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As compras de Natal este ano devem ser melhores que em 2020 (de 40,7 para 60,1 pontos), porém ainda com desempenho pior que nos anos anteriores, segundo indica estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE).

A pesquisa analisa a intenção de compra dos consumidores, quanto pretendem gastar com os presentes da ocasião e como devem comprar.

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O dado que chamou a atenção em 2021 foi a desigualdade entre as famílias de menor e maior poder aquisitivo – a diferença de intenção de compras das que ganham até R$ 4.800,00 e as que ganham acima desse valor atingiu 44,4 pontos, o maior resultado da série histórica.

“O indicador que mede a intenção de gastos com compras de Natal mostra que será um período melhor para o comércio do que no ano passado, ainda que as famílias continuem cautelosas em relação ao consumo. Entretanto, isso ainda não é um resultado favorável comparando com anos anteriores. As famílias de mais baixa renda, maior parcela da população, são as mais afetadas. Para elas, o Natal será mais magro. Muitos não irão comprar presentes, e mesmo para aqueles que irão comprar, dizem que gastarão menos”, analisa Viviane Seda, coordenadora das Sondagens do FGV IBRE.

De acordo com os dados, o indicador foi puxado pelo crescimento da proporção de consumidores que pretendem aumentar o gasto com presentes: saltou de 5,5% em 2020 para 15,4%, este ano.

O preço médio dos presentes passou de R$ 104,00 para R$ 106,00, mantendo-se relativamente estável. A maior variação foi entre os consumidores com renda de R$ 2.100 a R$ 4.800, cujo preço médio subiu de R$ 70 (2020) para R$ 85. Já para os consumidores de renda mais baixa, têm o menor valor médio de presentes, cedendo para R$ 59 em 2021. No geral, a prioridade é comprar em loja física.

Viviane esclarece que não é a volta aos hábitos anteriores e sim reflexo da reabertura da atividade econômica. “As vendas online continuam mantendo o padrão adquirido na pandemia. O que ocorre é que com o relaxamento das medidas restritivas, consumidores voltaram a ir às lojas”.

Com informações da assessoria

Quase 13 milhões de veículos devem circular pelas principais ligações rodoviárias entre a capital, o interior e o litoral de São Paulo no período do Natal ao Ano Novo, segundo previsão das concessionárias. Do total, 7,5 milhões percorrerão as estradas federais, enquanto 5,4 milhões vão usar as rodovias estaduais. O movimento maior será em direção ao litoral. Serão usados drones em pontos críticos das estradas, fora do alcance das 1.818 câmeras de fiscalização que já enviam imagens para os centros operacionais.

Para fugir dos congestionamentos, os motoristas devem evitar os horários de pico. Para a saída do Natal, o trânsito deve ficar intenso na sexta-feira (24), das 15 horas às 20 horas, e no sábado (25), das 7 horas às 14 horas.

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O sistema Anchieta-Imigrantes, de acesso à Baixada Santista, recebe ao menos 1,1 milhão de carros entre o Natal e o Réveillon. No trecho de serra, haverá Operação Descida a partir da manhã de sexta-feira, 24. Na Rio-Santos, que faz a interligação das praias do litoral norte e Baixada Santista, passam 1,5 milhão de veículos. Outros 295 mil descem pela Mogi-Bertioga. Em direção ao litoral norte, a Tamoios espera 703 mil carros no veículo - a descida da serra terá pista extra. A Oswaldo Cruz, acesso a Ubatuba, terá 158 mil carros. Já na Ayrton Senna-Carvalho Pinto, que também atende o litoral norte, devem passar 776 mil carros.

No sentido do interior, pelo sistema Castelo-Raposo, mais o trecho oeste do Rodoanel, vão passar 2,8 milhões de carros no período do Natal ao Ano Novo. Pelo sistema Anhanguera-Bandeirantes, que liga a capital à região de Campinas, trafegam 1,3 milhão de carros.

Já entre as rodovias federais, que ligam a capital paulista a outros Estados, a Fernão Dias vai receber 3,3 milhões de veículos entre esta quinta-feira, 23, e o dia 3 de janeiro de 2022. O fluxo maior deve se concentrar nas extremidades - no caso de São Paulo, entre Guarulhos e Bragança Paulista. A partir desta quinta, começa a saída para o Natal, com previsão de 1,3 milhão de carros partindo da região metropolitana de São Paulo em direção a Minas Gerais.

Pela Régis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba, servindo de acesso às praias do litoral sul de São Paulo, a previsão é de tráfego 60% maior do que em dias normais no período de 23 de dezembro a 3 de janeiro. São esperados 2,8 milhões de veículos circulando na malha. A concessionária informou ter instalado 73 novas câmeras de monitoramento, passando a contar com 276 câmeras ao longo do trecho. O sistema, compartilhado com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), auxilia na fiscalização.

A Dutra, principal ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro, receberá 1,4 milhão de veículos entre Natal e Ano Novo. São 287 mil carros saindo de São Paulo já na quinta-feira, com movimento mais intenso das 10 às 22 horas.

Na sexta, véspera do Natal, a previsão é de estrada lotada entre 8 e 14 horas. No km 218, em Guarulhos, na pista marginal, sentido São Paulo, a última faixa da direita está interditada para obras, exigindo atenção dos motoristas.

Sem reunir a família na ceia de Natal do ano passado, a esperança de voltar a confraternizar nas festas de fim de ano foi frustrada pela variante Ômicron, que circula acompanhada da cepa H3N2 da Influenza. As recomendações para evitar as doenças são as mesmas e passam pela cobertura vacinal.

A infectologista da Faculdade de Educação em Ciências da Saúde (FECS) do Hospital Oswaldo Cruz, Angela Rocha, aponta que o ideal é suspender novamente as confraternizações.

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"Mesmo sendo todo mundo da família, vêm de casas diferentes, grupos diferentes, cantos diferentes. Cada pessoa teve contato com outras. Eu sei que é complicado por que vai chegar todo mundo se abraçando e festas maiores é um risco muito grande. A gente fica morrendo de pena", avaliou.

Depois de atravessar o momento mais grave da pandemia e perder pessoas queridas, fica difícil não rever amigos e para renovar os laços com familiares. Por isso, a médica sugere que os encontros sejam marcados em locais arejados, com janelas abertas. Antes de fazer a surpresa, o presente deve ser higienizado e utensílios não podem ser compartilhados. O respeito ao distanciamento também é importante e as máscaras devem ser retiradas apenas para comer.

"Se vai fazer uma reunião, vá com a família em um grupo menor, só com os mais próximos, e inclusive até vá de máscara. Come e depois coloca a máscara, evita tá junto demais", descreveu.

Vacina reduz internamentos

A infectologista explicou que a Ômicron mostrou ser mais transmissível que as variantes anteriores, mas ainda não foi confirmado se sua gravidade também é mais intensa. Muito se falava sobre o perigo da Delta, mas a imunização fez com que a mutação não atingisse o prejuízo esperado no Brasil.

"As vacinam podem diminuir a intensidade do quadro. Nessas próximas semanas a gente vai avaliar como é o comportamento epidemiológico. Realmente, a máscara e a limpeza das mãos vão proteger contra as duas coisas", considerou ao citar a H3N2.

Ela comentou que a nova Influenza surpreendeu por se espalhar fora do período sazonal da gripe - mais presente no período chuvoso do meio do ano - e já leva pacientes aos hospitais.

"Uma época que todo mundo tá sem valorizar [a imunização], achando que por que tomou a vacina da Covid pode-se liberar e tirar a máscara, então a gripe tá aparecendo. Se tivesse todo mundo mantendo aqueles cuidados em evitar aglomerar e estar em lugares fechados com máscara, provavelmente não tava como a gente aqui já tá", advertiu.

Surto nas próximas semanas

Devida à gravidade das duas doenças altamente transmissíveis, que serão favorecidas pelo ambiente dos próximos 10 dias, Rocha prevê que 2022 deva começar com um aumento de pacientes internados com problemas respiratórios

"A gente vai ter uma repercussão, principalmente em Pernambuco, tanto da H3N2 quanto da Ômicron agora nas próximas duas ou três semanas, quando os quadros podem começar a subir e dar um pico", ressaltou.

Antes de ir às compras de fim de ano, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) ofereceu dicas para que os clientes não caiam em promoções falsas ou sejam lesados. Planejar, pesquisar e estabelecer um limite de gastos é fundamental para não começar o ano endividado.

"Sabemos que todo mundo gosta de presentear e ser presenteado, mas estamos em uma situação financeira muito difícil. É preciso ter cuidado ao comprar, ser precavido”, aconselhou a gerente Geral do Procon-PE, Danyelle Sena. 

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Para as compras em lojas físicas, a orientação é ficar atento às formas de pagamento, prazos de entrega, de troca ou para a devolução do produto. É importante exigir a nota fiscal, que precisa ser apresentada caso haja algum problema posterior.

No caso de compras online, antes da negociação, a sugestão é pesquisar sobre a loja para saber se ela é confiável e se possui CNPJ, endereço físico e o máximo de dados da empresa. Confirme a atuação dela com avaliações e usuários que já foram clientes.

Ainda antes de fechar a compra, verifique se o site é seguro com o cadeado no canto superior esquerdo da tela e os preços com os praticados no mercado, pois a página pode ser falsa e o produto pirateado.

