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O terceiro torneio de jiu-jítsu dos alunos do Projeto Menino Feliz teve disputas acirradas e muita emoção entre os 32 alunos que participaram. O evento ocorreu no último sábado (7), na quadra de esporte do projeto, no 19º Batalhão da Polícia Militar, no bairro Jardim Atlântico, em Paragominas, interior do Pará.

Um dos convidados foi o campeão mundial de jiu-jítsu Cícero Viana, que parabenizou o evento e os trabalhos voluntários desenvolvidos pelos professores do projeto. “É maravilhoso ver essas crianças descobrindo uma coisa importante para a vida delas, que é o jiu-jítsu. Não só isso, mas tudo o que eles aprendem aqui no projeto, para serem cidadãos de bem e pessoas que vão mudar o Brasil”, disse o lutador.

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O mestre Márcio Oliveira, que é professor voluntário de jiu-jítsu no projeto, disse que a felicidade foi grande em ver a evolução dos alunos a cada competição. “Ficamos felizes em doar nosso tempo, nossos conhecimentos e ver que essas crianças estão indo pelo caminho certo”, disse o professor.

Wesley Berg, 13 anos, é um dos alunos do projeto. Ele competiu e agradeceu pela dedicação dos professores e das pessoas que foram prestigiar o evento. “É muito bom saber que o Projeto Menino Feliz, em parceria com as academias de jiu-jítsu, promove um evento dessa altura. É bom ver que ainda tem pessoas que apostam no esporte e que dão oportunidade”, detalhou o aluno.

O presidente e coordenador do projeto, cabo Edilson Lima, disse que foi muito gratificante ver os alunos competindo e trocarem de faixa. “Isso é o reconhecimento do treino que eles tiveram no decorrer do ano”, concluiu.

O Projeto Menino Feliz existe há 22 anos. Começou com 30 alunos e hoje atende quase 300 crianças, diariamente. No espaço, são desenvolvidas várias atividades, como aula de informática, caratê, jiu-jítsu, reforço escolar, músicas e muitas outras. O projeto sobrevive com doações. Quem tiver interesse em ajudar doações e conhecer mais sobre o Projeto Menino Feliz basta clicar aqui.

 

Depois que foi chamado de "macaco" pelos irmãos Adrierre e Natan Siqueira da Silva e recebeu uma cusparada no rosto, o segurança Fábio Coutinho não queria contar para ninguém. O vigilante temeu que não acreditassem na sua versão, pois não sabia que a agressão havia sido filmada. Hoje, ele fala sobre o tema por acreditar que está no meio de uma causa coletiva, que casos de injúria racial continuam a acontecer, mas evita ver o vídeo do dia 10 de novembro feito nas arquibancadas do Mineirão.

As dificuldades de Fábio estão mesmo inseridas em um contexto mais amplo: o aumento dos casos de injúria racial no esporte brasileiro em 2019. O Observatório da Discriminação Racial, entidade dedicada a pesquisar e discutir o tema, registrou 47 casos no País até novembro. O número representa um crescimento de 6,8% em relação ao ano passado, quando foram registradas 44 ocorrências.

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Os casos de 2019 representam a maior marca nos últimos cinco anos. "Um dos maiores erros é enxergar cada caso como uma novidade. Todos estão inseridos em um contexto que exige preocupação e atitude", explica Marcelo Carvalho, diretor executivo do Observatório.

Para os especialistas, a questão está ligada a problemas estruturais da sociedade brasileira. O sociólogo Rogério Baptistini Mendes, da Universidade Mackenzie, opina que os episódios nos estádios de futebol reproduzem o processo de exclusão do negro na sociedade por conta da escravidão. Nos momentos de tensão social frequentes nos estádios, quando as pessoas são colocadas como torcedoras de times diferentes, a exclusão ressurge. "A abolição da escravatura foi insuficiente para inserir o negro na vida social. O que nós imaginávamos que estivesse sendo mitigado com o avanço da educação e a melhoria das condições econômicas e políticas voltou à tona com a polarização da vida social nos últimos anos", conceitua.

Roger Machado, um dos dois técnicos negros da Série A do Campeonato Brasileiro, concorda. "Se não há preconceito no Brasil, por que os negros têm o nível de escolaridade menor que o dos brancos? Por que a população carcerária, 70% dela é negra? Se não há preconceito, qual a resposta? Para mim, nós vivemos um preconceito estrutural", opinou o treinador.

Para Marcel Tonini, pesquisador da USP, vários fatores explicam o aumento dos casos. "Os jogadores parecem estar um pouco mais encorajados a denunciar, seja por autoconsciência, seja por influência de atletas internacionais; segundo, a imprensa tem tratado o tema com mais recorrência e profundidade; terceiro, talvez, pelas ações do Observatório e por clubes nas redes sociais."

O historiador Amailton Azevedo defende punições mais efetivas. "Não basta exibir faixas com dizeres ‘Diga não ao racismo’. É urgente uma política que puna os clubes. Os torcedores racistas devem ser banidos e o patrocínio das empresas pode ser cortado para os clubes que não adotarem medidas contra racistas", sugere.

No caso de Fábio, o Atlético foi multado em R$ 130 mil. Os torcedores foram expulsos do quadro de sócios-torcedores. Um deles responde por crime de injúria racial, com pena de 1 a 3 anos e multa.

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O Projeto Social Esporte é Vida - iniciado em 2015, no bairro da Marambaia, em Belém - tem como objetivo incentivar o futsal feminino para iniciantes. O time Penélopes Futebol Clube CFB está dentro do projeto, que começou com apenas quatro meninas.

