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A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo cresceu 17,5% em abril, de acordo com a pesquisa realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), com a colaboração do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). 

Na capital paulista, o desemprego passou de 16,3% em março para 16,8% em abril. Em Guarulhos e Mogi das Cruzes, a taxa subiu de 20,5% para 21,9%.  

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A pesquisa indicou que o número de pessoas desempregadas registrado em abril foi de 1,943 milhão, representando um aumento de 83 mil em comparação ao mês anterior. Já o nível de ocupação em cargos não formais foi estimado em 9,159 milhões de pessoas.  

A taxa de assalariados permaneceu estável, com aumento de 0,7% nos postos de emprego com carteira de trabalho assinada no setor privado. O número de empregados domésticos cresceu 3,1% e o de trabalhadores autônomos subiu 0,7%. 

Uma pesquisa do Departamento de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou que a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo fechou o mês de março em 16,9%, com crescimento de 0,5 ponto percentual (pp) em relação a fevereiro. O número de desempregados foi estimado em 1,86 milhão de pessoas, 59 mil a mais do que no mês anterior, resultado de uma retração de 36 mil postos de trabalho.

Os dados da Secretaria de Planejamento e Gestão do Ministério do Trabalho/Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) mostram que o nível de ocupação caiu 0,4% e a quantidade de ocupados foi estimada em 9.146 milhões pessoas. Segundo a pesquisa, o número de assalariados permaneceu praticamente estável (-0,1%), mantendo-se no setor privado (0,1%) e com retração no setor público (-3,0%).

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O setor privado apresentou uma sutil variação positiva (0,3%) no salário com carteira assinada, enquanto os empregos sem registro apresentaram redução (-1,6%). Os contingentes de trabalhadores autônomos e domésticos variaram negativamente (-0,4% e -0,3%, respectivamente).

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com profissionais que perderam seus empregos constatou que o desemprego afeta a saúde da maior parte desses trabalhadores. 

Saúde mental

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De acordo com os resultados do estudo 56% dos demitidos sofrem com baixa autoestima e desenvolvem outros sentimentos sentimentos negativos e 45% passaram sentir vergonha da família ou amigos. 

Do total de profissionais que relataram problemas, 70% relataram ansiedade, 67% têm insegurança de não conseguir outro emprego, 64% lidam com estresse, 60% sentem desânimo, 59% têm medo e 63% sentem angústia.

No que diz respeito ao padrão de vida dos profissionais, foi registrado um alto número de pessoas que se queixaram da privação do consumo de produtos a que estavam acostumados, como roupas, determinados alimentos e atividades de lazer: a reclamação foi percebida em 72% dos entrevistados. 

Saúde física

O corpo, de acordo com a pesquisa, também sente os efeitos da redução da autoestima dos profissionais que perderam o emprego. Mais da metade (54%) apresenta alterações no sono, seja sentindo sono em excesso ou com insônia. 

Além disso, também se constatou a ocorrência de perdas de apetite (47%), enxaqueca frequente (45%) e alteração na pressão arterial (35%). A maneira de aliviar a ansiedade causada pela demissão também é um problema para 16% dos demitidos, que desenvolveram compulsões alimentares e vícios, como álcool e cigarro.  

Vida pessoal

Os abalos nas relações interpessoais também foi relatado por muitos dos entrevistados para a pesquisa. Cerca de 57% dos demitidos passaram a sair menos de casa, 21% se sentem mais reclusos desde que perderam o emprego. Em casos mais graves, 11% passou a cometer agressões verbais contra amigos e parentes, enquanto 8% chegaram a agressão física.

Esperança

Apesar do surgimento de sentimentos ruins, há um dado positivo que foi revelado na mesma pesquisa: em um ano, cresceu de 54% para 68% o número de pessoas esperançosas de conseguir recolocação no mercado. Além disso, passou de 30 para 41% o percentual de pessoas otimistas com o mercado. 

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Há 7 meses desempregado, Claudio dos Santos, 42 anos, decidiu ir a um dos semáforos da Avenida Agamenon Magalhães, Região central do Recife, em busca de uma oportunidade de emprego. Com cartaz em mãos, o motorista de caminhão e ônibus pede uma vaga de trabalho "urgente", como diz a mensagem.

