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Páscoa Chegando e como de costume muitas pessoas pretendem comprar chocolate, seja em que forma for, para presentear alguém ou - até mesmo - se presentear. A época, além de ser uma data importante para os cristãos, que celebram a morte e ressurreição de Cristo, também marca uma das principais datas comerciais do ano.

Estimativa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que cerca de 103,9 milhões de brasileiros devem realizar compras para a ocasião. A média de compras esperada é de cinco produtos e o gasto total médio, R$ 135,03.

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De acordo com a sondagem, 69% dos consumidores pretendem comprar ou já compraram presentes e chocolates para a Páscoa; percentual acima da intenção de compras relatada em 2017 (57%). O levantamento do SPC Brasil mostra que cerca de 44% dos consumidores pretendem comprar a mesma quantidade de produtos que na Páscoa de 2017, 31% pretendem comprar mais produtos e 14% comprar menos. 

O levantamento revela ainda que 41% dos consumidores ouvidos têm a sensação de que os preços dos produtos para a Páscoa estão mais caros neste ano do que em 2017 – percentual que era 56% na sondagem do último ano. Para 31%, os valores estão na mesma faixa e apenas 9% acreditam em preços menores. A pesquisa também mostrou que maioria (91%) dos compradores pretende fazer pesquisa de preço antes de levar os ovos ou demais produtos para casa, sendo que os locais preferidos serão os supermercados (76%), os sites (52%), as lojas em shoppings (38%) e as lojas de rua (34%).

A economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, diz que “O consumidor brasileiro já aprendeu que a variação de preços dos ovos de páscoa é enorme e pode ficar próxima a 100% em algumas cidades, de acordo com o Procon. Então, ir às compras na primeira loja que aparece é um erro grave". A economista reforça que "o ideal é se planejar com antecedência, usar a internet para pesquisar e só tomar decisões depois de ter visto os preços praticados em vários estabelecimentos".

Assim como no ano passado, os principais destinatários dos presentes serão os filhos (59%), seguidos do cônjuge (42%), das mães (37%) e de si mesmo (35%). A pesquisa ainda indica que oito em cada dez consumidores pretendem comprar peixe para a ocasião (80%).

A pesquisa

O levantamento ouviu inicialmente 859 consumidores de ambos os gêneros, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais do país para identificar o percentual de pessoas com intenção de gastar na Páscoa. Para avaliar o perfil de compra, foram considerados 600 casos da amostra inicial. A margem de erro é de no máximo 4,0 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.

*Com informações da assessoria do SPC Brasil

O dólar iniciou março com alta, em um movimento mais uma vez determinado pela influência do mercado de câmbio internacional. A forte desvalorização do petróleo e das bolsas americanas e as incertezas quanto à política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) pesaram nos negócios nesta quinta-feira, 1, e trouxeram volatilidade e aversão ao risco. Com isso, o dia foi de alta do dólar ante a maioria das moedas emergentes, incluindo o real. O noticiário doméstico foi considerado neutro, tendo como principal destaque os dados de PIB, que mostraram crescimento econômico de 1% em 2017, após dois anos de retração da economia.

Em meio à volatilidade no mercado externo, o dólar à vista oscilou em um intervalo de 3 centavos, entre a mínima de R$ 3,2387 (-0,09%) e a máxima de R$ 3,2716 (+0,93%). Ao final dos negócios, marcou R$ 3,2514, com ganho de 0,31% ante o real.

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Principal expectativa do dia, o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no comitê bancário do Senado dos EUA, manteve o tom da última terça-feira. Ele disse que não há evidências neste momento de que a economia dos EUA está se aquecendo demais. Entretanto, enquanto Powell defendia a manutenção do gradualismo na política monetária nos EUA, o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, afirmou em evento em São Paulo que quatro elevações de juros ao longo deste ano ainda seriam um aperto "gradual".

Outro destaque da tarde foi a informação de que o presidente dos EUA, Donald Trump, irá impor tarifas sobre aço e alumínio importados na próxima semana. A notícia gerou piora nos mercados de Nova York e afetou também o desempenho dos mercados emergentes.

"Diante da neutralidade de eventos no Brasil, o que determinou a trajetória do câmbio foi o exterior, onde há uma intensa discussão técnica sobre os níveis dos juros e do dólar", disse Pedro Paulo Silveira, economista da Nova Futura corretora.

O profissional ressalva que a economia doméstica segue dando sinais de crescimento que, embora modestos, são consistentes e trazem desdobramentos positivos para a política fiscal e monetária. "O PIB de 2017 não veio muito forte, mas mostrou componentes importantes. Mas em um dia em que houve aversão ao risco no exterior, não há como o Brasil escapar desse movimento", disse.

Em média, a expectativa de inflação dos brasileiros para os próximos 12 meses, com início em fevereiro deste ano, é de 5,9%. Os dados foram divulgados hoje (22), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Na comparação com fevereiro de 2017, houve recuo de 1,9 ponto percentual, pois, de acordo com a FGV, a inflação esperada naquele período era de 7,8%.

