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Instagram deu nesta terça-feira (19) um passo para entrar no e-commerce ao criar um ícone que permite aos usuários comprar os produtos de determinadas marcas que aparecem nas publicações. A rede social lançou o ícone "checkout" em uma versão beta do aplicativo para compras online de uma série limitada de produtos nos EUA.

"Estamos apresentando o checkout no Instagram", informou a empresa do Facebook. "Quando encontrar um produto que você goste, poderá comprá-lo sem sair do aplicativo".

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Ao tocar o ícone, os usuários poderão escolher tamanho, cor e comprar os objetos selecionados sem deixar o Instagram. Até o momento, quando alguém queria comprar produtos em publicações do Instagram precisava seguir os links para os sites de compra online.

Entre as marcas envolvidas estão Adidas, Burberry, Dior, H&M, Nike, Oscar de la Renta, Prada e Warby Parker.

Os apreciadores de cerveja artesanal acabam de ganhar um novo canal para comprar a bebida. A cervejaria Capunga está lançando seu e-commerce com toda sua linha de bebidas, além de souvenirs e pimentas. A entrega é feita na Região Metropolitana do Recife, Barra de Jangada e Igarassu.

No site, os clientes vão encontrar além das cervejas produzidas pela Capunga, itens como copos, baldes de gelo, abridores de garrafa e até relógio decorativo. As pimentas da marca também estão disponíveis no e-commerce que tem o valor mínimo de R$ 30 reais para pedidos.

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A Cervejaria Capunga foi criada há três anos pelos pernambucanos Victor lamenha, Dante Peló e Bruno pelô. A marca de cervejas artesanais produz anualmente seis estilos da bebida, entre eles, a Pilsen Praia, a Lager, a American Pale Ale e a Bala de Prata.

 

As vendas no e-commerce foram de R$ 2,6 bilhões na Black Friday 2018, alta de 23% em relação ao mesmo evento de 2017, aponta a Ebit Nielsen, empresa especializada em informações sobre o comércio eletrônico brasileiro. O número de pedidos cresceu 13%, para 4,27 milhões, enquanto o tíquete médio expandiu 8% para R$ 608.

O resultado dessa Black Friday ficou acima do esperado. A Ebit Nielsen projetava que o crescimento de vendas seria ser 15% este ano. O número de consumidores únicos (que fez ao menos uma compra online) cresceu 9% em relação ao ano anterior, para 2,41 milhões.

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As vendas da sexta-feira (23) segundo o levantamento, foram dominadas pelos produtos de tíquete médio mais elevado, como smartphones, itens de linha branca e TVs.

A Black Friday  deve movimentar neste ano R$ 2,87 bilhões no e-commerce. A estimativa é da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Esse montante representaria um crescimento de 16% em relação ao apurado pelo setor no mesmo evento de 2017. A data é considerada a segunda principal para o setor, perdendo apenas para o Natal.

No total, a expectativa é que as lojas virtuais brasileiras recebam mais de 8,8 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 326. As categorias mais buscadas pelos consumidores devem ser, respectivamente: informática, Celulares, eletrônicos, moda e acessórios e casa e decoração. A previsão leva em conta as compras realizadas entre os dias 22 e 23 de novembro.

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Segundo Mauricio Salvador, presidente da ABComm, a cada ano a Black Friday ganha mais relevância e se consolida como um dos principais eventos para o varejo. A data também serve como uma antecipação das vendas de Natal.

"A estimativa da ABComm é de que cerca de 33% das compras na Black Friday sejam pessoas antecipando as compras de presentes de Natal. Com esse cenário, muitas lojas virtuais já preparam seus estoques esperando um ritmo agressivo nas vendas", afirma.

Seguindo uma tendência de crescente preocupação no e-commerce com a velocidade nas entregas, o Mercado Livre está lançando um aplicativo para permitir que vendedores entreguem produtos no mesmo dia do pedido ou no máximo um dia depois. O objetivo é auxiliar vendedores a entregarem mais rápido quando o pedido vier de um comprador próximo a ele.

"Estamos usando a própria proximidade entre comprador e vendedor para enfrentar dificuldades logísticas", diz Leandro Bassoi, diretor do Mercado Envios, braço logístico do grupo. "Todas as empresas de transportes do e-commerce buscam essa modalidade de entrega rápida, mas a forma como a logística tradicional se estruturou dificultou isso porque os pedidos são concentrados num único local. Nós não estamos concentrando", acrescenta.

