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O PSDB, que governou o Brasil duas vezes com Fernando Henrique Cardoso, e polarizou a disputa nacional com o PT por 20 anos, saiu do primeiro turno eleição de 2022 com um tamanho menor do que aquele já tinha e perdeu pela primeira vez em 28 anos o governo de São Paulo. Rodrigo Garcia, que fez carreira no DEM (hoje União Brasil) e entrou nas fileiras tucanas apenas no ano passado, ficou em terceiro lugar da disputa e não vai ao segundo turno, que terá Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT).

Nenhum tucano foi eleito senador neste ano e nenhum governador foi eleito no primeiro turno. O PSDB ainda vai disputar o segundo turno para o governo do Rio Grande do Sul, onde Eduardo Leite (PSDB) vai concorrer com Onyx Lorenzoni (PL), o de Pernambuco, onde Raquel Lyra (PSDB) disputa contra Marília Arraes (Solidariedade), e na Paraíba, onde Pedro Cunha Lima (PSDB) vai enfrentar João Azevedo (PSB). Em todos os três Estados os tucanos chegaram ao segundo turno em desvantagem e ficaram em segundo lugar. Em Mato Grosso do Sul, o tucano Eduardo Riedel disputará o segundo turno com o candidato Capitão Contar (PRRB).

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No cenário nacional, o partido decidiu pela primeira vez desde a sua fundação não ter candidato a presidente. A legenda estava na coligação de Simone Tebet (MDB) e tinha Mara Gabrilli (PSDB) como candidata a vice. O partido convocou uma reunião para a próxima terça-feira (4), e deve liberar os filiados para apoiarem quem quiser no segundo turno - Jair Bolsonaro (PL) ou Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na prática, poucos tucanos se engajaram na campanha de Simone. A velha guarda se moveu na direção de Lula e os parlamentares colaram em Bolsonaro.

A bancada na Câmara, que já havia diminuído em 2018, agora vai ser de 18 deputados a partir de 2023, contando com os eleitos pelo Cidadania, que fazem parte de uma federação com os tucanos. O instrumento obriga as siglas a terem a mesma posição nas eleições municipais, estaduais e nacionais por no mínimo quatro anos, além de agirem como um partido só no Congresso. Há quatro anos, o PSDB sozinho elegeu 29 deputados. Antes, o partido tradicionalmente ficava com mais 50 e estava em as três maiores bancadas, disputando protagonismo com PT e MDB.

Parte do entorno do PSDB está insatisfeito com a condução do presidente do partido, Bruno Araújo, e diz que ele decidiu se omitir diante de uma bolsonarização do País.

Garcia era a última esperança de o PSDB manter uma relativa relevância nacional. Ele foi eleito vice-governador de João Doria (PSDB) em 2018 e assumiu o Palácio dos Bandeirantes em meio a um processo de guerra interna no partido. Doria renunciou ao cargo em abril para tentar concorrer a presidente, mas quase desistiu de fazer isso e ameaçou ficar no cargo de governador diante da possibilidade de não ter o apoio da legenda para disputar a Presidência. Depois da ameaça, a cúpula nacional tucana convenceu Doria a sair do cargo para que Garcia assumisse o governo. Mesmo com a máquina paulista na mão, Garcia ficou em terceiro lugar e pela primeira desde 1994 um tucano não comandará o maior Estado do País.

"Quero agradecer o carinho com que fui recebido durante nossa campanha e os votos recebidos neste domingo. Vou continuar trabalhando para o Estado que tanto amo. São Paulo, conte sempre comigo", disse o governador de São Paulo no Twitter após a derrota.

Além disso, nomes históricos da legenda tiveram votações pífias. O senador José Serra, que foi governador, prefeito e duas vezes candidato a presidente, não conseguiu se eleger para deputado federal em São Paulo. O ex-governador do Paraná e ex-prefeito de Curitiba Beto Richa também não se elegeu deputado federal. Já o senador Tasso Jereissati (CE) nem concorreu nessa eleição e vai se aposentar da política.

O ex-governador de Minas Gerais e candidato a presidente em 2014, Aécio Neves conseguiu se reeleger deputado federal, mas ficou no limite. O PSDB de Minas conseguiu duas vagas para a Câmara e Aécio ficou em segundo pelo partido.

O mineiro foi o principal tucano a se articular para que Doria não fosse candidato a presidente. O ex-governador paulista havia comprado uma briga com o mineiro e tentou promover sua expulsão do partido em 2019. Aécio passou de principal nome da oposição ao PT após uma disputa acirrada com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2018, para um político rejeitado em 2017, após ser envolvido no caso JBS. Neste ano, a Justiça absolveu o mineiro dos processos.

Dos três tucanos que tentaram repetir Fernando Henrique Cardoso e concorreram a presidente do Brasil, um, José Serra, não foi eleito nem deputado, outro Aécio, quase não foi eleito neste ano, e outro, Geraldo Alckmin saiu do partido e se filiou ao PSB para ser candidato a vice de Lula.

Na segunda-feira (26), a voz original de Darth Vader no universo de Star Wars, James Earl Jones, anunciou que irá se aposentar. Porém, isso não significa que o vilão terá sua voz substituída ou ficará sem a interpretação do astro e voz clássica em projetos futuros.

Foi anunciado nesta terça-feira (27) que Jones fechou um acordo para que a Disney utilize gravações de arquivo como base para uma inteligência artificial, que a partir de agora será responsável pela voz oficial de Vader. Esta não é a primeira vez que o estúdio faz algo do tipo, já tendo reproduzido a voz de T’challa, o Pantera Negra, após a morte do ator Chadwick Boseman.

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Segundo o portal Nerdist, a técnica também foi utilizada na minissérie Obi-Wan Kenobi, para o próprio Vader. Em Star Wars, a Disney utiliza o programa Respeecher, que possibilitou o rejuvenescimento da voz de Mark Hamill para as aparições esporádicas de Luke Skywalker na série The Mandalorian e O Livro de Boba Fett.

James Earl Jones foi a voz original de Darth Vader nos três filmes da trilogia clássica e no recente Rogue One: Uma História Star Wars (2016). Especula-se que Vader pode aparecer em flashbacks na minissérie Ahsoka, confirmada para os próximos anos, e que conta com Hayden Christensen no elenco.

Viih Tube não gostou nadinha de ver o nome do amado envolvido em uma enorme polêmica após uma entrevista em que o casal afirmou que não pensava em morar juntos durante a gravidez.

Apesar de ter esclarecido a situação, Eliezer ainda ficou incomodado com os comentários. Recentemente, Viih abriu o coração em seus Stories no Instagram e revelou que o namorado passou a tarde do último domingo (25), triste com o que estava rolando.

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"Eu vi o quanto ele ficou chateado com algumas pessoas falando mentiras ou, de uma forma totalmente errada, frases que ele e eu falamos. Gente, ele nunca descartou a possibilidade de morarmos juntos como tem sites e pessoas falando", afirmou a loira.

Na legenda, Viih ainda reafirmou que os dois tomaram essa decisão juntos. A youtuber também revelou que eles escolheram seguir morando separados durante a gravidez, mas que as coisas podem mudar com a chegada do bebê.

"Por agora, neste momento, enquanto o bebê ainda está na barriga, nosso namoro continua o mesmo. Eu na minha casa, ele na dele, eu ficando lá, ele ficando aqui. Sempre juntos, mas ninguém vai mudar pra casa do outro ainda. Quando o bebê vier, é óbvio que vamos morar juntos, que ele vai estar comigo aqui em todos os momentos. Isso é claro! Ele vem todos os dias aqui, a gente junto, imagina quando vier o bebê então?", disse.

Viih então decidiu abrir um pouco mais sua intimidade e revelou os planos futuros do casal. A ex-sister contou que ela e Eliezer pensam sim em começar a morar juntos, mas em um novo ambiente, um lugar que tenha sido comprado pelos dois e que a nova pequena família deles possa ser criada com muito amor e carinho.

"Já que querem saber, é muito mais que isso. A gente tem planos pra depois que o bebê nascer, passar um tempo já, comprar uma casa juntos, construir essa família juntos num lar novo, que seja de nós dois. Não na casa dele, não na minha", contou.

O Brasil voltou, este ano, para o Mapa da Fome da ONU. Mais da metade da população vive em situação de insegurança alimentar, enquanto milhões amargam a miséria e pobreza extrema. A fome é, novamente, uma chaga de nossa sociedade cada vez mais presente, como reflexo de uma pandemia devastadora. Combatê-la se faz imperativo e urgente, uma vez que, com fome, ninguém tem capacidade de trabalhar, estudar nem viver. A fome não só mata, ela tira a perspectiva de futuro.

