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Diante da suspensão pelo Ministério da Educação (MEC) do cronograma do novo ensino médio para que o modelo seja reavaliado, o Brasil discute propostas que substituam o que não está dando certo. Mais de 7 milhões de alunos cursam a etapa no País e já neste novo formato, que começou em 2022 nas escolas públicas e particulares. Entre especialistas, há os que sustentam que só a revogação completa da reforma resolve o problema porque ela é impossível de ser posta em prática. Outros defendem que sua essência deve ser mantida, mas apontam mudanças de desenho e implementação.

A reforma pressupõe currículo flexível, que proponha escolhas para o jovem, e não modelo único. É assim em países referência, mas o formato criado no Brasil, com itinerários formativos muito amplos, levou a opções sem função pedagógica ou dadas por professores sem preparo. E, para incluir inovações sem perda da formação básica, especialistas dizem que ele deveria ser em tempo integral. O MEC abriu consulta pública para discutir o que fazer com a crise, que tem contornos políticos, já que parte da esquerda pressiona a gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela revogação. O Estadão ouviu especialistas para listar possíveis soluções.

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CARGA HORÁRIA

A reforma prevê elevar a carga horária total, das antigas 2,4 mil para 3 mil horas (nos três anos), o que especialistas elogiam. A questão é que no máximo 1,8 mil dessas horas são para formação básica - disciplinas tradicionais como Português, Matemática e Biologia. E 1,2 mil horas ficam com o chamado itinerário formativo - pode ser um aprofundamento em linguagens ou curso técnico, por exemplo. A crítica é que as matérias gerais básicas perdem espaço, o que prejudicaria a formação para o vestibular.

O Todos pela Educação defende que essa divisão seja feita por porcentual e não por número de horas, e que a maioria do tempo seja na formação básica. "Ao pôr um valor absoluto, não importa quantas horas a escola ofereça, serão sempre 1,8 mil horas, no máximo. Em escolas em tempo integral, isso significa 30% do ofertado", diz Olavo Nogueira Filho, diretor executivo do Todos.

Há escolas que têm quase toda a formação básica no 1º ano. Depois, no 2º e 3º ano, diminui-se sensivelmente essa parte, ficando só com Português e Matemática, além dos itinerários. Segundo o presidente do conselho de secretários estaduais de educação (Consed), Vitor de Angelo, disciplinas de ciências humanas foram as mais prejudicadas pelo limite de horas. "Professores dessas áreas, que estão dedicados a uma reflexão mais ampla, acabaram assumindo disciplinas eletivas", diz.

O Todos ainda defende aulas em tempo integral. Com 7 horas diárias, Nogueira Filho acredita que a distribuição da carga horária permitiria que disciplinas básicas não fossem cortadas. "No paralelo com países desenvolvidos, o tempo integral é a regra", afirma.

PERCURSOS

Os itinerários formativos estão entre as polêmicas do novo ensino médio. A lei prevê que eles sejam divididos em Ciências da Natureza, Humanas, Linguagens Matemáticas e Formação Técnica e Profissional. Nesses grandes grupos, os Estados deveriam criar opções que aprofundassem as disciplinas, levando em conta eixos como investigação científica, processo criativo e empreendedorismo.

Mas a ideia muito ampla de itinerários, para especialistas, abriu espaço para opções rasas e sem proposta pedagógica. "Professores assumiram itinerários sem formação para isso. Interdisciplinaridade é ótima, mas precisa de conhecimentos básicos", diz Anna Helena Altenfelder, do Cenpec, entidade que busca aprimorar a qualidade da educação púbica. Ela e outros pedem que o MEC "dê direção" para os itinerários, reduzindo o leque de opções.

Já Daniel Cara, professor da Faculdade de Educação da USP, que é a favor da revogação, acredita que os itinerários devem ser substituídos por áreas nas quais o aluno pode circular. "Teríamos formação geral básica mais extensa, até o fim do 2º ano. No 3º , haveria o ingresso em áreas nas quais o aluno poderia optar por matérias realmente eletivas de aprofundamento, pautadas nas disciplinas clássicas", afirma. Esse modelo, afirma Cara, ajudaria no desempenho dos alunos nos vestibulares, "além de garantir formação mais sólida".

FORMAÇÃO DOCENTE

A dificuldade em preparar professores para a ampla gama de itinerários formativos é consenso ente os especialistas. "Uma das questões mais sensíveis de qualquer reforma curricular é exatamente o fato de serem planejadas para serem executadas por professores formados por outros modelos", diz Maria Luiza Süssekind, da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped).

No período de implementação da reforma, ainda durante a gestão Jair Bolsonaro (PL), houve pouca ajuda federal para que os Estados fizessem essa adaptação. Especialistas defendem que o MEC assuma esse papel, após uma reavaliação do perfil dos itinerários.