Com obrigações financeiras em casa, Cláudio recorreu ao meio para tentar chamar atenção, tendo em vista, a demora em conseguir um emprego. "Já coloquei currículos pessoalmente e via e-mail, mas não obtive o resultado esperado. Está muito difícil. Tem muita gente desempregada", pontua.

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A ideia surgiu há pouco tempo e o motorista se inspirou em uma outra pessoa que teve a mesma atitude. Entusiasmado, o processo de execução da ideia demorou pouco tempo. "Fui a uma gráfica, mandei confeccionar o cartaz e decidi ir à rua com muita coragem e força de vontade para atrair o olhar de alguém que possa me ajudar", explica.

Com mais de 9 anos de experiência na área, Claudio, residente do bairro de Boa Viagem, zona sul do Recife, começou nesta terça-feira (10) a ação nas imediações da Praça do Derby. "Muita gente parou e tirou foto para compartilhar na rede social, eu achei isso muito bacana, tentarem me ajudar, mesmo quando não podem oferecer o emprego", comemora. 

O jornalista Mauro Rossiter foi um que compartilharam a imagem de Claudio nas redes sociais. “(...) Quem souber de alguém que possa ajudar esse trabalhador, dá essa força aê! Se puder compartilhar, vai ajudá-lo também!”, diz o post no facebook, que já conta com 16 compartilhamentos.

Ainda sem nenhum retorno sobre possíveis contratações, Cláudio promete voltar ao mesmo local nesta quarta-feira (11), no período da manhã, e continuar a divulgar a sua disponibilidade. Para ajudá-lo, entre em contato pelo telefone: (81) 98712-6986.

723 mil. É essa a quantidade de pessoas desempregadas em Pernambuco. O número equivale a 17% da população do Estado. É a segunda maior taxa de desemprego no Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são referentes a 2017. Pernambuco fica apenas atrás do Amapá, com 17,7% desocupados.  

Para driblar o desemprego, milhares de pessoas encontram no comércio informal uma alternativa de renda. Com uma rotina incerta nas ruas ou no transporte coletivo, os chamados vendedores ambulantes apostam na criatividade para conseguir conquistar os clientes. Os produtos são variados e vão de chocolate, água, sorvete e caldo de cana até fone de ouvido e carregador de celular. 

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Acostumado a recolher os lixos da cidade de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, função que desempenhou por mais de 15 anos, o gari Aécio Flávio da Silva, 45 anos, foi demitido há um ano e meio. Responsável pelo sustento da esposa, que também está desempregada, e dos três filhos, Aécio se viu sem saída ao buscar emprego e não encontrar. Encontrou no trabalho informal uma solução temporária ao desemprego. 

São mais de 12 horas de trabalho por dia vendendo água. Áecio consegue vender, em média, 120 garrafas diariamente, cada uma a R$1. “Eu ganhava mais como gari, mas o que posso fazer, né? preciso alimentar a minha família e não posso ficar sentado esperando”, afirma.  

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De acordo com o IBGE, desde 2015 a taxa de desocupados em Pernambuco só cresce. Ainda segundo o Instituto, a taxa de desemprego do Brasil tem caído, mas mais de 13 milhões de pessoas ainda continuam desempregadas. 

Persistente, o vendedor ambulante Leonardo Oliveira, 29 anos, está desempregado desde 2012 e, de lá pra cá, rotineiramente visita a Agência de Empregos de Abreu e Lima, no Grande Recife, na esperança de ver a sua carteira de trabalho assinada novamente. São seis anos de uma espera que tem ficado ainda mais amarga com a aproximação da chegada do seu primeiro filho, que nasce em junho. “Continuo em busca de um emprego e não vou desistir, mas tive que encontrar essa outra opção para poder sustentar minha casa e meu filho que já já vai nascer. Fico muito preocupado com essa situação toda”, revela. 

Pilotando uma ‘moto-lanchonete’ pelas ruas de Paulista, Victor Vinícius Santana, 21 anos, vende coxinha, empada, pastel e caldo de cana. Técnico em informática, Victor teve a carteira assinada por dois anos e há três meses foi demitido. Vender os lanches na rua surgiu como opção e ele agarrou a oportunidade. “Eu estava numa situação muito difícil, então aceitei esse trabalho. É mais cansativo e trabalho mais, mas não posso ficar parado. Tá dando para se virar. Também faço alguns bicos nas horas vagas”, conta. 

