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O Pentágono disse que os EUA estão usando drones, ou aviões não tripulados, de vigilância para auxiliar na busca pelas meninas nigerianas sequestrados. De acordo com o órgão norte-americano, cerca de 300 fuzileiros navais foram transferidos para um posto na Sicília, em resposta à crescente inquietação na África.

Um alto funcionário dos EUA afirmou que pelo menos um drone de vigilância Global Hawk está em uso, além de aeronaves tripuladas MC-12. O oficial não estava autorizado a falar publicamente sobre os tipos de drones e discutiu o assunto em condição de anonimato.

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O porta-voz do Pentágono, o coronel Steve Warren, afirmou que os fuzileiros navais foram deslocados de uma força-tarefa especial na Espanha para a Sicília, a pedido do Departamento de Estado. Eles estão no local principalmente para responder à deterioração da segurança na África.

Municípios brasileiros estão recorrendo aos drones - veículos aéreos não tripulados - para monitorar o avanço do desmatamento na Amazônia e garantir que o novo Código Florestal, aprovado em 2012, seja cumprido.

Uma reportagem da edição online do jornal britânico Financial Times cita o exemplo da cidade de Altamira, no Pará, que já adquiriu um drone e agora aguarda treinamento para operar o equipamento. Em Alta Floresta, no Mato Grosso, a prefeitura pretende poupar R$ 100 mil para adquirir um veículo aéreo não tripulado.

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O monitoramento das áreas que devem ser preservados é atualmente feito com trabalho de campo usando câmeras fotográficas e aparelhos de GPS em um "sistema de trabalho intensivo", segundo uma representante do município mato-grossense.

O jornal britânico conversou com um fabricante brasileiro de drones que relatou um "aumento significativo de pedidos" para as máquinas, que custam entre R$ 220 mil e R$ 400 mil. A projeção da empresa é vender entre 24 e 36 unidades neste ano.

Apesar de destacar o uso desse tipo de equipamento por prefeituras na tentativa de preservar a floresta, o texto ressalta que a maior parte da demanda é de "companhias hidrelétricas com o objetivo de monitorar possíveis invasões de propriedade, desmatamento e outros problemas".

 

O Google resolveu não apenas soltar balões estratosféricos, como também comprar drones para entregar sinais de internet aos lugares com difícil acesso. A empresa acaba de comprar a Titan Aerospace, especializada em drones, que ao que parece estava sendo sondado pela rede social de Mark Zuckeberg. De acordo com o The Wall Street Journal, a equipe Titan trabalhará com o Google no projeto Loon, que tem como objetivo oferecer um serviço global de internet a partir de balões estratosféricos espalhados pelo mundo.

"Estamos muito felizes nesta parceria entre o Titan Aerospace e o Google. Ao que tudo indica, o potencial de tecnologia só vem a melhorar o mundo. Ainda é cedo, mas os satélites atmosféricos poderão ajudar a trazer acesso à internet a milhões de pessoas, além de ajudar a resolver outros problemas, como alívio de destastres e danos ambientais como o desmatamento", disse um porta-voz do Google. 

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Com esta compra da gigante de buscas, não quer dizer que o Facebook ficará de fora neste jogo aéreo de fornecer internet para os quatro cantos do globo. No mês passado a rede social obteve a sua própria equipe de drones ao comprar a Ascenta, outra empresa de desenvolvimento de plataformas movida a energia solar que são projetados para voarem e permanecerem na ar por um longo período de pesquisa.

 

Autoridades do governo da Coreia do Sul afirmaram que suspeitam que dois aviões não tripulados, ou drones, que caíram recentemente perto da fronteira com a Coreia do Norte foram enviados pelo país vizinho para possíveis missões de vigilância.

Um drone caiu na ilha Baengnyeong na segunda-feira (1°), quando os dois países dispararam centenas de bombas um contra o outro em uma elevação da animosidade relacionada à fronteira aquática entre eles. Em 24 de março, outro drone havia caído em Paju, cidade sul-coreana próxima à fronteira com o norte.