Vale lembrar que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) expressa o direito a desistir da compra até sete dias após a assinatura do contrato ou do recebimento do produto. 

Antes de adquirir eletrônicos, peça que o vendedor demonstre como o produto funciona para ter a certeza sobre suas expectativas. Também é importante ficar atento à garantia e se o fabricante disponibiliza de assistência técnica próxima.

Já para itens de perfumaria e alimentos, observe se no rótulo consta as exigências do CDC com peso, volume, prazo de validade, composição, registro no Ministério da Saúde, dados do fabricante ou do importador. Mesmo que o produto seja estrangeiro, todas as informações devem estar em língua portuguesa, reforça o Procon-PE.

Após um ano repleto de desafios, o Natal e o Réveillon chegam como um alívio para muitas pessoas, que desejam aproveitar esses feriados para respirarem um pouco, antes de retornarem para suas rotinas.

Mas o momento também exige cautela, já que o país ainda enfrenta crise financeira e os gastos excessivos com as festas de final de ano podem comprometer a estabilidade financeira de 2022.

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O especialista em planejamento financeiro André Aragão lembra que neste período, muitos receberam o 13º salário, o que pode levar algumas pessoas a caírem em armadilhas financeiras. “Não é hora de gastos excessivos e sim de planejamento para o próximo ano”, afirma.

A fim de evitar dívidas desnecessárias, Aragão recomenda ficar atento ao cartão de crédito e contas de rotina; além de manter os pagamentos em dia, seja por meio de refinanciamentos ou pelo 13º salário. “Evite compras por impulso e antes de qualquer compra, planejar os custos de janeiro, que é um mês com muitos impostos e contas. Não estou dizendo para não gastar, mas para ter um gasto consciente”, aconselha.

Para celebrar o Natal e o Ano Novo com segurança financeira, o especialista aponta que é importante conhecer os próprios ganhos. “Analise periodicamente os gastos necessários, os gastos supérfluos e aquela parte que você pode guardar para emergências”, lembra Aragão.

Também é importante anotar tudo o que trouxe bom retorno financeiro em 2021 e definir uma proposta para 2022. “Crie metas alinhadas a ele e trace objetivos para alcançá-las”, destaca Aragão.

Outra dica oferecida pelo especialista em planejamento financeiro é eliminar as dívidas em aberto. “Quitar suas dívidas deve ser a prioridade para evitar ter um 2022 com maior dor de cabeça”, lembra Aragão.

Antes de realizar qualquer compra, Aragão recomenda realizar uma extensa pesquisa, para evitar cair em armadilhas. “Controle seus gastos, planeje-se, gaste apenas o essencial. Seu saldo bancário te agradecerá”, finaliza.

Um armário cheio de roupas ainda sem usar, peças e produtos comprados sem necessidade e a sensação de prazer imediato que desaparece dias após a compra foram os sinais que fizeram a jornalista Flávia Vargas, 44 anos, perceber que estava comprando por compulsão. 

“Comecei a ter compulsão por compras durante a pandemia. No início do isolamento social, descobri dois aplicativos de vendas e não parava de comprar. Dava uma sensação de prazer, de compensação pela ansiedade do momento. As compras se tornaram incontroláveis. Meu armário ficou abarrotado, inclusive com roupas que ainda não usei”, conta. 

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Mesmo com a flexibilização das medidas de isolamento e a abertura do comércio, ela continuou comprando pelos aplicativos. “Eles oferecem tantos atrativos que se tornou um hábito entrar neles todos os dias, ainda que fosse apenas para dar uma olhadinha e favoritar as peças que mais gostei. Não cheguei a me endividar, mas os gastos prejudicaram muito meu controle orçamentário e meu fluxo de caixa, sendo que sempre fui bastante regrada com dinheiro.”

Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 8% da população mundial sofre de oniomania, compulsão por compras, também chamada de consumismo compulsivo e Transtorno do Comprar Compulsivo (TCC).

A patologia é responsável pelo giro de mais de US$ 4 bilhões na América do Norte. Entre 80% e 94% dos compradores compulsivos são mulheres, cujo transtorno costuma surgir por volta dos 18 anos, mostrou pesquisa publicada na Revista Brasileira de Psiquiatria.

Para o psiquiatra Adiel Rios, o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19 contribuiu para o aumento no número de casos desse transtorno.

“Com as portas fechadas, muitas lojas migraram para o e-commerce e quem já atuava neste modelo, reforçou a atuação nas vendas online. E os aplicativos de redes nacionais e internacionais são uma grande armadilha para os compradores compulsivos: eles disponibilizam cupons de descontos, pontos para cada compra realizada, que são revertidos em desconto para novas compras, entre outros atrativos. Para quem possui o transtorno, acabou sendo uma forma fácil de comprar, e de maneira descontrolada”, detalha o médico que atua no Programa de Transtorno Bipolar do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo ele, mesmo com a abertura do comércio, o comprador compulsivo continua utilizando as ferramentas disponíveis no ambiente online, pois basta pegar o celular, entrar no aplicativo e comprar o que quiser, a qualquer hora e em qualquer lugar.

 “A única forma de interromper este ciclo vicioso seria uma utilização racional ou até mesmo um distanciamento destes aplicativos. Enquanto eles estiverem disponíveis no celular, será muito difícil impedir as compras compulsivas, principalmente se a pessoa estiver ansiosa, precisando preencher um vazio ou suprir alguma carência”, afirma Rios, pesquisador no Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP.

Quando percebeu que havia algo por trás da compulsão por compras, Flávia procurou ajuda médica especializada e, hoje, mantém acompanhamento com psiquiatra e psicólogo. “Fui diagnosticada com depressão e transtorno bipolar. Estes quadros geraram em mim sintomas como ansiedade e comportamentos impulsivos. Estou me tratando com antidepressivo e lítio, que ajuda a conter as compulsões, além de acompanhamento psicológico.” 

Além da medicação, a jornalista tem procurado seguir as orientações dos especialistas em relação ao comportamento no dia a dia. “Quando estou no celular, evito acessar os aplicativos [de compras], algo que era impossível antes do tratamento. Na época, eu simplesmente olhava as peças, gostava e comprava. Hoje, nas poucas vezes que entro e gosto de alguma coisa, consigo pensar com mais racionalidade e me questiono: será que eu realmente preciso disso?”. 

Compras de fim de ano

Com a proximidade do fim do ano, quando há um maior apelo por compras devido ao Natal e ao décimo-terceiro salário, o psiquiatra afirma que há chances de o hábito de adquirir compulsivamente se intensificar. Além disso, com o comércio aberto em horário estendido e sem restrições, aumentam-se os canais de aquisição de produtos.

“A partir do momento em que o comprador compulsivo mergulhou nas vendas online durante a pandemia, dificilmente irá abandonar o hábito que se tornou sua válvula de escape no isolamento. Com a reabertura, a pessoa volta a comprar na rua (quando sair) e também pelo celular (quando estiver em casa). Ou seja, nunca houve tempo perdido, pois o compulsivo não deixou de comprar. De certa forma, essa descoberta pelas compras online durante o isolamento intensificou a compulsão”. 

Para Flávia, que está em tratamento, a estratégia para se controlar já foi traçada: ela só comprará presentes para a família. “Não tenho nem mais coragem de comprar nada para mim agora. Também não me sinto no direito de gastar comigo mesma, depois de tantas compras desnecessárias que fiz. Inclusive, já separei muitas roupas para doar no Natal. O retorno à realidade me fez enxergar de novo que há pessoas que realmente precisam muito mais do que eu.”

Transtornos associados 

Famílias de compradores compulsivos mostram maior tendência a desenvolver outros transtornos como do humor, dependência química e transtornos alimentares. “Além disso, há uma relação bastante próxima entre a oniomania com o transtorno obsessivo compulsivo e o transtorno bipolar. A soma destas patologias com as distorções sobre o ato de consumir motiva o comprador compulsivo a desenvolver uma suposta segurança por meio das compras”.

Ao ficar longos períodos sem consumir, a pessoa que tem compulsão por compras também pode sofrer de abstinência com sintomas similares aos da dependência do uso de substâncias químicas: irritabilidade extrema, perda de autoestima, sintomas de humor deprimido, ansiedade e oscilações de humor.

O psiquiatra cinta ainda outros sinais da doença:

- Descontrole financeiro:  Além das “armadilhas virtuais”, o consumo ganhou atratividade por meio de maiores facilidades de pagamento ou diversas ofertas pontuais. “Hoje, há várias formas de um comprador compulsivo se enrolar financeiramente, seja pagando o mínimo do cartão de crédito, aderindo ao cheque especial ou contratando crediários”. 

- Compras escondidas:  Para o indivíduo com oniomania, comprar sem ninguém saber e esconder os itens em casa já são parte do processo de compra. “Por ser considerada uma postura socialmente reprovável, o medo da censura e do julgamento explicam o comportamento de nutrir a compulsão em segredo”, diz Adiel Rios. 

- Peças repetidas, esquecidas ou nunca usadas: a pessoa compra itens sem experimentar ou praticamente iguais, pois nem se lembra do que tem no armário. “Em um determinado momento, o indivíduo não tem nem mais espaço para guardar tanta coisa e acaba amontoando tudo no fundo do guarda-roupa, ficando esquecido por lá”, completa o psiquiatra. 

