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A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu para 16,5% em outubro na comparação com setembro, quando o índice registrado foi de 17,3%. Os dados foram divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta quarta-feira (28).

O número de desempregados no mês passado foi estimado em 1,83 bilhão, 75 mil a menos que em setembro. O contingente de ocupados foi estimado em 9,28 milhões e o nível de ocupação aumentou com a abertura de 154 mil vagas de emprego.

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A pesquisa do Dieese apontou crescimento de 0,7% na população economicamente ativa, já que 71 mil pessoas ingressaram no mercado de trabalho.

Os setores que registraram o maior crescimento de postos de trabalho em outubro foram os de serviços e de comércio e reparação de veículos, com alta de 1,7% e 2,3%, respectivamente.

O salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas em outubro deveria ter sido de R$ 3.783,39, o equivale a quase quatro salários mínimos em vigor, de R$ 954. É o que aponta a estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) divulgada nesta quarta-feira (7).

O Dieese divulga mensalmente quanto deveria ser o salário mínimo para atender as necessidades básicas das famílias brasileiras, conforme estabelecido na Constituição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e Previdência Social.

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Segundo o departamento, o valor é calculado com base na cesta básica mais cara entre 18 capitais do país. Em outubro, o valor mais alto foi registrado em Florianópolis (R$ 450,35).

O salário mínimo vigente desde janeiro (R$ 954) é apenas 1,81% maior que o de 2017, de R$ 937. Esse reajuste ficou abaixo da inflação acumulada pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) no ano passado, de 2,07%, o que significa perda no poder de compra de 2017 para 2018.

Em São Paulo, o preço da cesta básica aumentou 4,50% em maio, período em que o abastecimento foi prejudicado pela greve dos caminhoneiros que durou dez dias, segundo indica a Pesquisa do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), divulgada hoje (13).

O levantamento, realizado em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontou que o preço médio da cesta básica passou de R$ 652,85 em abril para R$ 682,25 em maio. A maior variação desde janeiro de 2016.

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Dos 39 produtos pesquisados, o preço de 27 aumentou e o de 12 diminuiu. A maior oscilação foi do grupo de alimentos que subiu 5,17%, seguida pelo de limpeza, com 0,54% e higiene pessoal, com 0,73% de acréscimo.

A variação anual de todos os grupos é de 4,71%. A batata e a cebola com 144,74% e 31,50% de aumento, respectivamente. As maiores quedas foram do quilo de alho, com -4,74% e do café, com -3,17%.

Com um leque de pesquisas que vai do emprego ao preço da cesta básica, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sofreu um duro golpe com a perda de recursos dos sindicatos, diz o diretor técnico, Clemente Ganz Lúcio.

A entidade, financiada pelo movimento sindical, deve ter no ano que vem metade do orçamento de 2015 e busca alternativas de financiamento para manter as atividades.

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Leia, a seguir, trechos da entrevista.

O que os sindicatos podem fazer para contornar as perdas?

Não vale chorar pela reforma aprovada. É o que passou no Congresso. Agora, precisamos ver de que maneira a Justiça do Trabalho e o Ministério Público vão agir para combinar opções alternativas de financiamento para os sindicatos. A legislação trabalhista foi rasgada para quebrar o movimento sindical, mas podemos sair vitoriosos disso, de outros modos, chegar a uma decisão (sobre o financiamento) que pode ser mais coerente, com mais autonomia e prestação de contas aos trabalhadores.

Que impacto a perda de recursos sindicais terá no Dieese?

Estamos trabalhando com um cenário de perdas expressivas, em termos de receita sindical. A hipótese é que o orçamento do ano que vem seja a metade do que tivemos em 2015. Na época, o orçamento era R$ 42 milhões. Em 2019, deve ficar em torno de R$ 20 milhões, isso em um cenário otimista.

A falta de recursos pode comprometer o andamento das pesquisas que o Dieese faz?