DIÁLOGO

Alunos e professores reclamam que não foram ouvidos na implementação, principalmente porque ela ocorreu na pandemia. "Se queremos pensar em mudar o ensino médio, precisamos discutir com as comunidades escolares", diz Maria Luiza, da Anped. Especialistas acreditam que agora que a reforma já está em curso, o MEC precisa fazer o diagnóstico do que existe nas redes ouvindo professores e jovens. Anna Helena sugere que as secretarias organizem essas escutas. "Não é possível implementar uma política educacional só com um belo documento", afirma a especialista.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O iFood, empresa brasileira de tecnologia em delivery on-line, oferta novas bolsas de estudos para entregadores que buscam a certificação no ensino médio atavés do  programa Meu Diploma do Ensino Médio. A ação oferece curso preparatório gratuito para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

A inicitiva é realizada em parceria com a plataforma Termine Seus Estudos, que é especializada no curso preparatório para o Encceja. O curso preparatório é feito totalmente on-line. O exame, do governo federal, é realizado presencialmente e a aprovação garante a emissão do certificado de conclusão emitido pelas Secretarias de Educação e Institutos Federais, em conformidade com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inpe). 

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Após a primeira fase de inscrições para as bolsas, os interessados ainda terão a oportunidade de entrar para a segunda turma, que será em abril. Os entregadores que não foram aprovados no exame de 2022 ou que se inscreveram e não puderam comparecer, terão bolsas garantidas para estudar nesta edição do programa.

No Espírito Santo, um rapaz de 27 anos, que não teve sua identidade revelada, foi indiciado pela Polícia Civil após falsificar o certificado de conclusão do ensino médio para ingressar no curso superior de direito. De acordo com a polícia, o advogado abandonou os estudos na 6° série do ensino fundamental, mas conseguiu concluir a graduação e ainda ser aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O caso foi descoberto após uma denúncia anônima, que fez a polícia de Nova Venécia (ES) iniciar uma investigação e descobrir que a assinatura que constava no certificado de conclusão do ensino médio, como sendo da diretora da escola, era falsa.

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Durante a apuração feita pelos policiais, foi visto que o homem nunca esteve matriculado na instituição de ensino apontada no documento.

“Iniciamos uma verificação preliminar e, com a comprovação de indícios mínimos de fato delituoso, instaurei um inquérito policial. Nossa primeira providência foi solicitar uma cópia do certificado entregue à faculdade de direito e verificar a procedência do documento com a escola que o expediu”, relatou o titular da Delegacia de Nova Venécia, o delegado Douglas Sperandio.

O delegado ainda ressaltou, em coletiva de imprensa, que a OAB do Espírito Santo não se pronunciou sobre o caso e nem disse se ele pode ter o registro cassado.

 Termina nesta sexta-feira (13), o período de efetivação da matrícula dos novos alunos da Rede de Ensino Estadual de Pernambuco que se cadastraram em dezembro de 2022.

Os estudantes devem comparecer na instituição de ensino escolhida com os seguintes documentos: número de inscrição do cadastro escolar, cópia da certidão de nascimento ou casamento, cópia de comprovante de tipo sanguíneo e fator RH, histórico escolar da escola de origem, cópia do comprovante de residência com CEP, foto 3x4 recente e cópia do CPF. 

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Além disso, também será cobrada a cópia da caderneta de vacinação para estudantes do ensino fundamental. De acordo com o manual da matrícula 2023, o aluno que não comparecer à escola nas datas determinadas para a efetivação terá sua vaga cancelada, poderá realizar novo cadastro para escola onde houver vaga, no período entre 18 e 22 de janeiro. Para mais informações, acesse o site

A rotina na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Escritor Paulo Cavalcanti, localizada no bairro de Rio Doce, em Olinda, começa pontualmente às 7h30 e segue até às 17h com nove aulas diárias. Em 2022, a EREM, que conta com seis turmas em tempo integral, assim como todas as instituições estaduais de Pernambuco, de acordo com a Secretaria de Educação e Esportes (SEE), iniciou a implementação do novo currículo, ou seja, o Novo Ensino Médio.

O modelo foi aprovado em 2017, durante o governo de Michel Temer (MDB), altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) e tem 2024 como ano limite para que todas as escolas brasileiras, públicas ou privadas, passem a adotá-lo em todas as etapas. Neste primeiro momento, apenas os alunos dos 1º anos vivenciam essa mudança.

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Com pontos que lembram o ensino tecnicista, o Novo Ensino Médio é apresentado como um modelo flexível e que permite o protagonismo dos estudantes. Focado na formação profissional e afinado com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a grade atual traz mudanças como aumento da carga horária anual, passou de 800 horas para mil horas, e oferta dos Itinerários Formativos, que são construídos por componentes eletivos, oficinas, projetos, entre outras atividades pedagógicas.

