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Ataques aéreos filipinos mataram 15 militantes muçulmanos ligados ao grupo Estado Islâmico, incluindo um suposto militante indonésio, enquanto um dos principais suspeitos de terrorismo no sudeste da Ásia foi gravemente ferido no sul do país.

O chefe de Estado-Maior militar, Eduardo Ano, disse que o corpo do suspeito militante indonésio, conhecido por seu nome de guerra Mohisen, foi recuperado por tropas junto com três filipinos mortos seguidores do líder militante Isnilon Hapilon, que foi gravemente ferido nos subúrbios montanhosos de Cidade de Butig, na província de Lanao del Sur.

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Onze outros militantes foram mortos, disse Ano, citando informações de inteligência, mas acrescentou que seus corpos não foram encontrados.

Hapilon foi ferido no braço e estava perdendo sangue depois que aeronaves da Força Aérea, incluindo aviões de combate supersônicos FA50, lançaram seis bombas de 500 quilos na noite de quarta-feira e quinta-feira em um acampamento militante em uma ofensiva que está em andamento, segundo declararam Ano e outro oficial da Força Aérea das Filipinas. Foi a primeira vez que os FA50s, que foram adquiridos da Coréia do Sul no final de 2015 como os únicos aviões de combate dos militares, foram destacados em uma missão de combate.

Quatro FA50s foram entregues e mais oito jatos serão entregues em julho, disseram oficiais da Força Aérea. O presidente Rodrigo Duterte criticou os FA50s como sendo inadequados para operações de contra-insurgência e bons apenas como aeronaves para cerimônias. Fonte: Associated Press.

Uma guerra que está longe de terminar une mulheres curdas e muçulmanas na luta contra os atos e sequestros que o denominado Estado Islâmico vem realizando nos últimos anos. Ao invadir uma cidade, o grupo aprisiona os homens - muitas vezes pais de famílias - e sequestra suas mulheres e filhas tornando elas "escravas sexuais". São divididas em grupos e levadas em ônibus. A cada hora, homens do EI chegam e escolhem algumas meninas, estupram e muitas vezes não devolvem para as famílias. De acordo com as informações divulgadas pela agência de notícias internacional BBC, localizada em Londres, o Estado Islâmico acredita que as vítimas não irão para o paraíso. 

A capitã Khatoon Khider, ex cantora, e comandante do batalhão feminino de ex-prisioneiras do EI, deu entrevista à BBC. "Vamos matar milhares de soldados do EI e impedir que eles entrem no paraíso", declarou. A militante disse gostaria de voltar no tempo. "Fico dizendo para mim mesma que se isso tivesse começado um ano antes do EI atacar Sinjar, nunca teríamos deixado que eles nos dominassem". Segundo estimativas das Nações Unidas, entre 5 mil e 7 mil yazidis morreram e outros 5 mil foram sequestrados, sobretudo mulheres.

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A religião dos yazidis - minoria de origem curda - proíbe violência, mas depois que o Estado Islâmico atacou a aldeia de Khider, três anos atrás, muita coisa mudou. Milhares de pessoas morreram, e dentre elas mulheres e crianças foram vendidas como escravas sexuais. Estima-se que 3,5 mil estejam ainda reféns.

De acordo com a BBC, a capitã Khider e a sua tropa são sobreviventes de um dos piores crimes de guerra da história mundial recente. "Nunca quisemos fazer mal a ninguém", diz Khider. "Mas agora não temos outra escolha a não ser matá-los". As garotas do batalhão são jovens, a maioria possui 20 anos. Nadiya, de 17 anos, é uma delas. "Vi as meninas deste exército e quis ser forte como elas", declarou em entrevista à BBC. De acordo com os relatos, as mães são assassinadas, bebês são mutilados e meninas são estupradas 

De acordo com elas, os homens respeitam o "exército feminino". O comandante Xate disse que o grupo luta nas trincheiras como eles. "Antes não as tínhamos. Agora, homens e mulheres lutam igualmente, como um só". A batalha para libertar as mulheres ainda é um processo árduo nas terras orientais. Muitas garotas estão na frente de combate, lutando "face a face" com o exército peshmerga.