Senti fome na minha infância, embora não possa dizer que vivia na miséria. Éramos muito pobres, em uma cidade no interior da Paraíba. Minha família precisou sair de lá para fugir da seca, meus pais sempre em busca de melhores condições. Conseguimos vencer e melhorar de vida. Mas sempre me pego imaginando a vida de outras pessoas que não tiveram o mesmo destino. A fome dói, amarga. Mais que isso, ela debilita, faz minar as forças, o que desencadeia um ciclo de “afundamento”: com fome, não se consegue desenvolver atividades que levem ao sustento. Esse é um ponto que carece de muita atenção.

O ponto principal é: falar na fome não é só falar na falta de alimento, mas também na falta de desenvolvimento – pessoal, profissional, econômico. Segundo a ciência, na infância, a falta de alimentação correta retarda o desenvolvimento cerebral, com consequências até irreversíveis. Na adolescência, pode afetar o crescimento do indivíduo. E esse é um grave problema. Com uma parcela tão grande da população que atualmente não consegue se alimentar bem, não é estranho dizer que a situação pode ter impactos a médio prazo, inclusive, no mercado de trabalho e na economia, caso não se resolva. A mão de obra cada vez mais incapacitada é uma perspectiva extremamente triste. Não se pode deixar que isso ocorra.

Neste momento, é preciso um esforço extra do poder público, em todas as esferas, para combater a fome. Não basta conceder auxílios, mas urge a realização de programas e ações estruturantes que prestem assistência aos mais necessitados. É surreal termos mais da metade da população nacional passando por insegurança alimentar, sem saber se vai ter o que comer na próxima refeição. Reverter essa realidade que se apresenta tão duramente vai além de salvar vidas da desnutrição: significa salvar o próprio país de uma crise ainda mais grave. É, em suma, cuidar do nosso futuro.

Sustentabilidade é assunto em voga há um bom tempo no meio empresarial. Cuidar do ambiente, da sociedade em que está inserida e do próprio negócio é algo cobrado de corporações e traz bons frutos. Agora, no entanto, a palavra “sustentabilidade” tem sido substituída por uma sigla, cada vez mais falada, mas ainda pouco compreendida: ESG. Mas afinal, como essa sigla impacta na gestão de negócios?

ESG vem de “environmental, social and governance”, ou, em tradução livre para o português, é a governança ambiental, social e corporativa. Esses são três pilares que devem nortear a atuação de empresas, para além do lucro. Mais do que apenas uma abordagem de negócios, as práticas ESG têm se tornado referência de responsabilidade socioambiental, reputação e credibilidade para as empresas. Hoje, inclusive investidores têm atentado para os conceitos ESG na hora de prospectar empresas a se associar. Afinal, ninguém quer ligar sua imagem a uma corporação que não seja bem-vista. Também pesa aí o fato de as legislações estarem cada vez mais apertadas em relação aos impactos das atividades de uma empresa.

É preciso, portanto, que a alta gestão busque adaptar o empreendimento a essa nova necessidade. Não é trabalho fácil, de fato, posto que demanda, além de investimento de tempo e dinheiro, toda uma mudança interna na cultura empresarial. Essa mudança não será imediata, mas deve ser implementada o quanto antes, e de forma responsável, para que gere resultados positivos. É uma transformação que vem de dentro para fora: começa pela mudança da cultura entre os colaboradores, para refletir-se nas práticas da companhia para o “mundo externo”.

Está mais do que claro que adotar o pensamento ESG acarreta inúmeros benefícios. As novas gerações estão cada vez mais preocupadas com sustentabilidade ambiental e impacto social positivo. Sendo assim, empreendimentos que agem nesse sentido tendem a ser mais valorizados não só por público externo e possíveis parceiros/investidores, mas também pelo público interno, os colaboradores, que também sentem que seu trabalho tem reflexos positivos.

Adotar o ESG como premissa de um negócio não é uma opção: tornou-se uma necessidade, não só de um ponto de vista econômico, mas também da perenidade. Temos cada vez mais a ciência de que é preciso ter responsabilidade socioambiental e realizar uma boa governança para que a marca se perpetue e mantenha uma boa imagem junto à sociedade. No fim, pensar um pouco menos no próprio negócio e comprometer-se a deixar um mundo melhor traz resultados muito atrativos.

Não é raro uma indústria virar do avesso por uma inovação tecnológica. No setor das maquininhas de pagamento, a reviravolta chegou de uma vez só com o Pix, sistema de pagamento do Banco Central. A visão de especialistas é de que o Pix deve eliminar a necessidade do "intermediário" entre quem paga e quem recebe. E isso coloca em xeque o próprio futuro do setor de meio de pagamento. As empresas, portanto, terão de agregar mais serviços aos comerciantes - como softwares de administração de contas e estoques - para continuar relevantes para os clientes.

"As empresas ganharão pelo serviço prestado, e não mais por transação", afirma Edson Santos, um dos maiores conhecedores do setor de meios de pagamento no Brasil. Segundo ele, companhias como a Stone, que em 2020 comprou a empresa de tecnologia Linx, já de olho nessa mudança, estão melhor posicionadas para a nova fase. Resistir a essa mudança, segundo ele, pode significar o fim da linha para esses negócios. Conforme pesquisa recente do Instituto Propague, a Cielo segue líder de mercado, seguida de perto pela Rede, do Itaú Unibanco. Depois vêm a Getnet (do Santander), Stone, Vero e PagSeguro.

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Apesar da chegada do Pix ter chacoalhado o setor, os líderes de setor não têm demonstrado grandes mudanças. Uma das razões, segundo Santos, é porque o Pix ainda enfrenta alguns desafios no varejo, e a maquininha segue importante para o estabelecimento receber os pagamentos pelo cartão. "O Pix ainda não pegou o suficiente (no varejo). E todo mundo espera que o outro faça antes", diz Santos.

Uma das poucas mudanças, até agora, é a oferta da funcionalidade do Pix na maquininha, permitindo que o lojista gere um QR-Code para a transferência. "Essa é uma tentativa de se manter a maquininha viva", comenta o especialista.

A experiência de quem usa o Pix diretamente no comércio também precisa melhorar. Hoje, quando o lojista aceita Pix, o cliente usa a chave do estabelecimento para efetuar o pagamento - mostrando a tela com a transação ao atendente ou enviando o comprovante por WhatsApp.

No entanto, já há startups trabalhando para deixar essa experiência mais fluida, para ajudar na adoção do Pix pelo comércio com a utilização de software que permite a aceitação do meio de pagamento pelo caixa de forma direta, ou seja, com confirmação da transferência imediata.

Outras empresas começam a oferecer o Pix parcelado (uma forma da dar crédito ao cliente), que poderá vir a substituir o cartão de crédito - essa opção já cresce em aceitação, especialmente no e-commerce. Hoje, essa modalidade já alcançou o volume do pagamento em boleto, forma de pagamento que era uma "dor" para os varejistas online, já que a desistência entre efetuar a compra e efetivo pagamento era alta.

Especialista no mercado financeiro, Boanerges Freitas destaca que o Pix mudou as peças do jogo do setor, mas que as credenciadores resistem em mudar e inovar. "Claro que elas vão ter perda de receita ao sair do cartão para o Pix, mas é melhor ter essa perda e manter o cliente", diz o especialista, lembrando que há anos têm alertado seus clientes dessa necessidade de diversificação de serviços.

"A empresa terá mais conhecimento sobre o varejista, sendo o meio de pagamento dele, e poderá, com isso fidelizá-lo por meio de outros serviços e rentabilizar o negócio", comenta.

Saindo da zona de conforto

A Rede, credenciadora do Itaú Unibanco, diz que está atenta à mudança de regras do mercado. Diretor da empresa, Angelo Russomano conta que a empresa está debruçada no desenvolvimento de novas funcionalidades, algumas delas envolvendo o Pix.

Segundo o executivo, um ponto que a Rede tem olhado atentamente é o auxílio à digitalização dos varejistas, o que inclui a automação da frente do caixa, inclusive para integrar o pagamento pelo Pix. "Essa é a maior demanda dos varejistas. Se o Pix for melhor para os estabelecimentos, a gente tem de investir", afirma Russomano, que há 30 anos atua no mercado de meios de pagamento.

Alta dos juros deu tempo extra às empresas

Com a escalada dos juros neste ano, com a Selic perto de 14% ao ano, as empresas deixaram um pouco de lado a briga por preços, reduzindo taxas cobradas de comerciantes e prestadores de serviço. Com isso, ganharam fôlego extra de caixa e tempo extra para arrumar a casa para tempos difíceis que inevitavelmente virão.