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Investigações preliminares descobriram que os dois pequenos aviões eram rudimentares e equipados com câmeras japonesas que não podem enviar vídeos ou fotos em tempo real, segundo o porta-voz do Ministério da Defesa, Kwon Kihyeon. Os drones só podem tirar fotos e precisam ser recuperados para que as imagens sejam vistas.

A suspeita de que eles foram enviados pela Coreia do Norte surgiu porque textos gravados nas baterias estão escritos em estilo norte-coreano, disse Kwon. O porta-voz afirmou que os drones tiraram fotos de Seul, Paju e outras áreas próximas da fronteira, mas se recusou a dizer quais locais específicos foram retratados. Fonte: Associated Press.

O ano é 2028, mas na realidade está mais próxima do que se imagina. Utilizar robôs para garantir mais segurança e combater o crime já é algo encontrado nos dias de hoje, como os Drones, por exemplo, equipamento aéreo criado pelos Estados Unidos, que pode servir como uma arma militar. No reboot de RoboCop percebe-se um contexto semelhante, no qual a máquina está à serviço da segurança. Resta saber para quem é seguro.

Considerado um super-herói, RoboCop ganhou sua primeira versão para os cinemas em 1987, em filme bastante elogiado, sendo quase impossível surgir um reboot que superasse o longa original. Até que aparece o diretor brasileiro José Padilha (Tropa de Elite; Tropa de Elite 2) e consegue trazer um novo RoboCop, com uma história repaginada, política e com mais ação do que nunca.

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Tudo começa com um atentado à vida de Alex Murphy (Joel Kinnaman), um policial de bom caráter que pode ser uma pedra no sapato de muita gente. O acidente o deixa entre a vida e a morte. A situação aparenta ser bem favorável para os donos da empresa OmniCorp, que deseja criar robôs para combater o crime nas grandes cidades. Com o estado crítico de Alex, Raymond Sellars (Michael Keaton) aproveita para desenvolver sua ideia de criar um robô que tenha consciência humana, a fim de conquistar o povo americano, garantindo seus objetivos políticos.

A transformação de Alex num robô é bastante perturbadora. Padilha faz questão de mostrar, de maneira crua, as únicas partes do corpo humano que restaram no em Alex: a cabeça com o cérebro à mostra, os pulmões e uma mão. Por mais que seja chocante, a reconstrução de forma cibernética agrada a quem assiste. É um verdadeiro show de efeitos especiais e também de interpretação, tanto de Kinnaman quanto do ator Gary Oldman, que vive o Dr. Dennett Norton, médico ambicioso e responsável pela nova vida de Alex.

No entanto, a busca pelo desempenho perfeito da máquina acaba abrindo mão das emoções de Alex. Com o desligamento da parte humana pelo Dr. Dennett, Alex passa a enfrentar seu maior inimigo: ele mesmo. O amor dele pela família será sua maior arma contra a máquina e contra aqueles que se sentem ameaçados pelo incorruptível RoboCop. É nesse momento que surge uma das melhores cenas do filme, com uma boa sequência de ação e direção característica de Padilha.

Os roteiristas Josh Zetumer, Edward Neumeier e Michael Miner- estes dois últimos também participaram do roteiro do filme original - abordam um ponto crucial da sociedade norte-americana: o patriotismo. A OmniCorp cria um slogan de proteção e segurança a fim de garantir o apoio da população. A mídia americana, através de Pat Novak (Samuel L. Jackson), representa bem o patriotismo norte-americano, com discursos nacionalistas sobre protecionismo. O personagem de Jackson representa bem o poder da opinião pública, que muda de lado de acordo com seus interesses. Novak possui uma lábia que convence qualquer espectador.