Tivemos algumas baixas por decisões de parceiros com quem o Dieese trabalha. Acabamos de interromper a pesquisa de emprego e desemprego em Porto Alegre, que era feita desde os anos 90, por iniciativa do governo gaúcho. O Ceará já tinha feito o mesmo. Se caminharmos para um orçamento cortado pela metade, vamos ter de decidir quais pesquisas deixaremos de fazer.

Além das demissões, o que foi feito para equilibrar as contas?

Abrimos uma campanha para receber doações, fizemos uma parceria com uma universidade para ampliar uma pesquisa sobre cesta básica, criamos um comitê de reestruturação para fazer todo um redesenho do nosso financiamento e estamos tentando imaginar alternativas de financiamento para além do movimento sindical. Isso não é simples. Por sermos uma entidade do movimento sindical, é o caso de termos investidores? É o caso de cobrarmos por serviços que hoje são abertos? É uma reengenharia institucional complexa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Pesquisa do Índice do Custo de Vida na capital paulista apontou uma variação de 0,04% de março para abril.  A variação acumulada em 12 meses é de 2,79% e, no primeiro quadrimestre, de 1,08%. A análise foi divulgada hoje (11) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O levantamento apontou pequenas variações positivas nos grupos pesquisados de alimentação (0,30%), despesas pessoais (0,25%), despesas diversas (0,23%) e habitação (0,08%). Tiveram variações negativas: educação e leitura (-0,06%), equipamento doméstico (-0,11%), transporte (-0,13%), recreação (-0,14%), saúde (-0,26%) e vestuário (-0,92%).

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O índice verificou um crescimento acentuado nos preços de março para abril das hortaliças (9,44%). Raízes e tubérculos (7,01%) também apresentaram aumento, com destaque para cebola (13,42%), cenoura (10,88%) e batata (3,42%).

O Dieese constatou que, entre maio 2017 e abril de 2018, grupos como transporte (9,48%); despesas diversas (6,28%); habitação (6,23%); saúde (4,32%); e educação e leitura (3,99%) tiveram variações acima da média registrada para o período (2,79%), enquanto que despesas pessoais (0,65%); recreação (1,32%); alimentação (-2,26%); equipamento doméstico (-4,82%); e vestuário (-6,26%) anotaram variação menores.

Uma pesquisa do Departamento de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou que a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo fechou o mês de março em 16,9%, com crescimento de 0,5 ponto percentual (pp) em relação a fevereiro. O número de desempregados foi estimado em 1,86 milhão de pessoas, 59 mil a mais do que no mês anterior, resultado de uma retração de 36 mil postos de trabalho.

Os dados da Secretaria de Planejamento e Gestão do Ministério do Trabalho/Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) mostram que o nível de ocupação caiu 0,4% e a quantidade de ocupados foi estimada em 9.146 milhões pessoas. Segundo a pesquisa, o número de assalariados permaneceu praticamente estável (-0,1%), mantendo-se no setor privado (0,1%) e com retração no setor público (-3,0%).

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O setor privado apresentou uma sutil variação positiva (0,3%) no salário com carteira assinada, enquanto os empregos sem registro apresentaram redução (-1,6%). Os contingentes de trabalhadores autônomos e domésticos variaram negativamente (-0,4% e -0,3%, respectivamente).

O custo da cesta básica de alimentos aumentou nas 20 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em sua pesquisa mensal. Segundo a instituição, as altas mais expressivas foram verificadas em João Pessoa (11,91%), Brasília (9,67%), Natal (8,85%), Vitória (8,45%) e Recife (7,32%). Já as menores de variações foram apuradas em Goiânia (0,42%) e Manaus (2,59%). Até dezembro, o Dieese calculava também o preço da cesta em Maceió, mas a cidade não é mais considerada no levantamento.

Em termos de valores, a cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 446,69), seguida do Rio de Janeiro (R$ 443,81) e São Paulo (R$ 439,20), enquanto as mais baratas foram as de Salvador (R$ 333,98) e Aracaju (R$ 349,97).