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Chamada de Mercado Envios Flex, a novidade vai ser lançada em São Paulo e contará com incentivos para que os vendedores a utilizem. A ideia é que os vendedores que aderirem ganhem destaque no site de venda online.

A entrega rápida tem sido parte dos esforços de outros competidores no setor. O Magazine Luiza já anunciou uma meta de ter 50% de seus pedidos entregues em até dois dias já no ano que vem ante um porcentual de 20% feito hoje. O Mercado Livre não divulga a sua meta, mas afirma que hoje a representatividade das entregas de curto prazo no Brasil está muito aquém do que se espera.

"Quando comparamos com mercados mais maduros, o cenário brasileiro ainda é muito diferente. Temos empresas na China onde as entregas em até dois dias são 90% do total", comenta Bassoi.

Com a nova modalidade, após o cliente escolher a entrega expressa no site do Mercado Livre, as empresas vendedoras vão usar sua rede de transportadores para fazer processo de entrega e rastreamento. O caminho do produto até o consumidor poderá ser rastreado e acompanhado. O vendedor tem a flexibilidade de recrutar portadores de diversas modalidades - seja a pé, pedalando, pilotando uma moto ou dirigindo um veículo -, para acelerar o processo de envio.

Em paralelo, com o novo aplicativo, o Mercado Livre tem reforçado seus investimentos no fulfillment, modalidade em que a empresa faz armazenamento e distribuição de produtos para os vendedores. Segundo Bassoi, o número de vendedores que aderiram a esse serviço, lançado no ano passado, aumentou em cerca de dez vezes apenas no primeiro semestre deste ano. A empresa está expandindo seu centro de distribuição, localizado em Louveira, para atender à demanda.

Em 2017, o comércio eletrônico brasileiro sofreu uma tentativa de fraude a cada 5 segundos. É o que indica uma pesquisa realizada pela empresa Konduto, que levou em consideração mais de 40 milhões de processamentos.

O estudo ainda aponta que o índice de tentativas de golpes virtuais foi de 3,03% durante o ano, o que corresponde a uma transação fraudulenta a cada 33 processadas no comércio eletrônico. O volume bruto de tentativas de fraude foi de 6,09 milhões de compras, segundo o levantamento.

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"As tentativas de fraude também não representam necessariamente fraudes efetivas, que causaram prejuízo ao lojista. A maioria destas tentativas são detectadas a tempo, antes do envio do produto e do lançamento da cobrança no cartão de crédito do cliente", informa a Konduto.

A pesquisa também indica quando atividade criminosa é mais intensa na internet brasileira. De acordo com o relatório, a maioria das tentativas de fraude ocorre entre às 18h e 23h59, e a quarta é o dia da semana que em que acontecem mais compras perigosas.

O estudo levou em consideração uma amostragem de cerca de 40 milhões de transações entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2017. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, o e-commerce nacional recebeu mais de 203 mil pedidos em 2017.

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A partir desta segunda-feira (23), está disponível no Brasil o serviço "Pagar com Google", que tenta agilizar o pagamento de compras feitas em sites e aplicativos. A ferramenta já é compatível com algumas das lojas virtuais populares no país, como iFood, Peixe Urbano e Hotel Urbano, e deve chegar em breve a Groupon, Netshoes, entre outros.

"Se você alguma vez já tentou comprar alguma coisa on-line usando seu smartphone ou tablet, então você sabe o quão frustrante pode ser a hora de concluir o pagamento. Você tem que preencher um cadastro imenso, é complicado pegar o número do cartão, às vezes, a página demora para carregar e, no final, algo dá errado e você acaba tendo que começar tudo de novo", explica o Google.

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O serviço funciona como o PayPal. Em vez de ter que preencher um cadastro e inserir os dados de seu cartão de crédito sempre que for adquirir algo online, a ferramenta armazena as informações do usuário e, a cada nova compra, só pergunta qual opção de pagamento será usada.

O Google então envia à loja virtual suas informações de pagamento e endereço de entrega - sem a necessidade de digitar algo. Depois disso, o comerciante cuida dos detalhes restantes como em qualquer outra compra. A ferramenta, por ora, só está disponível para dispositivos com Android.