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Na primeira vez em que participou do Campeonato Paraense, chegou à semifinal e assim abriu as portas para patrocínios.

As Penélopes receberam o apoio do Clube de Futebol Belenenses. Victor Ribeiro, integrante do Belenenses, contou que a agremiação desenvolve o programa Jovens na escola, que garante suporte para os atletas. Eles vão atrás de de parcerias na área da fisioterapia, nutrição, medicina etc.

Por Brenna Pardal.

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Quem passar por baixo do Viaduto do Café, no bairro da Bela Vista, no centro da capital paulista terá uma surpresa positiva. Idealizado por um dos maiores símbolos do Muay Thai (boxe tailandês) no Brasil, o tetracampeão mundial da modalidade, Moisés Batista de Souza, o Gibi, foi inaugurado no último domingo (22), o Complexo #9. Criado a partir da parceria entre a academia de propriedade do atleta, a Gibi Thay, com a Prefeitura de São Paulo, o espaço é a mais nova atração para quem apoia a inclusão social por meio da cultura e do esporte.

Revitalizado e estruturado, o ambiente urbano que estava inutilizado recebeu instalações hidráulicas, sanitárias, iluminação, paisagismo e os materiais essenciais para a prática de atividades esportivas, culturais e até de saúde pública, como os mutirões de avaliação física e nutricional. Segundo o idealizador, a primeira parte do projeto está em funcionamento, mas a tendência é ampliar as ações para oferecer mais à comunidade. "As fases seguintes abrigarão outros serviços como praça com wi-fi grátis, áreas de convivência e mais espaço para uma ampla grade de atividades", antecipa Gibi.

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Para a instalação do espaço com salas multifuncionais, tatame para atividade de artes marciais, ringue com arquibancadas para 400 espectadores, cachorródromo, entre outros, a prefeitura concedeu um termo de permissão válido por três anos. Apostando no sucesso da iniciativa, o prefeito Bruno Covas (PSDB) ressalta que trabalhará pelo incentivo à licença dos espaços urbanos para projetos semelhantes. "Mais do que a permissão, nós queremos ter concessão desses espaços, para 25, 30 anos, para que possamos multiplicar essa experiência na cidade", explica.

Confiante nos bons resultados na qualidade de vida das pessoas e da região, Gibi considera que as parcerias a partir da visibilidade de seu trabalho também auxiliam a viabilidade financeira para manutenção do programa. "A oportunidade de mostrar o espaço e o trabalho é o que certamente vai despertar o interesse de apoiadores e patrocinadores que são essenciais para colocar todo o Complexo em prática", comenta.

Incansável e dedicado ao esporte como meio para o bem-estar da coletividade, o atleta destaca a busca por seu maior sonho. "O esporte é uma poderosa arma para manter o equilíbrio físico e emocional e é a propagação dos princípios esportivos que pretendemos continuamente promover, formando atletas, indivíduos e cidadãos", completa.

Na cidade de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, atletas da terceira idade se preparam para a Olimpíada da Melhor Idade de Guarulhos (Omig), que acontece de 30 de agosto a 13 de setembro. A competição é uma seletiva para os Jogos Regionais do Idoso (Jori), competição em que os atletas representam a cidade em uma disputa estadual. E quem são esses atletas longevos e cheios de disposição? O LeiaJá conta um pouco da história de três desses desportistas da melhor idade.

Aos 77 anos, a aposentada Maria Terezinha Vieira, mais conhecida como Teca, conta que nem o problema cardíaco que teve há 27 anos a afastou da prática esportiva. “Descobri o problema logo quando comecei a fazer atividade física e meu médico dizia que eu não podia participar de competições, era para pegar leve”, relata. Persistente, Teca preferiu seguir firme no esporte. “Deixei de fumar, vendi meu carro para poder caminhar mais, me dediquei à prática esportiva e os problemas de saúde acabaram”, cita a atleta. Aposentada desde os 50 anos de idade, a competidora do vôlei, da natação e da corrida de rua revela que a surpresa veio quando os resultados dos exames não apontavam mais a existência da doença. “O médico pediu eletrocardiograma e ecocardiograma e não tinha nada, aí foi só alegria”, declara Teca.

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Seis vezes campeã da Omig na categoria Dança de Salão, Eliana Mello, de 64 anos, destaca que a vida mudou quando passou a se dedicar às atividades esportivas. “Aos 50 anos eu não me sentia bem pois não sabia nem sambar, mas aprendi e quando comecei a participar das apresentações a minha vida mudou”, diverte-se Eliana. Além de praticar Dança de Salão há mais de 20 anos, Eliana também é atleta das modalidades vôlei e boliche. “Estou nas duas há quase dez anos, já fui medalhista de prata no vôlei e de ouro na minha categoria do boliche”, ressalta a atleta, que reside em Guarulhos há 50 anos.

Eliana Mello e o parceiro de dança, Alberto Barros, medalhistas de prata na 20ª edição do JORI - Foto: Arquivo Pessoal

Outro exemplo de atleta é o aposentado Luiz Francisco, de 73 anos, que há dez anos participa dos jogos por meio do Centro de Convivência do Idoso (CCI) de Guarulhos. Campeão da Omig na modalidade Dança de Salão ao lado da esposa e parceira de dança Wilma Gonçalves Francisco, considera que a participação é essencial para a autoestima. “Nós que já temos uma certa idade ficamos mais participativos, nos desenvolvemos mais e a própria situação faz com que não fiquemos tão parados”. Apesar de já terem sido campeões dos Jogos Regionais do Idoso (JORI) e premiados como o terceiro melhor casal na final estadual do JORI em 2016, o aposentado garante que a participação e o clima festivo são o que mais importam na competição. “Faz parte do ser humano não querer perder mas sempre acabamos vitoriosos pois a finalidade é competir, é um clima muito gostoso, não tem rivalidade”, completa.