Confira, as seguir, algumas mudanças do ensino médio: 

Fonte: MEC. Arte: Elaine Guimarães/LeiaJáImagens

Na EREM Escritor Paulo Cavalcanti, o novo currículo foi apresentado aos estudantes em um momento criado pela gestão e professores. "Quando a gente entrou na escola, a gente teve um primeiro momento com os professores, cada um na sua sala com os alunos e eles foram explicando como é que ‘ia’ funcionar, como ‘ia’ ser esse Novo Ensino Médio”, explica a estudante do 1º, Noemí Virginia Galdino do Nascimento.

Nas escolas estaduais de Pernambuco, além dos componentes eletivos, demais atividades pedagógicas e formação técnico profissional, o Novo Ensino Médio oferta 16 trilhas formativas nas áreas do conhecimento, que funcionam como complemento às disciplinas básicas (português e matemática, por exemplo). À reportagem, a gestora da Escritor Paulo Cavalcanti, Patrícia Mesquita, explica as trilhas.

“As trilhas são as opções, os caminhos que a escola vai dar ao seu planejamento pedagógico e aos seus encaminhamentos pedagógicos. Já as eletivas estão dentro dessas trilhas. Aqui na escola adotamos duas trilhas: possibilidade e modo de vida. Então, dentro de cada trilha dessa, eu posso ter uma infinidade de eletivas e o estudante vai poder optar por uma delas”, pontuou. Além disso, ela salienta que a nova grade curricular apresenta possibilidades e respeita as particularidades da comunidade escolas e região onde está localizada a instituição de ensino.

Os desafios dos professores

Com a chegada de novos componentes curriculares e a diminuição da carga horária de algumas disciplinas, muitos professores assumiram matérias eletivas que, muitas vezes, fogem da sua formação acadêmica. A lei que rege o atual modelo do ensino médio corrobora a prática ao permitir que profissionais com notório saber atuem como docentes nos itinerários de formação profissional e técnica. Como justificativa, o Ministério da Educação (MEC) aponta que a LDB, no artigo 61, autoriza essa atuação.

Na EREM Escritor Paulo Cavalcanti, os professores Anderson Irineu e Maria do Carmo, mais conhecida como Carminha, assumiram algumas eletivas neste primeiro ano do Novo Ensino Médio. Com formação em história, Carminha também ficou responsável pelas aulas eletivas de lettering e Canva. Já Anderson, além de química, passou a lecionar, também como eletiva, a disciplina de educação financeira.

Ambos falam sobre readaptação e salientam que a escola os deixou “confortáveis” para a construção das eletivas. “A escola me deixou muito confortável. Pediram que eu escolhesse algo que eu me identificasse. Então, partindo desse princípio do que eu queria e o que os alunos gostavam, a gente fez um ‘cardápio’ para eles escolherem as eletivas”, diz Maria do Carmo.

O tempo em isolamento social, devido à pandemia de Covid-19, foi usado pela docente para a realização de diversos cursos que a auxiliaram com as eletivas. Com a falta de material específico para as aulas, Carminha criou uma apostila direcionada aos estudantes “para facilitar a compreensão” das temáticas. Esse foi o mesmo contexto enfrentado por Anderson.

Com oito anos de docência, sendo dois na Escritor Paulo Cavalcanti, coube a ele assumir a disciplina eletiva de educação financeira e investigação científica, tecnologia e inovação, que é obrigatória no Novo Ensino Médio. “No início foi bastante difícil, porque um professor de química lecionar uma disciplina eletiva de educação financeira é, realmente, bem difícil. Mas, a escola deixou bem à vontade sobre a escolha da eletiva pelo professor. No início, eu não tinha nenhum material que eu pudesse trabalhar com os meus alunos. As formações não ajudavam muito, embora, dessem um norte”, enfatiza.

Mesmo com os desafios, os professores mencionam a necessidade de inovação das práticas em sala de aula. “Cada professor tem que se inovar cada dia, trazer coisas novas para os alunos. Então, quando a gente trabalha uma eletiva ou, até mesmo, uma disciplina do Novo Ensino Médio, a gente se dedica, tenta trazer coisas novas para que os alunos possam também gostar da aula”, reitera Anderson.

 

Novo Ensino Médio na rede privada

A mudança curricular também chegou à rede privada de ensino neste ano. Ao LeiaJá, a professora e coordenado pedagógica do Educandário Jardim Piedade, localizado em Jaboatão dos Guararapes, Patrícia Santos, relembra como o novo modelo foi recebido pela comunidade escolar. "Qualquer mudança que venha a acontecer nessa iniciativa educacional, sempre procuramos iniciar de imediato e pesquisar sobre”.

Com o auxílio de uma organização parceira, localizada fora do estado de Pernambuco, a instituição conseguiu implantar o Novo Ensino Médio com um “leque de possibilidades”, comenta Patrícia. “Estávamos há dois anos falando sobre o novo currículo. Então, a organização foi nos apresentando e o material como opção para inclusão do que estava sendo pedido no modelo educacional. Fomos gostando, agregando alguns pontos e adaptando outros a nossa realidade”.