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O LeiaJa.com entrou em contato com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação (Sempetq), mas não obtivemos resposta. 

A taxa de desemprego da zona do euro caiu de 8,6% em janeiro para 8,5% em fevereiro, atingindo o menor nível desde dezembro de 2008, segundo dados publicados hoje pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado veio em linha com a projeção de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

Em fevereiro ante o mês anterior, houve queda de 141 mil no número de desempregados da região. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Na última quarta-feira (28), uma fila enorme com cerca de 5 mil pessoas se formou ao longo da Rodovia Norte Sul no município de Serra, no Espírito Santo. De tão grande, a fila terminava no município vizinho, Vitória, capital do Estado. O motivo da grande aglomeração foi o anúncio de uma seleção presencial, por meio da entrega de currículos físicos e entrevistas, para preencher 70 vagas na hamburgueria Rick’s Burger que será inaugurada no Shopping Mestre Álvaro. 

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O proprietário, Henrique César Hellmister, se manifestou nesta quinta-feira (29) através do Facebook da empresa para explicar o tumulto e as razões de ter realizado a seleção de forma presencial. Ele afirma que todos os candidatos foram atendidos e entrevistados, em um processo que levou 15 horas. De acordo com ele, algumas contratações foram feitas através de currículos enviados por e-mail, mas “80% dos e-mails que chegavam não tinham nenhuma experiência ou pouquíssima instrução. Com quase nenhum detalhe, currículos simples de pessoas que precisam de uma oportunidade. Se levássemos em conta apenas os currículos enviados por email, contrataríamos apenas quem tem experiência ou qualificações. E esse nunca foi o intuito”, disse. 

Henrique explica que, ao atender todos os candidatos pessoalmente, seu objetivo era contratar “quem não tem oportunidade de trabalhar exatamente por não ter oportunidades de qualificação e experiência”, ajudando “do rapazinho que fez em uma folha de caderno por não ter dinheiro para imprimir seu currículo à senhora que se encontra há 5 anos sem trabalhar pois, segundo ela, ninguém a contrata porque perdeu os dentes”, explicou o empresário. 

Ele também reiterou que ele não quer apenas os melhores candidatos: “Eu quero gente de verdade. Gays, lésbicas, ex-presidiários, idosos, gordinhos, altos, baixos, todo mundo é igual e bem-vindo aqui”. "Não podemos mudar o mundo, mas 70 realidades vamos sim”. Confira a postagemdo empresário:

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Levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que 52% dos desempregados abandonaram algum projeto e até desistiram de um sonho de consumo em decorrência das demissões. De acordo com o estudo, que também contou com o apoio da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), deixar de fazer reserva financeira, desistir de reformar a casa e adiar a compra ou troca de carro estão entre os planos interrompidos.

A educação e o empreendedorismo também sofreram impacto. Entre os desempregados que interromperam planos, 16% pausaram a abertura de um negócio e 14% adiaram o objetivo de cursar uma faculdade ou pós-graduação. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a falta de dinheiro explica os planejamentos ofuscados.     

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“O orçamento mais apertado como consequência do desemprego impede o consumidor de seguir com seus projetos porque isso impacta na confiança e na certeza do dia de amanhã. Se ele enfrenta dificuldades para se recolocar no mercado, terá de abrir mão não apenas de alguns confortos, mas até mesmo interromper metas importantes. É uma realidade dura que muitos brasileiros estão enfrentando atualmente”, comenta Marcela, conforme informações da assessoria de imprensa. 

Outro recorte chama atenção: ficar desempregado forçou 63% dos brasileiros a trocarem marca na hora das compras. Os desempregados, nesse sentido, passaram a procurar marcas mais baratas de produtos como alimentos e roupas. “Infelizmente, a mudança de hábitos só surge para alguns na hora do aperto. É preciso exercer o controle da vida financeira de forma natural, independentemente do tamanho da renda”, comenta economista.

Como alternativa ao desemprego, um terço dos brasileiros que não estão trabalhando formalmente passou a fazer bicos ou serviços temporários. Serviços gerais, pedreiro e eletricista são algumas das ocupações mais comuns. Além disso, 41% dos desempregados estão com contas em atraso e a dívida média gira em torno de R$ 2 mil. 