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Segundo a fundação, a expectativa dos consumidores mantém-se na faixa dos 5%, mesmo com a inflação oficial do país tendo ficado em 2,95% em 2017 e a expectativa do mercado para 2018 ser inferior a 4%. “Os consumidores seguem o comportamento de superestimar a inflação oficial e, neste contexto, a tendência é que a expectativa para a inflação continue no patamar dos 5% nos próximos meses”, diz a nota da FGV.

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) reforçou a defesa pela votação da reforma Previdência ainda em fevereiro. O democrata espera ter, a partir do dia 20, pelo menos os 308 votos necessários para a aprovação do texto. A previsão é de que o texto comece a tramitar no dia 19, mas mesmo com a expectativa de apreciação no Plenário, a base governista ainda está buscando apoio à proposta. 

“Essa reforma é a reforma da igualdade, na qual o trabalhador que ganha um salário mínimo vai ter o mesmo sistema previdenciário daquele que ganha 30 mil ou o teto do INSS. Nosso desafio não é mais apenas convencer parte da sociedade, nosso desafio é mostrar aos deputados que o nosso objetivo é ter um novo sistema [previdenciário] com igualdade”, defendeu.

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Contagem de votos

Na última quarta-feira (24), o relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou que o governo ainda não tem os votos para aprovar a proposta, mas que a base está empenhada para conquistar os parlamentares indecisos. Ele disse que o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, informou que há, no momento, 275 votos favoráveis e, aproximadamente, 55 parlamentares indecisos. 

Os Correios continuarão com prejuízo em 2017 graças aos gastos com o plano de demissão voluntária e as despesas com o plano de saúde da estatal. A informação foi dada pelo presidente da empresa, Guilherme Campos. No mercado, há expectativa de perdas em torno de R$ 2 bilhões neste ano.

Ao anunciar parceria com a companhia aérea Azul, o executivo disse que grande parte do resultado negativo deste ano é gerado pelo gasto da estatal com o plano de saúde dos funcionários. Só com essa despesa, a companhia deve gastar entre R$ 1,8 bilhão e R$ 1,9 bilhão neste ano.

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Outra grande despesa foi gerada pelo plano de demissão voluntária que deve consumir cerca de R$ 970 milhões ao longo de oito anos.

Para o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, os leilões de pré-sal da próxima semana serão disputados e, para algumas áreas, a disputa será acirrada. "O pré-sal é extraordinário. Vai atrair muitas empresas. Mas também demanda muito investimento e tecnologia. Então, a expectativa é que atraia grandes empresas", afirmou, após participar da cerimônia de posse do novo diretor da agência, Cesário Cecchi.

Ao todo, dez empresas foram habilitadas para a 2ª Rodada e 14 para a 3ª Rodada, que acontecerão no próximo dia 27.

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Neste ano, a ANP vai estrear um novo formato de leilão, com uma oportunidade de repescagem, ao final das 2ª e 3ª rodadas, para que novas ofertas sejam apresentadas para as áreas que sobraram.

Oddone diz que a agência aprendeu no último leilão, quando muitas empresas deixaram de levar áreas por conta de erros burocráticos das empresas, como apresentar o envelope errado, relativo a outra área que não era a que estava sendo ofertada.

Ele informou também que a agência vai ser mais seletiva na oferta de áreas na 15ª Rodada, prevista para acontecer em março no ano que vem. Segundo o diretor-geral, devem ser menos de cem, bem abaixo da 14ª Rodada, em que foram oferecidas mais de 200. A intenção é promover duas concorrências no mesmo leilão: uma para terra e outra para mar.

O diretor-geral da agência ainda falou sobre a licitação da plataforma de Libra, que teve o conteúdo local revisto e que poderá ser transformado novamente após concluída a nova regulamentação que trata da aquisição de produtos e serviços nacionais. Ele ainda informou que a ANP não estuda qualquer pedido de revisão de conteúdo local para a plataforma que será instalada na área de Sépia, pré-sal da Bacia de Santos.

Fãs do cantor Niall Horan passaram a manhã inteira na expectativa para que o programa 'Encontro' começasse, pois o ídolo teen é um dos convidados. Logo cedo, a hashtag #NiallNoEncontro assumiu as principais posições no Trending Topics do Twitter, todos muitos ansiosos para ver o cantor. Alguns chegaram a dizer que estavam perdendo aula só para conseguir ver o irlandês ao vivo.

Quando o programa matutino finalmente começou, no entanto, veio a decepção: quem apareceu cantando foi o brasileiro Sérgio Reis, e nada do integrante da banda One Direction (que atualmente está separada). Fátima Bernardes tentou acalmar os ânimos ao explicar que Niall estava apenas atrasado para a atração, mas que iria aparecer em breve. Não demorou muito até que a decepção com a atração matutina virasse meme nas redes sociais:

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O jovem cantor, para a alegria do fã-clube, apareceu, mas com uma hora de atraso.

Depois da divulgação nos últimos dias de uma série de indicadores econômicos favoráveis, a equipe econômica começa a rever os dados de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2018 e 2019.