Direitos e luta

A cantora, coreógrafa e atriz de origem curda, Helan Abdulla, é conhecida pelo nome artístico Helly Luv, e ficou conhecida pelo single "Risk It All", lançado em 2013, ao desafiar a postura do Estado Islâmico que lançou ameaças após a divulgação do vídeo. Helly nasceu em Urmia, na região do Curdistão iraniano, e seus pais fugiram da guerra no Iraque. Após nascer no Irã, ela foi levada para um campo de refugiados na Turquia. A família seguiu para a Finlândia.

Em 2014, ela gravou seu segundo clipe "Revolution" também na região, em plena guerra no Iraque, em que diz "levanta-te porque nós somos mais fortes como um só, quebrando o silêncio tão alto quanto uma arma, irmãos e irmãs, todos viemos de um". "As diferentes religiões, nós compartilhamos o mesmo sangue. É uma revolução, nós vamos continuar lutando. Pessoas de todo o mundo, em volta do mundo não podem ter medo. Vamos juntos deixe que eles saibam, deixe que eles saibam que estamos aqui é uma revolução", diz a letra da música. Confira o vídeo que gerou revolta para os integrantes do EI:

A Organização das Nações Unidas (ONU) e várias organizações de ajuda disseram nesta terça-feira (24) que cerca de 750 mil civis ainda vivem sob o domínio do Estado Islâmico no oeste da cidade de Mossul, no Iraque, o próximo alvo de uma ofensiva iraquiana apoiada pelos EUA lançada há três meses.

Lise Grande, coordenadora humanitária da ONU para o Iraque, disse que o custo dos alimentos e os bens básicos estão subindo, a água e a eletricidade são intermitentes e alguns moradores são forçados a queimar móveis para se manterem aquecidos.

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As forças iraquianas e curdas lançaram uma operação maciça em outubro em Mossul, que foi capturada pelo Estado Islâmico em 2014. Mossul é o último bastião urbano do grupo Estado Islâmico no Iraque. Os extremistas ainda controlam grandes áreas na vizinha Síria.

As forças iraquianas anunciaram a libertação do leste de Mossul no início deste mês. Mas, nesta terça-feira, o porta-voz do Comando de Operação Conjunta, o general Yahya Rasool, disse que a luta ainda estava em andamento no distrito de Rashidiya. Fonte: Associated Press

O grupo extremista Estado Islâmico matou 12 prisioneiros mantidos nas ruínas de Palmira, com tiros na cabeça ou decapitando-os, afirmaram grupos de ativistas nesta quinta-feira.

O EI recapturou a cidade, lar de ruínas greco-romanas que são Patrimônio da Unesco, em dezembro, nove meses após perdê-la para forças do governo da Síria.

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Da última vez que controlaram Palmira, militantes do grupo extremista utilizaram o anfiteatro romano para execuções públicas. Os extremistas também destruíram templos antigos e outras relíquias, causando forte impressão na comunidade internacional.

Segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos, uma ONG baseada no Reino Unido, 12 pessoas capturadas foram mortas na quarta-feira enquanto tentavam escapar da ofensiva em Palmira no mês passado. Fonte: Associated Press.

Ativistas da oposição síria afirmam que militantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) iniciaram nova ofensiva em áreas controladas pelo governo, na cidade de Deir el-Zour, na região leste do país.

Foi relatada uma batalha intensa entre soldados sírios e membros do EI na cidade e nas cercanias de um aeroporto controlado pelas forças armadas.

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Os extremistas, que controlam a maior parte da província de Deir el-Zour, mantêm cerco à cidade desde 2014. Forças sírias têm resistido à pressão do EI graças a envios de ajuda humanitária e remessas de armamentos e munição ao aeroporto.

O Observatório Sírio para Direitos Humanos afirma que a ofensiva deste sábado foi o ataque mais intenso em um ano. Foram reportadas fortes explosões e a participação de aviões sírios nas batalhas. Fonte: Associated Press.

Em mais um vídeo divulgado pelo Estado Islâmico (EI), crianças recrutadas são filmadas enquanto matam três homens. Segundo o jornal The Sun, as imagens foram capturadas em um parque abandonado em Deir ez-Zor, na Síria. 

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A menor das crianças é filmada atirando em um homem com uma pistola. Já outra corta a garganta do prisioneiro com uma longa faca. O vídeo ainda exibe o treinamento dos meninos com rifles e os mostra erguendo a bandeira com o distintivo do grupo extremista.