Sociedade entre Banco do Brasil e Bradesco, a Cielo conseguiu recuperar suas margens. A líder do setor viu seus resultados melhorarem e sua ações subirem, apesar das dúvidas que ainda pairam sobre o setor em um prazo mais longo. Procurada, a Cielo não concedeu entrevista.

Em relatório a clientes, o BTG Pactual disse que as grandes empresas do ramo, como a Cielo, conseguiram se reequilibrar depois de um período de pressão com a entrada de fintechs e neobancos no segmento de pagamentos, com a oferta de taxas mais baixas. Apesar disso, o banco alertou que o alívio pode durar pouco: "Não descartamos um cenário de concorrência mais acirrada quando as taxas de juros começam a diminuir. No geral, nenhum jogador conseguiu criar muito valor fora do negócio principal de pagamentos", diz o documento.

Embora o mercado critique o setor pela resistência em abandonar as maquininhas, Julia Corrêa de Vasconselos, líder da área de banking da Stone, diz que a empresa vem, sim, trazendo novidades aos clientes, como uma solução de gestão financeira. O serviço da Stone, ofertado em parceria com a Linx, permite que o pagamento feito via QR-Code pelo consumidor seja associado a uma nova fiscal automaticamente, garantindo o controle financeiro do estabelecimento.

As cantoras Simone e Simaria podem ter o futuro completamente diferente do que um dia planejaram para a dupla. Segundo o tarólogo Victor Valentim, as artistas sertanejas seguirão cada uma com seu rumo. "O amor entre as irmãs é e sempre será infinito. Mas é chegada a hora de novos horizontes. A busca da parte que falta em cada uma é constante", explicou o astrólogo.

Para o espiritualista, Simone e Simaria irão cololocar um ponto final nas brigas: "Novos produtores estarão ajudando em projetos particulares que estão vindo. As cartas mostram o encerramento e um fim de um ciclo de muitas brigas e desavenças". Valentim disse que as cartas mostraram cautela para o momento turbulento no qual as baianas estão enfrentando. 

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"O momento é de evitar mais conflitos internos. Devem aguardar um pouco. O tarot mostra que quando a questão financeira começar realmente a abalar a dupla, elas resolverão repensar um pouco. Aparecem muitos familiares próximos fazendo a cabeça delas para que continuem juntas", revelou. Ele declarou ainda que pessoas próximas tentaram ao máximo evitar a separação da dupla.

Embora as Coleguinhas não tenham dado esperança de quando estarão juntas novamante, uma delas vai seguir carreira solo, de acordo com as previsões de Victor Valentim.

"Mas o orgulho no momento está grande. Até novembro um single vai estourar de uma das irmãs, com um grande engajamento e deixando seu público subir à loucura. Aquilo que elas passaram e formaram juntas foi fruto de muita dedicação e amor, mas os conflitos e interesse de ambas e o amadurecimento deste relacionamento só vai existir perante essa separação", disse Victor.

E completa: "Ambas aparecem insatisfeitas nas cartas. É recíproco entre as duas esta vontade. A amizade continuará. A carreira de cada uma seguirá do seu jeito". No final de junho, Simaria anunciou aos fãs seu afastamento dos palcos por tempo indeterminado.

A decisão veio após conflitos da dupla serem expostos na mídia. Em entrevista ao jornalista Leo Dias, do site Metrópoles, Simaria assegurou que sempre era repreendida por Simone pelo fato de ser quem ela é.

"Tudo que vou fazer, sou discriminada pela Simone. 'Cala a boca, não faz isso, fica quieta'. Você tem noção do que é passar 20 e tantos anos da sua vida sendo mandada calar a boca e não ser você mesma? Você é você mesmo ou um personagem. Você quer que eu engula mais? Eu não tenho vergonha de falar aqui não", disparou Simaria, na ocasião. 

Um dos mais longevos camisa 10 do Flamengo nas últimas décadas, o meia Diego Ribas anunciou nesta terça-feira que vai deixar o clube no fim do ano. Ele não vai renovar seu contrato por mais uma temporada. Mas evitou falar sobre seu futuro ou confirmar a aposentadoria.

"Na renovação, ano passado, definimos que seria meu último ano no Flamengo e venho confirmar isso. Encerrará minha passagem pelo Flamengo", anunciou Diego, em entrevista coletiva. Ele avisou que não pretende defender outro clube brasileiro após encerrar sua passagem pelo clube carioca.

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"Não atuo também mais em outro clube brasileiro. Minha história no Flamengo é muito rica. Vou me dar mais meses ainda daqui para decidir se me aposento ou não. Se continuar, será fora do país. É aqui que quero viver essa reta final", completou o meia, justamente no dia em que completa seis anos de clube. "Foram seis anos maravilhosos."

A coletiva parecia uma despedida antecipada do jogador, que falou diante de familiares, presentes no local, e de companheiros do Flamengo. Jogadores como Gabriel, Everton Ribeiro, Filipe Luís, Diego Alves e Rodrigo Caio apareceram no local para prestigiar o camisa 10.

"É o que levo e levarei daqui, os relacionamentos, os títulos. Jogo mais importante para mim foi contra o Coritiba (sábado passado), em Brasília. A trajetória toda, de 37 anos, seis de Flamengo, os desafios que a gente vive, estar em campo, jogar, continuar sendo importante, marcar um gol. Seis anos antes, eu fazia naquele estádio a minha estreia, agora volto e marco de novo. Continuamos escrevendo uma história bonita. Ver a alegria de vocês, compartilhamos momentos especiais."

Sobre seu futuro, o atleta de 37 anos evitou revelar informações. Disse que cogita a possibilidade de virar treinador. Mas, antes disso, pode voltar a jogar fora do Brasil. "Não tenho certeza de onde será e nem se eu vou, mesmo tendo possibilidades. Quero me dar mais um tempo para isso, são decisões importantes. Vai ser passo a passo", declarou.

Ídolo santista, Diego chegou ao Flamengo em 2016. No total, ele soma 273 partidas, sendo titular em 204 delas. São 44 gols, 32 assistências e 10 títulos, entre Copa Libertadores e dois troféus de Campeonato Brasileiro, entre outros.

Nas últimas duas temporadas, o meio-campista perdeu espaço na equipe e passou a se acostumar com o banco de reservas. Chegou a atuar improvisado como volante, sem repetir as mesmas atuações como meia típico. Atualmente, ele é reserva da equipe comandada por Dorival Júnior.

Os partidos políticos italianos com representação parlamentar iniciam negociações, nas quais está em jogo o futuro do governo de Mario Draghi.

Na quinta-feira (15), sua renúncia, informada depois de perder o apoio do Movimento 5 Estrelas (M5E, antissistema), foi rejeitada pelo presidente Sergio Mattarella.

Draghi, que deve fazer uma viagem oficial à Argélia na segunda e terça-feiras, deverá comparecer ao Parlamento na próxima semana para verificar se tem apoio para permanecer no poder, conforme previsto na Constituição.

O primeiro-ministro renunciou ao cargo na quinta-feira à noite, após perder o apoio do M5E, que se absteve de votar uma moção de confiança sobre um decreto-lei que considera contrário aos seus princípios.

As negociações para formar uma nova maioria no governo e evitar eleições antecipadas ocuparão o fim de semana, já que os cenários e as possibilidades são muito variados.

Para muitos observadores, é possível que Draghi aceite um segundo mandato com uma maioria diferente, sem o M5E. Isso teria consequências políticas, pois excluiria o vencedor das eleições legislativas de 2018.

Por enquanto, nada vazou sobre a posição dos antissistemas. A sigla deixou a porta aberta para o diálogo para recompor o governo, mas, ao mesmo tempo, tende a deixar o Executivo.

"Discutimos, tomamos nota da renúncia de Draghi e continuaremos discutindo", disse seu líder, Giuseppe Conte.

Por sua vez, o Partido Democrata (PD, esquerda), entre os principais membros da coalizão que apoia Draghi, prometeu trabalhar para uma solução rápida.

"Temos cinco dias para o Parlamento confirmar a confiança no Executivo de Draghi e para a Itália sair deste momento dramático", escreveu seu líder, Enrico Letta, no Twitter.

Antecipar as eleições?

O maior temor dos partidos de esquerda e de centro é que as eleições legislativas sejam antecipadas em seis meses, já que quase todas as pesquisas apontam a direita e a extrema-direita como favoritas.

"Vários líderes políticos acreditam que eleições antecipadas seriam um resultado desejável, porque o governo praticamente perdeu sua capacidade de adotar novas reformas e tomar decisões politicamente difíceis", comentou à AFP Lorenzo Codogno, economista e professor visitante da London School of Economics.