No mais, RoboCop é um filme com uma ação característica do diretor de Tropa de Elite. Como diria RoboCop: “Thank you for you cooperation”, José Padilha.

Em tempo

RoboCop estreia nesta sexta (21) nos cinemas do Brasil. Embora esteja arracando elogios entre os brasileiros, parece que o longa não despertou tanto interesse dos norte-americanos. Na semana de estreia nos Estados Unidos, RoboCop ficou em terceiro lugar no ranking das bilheterias, perdendo para o romance About Last Night e a animação Uma aventura Lego, que conquistou a primeira posição.

Autoridades dos EUA informaram ter descoberto que um cidadão americano membro da Al-Qaeda planeja ataques contra conterrâneos no exterior e acrescentou que não tem como eliminar essa ameaça de forma legal sem ferir as novas restrições adotadas ano passado pelo governo de Barack Obama.

O suposto terrorista está sob a mira de drones da CIA, que não podem ser disparados antes de o Departamento de Justiça concluir o processo contra ele.

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Quatro autoridades americanas disseram que o terrorista está em um país que recusa ações militares dos EUA em seu solo e que se mostrou incapaz de detê-lo. Pela nova política do governo de Obama, americanos suspeitos de atos terroristas no exterior apenas podem ser eliminados pelo exército, não pela CIA.

Duas das autoridades descreveram o homem como um membro da Al-Qaeda diretamente responsável por ataques fatais contra cidadãos americanos no exterior usando artefatos explosivos improvisados.

Uma das autoridades afirmou, no entanto, que o Departamento de Defesa está dividido sobre se o homem é perigoso o suficiente que mereça o desgaste com um potencial problema doméstico ao matar um americano sem antes acusá-lo de um crime ou de tentativa de crime, e com a comunidade internacional por montar uma operação em um país resistente às ações deste tipo pelos EUA.

As autoridades não se identificaram porque não estão autorizadas a falar publicamente sobre o assunto.

O caso fortalece a parcela no Congresso contra o plano de Obama de transferir o programa de drones da CIA para o Departamento de Defesa. Antes de o plano ser anunciado, tanto os drones comandados pela CIA quanto pelo Departamento de Defesa podiam ser usados contra alvos terroristas, mesmo sendo cidadãos americanos.

A CIA podia, inclusive, sobrevoar com drones áreas localizadas em países contrários ao programa dos EUA. Após a Lei de Obama, o Pentágono pode apenas atuar em zonas de guerra, em países que concordam com a ação antiterrorista dos EUA ou em áreas remotas de partes da Somália onde as forças de segurança do governo não conseguem atingir. Mesmo assim, apenas contra suspeitos ligados à Al-Qaeda. Fonte: Associated Press.

A administração do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai diminuir programa de drones no Paquistão para atingir uma pequena lista de terroristas de alto nível e tem como objetivo acabar com os ataques durante o atual mandato do primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, afirmaram os altos funcionários dos Estados Unidos aos seus homólogos do Paquistão.

A decisão reflete as objeções paquistanesas em relação aos ataques além das limitações logísticas da agência de espionagem no final deste ano, quando as tropas norte-americanas estão programadas para sair de vizinho Afeganistão.

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Altos funcionários dos Estados Unidos afirmaram que as mudanças foram definidas ao longo dos últimos seis meses durante uma série de reuniões com autoridades paquistanesas. O objetivo da operação seria diminuir as tensões entre os dois países.

As mudanças, porém, ficaram aquém das demandas de Sharif, que pedia um congelamento imediato dos ataques aéreos. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira (30) que seis Estados vão desenvolver locais de destes para aviões teleguiados, chamados em inglês de drones. Segundo a agência Alasca, Nevada, Nova York, Dakota do Norte, Texas e Virginia abrigarão locais para testar esse tipo de artefato.

Os drones têm sido usados principalmente pelas Forças Armadas, mas governos, empresas, fazendeiros e pessoas de outras áreas fazem planos para participar do mercado. Várias universidades estão iniciando ou ampliando seus programas com drones.