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Mesmo com o aumento dos níveis de segurança em sites de compra online, conhecidos como e-commerce, o número de fraudes ainda é alto, de acordo com a CyberSource. Em um recente relatório divulgado pela empresa de segurança digital, a fraude de controle de conta é a campeã entre os golpistas. De posse de dados pessoais e números de cartões de crédito, os responsáveis por esse tipo de crime podem fazer compras no nome das vítimas.

O site Reclame Aqui listou as dez fraudes mais comuns em 2017:

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1. Fraude de controle de conta – como citado acima, os falsários usam dados da vítima e fazem compras em seu nome, em sites com nível baixo de segurança.

2. Fraude de afiliada – empresas induzem estabelecimentos comerciais a pagar comissões indevidas.

3. Botnets – os golpistas se utilizam de programas infectados para invadir redes privadas e coletar dados sigilosos.

4. Teste de cartão – geralmente utilizam lojas virtuais legítimas para saber sobre limites do cartão de quem compra.

5. Fraude “limpa” – criminosos se passam pelos donos dos cartões de posse de grande quantidade de informação pessoal adquirida por meio de phishing.

6. Fraude “amigável” – o consumidor adquire um produto e, após receber, notifica o banco que não fez a compra e solicita estorno do valor.

7. Roubo de identidade – também utiliza informações pessoais para se passar por outra pessoa e adquirir cartões ou outros benefícios.

8. Lavagem de dinheiro – usar transações legítimas para validar dinheiro obtido de forma ilegal, ocultando sua origem.

9. Phishing/pharming/whaling – propagadas por e-mails através de links para sites falsos, essa modalidade envolve a manipulação de dados pessoas obtidos através de formulários.

10. Esquemas de triangulação – golpistas usam cartões de crédito roubados para adquirir mercadorias e revendem para consumidores que não sabem do esquema.

As vendas do comércio eletrônico cresceram 10,1% no Dia dos Pais este ano na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento da Ebit, empresa especializada em informações do setor. O faturamento das lojas online chegou a R$ 1,94 bilhão no período.

Em nota, a Ebit destacou que a data é o primeiro evento sazonal relevante do varejo no segundo semestre. A alta nas vendas permite que o setor sustente expectativas positivas para outras datas mais relevantes, como a Black Friday e o Natal.

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Celulares e smartphones foram os produtos mais vendidos no e-commerce no período do Dia dos Pais, de acordo com o estudo. Aparelhos de TV, tênis, relógio de pulso e vinhos aparecem na sequência entre os itens preferidos na data.

Impulsionadas pela proliferação dos shoppings no País, as livrarias passaram a última década ampliando suas redes de lojas físicas. Agora, diante dos custos elevados de manutenção das unidades e da mudança do comportamento do consumidor, as líderes do setor querem se voltar para o mercado online, que permite às redes atender não só as áreas onde já estão presentes como também os mais de 4 mil municípios brasileiros que não têm uma livraria.

Na Livraria Cultura, a migração para o online é um processo em curso desde 2014. Hoje, o e-commerce representa 30% das vendas, e a meta é chegar a 70% em até cinco anos. Trata-se de uma clara inversão de estratégia. Desde o início dos anos 2000, e de forma mais acelerada após 2008, a Cultura vinha ampliando sua rede. Para abrir novas unidades, chegou a conseguir a aprovação de dois financiamentos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que somavam R$ 60 milhões, e a vender 25% de seu capital para um fundo de investimentos, o Neo.

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Com o avanço dos custos e a falta de atualização dos preços dos livros, as margens da rede começaram a ficar apertadas. Segundo o presidente da Livraria Cultura, Sergio Herz, os gastos da empresa com energia aumentaram, só no ano passado, 40% e com IPTU, 35%. 'A loja virtual tem um pouco menos de pressão de custos. (O centro de distribuição) está em um lugar mais barato. Na energia, você tem condições de usar um gerador", compara.

Essa aposta no e-commerce não significa, segundo Herz, uma redução no número de lojas físicas, que continuarão como local de engajamento da marca. Recentemente, no entanto, a companhia fechou duas lojas no Conjunto Nacional, em São Paulo. Herz explica que o encerramento das unidades ocorreu porque a maior loja do Conjunto Nacional será ampliada – um espaço de 400 metros quadrados, onde hoje há uma rampa de acesso, vai virar área de venda. No mundo físico, a loja do Conjunto Nacional é um 'oásis'. 'É um dos maiores pontos de venda da América Latina", diz uma fonte do setor.