"Uma eleição antecipada encurtaria uma campanha eleitoral que, de outra forma, seria dolorosamente longa e impediria o governo de funcionar normalmente", ressaltou.

Já a direita vacila, porque está dividida.

Os partidos Forza Italia, de Silvio Berlusconi, e Liga, de Matteo Salvini, os dois integrantes da coalizão de governo, têm dificuldades em explicar os motivos para retirar seu apoio a Draghi em um momento delicado para o país, devido ao aumento da inflação, à nova onda de covid e às consequências da guerra na Ucrânia.

A grande beneficiada seria a líder de extrema-direita, Georgia Meloni, do Fratelli d'Italia (Irmãos da Itália), que sempre se manteve na oposição, conquistando, assim, históricos 25% de apoio do eleitorado, de acordo com as pesquisas.

A atual lei eleitoral obriga o partido, no entanto, a se apresentar em coalizão com outras formações de direita que atualmente apoiam Draghi.

Enquanto o direitista Salvini pede eleições antecipadas, Berlusconi se limita a manifestar sua preocupação com a situação econômica e social do país.

A crise política da terceira maior economia da União Europeia também levanta muitas questões em todo Velho Continente.

"Em Moscou, estão brindando, serviram a (Vladimir) Putin a cabeça de Draghi em uma bandeja", ironizou o ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, que abandonou há um mês os antissistema, levando com ele cerca de 50 parlamentares para um novo partido.

O frágil estado de saúde do papa Francisco, que adiou uma viagem ao continente africano, alimenta os boatos sobre uma possível renúncia, mas os analistas alertam que tal cenário não deve ser considerado algo certo.

A visita à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul, prevista para o início de julho, foi adiada por tempo indeterminado. Muitos se perguntam se ele conseguirá cumprir a agenda da viagem ao Canadá, prevista para o final do mesmo mês, depois de ter sido observado com expressões de dor durante algumas aparições públicas.

O Vaticano afirma que a viagem ao Canadá está mantida "até novo aviso".

Desde o início de maio, o pontífice de 85 anos utiliza uma cadeira de rodas ou uma bengala, debilitado por fortes dores no joelho direito.

Francisco recebe regularmente injeções e passa por sessões de fisioterapia, segundo o Vaticano, que mantém a discrição sobre a saúde do líder da Igreja Católica.

O tratamento "segue seu curso e está dando resultados", afirmou uma fonte do Vaticano. As mudanças de última hora na agenda da Santa Sé, no entanto, reacenderam as preocupações sobre a capacidade de Jorge Bergoglio para governar e despertaram boatos sobre uma possível renúncia.

"Esta teoria retorna de maneira cíclica", afirma o vaticanista italiano Marco Politi, autor do livro "Francisco, a peste e o Renascimento".

"Os rumores são alimentados pelos adversários do papa, que desejam apenas ver a saída de Francisco", disse.

Em 2014, o pontífice ajudou a alimentar a hipótese, ao considerar que Bento XVI "abriu uma porta" ao renunciar ao cargo.

- "Frenesi da mídia" -

Alguns analistas reduzem as chances de uma renúncia. "No entorno do papa, a maioria não acredita muito na possibilidade de uma renúncia", disse uma fonte do Vaticano à AFP.

"A partir do momento que começam a falar que o papa está muito doente podem passar muitos anos: a doença de João Paulo II começou em 1993 e terminou em 2005", recorda Alberto Melloni, historiador do cristianismo e secretário da Fundação de Ciências Religiosas.

"São coisas em que há vontade de entender, de especular, mas há pouco a dizer", acrescentou, antes de lamentar um "frenesi excessivo da mídia a respeito do papa e da Igreja”.

O estado de saúde de Francisco já havia alimentado especulações quando ele passou por uma cirurgia no cólon em julho de 2021. O pontífice sofre de uma ciática crônica e teve que remover parte de um pulmão em sua juventude.

"Com João Paulo II, o progresso da doença era muito visível, perguntas foram feitas durante anos e também havia notícias falsas", recorda o padre Federico Lombardi, ex-diretor de imprensa da Santa Sé.

"Com Bento XVI foi mais a fragilidade da idade que progrediu e o levou à renúncia, de forma gradual", acrescenta, em referência ao papa emérito, que tem 95 anos e vive em um mosteiro do Vaticano.

- Consistório em agosto -

Em setembro de 2021, Francisco - que continua recebendo líderes políticos e religiosos a cada manhã - ironizou os boatos. "Ainda estou vivo, embora alguns desejem minha morte", disse.

Mas três eventos servem para aumentar os boatos, incluindo o consistório de 27 de agosto que designará novos cardeais, incluindo os futuros eleitores em caso de conclave, um momento muito incomum para esta reunião.

Em seguida, o papa reunirá os cardeais do mundo em Roma e visitará o túmulo de Celestino V, o primeiro pontífice a renunciar no século XIII, em L'Aquila.

A conjunção de fatores sem precedentes intriga a imprensa italiana e internacional e alguns consideram uma oportunidade para o pontífice anunciar sua decisão.

"Mas no momento temos que ser realistas e não alarmistas", disse Marco Politi. Para ele, o encontro pode ser apenas um "momento de discussão geral sobre a reforma da Cúria", o governo do Vaticano, oficializada pela entrada em vigor de uma nova "Constituição" no início de junho.

Outro tema central para Francisco é o Sínodo Mundial de Bispos, uma amplia consulta sobre a organização da Igreja que terminará em 2023.

Este evento "é quase um miniconcílio: então parece difícil imaginar que o papa queira deixar este grande projeto que ele mesmo decidiu pela metade", opina Politi, que também aponta a dificuldade de ter três papas no Vaticano.

Chega a ser clichê dizer que o futuro de cada pessoa só depende dela mesma. Além de clichê, é um erro. Há diversos fatores que influenciam no desenvolvimento pessoal e/ou profissional de cada um, disso não há dúvidas. No entanto, não se pode relegar seu destino apenas ao ambiente ou a outras pessoas: há que se tomar as rédeas da própria história e saber lidar com as situações que se apresentam à frente. O ambiente interno deve estar sempre preparado para enfrentar o externo.

Se muitos dizem que “o futuro a Deus pertence”, defendo que ele pertence a cada um. É você que tem que definir sua trajetória, com base nos seus desejos. Claro, tudo deve ser feito com iluminação divina. Quando você se propõe a realizar algo que será benéfico e dará bons frutos, Deus – ou o Universo, ou qualquer divindade em que você deposite sua crença – irá contribuir também para o seu sucesso. Entendamos com uma parceria: você e Deus, cada um fazendo sua parte.

Ao internalizar tal responsabilidade na construção do seu futuro tão desejado, é preciso agir. Mais uma vez: nada vai cair do céu ou acontecer por milagre; do contrário, é necessário ir atrás, lutar, trabalhar muito, cair, reerguer-se para, enfim, conquistar. Digo sempre que seus sonhos não virão buscá-lo na porta de casa, mas você que deve ir até eles. Para isto, preparação, planejamento, trabalho e determinação são palavras de ordem. Pode não ser fácil, pode não ser rápido, e certamente será trabalhoso, mas, garanto, a sensação de realizar um grande desejo supera qualquer sofrimento prévio.

Costumo dizer que o planejamento é o mapa para o sucesso. Colocar no papel os objetivos e as metas, de forma estruturada, sempre ajuda a ter uma melhor noção do desafio, ao mesmo tempo que mostra como é possível dividir um grande sonho, que pode parecer impossível, em conquistas menores, factíveis. Assim, também é fácil de acompanhar o progresso da jornada, que influencia diretamente na motivação – afinal, ver a conclusão de etapas dá um gás extra para seguir.

O sobrenatural não irá realizar todos os seus desejos. Eles somente virão com trabalho e dedicação. Quem “deixa a vida levar” acaba vagando, ficando à deriva, submisso ao acaso. Quem deseja ter sucesso e prosperidade, no entanto, deve sempre buscar a ação e mover-se na direção desejada. Parado, ninguém progride.

 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, diz acreditar que investimento em tecnologia e inteligência é o futuro e o presente da segurança pública. “A atividade de inteligência é a base de todo trabalho, evita o retrabalho, direciona as ações, então a gente precisa e tem feito muito investimento nisso”, disse o ministro em entrevista ao programa A Voz do Brasil que vai ao ar nesta quinta-feira (30). “A gente investe muito nisso.”

Durante a entrevista, o ministro falou de algumas das ações da pasta durante o ano de 2021 e de alguns projetos para 2022. Ele abordou, por exemplo, as operações conjuntas com o Ministério do Meio Ambiente na Amazônia e destacou que essa união veio para somar esforços e ter resultados melhores.