- Sensação de culpa após uma compra: como em outros transtornos, após efetuar uma compra e vivenciar a sensação de prazer, vem depois o sentimento de culpa e sofrimento. “Quando acaba aquele bem-estar, ocorre uma sensação de impotência diante do descontrole da compra. Logo, surge o ciclo de prazer-luto, sendo consequência da visão distorcida sobre a finalidade do consumo em nossas vidas”. 

- Origem familiar e genética: não há estudos definidos que comprovem as causas da doença, mas a literatura médica relaciona o transtorno a alguns fatores. “Um deles está associado com a história comportamental da família do indivíduo”, diz o especialista.  

Tratamento

Segundo o psiquiatra, há inúmeras abordagens terapêuticas capazes de auxiliar quem sofre deste transtorno.

“Os tratamentos incluem o acompanhamento por fármacos, como ansiolíticos e antidepressivos, psicoterapias e até consultoria com um especialista em finanças pessoais. Os tratamentos têm como objetivo atribuir um novo significado à relação gratificação-recompensa, mostrando que há outros caminhos para lidar com as dores e formas muito mais saudáveis de obter bem-estar e prazer na vida”.

Há ainda grupos de apoio, como o Devedores Anônimos, onde outros compulsivos compartilham suas experiências. 

Controle dos gastos

Na opinião da educadora financeira Lorelay Lopes, para o consumidor sem ou com compulsão por compras, a regra é simples: um orçamento bem estruturado. “Quando você tem, na ponta do lápis, todas as suas contas, inclusive os pequenos gastos, você passa a ter clareza do quanto ainda pode gastar. O problema não está em comprar aquele sapato que vai combinar apenas com um vestido do seu guarda-roupa. Nem naquele descascador de abacaxi que vai fazer o serviço de qualquer outra faca já disponível na gaveta da cozinha. O problema está em gastar sem ter orçamento livre para pagar.” 

Quem tem compulsão por compras convive todos os dias com a culpa. “Um orçamento bem feito elimina este sentimento a partir do momento que você tem certeza que todas as compras foram feitas de forma consciente. Se o orçamento permite, tudo bem em gastar. Claro que esse orçamento também tem que incluir seus investimentos a longo prazo, afinal ninguém vive somente do presente. Não pensar no futuro também vai tirar aquela sensação de tranquilidade ao deitar a cabeça no travesseiro pela noite”. 

A educadora lista dicas práticas para correr das compras por impulso:

- Faça um orçamento bem elaborado: entradas, gastos fixos, gastos variáveis e investimento;

- A partir do orçamento, crie teto de gastos em categorias: vestuário, tecnologia,  delivery, etc. “Se eu posso gastar R$ 200 com vestuário, vou fazer escolhas melhores”, destaca Lorelay;

- Não compre contabilizando as parcelas, mas sim, o total da compra;

- Analise se você já tem algo que cumpre a mesma função daquela compra. “Por exemplo, um tênis branco, se eu já tenho um e estou comprando outro apenas por conta da promoção ou porque acho mais bonito que o que já possuo. Você vai abandonar o tênis atual? Ele já merece ser abandonado?. Essas perguntas ajudam na reflexão sobre a compra”, diz a educadora.  

- Pense no impacto ambiental da sua compra: vou jogar algo no lixo a partir desse novo item? Se sim, essa compra é realmente necessária?

- Equilibre quantidade e qualidade: preciso de quantas calças jeans? De quantos jogos de jantar? Qual será a frequência de uso?

“Entenda que, quanto mais consumimos, mais nos tornamos reféns da organização e manutenção de tudo isso. Comprar nos oferece um prazer imediato, mas dizer não ao impulso nos dá um prazer ainda maior. Acredite: tudo que envolve disciplina libera uma carga hormonal de felicidade e realização muito mais duradoura que o prazer momentâneo da compra”, finaliza Lorelay. 

As festividades de fim ano costumam encurtar ou expandir os horários de funcionamento do comércio, shopping, bares e serviços públicos no Recife e Região Metropolitana. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do Recife divulgou nesta quarta-feira (15) a programação final de algumas dessas repartições para as próximas semanas. Confira abaixo: 

Comércio 

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19/12 (domingo) – Funcionamento facultativo das 9h às 17h 

24/12 (véspera de Natal) – Funciona das 8h às 18h 

25/12 (Feriado de Natal) - Fechado 

31/12 (véspera de Ano Novo) – Funciona das 8h às 18h 

01/01 (feriado de Ano Novo) - Fechado 

Shoppings 

Shopping Recife (Boa Viagem) 

• 17 e 18/12 (sexta e sábado) – Funciona das 10h às 23h; 

• 19/12 (domingo) – Funciona das 11h às 22h; 

• De 20 a 23/12 (segunda a quinta-feira) – Funciona das 10h às 23h; 

• 24/12 (véspera de Natal) – Funciona das 10h às 18h; 

• 25/12 (Feriado de Natal) - Lojas fechadas e operações de lazer e alimentação com horário facultativo das 12h às 21h; 

• 31/12 (véspera de Ano Novo) – Funciona das 10h às 18h; 

• 01/01 (feriado de Ano Novo) - Lojas fechadas e operações de lazer e alimentação com horário facultativo das 12h às 21h. 

Shopping Riomar (Pina) 

• 18/12 (sábado) – Funciona das 10h às 23h; 

• 19/12 (domingo) – Funciona das 10h às 22h; 

• 20 a 23/12 (segunda a quinta) – Funciona das 10h às 23h; 

• 24/12 (véspera de Natal) – Funciona das 10h às 18h; 

• 25/12 (feriado de Natal) - Lojas e quiosques fechados e operações de alimentação com abertura facultativa das 12h às 20h; 

• 31/12 (véspera de Ano Novo) - Funciona das 10h às 18h; 

• 01/01 (feriado de Ano Novo) - Lojas e quiosques fechados e operações de alimentação com abertura facultativa das 12h às 20h. 

Patteo (Olinda) 

• De 16 a 23/12 – Funciona das 9h às 23h; 

• 19/12 (domingo) - Funciona das 11h às 22h; 

• 24/12 (véspera de Natal) – Funciona das 9h às 18h; 

• 25/12 (feriado de Natal) - Lojas fechadas, operações de alimentação e lazer abertas das 12h às 21h; 

• 31/12 (véspera de Ano Novo) – Funciona das 9h às 18h; 

• 01/01 (feriado de Ano Novo) - Lojas fechadas, operações de alimentação e lazer abertas das 12h às 21h. 

Plaza (Casa Forte) 

• 17 e 18/12 (sexta e sábado) – Funciona das 10h às 23h; 

• 19/12 (domingo) – Funciona das 10h às 22h; 

• De 20 a 23/12 (segunda a quinta) – Funciona das 10h às 23h; 

• 24/12 (véspera de Natal) – Funciona das 10h às 18h; 

• 25/12 (feriado de Natal) - Lojas fechadas. Abertura facultativa para as operações de alimentação e lazer das 12h às 21h. O cinema abre de acordo com a programação da UCI Kinoplex; 

• 31/12 (véspera de Ano Novo) – Funciona das 10h às 18h; 

• 01/01 (feriado de Ano Novo) - Lojas fechadas. Abertura facultativa para as operações de alimentação e lazer das 12h às 20h. O cinema abre de acordo com a programação da UCI Kinoplex. 

Guararapes (Piedade) 

• De 16/12 a 21/12 – Funciona das 9h às 23h; 

• 22/12 e 23/12 (quarta e quinta) – Funciona das 9h à 00h; 

• 24/12 (véspera de Natal) – Funciona da 9h às 19h; 

• 25/12 (feriado de Natal) - Lojas fechadas, sendo facultativo para alimentação e lazer, das 12h às 21h; 

• 31/12 (véspera de Ano Novo) – Funciona das 9h às 18h; 

• 01/01 (feriado de Ano Novo) - Lojas fechadas, sendo facultativo para alimentação e lazer, das 12h às 21h. 

Boa vista (Centro) 

• De 13 a 18/12 (segunda a sábado) – Funciona das 8h às 21h; 

• 19/12 (domingo) – Funciona das 9h às 19h; 

• De 20 a 23/12 (segunda a quinta) – Funciona das 8h às 22h; 

• 24/12 (véspera de Natal) – Funciona das 8h às 18h; 

• 25/12 (feriado de Natal) – Lojas fechadas. Lazer das 11h às 19h e alimentação facultativo; 

• 31/12 (véspera de Ano Novo) – Funciona das 9h às 18h; 

• 01/01 (feriado de Ano Novo) - Lojas fechadas. Lazer das 11h às 19h e alimentação facultativo. 

Igarassu 

• 24/12 (véspera de Natal) – Funciona das 9h às 18h; 

• 25/12 (feriado de Natal) – Fechado; 

• 31/12 (véspera de Ano Novo) – Funciona das 9h às 18h; 

• 01/01 (feriado de Ano Novo) – Fechado. 

Camará (Camaragibe) 

• De 16/12 a 18/12 (quinta a sábado) – Funciona das 9h às 23h; 

• 19/12 (domingo) – Funciona das 9h às 22h; 

• De 20/12 a 23/12 (segunda a quinta) – Funciona das 9h às 23h; 

• 24/12 (véspera de Natal) – Funciona das 9h às 18h; 

• 25/12 (feriado de Natal) – Fechado; 

• 31/12 (véspera de Ano Novo) - Funciona das 10h às 18h; 

• 01/01 (feriado de Ano Novo) - Fechado. 