Essa mudança de curso veio acompanhada de cortes de custos. Desde 2014, a Cultura reduziu seus escritórios de três andares para um e demitiu 800 funcionários – hoje, são 1.300 colaboradores. 'A gente fez a lição de casa, reduzimos custos e ganhamos eficiência", diz Herz.

Apesar de todo o esforço de gestão, os problemas da rede ainda são graves. As vendas caíram 17% nos últimos dois anos. Herz credita o desempenho à retração econômica brasileira, sobretudo à do varejo.

A Cultura não foi a única rede a crescer no online nos últimos anos. Na Saraiva, o canal também corresponde a 30% das vendas. Nos nove primeiros meses de 2016, a receita bruta da varejista no e-commerce avançou 10,5%, enquanto a das lojas caiu 4,7%. Na fluminense Livraria da Travessa, só duas lojas vendem mais do que o site.

Entre as principais redes do País, apenas a Livraria da Vila e a Nobel não focam no e-commerce. 'Não fizemos investimento nessa área, mas provavelmente teremos de trabalhar com isso no futuro", diz o dono da Livraria da Vila, Samuel Seibel. A empresa, entretanto, também está com aberturas suspensas no varejo tradicional. 'Neste momento, nada está sendo negociado. Vamos aguardar a reação do mercado."

Franquias

A Nobel continua a expandir sua rede, mas no sistema de franquias e focada em cidades de médio porte. Hoje, são 160 unidades no Brasil e 32 na Espanha. 'Não temos online porque acreditamos que é um negócio completamente diferente", afirma Sérgio Milano Benclowicz, responsável pela área comercial da empresa.

A Nobel aposta na comercialização de títulos mais populares, e não de livros técnicos ou para gostos específicos. 'O futuro do varejo físico do segmento é a compra por prazer, do mais vendido ou do infantil. O técnico é comprado pela internet", acrescenta Benclowicz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar de os comentários sobre o fim do e-Sedex circularem há mais de um ano, a notícia, anunciada nesta semana, de que os Correios vão extinguir o serviço a partir de 1º de janeiro pegou o e-commerce de surpresa. O e-Sedex é considerado a principal alternativa para entrega rápida de encomendas no varejo online.

Usado por pequenos e médios e-commerces desde que foi criado, há 16 anos, o serviço utiliza a mesma estrutura de entregas expressas comuns, mas custa entre 20% e 30% menos do que o Sedex tradicional. Os grandes varejistas, por fazerem um grande volume de entregas diárias, costumam contratar empresas privadas de entregas.

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"Recebemos o anúncio como uma notícia muito ruim", disse o presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), Maurício Salvador. "Trará um aumento de preços imediato no frete e uma redução da qualidade. Quem vai pagar essa conta com os varejistas será o consumidor final."

Para Leandro Bassoi, diretor de logística do Mercado Livre, a medida deve levar a uma concentração de mercado, reduzindo o espaço dos pequenos sites. "Hoje, sem uma média de cem entregas por dia, você não consegue ter acesso a uma transportadora privada. O fim do e-Sedex prejudica muito os pequenos e médios empreendedores."

Sem fôlego

Procurados, os Correios não comentaram o fim do serviço. Fontes de mercado, no entanto, afirmam que a estratégia é parte do plano para reverter os prejuízos da estatal, que devem ser de R$ 2 bilhões neste ano; em 2015, as perdas foram de R$ 2,1 bilhões.

Segundo estimativas da ABComm, o preço do frete representa de 6% a 12% do valor pago de um produto adquirido pela web. Quanto menor é a loja virtual, maior o peso do custo da entrega. Sem volume para negociar o frete com transportadoras, o preço pago pelos pequenos empresários é parecido com o cobrado das pessoas físicas.

Há quem defenda, porém, que a baixa participação das empresas privadas de transporte - elas são 35 mil apenas em São Paulo - no e-commerce reflete uma vantagem competitiva dos Correios que prejudica o restante do setor. "Os Correios têm o monopólio para entrega de cartas e correspondências. Mas fazem uma interpretação jurídica disso para avançar também sobre as entregas expressas", disse Paulo Furquim, coordenador do Centro de Estratégia e Pesquisas do Insper.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os Correios confirmaram que o serviço de e-Sedex deixará de existir. O serviço, criado para baratear e facilitar as entregas de produtos comprados pela internet, não deve funcionar mais, a partir de 1º de janeiro de 2017. Com isso, os fretes para essas mercadorias devem ficar mais caros, e mais demorados. Os serviços tradicionais de SEDEX e as parcerias feitas com sites de vendas pela internet continuam.