O Ministério da Fazenda já conta que a economia brasileira poderá entrar 2019 com um crescimento de 3,5% no primeiro ano do sucessor do presidente Michel Temer, segundo informou à Agência Estado um integrante da equipe econômica. Até então, a previsão era de uma expansão de 2,5% da economia em 2019.

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Em 2018, a expectativa é a de que a atividade econômica esteja rodando a um ritmo de 3%, acima da projeção oficial de 2% que consta na proposta de Orçamento enviada semana passada ao Congresso Nacional.

A avaliação é de que os números mais favoráveis do PIB serão um fator importante a contribuir para a melhora das contas públicas, com reflexo positivo na arrecadação. Apesar dos déficits robustos previstos para 2017 e 2018 (R$ 159 bilhões), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e sua equipe avaliam que não há risco desse quadro abortar o cenário de recuperação. A queda dos juros, anunciada na quarta-feira (6) pelo Banco Central, também joga a favor do quadro fiscal.

A revisão para cima das previsões de PIB pelos analistas do mercado reforçaram o quadro mais favorável. O Bank of America Merrill Lynch dobrou, também na quarta-feira (6), a previsão de alta do PIB de 1,5% para 3% em 2018. Se espera novas revisões. Meirelles já adiantou que vai revisar a previsão de alta do PIB de 2017, que está hoje em 0,5%. Segundo ele, "os números estão muito fortes". A revisão das previsões de 2018 e 2019 poderão ser incluídas durante as negociações no Congresso da lei orçamentária.

Otimismo. Nos últimos dias, Meirelles tem procurado afastar o ceticismo com a política fiscal, que marcou os últimos meses desde a delação premiada da JBS envolvendo o presidente Michel Temer, e ganhou força com a mudança das metas fiscais de 2017 e 2018. Ele tem rebatido todas as avaliações que apontam que o Brasil vive uma situação de crise fiscal, com graves consequências para a trajetória de dívida bruta do governo.

A interlocutores, o ministro aponta os preços dos ativos e a queda do risco Brasil, medido pelos contratos de CDS, instrumento que protege os investidores do risco de calote.

O clima na equipe econômica é de um misto de otimismo com cautela. O otimismo cresceu com a aprovação no Congresso dos projetos que alteram as metas fiscais e cria a Taxa de Longo Prazo (TLP).

Privatização. O anúncio das privatizações também animou os investidores e deu combustível extra para o ambiente mais favorável. A reviravolta na delação de Joesley Batista pela Procuradoria-Geral da República (PGR) também dá fôlego, na avaliação da equipe econômica, para a retomada da agenda de reformas.

Dois indicadores foram especialmente comemorados pela área econômica, o crescimento da produção de veículos e a inflação mais baixa recuando para 2,46% em 12 meses até agosto.

"Inflação mais baixa, redução de juros e maior estabilidade da economia abriram espaço para as famílias consumirem mais", postou o ministro Meirelles na sua conta no Twitter. "Além disso, a produção de veículos cresceu 45% em agosto/2107 em relação agosto de 2016", acrescentou.

Apesar do quadro econômico menos nebuloso do que há dois meses, o que não se quer no momento é passar uma imagem de otimismo excessivo para não atrapalhar a agenda de reformas que precisa avançar, principalmente a da Previdência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pesquisadores holandeses afirmaram nesta quinta-feira que estabeleceram o teto da longevidade humana em 115,7 anos para as mulheres e em 114,1 anos para os homens, apesar do aumento da expectativa de vida.

Estatísticos das universidades de Tilburg (sul) e Roterdã analisaram os dados relativos às últimas três décadas de uma amostra de cerca de 75.000 holandeses, cuja idade exata no momento da morte foi registrada, explicou John Einmahl, um dos três cientistas que dirigiu o estudo.

"Em média, hoje vivemos mais tempo, mas os que têm mais idade entre nós não envelheceram mais nos últimos 30 anos", explicou à AFP John Einmahl.

"Certamente há uma espécie de muro aí", continuou o cientista. Mas "evidentemente a expectativa de vida aumentou", indicou, observando que o número de pessoas que chegaram aos 95 anos na Holanda tinha quase triplicado. "No entanto, o teto em si não mudou", concluiu.

Os resultados deste estudo holandês chegam após os dados publicados por um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos, que determinou um limite similar no ano passado.

Einmahl e seus colegas demonstraram que a longevidade máxima não apresentou quase nenhuma flutuação nas últimas décadas.

O pesquisador acrescentou, no entanto, que ainda havia algumas pessoas que tinham sido exceções à norma, como a francesa Jeanne Calment, o ser humano que viveu mais anos entre as pessoas cuja data de nascimento foi certificada. Ela morreu em 1997, aos 122 anos e 164 dias de idade.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou um novo relatório nesta segunda-feira (24) onde revisa para cima o crescimento econômico da Itália e do Brasil. Enquanto para os italianos a alta passou de 0,8% para 1,5% em 2017, para os brasileiros a revisão foi mais modesta, passando de 0,2% para 0,3% neste ano.