A apresentação do Novo Ensino Médio aos alunos, segundo a docente, foi em meio ao entusiasmo. No entanto, ela expõe que houve algumas dificuldades com os professores no que se refere às eletivas. “A princípio, a nossa proposta era ofertar as mesmas eletivas, mas percebemos que alguns alunos não conseguiram se identificar com a temática. Então, mudamos as disciplinas neste segundo semestre”, explica.

Assim como na Erem Escritor Paulo Cavalcanti, alguns professores que lecionam no Educandário Jardim Piedade também tiveram redução da carga horária, logo, houve a necessidade de assumir as disciplinas eletivas. “Nós vimos que a professora de biologia tinha um perfil muito bom para investigação criminal. Na disciplina, ela começou com a parte teórica e, no final, os estudantes colocaram a mão na massa. Quando chegou nessa parte, os alunos se encantaram”, ressalta Patrícia.

Alunos aprovam

Divididos entre a curiosidade e receio diante do novo, os estudantes da escola estadual, ouvidos pelo LeiaJá, aprovam a mudança curricular. “Eu gostei muito desse jeito porque traz coisas novas. É cansativo, mas ao mesmo tempo que a gente fica dentro da sala de aula, a gente também está fora dela produzindo”, observa Verônica Crispim Warchasky.

A mesma opinião é compactuada por Gabriel Cavalcante e Ryanna Vitória dos Santos. “Esse Novo Ensino Médio que chegou agora mudou muito as matérias. Eu senti a mudança, mas, as matérias são muito boas”, analisa Gabriel. “Eu achei bem melhor assim do que eu costumava escutar antes, porque eu tenho irmãos mais velhos e eles sempre falavam que era bem chato, que era sempre matérias paradas. E, agora, você consegue ter opção de escolher o que você quer fazer. Tem eletivas, tem matérias que você pode escolher o que quer fazer”, destaca Ryanna.

Para a aluna Noemí, a nova grade curricular também foi positiva. No entanto, ela salienta que a rotina integral é cansativa. “A gente passa uma boa parte do tempo na escola e isso, muitas vezes é cansativo. Além disso, a gente não consegue fazer outras coisas, como um curso, por exemplo, ajudar em casa”, expõe. Por isso, Noemí fará as demais etapas do ensino médio em uma escola regular para conciliar com as demandas pessoais.

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Críticas e necessidade de reiniciar o debate

Desde sua origem, o Novo Ensino Médio divide opiniões. Em entrevista ao LeiaJá, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, que também integrou o grupo de transição da Educação dos candidatos eleitos Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), critica o modelo.

Heleno aponta que a mudança curricular não foi dialogada com os profissionais da área. “Nós combatemos essa mudança na origem. Primeiro porque ela foi impositiva, sem a presença das trabalhadoras e trabalhadores que estão atuando no ensino médio e sem também ouvir a representação do movimento estudantil. O projeto inicial foi atropelado por uma medida provisória, que entra em vigor de imediato, com 90 dias para ser debatida no Congresso, sendo aprovada sem debate, sem a participação nossa”, destaca.

Na análise dele, os conteúdos que integram o Novo Ensino Médio fogem da realidade das escolas da rede estadual de ensino. “Quando a lei diz que o aluno vai poder escolher entre cinco itinerários formativos isso não bate com a verdade, porque as escolas públicas do ensino médio do nosso país não têm condições de oferecer os cinco itinerários formativos”.

Questionado sobre os motivos das instituições públicas não ter condições dessa oferta, Heleno Araújo aponta a defasagem de profissionais para garantir todos os itinerários. Além disso, ele menciona as condições de infraestrutura das instituições para atender a essa demanda e a atuação de profissionais com notório saber. “Isso traz um prejuízo na formação dos nossos estudantes”, justifica.

Heleno Araújo (no centro) durante os trabalhos do GT Educação/Transição, em Brasília. Foto: reprodução/Twitter

Tópico sensível também no GT Educação, o tema foi responsável por discussões entre os componentes no que se refere à necessidade da revogação do modelo. “Todas as entidades representativas da comunidade escolar e da academia apresentaram a necessidade da revogação do Novo Ensino Médio. Quem estava defendendo a não revogação eram o Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed) e o terceiro setor empresarial, que está ligado à Fundação Lemann, ao Todos Pela Educação, ou seja, todos empresários que estão de olho em uma pequena fatia da nossa juventude”, expõe o presidente do CNTE.