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No acumulado em 12 meses, 14 cidades registraram redução dos preços do conjunto de alimentos essenciais, com quedas maiores em Manaus (-9,93%), Belém (-9,70%) e Salvador (-7,16%). Nas seis cidades em que houve aumento, os destaques foram Natal (3,11%) e Recife (2,90%).

Alimentos

Segundo a pesquisa, nos últimos 12 meses finalizados em janeiro, o tomate, a banana e a batata tiveram predominância de alta no Centro-Sul do País. Já feijão, açúcar e leite tiveram redução média de preço na maior parte das cidades.

No primeiro mês de 2018, o tomate também foi destaque de alta em todas as capitais. As variações oscilaram entre 6,94%, em Goiânia, e 94,03%, em João Pessoa. "A menor oferta devido à redução da área plantada e às chuvas, que influenciaram na qualidade do fruto, foram os fatores que explicaram a alta no varejo", disse o Dieese.

A banana, por sua vez, aumentou em 19 capitais e a exceção foi Aracaju (-6,63%). A pesquisa coleta os tipos prata e nanica e faz uma média ponderada dos preços. Os maiores aumentos foram registrados em João Pessoa (25,57%) e Rio de Janeiro (15,50%).

Das 20 capitais onde se realiza a pesquisa, houve queda mensal no preço do feijão em 19, com a exceção de João Pessoa, onde o tipo carioquinha subiu 0,21%. "O mercado esteve bem abastecido e a demanda seguiu fraca, de forma que o preço do grão carioca diminuiu. No caso do feijão preto, o volume ofertado foi superior à demanda, apesar das chuvas que atrapalharam a colheita."

Já o açúcar teve queda de preços em 16 cidades em janeiro, permaneceu estável em São Paulo e aumentou em Cuiabá (2,59%), Salvador (1,36%) e Curitiba (0,83%). As quedas que merecem destaque foram observadas em Aracaju (-6,69%), São Luís (-6,11%), Belo Horizonte (-4,79%) e Vitória (-4,35%).

Salário mínimo

De acordo com Dieese, utilizando como base o valor da cesta em Porto Alegre, que foi a mais cara em janeiro, o montante do salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.752,65, ou 3,93 vezes o valor estabelecido para 2018, de R$ 954.

Em dezembro, essa correlação era de 3,83 vezes, uma vez que o salário mínimo era de R$ 937 e o piso mínimo correspondeu a R$ 3.585,05. Já em janeiro de 2017, a relação era de 4,07 vezes, com o piso de R$ 3.811,29.

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, a pesquisa mostra que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em janeiro, 44,21% do vencimento para adquirir os mesmos produtos que, em dezembro de 2017, ainda com o valor antigo do salário mínimo, demandavam 42,52% e em janeiro do mesmo ano, 45,36%.

O Índice do Custo de Vida (ICV) na cidade de São Paulo subiu 2,44% em 2017 de acordo com pesquisa divulgada hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O estudo mostra que as classes mais baixas (1,65%) sentiram menos a variação em relação aos mais ricos (2,93%). Apesar de a inflação ter ficado abaixo da meta estabelecida pelo governo, o Dieese explica que o ICV é composto pela variação média de três grupos de itens enumerados pelo órgão, entre produtos, impostos e medicamentos.

As famílias com renda mais baixa, consideradas pelo Dieese na faixa dos que têm renda inferior a R$ 1,5 mil, foram menos impactadas pelo aumento no custo de vida devido ao maior consumo dentro do grupo que possui os bens com menor valorização nos preços em 2017. Porém, quando se trata do acesso aos serviços essenciais, como transporte, energia e saneamento, o aumento registrado foi de 8,02% para o grupo das famílias de baixa renda contra 6,79% de alta acumulada no ano para todas as classes.

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Entre os itens que registraram aumentos superiores aos da inflação do período estão as Despesas Diversas, com destaque para os gastos com os animais domésticos e serviços de comunicação (7,83% e 7,47% respectivamente); Educação e Leitura, que acumularam alta de 7,39% no geral com destaque para os preços dos cursos formais e os livros (8,47% e 7,04%); Saúde (6,02%); Habitação (5,76%); e Transporte (3,36%).