Inscrições 

Atletas da cidade de Guarulhos a partir de 50 anos vinculados aos núcleos do programa Atividade Física Orientada (AFO) ou que atuem em clubes e entidades do município podem participar de diversas modalidades natação, atletismo, basquete adaptado, dança de salão, tênis de mesa, tênis, vôlei adaptado, dominó, malha, bocha, boliche, buraco, xadrez e damas. Para fazer a inscrição, o coordenador ou técnico deverá encaminhar e-mail solicitando acesso ao sistema de inscrições para o endereço omig.guarulhos@gmail.com identificando sua função, contato telefônico, além do nome e do telefone da entidade. O próximo passo é informar nome, CPF e data de nascimento dos atletas, além das respectivas modalidades em que participarão na disputa. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 11-2087.6861.

O Museu do Futebol abre suas portas para um debate gratuito que questionará como a modalidade, disputada mais por homens do que por mulheres, ajuda a criar estereótipos de comportamento masculino e feminino neste segmento esportivo. O tema da conversa que acontece no próximo sábado (10) às 10h30, no auditório Armando Nogueira, é “Chegou a vez de novas masculinidades?”

O debate também pretende tornar a questão abrangente pelo ponto de vista masculino, abordando o fato de que alguns homens são pressionados a assumir certos comportamentos porque o modelo do esporte lhes obriga.

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Para saber como a modalidade lida com esses temas, alguns especialistas estarão presentes ao evento. O terapeuta e idealizador do coletivo Ressignificando Masculinidades, Fábio Souza; o autor do livro “Joguem como homens! Masculinidades, liberdade de expressão e homofobia em estádios de futebol”, João Carlos da Cunha Moura; o antropólogo e pesquisador sobre gênero e sexualidade nos esportes Wagner Xavier de Camargo e o florista, advogado e membro do coletivo Brotherhood Rafa Rios.

No período da tarde, às 13h, no mesmo dia e local, o coletivo Brotherhood realiza uma roda de conversa, a qual terá com o tema “O papel dos homens na equidade de gênero”. Tanto o debate “Chegou a vez de novas masculinidades?” e a roda de conversa são parte da programação associada à exposição “Contra Ataque! As mulheres no futebol”. A mostra fica em cartaz no Museu do Futebol até 20 de outubro.

Serviço

Debate: “Chegou a vez de novas masculinidades?” no Museu do Futebol

Data e horário: 10 de agosto das 10h até 12h30

Local: Auditório Armando Nogueira (capacidade 174 lugares + 4 cadeirantes)

Ingressos: Gratuitos, não é necessário inscrição prévia

Endereço: Praça Charles Miller, s/nº - Pacaembu - S. Paulo - SP

Depois de sair da novela "Verão 90" alegando problemas pessoais, Humberto Martins está curtindo o tempo livre fora dos Estúdios Globo. Em uma publicação no Instagram, o ator compartilhou com os seguidores um vídeo praticando stand up paddle, uma modalidade de surfe com remo.

Sem camisa, Humberto recebeu o carinho dos fãs ao surgir se divertindo. "Você é leve e tranquilo como o barulhinho dessas águas", comentou um dos internautas. "Você é iluminado por Deus. E vamos que vamos remar", elogiou outra pessoa. O registro esportivo de Humberto Martins foi em forma de agradecimento.

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"Gratidão pela vida, pela saúde, pela família... Remando sempre contra muitas marés, hoje recebo este privilégio de remar a favor da maré. Mas se a maré virar, reme mesmo assim", escreveu.

Confira:

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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), instalou uma academia no prédio da Prefeitura, localizado no centro da cidade. Covas é conhecido por ser adepto à prática de exercício físico e musculação.

De acordo com a Prefeitura, a academia conta com regras de funcionamento, como horários de utilização não conflitantes com o expediente dos funcionários. Em suas redes sociais, o tucano costuma fazer postagens se exercitando.

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Covas, entretanto, garantiu que não pretende fazer uso do espaço. “A instalação de uma academia segue uma tendência adotada em grandes empresas e outras administrações municipais e governos estaduais”, argumentou.

Ainda de acordo com a Prefeitura, o espaço não teve custo ao município e todos os equipamentos foram doados. Com limite de 10 pessoas por horário e permanência máxima de até 40 minutos, a academia instalada por Covas fica aberta seis horas por dia, de segunda a sexta-feira. Todos os funcionários e terceirizados podem utilizar o espaço.

Bruno Covas assumiu a Prefeitura de São Paulo após o então prefeito, João Doria (PSDB) deixar o cargo para disputar o Governo do Estado. Covas era vice-prefeito durante a gestão municipal de Doria.

Apreciadores do esporte mais praticado por homens no planeta têm muito o que aprender quando o assunto é a inclusão das mulheres no futebol. A Copa do Mundo feminina, disputada na França e que consagrou a seleção dos Estados Unidos no último dia 7, por exemplo, comprova com dados que o espaço delas vem crescendo de modo satisfatório. A FIFA, organizadora do torneio, divulgou números recordes de audiência. Para se ter uma ideia, no Brasil, a partida entre Holanda x Estados Unidos válida pela final do mundial foi vista por mais de 20 milhões de pessoas.