Durante a campanha presidencial de 2022, o único plano de governo que declaradamente defendeu a revogação da nova grade curricular do ensino médio foi o da, então candidata, Sofia Manzano (PCB). Para Heleno há uma necessidade de reiniciar o debate sobre o modelo porque a lei foi aprovada “em meio a mentiras”. “Nós temos que ir à verdadeira raiz do problema. O ensino médio passou 10 anos abandonado. Essa nova estrutura é baseada em mentiras e está afastado a juventude da escola e retira a autonomia das instituições de ensino”.

O SESI-PE anunciou, nesta quinta-feira (15), a formação da primeira turma de alunos que vão cursar o Novo Ensino Médio, na unidade do Cabo de Santo Agostinho. O projeto-piloto do novo formato de ensino foi implementado em 2020, três anos antes da exigência do Ministério da Educação (MEC), proporcionando aos 28 estudantes, além da conclusão do ensino básico, a formação profissional no curso técnico em Eletrotécnica.

No Novo Ensino Médio, os estudantes passaram a ter uma aprendizagem focada na formação de cidadãos e no desenvolvimento de competências e habilidades, com disciplinas integradas em quatro áreas do conhecimento. Além disso, tiveram que dedicar mais horas ao ensino escolar: as 4 horas passaram para, no mínimo, 5 horas.

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Uma outra mudança é que os alunos passaram a cumprir os chamados itinerários formativos, compostos por cinco áreas, funcionando como uma disciplina extra para que o aluno se aprofunde em uma das áreas ou na formação técnica e profissional.

Para a superintendente do SESI-PE, Cláudia Cartaxo, apesar dos desafios do pioneirismo, ser a primeira turma do Novo Ensino Médio de Pernambuco confere à instituição uma expertise importante, principalmente, para o desempenho dos estudantes.

“Ao implementar esse novo formato antes de todas as escolas pernambucanas, nós já sabemos onde acertamos, o que podemos melhorar e conseguimos enxergar qual é a melhor forma de planejamento e de organização”, afirma, complementando que a experiência do SESI tem ajudado a fortalecer o projeto do Novo Ensino Médio em Pernambuco. “Muitas escolas nos procuraram para que a gente pudesse compartilhar nossa experiência”, emendou.

Ragny Bonfim, de 18 anos, foi um dos alunos da primeira turma concluinte do Novo Ensino Médio de Pernambuco e contou que a experiência de ter sido pioneiro foi enriquecedora. “Eu pude aprender muito mais do que os livros ensinam porque a gente aprende de forma prática”, avaliou.

Ao longo dos três anos nesse novo formato de ensino, Ragny se dedicou à parte técnica, no curso de Eletrotécnica, realizado em parceria com o SENAI-PE. Para ele, a experiência oferece ao estudante a possibilidade de ingressar no mercado de trabalho mais facilmente após o fim do Ensino Médio. “O ensino técnico, em geral, permite que o aluno já saia direcionado para, pelo menos, um setor do mercado de trabalho, mesmo que depois ele não queira seguir adiante na área”, afirmou.

É comum escutar sobre o intercâmbio para quem deseja obter fluência na língua inglesa ainda cedo. Contudo, pouco se fala do Duo Diploma, nome dado à educação da fase do High School (ensino médio) com práticas bilíngues no Brasil.

Ou seja, para garantir o Duo Diploma, o adolescente cursa o high school na própria escola no brasil, seguindo a carga horária do ensino médio do país, mas ainda valorizando a prática da língua exterior e uma metodologia americana de ensino. Ao terminar o terceiro ano, o aluno garante o diploma estrangeiro e o brasileiro.

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Seguindo o ensino americano mais dinâmico de grade curricular, a adição de cursos extracurriculares também faz parte do trabalho e traz oportunidades de desenvolvimento do estudante além da linguagens, mas também de skills que podem ajudar no mercado de trabalho no futuro.

Com um ensino mais diversificado, moderno, tecnológico, global e atualizado, o Duo Diploma também garante um currículo que pode ser utilizado tanto em universidades americanas quanto do mundo todo. Os alunos também não precisam fazer teste de proficiência da língua, pois já saem com um certificado que comprova a segunda língua.

O município de Paulista anunciou a instalação da unidade de ensino Sesi Pernambuco, o primeiro Sesi de referência do estado. Com inauguração prevista para janeiro de 2023, a instituição terá capacidade para atender 1.400 alunos do Ensino Fundamental Anos Finais e do Ensino Médio no próximo ano letivo.  

O Sesi visa oferecer uma infraestrutura moderna e tecnologia de ponta, voltada para a Educação Digital. Para isso, a escola contará com uma infraestrutura moderna e tecnológica e com um currículo próprio, alinhado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que oferece uma proposta pedagógica baseada na metodologia STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts, Mathematics), que em português significa ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática. 

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O processo educativo inclui as metodologias investigativas das disciplinas Steam, bem como de artes & design; e o uso de tecnologias diferenciadas (robótica, programação, laboratórios portáteis de ciências, plataformas adaptativas de aprendizagem). 