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) recuou 0,7 ponto porcentual na passagem de outubro para novembro, de 17,9% para 17,2%, segundo pesquisa realizada na região pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A taxa de desemprego aberto recuou no mesmo período de 14,8% para 14,1% e a taxa de desemprego oculto manteve-se estável em 3,5% entre outubro e setembro.

Entende-se por desemprego aberto a taxa que congrega as pessoas que procuraram trabalho nos últimos 30 dias e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias anteriores à entrevista.

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Já a taxa de desemprego oculto é aquela que abarca as pessoas cuja situação de desemprego está dissimulada pelo trabalho precário, o chamado bico, ou pelo desalento.

A população desempregada na RMSP em novembro foi estimada em 1,901 milhão de pessoas, o equivalente a 93 mil pessoas a menos que em outubro, de acordo com a Seade e o Dieese. "Esse resultado deveu-se à relativa estabilidade do nível de ocupação em novembro, com a criação de 9 mil postos de trabalho de outubro para novembro, com um crescimento de 0,1%."

O recuo do desemprego deveu-se também ao decréscimo de 0,8% da População Economicamente Ativa (PEA) em novembro pela saída de 84 mil pessoas da força de trabalho na região, numa queda de 0,8%.

Uma análise mostrou que a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo passou de 17,8%, em setembro, para 17,9%, em outubro. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Cerca de 56 mil postos de trabalho foram eliminados na passagem do mês de setembro para outubro (-0,4%) e o nível de ocupação apresentou queda de 0,4%. Quando analisados os setores, o comércio apresentou queda de 1,6%, com menos 25 mil postos de trabalho. Em seguida, o setor de serviços perdeu 31 mil postos (-0,6%). Já na indústria houve elevação de 0,9%, ou seja, 13 mil vagas abertas; e a construção empregou 7 mil pessoas no período (1,2%).

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A pesquisa mostrou ainda que o número de assalariados caiu 0,4%, influenciado pela queda de 4,1% no setor público e de 0,1% no setor privado. No privado, caiu o número de trabalhadores sem carteira assinada e também não houve variação daqueles com carteira assinada. O número de autônomos sofreu redução de 2,1% e o de empregados domésticos caiu 0,3%.

O impacto da crise econômica e do crescimento do desemprego nos últimos anos foi maior entre a população negra. De 2015 para 2016, a taxa de desocupação entre os negros na região metropolitana de São Paulo aumentou de 14,9% para 19,4%, enquanto a dos não negros subiu de 12,0% para 15,2%. Os dados foram divulgados hoje (16) através da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (PED-RMSP), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O estudo diz que há uma desvantagem salarial considerável para os trabalhadores negros. Em geral, eles recebem apenas 67,8% do que ganham os brancos. Ou seja, a média salarial dos não negros é quase 50% maior. O relatório afirma que uma das razões dessa diferença é a maior presença de brancos nas funções de melhor remuneração.

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A pesquisa ainda mostra que há uma inserção mais intensa dos negros em segmentos onde tradicionalmente os salários são mais baixos, como a construção civil, o trabalho autônomo e doméstico, e menor nas funções onde os salários são mais altos, como a indústria, setor de serviços, setor público e profissionais universitários autônomos.

De acordo com a estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico (Dieese), até o final de dezembro serão injetados cerca de R$ 913,4 milhões na economia de Guarulhos em razão ao pagamento do 13º salário. O valor representa queda de R$ 39 milhões (4,1%) em relação ao mesmo período do ano passado.

Dos 320.534 mil trabalhadores que devem ser beneficiados pelo 13º, 126.561 mil, ou 39,5% são do setor de serviços; 87.029 mil, ou 27,2%, referem-se a trabalhadores no emprego formal na indústria de transformação; 69.827 (21,8%) no setor do comércio; 7,4 mil (2,3%) estão ligados à construção civil; 7,3%, ou 23 mil, ligados
à administração pública; e 6,5 mil nos demais setores.