O comércio varejista de Guarulhos voltou a gerar vagas de empregos formais após três anos de desempenho negativo. Em 2017, o setor criou 1.057 postos de trabalho, como resultado de 21.139 admissões contra 20.082 demissões.

Com isso, o setor rompeu uma recessão de três anos nos segmentos de vestuário, tecidos, calçados e materiais de construção, que foram os mais prejudicados com o fim de 447 postos de trabalho em 2014, 1.409 em 2015 e 2.625 vínculos empregatícios em 2016.

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Os dados fazem parte da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista (PESP Varejo), desenvolvida com base nas informações fornecidas pelo Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram apresentados na manhã desta terça-feira (6), no Sindicato do Comércio Varejista de Guarulhos, durante a reunião da Coordenadoria da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

No entanto, apesar do bom desempenho do comércio varejista de Guarulhos em 2017, a assessoria econômica da FecomercioSP alerta que é apenas o início da recuperação do setor, já que o resultado do ano passado representa apenas 23% do número de vagas de emprego que foram fechadas entre 2014 e 2016. (por Nataly Simões)

O nível de formalidade no mercado está caindo e a quantidade de trabalhadores com carteira assinada chegou a 33,296 milhões no trimestre móvel terminado em janeiro de 2018. O número é estável em relação ao trimestre móvel anterior - de agosto a outubro de 2017 -, mas apresenta queda de 1,7% em relação ao período de novembro de 2016 a janeiro de 2017.

Os dados estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados hoje (28), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Os números apontam estabilidade do desemprego na comparação trimestral, com taxa de 12,2% no trimestre móvel e 12,7 milhões de pessoas desocupadas no país.

Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, a estabilidade na taxa de desocupação do mercado de trabalho brasileiro é normal para o período por conta da sazonalidade referente às festas de fim de ano, quando ocorre a dispensa de trabalhadores temporários. Ele destaca que, na comparação anual, houve redução de 562 mil trabalhadores com carteira assinada, o que corresponde a 1,7%.

Carteira de trabalho

“Embora essa redução na carteira tenha acontecido, o percentual de trabalhadores perdendo a carteira assinada é inferior ao que estávamos observando nos trimestres anteriores. Isso nos leva a constatar que nós temos uma desaceleração na queda da carteira de trabalho assinada. Não temos ainda geração de carteira, mas temos desaceleração na queda”, argumenta.

Azeredo explica que a baixa no número de trabalhadores com carteira assinada não é o recorde da série histórica, iniciada em 2012. A maior baixa ocorreu no trimestre móvel terminado em abril de 2017, com 33,286 milhões de pessoas. Essa diferença de 10 mil trabalhadores, segundo o coordenador, não é relevante estatisticamente. Ele salienta que, em três anos, foram perdidos 3,5 milhões de postos de trabalho com carteira assinada, número ainda não foi recuperado.

Com isso, Azeredo diz que houve um “avanço expressivo” da informalidade na comparação anual. “Ou seja, aumentou o número de pessoas trabalhando sem carteira no serviço doméstico, como trabalhador familiar auxiliar, como pequeno empregador e, o principal deles, que gerou aproximadamente um milhão de postos de trabalho, que são aquelas pessoas que trabalham como conta própria”.

Trabalho por conta própria abrange 23,18 milhões de pessoas

O número de pessoas trabalhando por conta própria chegou ao maior nível da série histórica, passando de 22,19 milhões para 23,18 milhões, um aumento de 4,4%, o que corresponde a 986 mil pessoas. O empregado do setor privado sem carteira assinada teve acréscimo de 581 mil pessoas, ou 5,6%, chegando a 10,98 milhões de trabalhadores.

O trabalho doméstico aumentou 4,4%, com acréscimo de 267 mil pessoas, indo para 6,3 milhões. E o setor público teve acréscimo de 317 mil trabalhadores, o que corresponde a 2,9%, chegando a 11,3 milhões de pessoas.

Quanto aos setores da economia, houve crescimento de 5% nos empregos na indústria, de 6,4% em alojamento e alimentação e de 8,7% em outros serviços. Na outra ponta, a comparação anual apresentou queda de 4% da construção e de 3,9% na agricultura.