Além disso, o modelo tradicional será substituído por salas laboratórios que permitirão a vivência de aulas em espaços específicos de cada área de conhecimento, facilitando o acesso a recursos de ensino para o professor e de aprendizagem significativa para os estudantes, proporcionando novas experiências e contribuindo para o desenvolvimento pleno.

Nesta sexta-feira (25) às 23h59, acaba o prazo para pedir a reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022. Para os estudantes que não realizaram as provas dos dias 13 e 20 de novembro devido a problemas logísticos ou sintomas de doenças infectocontagiosas, previstos nos editais, terão direito de realizar as provas em 10 e 11 de janeiro de 2023.  

Nos mesmos dias, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) também aplicará o exame para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2022. Vale destacar que quem compareceu em algum dos domingos de Enem deve solicitar a reaplicação somente do dia em que faltou. 

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Se a pessoa foi afetada por desastres naturais, por comprometimento da infraestrutura do local ou falta de energia elétrica, pode entrar com o pedido. Isso vale, ainda, para casos nos quais ocorreram erros de execução em procedimento de aplicação e para quem faltou por sintomas de alguma das doenças infectocontagiosas listadas no edital. São elas: covid-19, tuberculose, coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola e varicela.   

Nos casos de doenças infectocontagiosas, especificamente, os pedidos devem ser acompanhados por documentos comprobatórios, que serão analisados pelo Inep individualmente. Já em relação a problemas logísticos, o Instituto avaliará as solicitações, de acordo com as possíveis intercorrências registradas. A aprovação do pedido garante a reaplicação do exame.

Com o aumento do número de casos de Covid-19, aparecem diversas dúvidas sobre a possibilidade de novos protocolos, especialmente na volta do uso obrigatório das máscaras. Para os estudantes que irão realizar a segunda etapa do Exame Nacional do Ensino 2022 (Enem), é um questionamento importante, afinal, as provas são feitas em locais fechados.

De acordo com o edital do Enem, a obrigatoriedade do uso da máscara será de responsabilidade de cada estado do país. Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Goiás, por exemplo, informaram que não será obrigatório o uso da máscara, mas fortalecem a importância do seu uso.

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Vale ressaltar que os estudantes que estejam com sintomas gripais ou testaram positivo para doenças infectocontagiosas não poderão realizar as provas. Os governos dos estados também destacam a importância dos cuidados de distanciamento, higienização das mãos e atualização dos cartões vacinais contra a covid-19. Para mais informações, acesse o edital do Enem 2022.

A Teltec Solutions, empresa especializada em consultorias e serviços especializados de T.I, está oferecendo bolsas de estudo no modelo Educação para Jovens e Adultos (EJA) para atuação em Guarulhos, São Paulo.

 As oportunidades são voltadas para pessoas acima de 18 anos que não se formaram no ensino médio.

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A iniciativa é realizada através da associação sem fins lucrativos da ENIAC, o Innovation Incentivo e Desenvolvimento para Formação Cultural e Profissional, que realiza o programa ENIAC Ensino Médio para Todos, com o objetivo de transformar a vida de mais de 5 mil participantes, através da educação e suporte ao emprego e ao empreendedorismo. 

O ENIAC Colégio de Informática ainda conta com o acompanhamento do Network Operation Center (NOC) da Teltec Solutions, que funciona em qualquer horário, todos os dias da semana, e atende aos chamados da equipe de TI, que recebe feedbacks do NOC sobre a utilização das duas nuvens, contribuindo para o bom funcionamento e prevenindo indisponibilidades.  

Para participar do processo seletivo, os interessados devem se inscrever no site.

Como sabemos, para garantir bons resultados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é necessário ir além dos estudos comuns das escolas, aumentando o repertorio com temas mais atuais, diversos e sem manter sempre atualizado em tudo que acontece no Brasil e no mundo.  

A prova conta com assuntos já carimbados e que sempre estão presentes em pelo menos uma questão, mas há também as questões relacionadas as atualidades e entender alguns desses assuntos é fundamental para alcançar um bom resultado.  

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Pensando nisso, os professores Marcelo Rocha e Benedito Serafim listaram atualidades que podem estar presentes na prova ou até mesmo na redação. Confira abaixo cinco assuntos atuais para revisar.   

1- Primavera Árabe (Guerra na Síria) 

A primavera Árabe foi uma onda de protestos e manifestações que aconteceram no Oriente Médio e no Norte da África. O objetivo era derrubar ditadores e reivindicar melhores condições de vida, além da realização das eleições.  

O grande movimento teve início em 2010, na Tunísia, após um jovem que teve sua banca de legumes e verduras ter sido confiscada pela polícia, ter ateado fogo em si mesmo em protesto as condições precárias de vida. Após esse acontecimento, milhares de pessoas passam a exigir seus direitos. 