Costa Dourada (Cabo de Santo Agostinho) 

• De 17/12 a 23/12 – Funciona das 9h às 23h; 

• 24/12 (véspera de Natal) - Lojas funcionam das 9h às 18h, Arco-Vita, das 8h às 21h, e o cinema estará fechado; 

• 25/12 (feriado de Natal) - Lojas e Arco-Vita fechados; 

Alimentação funcionará das 12h às 20h e o cinema segue a grade de programação; 

• 31/12 (véspera de Ano Novo) – Lojas funcionam das 10h às 18h, Arco-Vita das 8h às 21h; 

• 01/01 (feriado de Ano Novo) - Lojas e Arco-Vita fechados. Alimentação funcionará das 12h às 20h e o cinema segue a grade de programação. 

Recife Outlet (Moreno) 

• 24/12 (véspera de Natal) – Funciona das 9h às 16h; 

• 25/12 (feriado de Natal) – Fechado; 

• 31/12 (véspera de Ano Novo) – Funciona das 9h às 16h; 

• 01/01 (feriado de Ano Novo) – Fechado. 

Paulista North Way 

• De 17/12 a 23/12 – Funciona das 9h às 23h; 

• 19/12 (domingo) – Funciona da 12h às 22h; 

• 24/12 (véspera de Natal) – Funciona das 9h às 18h, lojas de Parks e Games das 12h às 18h; 

• 25/12 (feriado de Natal) – Lojas fechadas. Alimentação com abertura facultativa das 12h às 21h; 

• 31/12 (véspera de Ano Novo) - Funciona das 9h às 18h, lojas de Parks e Games das 12h às 18h; 

• 01/01 (feriado de Ano Novo) - Lojas fechadas. Alimentação com abertura facultativa das 12h às 21h. 

Tacaruna (Santo Amaro) 

• De 18/12 a 23/12 – Funciona das 10h às 23h; 

• 19/12 (domingo) – Funciona das 10h às 22h; 

• 24/12 (véspera de Natal) – Funciona das 10h às 18h; 

• 25/12 (feriado de Natal) - Lojas fechadas. Alimentação e lazer de forma facultativa, das 12h às 21h. Os cinemas seguem a programação da UCI Kinoplex, a partir das 13h; 

• 31/12 (véspera de Ano Novo) – Funciona das 10h às 18h. Big Bompreço, das 7h às 19h; 

• 01/01 (feriado de Ano Novo) - Lojas fechadas. Alimentação e lazer de forma facultativa, das 12h às 21h. Os cinemas seguem a programação da UCI Kinoplex, a partir das 13h. 

 

A décima edição do Reveião Golarrolê já definiu o seu line up. Confirmada como grande atração da festa está a cantora Letrux, que subirá ao palco do Catamaran, no dia 31 de dezembro, no evento que marcará a despedida de 2021 pelo selo de Allana Marques e Lucas Logiovine. O agito também contará com brega, batucada e open bar.

Além de Letrux, o público que for receber 2022 na festa da Golarrolê vai contar ainda com os shows da banda de brega Sentimentos e da Batucada Simpatia, do Eu Acho é Pouco. A festa, que acontece no espaço Catamaran, vai funcionar com sistema de open bar e os ingressos já estão à venda pela internet

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Em virtude da pandemia do coronavírus, o evento vai acontecer em formato reduzido, com metade da capacidade de público do local. Também será necessário apresentar certificado de vacinação na entrada da festa confirmando o esquema completo de imunização até o dia 17 de dezembro. 

Serviço

Reveião Golarrolê

31 de dezembro - 22h

Catamaran - Cais de Santa Rita - s/n

R$ 340

 

O Natal de 2021 já bate à porta e, este ano, a festa encontrará um contexto um tanto mais favorável para sua realização. Com a diminuição dos números de internação e morte por Covid-19, na capital pernambucana, o novo Plano de Convivência já possibilita  a retomada de eventos e festas. Embalados por esse clima, alguns shoppings do Recife já se ‘vestiram’ para as celebrações de final de ano, com muitas luzes e decorações variadas. Confira quais são. 

Shopping Costa Dourada

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Foto: Divulgação/Hemerson Gabriel

Localizado no Cabo de Santo Agostinho, o Shopping Costa Dourada celebra o Natal de 2021 com o tema ‘Doce Natal - Experimente Essa Magia’. A decoração, repleta de guloseimas, tem como objetivo dar um ar adocicado à esta época do ano. Nos finais de semana, os clientes poderão conferir um show do Papai Noel com personagens natalinos. Na praça de eventos serão realizadas diversas atividades com xícaras giratórias e oficinas para crianças produzirem cartões e brindes. A programação vai até o dia 06 de janeiro, e o arrecadado com as bilheterias será  doado para instituições beneficentes do Cabo.

Shopping Patteo Olinda

Foto: Divulgação

O centro de compras olindense também apostou no açúcar para sua decoração de final de ano. Com o tema ‘Doçuras Encantadas’, o projeto, assinado pela empresa Cipollati, especialista no assunto, contará com árvore de Natal gigante com 18 metros de altura, além de árvores de diversos tamanhos iluminadas com aproximadamente 20 mil lâmpadas LED e decoradas com cerca de 13 mil enfeites diversos. Bolas, laços, biscoitos, balas, frutinhas vermelhas, pirulitos e diversos outros elementos compõem a ambientação. Todo o espaço exalará um cheiro especial e adocicado. Haverá, também, um espaço kids temático, com brinquedos, a valores que vão de R$ 20 a R$ 55. O Papai Noel terá um trono especial para interagir com a criançada, no entanto,sem contato físico por conta da pandemia do coronavírus. A inauguração do espaço acontece no próximo domingo (14). 

Shopping Boa Vista

Divulgação

No centro do Recife, o Shopping Boa Vista apresenta ao público o ‘Jardim dos Doces’. Guirlandas e estrelas decoram os corredores do centro de compras enquanto na Praça de Alimentação uma árvore com doces e guloseimas representa o tema escolhido do projeto. A passarela que liga os dois prédios do shopping será toda iluminada e o Papai Noel estará presente em uma sala de vidro que possibilita fotos, porém, sem contato físico. 

Camará Shopping

Divulgação

Em Camaragibe, o Camará Shopping celebra o Natal com o tema ‘O Fabuloso Circo do Papai Noel’. Além da decoração colorida e iluminada, o centro de compras contará com oficinas circenses em parceria com o SESC nas sextas, sábados e domingos entre 12 de novembro e 19 de dezembro.  As sessões têm duração de 1h e os valores variam de R$15 para comerciários e R$30 para o público geral. Também haverá espetáculos teatrais com motivos circenses para o público infantil. O evento acontecerá aos sábados, às 16h, até o dia 18 de dezembro. O Papai Noel e a Noelete ficarão no shopping, divididos por um acrílico do dia 7 ao dia 24 de dezembro todas as quintas e domingos, das 16h às 21h. Também haverá um trono natalino para os pets.

Shopping Tacaruna

Foto: Divulgação/Grão Fotos

No Tacaruna, a Fábrica de Biscoitos da Mamãe vai oferecer ao público uma oficina de confeitaria. As aulas duram cerca de 30 minutos e comportam 30 participantes por vez. Podem participar crianças dos quatro aos 10 anos. Menores de 4 anos podem entrar com acompanhante, que não precisará pagar pelo acesso. Os ingressos custam R$ 15 e serão vendidos de forma on-line através da Bilheteria Digital. A atração estará disponível até o dia 24 de dezembro.Além disso, o shopping trabalha o tema ‘O Natal está voltando’ em uma decoração inspirada na tradição dos Mercados de Natal, presentes em vários países da Europa.

Plaza Shopping

Foto: Divulgação

No Plaza, os clientes poderão visitar o ‘Vilarejo do Natal’, um cenário com casas, celeiro e casinha de brinquedo onde a meninada poderá brincar gratuitamente em um escorregador e se aventurar e em um jogo interativo onde não se pode deixar os presentes caírem. Também haverá visitação ao Papai Noel em um espaço preparado para atender aos protocolos de segurança e garantir o distanciamento físico. No mês de novembro, as visitas acontecem de sexta-feira a domingo, das 14h às 20h. Em dezembro, a visitação acontecerá todos os dias da semana, até o dia 24 de dezembro, no mesmo horário.

 

Saúde, amor e renovação. Esse é um dos vários desejos para a chegada de um novo ano dito por milhares de brasileiros, sobretudo para quem passou por um ano tão turbulento quando 2020. Assim também é para a operadora de telemarketing Daleth Dantas, 24 anos, que meio a pandemia da SARS Covid-19, infectada pelo vírus e sem saber o que o futuro reservava, afirma que o ano novo começou mais cedo e tem significado de renascimento e gratidão.

Moradora do bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, Daleth, que é estudante de jornalismo, diz ter sentido os sintomas do novo coronavírus em 13 de abril, logo no início da pandemia, durante o expediente na empresa que trabalha. “Neste dia, todos ao meu redor na sala de treinamento no trabalho estavam gripados e foram direcionados ao ambulatório da empresa e os que estavam se sentindo mal foram direcionados a procurar atendimento médico, como eu achava que era apenas uma crise não fui ao médico”, explica a operadora de telemarketing.