Segundo o comunicado oficial, os Correios estão com dificuldade para manter o serviço e, por isso, estão sendo feitos ajustes para manter a oferta das demais possibilidades de postagem. “Atualmente, todos os serviços de encomendas dos Correios são utilizados pelo e-commerce para o envio de produtos de todas as localidades do país. Para manter a capacidade dessa oferta, o serviço e-SEDEX será descontinuado a partir de 01/01/2017, porém, os Correios continuam a oferecer um conjunto de soluções que atendem às necessidades de entregados produtos vendidos via web”.

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De acordo com a Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), o e-SEDEX corresponde à 30% do faturamento das empresas. Uma solução que poderia ser adotada, segundo a organização, é o reajuste nas taxas cobradas pelo serviço, a Abrapost afirmou que a descontinuidade deve gerar um prejuízo significativo para quem depende desse serviço.

A modalidade de compra pela internet tem conquistado a preferência do consumidor, contrariando os números do comércio tradicional - 80 mil lojas do varejo fecharam as portas em 2015, enquanto as lojas virtuais cresceram 21,52% no mesmo período. Mapeando a rede brasileira, constatou-se que essas lojas representavam 2,65% de todos os endereços eletrônicos no Brasil, e agora são 3,54%. Seguindo esta tendência, as lojas virtuais que dispunham de espaço físico caíram de 14,53% para 13,46%.

Os dados foram obtidos em uma pesquisa realizada pelo Digital Shopper Relevancy Report, e mostra que o brasileiro dá muito valor a experiência de compra de terceiros, o famoso boca-a-boca, na hora de fechar o negócio nas compras online. Além disso, também foi desenvolvido o hábito de pesquisar o produto na internet antes de bater o martelo, mesmo quando não se trata de uma compra na web.

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Na pesquisa foram consultados mais de 18 mil compradores em 18 países e 75% reforçaram a importância da internet na obtenção das informações sobre o produto desejado. A pesquisa também mostrou que 43% dos brasileiros consideram fundamental ter disponível o rastreamento do produto em cada etapa do pós-venda até o portão de casa.

Uma explicação para o fechamento de espaços físicos das lojas virtuais pode ser a carga tributária para se manter um espaço, além dos encargos com funcionários diretos empregados nestes locais, ao passo que em um site de e-commerce toda a mão-de-obra é terceirizada, desde a empresa que fornece o analista que cuida do site, até a transportadora responsável pela entrega da mercadoria.

Segurança

Mesmo com expressivos números de crescimento, 47% dos brasileiros ainda temem colocar seus dados na rede, não muito distante da média mundial que é 44%. Carteiras digitais como o PayPal são uma saída para os donos de lojas virtuais. Esse tipo de negociação garante o recebimento do pagamento para o lojista, e o recebimento do produto para o consumidor.

Através de certificações de segurança digital, muito comuns atualmente em transações e assinatura de contratos na internet, o serviço garante a segurança dos dados do cartão de crédito do usuário, funcionando como uma consulta de crédito virtual antecipada, por meio da operadora.

Caso o cliente não receba o produto, o valor é devolvido. O reclamante tem até 6 meses após a data da compra para pedir o reembolso. Por outro lado, caso o lojista virtual sofra um calote, ele pode solicitar o pagamento da mercadoria à mesma carteira, garantindo assim que não seja vítima de fraude eletrônica. Vale lembrar que, como o Brasil não possui regulamentação específica para a internet, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) ampara o cidadão que compra online.

Estudo da consultoria Bain & Company projeta que o comércio eletrônico pode crescer 11% ao ano no Brasil até 2019. A expectativa é que o faturamento do setor passe dos US$ 11 bilhões em 2015 para US$ 16 bilhões quatro anos depois.

O ritmo de crescimento esperado é menor do que o dos quatro anos entre 2011 e 2015, momento em que o comércio eletrônico brasileiro registrou alta de 17% ao ano, de acordo com os dados do estudo. A expectativa é ainda de um aumento das transações por meio de dispositivos móveis, como celulares e tablets.

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O estudo chama atenção ainda para características do mercado de comércio eletrônico brasileiro, considerado mais fechado para competidores estrangeiros. Ainda assim, o e-commerce brasileiro é considerado competitivo pelo estudo, que contabiliza que as três maiores companhias do segmento detêm juntas uma fatia de 60% do mercado.