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"Estes locais de teste nos darão informações valiosas sobre como assegurar a melhor introdução dessa tecnologia avançada nos céus do país", afirmou Anthony Foxx, secretário da FAA em comunicado.

A FAA disse que na seleção dos locais considerou questões geográficas, de clima, localização e infraestrutura em solo, além de necessidades de pesquisa, uso do espaço aéreo, experiência em aviação e riscos.

A FAA não permite o uso comercial de drones, mas trabalha no desenvolvimento de diretrizes operacionais até o final de 2015, embora autoridades reconheçam que o projeto pode levar mais tempo do que o esperado. A FAA acredita que cerca de 7.500 drones comerciais possam estar em operação em cinco anos, com acesso geral ao espaço aéreo norte-americano. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manifestou nesta quarta-feira a expectativa em que a cooperação militar não se transforme em fonte de tensão nas relações de seu país com o Paquistão. O comentário foi feito depois de uma reunião com o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, na Casa Branca.

Em entrevista coletiva concedida depois do encontro, Sharif afirmou ter levantado com Obama a questão dos bombardeios com drones promovidos pelos EUA em território paquistanês e disse que esses ataques precisam cessar.

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Obama enfatizou que "combater o terrorismo não é fácil" e disse ter discutido com Sharif meios de manter a cooperação militar sem desrespeitar a soberania do Paquistão.

Ontem, as organizações não-governamentais (ONGs) Anistia Internacional e Human Rights Watch denunciaram que o governo norte-americano violou leis internacionais ao usar aviões não tripulados, os chamados "drones", para assassinar supostos militantes islâmicos. Além disso, os ataques ditos "seletivos" no Paquistão, no Iêmen e na Somália deixaram um rastro macabro de mortes de civis que inclui crianças, mulheres e idosos.

Índia - Sharif disse também ter conversado com Obama sobre o desenvolvimento de uma relação construtiva com a vizinha e rival Índia, inclusive no que diz respeito à disputada região da Caxemira. Fonte: Associated Press.

O governo norte-americano violou leis internacionais ao usar aviões não tripulados, os chamados "drones", para assassinar supostos militantes islâmicos, concluíram os autores de dois relatórios divulgados hoje por conceituadas organizações não-governamentais (ONGs). Além disso, os ataques ditos "seletivos" no Paquistão, no Iêmen e na Somália deixaram um rastro macabro de mortes que inclui crianças, mulheres e idosos.

As investigações da Anistia Internacional e da Human Rights Watch (HRW), publicadas nesta terça-feira, expõem novos detalhes de uma das facetas mais controversas da campanha do atual governo dos Estados Unidos para enfraquecer extremistas islâmicos em países da Ásia, do Oriente Médio e da África.

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Desde que se tornou presidente dos EUA, Barack Obama promoveu uma escalada sem precedentes no uso de drones, bem acima dos níveis do governo George W. Bush.

"O governo norte-americano ainda não tornou pública nenhuma nova informação sobre sua política de drones, seus parâmetros legais ou ataques específicos", apontou a Anistia Internacional.

A Human Rights Watch analisou seis ataques, entre 2009 e 2013, atribuídos aos EUA. Washington não admite responsabilidade pelas ações. Um desses casos envolveu uma ação da Marinha com bombas de fragmentação, que teria matado pelo menos 41 civis, segundo a ONG. A Human Rights Watch conclui que dois dos seis ataques foram violações da lei internacional, pois utilizaram armas que provocam destruição indiscriminada ou atingiram exclusivamente civis.

A Anistia Internacional pediu ao governo norte-americano que investigue os casos de civis mortos e feridos em bombardeios promovidos por drones no Paquistão e manifestou preocupação com a possibilidade de as ações norte-americanos constituírem execuções extrajudiciais ou crimes de guerra.