Além da Tunísia, diversos outros países aderiam aos protestos: Líbia, Egito, Argélia, Iêmen, Marrocos, Bahrein, Síria, Jordânia e Omã. 

2- Grupos terroristas- Estado Islâmico e seus atentados 

O radicalismo do estado Islâmico é um assunto muito debatido entre as pessoas, além de estar presente em diversos filmes e séries de tv sobre o tema. Esses grupos usam a religião como uma justificativa para serem violentos e fundamentalistas, praticando sequestros, atentados e assassinatos em massa.  

Um dos grupos mais conhecidos do mundo, a Al-Qaeda, que ficou mundialmente conhecida pelo tentado as torres gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, tem como objetivo principal erradicar a influência do ocidente nos países árabes.  Além da Al-Qaeda, existem diversos outros grupos como os Boko Haram, EIIS, o Talibã que vem retomando poder no território afegão nos últimos anos, entre outros grupos. 

3- Crise política e econômica na Venezuela 

A crise econômica e política na Venezuela tem sido tema em diversos debates, especialmente na internet, durante e após as eleições do Brasil. O país vem enfrentando uma grande crise desde 2013, após a morte do presidente da época o ex-militar Hugo Chávez, que chegou ao poder com um discurso populista e foi eleito de forma democrática por quatro anos, entre 1999 e 2013.  

Hugo Chávez liderou um movimento regional denominado de “O novo socialismo”, apoiado por diversos países, inclusive o Brasil, que era abertamente simpatizante por esse modelo. O movimento e o país tiveram grande crescimento com o “boom” do petróleo na Venezuela, onde foi descoberto a maior reserva de petróleo do mundo, o que resultou na entrada do país na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).  

Após a morte de Chavéz, iniciou uma pequena crise política, porque a oposição queria governar o país, enquanto o vice-presidente, Nicolás Maduro, queria assumir o cargo. Com o resultado das eleições, Maduro é eleito pelo povo venezuelano.  

Diferente do governo de Chavéz, que tinha apoio do congresso, o governo de Maduro não contou com esse apoio, após as eleições. 

A Venezuela investiu grande parte da sua economia no petróleo, chegando a ser 96% da renda do país. Com a queda do petróleo a economia venezuelana despescou drasticamente, gerando grandes problemas para a população, como a falta de suprimento (água potável, medicamento e comida), falta de energia, além da crise de inflação e violência.  

Para mais informações sobre o tema, acesse nossa matéria completa. 

4- Crise de Refugiados (Europa) 

A crise dos Refugiados é um tema de atualidades de grande importância para a prova do Enem. Antes de tudo é necessário entender a diferença entre migrante e refugiado, o imigrante é a pessoa que foi embora do seu país de origem por opção, porque se programou e quis aquela mudança, já o refugiado é aquele que está sendo perseguido ou vive um grande conflito em seu país, como o risco de morte.  

Durante a guerra entre a Rússia e Ucrânia, cerca de 3 milhões de pessoas foram forçadas a deixarem o território ucraniano e buscar refúgio em outros países, especialmente na Europa. Desde a Segunda Guerra Mundial, essa é a crise de refugiados que mais cresce na Europa, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).  

5- Revolução verde 

A chamada “Revolução Verde”, foi criada durante uma conferência em Washigton, nos Estados Unidos e refere-se a um programa de inovações e práticas agrícolas, que permitiram aumentar a produtividade por meio de modificação de sementes, fertilização do solo, utilização de agrotóxicos e mecanização no campo. 

Essa invenção teve início no século XX, entre as décadas de 1960 e 1970, nos Estados Unidos e na Europa e, nas décadas seguintes, em outros países. As suas principais características era a inclusão de altas tecnologias na criação de animais e de produção.  

Uma de suas vantagens é a eficácia na produção agrícola, que teve como consequência o alto da produtividade em lavouras, especialmente na produção de grãos, como soja e o milho. Mas a revolução também traz problemáticas, como a expulsão de pequenos proprietários e trabalhadores dos campos, devido ao aumento dos custos para a sua produção.

Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) abriu inscrições para o processo seletivo que oferta 9.885 vagas em Escolas Técnicas Estaduais (ETE), na modalidade ensino médio-integrado. As inscrições devem ser realizadas até o dia 10 de novembro, no site do Sistema de Seleção da SEE

Ao todo, serão 32 cursos técnicos presenciais em 56 unidades de ensino. Entre eles, estão administração, edificações, logística, marketing, agronegócios, design de interiores, nutrição e dietética. 

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Para participar, é necessário ter concluído o Ensino Fundamental e possuir idade máxima de 17 anos no ato da matrícula. Já para efetuar o cadastro, o participante deve validar o e-mail que será usado na hora da inscrição, então será liberado para escolha do local e curso desejado. 