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Após esse episódio, pensando ser apenas o princípio de uma gripe, Daleth foi para casa e a noite os sintomas foram mais fortes. “Quando chegou a noite o corpo amoleceu e começou a febre. E fui levada para a Upinha 24h Moacyr André Gomes na Avenida Norte, lá identificaram que eu era de risco estava mantendo contato com uma profissional de saúde, na época nem tinha os testes e eu só fiz por ser filha de profissional de saúde”, relatou.

Por ser filha da enfermeira Ana Dantas, 52 anos, Daleth diz que teve acesso facilitado ao exame para confirmar a infecção pelo vírus, realizado no dia 15 de abril, na unidade de saúde Mário Ramos, localizada no bairro de Casa Amarela, Zona Norte. No entanto, nos dias seguintes, o quadro de saúde da recifense piorou. “Era sábado, comecei a ficar letárgica (lenta ou esmorecida) e voltei ao Hospital dos Servidores do Estado (HSE), desta vez fizeram um raio-x e identificaram uma infecção no pulmão, mesmo assim me mandaram para casa”, relembrou com pesar.

Dias depois, Daleth voltou a ser socorrida, dessa vez ela não conseguia respirar e foi levada para o Hospital Agamenon Magalhães (HAM), que tornou-se a unidade de referência em atendimento aos contagiados pela Covid-19. Assim a operadora de telemarketing, que estava afastada do trabalho, foi internada e entubada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

“Lembro de perguntar o que a médica estava falando, minha mãe não quis responder e eu insisti até a médica me falar o que era. Daí eu me lembro de poucas coisas, entrei em coma induzido na madrugada do dia 22 e acordei no dia 1º de maio”, contou à reportagem do LeiaJá.

Ao longo do ano de 2020, enquanto ocorriam agravamentos do quadro de saúde de Daleth, o número de infectados pelo vírus também avançava. Com quase dez meses convivendo com a Covid-19, Pernambuco totaliza 222.166 casos confirmados da doença, sendo 29.377 graves e 192.789 leves, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE), até o dia 31 de dezembro de 2020.

Após dez dias em coma induzido, respirando com ajuda de aparelhos, Daleth passou por mais momentos de incertezas. “De repente faltou ar. Não tinha mais ar. Tentei puxar o tubo no impulso, me seguraram e o ar voltou, seria a segunda parada... Na primeira eu passei quatro minutos desacordada, fizeram massagem cardíaca e usaram desfibrilador para me reanimar”, descreveu Daleth, com emoção.

Para a sorte e conforto da paciente, sua mãe Ana Dantas, pode manter as visitas mesmo em outro hospital. Um afago no coração de Daleth, mas que a maior parte esmagadora de pacientes não puderam desfrutar, devido às restrições impostas pela Covid-19. Até o último dia do ano de 2020, o Estado totalizava 9.654 mortes pelo vírus. No país, o Brasil contabiliza quase 195 mil mortes.

A recuperação e o nascer de uma nova vida

Mesmo depois de viver momentos de terror, agora, respirando e se alimentando por conta própria, Daleth conta que uma dor na perna esquerda ficou e essa sequela da Covid-19 permanece até hoje. “Comecei a me alimentar sem sonda e tive que caminhar na UTI, para ver se essa dor na perna não era com relação ao tempo parada. Mas a dor não passava”, explicou.

Daleth disse que a perna doía menos quando ela ficava sentada, mesmo com medicação. E assim passou mais um noite. “Informamos a médica do plantão que a dor não passava e suspeitaram de dor neuropática, passaram a medicação, eu dormi de novo sentada e chegaram para me buscar”, contou.

No dia 5 de maio de 2020, Daleth foi a primeira paciente a sair da UTI. “A dor foi embora, mas a não sensibilidade ficou e até hoje uma grande parte da minha perna esquerda não tem sensibilidade, eu não sinto nada além de formigamento… Eu não tive muito tempo para lidar com isso, eu só fui sobrevivendo”, detalhou a reportagem.

Apesar de todo sufoco vivido por Daleth, durante dois meses de internamento, o ano novo tem significado de gratidão. No entanto, na visão dessa jovem guerreira que venceu a batalha contra a Covid-19, “desde que eu saí do hospital pra mim já era ano novo”. Ela saiu do hospital no dia 12 de maio de 2020.

“Com a esperança da vacina para este ano (2021) que está vindo, o significado para mim é gratidão por eu conseguir ter permanecido, de Deus permitir que eu vencesse essa doença tão triste”, reforçou a recifense com entusiasmo.

E para 2021, Daleth só deseja voltar para faculdade - que seguiu trancada no sétimo período do curso de jornalismo-, viajar durante as férias, além de poder ir a um jogo do Náutico, seu clube de futebol do coração. “Vou comemorar o meu renascimento”, afirmou Daleth, que diz ter sido abençoada pela vida.

 

A deputada federal Marília Arraes (PT), única deputada mulher eleita por Pernambuco na atual legislatura, encerra o ano divulgando as suas atividades na Câmara dos Deputados e considerando um 2020 produtivo - mesmo diante da sua disputa pela Prefeitura do Recife, em que perdeu para o seu primo João Campos -.

Desde que assumiu o mandato em 2018, Marília já apresentou 409 proposições legislativas, sendo 209 projetos de lei só neste último ano. A parlamentar aponta que já destinou mais de R$ 23 milhões em emendas individuais e de bancada para Pernambuco ao longo dos últimos 12 meses.

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A deputada detalha que destinou mais de R$ 1 milhão para instituições que atuam no Recife, a exemplo do Hospital do Câncer de Pernambuco (R$ 110 mil), da Universidade Federal de Pernambuco (R$ 300 mil), do Centro de Recondicionamento de Computadores - CRC/Recife (R$ 330 mil) e da Fundação Altino Ventura (R$ 100 mil).

Marília Arraes comemora ter sido uma das coautoras da Lei Aldir Blanc, que garantiu o pagamento do auxílio financeiro, neste momento de pandemia da Covid-19, para o setor cultural. A deputada explica que este ano foi de enfrentamento do legislativo contra o governo "negacionista", que  segundo ela, "teve uma péssima atuação diante da maior crise sanitária da história recente do mundo".

A parlamentar também pontuou a sua disputa pela Prefeitura do Recife. "Fizemos uma campanha dialogando diretamente com as pessoas, sem intermediários. Enfrentamos uma máquina gigantesca que jogou pesado com o poder econômico e através de todo tipo de ataques baixos e mentirosos, que incrementou a prática bolsonarista e colocou as Fake News na TV", aponta.

No processo de idealização de um negócio, podem surgir dúvidas. Por onde começar? O que fazer para dar certo? Como atrair o público?. Esses são alguns questionamentos comuns entre as pessoas que resolvem se aventurar no mundo do empreendedorismo.

Com a proximidade de um novo ano, investir em negócios é a vontade de brasileiros que, devido à crise econômica e ao desemprego, optam por idealizar uma empresa. Para esclarecer dúvidas sobre empreendedorismo e potencializar as chances de abrir um negócio da maneira correta, o LeiaJá entrou em contato com o analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Vitor Abreu, para saber quais são os principais passos para fazer um negócio dar certo em 2021.

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Definição de uma ideia e análise de mercado estão entre os dez passos citados pelo profissional. Confira, a seguir, a lista de dicas:

1) Definição de uma ideia

Nesta etapa, o empreendedor vai definir uma ideia para empreender. Pode ter como base uma afinidade, experiência anterior, identificação de oportunidade ou mesmo análise sobre o território em que pretende atuar.

2) Analisar o contexto e a aderência da ideia

Nesse momento, o empreendedor vai analisar qual problema ele pretende resolver, que outras alternativas já existem e se está alinhado a alguma tendência ou moda.

3) Análise de mercado: quem já oferece essa ideia? De que forma oferece?

Aqui o empreendedor vai fazer uma análise do mercado concorrente, verificando quais as entregas ofertadas, preços praticados e como ele conseguirá se diferenciar.

4) Analisar o público consumidor e encaixe do produto

Este é o momento de validar com o potencial cliente se o produto/serviço está aderente ao perfil de consumo e aos hábitos deste consumidor. Deve existir uma interação com algumas pessoas, validando se tudo o que foi pensado faz sentido e acima de tudo, se as pessoas querem aquilo ou já consomem.

5) Ajustar a ideia se for o caso

Após a interação, é hora de ajustar a ideia inicial se for necessário, adequando a escuta que foi realizada.

6) Levantar custos do produto/serviço

É importante iniciar uma análise de viabilidade em relação ao produto, considerando o preço que se pretende trabalhar e a margem possível

7) Elaborar um protótipo da ideia

Nesta fase, o empreendedor vai pensar em uma forma de testar a ideia. É algo mais simples do que o que foi imaginado, mas suficiente para validar a entrega de valor, aceitação de mercado e efetividade da solução proposta pelo produto/serviço. Esta etapa permite ao empreendedor saber se o produto/serviço resolve a necessidade/desejo do cliente, bem como sinaliza possíveis estratégias de atuação e possibilidades (ou não) de escalar o negócio; aqui, é possível perceber também se os resultados financeiros compensam.