A exatos dois dias da Black Friday, muitas lojas do comercio eletrônico já exibem promoções para agradar os consumidores mais ansiosos. Alguns descontos disponíveis, no entanto, enganam e frustram os internautas. Foi o que aconteceu com a jornalista Juliana Macedo, de São Paulo, que pretende comprar um circulador durante o evento para amenizar o calor. Ela se surpreendeu ao encontrar uma suposta pechincha no site Submarino.

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Ela encontrou o produto por R$ 219 no site. Mas para sua surpresa, o desconto oferecido na Submarino.com foi realizado com base em um valor exorbitante para um ventilador. Ela resolveu compartilhar o relato em sua página pessoal do Facebook na última segunda-feira (23). De acordo com a jornalista, a empresa exibia a informação de que o produto passou de incríveis R$ 2.199,00 para R$ 219.

"Fazendo pesquisa para comprar um ventilador, achei há 15 dias este modelo da Arno por R$ 219,90 no Shopping SP Market. Eis que estava procurando no Submarino e me deparo com uma super promoção. De R$ 2.199,00 pelos mesmos R$ 219,90 que vi na loja!", relatou. Até as 16h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (25), o produto ainda estava no ar com a mesma oferta.

A Black Friday é o dia em que as lojas prometem oferecer descontos agressivos. A data foi inventada por varejistas americanos e importada pelas empresas de comércio eletrônico brasileiras a partir de 2010. O evento acontece na próxima sexta-feira (27).

Na edição passada, em 2014, a ação movimentou R$ 1,16 bilhões em apenas 24 horas, de acordo com a e-bit, empresa especializada em informações do setor. A expectativa para 2015 é de um faturamento de R$ 1,3 bilhão, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Há uma briga entre as diferentes empresas facilitadoras de pagamento para abocanhar fatias maiores das transações que passam pelo e-commerce brasileiro. Ganha a disputa quem deixar a compra online mais rápida e simples. A Stelo, criada pelo Banco do Brasil, Bradesco e Cielo, fez a investida mais recente.

A empresa está tentando se transformar em um "cadastro universal" do e-commerce brasileiro. Inspirada no Facebook e na Amazon, a companhia criou o selo "login com Stelo", que, na prática, permite ao cliente fazer compras na internet sem ter cadastro na varejista. A solução faz parte de uma estratégia da empresa brasileira de se diferenciar de suas concorrentes, especialmente o PayPal, líder global no segmento, com 3 milhões de usuários ativos no Brasil, base muito maior do que os 50 mil cadastros da Stelo.

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O "login com Stelo" está disponível hoje em um projeto piloto com sete varejistas, como a marca de cosméticos Anna Pegova e Farma Delivery. A meta é fechar com o grande varejo até o Black Friday, em novembro. Varela admite que a inspiração veio de um case apresentado pela Amazon em outubro de 2013, em um congresso que participou sobre tecnologia para pagamentos.

"O produto foi pensando para atender aquele cliente que compra em vários sites e não quer ter de preencher um cadastro em cada um deles, guardar várias senhas e ter de digitar o cartão toda vez", afirmou o presidente da Stelo, Ronaldo Varela. "Para o varejista, a vantagem é agilidade. O cliente fecha a compra mais rápido e reduz o índice de desistência", diz.

O PayPal também tem soluções para cortar o número de cliques na hora de comprar. Um serviço chamado "shortcut", disponível no Brasil em sites como Ponto Frio, Vivo e Mobly e no aplicativo 99 Táxis, processa automaticamente o pagamento com PayPal cada vez que o cliente compra no site, sem a necessidade de digitar novamente seu login e senha do PayPal. O cliente, no entanto, precisa ter cadastro na varejista.

Solução brasileira

Lançado globalmente em 1998, o PayPal ficou conhecido pelos brasileiros que fazem compra em sites estrangeiros. Há quatro anos, a empresa americana abriu um escritório no Brasil. "Um dos nossos diferenciais é que somos uma empresa global, o cliente pode usar o mesmo login e senha aqui e no exterior", disse a diretora de vendas do PayPal Brasil, Paula Paschoal. "Mas nossos serviços são tropicalizados. O Brasil é o único país em que se pode parcelar as compras feitas no PayPal."