Acredita-se que as vítimas façam parte do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). Uma delas ainda fala com a câmera antes de ser assassinada.

O vídeo foi divulgado no último domingo (8). O recrutamento de crianças faz parte das estratégias do Estado Islâmico. 

A Procuradoria de Turim abriu um inquérito para investigar a difusão via internet de material de propaganda do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

A hipótese é de "recrutamento com finalidade de terrorismo internacional" para aumentar o número de pessoas dispostas a cometer atos de violência.

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O caso nasceu após indicações da Polícia Postal, que, com a ajuda de tradutores de árabe, monitorou redes sociais e descobriu fotos e vídeos ligados à jihad, incluindo imagens de decapitações e torturas de prisioneiros.

Alguns dos perfis investigados seriam ligados a um pequeno grupo de pessoas - no máximo meia dúzia - residentes na Itália. Em dezembro de 2015, também em Turim, um marroquino de 20 anos foi condenado a 24 meses de prisão por ter difundido na web um documento em apoio ao EI.

A Itália é um potencial alvo do grupo jihadista, já que integra a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos e abriga o Vaticano, lar do catolicismo.

O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria de dois atentados ocorridos em Bagdá, no Iraque, entre sábado (31) e esta segunda-feira (2), informou a emissora Al Jazeera. As informações são da agência de notícias Ansa.

O ataque do último sábado deixou 28 mortos e o realizado hoje, em uma praça de um bairro xiita, matou pelo menos 39 mortos.

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O ministro da Segurança da Grã-Bretanha, Ben Wallace, afirmou que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) tem o objetivo de realizar atentados em "larga escala" com armas químicas no país. As informações são da agência de notícias Ansa.

"A ambição do EI é realizar ataques em massa. Eles não têm nenhuma restrição moral para usar armas químicas contra a população e, se puderem, vão fazer isso em nosso país", disse Wallace ao jornal The Sunday Times.

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O ministro informou, no entanto, que não foi verificado nenhum plano do tipo especificamente contra a Grã-Bretanha, mas que relatórios internacionais mostram que há células do grupo com o foco de fabricar armas.

Em fevereiro do ano passado, segundo Wallace, as autoridades do Marrocos bloquearam uma célula que produzia substâncias para "fabricar uma bomba ou um veneno mortal".

Outra preocupação é que o enfraquecimento do Estado Islâmico na Síria e no Iraque possa fazer com que os britânicos que se identificaram e foram lutar pelo Califado nesses países voltem ao Reino Unido.

"A grande preocupação é se Mosul entrar em colapso e todas as outras bases do EI caírem. Nós sabemos que há um número significativo lutando pelo EI na Síria. Eles provavelmente vão querer voltar para casa", acrescentou Wallace, destacando que há cerca de 800 cidadãos do país lutando pelo grupo.

O grupo Estado Islâmico assumiu nesta segunda-feira (2) a responsabilidade pelo ataque na boate Reina em Istambul, na Turquia, na noite de Ano Novo, no qual matou pelo menos 39 pessoas e feriu outras dezenas, alegando que a operação teve como alvo a Turquia em retaliação por suas operações militares contra o grupo na Síria.

A declaração foi distribuída pela Nashir News, um canal que divulga propaganda do Estado Islâmico, e que pediu que os seguidores do grupo extremista visassem celebrações de final de ano dias antes do ataque. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Após duplo atentado terrorista que deixou pelo menos 27 mortos, em Bagdá, no Iraque, o governo brasileiro divulgou nota condenando os atos. De acordo com o Itamaraty, o autodenominado Estado Islâmico assumiu a autoria dos ataques no mercado de al-Sinak na capital iraquiana.

No início da manhã deste sábado (31), dois homens-bomba detonaram seus explosivos quase simultaneamente, em um horário em que compradores e vendedores eram numerosos no mercado. As barracas voaram com a explosão, deixando rastros de detritos e sangue das vítimas. Segundo autoridades locais, 53 pessoas ficaram feridas. Os ataques acontecem em meio às ofensivas do governo iraquiano para retomar Mossul, antigo reduto do grupo Estado Islâmico.

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“O governo brasileiro manifesta aos familiares das vítimas, ao povo e ao governo do Iraque suas mais sentidas condolências e reitera seu inequívoco repúdio a todo e qualquer ato de terrorismo”, informou o Ministério das Relações Exteriores, no comunicado.