O "Perspectivas Econômicas Globais" ainda fez a previsão para 2018, onde o Produto Interno Bruto (PIB) italiano crescerá 1% - alta de 0,2% na comparação com o relatório divulgado em abril. Já para o Brasil, a entidade revisou para baixo o PIB, que deve crescer 1,3% ao invés do 1,7% previsto há três meses.

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"As estimativas de crescimento foram revistas para cima para vários países da zona do euro, incluindo França, Alemanha, Itália e Espanha, para os quais o crescimento no primeiro trimestre de 2017 foi acima das expectativas", informa o documento.

O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, comemorou a revisão e disse que "um país que melhora as previsões pode ter uma lei de orçamento e uma redução do débito mais significativo e importante".

Já para o Brasil, o FMI destaca que o bom resultado do primeiro trimestre justifica a alta para 2017, mas "a fraca demanda doméstica e o aumento da incerteza política e de políticas vão se refletir em um ritmo mais moderado de recuperação e, portanto, na projeção de um crescimento menor em 2018".

- Mundo: O "Perspectivas Econômicas Globais" apontou um corte nas previsões para os Estados Unidos para os dois anos analisados e subiu para a zona do euro. Para a entidade, os países que tem o euro como moeda crescerão 1,9% em 2017 (alta de 0,2%) e 1,7% em 2018 (alta de 0,1%).

Já o PIB norte-americano crescerá 2,1% neste ano e no ano que vem, em uma perspectiva 0,2% e 0,4% menor, respectivamente, ao relatório divulgado em abril.

Para o mundo, a previsão de crescimento também foi reduzida e está estimada em 3,5% em 2017 e 3,6% em 2018. A receita do FMI para seguir com o crescimento mundial é aquela de levar adiante as reformas estruturais e evitar políticas que possam alimentar o protecionismo.

"No longo prazo, o não aumentar o potencial de crescimento e o não tornar a economia mais inclusiva poderão alimentar o protecionismo e criar obstáculos para reformas", diz o relatório informando que essa postura causará uma produtividade global menor e causará danos às famílias de baixa renda.

O conturbado quadro político atual levou dois dos maiores bancos do País, o Bradesco e o Itaú Unibanco, a refazerem suas projeções sobre as principais variáveis macroeconômicas. As principais modificações foram feitas nas expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e para o Produto Interno Bruto (PIB).

Em nota, o Bradesco diz que "o enfraquecimento da atividade apontada pelos indicadores correntes nos levou a calibrar nossas expectativas para o PIB e a inflação".

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Já o Itaú Unibanco apresentou o relatório "Reformas incertas, cenário mais desafiador", onde o banco mostra que a previsão para a inflação de 2017 foi reduzida, enquanto a projeção para 2018 foi elevada, em função da estimativa de depreciação cambial.

No caso do Bradesco, para o PIB a estimativa atual é de estabilidade este ano e crescimento de 2% em 2018, na comparação com as projeções anteriores de alta de 0,3% (2017) e de 2,5% (2018). Na análise do Bradesco, apesar do crescimento de 1,0% do PIB no primeiro trimestre deste ano, a alta foi quase totalmente explicada pelo setor agropecuário, com desempenho ainda fraco da indústria e do segmento de serviços. Somado a isso, avalia, os dados correntes apontam para uma contração de 0,4% do PIB no segundo trimestre, aumentando as dúvidas sobre a intensidade da retomada da economia no segundo semestre.

Depois do crescimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, o Itaú Unibanco prevê queda de 0,2% no dado do período de abril a junho, com ajuste sazonal. Para o PIB fechado em 2017, a projeção foi reduzida de alta de 1,0% para expansão de 0,30%, dada a expectativa de retomada mais lenta da atividade no segundo semestre deste ano. Para 2018, a projeção é de crescimento de 2,7% do PIB. "A complexidade do cenário, a incerteza sobre as reformas e a queda menor dos juros constituem um cenário desafiador e devem pesar sobre a atividade."

De acordo com o banco, a nova trajetória de crescimento da atividade é consistente com a taxa de desemprego a 14,0% ao fim de 2017 (previsão anterior era de 13,8%) e de 14,3% no encerramento de 2018 (ante previsão passada de 13,6%). A taxa de desocupação deve atingir, segundo a instituição, o auge em setembro do ano que vem, quando tende a chegar a 14,3%.

Inflação e juros. Para o Bradesco, a projeção para o IPCA deste ano passou de 3,70% para 3,40%, enquanto a estimativa para o a inflação fechada no ano que vem saiu de 4,10% para 4,00%. Com previsão de alta do dólar no ano que vem, o Itaú aumentou a projeção para o (IPCA) de 3,80% para 4,10%. Porém, para 2017, diminuiu a previsão de 3,90% para 3,70%. O Itaú explica que a inflação mais bem comportada na margem mais do que compensou o efeito da revisão no cenário para a taxa de câmbio.