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Torres diz que o ministério pretende manter as forças na região em 2022 e cita algumas iniciativas que devem ser tomadas, como novas bases fluviais para a Polícia Federal atuar na região, pois “a questão dos rios é muito importante para o controle de toda a região”, e a fase 2 da Operação Guardiões do Bioma, que inicialmente era mais voltada para o combate a queimadas, mas deve ter sua ação ampliada e combater também crimes ambientais e o desmatamento na região.

“No ano de 2021 foram mais de 8 mil policiais trabalhando nessa operação, R$ 60 milhões investidos, e nos próximos anos, principalmente 2022, nós queremos começar com força total para que os números melhorem e a gente consiga fazer um combate mais eficaz a esses crimes”, disse.

Passado o momento conturbado que o Santos viveu no Brasileirão, com risco real de rebaixamento, o técnico Fábio Carille começou a pensar no futuro. E passou a concentrar maior atenção às negociações com a diretoria do clube da Vila Belmiro, visando a temporada 2022.

"Houve algumas conversas, sim, sei que já ligaram para o meu empresário tanto o Edu Dracena como o presidente. Mas eu mesmo evitei (o assunto) para ficar totalmente voltado para esse momento delicado que o Santos estava", disse o treinador, em entrevista ao canal BandSports.

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Mas a situação mudou com o empate por 1 a 1 com o Internacional, no fim de semana. O resultado levou o Santos aos 46 pontos, pontuação considerada suficiente para evitar o rebaixamento, embora ainda exista chance matemática de queda.

Os resultados mais recentes fizeram a equipe da Vila deixar a zona de rebaixamento e até abrir certa distância da região de perigo na tabela. Ainda com dois jogos a disputar no Brasileirão, o Santos ocupa o 11º lugar na classificação.

"Na verdade, acredito que agora dá para falar um pouquinho mais (sobre permanecer), apesar de eu ainda não querer, mas acho que é o momento. Está passando da hora, falta uns nove dias para terminar a temporada e vamos ver o que vai acontecer, como serão as conversas", declarou Carille.

O treinador afirmou estar feliz no clube, confirmando seu desejo de permanecer no clube. "Já quero adiantar que não só eu como a comissão técnica toda está muito feliz. O Walmir (Cruz, preparador físico) já conhecia a casa e trabalhou antes no Santos e nós estamos muito felizes com o que aconteceu e com o que está acontecendo no ambiente", afirmou.

"Então, acredito que não vai ter dificuldade nenhuma (para seguir), vai ser muito fácil e eu vejo o time do Santos começando uma pré-temporada muito fácil para se ajeitar e se arrumar. Não precisa de muitas coisas. É o meu modo de ver", disse o técnico.

A permanência de Carille no Santos será definida de forma informal porque seu contrato é do tipo CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), sem qualquer prazo de validade, como nos contratos de trabalhadores comuns. Não haveria maiores custos para ambas as partes em caso de saída, na forma de demissão. Se permanecer, não será necessário "renovar" o contrato.

O "martelo" será batido pelo presidente Andres Rueda na companhia de Edu Dracena, executivo de futebol contratado pelo clube em outubro. Quando chegou ao Santos, o ex-zagueiro evitou falar sobre o futuro de Carille, mas indicou confiar no trabalho do treinador para acabar com as chances de rebaixamento do time.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentará nesta terça-feira (16), em Paris, sua visão sobre o papel do Brasil "no mundo de amanhã", antes de confirmar no início de 2022 se será novamente candidato à presidência.

"Estou preparado, motivado e com saúde" para essa possibilidade, afirmou Lula na segunda-feira (15), no Parlamento Europeu em Bruxelas, onde definiu o atual presidente, Jair Bolsonaro, como uma "cópia malfeita" de Donald Trump.

A partir das 16h15 GMT (13h15 de Brasília), o ex-presidente vai expor, na prestigiosa universidade de Sciences Po de Paris, como vê o futuro da principal economia da América Latina no mundo.

"Desde que saiu da prisão, ele falou muito sobre política interna, mas não houve um grande discurso sobre qual é sua visão sobre o papel internacional do Brasil, se ele for candidato", disse à AFP o analista e pesquisador da Sciences Po Gaspard Estrada.

Estrada menciona as mudanças ocorridas na última década, desde a saída de Lula do poder, como a atual rivalidade entre China e Estados Unidos, ou a crise de legitimidade internacional do Brasil no momento.

Criticado por sua gestão da pandemia da Covid-19 e pelos incêndios na Amazônia, o atual presidente brasileiro seguiu os passos seu outrora colega na Casa Branca, Donald Trump, com um recuo da presença do país no cenário multilateral.

"Uma das coisas que devemos fazer primeiro é recuperar a credibilidade internacional", declarou Lula em outubro, antes de garantir que "os americanos, a China, a França voltarão a gostar do Brasil".

Em uma recente entrevista para Estrada na revista "Politique Internationale", ele defendeu um "bloco sul-americano forte" em um mundo multilateral, para evitar que China, Estados Unidos, União Europeia ou Rússia "tentem impor sua dominação".

Contatos com social-democratas

Considerado favorito nas pesquisas, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) afirmou, no mês passado, que definirá no início do próximo ano se será candidato à presidência em outubro de 2022 contra Bolsonaro.

Lula pode disputar a presidência, porque recuperou os direitos políticos após a anulação das condenações por corrupção anunciadas contra ele. Uma delas levou-o à prisão por quase 18 meses, entre 2018 e 2019.

Em viagem pela Europa, um dos principais nomes da esquerda latino-americana intensifica os encontros com líderes social-democratas, como Olaf Scholz, futuro chefe de Governo da Alemanha.

Em Bruxelas, ele também se reuniu com o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, e com eurodeputados social-democratas.

Na França, Lula almoçará, nesta terça-feira, com a prefeita de Paris e candidata socialista à presidência da França em 2022, Anne Hidalgo, um dia antes de uma reunião com o esquerdista e também presidenciável Jean-Luc Mélenchon.

Na quarta-feira (17), antes de prosseguir a viagem europeia pela Espanha, a revista especializada "Politique Internationale" concederá ao ex-presidente o "Prêmio à Coragem Política" 2021, por "encarnar a "esperança dos brasileiros decepcionados" com Bolsonaro.

A publicação destacou o que considera "a exemplar tenacidade" do ex-presidente "contra as perseguições políticas e judiciais" e seu trabalho a favor da "igualdade racial e social" durante sua presidência.

Fundada em 1978, a revista já concedeu o prêmio ao papa João Paulo II, ao ex-presidente egípcio Anwar al Sadat e ao ex-chefe de Estado sul-africano Frederik De Klerk, que contribuiu para o fim do Apartheid.

A ansiedade é um dos grandes males do século. Costumou-se dizer que ansiedade é “excesso de futuro”, quando a pessoa se detém demais no que está por acontecer (ou não) do que no que está vivendo agora. Analisando pelo ponto de vista empresarial e empreendedor, também é muito comum profissionais e empresas pensarem muito no futuro e esquecerem do presente – quando, na verdade, aquele depende deste.
 
É no presente que são traçados os rumos da vida. O passado já foi definido, e o futuro ainda não está ao alcance. Por isso, é preciso focar no que é possível fazer aqui e agora. Ao viver o presente e no presente, pode-se direcionar ao que pode ser atingido mais imediatamente e concentrar-se nas prioridades do dia a dia. É tudo questão de ponto de vista e abordagem: o que posso fazer hoje para atingir um objetivo amanhã? É preciso sair do mero desejo, sonho ou pensamento, e partir para as soluções objetivas do problema.
 
Ora, planejar é imprescindível na vida, na carreira ou em um empreendimento. É preciso, sim, traçar metas e estratégias para atingi-las. Há que se ter em mente, no entanto, que o planejamento de nada adianta se não houver ação. Mais uma vez: apenas pensar no futuro, sem agir no presente, será infrutífero e potencialmente frustrante. É uma porta para a ansiedade, que pode ser desencadeada pela sensação de estagnação. Essa autossabotagem não pode ocorrer, sob pena de grandes prejuízos. Para chegar lá na frente, é preciso dar os primeiros passos aqui, agora.
 
Por isso, viva o presente e aproveite os momentos e oportunidades deste momento, pois é nele que se constrói o futuro. Quem age pode errar, falhar, perder, mas é melhor a certeza de uma falha como resultado de tentativas do que a frustração da inação. É preciso mover-se hoje para conquistar o que deseja para o amanhã.
 