Para incentivar ainda mais a prática da modalidade, muitas iniciativas vêm dando certo. É o caso do projeto #JogaMiga, organizado por mulheres que não conseguiam encontrar lugares para "bater uma bolinha" aos finais de semana. O que era apenas um encontro de futebolistas passou a ser estruturado para incluir mais mulheres no futebol com treinos técnicos, táticos e físicos. "Como muitas mulheres não aprenderam a jogar na fase escolar, a ideia do #JogaMiga é ser sem fins lucrativos, ser inclusivo e, principalmente, para quem nunca jogou ter um espaço para aprender", conta uma das idealizadoras do projeto Nayara Perone.

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Mesmo com os encontros acontecendo desde 2015, Nayara ressalta que o #JogaMiga ganhou mais suporte em 2017 com a participação de profissionais da área que acreditaram na ideia e se dedicaram ao projeto. "Hoje temos mais de um técnico, mas o primeiro foi o Denis Ferreira, que já treinava um dos nossos times, o MigaFC. Ele abraçou o projeto quando passamos a receber muita gente para treinar", lembra.

Deu tão certo que o treino que começou com uma turma, hoje, já tem seis e com uma média de 20 atletas por aula. No #JogaMiga, todas se condicionam, mas o importante é não deixar o ambiente competitivo demais. "As meninas querem ganhar, mas não permitimos que a derrota venha colocar para baixo o time que perdeu. Esse trabalho é importante para que todas possam participar dos treinamentos", explica Nayara.

 Projeto está estruturado para incluir mais mulheres no futebol com treinos técnicos, táticos e físicos | Foto: Acervo Pessoal

O #JogaMiga também criou um mapa, disponível no site jogamiga.com.brque permite o cadastro de times de futebol feminino de todas as categorias e de qualquer lugar do Brasil. A ideia é que essas equipes se aproximem para disputar partidas e criar vínculos, como já é feito em São Paulo.

A auxiliar administrativa Brenda Botelho, 23 anos, é uma das jogadoras do projeto. Carioca, ela mora em São Paulo há seis anos sempre foi apaixonada por futebol, tanto que chegou a cogitar a possibilidade de participar de uma peneira do Vasco da Gama. "Jogava com os meninos no local em que minha mãe trabalhava e consegui peneira no Vasco por meio da Meg [ex-goleira da seleção], mas meu pai não me deixou ir."

Vascaína de coração, Brenda conta que ficou dez anos sem jogar e que voltou às atividades graças ao #Jogamiga. "O clima de lá é maravilhoso, fiz amigas de verdade. Depois de tanto tempo parada, começar do zero foi a melhor coisa, pois lá temos treinos físicos, táticos, coletivo e, na maioria das vezes, churrasco depois", diverte-se a jogadora.

 

A história delas no futebol brasileiro

De 1941 até 1979, o Brasil proibia, por lei, a prática do futebol por mulheres. Muitas delas se reuniam de maneira clandestina para praticar o esporte mas, por diversas vezes, o jogo era paralisado e as atletas eram levadas para a delegacia.

Essa e outras histórias sobre a inclusão delas no esporte são o tema da Exposição "Contra-Ataque! As Mulheres do Futebol", que está no Museu do Futebol, no Pacaembu, em São Paulo, até o dia 20 de outubro.

 

Serviço

Exposição Contra-Ataque! As Mulheres do Futebol

Quando: até 20 de outubro - de terça a domingo, das 9h até 17h

Onde: Museu do Futebol - Praça Charles Miller, s/nº, Pacaembu, São Paulo - SP

Ingressos: R$ 15 (inteira), R$ 7,50 (meia); às terças-feiras a visitação é gratuita

Informações: contraataque.museudofutebol.org.br

Existem muitas maneiras de se exercitar, fazendo caminhadas ao ar livre ou na esteira de uma academia, depende do estilo e condições financeiras de cada adepto. A prática de atividade física faz parte da rotina das pessoas que querem qualidade de vida. Isso inclui perda peso, melhora no condicionamento físico, qualidade do sono e bem-estar no geral.

De acordo com Edison Tresca, professor do curso de Educação Física da Universidade UNIVERITAS/UNG, o corpo humano é um complexo biológico concebido para se movimentar. “A ausência ou pouca movimentação pode causar malefícios ao organismo. Por outro lado, o excesso de realização de atividades físicas também pode ser prejudicial. Pensando nestas atividades com o objetivo de promoção de qualidade de vida e saúde, deve-se considerar que, para cada indivíduo haverá um nível de exigência ideal. Tanto exercitar-se muito pouco ou nada, ou exercitar-se demais, pode ser prejudicial, ressaltando que a pessoa indicada para melhor orientar o praticante de qualquer exercício físico é o profissional de Educação Física”, explica.

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Quais os benefícios da caminhada para o corpo e a mente?

A caminhada, quando realizada na intensidade ideal para o indivíduo, proporciona a melhora da circulação sanguínea podendo prevenir problemas vasculares, a melhora da resistência do corpo, evitando o cansaço por qualquer pequena exigência como subir um pequeno lance de escadas, a melhora da força muscular, principalmente de membros inferiores. Quando realizada com frequência e regularidade, pode melhorar o condicionamento cardíaco, contribuindo assim para uma melhor saúde de seu coração, além de ajudar no controle do peso corporal evitando a obesidade. Quando se pratica atividades físicas moderadas, apesar do desgaste natural do esforço, o indivíduo tem maior disposição para as atividades da vida diária, sentindo-se mais motivados e dispostos. 

Quantas vezes por semana e quanto tempo é recomendo caminhar?