A expectativa do Itaú é que a inflação acumulada em 12 meses desacelere para 3,2% em junho, com um piso no ano de 2,9% em agosto, e atingindo 3,2% em setembro.

O Bradesco entende que a manutenção da política econômica segue fundamental para a retomada gradual da economia. Segundo a instituição, o ambiente desinflacionário, com expectativas bastante ancoradas, deve permitir que o ciclo de queda da taxa de juros se estenda ao longo do segundo semestre, levando a Selic a 8,00% no fim de 2017.

O Itaú acredita que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzirá o ritmo de corte da taxa de juros de um ponto para 0,75 ponto porcentual em julho. Nas reuniões seguintes, o banco espera a velocidade de queda dos juros diminua novamente, para 0,50 ponto porcentual por encontro e continue neste passo até que a taxa Selic atinja 8% no final no ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Apple começou a convidar a imprensa para seu próximo evento da WWDC 2017, sua conferência anual de desenvolvedores, confirmando que será a anfitriã de um discurso no dia 5 de junho, às 14h (horário de Brasília). O encontro acontecerá no McEnery Convention Center em San José, na Califórnia (EUA) até o dia 9 do mesmo mês, e deverá ser palco de grandes anúncios.

É justamente na abertura do evento que a empresa deve realizar seus maiores anúncios, que chegarão às mãos dos consumidores nos próximos meses. A expectativa é que a empresa dê os primeiros detalhes sobre um novo modelo de iPhone na data, além de compartilhar novidades sobre a próxima versão do sistema operacional iOS.

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A expectativa é que a Apple anuncie em setembro o iPhone 8, que chegará para comemorar os 10 anos do produto. Rumores apontam que este modelo irá finalmente adotar a tecnologia de OLED na tela, já usada em muitos aparelhos da rival Samsung, e ainda trazer um sistema de reconhecimento facial 3D. No último trimestre, ampresa vendeu 50,8 milhões de iPhones.

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O líder da maioria na Câmara, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), previu uma votação favorável entre 23 e 26 da proposta de reforma da Previdência na comissão Especial da Câmara. Segundo ele, as lideranças vão trabalhar para agilizar a votação.

A oposição, no entanto, trabalha para alongar a apreciação da matéria.

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O relator da proposta, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), ainda não chegou ao plenário da comissão, o que é motivo de críticas da oposição, como a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

A Samsung apresenta nesta quarta-feira (29), em Nova York (EUA), o Galaxy S8, seu próximo smartphone top de linha que chegará ao mercado para concorrer com o iPhone. Este lançamento será especialmente importante para a imagem da marca, que precisa se reerguer após o fracasso com o Galaxy Note 7 - aparelho problemático que precisou ser retirado do mercado após suas baterias explodirem, causando um prejuízo de milhões à companhia sul-coreana.

Escândalos à parte, a Samsung parece realmente ter se esforçado para reconquistar a confiança de seus ávidos consumidores. Rumores apontam que o Galaxy S8 será lançado em duas versões - com telas de 5,8 e 6,2 polegadas. Em fotos vazadas anteriormente, o celular aparece sem o botão físico na frente, que acomodava o sensor de impressões digitais.

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O esperado é que ele seja realocado para a parte traseira do aparelho - uma tentativa de melhorar o aproveitamento do display. Com mais espaço na tela, a Samsung poderá adotar bordas curvas funcionais, que podem abrigar recursos usados com frequência pelos usuários.

Os donos do Galaxy S8 também poderão contar com uma nova assistente digital, a Bixby. Segundo a empresa, o recurso permite que os usuários controlem seus aplicativos com comandos de voz, assim como já faz a Siri no iPhone. No futuro, será possível controlar até mesmo aparelhos de ar condicionado ou televisores usando a ferramenta, explicou a Samsung.

O Galaxy S8 também deve adotar o reconhecimento de íris - recurso que utiliza características exclusivas do seu olho para reforçar a segurança do dispositivo. Será possível usar esses dados para desbloquear rapidamente a tela do smartphone, por exemplo. Além disso, também haverá um sensor de impressão digital próximo da câmera.

Falando em câmera, o sensor de selfies do Galaxy S8 promete, pois ele será aprimorado com recurso de foco automático inteligente. Isso permitirá aos usuários criar várias cenas com diversos modos de disparo. Tudo isso com filtros otimizados.

O Galaxy S8 também será resistente à água e poeira, assim como seus irmãos Galaxy S7 e Galaxy S7 Edge. Isso porque ele atende aos padrões IP68. Por fim, mas não menos importante, a Samsung deverá adotar baterias da Sony neste novo dispositivo - uma tentativa de evitar repetir o episódio desastroso do Galaxy Note 7. 

O anúncio oficial ainda será realizado. Mas se todas estas especificações forem confirmadas, é certo que a Samsung será capaz de chamar atenção novamente do mundo, desta vez de uma boa maneira.

