte dos direitos citados abaixo, desde que seja comprovado que ela ocorreu”.  

Confira quais são os 10 direitos: 

Rescisão 

Quando o aviso prévio for indenizado, o empregador deve pagar em até dez dias, após a dispensa, o valor da rescisão. E quando o aviso prévio for trabalhado, o empregador tem que pagar no primeiro dia útil após a dispensa. Após a reforma trabalhista a data continua igual, salvo se empresa combinar por escrito data diferente com o trabalhador. 

Saldo de salário 

Deve ser pago na proporção aos dias trabalhados no mês da demissão. Isto é, o salário mensal, dividido por 30 e multiplicado pelo número de dias trabalhados. Com ou sem justa causa. Após a reforma trabalhista esse direito continua igual e não pode ser alterado por acordo entre empresa e trabalhador. 

Aviso prévio 

Pode ser indenizado ou trabalhado, o empregador tem a opção de avisar ao trabalhador sobre a demissão com 30 dias de antecedência ou, pagar o salário referente a esses 30 dias sem que o empregado precise trabalhar. Só para casos sem justa demissão. Após a reforma trabalhista esse direito continua igual e não pode ser alterado por acordo entre empresa e trabalhador. 

Aviso prévio indenizado proporcional 

Instituído por lei no fim de 2011, quando a dispensa é sem justa causa, para cada ano trabalho, há acréscimo de 03 (três) dias no aviso prévio, com limite de adicional de até 60 (sessenta) dias, portanto, no máximo o aviso prévio poderá ser de 90 (noventa) dias. Após a reforma trabalhista esse direito continua igual e não pode ser alterado por acordo entre empresa e trabalhador. 

Férias e adicional constitucional de um terço 

Todo mês trabalhado dá direito à uma proporção de férias, que equivale a um salário inteiro, mais um terço, após 1 ano de trabalho, este valor deve ser pago independente do motivo da dispensa. Só não será pago caso haja faltas não justificadas e outras infrações constatadas. Após a reforma trabalhista esse direito continua igual e não pode ser alterado por  

13º salário 

Deve ser pago todo fim de ano ou em época combinada em convenção coletiva, caso ocorra dispensa, com ou sem justa causa, deve ser pago na proporção dos meses trabalhados, ou seja, divida o valor do salário por 12 meses para saber o valor proporcional de 1 mês trabalhado, e multiplique pela quantidade dos meses que trabalhou para chegar o valor correto. Após a reforma trabalhista o direito de receber o 13º salário continua igual e não pode ser alterado por acordo entre empresa e trabalhador, mas as datas de pagamento podem ser negociadas. 

Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS 

Só para quem foi dispensado sem motivo, nasce o direito de sacar os valores do FGTS, incluindo o depósito correspondente ao aviso prévio e outras verbas pagas na rescisão. O FGTS atualizado corresponde a aproximadamente um salário por ano. Após a reforma trabalhista esse direito continua igual e não pode ser alterado por acordo entre empresa e trabalhador. 

Multa de 40% sobre o saldo do FGTS 

Nas demissões sem justa causa, o empregador por lei deve pagar uma multa de 40% do valor depositado no FGTS do trabalhador. Após a reforma trabalhista esse direito continua igual e não pode ser alterado por acordo entre empresa e trabalhador, mas observamos que agora nasce o direito de demissão acordada onde a empresa paga multa de 20% e o trabalhador pode sacar 80% do valor depositado. 

Liberação de guias para saque de seguro desemprego 

Nos casos de dispensa sem justa causa, se o empregado trabalhou o tempo necessário exigido por lei, tem o direito de solicitar as guias para receber seguro desemprego, estas guias devem vir junto com o TRTC – termo de rescisão do contrato de trabalho. Esse direito pode sofrer alterações após a reforma trabalhista, e vai variar de acordo com os novos contratos de trabalho. 

Obrigação de homologação da rescisão 

Para quem trabalhou mais de 12 (doze) meses, a lei determina que o TRTC seja homologado, por sindicato ou pelo Ministério do Trabalho, onde um representante habilitado deve verificar o termo de rescisão auxiliando o trabalhador. Caso exista algum incomum, a homologação deva acontecer com ressalvas, explicando no próprio termo de rescisão a situação, para posterior solução, caso seja necessário. A obrigação de homologação sindical após a reforma trabalhista não existirá mais, no entanto, não está clara a obrigação de homologação da dispensa após 12 meses, sobre ela ser obrigatória perante o Ministério do Trabalho. 

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