Outras empresas, como PagSeguro, do site Uol, e MercadoPago, da rede MercadoLivre, também atuam nesse segmento. De acordo com o diretor executivo da consultoria E-bit, André Ricardo Dias, os varejistas buscam soluções do gênero para minimizar o risco de perdas com fraudes, que pode chegar a 3% ou 4% das vendas em alguns sites. Se a transação passar por um facilitador de pagamento, ele assume o prejuízo no lugar da varejista. "A escolha entre um ou outro depende da agilidade do serviço e das taxas que eles cobram do varejista por transação e antecipação de pagamentos", afirmou.

A Stelo chegou no mercado há menos de um ano e meio, mas tem acionistas de peso recomendando sua solução. O cadastro na Stelo para clientes do Bradesco e Banco do Brasil é feito no próprio internet banking. "Esses bancos emitem 40% dos cartões do Brasil. Se eu conseguir uma pequena taxa de conversão, são milhões de clientes para a Stelo", disse Varela. As linhas de crédito disponíveis no banco, como o cheque especial, serão integradas na conta do cliente na carteira Stelo. Outra vantagem da empresa é poder sentar ao lado dos bancos para negociar com lojistas, que além da solução de pagamentos buscam antecipação de recebíveis.

As vendas do comércio eletrônico estão desacelerando em 2015, em meio a um ambiente de aumento de preços e menor disposição de consumidores a comprar, sobretudo os da classe C, concluiu o relatório WebShoppers, da empresa especializada no setor E-bit. Assim, a projeção da companhia para o desempenho do e-commerce em 2015 foi revista: no início do ano se esperava crescimento de 20% de faturamento e agora a projeção é 15%.

Embora as vendas tenham crescido 16% no primeiro semestre deste ano ante igual período de 2014, a E-bit tem observado retração neste início de terceiro trimestre, na comparação anual. A expectativa é de alguma recuperação do ritmo de crescimento durante a Black Friday em novembro, disse Pedro Guasti, vice-presidente de Relações Institucionais do Buscapé, grupo da E-bit.

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O cenário em 2015 combina uma série de fatores que até aqui nunca tinham sido experimentados pelo comércio eletrônico, diz o executivo. O número de consumidores que compram pela internet caiu, rompendo a tendência de inclusão de novos internautas nas vendas online, e a quantidade de pedidos feitos online desacelerou. Com isso, o crescimento no faturamento das empresas foi sustentado sobretudo por aumentos de preço.

Com uma variação de preços tradicionalmente mais baixa que a média do Brasil, o e-commerce quebrou uma tendência de deflação que vinha ocorrendo até aqui. A E-bit aponta que, desde o início do estudo em 2011, o índice de preços do comércio eletrônico registrou aumento de preço médio em apenas quatro períodos, sendo que três deles ocorreram no primeiro semestre de 2015. Pelo índice Fipe/Buscapé, entre janeiro e junho, a variação acumulada foi de 3,73%.

O aumento de preços é explicado, na visão de Guasti, pela pressão cambial. Ele comentou que grande parte dos produtos de relevância no comércio online têm componentes importados, caso de aparelhos celulares e outros equipamentos eletrônicos.

A alta de preços e a menor disponibilidade de renda da população afastaram consumidores da classe C do comércio eletrônico, avaliou a E-bit. O número de pedidos na web neste primeiro semestre cresceu apenas 2,5%, chegando a 49,4 milhões. A pesquisa considera que esse resultado foi provocado por uma estagnação das compras dos consumidores chamados "light users", aqueles menos acostumados a comprar na internet e que vinham sendo incluídos neste mercado até o ano passado, a maioria de classe C.

Ao mesmo tempo, os chamados "heavy users", em média consumidores de classe social mais alta e maior renda, continuaram comprando e elevaram o tíquete médio do setor ao adquirir itens de tecnologia e eletrodomésticos. "A classe C vinha crescendo no e-commerce, mas é a mais prejudicada com a inflação e é possível que, enquanto continuarmos neste ambiente de inflação e crescimento baixo da economia, vamos continuar observando esse cenário no e-commerce", ponderou Guasti.

Firefox, Google Chrome ou Microsoft Edge? Aurora Browser. O novo navegador, lançado no início de 2015, surge com o objetivo inicial de atrair usuários compradores de bens de consumo via internet. Além de ser mais leve e rápido em relação aos concorrentes, o seu principal diferencial é o fato de possuir um comparador de preços embutido no software. Com a ferramenta, é possível pesquisar o valor de um produto nas grandes redes do e-commerce nacional.