*Com informações da Rádio França Internacional

O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade por ataque que deixou pelo menos 28 pessoas mortas e 54 feridas em Bagdá, capital do Iraque. O comunicado foi publicado há pouco pela agência de notícias do grupo extremista, a Aamaq.

Na ocasião, duas bombas foram explodidas em um mercado localizado no centro da cidade, chamado al-Sinak, onde se vende acessórios para carro, comida, roupas, sementes e maquinário. O comunicado do Estado Islâmico afirma que as explosões foram causadas por uma dupla de homens-bomba. Fonte: Associated Press.

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Tropas do Iraque apoiadas por ataques aéreos liderados pelos EUA iniciaram nesta quinta-feira a segunda fase da ofensiva contra o Estado Islâmico na cidade de Mossul.

Elite das forças especiais adentraram nos bairros de Karama e Quds, enquanto as tropas do exército e da polícia federal avançaram para os bairros de Intisar, Salam e Sumor. Uma fumaça subiu pela cidade, uma vez que explosões e tiroteio ecoaram pelas ruas.

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Resistência severa dos militantes, civis presos dentro de suas casas e o mau tempo retardaram os avanços da ofensiva de mais de dois meses para recapturar a segunda maior cidade do Iraque, o último bastião urbano do grupo extremista no país. É a maior operação militar iraquiana desde 2003, quando a invasão foi liderada pelos EUA.

O Estado Islâmico capturou Mossul em 2014, quando varreu grande parte do norte e centro do Iraque, e o líder do grupo declarou o estabelecimento da seu auto-denominado califado do púlpito de uma mesquita de Mossul.

A cidade, no entanto, ainda é lar de cerca de um milhão de pessoas. Cerca de 120 mil fugiram

desde que a operação começou no dia 17 de outubro, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Fonte: Associated Press.

O grupo terrorista Estado Islâmico afirmou, por meio de sua agência de notícias Amaq News, que o autor do ataque em Berlim é um "soldado do califado", segundo informações do SITE Intelligence Group, que monitora a atividade jihadista global.

Ontem, um caminhão invadiu uma feira natalina em Berlim e deixou 12 mortos e 48 feridos. Mais cedo, um suspeito de ser o motorista do caminhão chegou a ser preso, mas foi liberado por falta de provas, de acordo com a procuradoria-geral da Alemanha.

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Hoje, a chanceler Angela Merkel, visitou o local e pediu que os alemães não se rendam ao medo. "Não queremos viver paralisados pelo medo do mal", disse Merkel.

O Estado Islâmico reivindicou nesta terça-feira (20) a responsabilidade por um ataque na Jordânia que matou pelo menos 10 pessoas em um popular destino turístico próximo de Amã, entre eles uma canadense. Trata-se do primeiro grande ataque contra civis no país em anos.

No domingo, quatro homens equipados com armas automáticas e granadas atacaram em Kerak. Quatro agentes de segurança jordanianos, três policiais, dois civis jordanianos e um canadense foram mortos no ataque, segundo o governo local. Pelo menos 27 pessoas se feriram.

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A Jordânia trabalha para minimizar o crescimento da radicalização, enquanto a vizinha Síria enfrenta um conflito de seis anos. Cerca de 2.500 jordanianos lutam na Síria, a maioria deles com o Estado Islâmico, segundo a agência de monitoramento The Soufan Group.

No mês passado, um agente de segurança local matou três militares dos EUA na Jordânia. Fonte: Dow Jones Newswires.

Seis pessoas foram detidas em duas operações da polícia russa contra supostos ativistas do grupo Estado Islâmico (EI), que se preparavam para cometer atentados, informaram nesta quinta-feira os serviços de segurança russos (FSB).

"Quatro membros do grupo terrorista foram detidos" em uma primeira operação no sul da capital, indicaram os FSB em um comunicado. O grupo "planejava uma série de importantes atentados terroristas em Moscou, mediante poderosas bombas artesanais", acrescentou, após explicar que os homens detidos eram provenientes do Tadjiquistão e da Moldávia.

Os ativistas atuavam "sob as ordens diretas de um emissário da organização terrorista Estado Islâmico, baseado na Turquia", acrescentaram os FSB. Os agentes apreenderam armas, munições "e uma grande quantidade de materiais destinados à fabricação de poderosos artefatos explosivos", indicou.