“Fazendo a comparação anual, tivemos o crescimento na indústria, isso é um ponto positivo, e fechamos o trimestre móvel com um número maior de pessoas trabalhando na indústria. Há mais pessoas trabalhando no [setor de] alojamento e alimentação, essa parte na informalidade. Agora, construção e agricultura fecham a comparação anual em baixa”, explica Azeredo.

A massa de rendimento real habitual aumentou 3,6% em um ano, chegando a R$ 193,8 bilhões. De acordo com Azeredo, o aumento se deu pelo ingresso de 1,8 milhão de pessoas no mercado de trabalho, e não pelo aumento dos salários. O rendimento médio no país no trimestre foi de R$ 2.169, 1,6% a mais do que no mesmo período do ano passado.

O número de pessoas ocupadas no país ficou em 91,7 milhões, enquanto a força de trabalho conta com 104,4 milhões de pessoas. O total de pessoas em idade de trabalhar, considerando a condição de menor aprendiz a partir dos 14 anos, está em 169,1 milhões.

Expectativa sobre os resultados do carnaval

Para Azeredo, os números geram uma expectativa para a influência da sazonalidade na próxima amostra, terminada em abril, que inclui fevereiro com o carnaval.

“Isso é um dado importante porque a gente precisa saber o que esse carnaval trouxe para a gente, além de bastante diversão, muita folia, muita gente viajando. Mas a gente tem que estar antenada agora no que esse carnaval traz para o mercado de trabalho, uma vez que essa festa movimenta um quantitativo expressivo do contingente de setores da atividade como o comércio, principalmente o ambulante, os serviços, hospedagem, alimentação, transporte”, diz.

A Pnad Contínua é um estudo feito pelo IBGE que apresenta informações sobre o mercado de trabalho brasileiro a curto prazo. O levantamento é feito em 3.465 municípios, com uma amostra de 70 mil domicílios por mês e 211 mil no trimestre. Cada domicílio recebe a visita do pesquisador uma vez por trimestre, por três trimestres seguidos.

O País ainda contava com 12,689 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em janeiro. Mas houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Há menos 231 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 1,8%.

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O total de ocupados cresceu 2,1% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,848 milhão de postos de trabalho. O contingente de inativos cresceu 0,2%, 141 mil pessoas a mais nessa condição.

Como consequência, a taxa de desemprego passou de 12,6% no trimestre até janeiro de 2017 para 12,2% no trimestre encerrado em janeiro de 2018.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,2% no trimestre terminado em janeiro.

De acordo com um estudo, feito através de entrevistas coletadas em dezembro de 2017, a espera por uma oportunidade de emprego é de, em média, 14 meses. Os dados compõem a pesquisa “Desemprego e a Busca por Recolocação no Brasil”, realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).

Segundo a análise, no final do ano passado haviam 12,3 milhões de desempregados no Brasil. O perfil de pessoas sem ocupação é: 59% são do sexo feminino, com média de idade de 34 anos; 54% têm até o ensino médio completo, 95% pertencem às classes C/D/E; e 58% têm filhos, a maioria menor de idade. Entre os que já tiveram um emprego antes, 34% atuavam no segmento de serviços, enquanto 33% no setor de comércio e 14% na indústria. A média de permanência no último emprego foi de aproximadamente dois anos e nove meses.

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No último emprego, 40% dos entrevistados possuíam carteira assinada, 14% eram informais e 11% autônomos ou profissionais liberais. Já 8% dos desempregados atuais estão buscando a primeira oportunidade profissional.

Sobre o tipo de oportunidade desejada pelos desempregados, 46% preferem os postos com carteira assinada, enquanto 29% mencionam qualquer vaga, independentemente do formato.

A alta do desemprego na América Latina entre 2014 e 2017 levou a região a registrar o maior aumento da tensão social no mundo. Os dados fazem parte do informe da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre o mercado de trabalho, lançado nesta segunda-feira, 22, em Genebra.

Diante da deterioração das condições de mercado de trabalho em anos anteriores, a entidade estima que o índice que mede as tensões sociais sofreu uma alta de dois pontos no continente. A América Latina foi a região afetada de forma mais severa pelo desempenho fraco de seu mercado de trabalho em 2017", constatou a OIT. No mundo, ela caiu em um ponto, de 23 para 22 entre 2016 e 2017.