8) Testar e avaliar resultados

Após o teste com o protótipo, a ideia é reavaliada e os resultados alcançados são avaliados.

9) Ajustar o que for necessário e retomar

Após a análise dos resultados obtidos, é hora de calibrar novamente a ideia, ajustando e retomando em seguida, agora com mais aprendizado.

10) Potencializar a divulgação do negócio

Tendo em vista que os ajustes necessários foram realizados, o empreendedor pode “botar a boca no trombone”, divulgando o negócio visando atração da clientela.

De acordo com o Sebrae, no ano de 2019, em Pernambuco, foram abertos 64.711 mil negócios no segmento Microempreendedor Individual (MEI); já em 2020, foram 58.001 mil. 

Levantamento feito pela Junta Comercial do Estado de Pernambuco (Jucepe) aponta que em 2020, foram abertas 2.061 empresas de pequeno porte e 958 foram fechadas; já sobre o número de microemprensas, os dados revelam que houve 12.238 aberturas e 8.957 encerramentos.

Com a chegada das festas de Ano Novo, milhares de pessoas devem se dirigir às praias do Litoral Sul de Pernambuco. Para prevenir acidentes nas principais vias do estado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia nesta quarta-feira (30) a Operação Fim de Ano 2020. A iniciativa deve aumentar o número de blitze, principalmente nas BRs 101 e 232.

De acordo com a PRF, a fiscalização será direcionada para locais onde mais ocorrem acidentes graves, como a BR 101, entre os municípios de Igarassu e o Cabo de Santo Agostinho e nas rodovias que cortam áreas urbanas. Um dos focos dos agentes será identificar infrações arriscadas como ultrapassagem em local proibido, embriaguez ao volante, uso irregular de motocicletas, além da falta do cinto de segurança e da cadeirinha.

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Durante as abordagens, os policiais deverão, também, orientar motoristas e passageiros sobre cuidados no trânsito. De acordo com estimativa da concessionária Rota do Atlântico, cerca de 120 mil veículos devem trafegar em direção ao Litoral Sul, entre 30 de dezembro e 4 de janeiro.

Com fins de beneficentes, ou festivos, em forma de avatar, ou com guitarras: as estrelas da música Kiss, David Guetta, Kylie Minogue e Jean-Michel Jarre farão shows de fim de ano em "livestream", devido à proibição dos concertos físicos pela crise sanitária global.

Buscador incansável de avanços tecnológicos, o pioneiro da música eletrônica Jean-Michel Jarre se apresentará em realidade virtual em uma catedral de Notre-Dame digitalizada, um evento que se poderá ser acompanhado pelo YouTube e Facebook.

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Patrocinado pela Unesco, este concerto imersivo, chamado "Bem-vindos ao outro lado", é uma "mensagem de esperança para 2021 nos tempos difíceis que enfrentamos, mas também uma oportunidade para homenagear a debilitada Notre-Dame [após o incêndio de abril de 2019] e todos nós", explica o artista que se propõe a "contribuir, apesar desses tempos difíceis para fazer ressoar Paris na meia-noite de 31 de dezembro".

 "Espetáculo impressionante" em Paris

Também em Paris, o show transmitido ao vivo de David Guetta será de caridade, como os que fez em Miami e em Nova York durante a crise sanitária. Com 50 milhões de visitas acumuladas, arrecadou-se US$ 1,5 milhão. Agora, este terceiro evento tem como objetivo apoiar as ações do Unicef.

"Transmitido de um dos lugares mais mágicos de Paris, que será anunciado nessa mesma noite", promete Guetta em um comunicado, antecipando um "espetáculo impressionante" para assistir no Facebook, YouTube, Instagram, entre outras redes.

Em um ano que não teve muita luz, Kylie Minogue fará os holofotes brilharem com "Infinite Disco". Não será uma performance ao vivo, mas de um espetáculo em streaming que poderá ser visto apenas quando for anunciado o dia, com a compra de ingressos pelo aplicativo Dice.

Este espetáculo, que dura cerca de 50 minutos, focará nas faixas de seu último álbum "Disco" e em novas versões de seus sucessos passados. Já foi divulgado em novembro com ingressos comprados em mais de 100 países.

Dubai e Brooklyn

Como no caso da diva australiana, este tipo de encontro virtual pago é a resposta dos artistas para a ausência de shows há dez meses, devido à pandemia.

"É sobre administrar esta pausa até que os shows físicos possam voltar normalmente e seja possível viver da música", explica à AFP Emily Gonneau, professora do Centro de Informação e Recursos para a Música Atual (IRMA).

"Durante o confinamento, foi preciso manter o vínculo com o público com conteúdos gratuitos. Agora, a questão é como encontrar um modelo econômico", completou.

A transição para o novo ano oferecerá opções para todos os gostos, desde o hard-rock pirotécnico do Kiss, com um "livestream" de Dubai (via Tixr), até o icônico hip-hop de J. Period (que colaborou, entre outros, com The Roots) e Rakim nos telhados do Brooklyn (via Stageit).

Outra artista que apostará no "streaming" é Patti Smith, que vai comemorar seus 74 anos em 30 de dezembro com um show, conforme sua tradição.

Este ano, porém, ela tocará em Nova York com sua banda, em um "livestream" pago (via Veeps) que coincidirá com 31 de dezembro em determinadas regiões do planeta, devido à diferença de horários.

Anitta já está em terras estadunidenses para a virada de ano. A cantora brasileira foi convidada para se apresentar na festa ¡Feliz 2021!, promovida pelo canal Univision, emissora de TV de língua espanhola. O show acontece no Réveillon e será exibido diretamente da Times Square, em Nova Iorque. 

A 'Patroa' chegou aos Estados Unidos na manhã desta segunda (28) e compartilhou o momento com os fãs. Em suas redes sociais, Anitta celebrou a conquista e se mostrou ansiosa com a apresentação. "Corpo não entende nada, a gente sai do calor e vem pra neve. Olha, ralei muito na minha vida foi pra isso, entendeu? Me ferrei muito foi pra isso. Pra chegar um dia e falarem assim: 'Você vai passar o réveillon fazendo o quê?'. Eu falar: 'Trabalhando, me contrataram'. 'Ah, é, vai cantar onde?'. 'Nova York, Times Square'. Tchau, galera".

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Anitta vai cantar no especial de fim de ano de um dos maiores canais de TV em língua espanhola do mundo, o Univision. A festa acontece na Times Square, um dos pontos turísticos mais badalados de Nova Iorque, e será exibido ao vivo na televisão americana. Além disso, o show também poderá ser visto no aplicativo da emissora e terá comentários ao vivo nas redes sociais do canal. 

Sydney proibirá a presença de espectadores durante a tradicional cerimônia de fogos de artifício de Ano Novo, enquanto as autoridades tentam conter um aumento de casos na cidade mais populosa da Austrália.

"Desistimos do projeto de receber o público nas margens (da baía de Sydney) para admirar os fogos de artifício", anunciou nesta segunda-feira a primeira-ministra do estado de Nova Gales do Sul, Gladys Berejiklian.

"Recomendamos encarecidamente ao público que admire os fogos de artifício pela televisão, ou de um local externo que não seja o calçadão, que não deve ficar lotado", completou.

Centenas de milhares de pessoas comparecem a cada 31 de dezembro à área da baía de Sydney para admirar um dos espetáculos de fogos de artifício mais famosos do mundo.

As autoridades esperavam permitir a presença de 5.000 pessoas que trabalham na linha de frente do combate à pandemia de coronavírus, uma forma de agradecimento.

Mas o plano foi abandonado devido ao risco para a saúde.

O foco de contágios detectado na zona norte da cidade registra 126 casos.

Antes de seu aparecimento, há algumas semanas, a vida seguia um curso relativamente normal em toda a Austrália, pois o número de novos casos era muito baixo.

O país de 25 milhões de habitantes registrou desde o início da pandemia mais de 28.300 casos e 909 mortes provocadas pela covid-19.

No último final de semana do ano, que coincidiu com o primeiro dia oficial do verão, data em que tradicionalmente muitas pessoas decidem ir às praias, a pandemia não impediu que o litoral do Recife fosse tomado pela população que anseia por sol, mar e calor antes de dar adeus a 2020. Infelizmente, apesar dos constantes alertas das autoridades de saúde a respeito da segunda onda de Covid-19, que está fazendo subir os números de casos e mortes no Brasil (já são 190,5 mil mortos e 7.447.625 infectados até a última sexta), o que se vê é desrespeito aos protocolos de segurança. 

Em Boa Viagem, havia uma grande quantidade de pessoas, mas a praia não chegava a estar lotada. Flagramos barracas com um distanciamento menor que o recomendado, além de barraqueiros, ambulantes e banhistas desrespeitando o uso correto da máscara. 

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A recepcionista Nágila Marques, de 26 anos, foi à praia com seus amigos para aproveitar que está de folga e contou que achou o número de pessoas menor do que em outros dias. No que diz respeito ao cumprimento dos protocolos de segurança, ela afirma que “90% não segue e é isso. "Não [me sinto segura], mas ao mesmo tempo você não quer abdicar de certas coisas para fazer, deixar de viver, mas fazer o possível para fazer o que o governo recomenda e estar perto das pessoas com quem você já convive”. 