Cada indivíduo deve realizar pelo menos 30 minutos de atividades físicas moderadas ao longo da semana. Isso já seria suficiente, para proporcionar alguns benefícios. Entretanto, tendo oportunidade, deve-se praticar a caminhada moderada de 20 a 30 minutos, em dias alternados durante a semana, por várias semanas, os benefícios seriam bem maiores. Neste ponto, volto a afirmar, é muito importante a orientação de um profissional de Educação Física, credenciado pelo Conselho Regional da Profissão, que saberá identificar a frequência, tempo de execução e nível de exigência ideal para cada pessoa, além das técnicas corretas de realização de cada movimento.

Existe algum cuidado que deve ser tomado?

É possível presenciar várias pessoas caminhando em locais públicos, mas muitas vezes de forma inadequada, seja pelo uso de calçados e vestimentas, seja pela postura da movimentação ou intensidade do exercício. Procure utilizar calçados esportivos apropriados para a caminhada, que proporcionam conforto e amortecimento dos impactos durante as passadas, assim como roupas confortáveis que permitam a livre movimentação. Realizar exercícios de alongamento como forma de preparação para o início da caminhada evitando possíveis lesões. Realizar os movimentos de forma natural, sem forçar demais a amplitude das passadas, procurando manter a coluna ereta, evitando a projeção dos ombros para frente, mantenha-os elevados, mas descontraídos, oscilando alternadamente os braços para frente e para trás de forma naturalmente coordenada com os movimentos das pernas. 

Caminhar é contraindicado para algum grupo de pessoas?

A contraindicação absoluta é determinada clinicamente, por exemplo, pelo médico cardiologista ou ortopedista, na presença de alguma enfermidade cardíaca ou articular preexistente, justificando assim sempre consultar-se para obter o atestado de apto para a prática de atividades físicas. Contraindicações relativas sempre dependerão das exigências da atividade física, que podem ser totalmente diferentes de um indivíduo para o outro, justificando assim a necessidade da orientação de um profissional de Educação Física que possui conhecimento e meios para saber com segurança como deve ser a prática mais adequada para cada caso. Mas mesmo assim, durante a caminhada, se a pessoa perceber que está respirando cada vez mais rápido e com maior dificuldade, que está ficando “sem fôlego”, ou se perceber dores articulares persistentes, deve reduzir bem o ritmo da caminhada, ou até mesmo parar para recuperar-se e voltar a caminhar em um ritmo mais leve.

Da assessoria

A ex-atleta de vôlei e atual senadora pelo PSB-DF Leila Barros criticou a proposta do também senador Roberto Rocha (PSDB) para reconhecer os eSports, jogos eletrônicos, como esporte no Brasil. A crítica aconteceu na Comissão de Educação, Cultura e Esporte.

O projeto de lei 383/2017 visa que seja oficializado o reconhecimento dos eSports como modalidade esportiva no Brasil. Leila, que se auto intitulou "legítima representante do esporte", foi dura ao comentar seu voto.

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"Esporte, vocês vão ver lá Cuba e Estados Unidos competindo dentro de uma quadra e cessando todo tipo de conflito. Desculpa, isso não é esporte, porque esporte tem uma preparação também. Tem que ouvir a comunidade esportiva também. O alto rendimento é isso, é uma entrega. Quem é do esporte abdica muito da sua vida, inclusive pessoal, para representar um país", afirmou Leila.

O debate que chegou a relacionar os jogos de tiros ao massacre de Suzano foi rebatido pelo autor do projeto. "O esporte eletrônico hoje é fonte de renda para milhares de atletas no mundo que tiveram suas carreiras encerradas precocemente. A gente também deveria mostrar as famílias reunidas em ginásios, enchendo e lotando estádios na China, no Japão, nos Estados Unidos e agora no Brasil, gerando fonte de renda, recursos para os municípios", salientou.

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 O Espaço Na Base, no Poço da Panela, na Zona Norte do Recife, será palco para uma programação que une música e esporte. A festa acontece neste domingo (19), às 15h e conta com pista aberta de skate e show da banda Surf Music O Kraude.

Com influências de Rock'n'Roll, Brega e Jovem Guarda, a banda Surf Music O Kraude apresenta repertório autoral, com ênfase na música instrumental. Além da apresentação do grupo e da pista aberta de skate, o evento terá sorteios e premiação de brindes.

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Os ingressos custam R$ 5. Mais informações podem ser adquiridas pelo telefone (81) 98726-1003.

Serviço

Show da banda O Kraude + open skate

Domingo (19) | 15h d

Espaço Na Base (Rua Engenheiro Bandeira de Melo, 41 - Poço da Panela)

R$ 5

(81) 98726-1003

A revista francesa L'Equipe publicou na sua capa  a imagem do lançamento do filme 'Les Crevettes Pailletées'. A produção trata sobre a história de Matthias Le Goff, vice-campeão mundial de natação que foi punido de forma curiosa após dar declarações homofóbicas. Matthias teve que treinar equipe dos “Camarões com lantejoulas" que dá nome ao filme para os jogos gays, na Croácia.

A questão homofóbica no esporte, estampada na capa do L'Equipe, foi reforçada com o título “Beijem quem vocês quiserem" e volta a chamar atenção para a questão semanas após os também franceses da France Football estamparem na sua capa uma imagem dos astros Messi e Cristiano Ronaldo se beijando.

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A publicação do L'equipe cita vários casos de homofobia no esporte mundial. Entre os citados está um que aconteceu no Brasil no ano de 2011 na semifinal da Superliga Masculina. O jogador Michel Santos foi hostilizado no estádio lotado por conta da sua orientação sexual. O Brasil ainda é citado  como o país que mais mata LGBT's no mundo segundo números de 2018 que contabilizam 420 mortes.