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A região metropolitana de São Paulo registrou diminuição na taxa de desemprego em 39 municípios. O número passou de 18,3%, em julho; para 17,9% em agosto.

Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada hoje (27), houve registro de diminuição na taxa desde maio.

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Apesar da queda, as oportunidades de encontrar um trabalho estão abaixo do verificado pelo indicador nos dois últimos anos. Em agosto de 2016 havia 17,2% de desempregados e, em 2015, 13,9%. Em agosto deste ano, foram estimadas 1,988 milhão de pessoas desempregadas, número inferior a julho em 63 mil pessoas. O número de postos de trabalho criados ficou negativo (-0,4%) com o fechamento de 39 mil vagas.

O resultado menos favorével analisado pela pesquisa foi o do comércio - corte de 61 mil empregados (-3,7%). A indústria, por sua vez, demitiu cerca de 15 mil trabalhadores (-1,1%). Na construção civil surgiram 7 mil empregos, uma alta de 1,2% e, nos serviços, 40 mil, um aumento de 0,7%.

Segundo o levantamento realizado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa de desemprego caiu 0,3 ponto percentual (pp) na região metropolitana de São Paulo. A análise compara o mês de julho com junho de 2017.

No período analisado houve diminuição de 26 mil desempregados. Contudo, o número de pessoas à espera de uma vaga ainda é muito elevado (2,051 milhões de pessoas) ou 98 mil a mais do que no mesmo período do ano passado.

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De acordo com o economista do Dieese, Cesar Andaku, o mercado de trabalho apresenta recuperação desde o meio deste ano. “A partir de junho começamos a observar uma estabilização, mas devido à volatilidade na economia ainda é prematuro cravar que vamos ter uma sequência de queda.”

Dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostram que a região da Grande São Paulo fechou, entre janeiro e junho deste ano, 15 vagas de trabalho por hora, ou 364 postos por dia.

Ao todo, são 66 mil vagas de emprego encerradas, número menor do que as 184 mil fechadas no mesmo período de 2016. “O Brasil vem mostrando pequenos sinais de recuperação, mas está longe de ser algo para se comemorar”, diz César Andaku, economista do Dieese.

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O desempregado Adilson Demizu, 47 anos, morador da Vila Ema (zona leste), foi uma das vítimas do corte de vagas neste ano. Há três meses, Demizu perdeu o emprego de 19 anos em um supermercado no centro da capital paulista. “Por causa da crise, houve cortes de funcionários com salários altos”, diz ele, que era gerente. Após a demissão e com o cenário desfavorável, o desempregado planeja abrir o próprio negócio e não ter mais carteira assinada.

Cimar Azevedo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), afirma que o que está havendo é uma mudança de desempregados para o mercado informal. “Há mais pessoas sem carteira assinada e por conta própria, sem garantias trabalhistas previstas na lei”, disse.

O Índice de Custo de Vida (ICV) na cidade de São Paulo teve alta de 6,15% em 2016. A inflação medida pelo indicador do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), foi, no ano passado, 5,31 pontos percentuais menor do que a verificada ao longo de 2015.

As despesas diversas foram o item com maior variação ao longo de 2016, com elevação de 12,76%. Na composição, influenciaram a alta dos gastos com comunicação (12,6%) e com animais domésticos (12,7%).

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As despesas pessoais registraram elevação de 11,03% no resultado final do ano passado, com alta de 21% dos gastos com fumo e assessórios. Os produtos e serviços ligados à higiene e beleza tiveram aumento de 1,07%.

O grupo educação e leitura teve alta inflacionária de 8,72%, com aumento de 11,47% nos gastos com leitura e 8,56% em educação. Os livros tiveram os preços com alta de 9,07%, os cursos formais tiveram aumento de 8,89% e as revistas, de 15,69%.

A alimentação fechou o ano com alta de 8,03%, puxada por itens como alimentação fora do domicílio (9,43%) e alimentos industrializados (11,39%).