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O índice é construído com base em um banco de dados que coleta dados sobre a quantidade de greves, protestos de rua, campanhas, boicotes e outros atos políticos ou sociais.

Ainda que o emprego não seja o único fator para determinar a tensão social, a entidade estima que a situação econômica é fundamental para medir o descontentamento social. Além da taxa de desemprego, pesam questões como a liberdade pessoal, padrão de vida e processos democráticos.

No caso da América Latina, porém, a OIT aponta para uma melhoria nos próximos anos. A região registrou um desemprego em 2017 de 8,2%. Mas ele será de 7,9% em 2018 e de 7,7% em 2019. Apesar da queda regional, o índice também está acima de sua própria média de 2014, quando era de apenas 6,1%.

No geral, o continente deve ver uma pequena melhora no número absoluto de desempregados, um pouco abaixo de 25 milhões de pessoas. Se Brasil, Argentina e Costa Rica estão em uma tendência positiva, a situação é de alta no Chile, Equador, Colômbia e México, ainda que este último com uma taxa de apenas 3,6%. A economia regional verá uma expansão de 1,8% em 2018 e de 2,4% em 2019. Em 2017, o crescimento havia sido de apenas 1%.

A rede de farmácias Big Ben entrou com pedido de Recuperação Judicial e deixou funcionários apreensivos. A ameaça de desemprego que paira sobre os trabalhadores do grupo, levou quase 100 farmacêuticos a lotarem a sede do Sinfarpe, sindicato que representa os profissionais em Pernambuco, na última quarta-feira (17).

Além da ameaça de desemprego, os farmacêuticos elencaram inúmeros problemas que estão enfrentando na empresa. Atualmente, a rede emprega mais de 150 profissionais desta área no Estado, sem contar os demais trabalhadores.

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A presidente do Sinfarpe, Veridiana Ribeiro, destacou que o sindicato não se omitirá da luta em defesa dos profissionais farmacêuticos e a entidade estará à disposição para atender aos trabalhadores, inclusive, com atendimento jurídico excepcional.

Com informações da assessoria

[@#relacionadas#@]

Após uma leve alta de 0,1 ponto percentual em outubro, a taxa de desemprego apresentou recuo em novembro, passando de 17,9% para 17,2% nos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), feita em conjunto pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A análise aponta que o total de desempregados atingiu cerca de 1,9 milhão de pessoas, 93 mil abaixo do registrado em outubro.

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Essa diminuição ocorreu por conta do número de cidadãos que desistiram de procurar uma vaga fixa durante essa época do ano e aceitaram trabalhos temporários. O setor que mais gerou empregos foi o comércio, admitindo 75 mil trabalhadores, 4,8% mais em comparação a outubro. Na indústria ocorreu aumento de 1,4% e criação de 20 mil postos de trabalho.

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) recuou 0,7 ponto porcentual na passagem de outubro para novembro, de 17,9% para 17,2%, segundo pesquisa realizada na região pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A taxa de desemprego aberto recuou no mesmo período de 14,8% para 14,1% e a taxa de desemprego oculto manteve-se estável em 3,5% entre outubro e setembro.

Entende-se por desemprego aberto a taxa que congrega as pessoas que procuraram trabalho nos últimos 30 dias e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias anteriores à entrevista.

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Já a taxa de desemprego oculto é aquela que abarca as pessoas cuja situação de desemprego está dissimulada pelo trabalho precário, o chamado bico, ou pelo desalento.

A população desempregada na RMSP em novembro foi estimada em 1,901 milhão de pessoas, o equivalente a 93 mil pessoas a menos que em outubro, de acordo com a Seade e o Dieese. "Esse resultado deveu-se à relativa estabilidade do nível de ocupação em novembro, com a criação de 9 mil postos de trabalho de outubro para novembro, com um crescimento de 0,1%."

O recuo do desemprego deveu-se também ao decréscimo de 0,8% da População Economicamente Ativa (PEA) em novembro pela saída de 84 mil pessoas da força de trabalho na região, numa queda de 0,8%.