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As semifinais do Campeonato Paulista têm um toque especial nesta temporada. Neste final de semana, acontecem os jogos de ida na fase que habilita os vencedores à disputa da grande final do torneio regional. Os clássicos entre São Paulo x Palmeiras e Corinthians x Santos mostram equilíbrio entre as equipes na busca pelo título.

Após empate em 1x1 na primeira partida fora de casa e goleada no Pacaembu contra o Novorizontino, o Palmeiras garantiu sua classificação e enfrenta o São Paulo, único dos quatro grandes a vencer os dois embates das quartas de final contra o Ituano.

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A vitória contra o time do Interior no Morumbi por 2x1 e o gol do meio-campista Liziero na segunda partida disputada em Itu, selou a vitória por 1x0 e assegurou a vaga do Tricolor Paulista para a semifinal. O "choque-rei" será decidido em dois jogos. O primeiro duelo está marcado para este sábado (30), às 18h, no Morumbi, e a segunda partida será no dia 7 de abril, às 16h, no Allianz Parque.

O Santos ratificou a classificação após vencer o melhor time da primeira fase do Campeonato Paulista. Com a vitória por 2x0 no primeiro jogo contra o Red-Bull, o Peixe sustentou a vantagem do empate e, com o 0x0 em Campinas no segundo jogo, confirmou sua vaga na semifinal.

Já o Corinthians sofreu para se classificar frente à Ferroviária de Araraquara. Com empate por 1x1 nos jogos de ida e volta, o Timão confirmou sua classificação na disputa de pênaltis (4x3) em Itaquera. Os confrontos entre Corinthians e Santos estão marcados este domingo (31), na Arena Corinthians, às 16h, e para segunda-feira, 8 de abril, às 20h, no Pacaembu.

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Para comemorar o Dia do Atleta, na terça-feira (19), aSecretaria de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel), da Prefeitrura Municipal de Belém, realizou um evento chamado “Virada esportiva”, no ginásio Altino Pimenta, no bairro do Reduto. A programação ofereceu 24 horas de atividades esportivas, radicais e convencionais, para a população.

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Além de mostrar para a população a importância do esporte, a virada serve como meio de socialização. O ex-jogador de futebol Zé Augusto, ídolo do Paysandu e funcionário da Sejel, destacou a importância do esporte e da socialização. “É importantíssima a maneira que a Sejel usa para mostrar que o esporte é uma forma não de prática, mas de saúde também. A secretaria tem feitos muito eventos que dão essa oportunidade para as pessoas de estarem praticando o esporte, além da socialização”, disse.

Zé Augusto convidou a população para participar das atividades, todas gratuitas. “Tem várias atividades esportivas, como slackline, skate, tênis de mesa, futsal, basquete de cadeira de rodas, basquete normal e outras."

O evento atraiu a população. O jogador de basquete Vitor Trindade prestigiou. “Fiquei sabendo pelo meu primo, que faz um curso de basquete, que ia ter uma virada de basquete e vim prestigiar esse evento”, disse o atleta. Vitor ressaltou que a “Virada esportiva” dá oportunidades para as pessoas que não têm muitas condições de praticar o basquete ou ter um contato com o esporte. “Eu sempre tive a oportunidade de jogar, mas um evento desse porte dá chances e condições para as pessoas menos favorecidas jogarem o basquete”, falou Vitor.

Os esportes radicais estão entre as atrações da jornada. O slackine é um dos que mais chamam atenção do público. Jefferson Brás, uma das lideranças da associação de esportes radicais do Pará, é o responsável pelo esporte no ginásio. “O slackline é um esporte novo, que vem para somar na vida das pessoas”, afirmou Jefferson.

A “Virada esportiva” começou às 9 horas de terça-feira e se encerrou às 9 horas desta quarta (20). 

Por Breno Mendonça.

Vidas transformadas pelo esporte. Dedicação, vontade de vencer, de ser mais. De conquistar o mundo. Nesta terça-feira (19), data em que é celebrada o Dia do Esportista, contamos a história de três atletas que orgulham Pernambuco: Mary Yule, Paula Karatê e Wesley Ryan servem de inspiração. São exemplos que empolgam e emocionam.

Weslley Ryan, 17 anos, morador do bairro Guabiraba, no Alto do Reservatório, atleta do Compaz, é lutador de Jiu-Jistu. Apesar da pouca idade, já é um grande vencedor: campeão Sul Americano e Norte Nordeste Open, o maior campeonato do Nordeste, entre outros títulos, Wesley é considerado o melhor atleta de Jiu-Jistu do ano 2018, de acordo com a Federação Pernambucana de Jiu-Jistu.

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Na última competição que participou, no início deste mês, o Sul Brasileiro, em Florianópolis, conquistou mais uma vitória: foi vice-campeão em sua categoria. Filho da cozinheira Gilvaneide, Wesley pensa alto, quer muito. 

Ele diz que o objetivo é se tornar “o melhor atleta do mundo”. “Desde que comecei, eu sempre queria mais e mais. Sempre que alcançava uma meta, eu queria mais e mais. E assim fui crescendo. Pretendo ser campeão mundial, ser o melhor atleta do mundo”, disse com convicção nas palavras. 

A história de Paula Gouveia, 55 anos, como é mais conhecida, também entusiasma qualquer um. Cinco vezes faixa preta [5° Dan], ela encontrou no karatê uma paixão sem igual há quase quarenta anos.“Tudo começou em 1982 quando fui assistir uma competição com uma amiga minha. Era um domingo. Eu na mesma hora decidi começar a treinar no outro dia e assim foi até hoje”.