Os gastos com saúde aumentaram 6,26%, segundo o índice, com destaque para as despesas com internações hospitalares (8,56%) e medicamentos (11,56%). Consultas médicas registraram alta de 5,29% e os convênios médicos, de 5,09%.

Habitação teve aumento de despesas abaixo da inflação geral (2,65%), enquanto o grupo equipamentos domésticos teve queda nos gastos de 0,69%, com retração dos preços de móveis (-4,16%) e utensílios (-3,56%).

Dezembro

Em dezembro, o custo de vida na capital paulista teve alta de 0,12%. Sob influência do reajuste da ração de animais (1,68%), as despesas diversas tiveram elevação de 1,42%. As despesas pessoais apresentaram aumento de 1,31%, com a alta de 2,67% no subgrupo fumo e assessórios.

Os gastos com transporte variaram 0,92%, devido à alta nos itens compra de veículos (8,5%) e combustíveis (0,94%). Habitação também subiu acima da inflação geral, com um crescimento de 0,34% nas despesas.

Os preços da alimentação tiveram queda significativa de 0,51% em dezembro. Os produtos in natura e semielaborados tiveram retração de 1,46%. A batata registrou queda de 18,81% nos preços, o feijão-carioquinha, de 13,6% e o tomate, de 5,7%.

O custo da cesta básica, medido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), subiu em todas as capitais brasileiras em 2016, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (4). A maior alta foi em Rio Branco (23,63%), seguida de Maceió (20,69%) e Belém (16,70%). Já as elevações menos acentuadas foram em Recife (4,23%), Curitiba (4,61%) e São Paulo (4,96%).

Na passagem de novembro para dezembro, o valor da cesta diminuiu em 25 cidades e subiu em duas. As quedas mais expressivas foram registradas em Aracaju (-5,11%), Campo Grande (-4,16%) e São Luís (-4,13%). As altas foram anotadas em Manaus (0,22%) e Rio Branco (0,97%). O maior custo do conjunto de bens alimentícios básicos foi apurado em Porto Alegre (R$ 459,02) e o menor em Recife (R$ 347,96).

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Com base na cesta mais cara e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o salário mínimo para uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 3.856,23, ou 4,38 vezes o valor atual, de R$ 880,00.

Em dezembro, o tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 98 horas e 59 minutos. O trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em dezembro, 48,90% da renda para adquirir esses produtos.

Entre os principais produtos que compõem a cesta básica, a maioria subiu em 2016. Nas maiores altas, o leite avançou 63,53% em João Pessoa, o feijão carioquinha disparou 133,48% em Maceió, o arroz encareceu 49,07% em Boa vista, o café saltou 45,35% em Maceió, o preço do açúcar cresceu 53,51% em Boa Vista e o óleo de soja aumentou 24,86% em Rio Branco.

Já o tomate foi destaque de queda, com retração de 40,04% em Campo Grande.

Um dos alimentos mais consumidos pelos paraenses, o açaí teve queda no preço pelo terceiro mês consecutivo. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) constatou a redução em julho, agosto e setembro.

Segundo informações do Dieese/PA, o preço do litro do açaí médio, que é o mais consumido pela população paraense, sofreu queda e foi comercializado em média por R$ 17,86. Ainda segundo o levantamento, o açaí grosso também teve queda nos preços e recuou 6,70%, em relação ao mês de agosto.  A principal queda de preço foi sentida no açaí tipo papa, que caiu 11,46%.

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O Dieese/PA, durante os nove meses de 2016 pesquisados, também registra que o produto continua com preço elevado, se comparado com anos anteriores. Esse balanço é feito desde o inicio da década de 90, e constatou que o alimento está se tornando de difícil consumo, principalmente para a classe de baixa renda.

De acordo com o levantamento do Dieese/PA, o preço do litro do açaí na Grande Belém variou muito. O açaí médio, por exemplo, em dezembro de 2015 foi comercializado em média a R$ 17,33, iniciou o ano de 2016 sendo comercializado por R$ 17,78 e foi apresentando altas até chegar ao valor médio de R$ 23,98 em junho deste ano.