 As provas serão realizadas de forma presencial no formato eletrônico, entre os dias 14 de novembro e 2 de dezembro, conforme agendamento. A avaliação conta com 20 questões objetivas de múltipla escolha das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.  

O resultado da primeira classificação será divulgado no dia 9 de dezembro, no site da Secretaria. Após ser selecionado, o aluno deve fazer a matrícula presencialmente na escola com a documentação descrita no edital.  

O início das aulas está previsto para o dia 2 de fevereiro de 2023. As demais informações devem ser encontradas através dos telefones (81) 3183.9862 ou 3183.9863.

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Horário: 8h às 22h

Local: Universidade Guarulhos (UNG) - Campus Centro 

Endereço: Rua Soldado Brasílio Pinto de Almeida, número 88 - Vila Almeida, Guarulhos/SP

 

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Os estudantes que estão no ensino médio, técnico, tecnólogo ou no ensino superior podem conferir as mais de 9.912 vagas de estágio oferecidas pela plataforma de recrutamento Nube. Há oportunidades no período matutino, diurno e noturno, em diversos estados do País. Para concorrer, basta conferir à vaga desejada e realizar o cadastro no site da empresa.

As vagas contemplam diversos cursos como administração, marketing, arquitetura, engenharia, logística, odontologia, farmácia, comercial, contábil, comercial, educação física, finanças, telemarketing, pedagógica, música, comércio exterior, manutenção,  matemática e demais áreas.

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As bolsas auxílio dos estágios variam de R$ 1 mil a R$ 3 mil. Os estudantes selecionados terão acesso aos demais benefícios oferecidos pela respectiva empresa que abriu a oportunidade escolhida.

“Vamos ter uma relação de parceria com o Porto Digital e pretendemos estender sua atuação para o interior, levando para cidades como Garanhuns, Serra Talhada e Petrolina”. Essa foi uma das propostas apresentadas na manhã desta quarta-feira (14) pela candidata ao Governo de Pernambuco Marília Arraes, durante sabatina na sede do Porto Digital, no Bairro do Recife. 

A conversa foi mediada pelo presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, com a participação de representantes da Seprope, da StartUp Manguezal, da Softex e da Assespro. Marília explicou ainda como vai funcionar o programa ProJovem Pernambuco, que levará às escolas de ensino médio aulas de informática aplicada, focada em lógica de algoritmos e linguagem de programação. “A ideia é fazer com que o estudante, ao sair do ensino médio, já esteja pronto para ingressar no mercado de trabalho de TI”, afirmou. 

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Todos os anos, o setor de tecnologia da informação em Pernambuco deixa de preencher de 600 mil a um milhão de vagas, por falta de mão de obra qualificada. “Também vamos fazer o ProJovem Ensino Superior, que vai conceder bolsas para custear vagas em faculdades de ciências da computação aos alunos de escolas públicas", acrescentou a candidata. 

Há também, no programa de governo de Marília Arraes, temas que poderão contar com a participação das empresas do Porto Digital, como:  - Desburocratização do Estado, com um controle eletrônico de processos digitais, com foco nos prazos de análise e avanços no sistema de entrada e acompanhamento remoto de procedimentos administrativos; 

- Educação pública de qualidade, que vai desenvolver todo um sistema de integração dos alunos das escolas públicas, com acompanhamento e apoio para aulas e atividades extraclasse; 

- Portal do Aluno, plataforma que vai agregar calendário escolar, desempenho escolar, informativos, comunicados e uma central de conteúdos digitais; 

- Capilaridade da segurança pública, que vai demandar muito processamento de informação, requerendo, para isso, a integração dos sistemas de monitoramento do Estado, das prefeituras e dos órgãos de trânsito, banco de dados de papiloscopia, central de informações e monitoramento e bancos de dados com maior incidência de crimes.

*Da assessoria 

A partir desta quinta-feira (18), o uso de máscara em ambientes fechados para alunos do ensino médio não será mais obrigatório, no entanto, segue recomendado, segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (17) e foi possibilitada devido a diminuição dos números da Covid-19 no Estado.

A não obrigatoriedade do item não vale para alunos do ensino fundamental, anos iniciais e finais, assim como, para discentes da Educação infantil. “Seguiremos acompanhando os boletins epidemiológicos e fazendo avanços de forma gradativa nesta recomendação”, afirma o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Marcelo Barros, através da assessoria.

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De acordo a SES, a recomendação é direcionada tanto para instituições públicas quanto privadas. Vale salientar que o uso de máscaras está flexibilizado em ambientes abertos das escolas desde março de 2022. 

"Apesar da queda nos casos de Covid-19 em Pernambuco, precisamos reforçar a importância da vacinação contra a doença, inclusive a imunização dos nossos jovens. Somente com o avanço da vacinação, em todas as faixas etárias elegíveis, vamos garantir um cenário sustentado de controle da doença", reforça o secretário estadual de Saúde, André Longo, também por meio da comunicação.

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