Regras mais rígidas e a estabilização do mercado de trabalho reduziram a concessão do seguro-desemprego para o menor patamar desde o início da crise financeira global, em 2008. Dados do Ministério do Trabalho mostram que 5,53 milhões de desempregados receberam o benefício de janeiro a outubro, número 8,2% menor que o registrado um ano antes. A expectativa do governo federal é que o número caia ainda mais.

Uma das grandes contas pagas pelo Tesouro Nacional - a do seguro-desemprego - tem surpreendido positivamente nos últimos meses com firme tendência de queda do número de solicitações. O número de benefícios pagos de janeiro a outubro deste ano foi 492,7 mil menor que o visto em igual período do ano passado.

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O coordenador-geral do seguro-desemprego do Ministério do Trabalho, Jonas Santana Filho, explica que a redução do número de benefícios é o resultado esperado após o endurecimento das regras do programa a partir de 2015. Para conter a disparada do gasto com o benefício, o governo da ex-presidente Dilma Rousseff anunciou condições mais rígidas para adesão ao programa. "As medidas evitam pagamento indevido do benefício", diz.

Antes de 2015, uma pessoa demitida poderia pedir o seguro-desemprego pela primeira vez se tivesse, pelo menos, seis meses de trabalho formal antes da demissão. Com a mudança, o tempo mínimo de trabalho subiu para 12 meses trabalhados no último ano e meio. Para o segundo pedido do seguro, são necessários nove meses de trabalho nos 12 meses anteriores à dispensa. Nas demais solicitações, a carência é de seis meses de trabalho.

Essa mudança de regras teve grande impacto nos números relacionados ao programa. De janeiro a outubro de 2017, o volume de benefícios pagos foi 1,61 milhão menor que o visto em 2014 - antes da mudança das regras. Ao todo, o número de pagamentos teve queda de 22,6% nesse período.

O número de benefícios pagos diminuiu na esteira da menor taxa de aprovação dos pedidos. Na média, 95,2% das solicitações foram aprovada neste ano. Antes das novas regras, a taxa superava 96% e o índice era superior a 98% no início da década. Ou seja, menos desempregados têm conseguido aprovação.

Retomada. O coordenador do seguro-desemprego no ministério diz que, além das novas regras, a reação da atividade econômica e a incipiente criação de empregos também já provocam reflexos na demanda pelo seguro-desemprego e ele espera que os números do ano que vem sejam ainda mais baixos.

Apesar da comemoração com a queda dos números, a conta do seguro-desemprego continua alta. De janeiro a outubro, foram pagos R$ 29 bilhões com o benefício, cifra 1,2% menor que a registrada em igual período de 2016.

A redução da despesa financeira é, portanto, menos intensa que o visto no número de benefícios pagos. Isso acontece porque o valor financeiro considera a média dos últimos três salários antes da demissão e, segundo o Ministério do Trabalho, a maioria dos beneficiários tem rendimento atrelado ao mínimo - cifra que continua em alta.

Cenário. O pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), Bruno Ottoni, concorda que a redução do número de benefícios concedidos é gerada pelas novas regras e o momento econômico, mas discorda que a tendência seja de queda contínua. Especialista em mercado de trabalho, ele nota que, ao contrário da maioria dos países, a demanda pelo seguro-desemprego tende a subir em bons momentos do mercado de trabalho.

"Quando a economia cresce, o brasileiro não tem comprometimento com a empresa e facilmente troca de empregador", diz o pesquisador da FGV, ao comentar que esse fenômeno atinge especialmente trabalhadores com baixa qualificação e que têm rendimento próximo do salário mínimo.

Ottoni espera que, se o crescimento da economia ganhar força, haverá aumento da rotatividade no mercado de trabalho, o que tende a aumentar a procura pelo seguro-desemprego ainda que em patamares inferiores aos vistos antes da reformulação das regras.

O pesquisador nota que o comportamento distinto do seguro-desemprego no Brasil também prejudica a qualidade do trabalho no País. Segundo Ottoni, o empregado com menor comprometimento com a carreira ou a empresa tende a ter menor produtividade. "Porque é desestimulado a se qualificar", afirma, ao comentar uma das razões para a baixa produtividade média do brasileiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil ainda vai levar pelo menos dois anos para voltar a ter uma taxa de desemprego de um dígito, segundo estimam economistas. No trimestre encerrado em outubro, a desocupação no País ficou em 12,2%, pelos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada ontem. O resultado é melhor que o do mês anterior, mas ainda está distante do patamar anterior à crise.