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A expectativa pela lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com pedidos para a abertura de inquéritos contra cerca de 80 políticos - entre membros do governo Michel Temer (PMDB), deputados, senadores e até ministros do Tribunal de Contas da União - tem gerado uma articulação entre os parlamentares para minimizar a ofensiva. Com as informações de que o documento deve nivelar o envolvimento de diversos partidos, parlamentares traçaram estratégias para reduzir o dano. Entre elas, uma nova anistia ao “caixa dois” e uma investida contra o PT.

Segundo o deputado federal Ivan Valente (PSOL-RJ), a tese de absolvição a práticas anteriores de “caixa dois” ganhou um fôlego a mais após as declarações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. O magistrado disse que “corrupção pressupõe ato de ofício, então alguém pode fazer doação [por caixa dois] sem ser corrupção” e ponderou que o “caixa dois tem que ser desmistificado e não significa um quadro de abuso de poder econômico”. 

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“Maioria do Congresso Nacional articula de novo anistia a caixa 2 em reação a segunda lista de Janot. A bancada do PSOL é contra!A tese de anistia ao Caixa 2 ganhou mais força com as declarações de Gilmar Mendes, FHC e Aécio. É preciso barrar mais essa manobra”, declarou Ivan Valente. 

De acordo com a Coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, desta segunda-feira (13), o PSDB e PMDB querem convencer que “seus pecados estão restritos ao caixa dois e vão tratar o PT como a única sigla que tem o CNPJ em apuração criminal”.

Os 80 nomes previstos no documento são mencionados em delações da Lava Jato e estão envolvidos, de alguma forma, com o esquema de corrupção que tem como principal vetor a Petrobras. A lista deve ser entregue nesta segunda (13) ou terça-feira (14) ao STF. Janot tem como base as delações dos 78 executivos da Odebrecht e o último ano de etapas da operação. 

O presidente da República, Michel Temer (PMDB), disse nesta segunda-feira (20) que a reforma trabalhista deverá tramitar com facilidade no Congresso, já que a proposta de modernização das leis do trabalho encaminhada foi resultado do diálogo entre centrais sindicais e empregadores.

Durante discurso em evento que reuniu empresários e executivos do agronegócio na zona sul de São Paulo, Temer ressaltou que a proposta é de comandar um governo "reformista", com o objetivo de recolocar o País no caminho até 2018, quando termina seu mandato. "Nestes dois anos vamos deixar o país nos trilhos para os que virão depois."

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O presidente foi aplaudido pelos presentes nesse momento, voltando a ser ovacionado quando, ao tratar de medidas que visam a reduzir a burocracia das empresas, ressaltou que o setor privado sustenta as atividades do governo.

Segundo Temer, a Casa Civil recebeu um "número fantástico" de propostas de desburocratização vindas de todos os ministérios.

Aprovada nessa quarta-feira (8), a reforma do ensino médio poderá ser implementada apenas em 2020 e ainda assim, não deve chegar imediatamente a todas as escolas. A previsão é dos estados e das escolas particulares. Isso porque a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), elemento fundamental para a implementação da reforma ainda está em discussão no Ministério da Educação (MEC).

"Quem entra nos holofotes agora é a Base, o início da implantação da reforma é atrelado à Base". A BNCC do ensino médio será definida pelo MEC e encaminhada para a aprovação do Conselho Nacional de Educação (CNE), para depois retornar à pasta para homologação. "Se isso ocorrer no segundo semestre, teremos até 2020 para iniciar o processo. Claro que vai depender de grande discussão, de várias definições. Começa agora uma etapa de discussão nos estados de como se dará a implementação", diz.

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A reforma do ensino médio define que as escolas devem passar a oferecer opções de itinerários formativos para os estudantes. Eles deverão optar por uma formação com ênfase em linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou formação técnica.

Parte da formação (40%) será voltado para a ênfase escolhida e o restante do tempo, para a formação comum, definida pela Base Nacional Comum Curricular. Os estados devem começar a implementar o novo modelo no segundo ano letivo subsequente à data de publicação da BNCC. Isso pode ser antecipado para o primeiro ano, desde que com antecedência mínima de 180 dias entre a publicação da Base Nacional e o início do ano letivo – ou seja, caso aprovada no primeiro semestre, poderia começar a vigorar em 2019.

A diretora da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios, acredita que a reforma deve ser implementada em 2020 porque não há tempo hábil, sobretudo para o setor público se adequar. As escolas, segundo ela, precisam ter os projetos político-pedagógicos encaminhados às secretarias de educação para começarem a implementar as mudanças. "O setor [privado] é mais ágil na mudanças, mas no final depende da secretaria de educação, que define as normas e as propostas a serem implementadas. De qualquer maneira, vamos fazer a melhor proposta e prestar o melhor serviço", diz. 

Atualmente, o ensino médio tem 8,1 milhões de matrículas, a maioria em escolas públicas (87%) da rede estadual (80%), ou seja, a implementação da MP recairá principalmente sobre os estados. A reforma se estende a todas as escolas, ou seja, a rede particular também terá que se adequar.

Em termos de implementação, cada estado poderá definir a melhor forma de ofertar os itinerários formativos. As escolas particulares estudam parcerias entre si. Uma das possibilidades é que um conjunto de escolas próximas ofertem cada uma um itinerário e atenda também os estudantes das demais.