As estudantes Letícia, de 8 anos de idade, e Maitê, de 7 anos, estudam na mesma sala do 2º ano do ensino fundamental de uma escola da zona leste de São Paulo. Elas estão entre as milhares de crianças que enfrentaram o primeiro ano da pandemia com aulas online e afastadas de parentes e amigos da escola. 

Este ano, elas voltaram a estudar presencialmente, mas ainda não é como antes, conta a Maitê Bellentani Bento. “Não pode abraçar, nem dar as mãos para fazer aquela brincadeira de ficar girando”. 

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Maitê voltou às aulas em agosto, depois de muito insistir com a mãe. “Meu primeiro dia foi bem legal. Quando cheguei me cumprimentaram com alegria. Porque quando eu fazia aula online, eu ficava implorando para minha mãe deixar eu voltar para a escola. Aí, ela me deu uma oportunidade e eu fui para a escola”, disse entusiasmada. 

Mesmo com a volta à escola, algumas atividades ainda estão restritas, o que deixa Maitê entristecida.  “Já faz dois anos que meus amigos não vêm nos meus aniversários, também tenho saudade de sair com meus primos e saudade das minhas amigas aqui na minha casa”.

Letícia Oliveira de Paula também sente falta de uma festa. “Não pode fazer festa, não pode chamar meus amigos aqui em casa”, lamenta. Da escola, ela sentiu saudade de conversar com os amigos, de perto, “e sentir que eles estão lá!”. Ela voltou às aulas presenciais em fevereiro, quando foi autorizado o retorno com 35% dos alunos por dia nas salas de aula.

As meninas relembram o início do isolamento social.  “Eu não gostei porque não podia ver meus primos, ir na quadra e na piscina. A única coisa legal era quando eu ligava de vídeo para minhas amigas e a gente brincava de boneca [online]”, conta Maitê. 

“O isolamento foi difícil, fazer aula online não é muito legal, porque na escola tem a professora para ver a gente e também não fica travando!”, disse Letícia em tom de brincadeira. Mas, mesmo indo às aulas e seguindo os protocolos sanitários, tem uma coisa que Letícia sente vontade, e quer fazer quando puder. “Tirar a máscara, é o que eu mais tenho vontade!”.

Vacina

Apesar do medo de ficar com o “braço doendo”, a estudante Letícia não vê a hora de se proteger com a vacina contra a Covid-19. “Tenho medo de meu braço ficar mole como uma slime [massinha de modelar caseira], mas também estou ansiosa porque vou estar protegida da Covid!”. 

Maitê também diz que quer logo tomar a vacina e sabe muito bem porque é necessária. “Quero tomar logo, porque quanto mais gente for tomando, mais essa Covid vai embora. Tchau, tchau, Covidinha!!!”, brinca a menina.

Um mundo melhor

Para essas meninas, o mundo pós-pandemia será melhor e mais feliz. “As pessoas vão poder sair e viajar juntas, fazer encontros, abraçar umas às outras, tomar sorvete juntas, ir nos aniversários uma das outras, brincar juntos. E sem usar as máscaras. O mundo vai ser assim, mais  feliz!”, disse Maitê. 

Letícia torce por um mundo diferente quando acabar a pandemia. “Estará bem melhor, porque todo mundo vai poder se ver, falar sem máscara, e vai poder se abraçar, falar pertinho, isso também vai ser melhor”. E completa, “acho que o mundo vai ficar melhor, porque vai ter a lição que a pandemia aconteceu, e as pessoas não vão mais ficar tossindo em cima das outras, vai tentar não ter muita aglomeração e ficará essa lição de que não foi legal e não vai querer ter uma pandemia de novo”. 

Apesar de todos os pontos negativos da pandemia, uma lembrança boa ficará na memória da Letícia. “Vou lembrar de ficar mais perto da minha mãe. Eu ficava na na aula online, no escritório com ela”. 

E quando for decretado o fim da pandemia, Letícia diz que quer abraçar tanta gente que nem sabe quem será a primeira. “Mas eu queria muito poder abraçar as minhas amigas da escola! Também estou com muita saudade de ficar viajando para os lugares”.

Retomada das atividades

O que essas duas crianças descrevem mostra a esperança em um futuro pós-pandemia e que aos poucos as atividades estão sendo retomadas, mas ainda é preciso ir devagar com  o retorno às atividades coletivas, e ser feita respeitando a individualidade e a característica de cada criança, orienta a psicóloga e psicoterapeuta positiva Luciana Deutscher. 

“Os pais podem ajudá-las conversando antes para saber como ela se sente com essa volta, com esse retorno para escola, com essa nova socialização, e como é que eles se sentem revendo os amigos. Por menor que a criança seja, se você explicar, conversar com ela na linguagem dela, ela sempre vai entender. Temos uma questão cultural, às vezes, de não conversar com as crianças, mas o diálogo e a conversa são sempre a melhor alternativa”, orienta a psicóloga.

Mesmo que a criança apresente esta vontade de tirar logo a máscara, como a Letícia se manifestou, é preciso explicar para a criança que ainda é preciso continuar com os cuidados como o uso do álcool gel e da máscara. “Mas que ela vai poder estar no mesmo lugar que a professora, com os amigos, e que vai poder voltar a visitar a casa dos avós”, disse Luciana Deutscher.

Atividades lúdicas

O desenvolvimento cognitivo na infância exige atividades lúdicas, em grupo e com contato. A pandemia interrompeu esse processo, prejudicando o progresso de grande parte das crianças. Além disso, a alta exposição às telas pode ter causado dependência. Para mudar esse cenário, a psicóloga defende que as escolas deveriam aproveitar o momento para focar nas atividades lúdicas. 

“Vejo no meu consultório os pais reclamando que as escolas estão dando muita importância ainda para a questão do conteúdo e muito pouco para essa questão de lazer das crianças e mesmo dos maiores. Principalmente as crianças pequenas reclamam que não querem ir para a escola porque não podem fazer nada, não podem brincar, e tudo é realizado dentro da sala de aula, sem atividades externas por conta da pandemia, quando na verdade sabemos que basta ter criatividade e paciência!”, disse Luciana.  

Para a especialista, é preciso dosar as atividades na escola, em casa, com os primos e amigos que respeitem os protocolos sanitários. “Devemos inserir o lúdico no meio disso tudo! E nisso eu percebo que as escolas estão ligando muito mais para o conteúdo do que para a diversão e lazer, e isso, na minha percepção, é muito errado! Agora não devia ser uma época para encher criança pequena de lição de casa, de tarefa, e manter dentro da sala o tempo inteiro. Devia ser uma época onde deveríamos estar em ambientes externos, com uma roda com distanciamento, onde faríamos atividades a mais com lazer durante o dia para poder trabalhar com a ansiedade das crianças”.

Novo normal 

O “novo normal” traz junto atividades que foram necessárias durante o isolamento social, como o uso de telas pelas crianças. E para chamar a atenção das crianças para outras  atividades, é preciso explicar aos pequenos e incentivá-los, aconselha a psicóloga. 

“Para as crianças que são muito dependentes das telas de celular e computador,  é necessário regrar essa convivência. Agora é explicar que voltamos às atividades na escola, que as coisas estão voltando para o presencial, que, se antes ela podia ficar mais tempo no videogame, porque ela não tinha todas as atividades, agora ela está retomando as essas atividades e precisa planejar o tempo. E se se deu essa liberdade durante a pandemia, foi para ela poder conversar com os colegas online, e que ela ficou mais à frente da tevê, porque ela não tinha esse espaço fora e até porque a mãe e o pai precisavam trabalhar dentro de casa”, explica a psicóloga. 

O momento foi de adaptação das atividades escolares com as atividades profissionais dos pais, acrescenta a psicóloga, que é criadora do Protocolo de Apoio Psicológico Pós-Covid específico, tendo acompanhado mais de 250 pacientes pós-Covid.

“A gente nem sempre faz tudo que gostaríamos de fazer, precisamos ser flexíveis e principalmente nos adaptarmos a essa flexibilidade, e essa adaptação ainda vai continuar. O corte não pode ser dado repentinamente, com essa retomada do convívio social. Então, por isso, é fundamental o diálogo. As crianças entendem conforme vamos explicando e conforme vamos repetindo”, disse Luciana Deutscher.  

Assim como citaram as meninas Letícia e Maitê, a especialista acredita que o que as crianças mais querem fazer quando a pandemia for contida, é mesmo poder se abraçar com liberdade e conviver socialmente. 

“Acredito que também os maiores anseios é quando essa pandemia for contida vai ser de poder abraçar, beijar, de não ter essa liberdade tolhida do convívio social. Poder fazer uma festa de aniversário com mais gente, como a gente fazia antigamente, poder ir ao cinema, ao teatro, pode mesmo conviver mais socialmente. Eu acho que o que as crianças pedem por esse futuro pós-pandemia, que não está tão longe”, disse.  