Segundo o vendedor Domingos Peixoto, o período em que mais se consome açaí é agora, entre junho e dezembro, que é quando o produto está na safra e se torna mais barato. O paraense tem o hábito de tomar açaí com vários alimentos e em varas refeições ao dia.

Há consumidores que não se importam tanto com a variação de preço, como o estudante Jhonata Chaves. “Gosto muito do açaí, é um alimento que tomo todos os dias e mesmo quando o preço se eleva, só procuramos lugares que vendam mais barato, porque o açaí já faz parte do nosso dia a dia”, afirma. A estudante Marriane de Oliveira e sua família costumam tomar açaí todos os sábados. Eles só reduziram o consumo por causa do aumento de preço.

Por Bruna Helena.

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Líder do PT no Senado, Humberto Costa disparou duras críticas contra Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 que estabelece um teto para os gastos públicos. Para o petista, a aprovação da proposta pode “levar a saúde e a educação ao colapso”. A postura, segundo ele, tem como base um estudo divulgado pelo Dieese neste semana. Os dados apontam que se a PEC estivesse em vigor desde 2002, o governo federal teria investido 47% menos em educação e 26% menos em saúde.

“O congelamento dos investimentos são um desastre para a saúde e a educação no país. Sabemos que, nas duas áreas, ainda temos muitas deficiências e que precisamos avançar muito. Cortar recursos essenciais pode levar o Brasil a um colapso nesses setores”, argumentou. “Essa PEC é uma proposta criminosa que atinge diretamente a população mais pobre, aqueles que mais precisam. Vamos lutar com todas as nossas forças para que o Congresso rejeito esse absurdo, um erro histórico sem proporção promovido por esses golpistas”, emendou o líder.

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Segundo Humberto, o Dieese pontuou que se a PEC já estivesse em vigor, em números reais, o país teria deixado de investir, nos últimos 14 anos, R$ 377 bilhões em educação e cerca de R$ 300 bilhões na saúde. A PEC 241 foi enviada pelo Palácio do Planalto em junho. Ela limita, durante 20 anos, as despesas primárias ao equivalente aplicado no ano anterior, corrigido pela inflação. A proposta está em análise na Câmara Federal. 

O diretor do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clemente Ganz Lúcio, diz que as mudanças propostas em uma reforma trabalhista até têm um objetivo interessante ao buscar proteção para milhões de trabalhadores que hoje vivem sob um regime precário ou estão na informalidade. Ele citou como exemplo aqueles com contratos de curtíssima duração, por exemplo. Entretanto, ele também chama atenção para a dificuldade de regulamentação em eventuais novos regimes de contratação.

"A intenção do governo pode até ser boa, mas esbarra em dificuldades operacionais muito grandes. Não é simples uma regulamentação que dê proteção a esses trabalhadores contratados sob novos regimes sem que ocorram desdobramentos de precarização para os outros", diz Lúcio.

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Ele lembra que o governo tem uma enorme dificuldade para fiscalizar nas empresas determinadas legislações trabalhistas, o que significa que seria muito mais difícil acompanhar a situação de milhões de trabalhadores para garantir que seus direitos sejam cumpridos.

O analista político da MCM Consultores, Ricardo Ribeiro, diz que o problema não é o mérito da reforma trabalhista, mas sim a agenda legislativa, que já está bem cheia. Para ele, na lista de prioridades do governo a mudança nas leis do trabalho está atrás da PEC dos gastos e da reforma da Previdência: "A discussão trabalhista ainda é muito incipiente para ser tomada como uma proposta séria. Já a reforma da Previdência está mais adiantada, tem uma discussão mais madura na sociedade."

Ele diz que a promessa do governo de negociar com as centrais sindicais é mais uma "conversa protocolar", já que a possibilidade de acordo é nula. "É irreal achar que haverá diálogo com as centrais." Ele lembra que a CUT chegou a debater a possibilidade de que o acordado entre patrões e empregados prevaleça sobre a legislação, "mas com esse novo ambiente político que existe no País, a CUT não vai negociar com o governo Temer de jeito nenhum." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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