O apelo da Anistia Internacional foi feito junto com a divulgação de um relatório no qual o grupo detalha casos nos quais os bombardeios norte-americanos resultaram em mortes de civis, entre eles o caso de Mamana Bibi, de 68 anos.

A idosa foi morta em 24 de outubro do ano passado quando foi atingida por uma bomba norte-americana enquanto colhia legumes em sua horta na região paquistanesa de Waziristão do Norte. Três netos dela ficaram feridos no episódio.

A Anistia Internacional pede que os EUA cumpram sua obrigação internacional de investigar os episódios documentados e deem "plena reparação" aos sobreviventes e familiares das vítimas. Na avaliação da ONG, os ataques com drones abrem um precedente perigoso no qual "outros Estados podem tentam escapar da responsabilidade por seus próprios assassinatos ilegais".

A Anistia também critica o governo do Paquistão pela ambiguidade com que se comporta diante desses bombardeios. Apesar das críticas em público, setores do exército paquistanês mostraram-se a favor do programa de drones no passado.

Na semana passada, a Organização das Nações Unidas (ONU) pediu aos EUA que revele detalhes sobre os civis mortos e feridos em seus bombardeios com aviões teleguiados no Paquistão. Uma investigação da ONU apontou 33 ataques atribuídos a drones norte-americanos nos quais houve vítimas civis.

Hoje, no início de uma visita a Washington, o primeiro-ministro Nawaz Sharif pediu o fim desses ataques e acusou os EUA de violarem a integridade territorial paquistanesa. Ainda segundo o chefe de governo paquistanês, esses ataques representam um importante obstáculo à melhora das relações entre Islamabad e Washington. Sharif se reunirá amanhã com Obama.

Os EUA insistem que os bombardeios são "legais". O governo norte-americano alega que seu programa de drones é essencial para o combate aos rebeldes islâmicos que atuam na porosa e escarpada fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão. Em maio, o presidente norte-americano, Barack Obama, disse que os EUA não acionam seus drones a não ser que "haja quase certeza de que nenhum civil será morto ou ferido".

O fato, no entanto, é que o grande número de civis atingidos nesses ataques provoca ressentimento entre os locais e dificulta a coordenação dos esforços bilaterais no combate a extremistas islâmicos atuantes na região.

Desde 2004, quando os EUA deram início a esse tipo de ataque, mais de 350 bombardeios foram levados a cabo dentro do Paquistão. Ao longo dos últimos anos, diferentes grupos tentam - sem muita precisão - calcular o número de mortos em quase uma década de ataques com drones no Paquistão. As estimativas variam de 2.065 a 3.613 mortos no total, dentro os quais entre 153 e 926 seriam civis.

No relatório "Serei eu o próximo? Ataques com drones dos EUA no Paquistão", a Anistia Internacional detalha bombardeios ainda mais mortíferos do que aquele que matou Mamana, com vítimas totalmente dissociadas dos extremistas que combatem na região.

Em 6 de julho do ano passado, um avião teleguiado dos EUA bombardeou uma tenda em Waziristão do Norte. Ao todo, 18 pessoas morreram. Na ocasião, "fontes" paquistanesas identificaram as vítimas como "supostos militantes". A investigação da Anistia Internacional, no entanto, mostrou que se tratava de civis.

Dentro da tenda, ao invés de "terroristas", um grupo de operários jantava depois de um dia de trabalho. Quando o socorro aos civis chegou, os EUA atacaram de novo, de acordo com testemunhas.

Os EUA não se pronunciaram sobre o caso. Fonte: Associated Press.

JOÃO PESSOA (PB) - Os presídios da Paraíba adquiriram quadricópteros, que são veículos aéreos não tripulados, mais conhecidos como Drone, para serem usados em operações de segurança e rebeliões. Os equipamentos serão usados em ações de seguranças internas e externas na área dos presídios, a câmera do equipamento é capaz de tirar uma foto com 50 metros de distância, e também possui um Gps.