Mudanças

A reforma do ensino médio define ainda que as escolas devem ampliar a carga horária para 5 horas diárias - atualmente a obrigação é 4 horas diárias - em cinco anos. A intenção é que progressivamente ampliem a carga horária para 7 horas diárias, para ofertar educação em tempo integral.

Segundo Amâncio, mais da metade dos estados ainda têm a carga horária de 4h. Já nas esocolar particulares, segundo Amábile, a maioria já está adequada à nova regra.

“Será um desafio para os estados, cada um vai ter que fazer o seu planejamento”, diz Amâncio. O financiamento será um dos grandes entraves, segundo ele, uma vez que vários estados enfrentam crises e endividamento. “Sabemos que a reforma tem um impacto [no orçamento]. Isso impacta no tempo de implementação da reforma. Cada estado vai depender das suas contas, não é questão apenas de vontade”.

O governo federal já anunciou duas principais linhas de auxílio aos estados. Uma delas é o Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral oferece, para o ensino médio, R$ 2 mil a mais por aluno por ano para ajudar os estados. A ajuda, que seria por até quatro anos, foi prorrogada para dez anos.

Outra linha é o MedioTec destinado a ofertar formação técnica e profissional a estudantes do ensino médio. Ao todo, serão ofertadas 82 mil vagas. Segundo Amâncio, isso fará com que a ênfase em ensino técnico seja a primeira a entrar em vigor nas escolas. Nessa semana foi feito um workshop em Brasília para os secretários estaduais. A expectativa é que o programa comece a funcionar no segundo semestre.

Os próximos avanços tecnológicos transformarão a arte da guerra, darão um papel preponderante aos robôs, como os drones, e permitirão equilibrar as diferenças entre Estados ou entre estes e grupos terroristas, afirmaram nesta quarta-feira especialistas reunidos em Davos.

Em uma mesa redonda realizada no Fórum Econômico Mundial de Davos e dedicada ao "futuro da guerra", vários especialistas consideraram que estes progressos são ineludíveis e que poderiam implicar riscos que devem ser levados em conta o quanto antes.

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"Certamente veremos cada vez mais missões militares encarregadas a robôs", afirmou a americana Mary Cummings, professora especializada em interação entre humanos e robôs na Universidade de Duke (Estados Unidos).

"Israel já anunciou sua intenção de substituir todos seus pilotos por robôs, e nos Estados Unidos, alguns generais asseguraram que o último piloto de caça da história da força aérea do país já nasceu", acrescentou.

"A realidade é que as missões de caça e de bombardeio já são efetuadas muito melhor com aeronaves sem piloto do que com humanos. (...) É mais seguro para a força aérea americana enviar um drone para uma missão de bombardeio", disse a pesquisadora. Para a ministra holandesa da Defesa, Jeanine Antoinette Plasschaert, "este tipo de arma é uma evolução definitiva, já não há volta atrás".

"Por exemplo, vamos estar frente a sistemas de inteligência artificial capazes de modificar, durante uma missão, suas próprias regras de combate. Por isso a dimensão ética e o controle humano deste tipo de armas são tão importantes", acrescentou.

A difusão rápida e em grande escala das tecnologias civis que podem se adaptar facilmente a um uso militar reduzirá as diferenças entre nações ou, inclusive, entre os exércitos melhor equipados e os grupos terroristas, ressaltaram os participantes da conferência.

Assim, um caça-bombardeiro americano F-38, a próxima geração de aeronaves da força aérea dos Estados Unidos, poderá ser neutralizado por uma série de pequenos drones fabricados em impressoras 3D por um custo irrisório.

"O Estado Islâmico pode imprimir em 3D milhares de drones, equipá-los com armas convencionais ou biológicas e provocar danos muito maiores" que um bombardeio cirúrgico de um aparelho de última geração, apontou Cummings.

"A barreira de entrada tecnológica baixou tanto que qualquer um pode ter este tipo de drones. (...) Acredito que o Google e o Facebook já dispõem de tecnologias de drones superiores às das agências de inteligência de todos os países", acrescentou.

A economia brasileira terá o pior desempenho entre os países do G-20 e, em todo o mundo, apenas cinco outras economias terão um crescimento mais fraco que o do Brasil. Os dados estão sendo publicados nesta terça-feira, 17, pela ONU em seu informe anual sobre a situação econômica do planeta e que indica que o pior da crise passou. Mas, com uma baixa taxa de expansão no Brasil, a plena recuperação do que foi perdido nos últimos três anos terá de aguardar até a próxima década.

A projeção das Nações Unidas é de que o PIB brasileiro tenha uma expansão de apenas 0,6% em 2017. A taxa é a mais baixa entre todas as economias do G-20 e, no mundo, apenas a Síria, Venezuela, Guiné Equatorial, Equador e Trinidad e Tobago terão um desempenho mais fraco. Para 2018, a previsão é de uma expansão de 1,6%.