Em um segundo comunicado, os FSB anunciaram a detenção, em Samara, de dois outros supostos membros do EI, provenientes da Ásia Central. Os dois homens tinham material para fabricar um quilo de TNT em sua casa, destacou este comunicado, sem especificar se esta segunda operação estava relacionada com a de Moscou.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) ameaçou os muçulmanos egípcios adeptos do sufismo, a corrente mística e contemplativa do Islã, após afirmar ter decapitado dois de seus religiosos na península do Sinai (leste).

No mês passado, a facção local do EI transmitiu imagens de um carrasco armado com uma espada decapitando dois homens idosos que ela acusou ​​de atos de "adivinhação", proibidos pelo Islã de acordo com os jihadistas.

Parentes identificaram uma das duas vítimas como Suleiman Abu Heraz, um xeque sufi que tinha mais de 90 anos, e o segundo como um dos seus discípulos. Seus corpos não foram encontrados.

Em um boletim semanal de propaganda do EI, Al-Nabaa, publicado quinta-feira, um ativista identificado como o líder da "polícia moral" do EI no Sinai insta os sufis a renunciar a suas crenças.

Ele indica que Abu Heraz e outro religioso, Qatifan Breik Eid Mansur, foram executados por "professaram o conhecimento do oculto".

"Advertimos a todas as irmandades sufis, xeques e seus apoiantes (...) que não vamos permitir a presença de ordens sufistas no Sinai e no Egito" em geral, diz o homem, citado pela publicação, acrescentando que essas pessoas devem se arrepender.

As informações sobre a execução de Abu Heraz provocaram a condenação de religiosos muçulmanos no Egito e no exterior.

A mais alta instituição do Islã sunita no Egito, Al-Azhar, chamou a execução de "crime horrível".

O EI segue a escola de pensamento do salafismo, que observa uma interpretação rigorosa do Islã como na Arábia Saudita, e considera as práticas sufistas como "heréticas".

Os salafistas acusam os sufistas de politeísmo - o maior pecado no Islã - já que eles buscam a intercessão de santos e visitam seus túmulos.

Os extremistas bombardearam mausoléus sufistas em todo o mundo muçulmano, do Afeganistão ao Mali.

Muitos muçulmanos no Egito e em outras partes do mundo consideram os sufistas como integrantes da principal corrente muçulmana.

O chefe da Al-Azhar, Ahmed al-Tayeb, é um seguidor do sufismo, como muitos clérigos sunitas durante séculos.

Militantes do grupo Estado Islâmico realizaram ataques quase simultâneos contra posições de milícias sancionadas pelo governo a oeste e ao sul da cidade de Mosul, no norte do Iraque. Aparentemente, eles aproveitaram as más condições climáticas, que normalmente atrapalham o apoio aéreo, para realizar os ataques, disseram dois oficiais das milícias neste sábado.

Um dos oficiais disse que militantes do EI atacaram o vilarejo de Sharea, perto da cidade de Tal Afar, na sexta-feira à noite, e que os combates continuaram no sábado. Ele disse que o vilarejo era defendido por milicianos xiitas, mas não deu mais detalhes. Neste sábado, o EI afirmou em comunicado que houve um ataque com carro-bomba, que matou e feriu dezenas de milicianos. Segundo o EI, um ataque em várias frentes se seguiu, forçando os milicianos a fugirem. De acordo com o comunicado, os combatentes do EI tomaram dos milicianos nove veículos equipados com metralhadoras, dois veículos Humvee, armamentos e munições.

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O segundo ataque teve como alvo uma milícia tribal sunita no vilarejo de Shirqat, ao sul de Mosul, na sexta-feira à noite, de acordo com um oficial da milícia. Ele não deu mais detalhes e o EI também não comentou o ataque.

As condições climáticas no Iraque continuaram ruins neste sábado, com uma densa neblina, chuvas e uma tempestade de poeira. Tais condições costumam reduzir bastante a movimentação aérea por militares do Iraque ou da coalizão liderada pelos EUA.