Ela, no entanto, não usava máscara sob o guarda-sol num momento em que não estava comendo ou bebendo, o que contraria as regras definidas pelo Governo Estadual. Questionada sobre os meses de verão diante do aumento de casos e mortes no final do ano, Nágila afirmou que não sabe o que fará no ano que vem e acha que a situação da pandemia vai piorar independente de vacinação. “Eu acredito que no final do ano vai ter festa porque muita gente não tá [sic] nem aí. Sempre continua com aglomeração e com certeza ano que vem, se esse ano teve tantas mortes e não deixou de ter aglomeração, ano que vem vai ter [praia lotada] também”, disse a recepcionista. 

Eduardo Moura tem 54 anos, é consultor de vendas e costuma ir à praia todos os finais de semana com a esposa. Neste sábado, ele achou que tem muita gente. “Tem esse problema aí da pandemia, né? Tô [sic] até errado, que era para estar usando a máscara tanto eu quanto ela, mas a gente tá aqui um pouco distante [das outras pessoas]”, disse ele. Perguntado sobre o distanciamento entre as barracas e cumprimentos dos protocolos por barraqueiros e vendedores ambulantes, ele afirma que “De jeito nenhum, não está sendo seguida a distância que o governo determina, a praia tá assim, esse tumulto de gente. Estão respeitando não”. Apesar de estar na praia, Eduardo afirmou categoricamente que não se sente seguro de não ser contaminado e acredita que com o aumento dos casos de Covid-19 novas medidas restritivas podem ser tomadas em relação às praias, atitude que ele vê com bons olhos diante da situação atual. 

A cantora Elis Viana, de 32 anos, foi à praia de Boa Viagem com amigas de infância com as quais tem a tradição de “tirar as mazelas do ano” no último final de semana com um banho de mar (ou de água do mar em uma piscina de plástico). Para ela, a praia estava tranquila. 

“Estou me sentindo segura. Acho que algumas pessoas não estão seguindo as restrições, mas outras estão saindo com máscara, usando álcool, seguindo as recomendações”. Questionada sobre sua expectativa para o verão de 2021 em meio à pandemia, ela afirma que se a população seguir corretamente as normas de segurança, “dá pra gente curtir tranquilo”. 

Elton França é formado em contabilidade, veio passar o final de semana no Recife com amigos e decidiu pegar uma praia neste sábado. Ele conta que já veio outras vezes à praia durante a pandemia e achou que neste último final de semana do ano há menos pessoas que em outros dias e que na barraca em que ele estava, que fica nas proximidades do Hotel Jangadeiro, o distanciamento estava sendo bem respeitado. Já no que diz respeito ao uso da máscara, a resposta mudou para “às vezes”. 

A expectativa dele para o verão em 2021, em meio à pandemia com uma segunda onda, é que fique difícil de aproveitar a estação com a doença se espalhando até que chegue a vacina. “Várias festas estão sendo canceladas, o Carnaval já foi cancelado em vários lugares, não sei se o São João vai ser cancelado, mas está complicado para todo mundo, Espero que a vacina chegue rápido. Eu acredito que se agravar mais do que está agravando, acho que vai ser bloqueada a utilização das praias. Como o Brasil não tem uma estrutura frente a outros países que já estão tendo as vacinas, eu acredito que é o jeito. Não é uma questão de ser favorável ou não, é a única medida que o Brasil tem a aplicar”, disse ele.

Pina 

No Pina, em uma área popularmente conhecida como “Buraco da Velha”, a situação que a equipe do LeiaJá encontrou era bem diferente (e mais preocupante) que em Boa Viagem. Sem nenhum distanciamento, havia inúmeras barracas na estreita faixa de areia, todas amontoadas, coladas umas às outras. Máscara de proteção individual era item raríssimo que não era visto em banhistas, barraqueiros nem vendedores. 

A manicure Marcia Bernardo, de 49 anos, era uma das banhistas que estava no local e, mesmo sem estar na água, bebendo ou se alimentando no momento da entrevista, não usava a proteção facial. Ela contou que foi à praia que teve uma folga e resolveu ir à praia para “encerrar o Natal e aproveitar o sol”. 

Perguntada sobre como ela avaliava a situação naquele momento, ela afirmou que “aqui tá uma maravilha curtindo o sol, se precavendo dessa pandemia. Quero que acabe tudo isso para a gente voltar tudo ao normal. Do lado de cá está maravilhoso, lá para dentro está mais cheio, aqui a gente está mais distanciado. A gente está tentando resolver a situação, tá tudo tranquilo por aqui, a gente sempre se distanciando”. 

Sobre as regras que cabem a barraqueiros e ambulantes, ela afirmou que alguns estão cumprindo as determinações e outros não, e que é mais difícil de seguir as normas naquela área pois se trata de uma praias com faixa de areia muito pequena. “O Pina é mais distante, dá para distanciar, mas aqui é mais apertadinho, tem muita gente, tá muito cheio. A gente tá com medo que feche tudo, porque tá tendo aglomeração. A gente vem mas sabe que não está muito certo mas se não sair um pouquinho fica com depressão. Tá todo mundo apreensivo”, disse ela. 

Confira, a seguir, o protocolo completo com as regras contra a Covid-19 nas praias: 

Regras para permissionários

A ocupação deverá respeitar o distanciamento, devendo os permissionários dimensionar para cada grupo um box com área mínima de 4m x 4m;

A quantidade total de guarda-sol (ou ombrelone) e cadeiras por permissionário fi cará limitada à quantidade de boxes de 4m x 4m que couber na área total de ocupação autorizada pelas prefeituras a cada permissionário, nas seguintes proporções: um guarda-sol (ou ombrelone) por box; quatro cadeiras e uma mesa por box.

O guarda-sol (ou ombrelone) não pode ser removido de um box para outro em nenhum caso será permitido um máximo de 10 pessoas, de um mesmo grupo, por box

Distanciamento social

Fica proibida a realização de eventos públicos tipo shows, apresentações e similares, que possam gerar aglomeração de pessoas nas praias

Respeitar o distanciamento mínimo de 1,5m entre as pessoas de boxes diferentes

Respeitar o distanciamento mínimo de 4m entre as hastes dos guarda-sóis (ou ombrelones), devendo este estar no centro do box

Higiene

Todos os funcionários, prestadores de serviço e clientes, deverão utilizar máscaras

Apenas poderão acessar o serviço os clientes que estiverem fazendo uso de máscaras

Para o cliente, o uso de máscara será obrigatório, exceto quando os clientes estiverem se alimentando ou ingerindo líquidos, após a ingestão retornar ao uso de máscaras

Organizar os cardápios de forma a serem plastificados ou impressos em material que possibilite a higienização após cada novo atendimento

Quando oferecer temperos como sal e pimenta, além de itens como palitos de dente e adoçantes, priorizar o formato de sachês individuais

Reforçar a limpeza e desinfecção das superfícies mais tocadas (cadeiras, mesas/apoio, guarda-sol e bandejas) e qualquer outro material de trabalho, após o uso de cada cliente. Desinfetar com produtos à base de cloro, álcool, fenóis, quartenário de amônia, álcool a 70% líquido

Deve ser disponibilizado a funcionários e clientes, álcool 70% líquido ou gel para higienização das mãos

Reforçar boas práticas no lugar onde os alimentos serão preparados e reservar espaço para a higienização dos alimentos de acordo com o Programa Alimento Seguro (PAS) ou outro protocolo similar

Devem ser oferecidos talheres, pratos, copos e utensílios devidamente higienizados e preferencialmente em embalagens individuais (ou descartáveis)

Comunicação e monitoramento

Utilizar intensivamente os meios de comunicação disponíveis para informar aos clientes sobre as medidas adotadas de higiene e precaução

Utilizar todos os meios de mídia interna, assim como, as redes sociais, para divulgar as campanhas e informações sobre a prevenção do contágio e sobre as atitudes individuais necessárias neste momento

Acompanhar diariamente o estado de saúde dos seus funcionários e afastá-los por dez dias, quando apresentarem qualquer sintoma sugestivo de Covid-19. Mediante resultado negativo de teste apropriado, voltar de imediato ao trabalho

Orientar os trabalhadores que apresentarem sintomas gripais, e os seus contatos domiciliares, a acessarem o aplicativo Atende em Casa. Durante o acesso, serão orientados sobre como proceder com os cuidados, inclusive sobre a necessidade de procurar um serviço de saúde

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Então é Natal. Mas dessa vez, colocar o disco da Simone e preparar-se para receber amigos e familiares não deve estar nos planos de milhares de pessoas. Por conta da nova alta nos casos de Covid-19, no Brasil as orientações são para que a tradicional celebração de fim de ano aconteça apenas entre ocupantes da mesma casa.

Porém, isso não quer dizer que seu Natal não possa ser animado. Há várias alternativas para tornar a sua celebração natalina divertida, mesmo que à distância.

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Para quem ver quem está longe

Se você está com saudades até mesmo daquele tio do "pavê ou pacumê", porque não reunir todos os familiares e amigos em uma grande videochamada de Natal? Até o dia 26 de dezembro, as chamadas feitas pela plataforma Zoom não terão limite de tempo. Para quem prefere utilizar outras plataformas, o Microsoft Teams também possibilita chamadas de vídeo gratuitas durante todo o dia.