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No mundo, a perspectiva é de uma expansão do PIB global de 2,7% em 2017 e 2,9% em 2018, uma redução de 0,7 ponto porcentual em relação às projeções iniciais. Ainda assim, a projeção aponta para um cenário mais positivo que o de 2016, quando o crescimento foi de 2,2%.

Nos países em desenvolvimento, a taxa chegará em 2017 a 4,4% e 4,7% em 2018. Entre os países ricos, o crescimento será de 1,7% neste ano.

Depois de uma contração de 3,9% em 2015 e 3,2% em 2016 no Brasil, a projeção aponta para dois anos de expansão, ainda que insuficiente para recuperar o que se perdeu nos últimos dois anos. No total, os economistas das Nações Unidas estimam que a pior recessão vivida pelo Brasil em décadas tirou mais de 8% do PIB do país. O colapso seria equivalente a perder em apenas três anos toda a economia do Peru ou do Catar.

"O Brasil viveu sua recessão mais profunda já registrada nos últimos dois anos. A queda acumulada da economia do País desde o final de 2014 supera 8%, diante de desequilíbrios macroeconômicos severos e uma crise política que levou a uma contração profunda da demanda doméstica", indicou.

Se o fundo do poço foi superado, a ONU alerta que o Brasil também foi um dos países que sofreram a maior revisão na taxa de crescimento. Para 2017, o índice é 2,4 pontos porcentuais abaixo do que se esperava.

Mas a esperança é de que essa realidade ficou para trás. "A recessão no Brasil pode ter sido superada, depois de uma forte queda de produção em 2015 e 2016", disse a ONU. "A incerteza política no Brasil caiu e as fundações para um programa de gerenciamento macro foi introduzido", apontou. "Entretanto, altas taxas de desemprego e uma política fiscal dura continuarão a pesar sobre a economia", alertou a entidade.

De acordo com a ONU, a taxa de desemprego chegou a 11,8% no terceiro trimestre de 2016, contra apenas 6,5% em 2014. Essa realidade, somada à inflação e crédito restrito, levou a uma queda importante no consumo doméstico. No Brasil, o consumo privado caiu em 5% em 2016.

Para a ONU, políticas fiscais mais sólidas no Brasil podem ajudar a gerar maior "confiança do setor dos negócios e investimentos". Mas, mesmo assim, "a recuperação será relativamente rasa" por conta dos desequilíbrios macroeconômicos, dívida pública e privada e desafios importantes como o da reforma da aposentadoria.

Impacto

O fim da recessão no Brasil significará que a América Latina também deixará de sofrer uma contração de seu PIB e voltará a crescer em 1,3% em 2017. Além do Brasil, a Argentina deve sair de sua recessão, ajudando no que a ONU chama de uma "recuperação suave".

"Vários fatores devem apoiar essa recuperação, entre eles a demanda externa mais forte, preços internacionais de commodities se recuperando, uma queda da incerteza política e menor inflação", explicou o informe da ONU.

Os riscos, porém, ainda existem. Um deles seria uma desaceleração mais rápido do que se imagina na China, além de eventuais medidas protecionistas por parte do governo de Donald Trump.

Turbulências no mercado financeiro também não estão descartadas, o que poderia obrigar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a elevar taxas de juros.

Mesmo com uma retomada do crescimento na América Latina, a previsão de médio prazo da ONU é de que existem riscos de que as conquistas sociais da última década sejam minadas, o que também afetará a capacidade da região em atingir as metas da ONU de redução de pobreza até 2030.

Estimativas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apontam que o comércio varejista brasileiro deverá deixar de ganhar R$ 10,5 bilhões em 2017 devido aos feriados nacionais e feriadões. O montante é 2% superior ao projetado no ano passado.

“Após dois anos de forte recessão econômica - com retrações de 3,8% em 2015 e de 3,5% em 2016 [estimada] – o número excessivo de feriados e suas “pontes” [dias “enforcados”] deveria ser revisto, a fim de contribuir no aumento da produtividade da economia”, destacou a entidade em nota.

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O setor de vestuário, tecidos e calçados deverá deixar de ganhar cerca de R$ 1,1 bilhão com os feriados e emendas de 2017, um crescimento de 23% em relação a 2016. No lado oposto, o segmento de outras atividades – em que é preponderante o comércio de combustíveis, além de joias e relógios, e artigos de papelaria – deixará de ganhar cerca de R$ 3,9 bilhões, 8% a menos que em 2016, o único setor a não apresentar crescimento das perdas.

Segundo a FecomercioSP, os custos adicionais podem inviabilizar a opção de os estabelecimentos abrirem as portas nos feriados. De acordo com a entidade, o comércio aumenta seus custos em 100% para trabalhos em feriados. Segundo a entidade, “em nome da modernização das relações trabalhistas, seria oportuno que essa questão fosse debatida, pois o excesso de proteção por meio dessa elevação de custos acaba prejudicando as empresas, que acabam optando por não abrir no feriado. [Prejudica ainda] os empregados, que reduzem seus rendimentos ao deixar de obter as comissões sobre as vendas”.

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