Não será a primeira vez que estes Drones serão usados na Paraíba. A Gerencia de Planejamento e Inteligência (Geplasi), os testou no último dia 10, na Penitenciária Regional de Campina Grande Raimundo Asfora, o Serrotão, em Campina Grande.

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O secretário de Administração Penitenciária, Wallber Virgolino, ressaltou a importância do uso das novas tecnologias nas ações de segurança dentro do sistema prisional. "Estamos realizando gradativamente a aquisição de novos equipamentos, inclusive já contamos com viaturas equipadas com câmeras filmadoras e sensores infravermelho, e no mês passado, adquirimos um detector de metais em forma de banco, que já está sendo utilizado e foi aprovado pelos agentes”, afirmou.

O chefe de Análises da Geplasi, Lindemberg Leonardo, explicou o funcionamento da nova tecnologia. “O quadricóptero tem a função de sobrevoar a área interna e o entorno das unidades prisionais durante as operações de segurança ou possíveis crises, objetivando, por exemplo, durante uma rebelião, identificar os líderes e as possíveis vítimas, auxiliar no planejamento de ocupação da tropa e, em caso de fugas, até mesmo realizar perseguição", disse.

Com informações de assessoria

Três ataques realizados por aviões teleguiados norte-americanos, também chamados de drones, mataram um total de 12 supostos militantes da rede extremista Al-Qaeda nesta quinta-feira, informou um oficial militar iemenita.

Hoje foram realizados o sexto, o sétimo e o oitavo ataques deste tipo em menos de duas semanas no país, que está em alerta máximo contra o "terrorismo" após os Estados Unidos afirmarem que interceptaram ameaças contra seus interesses.

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O aumento no uso de ataques com aviões não tripulados sinaliza que o governo de Barack Obama está intensificando seus esforços para atingir o braço da Al-Qaeda no Iêmen, a Al-Qaeda na Península Arábica, em meio a temores de ataques após a interceptação de uma mensagem entre o líder regional e o líder global da rede terrorista

Desde 27 de junho, ataques com essas aeronaves já mataram 34 supostos militantes, segundo contagem da Associated Press, que tem como base dados fornecidos por funcionários de segurança iemenita.

A fonte disse que o primeiro ataque matou seis supostos militantes na província de Marib, região central do país. Já o segundo matou outros três suspeitos na área de al-Ayoon, província de Hadramawt, no sul. Em Al-Qutn, também em Hadramawt, três pessoas morreram no terceiro ataque do dia.

Os três ataques tiveram como alvo carros, informou o oficial, que falou em condição de anonimato porque não tem autorização para falar com veículos de comunicação.

O alerta máximo no Iêmen foi adotado depois de autoridades revelarem um plano da Al-Qaeda para atacar embaixadas estrangeiras e rotas internacionais de navegação no Mar Vermelho.

Os Estados Unidos e o Reino Unido retiraram seus funcionários diplomáticos nesta semana após ficar sabendo da ameaça de ataque, que fez Washington fechar temporariamente 19 postos diplomáticos no Oriente Médio e na África.

Embora o governo norte-americano reconheça a existência de seu programa de drones no Iêmen, não confirma ataques individuais nem divulga informações sobre quantos já foram realizados. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira mais uma tentativa de fechar a prisão de Guantánamo, em Cuba, e levantou a moratória para transferir presos para o Iêmen. Obama também defendeu o polêmico uso de aviões militares teleguiados no combate a supostos "terroristas", mas admitiu que a tática não é uma solução definitiva e será remodelada, com critérios mais rigorosos para evitar mortes entre civis.

Obama qualificou o discurso proferido nesta quinta-feira como uma tentativa de redefinir a natureza e o alcance das ameaças à segurança dos EUA, e salientou o que qualificou como o enfraquecimento da rede extremista Al-Qaeda e o fim do envolvimento militar norte-americano no Afeganistão.