O serviço da gigante dos computadores suporta até 49 pessoas, sem limite de tempo, pela versão web do serviço e ainda dá para ver todos os contatos, lado a lado, nas miniaturas.  Outro que também garante chamadas ilimitadas até março de 2021 é o Google Meet.

Para se divertir durante a festa

Para quem vai fazer uma videochamada com os amigos ou com parentes com mais desenvoltura na internet, jogos online também são uma boa opção para interagir. Quem gosta de clássicos pode apostar no Stop, também conhecido como "nome, lugar, objeto", em algumas regiões. A versão web da brincadeira é gratuita e conta com chat, além de ter ranking de pontos e possibilidade de personalizar os temas. 

Outra opção é o Among Us. O game tem versão mobile e para PC, sendo um dos jogos mais populares deste ano. Ideal para transformar Natal sem graça em uma busca animada pelo Impostor, uma vez que todos os participantes podem interagir em um chat em grupo.

Dados da Covid-19 em Pernambuco

O distanciamento social segue sendo uma das medidas mais eficazes para evitar o contágio do novo coronavírus. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta quinta-feira (24), 1.457 casos da doença. Sendo 64 (4%) casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.393 (96%) leves. Pernambuco totaliza 213.453 casos confirmados da Covid-19, sendo 29.121 graves e 184.332 leves, que estão distribuídos por todos os 184 municípios do estado, além do arquipélago de Fernando de Noronha. Também foram confirmados laboratorialmente 36 novos óbitos. Por isso, a melhor opção para um Natal seguro é ficar em casa.

No período que antecede as festas de final de ano, o desejo de presentear entes queridos, ajeitar a casa e se arrumar para as comemorações costuma levar muita gente às compras, movimentando shoppings e as lojas do centro do Recife, que mesmo com a pandemia de Covid-19 têm conseguido boas vendas. Mesmo nesta quinta-feira (24), véspera de Natal, há uma grande concentração de pessoas fazendo compras de última hora para o natal e reveillon.

Uma dessas pessoas foi o operador de máquinas Alex Danilo Alcântara, de 24 anos, que foi ao centro, em busca de roupas para as festas. Sem um orçamento definido, ele afirma que “os preços estão razoáveis e o movimento está legal”. A decisão de ir às compras já na véspera de Natal, segundo ele, se deu por falta de tempo. “Vim comprar roupas para a virada do ano. Por causa do trabalho não deu tempo de vir antes, então vim hoje”, afirmou ele.

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A comerciante Marilene Barbosa da Silva, de 48 anos, aproveitou a folga de Natal para comprar alguns presentes. Ela, que já tinha feito outras compras antes, resolveu ir ao centro da cidade pois “sempre falta alguém para presentear”. Já tendo gasto cerca de R$ 220, ela conta com uma margem de no máximo R$ 400 para suas últimas aquisições antes do Natal e afirma ter gostado dos preços que encontrou. “Estou encontrando as coisas que eu quero e achei que os preços estão na mesma faixa de sempre, está acessível”, disse ela. 

João Marcos Pereira da Silva, de 28 anos, comprou roupas na semana passada e estava em busca de sapatos para seus filhos e desejava gastar até R$150. Atualmente esperando se aposentar devido a problemas de saúde, ele conta que antes não conseguiu fazer todas as compras antes pois ainda estava trabalhando e aproveitou seu pagamento para comprar os itens que faltam.

Ele conta que saiu de sua casa no bairro de Afogados para o centro devido aos preços dos produtos buscando economizar. “Pela cidade é melhor, tem mais lojas e é mais em conta”, afirmou. Apesar disso, os valores dos produtos ainda estão elevados. “Está caro”, disse João Marcos.

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Paula Regina Sacramento, de 41 anos, é operadora de telemarketing e pesquisava preços pelas lojas em busca de um colchão e um sofá “para presentear a mim mesma” na véspera de Natal por falta de tempo. “Gosto de vir antes porque muito em cima das festas tudo fica muito apertado nas lojas, mas tinha muita coisa em casa para fazer e não deu tempo”, contou ela. 

Paula explicou que percebe a diferença de preços entre lojas e por isso sempre procura melhores promoções e barganha os preços em várias lojas para conseguir o maior desconto possível. “No centro é sempre melhor de comprar que em shoppings pelo preço. Consegui descontos, ainda que pouco, e pretendo gastar no máximo R$ 2 mil”.

Para lojistas, esta também é uma época importante pelo volume de vendas e possibilidade de crescimento das comissões dos vendedores com as vendas extras. Wesley Jorge Macedo tem 23 anos, trabalha como vendedor em uma loja de sapatos localizada na Rua Nova, bairro de Santo Amaro, e afirma que o movimento desta véspera de Natal está bom, porém abaixo do que se vê em outros anos na mesma data. “O movimento melhorou em dezembro e durante essa semana foi bem maior. Hoje está meio fraco, mas deve melhorar mais tarde, depois das 13h até em torno das 15h, que é o horário de maior pico de vendas”, contou ele. 

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Natal e ano novo são sinônimos de festa, reunião familiar com mesa farta, abraços e conversas longas madrugada adentro. Mas com a pandemia do novo coronavírus que atingiu o mundo inteiro, e ainda faz vítimas todos os dias, esse momento tradicional pode custar caro. Especialistas não recomendam reuniões nesse período, ao mesmo tempo em que sabem que muita gente não deixará essa tradição de lado. Por isso, saiba o que fazer para reduzir ao máximo os riscos de ir a uma celebração de fim de ano e sair de lá contaminado pela Covid-19.

Máscara, álcool e distanciamento

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Infectologistas ouvidos pela Agência Brasil foram taxativos: apenas um meio de proteção não é eficaz. Então, não adianta usar máscara e não higienizar as mãos com frequência. Tampouco resolve tomar essas providências mas sair abraçando, apertando mãos e se aglomerando em rodas de conversa.

“A pessoa deve tentar restringir o risco de infecção, saindo o menos possível. Manter a máscara e retirar apenas na hora de se alimentar. Todas as estratégias são falhas, mas a soma delas ajuda, diminui o risco”, afirma Joana D'arc Gonçalves, médica infectologista e professora de medicina do UniCeub, em Brasília.

Ela também ressalta a importância de manter distância das outras pessoas e não compartilhar objetos como copos e talheres. Joana D'arc vai além e recomenda que dias antes da festa de natal ou réveillon, caso seja possível, a pessoa faça o teste RT-PCR, que identifica a presença do vírus no organismo e confirma a Covid-19.

De acordo com os especialistas, a maioria das pessoas tem transmitido o vírus sem sequer apresentar sintomas. Por isso, estar assintomático no dia da festa não garante que a pessoa esteja sem o vírus no organismo.

Sem abraços na virada do ano

O próximo ano já chegará exigindo um esforço de todos. Quando o relógio marcar zero hora do dia 1º de janeiro de 2021, evite dar o tradicional abraço de feliz Ano Novo. “O contato próximo, de abraçar, beijar e apertar as mãos, deve ser evitado”, diz Marcus Antônio Cyrillo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

“Porque a gente sabe que esse vírus se propaga por gotículas respiratórias, secreções. E abraçando outras pessoas, colocando a mão no rosto delas, ou mesmo no seu rosto, você tem a possibilidade de transmitir o vírus”, completa Cyrillo. “Este momento é sofrido, mas a gente não recomenda”, acrescenta Joana D'arc.

Ambientes abertos e arejados

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não se posicionou em relação às festas de Natal e Ano Novo, apenas deu diretrizes para que os órgãos sanitários, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Brasil, orientem os governos locais sobre como a população deve se prevenir.

Em meio às recomendações e protocolos, não há meias-palavras: reuniões devem ser evitadas. “A OMS não recomenda aglomeração. E quando você fala em celebração, você fala em aglomeração. Aqui no Brasil a gente está relaxando demais e podemos ter consequências ruins”, afirma a infectologista.

Caso a reunião da família no fim do ano seja inevitável, os anfitriões devem promover ambiente o mais seguro possível para os convidados. A festa deve acontecer, se possível, ao ar livre. No quintal ou na varanda de casa, por exemplo. Nesses ambientes bem arejados, o vento tende a levar o vírus para longe. Outra possibilidade é um ambiente fechado, mas arejado, com portas e janelas abertas.

“Em lugares fechados existem condições de umidade, temperatura, de matéria orgânica onde o vírus pode se depositar. Ao ar livre essas condições são menos propícias para o vírus se multiplicar ou ser transmitido para alguém. Mas se você estiver em um ambiente fechado, mas arejado, com portas e janelas abertas, a chance diminui”, explica Cyrillo.

Para Joana D'arc e Cyrillo, o número de convidados não é tão importante quanto as medidas de segurança. Ou seja, é mais seguro estar em uma festa com muita gente, mas todas se prevenindo em um espaço adequado, do que em uma festa com dez pessoas, sem máscara, sem ventilação e sem cuidados prévios.

Embora pareça uma obviedade, não custa reforçar: se você tem sintomas do novo coronavírus, como tosse, dor de cabeça, nariz  escorrendo, dor de garganta, febre, diarreia, seu lugar é longe das festas. O mesmo vale para pessoas do grupo de risco. Idosos, diabéticos, obesos ou portadores de doença imunossupressora.

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