Neste Dia das Crianças, Letícia, Maitê e tantas outras crianças ainda não poderão se abraçar longamente e brincar como antes da pandemia. Mas, Maitê espera que isso aconteça logo. “Vamos brincar juntos, sem usar as máscaras. O mundo vai ser assim, mais feliz!”.

Um levantamento realizado pelo centro de pesquisas norte-americano World Resources Institute revelou que cerca de 2,6 bilhões de pessoas no mundo vivem em regiões que possuem pouca ou nenhuma reserva de água.

Aqui no Brasil o problema da seca se agravou este ano devido a falta de chuvas. Desde o início do segundo semestre de 2021, a Agência Nacional de Águas (ANA) declarou situação crítica de escassez hídrica em cinco regiões do país.

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O problema da falta de água afeta diretamente os reservatórios das usinas hidrelétricas brasileiras e a necessidade de colocar em operação as termoelétricas, que possuem um custo de operação mais elevado. Com isso, a conta de luz aumenta.

Para tentar combater este problema, o governo federal lançou um plano para incentivar a redução do consumo. Até dezembro quem reduzir o consumo em pelo menos 10%, em comparação com o mesmo período do ano passado, vai receber um bônus de R$0,50 para cada quilowatt-hora entre setembro e dezembro de 2021 em relação ao mesmo período de 2020. 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também vem atuando para incentivar a redução do consumo. Desde o ano passado foi lançada a campanha “Energia elétrica, Se desperdiçar vai faltar”. O Diretor-Geral da Aneel, André Pepitone, diz que o objetivo é alertar os consumidores. 

“Contamos com o apoio de todos os brasileiros para que tomem cuidado no uso de energia, porque é um bem que está escasso e que está caro. Juntando ações para aumentar a oferta e para reduzir a demanda, nós vamos continuar tendo controle do sistema e ofertando energia com segurança para a população”.

Tijuca

Economizar energia há muito tempo já faz parte da rotina deste prédio que fica no bairro da Tijuca, zona norte do Rio. Em busca do consumo consciente o síndico Paulo Spitz colocou lâmpadas de led que consomem menos e instalou sensores de presença para luz ser acesa apenas quando alguém estiver no local. Além disso temporizadores controlam o horário para iluminar a fachada e o jardim. Depois das 22h as luzes apagam automaticamente. Spitz diz que o resultado foi uma economia de 50% na conta de luz.
 
Spitz conta que os moradores perceberam a diferença no bolso e entenderam que é fundamental evitar o desperdício. “É importantíssimo, porque acaba ferindo o bolso dos condôminos, né, dos moradores, e quem não quer pagar mais barato? E acaba influenciando na taxa condominial”.

Itaipu

A economia também é uma palavra-chave na maior hidrelétrica do Brasil que desenvolveu um programa para produzir mais energia utilizando menos água. Inaugurada em 1984, a Usina de Itaipu, no Paraná, é líder mundial em produção de energia limpa e renovável. Com 20 unidades geradoras, ela fornece cerca de 14% da energia consumida no Brasil.

O reservatório que armazena a água utilizada para movimentar as turbinas da usina ocupa uma área de 1.350 quilômetros quadrados e tem capacidade para guardar até 29 trilhões de litros de água. Atualmente de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), ele está com 51,21% da sua capacidade.

Apesar do cenário adverso provocado pela falta de chuva, Itaipu conseguiu gerar este ano 50 milhões de Megawatt hora de energia, Uma produção que seria suficiente para iluminar todo o planeta durante 19 horas e o Brasil por um mês e sete dias. Isto foi possível devido ao trabalho de aumento de produtividade. 

Uma análise detalhada mostra o momento exato em que uma maior quantidade de água vai chegar nas turbinas da usina. Este estudo permite que os operadores liguem as turbinas apenas no momento em que elas vão produzir mais. O resultado  do trabalho científico foi a conquista do melhor índice de produtividade da história. “Neste cenário desafiador, o foco é produzir energia com a máxima eficiência, aproveitando cada metro cúbico de água que chega à usina. E os resultados mostram que Itaipu vem atingindo sucesso absoluto neste objetivo”, afirma o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general João Francisco Ferreira.

O "sonho de criança" de Daniel Alves no São Paulo acabou. E o jogador ainda não definiu seu futuro depois de rescindir seu contrato, que terminaria em dezembro de 2022, com a equipe tricolor e sair do Morumbi de forma tumultuada. Segundo seus representantes, há seis clubes interessados no lateral-direito. São quatro brasileiros e dois times estrangeiros.

Daniel Alves disputou seis jogos do Brasileirão. Por isso, ele pode atuar por qualquer outra equipe da Série A ainda nesta temporada. Flamengo, Fluminense, Internacional e Athletico-PR estão entre as equipes interessadas em contratar o jogador. Esses clubes têm até esta sexta-feira para chegar a um acordo com o atleta e inscrevê-lo no torneio nacional.

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O acordo para rescindir o contrato com o São Paulo foi firmado há uma semana, mas o vínculo só foi oficialmente rescindido na última terça-feira, com a publicação no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Enquanto não define seu destino, o atleta mantém a forma isoladamente. Ele tem publicado em suas redes sociais fotos e vídeos de seus treinos. Nada, no entanto, se compara ao trabalho dentro de um time.

É improvável que o destino de Daniel Alves seja a Europa. Se quiser retornar ao Velho Continente, o experiente lateral-direito, que começou sua trajetória de sucesso no Sevilla, teve passagem vitoriosa no Barcelona e ainda atuou na Juventus e Paris Saint-Germain, terá de esperar até o início de janeiro, mês em que abrem as janelas das principais ligas europeias.

Dessa maneira, com a janela europeia fechada no momento, caso não continue no futebol brasileiro, Daniel Alves só poderá escolher jogar em ligas de menor expressão, como Arábia Saudita, Argentina, Catar, Emirados Árabes e México. O jogador quer atuar em um clube grande que lhe dê visibilidade e condições de jogar em alto nível para disputar a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Esse é seu grande objetivo. Ele nunca procurou escondê-lo, tanto que deixou claro ao São Paulo que não abriria mão de disputar a Olimpíada de Tóquio pela seleção brasileira. E foi o que ele fez.

A frustração de ter sido impedido por lesão de disputar o Mundial da Rússia, em 2018, e o fato de já ter 38 anos aumentam ainda mais o seu desejo de estar no Catar com a seleção de Tite. Se conseguir, estará em seu terceiro e último Mundial.

Pelo projeto Copa 2022, o atleta quer seguir atuando na lateral-direita, sua posição de origem, e não mais no meio de campo, como jogou com Fernando Diniz no São Paulo, sem muito brilho, a seu pedido. Ele usava a camisa 10. O veterano foi convocado para os três últimos compromissos do Brasil em setembro nas Eliminatórias, mas começou todas as partidas no banco e atuou apenas 27 minutos contra o Peru. Tite apresenta nova convocação nesta sexta-feira.

PROPOSTAS DO BRASIL - O Flamengo foi quem apareceu inicialmente com mais força para ficar com Daniel Alves. O já estrelado elenco, recentemente reforçado por jogadores repatriados da Europa, casos de Kennedy, Andreas Pereira e David Luiz, companheiro de Daniel Alves na Copa de 2014, pode ficar mais encorpado.

Assim como fez antes de contratar o zagueiro ex-Arsenal, a diretoria rubro-negra montou uma estratégia e vem monitorando a situação do experiente lateral. Os dirigentes entendem que não há clube melhor no Brasil que o time rubro-negro para o campeão olímpico jogar e ofereceram um salário ao atleta um salário menor do que recebia no São Paulo. Ele era o jogador mais caro em atividade no futebol brasileiro.

"Eu tive a oportunidade de conhecê-lo em 2019. Ele tem um perfil de profissional muito bacana. Ele é um vencedor. Nenhum time do mundo deixaria de ter interesse em um atleta como o Daniel Alves", comentou o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, em entrevista à TV Record.

O diretor Marcos Braz reiterou que o Flamengo "está sempre aberto para oportunidades de mercado". O elenco conta com Isla, Matheuzinho e Rodinei no setor, mas os dirigentes avaliam que não podem deixar passar a oportunidade de ter Daniel Alves desde que ele aceite se enquadrar nos moldes apresentados.

Segundo a ESPN Espanha, o Fluminense também está interessado no atleta multicampeão e apresentou uma proposta, ainda sem resposta. De acordo com o jornalista argentino César Luis Merlo, o Athletico-PR seria outro a ter feito uma "proposta muito boa" por Daniel Alves. O Bahia, que revelou o baiano natural de Juazeiro para o futebol, corre por fora na disputa, monitorando a situação do jogador.