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"Nem eu nem nenhum outro presidente poderá prometer uma derrota total ao terror", disse Obama na Universidade Nacional de Defesa. "O que nós podemos - e devemos - fazer é desmantelar os grupos que representam uma ameaça direta e tornar menos provável que outros grupos se estabeleçam, mas tudo isso tendo em vista a manutenção da liberdade e dos ideais que defendemos", declarou.

Obama defendeu o uso de aviões não tripulados, mais conhecidos como drones, para combater "terroristas", mesmo que essas operações causem mortes indesejadas de civis e que elas não representem uma cura definitiva contra o terrorismo. Segundo ele, essas operações são legais, eficientes e uma peça-chave na política de segurança nacional.

Antes do discurso, o presidente apresentou ao Congresso e ao povo as linhas gerais da política e os padrões que os EUA aplicam antes de decidir por um ataque não tripulado. Membros do governo dizem que as orientações são para que se usem essas operações apenas quando o alvo representar um perigo iminente.

"Antes de qualquer ataque é preciso ter certeza que nenhum civil será morto ou ferido", afirmou Obama. "Para mim, e para aqueles em minha cadeia de comando, essas mortes nos assombrarão enquanto vivermos", disse.

Já o fechamento da carceragem de Guantánamo foi uma promessa feita por Obama na campanha que o levou à Casa Branca. Em seu primeiro mandato, Obama tentou avançar uma proposta para fechar a prisão, mas a iniciativa foi barrada pelo Congresso.

Anteontem, o detalhamento da proposta do Orçamento para 2014 previa mais US$ 450 milhões para manter e reformar a carceragem da base naval em Guantánamo, onde há anos são mantidos 166 prisioneiros estrangeiros sem que tenham sido condenados por nenhum crime.

Para fechar a prisão, o presidente norte-americano precisará do apoio de republicanos relutantes em transferir alguns prisioneiros para os EUA e julgá-los em cortes civis. Obama considera que esse é um passo crucial para atingir o objetivo de combate ao terrorismo. As informações são da Associated Press.

O governo dos Estados Unidos admitiu pela primeira vez que quatro cidadãos norte-americanos foram mortos desde 2009 em ataques com sondas militares não-tripuladas, mais conhecidas como drones. Os bombardeios que resultaram em mortes de norte-americanos nos últimos anos foram perpetrados no Paquistão e no Iêmen.

Até a revelação, sabia-se que os EUA haviam matado três de seus cidadãos em operações de combate ao "terrorismo". Numa carta a Patrick Leahy, presidente da Comissão de Justiça do Senado dos EUA, o secretário de Justiça Eric Holder revelou detalhes até então mantidos em segredo.

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O caso revelado hoje envolve a morte de Jude Kenan Mohammed, um de oito homens indiciados em 2009 por suposto envolvimento num complô para atacar a base dos Corpos de Fuzileiros Navais dos EUA em Quantico, Virgínia.

Mohammad fugiu dos EUA e, segundo as informações divulgadas por Holder, teria aderido a uma milícia islâmica no Paquistão, onde morreu num bombardeio promovido por um drone norte-americanos. As informações são da Associated Press.

A Casa Branca informou hoje que o presidente Barack Obama não tem autoridade para usar um drone (avião não tripulado) para matar um cidadão dos EUA em solo norte-americano, a não que este cidadão esteja envolvido em combate.

De acordo com Jay Carney, porta-voz de Obama, foi essa a afirmação que o procurador-geral Eric Holder fez em carta enviada ao senador republicano Rand Paul. Foi esse parlamentar que se ocupou do parecer sobre a nomeação de John Brennan como diretor da CIA, em meio a alegações de que o governo poderia usar drones para alvejar cidadãos americanos suspeitos de terrorismo. As informações são da Associated Press.

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