Paula Karatê, como é mais conhecida, também soma diversos títulos: é campeã pernambucana, do Nordeste e Norte-Nordeste e atual campeã brasileira em sua categoria. A atleta também voa alto: já chegou a treinar em duas academias de referência no Japão sempre querendo se aprimorar. 

A atleta da pioneira Federação Kawamura, que também é enfermeira e formada em Recursos Humanos, concilia as duas paixões. “Foi através do esporte que eu consegui não só ter saúde, como também consegui encontrar um equilíbrio, autocontrole, aprendi a respeitar as pessoas dentro do tatame e fora dele porque o objetivo desse esporte é a defesa, nunca o ataque”.

Para complementar esse time de campeões, a jovem Maria Yule, 19 anos, no Campeonato Brasileiro de Karatê, na Paraíba, também no final do ano passado, conquistou a medalha de bronze. Maria sonha alto: se prepara para conquistar uma vaga nas Olimpíadas de 2020, que será realizada em Tóquio. “Acho que quando temos foco podemos chegar muito longe. Quero ajudar a minha família. Quero devolver tudo o que fizeram por mim e também a todos que me apoioaram na busca de mais esse título”.

 

 O Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Educação e Esportes do Estado, lançou parceria com os projetos “Gerando Futebol” e “love.fútbol”, que passam a receber recursos da Lei de Estadual de Incentivo ao Esporte, em solenidade realizada nesta sexta (1), no Parque e Centro Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem.

No evento, que contou com as presenças do governador Paulo Câmara (PSB) e do secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio, também foi celebrada a concessão do Título de Incentivo ao Esporte às empresas Norsa Refrigerantes S.A (Coca-Cola) e Ferreira Costa e Companhia LTDA, devido ao patrocínio às duas iniciativas. Além disso, foram entregues 16 passagens aéreas a atletas beneficiados pelo programa Passaporte Esportivo, focado na liberação de verba para realização das viagens dos atletas pernambucanos rumo às competições.

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No ano de 2018, o Programa Passaporte Esportivo beneficiou 271 atletas e paratletas. “Hoje é um dia muito especial por reunir toda a comunidade esportiva de Pernambuco e anunciar iniciativas tão bacanas para esses atletas. Não só hoje, mas praticamente toda semana realizamos essas entregas (de passagens aéreas) e é muito importante para nós, enquanto governo, poder contribuir para o futuro desses jovens que defendem a nossa bandeira”, declarou Fred Amâncio.

O secretário também anunciou outros projetos da pasta para os próximos quatro anos, a exemplo do Programa Ganhe o Mundo (PGM), voltado para professores de Educação Física e técnicos.

Já o governador Paulo Câmara destacou a possibilidade de as empresas contribuírem com o poder público, a partir de uma contrapartida em descontos no ICMS. “É uma forma da iniciativa privada ajudar o Estado dentro do ambiente da prática esportiva que, junto com a educação, são elementos fundamentais para a formação dos nossos jovens”, completou.

Rafael Bandeira/LeiaJáImagens 

Em setembro de 2018, a história do paratleta Deyvison Gonçalves foi contada pelo LeiaJá. “Juju atleta”, como é mais conhecido, em 2013, teve que amputar uma parte da perna direita, após um acidente no qual um carro desgovernado o atingiu. Cinco anos depois, ele transformou a dor em superação e conseguiu um feito difícil de ser alcançado: sem ter a prótese adequada para a atividade que o impulsionou na vida, ele corria até 20 km de muletas. Na época da entrevista, Juju tinha um sonho que foi desacreditado por muitos: conseguir a prótese que podia custar até R$ 360 mil reais no mercado. 

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Passado quatro meses, fomos até o encontro de Deyvison, desta vez, no Parque da Jaqueira, localizado na Zona Norte do Recife. Visivelmente entusiasmado, com sorriso largo, certamente havia boas novas para contar: “Eu consegui, conseguimos”, declarou utilizando o termo também no plural em referência a todos que o ajudaram. Palavras dele, ditas na entrevista anterior, ganhavam força nesse momento: “Um sonho não se sonha sozinho”. 

A prótese que o paratleta conquistou, específica para corrida de longas distâncias com encaixe externo em fibra de carbono e interno em silicone com anel móvel, vem dar motivação para a realização de outro sonho: se tornar um maratonista.

Posteriormente, o desejo é se tornar um ultramaratonista e chegar a correr 90 km, um futuro que não parece tão distante para quem deixou de lado a palavra “impossível”. “Este ano não, mas em breve estarei conseguindo", ressaltou com confiança. 

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Além de se tornar maratonista, Juju tem outro sonho: ajudar a vida de pessoas que já não acreditam em si oferecendo um estímulo. “Minha expectativa para 2019 é fazer algo que ainda não foi feito. Estou me preparando para me tornar maratonista com esse nível de amputação. Eu creio que ainda neste ano me tornarei um. Hoje não existe no Brasil, com essa prótese, alguém que seja maratonista, então eu quero me tornar esse cara, se Deus quiser ainda este ano. Outro objetivo é mudar vidas e poder proporcionar o que tenho hoje para outras pessoas: adquirir para quem precisa a prótese através de doações e investir em projetos que estarei lançando. Quero ajudar as pessoas a conhecerem sua força e capacidade”. 

A luta para conseguir a peça foi uma soma de esforços: além de sua história ter sido bastante compartilhada por todo o Estado e, inclusive, fora, ele também criou uma vakinha virtual de modo a arrecadar o valor. Amigos também organizaram a Corrida da Superação, no qual todo o valor foi destinada para a prótese. Como o investimento a ser feito era bem mais alto, uma ajuda foi fundamental nesse processo: sensibilizado com toda a história, um empresário de São Paulo chamado Paulo de Almeida doou o restante necessário para a meta ser atingida.