SAÍDA CONTURBADA DO SÃO PAULO - A diretoria do São Paulo comunicou no último dia 10 que Daniel Alves não jogaria mais pelo clube. O lateral-direito estava com a seleção brasileira para a rodada tripla das Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar e não se reapresentou após o fim dos compromissos com o time de Tite. A equipe paulista deve salários referentes ao ano de 2020 ao atleta e informou ainda que apresentou uma proposta para resolver a pendência.

Daniel Alves chegou ao clube do Morumbi em setembro de 2019 com um salário de R$ 1,5 milhão divididos entre direitos de imagem, direitos trabalhistas regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), luvas e bônus.

O clube buscou um parceiro para poder bancar o alto rendimento do jogador, mas não conseguiu, gerando uma dívida que acabou levando ao fim do vínculo entre as duas partes. Após defender a seleção brasileira na última Data Fifa, o jogador avisou ao São Paulo que só voltaria a jogar pelo time quando a dívida começasse a ser quitada. A diretoria, então, anunciou que o jogador não atuaria mais pelo time. O vínculo foi rescindido somente na última terça-feira.

A conta que o clube tricolor paulista deverá pagar ao jogador pode ser ainda maior do que os cerca de R$ 11 milhões da dívida que o clube tem com o lateral. De acordo com o Art. 31 da Lei Pelé (Lei 9.615), se um clube atrasar o salário ou direitos de imagem por três meses ou mais, o atleta poderá exigir da instituição todos os vencimentos que deveria receber até o final do contrato. No fim, o São Paulo deve pagar cerca de R$ 400 mil por 60 meses para quitar o débito com o jogador.

Nesta quinta-feira, a Natura transmitiu o painel Amazônia Viva, iniciativa que faz integra uma série de diálogos para marcar o Mês da Amazônia. O debate reuniu o engenheiro florestal e coordenador do MapBiomas, Tasso Azevedo; o professor associado na New York University e integrante do projeto Amazônia 2030, Salo Coslovsky; a coordenadora no Instituto SINCHI de pesquisa científica da Amazônia colombiana, Maria Soledad Hernandez; a representante da Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas das Ilha das Cinzas – ATAIC, Joaquina Barbosa Malheiros e a Diretora de sustentabilidade de Natura &Co para a América Latina, Denise Hills.

Um dos destaques do painel foi a recém-lançada plataforma PlenaMata, uma parceria entre Natura, Mapbiomas, InfoAmazonia e Hacklab, que disponibiliza informações e dados sobre desmatamento de forma acessível, com o objetivo de chamar a atenção para o tema e mobilizar a sociedade em torno de iniciativas de conservação e regeneração da floresta. Segundo dados do PRODES/INPE, o desmatamento já atingiu quase 20% da Amazônia brasileira desde o início da série histórica, em 1988.

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Salo Coslovisky, do projeto 'Amazônia 2030', lembrou a Amazônia tem regiões muito ricas em espécies nativas cuja extração pode ser feita sem derrubar nenhuma árvore. Por outro lado, há também áreas já desmatadas que estão com baixa ou nenhuma produtividade. "A participação do Brasil no mercado global de exportação é de 1.3%. Se os produtos [brasileiros] compatíveis com a floresta tivessem esse mesmo market share, a receita seria de 2 bilhões de dólares. Então, estamos deixando isso na mesa ao não prestar atenção nesta possibilidade", disse.

Tasso Azevedo reforçou que a devastação tem se espalhado principalmente em áreas públicas de floresta não destinadas: "Por essa razão, um elemento muito importante é definir o uso dessas áreas a partir de lógicas sustentáveis".  Nesse sentido, os painelistas apontaram a importância de modelos de negócios compatíveis com a conservação da maior floresta tropical do mundo, aliado ao empoderamento das comunidades locais.

A diretora de sustentabilidade de Natura &Co para América Latina, Denise Hills, destacou que há potencial para desenvolver negócios na Amazônia ao aliar desenvolvimento econômico com conservação da floresta em pé. "O desenvolvimento de atividades em harmonia com a floresta potencializa o valor da sociobiodiversidade e transformam as cadeias de produtos com inovação e tecnologia impacto econômico e socioambiental positivo, bem como desmatamento zero. Esses são os aprendizados que a Natura compartilha e reafirma, pois existe uma vocação para a Amazônia em que é possível conciliar o desenvolvimento com o impacto socioambiental positivo"", declarou.

O manejo sustentável de bioativos da Amazônia colombiana, realizado pela Natura em parceria com o Instituto Sinchi, também foi um dos pontos abordados no painel. Maria Soledad Hernadez afirmou que a parceria com a marca favorece a troca de experiências e conhecimentos, principalmente relacionados à inovação, pois ao estabelecer uma cadeia produtiva de ingredientes da floresta, os benefícios são compartilhados por diversos grupos: "A floresta em pé algo fundamental para todos e os produtos não madeireiros, extraídos com o manejo responsável, se transformam uma possibilidade de retorno digno com as comunidades".

Dando ênfase ao modelo econômico ligado à sociobiodiversidade, a representante da Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha das Cinzas (ATAIC), Joaquina Barbosa Malheiros, lembrou que a parceria com cooperativas ainda favorece outros aspectos como o empoderamento feminino. Ela disse que a renda gerada pelas mulheres que fazem parte das cadeias produtivas de ingredientes amazônicos, contribui para que percebam e reforcem seu protagonismo dentro do próprio núcleo familiar.

"Em geral, o trabalho da mulher é invisível. Na ATAIC, dentre as mais de 300 famílias que participam da cadeia produtiva, 60% são lideradas por mulheres. Com isso, temos a possibilidade de mostrar a importância delas tanto na renda famíliar quanto na cadeia produtiva, aliando o trabalho produtivo agroextrativista com o acesso ao conhecimento. Assim, valorizamos as pessoas", pontuou.

*Da assessoria

Para além dos cenários paradisíacos e da aparente aura de ostentação que envolve Dubai, há muito mais na maior cidade dos Emirados Árabes Unidos do que o que salta aos olhos à primeira vista. Ao conhecer mais profundamente a história da região, vê-se que Dubai sempre esteve à frente de seu tempo: de uma pequena cidade de pescadores em área desértica, tornou-se um dos municípios mais promissores e dos destinos mais procurados do mundo, celeiro de inovação e tecnologia.

Muitos podem argumentar que Dubai só se tornou o que é hoje devido às fortunas dos sheiks locais. Esse é um argumento extremamente falho. Ora, o mérito é todo das mentes brilhantes, empreendedoras e visionárias, que decidiram tornar a cidade esse local encantador. O dinheiro, nesse caso, é apenas um viabilizador – que de nada vale se não é bem utilizado. Acontece que o próprio governo da região é bastante orientado ao desenvolvimento e, para isso, realiza grandes investimentos em tecnologia e inovação, bem como em educação.

Visitei Dubai mais uma vez recentemente e posso afirmar que ela nos ensina sobre visão de futuro, determinação e, principalmente, sobre sonhos. O que seria dessa cidade se não fossem sonhos grandiosos outrora apenas imaginados? Da mesma forma, o que seria desses sonhos se permanecessem apenas na imaginação? Foi pela união de sonhos e trabalho que surgiram, por exemplo, o edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa; a Dubai Frame, uma gigante moldura descrita como “o maior porta-retratos do mundo”; ou a Palm Jumeirah, uma ilha artificial em formato de palmeira.

Dubai tem os olhos no futuro – tem sido assim desde o começo de seu desenvolvimento. Tanto que tem seu próprio Museu do Futuro. A instalação trata da evolução do planeta e da tecnologia de forma inovadora e discute diversos aspectos que nos remetem aos caminhos que a humanidade seguirá nas próximas décadas. A cidade também realizará a Expo Dubai, feira internacional que deve ser inaugurada em outubro de 2021 e vai debater os futuros da economia e dos negócios, tecnologia, urbanismo, sustentabilidade, ciências e cultura, entre outros temas. Um espaço incrível que certamente trará muitas reflexões.

Em um mundo ideal, teríamos diversas Dubais espalhadas por todo o planeta. Imagine o quanto mais evoluída a humanidade seria se tivéssemos a consciência de que investimentos a longo prazo em tecnologia, inovação e educação dão muitos e ótimos resultados. Mas sempre é possível aprender com os bons exemplos, e Dubai é, sem dúvidas, um grande case de sucesso. Que o Brasil se inspire e também saiba direcionar esforços e investimentos para os setores mais adequados.

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