O índice de desocupação, medido pela Pnad Contínua, está em dois dígitos desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2016, quanto atingiu 10,2%. Em janeiro, a taxa era de 9,5%. Um estudo feito pela consultoria Schwartsman e Associados mostra que, para cada crescimento de um ponto porcentual acima do PIB potencial (o quanto o País pode crescer com as condições já existentes na economia), o desemprego medido pela Pnad Contínua responde caindo 0,5 ponto. O PIB potencial do País é estimado pela consultoria em 2% por ano.

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O estudo aponta que seria preciso o País crescer 7% no ano que vem para que a taxa de desocupação ficasse abaixo de 10% já em 2018. A previsão mais otimista, porém, é ele crescer 3,5%. "A sensação térmica da economia é medida pelo emprego. O País voltou a crescer, mas isso não significa que esteja tudo bem", diz o economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central. "O impacto dos últimos anos é catastrófico. Ainda não temos certeza de quanto o País vai crescer daqui para frente, mas o desemprego só deve ficar abaixo de 10% se a evolução do PIB for parruda. Se o Brasil crescer só razoavelmente, na casa dos 3%, o desemprego só voltará a um dígito em 2020", diz.

Luiz Castelli, da consultoria GO Associados, concorda que, apesar da evolução mais favorável do mercado de trabalho e das perspectivas positivas para a economia brasileira, a taxa de desemprego pode descer a um dígito somente em dois ou três anos. Segundo ele, o movimento de geração de vagas é consistente com a recuperação gradual da economia, mas ainda há riscos de que a retomada seja prejudicada por incertezas políticas no ano que vem.

"O último trimestre do ano que vem será mais difícil de prever, pois teremos os efeitos da eleição. Não sabemos se haverá algum estresse. Ou seja, as dúvidas no campo político podem limitar o número de novas contratações", alertou Castelli. O economista José Roberto Mendonça de Barros, sócio da MB Associados, diz que a resistência do desemprego em um patamar elevado deve interferir nos discursos eleitorais. "Por mais que a inflação esteja controlada e que o País tenha saído da recessão, esses conceitos são difusos para a população. As discussões de política econômica de 2018 devem ter a geração de emprego como mensagem subliminar." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o desemprego recuou pelo 10º mês seguido. No trimestre encerrado em outubro, a taxa de desocupação caiu de 12,8% para 12,2%, quando comparado ao semestre anterior. As informações foram divulgadas nesta manhã desta quinta-feira (30).

No caso da população ocupada, houve um crescimento de 1,0% em relação ao trimestre anterior, ou seja, isso significa que 868 mil postos de trabalho, formais e informais, foram criados no período de um semestre. 

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De acordo com o estudo, o número de empregados com carteira de trabalho ficou estável em 33,3 milhões de pessoas, enquanto número de trabalhadores autônomos cresceu 1,4% na comparação com o trimestre anterior. 

Em relação ao trimestre anterior, houve aumento de contingente em diversos setores econômicos, dentre eles: a construção, com mais 169 mil pessoas contratadas; informação, comunicação e atividades financeiras, profissionais e administrativas, com mais 311 mil pessoas, e serviços domésticos, com mais 173 mil pessoas.

Uma análise mostrou que a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo passou de 17,8%, em setembro, para 17,9%, em outubro. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Cerca de 56 mil postos de trabalho foram eliminados na passagem do mês de setembro para outubro (-0,4%) e o nível de ocupação apresentou queda de 0,4%. Quando analisados os setores, o comércio apresentou queda de 1,6%, com menos 25 mil postos de trabalho. Em seguida, o setor de serviços perdeu 31 mil postos (-0,6%). Já na indústria houve elevação de 0,9%, ou seja, 13 mil vagas abertas; e a construção empregou 7 mil pessoas no período (1,2%).

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A pesquisa mostrou ainda que o número de assalariados caiu 0,4%, influenciado pela queda de 4,1% no setor público e de 0,1% no setor privado. No privado, caiu o número de trabalhadores sem carteira assinada e também não houve variação daqueles com carteira assinada. O número de autônomos sofreu redução de 2,1% e o de empregados domésticos caiu 0,3%.

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