Juju conta que está ainda mais motivado. “É um sentimento extraordinário, algo fora do que eu posso imaginar. Eu lutei muito para conseguir e hoje tomei posse dessa prótese com a ajuda de muitas pessoas, era algo surreal aqui para a gente, mas estou muito feliz. Estou super animado, super motivado, mais ainda, isso me move mais ainda por poder estar correndo nas ruas”. 

O paratleta detalha que a adaptação é difícil, mas que há prazer nessa nova fase. “É prazeroso porque eu gosto de desafios, sou movido a desafios, então para mim está sendo massa. Estou me adaptando e logo logo estarei ai nas ruas fazendo o que eu gosto".

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Determinação

A grade de treino de Deyvison é intensa. De segunda a sexta, há um trabalho específico na academia para fortalecimento e, no final do dia, treina no Santos Dumont. Ele conta com dois treinadores: Daniel Gonçalves, do Sport Club, e de Herbert, da assessoria esportiva HB Running. 

A cada meta realizada, ele traça outro como se não existisse um fim. “Uma outra expectativa é o convite que eu recebi de participar de uma maratona em Nova York agora em 2019, no mês de novembro. Se isso realmente acontecer, será um marco muito grande na minha história e na minha vida nessa carreira nova que estou fazendo”. 

A sua esposa Priscila é considerada a sua “perna direita”. Unidos, o casal pretende enfrentar os obstáculos que surgirem. “Para mim, Juju é um exemplo de marido, de filho, de pai e principalmente um exemplo de superação. Como ele mesmo diz que eu sou a perna direita dele, para tudo o que ele fizer eu estou aqui para apoiar. Muitos desafios a gente já ultrapassou e muitos ainda virão. Muitas pessoas achavam que ele não iria conseguir, mas a gente está aqui para provar que a gente lutou pela prótese, conseguimos e vai vir mais obstáculos, vamos ultrapassar cada um deles colocando Deus na frente a gente ultrapassa qualquer barreira”, comemorou. 

Juju diz acreditar que todos carregam dentro de si uma força muito grande, mesmo que alguns se sintam incapazes. “Se a gente sonha é porque somos capazes de fazer porque Deus não dá uma condição física e mental que somos capazes de aguentar. Eu posso falar de uma forma diferente sobre a superação. Sempre pergunto qual é a desculpa das pessoas, de não correr, de não se exercitar, de não querer melhorar de vida. É isso que eu tenho que deixar para as pessoas e se eles quiserem a minha ajuda, entrar nesse mundo de superação, é só falar comigo, terei o prazer enorme em estar ajudando a todos”. 

O paratleta que, após o acidente, ficou entre a vida e a morte tendo três paradas cardíacas e outros problemas no hospital, acredita que o DNA da superação está dentro de todas as pessoas. “Somos um povo guerreiro e temos que lutar contra as adversidades. Nada pode nos parar. A gente não pode desistir nunca de ser feliz, então cabeça para frente, cabeça erguida sempre, pensar no futuro e no melhor, sempre”. 

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, participou de uma partida de hóquei na noite deste sábado(29) na Praça Vermelha, onde foi instalada uma pista de patinação. O mandatário usou seus patins e uma camisa branca com o número 11 para disputar a tradicional partida com outros funcionários do governo, como o ministro de Defesa, Sergei Choigu.

Sua equipe garantiu a vitória com resultado final de 14 a 10. A partida ainda contou com a presença de algumas lendas do hóquei soviético e russo como Viacheslav Fetisov, Alexei Kasatanov e Pavel Bure.

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"Em breve chegam as festas. Hoje nos divertimos com os veteranos, com as nossas lendas do hóquei", disse Putin à imprensa local.

Da Ansa

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O Santa Cruz deu um baita presente de fim de ano aos seus torcedores. Neste sábado (29), o clube entregou o primeiro campo do tão esperado CT Ninho das Cobras, localizado no Recife. Regada a entusiasmo e animação, a inauguração contou com a participação de torcedores e dirigentes corais. Apesar da novidade, ainda há algumas partes estruturais improvisadas no centro de treinamento que precisam de melhorias. 

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O vestiário, que logo na porta consta o aviso de “improvisado”, é amplo. Com o piso coberto por carpete, o espaço é de fácil trânsito e comporta bastante pessoas. Na parte do banheiro, o local conta com sete chuveiros e uma pia, que, de certa forma, atendem os jogadores. O problema do espaço é justamente a bacia sanitária, ou a falta. No vestiário, por enquanto, existe apenas um vaso sanitário. 

Mas não é apenas para os jogadores que o clube deve aperfeiçoar a estrutura do CT. Para receber os jornalistas, a sala de imprensa precisa ser melhorada. O espaço improvisado, de um pouco mais 25m², é apertado. Também com o aviso de provisório, a sala não tem acesso à internet e nem locais para comportar materiais, como computadores e câmeras. Além disso, há pouca ventilação.

A existência desses problemas é explicada pelo fato de o local ainda está em ritmo de obras. Ao redor do gramado do primeiro campo entregue, o CT do Santa ainda há um grande canteiro onde há britas, monte de areia e barro. Em compensação, o gramado do campo 1 está em estado impecável. A grade está bem fixada e em harmonia com local. 

Para o primeiro campo, o clube coral investiu R$ 750 mil. Todo o projeto do CT, que ainda não tem previsão de conclusão, está orçado em R$ 10 milhões.

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