As milícias xiitas tomaram no mês passado uma pista de pouso perto de Tal Afar, mas ainda não lançaram um ataque para retomar o controle da cidade. Tanto Tal Afar quanto Mosul caíram nas mãos do EI em 2014. Em outubro, o governo do Iraque lançou uma ofensiva para retomar o controle de Mosul, a segunda maior cidade do Iraque e o último grande centro urbano do país que ainda está nas mãos do EI.

Ainda neste sábado, duas bombas explodiram em diferentes locais de Bagdá, matando nove pessoas e ferindo outras 24, de acordo com a polícia e funcionários de hospitais. Nenhum grupo assumiu a autoria dos ataques. Fonte: Associated Press.

"Foram sete. Primeiro um egípcio, um marroquino, depois um palestino...". Haifa, uma jovem iraquiana, conta em seus dedos o número e a nacionalidade dos combatentes do Estado Islâmico que, durante seus dois anos de cativeiro, a compraram e venderam como escrava sexual.

Haifa, de 36 anos, e sua família são parte dos milhares de integrantes da minoria yázidi, especialmente perseguida pelos extremistas quando tomaram o controle de inúmeros territórios no Iraque e na Síria.

Esta minoria que fala o idioma curdo professa uma religião pré-islâmica e o EI os considera hereges e politeístas, colocando-os no centro da mira dos extremistas. A ONU denunciou uma "tentativa de genocídio" contra seus membros.

"Havia uma espécie de mercado para onde levavam as mulheres yázidis para os combatentes escolherem. Um dia um deles comprou 21 mulheres", relata à AFP a mulher que mantém sua identidade verdadeira sob o pseudônimo de Haifa. Presa em sua região natal de Sinjar, ela foi levada para Mossul, reduto iraquiano do Estado Islâmico, e depois foi transferida para Raqqa, bastião na Síria.

"Nos tratavam muito mal. Nos fizeram sofrer coisas terríveis", relata. 

Milhares de mulheres ainda estão presas

Depois de duas frustradas tentativas de fuga, Haifa recuperou sua liberdade há alguns dias graças a quem ela define - de forma muito discreta - como "benfeitores". Algumas mulheres yázidis conseguiram escapar do Estado Islâmico. Outras foram "compradas" para depois serem libertas sem que o grupo soubesse.

O lançamento da ofensiva iraquiana para retomar Mossul em outubro reavivou a esperança de outras libertações. Estima-se que ainda restarão três mil homens, mulheres e crianças nas mãos dos fundamentalistas islâmicos, afirma Hussein al-Qaidi, que comanda uma oficina de ajuda a pessoas em cativeiro, em Dohuk, financiada pelas autoridades curdas iraquianas.

Pela regra geral diante das ofensivas iraquianas, os islâmicos saíam levando consigo os reféns yázidis. Porém, isso mudou desde que as tropas leais a Bagdá conseguiram interromper a rota que une Mossul ao território sírio.

"Fomos vítimas de uma campanha feroz, mas nosso povo está muito ligado a sua terra", afirma Hussein al-Qaidi ao justificar suas esperanças de remontar sua comunidade. Haifa ainda tenta superar o pesadelo que viveu durante dois anos. Exausta e doente, tem vergonha de contar a sua família o que teve que enfrentar.

Ela teme por sua irmã de 20 anos, que como muitas outras mulheres ainda está nas mãos do EI. E suplica: "Peço ao mundo inteiro que ajude a libertá-las".

O grupo extremista Estado Islâmico disse que o ataque à Universidade de Ohio na última segunda-feira (28) foi cometido por um de seus seguidores. Abdul Razak Ali Artan foi identificado pelas autoridades norte-americanas como o autor do ataque ao campus universitário, feito com uma faca e um carro, que deixou 11 feridos. O agressor foi morto pela polícia. A informação é da Agência Ansa.

De origem somali, Abdul Razak Ali Artan tinha 18 anos e era estudante da universidade. Ele jogou seu carro contra um grupo de pessoas e, depois, atacou-as com uma faca. Apesar de o Estado Islâmico declarar participação no caso, investigadores norte-americanos questionam o tamanho do envolvimento do jovem com o grupo extremista, duvidando que tenha havido um contato direto.

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A hipótese mais forte, até o momento, é de que o estudante tenha se radicalizado sozinho, inspirando-se em conteúdos na web, e que o Estado Islâmico, por sua vez, usou de oportunismo para assumir o ataque.

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