Para isso, seus criadores, Zhen Zhang e Rafael Costa, fecharam uma parceria com a Lomadee, empresa do grupo Buscapé, que fornece a tecnologia do serviço de comparação de preços. Segundo o Zhen Zhang, apesar de o País passar por uma grave crise econômica, o e-commerce brasileiro deve continuar com crescimento sustentável nos próximos anos. “Nosso modelo de negócio permite muitas formas de parcerias. A expectativa é de que em um futuro próximo, a grande maioria dos sites e empresas do setor estejam juntos conosco”, complementa.

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Para atrair cada vez mais usuários, o navegador conta com algumas ferramentas e funções avançadas que prometem tornar a navegação mais rápida e prática. Segundo seus criadores, o Aurora Browser utiliza até dez vezes menos memória RAM para executar tarefas, em relação ao Chrome, e ocupa somente 2 MB do disco rígido. Além disso, o browser traz um uma ferramenta nativa que permite ocultar e desativar possíveis publicidades indesejadas.

O usuário também pode utilizar outras funções que possibilitam maior conveniência durante a navegação, como o controle de som para que nenhum site atrapalhe a música executada em outro programa, permissão para salvar qualquer página aberta como imagem em apenas um clique, gerenciamento de downloads, além de poder receber os resultados de uma pesquisa em uma nova aba automaticamente.

Disponível em português e inglês, o Aurora Browser pode ser baixado no endereço http://aurorabrowser.com/.

O e-commerce brasileiro pode demorar até 46 dias para fazer uma entrega. A informação faz parte de um levantamento realizado pela Sieve Price Intelligence, especialista de inteligência de preços, entre os dias 27 e 30 de abril, em 10 sites, com ao menos 47 mil combinações entre Códigos de Endereçamentos Postais (CEPs) das cinco regiões do País e 219 produtos.

Ainda de acordo com o estudo, em média, o e-commerce entrega em até 12 dias os pedidos e também tem prazo mínimo de entrega de um dia. Em relação ao valor, o preço máximo de frete encontrado foi de R$ 1.344 e o médio, de R$ 67. O menor frete cobrado, sem considerar o frete grátis, é R$ 1,50.

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Quando analisado o percentual médio do valor do frete sobre o preço do produto, o departamento de bicicletas e fitness tem o maior percentual, com 26%. Em seguida, estão os eletroportáteis, com 8%, os refrigeradores e som leve (5% cada) e os queimadores (4%). Os televisores e equipamentos de informática são os que possuem menor percentual: 1% cada. Na prática, isso significa que se uma televisão custa R$ 1 mil, em média, o frete custará R$ 10. O percentual médio de todos os produtos é de 3%.

Por fim, de todas as possibilidades monitoradas, a categoria com maior percentual de frete grátis é a de ferramentas, com 48%. Os televisores e os chamados "linha branca" vêm em segundo lugar, com 30% cada, seguidos dos refrigeradores e eletroportáteis (27% cada). A única categoria analisada que não teve frete grátis foi a de câmeras e filmadoras, com 0%.

A guerra das empresas europeias contra o Alibaba, maior grupo de e-commerce da China, ganha novos capítulos nesta segunda-feira (18). Após a francesa Kering S/A (dona de marcar como Yves Saint Laurent e Gucci) processar a franquia chinesa por facilitar a venda de produtos piratas, o porta-voz da responsável pelo AliExpress disse que “gastar dinheiro em ações judiciais pode resultar num desfecho completamente diferente do que cooperar conosco”. 

Na última sexta (15), a Kering entrou com petição à Justiça de Nova York para que o grupo fosse penalizado por assistir e lucrar com a comercialização de produtos falsificados através de plataformas digitais. Em entrevista divulgada pela Reuters, Ni Liang, responsável pela administração das operações antifalsificações da companhia, disse que o combate à pirataria pode ter muito mais sucesso se as empresas, ao invés de processar o Alibaba, sentassem para dialogar com a organização. 

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O problema não é novidade ao grupo Alibaba, que já chegou a dizer que a oferta de produtos falsificados é um “câncer” em suas plataformas. De acordo com a empresa, cerca de 2 mil funcionários são empregados para combater falsificações, através do centro de comando de segurança da empresa. Comerciantes reconhecidos por tentarem vender produtos falsos também são monitorados, garante o Alibaba. 

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