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Um novo projeto iniciado pela prefeitura da cidade holandesa de Eindhoven (sul) facilitará a criação de um complexo imobiliário composto por cinco casas feitas com a ajuda de impressoras 3D, uma das primeiras inovações deste tipo no mundo.

"É só o começo. Trata-se de uma tecnologia revolucionária, de uma nova forma de construir que será desenvolvida com o tempo", diz Rudy van Gurp, um dos encarregados do projeto "Milestone".

A iniciativa foi possível graças a uma associação entre a prefeitura, a Universidade de Eindhoven e várias empresas construtoras.

Embora esta técnica já exista no mundo, as casas projetadas com impressoras 3D não são em geral destinadas à moradia. Trata-se de algo inédito na Holanda, pois as casas deste novo complexo imobiliário serão alugadas.

Uma centena de inquilinos já mostraram interesse. O aluguel mensal será de entre 900 e 1.200 euros, o que corresponde aos preços médios de aluguéis na Holanda para as superfícies que terão.

O complexo estará composto por cinco casas de tamanhos diferentes, cuja construção será financiada por investidores privados. A primeira, com três quartos, estaria pronta por volta de junho de 2019.

Cada quarto requer entre seis meses e um ano de trabalho. O projeto total será concluído em até cinco anos.

Uma das principais vantagens de utilizar a impressão em 3D é que esta possibilita imaginar um estilo muito livre.

"Tudo é possível, podemos perfeitamente adaptar o desenho ao entorno", afirma Rudy van Gurp à AFP.

Mas a iniciativa também é motivada pelo problema da escassez crescente de artesãos na Holanda.

"Daqui a alguns anos já não teremos tantos artesãos como pedreiros, por exemplo. Ao introduzir a robotização na indústria da construção, estaremos em condições de fazer casas mais abordáveis no futuro", considera Rudy van Gurp.

Embora esta técnica por enquanto seja mais cara que os métodos tradicionais, os preços baixarão à medida que a tecnologia das impressoras 3D avançar, ressaltou.

Além de serem modernas, as casas impressas em 3D apresentam vantagens para o meio ambiente, consideram as autoridades de Eindhoven.

"É mais duradoura do ponto de vista ecológico pois os materiais (em especial o concreto) podem ser reutilizados", indica Yasin Torunoglu, vice-prefeito da cidade. "E também é mais rápido que o método tradicional", acrescenta.

Na França, uma inovação similar foi alcançada há alguns dias. Uma casa desenhada em 3D pela Universidade de Nantes já é utilizada como habitação social.

 

  No próximo domingo (13), marcam-se exatos 130 anos da abolição da escravidão no Brasil. Por isso o LeiaJá preparou uma série de reportagens especiais na tentativa de mostrar "O Que a Abolição Não Aboliu?" no Brasil. Na primeira matéria publicada, nossa equipe de reportagem conversou com a professora da UFRPE Denise Botelho e a socióloga Rosa Marques; num debate que levantou a questão: o 13 de maio não é tido como um dia de glória para os negros mas, sim, como um dia de luta. Hoje (11), a segunda parte desse especial traz "os resquícios da escravidão" em forma de mini documentário.

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Para esta gravação, visitamos as comunidades da Vila do Vintém e Alto do Capitão, ambos da Zona Norte do Recife; a comunidade do Chié, localizada no Pina, Zona Sul - gravando também com vendedores ambulantes que trabalham de sol a sol na Agamenon Magalhães, uma das vias mais movimentadas do Recife. Confira agora as dificuldades diárias dos entrevistados que, sem assistência do Estado, sem emprego e sem pespectiva de vida, se arriscam pela sobrevivência.

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O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) deixou o terreno do Planalto, em São Bernardo do Campo, após sete meses ocupando o local. A ocupação reivindicava moradia para 8,1 mil famílias.

Em março o governo do estado prometeu a viabilização de 2,4 mil unidades habitacionais para as famílias que ocupavam o terreno.

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A empresa MZM, dona do local, iniciou a limpeza do local e diz que o trabalho vai levar ao menos uma semana. A MZM também informou que vai processar o MTST pelos prejuízos causados durante a ocupação.

A segurança do local foi reforçada e as estruturas montadas pelos ocupantes já estão sendo derrubadas.

A ocupação chegou a receber apoio do cantor Caetano Veloso, que chegou a marcar um show no local mas foi proibido pela justiça no final de outubro.

O show acabou acontecendo em dezembro no Largo da Batata, Zona Oeste de São Paulo.

Na manhã desta quinta-feira, 11 pessoas, de duas famílias, ainda estavam aguardando transporte do lado de fora do terreno. Elas mantinham utensílios domésticos e muitas sacolas enquanto aguardavam.

 

 

Para facilitar a vida das pessoas que estão na fila de espera dos programas habitacionais de Guarulhos, o Legislativo estuda a viabilidade de implantar um sistema de consulta online para dar mais transparência ao processo de seleção das famílias e evitar que os candidatos aguardem muito tempo sem nenhuma informação.

Nesta quinta-feira (8), o projeto de lei 156/2018, do vereador Wesley Casa Forte (PSB), recebeu um parecer favorável da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos.

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Na justifica do Projeto de Lei, o autor fala sobre a dificuldade da população para saber qual lugar ocupa na lista de espera. A proposta determina que a Prefeitura divulgue em seu site oficial na internet, a relação dos candidatos atendidos, a data de contemplação, o número de inscrição e a ordem de colocação.

A presidente da Comissão, Carol Ribeiro, (PMDB) afirma que a iniciativa pode evitar a alteração da lista de espera e melhorar o atendimento ao público. “O povo merece maior transparência na política habitacional”.

Começou nesta segunda-feira (19) e segue até o dia 6 de abril o recadastramento das famílias que recebem o auxílio-moradia pago pela Prefeitura do Recife. A atualização cadastral acontece na sede da Defesa Civil do Recife, na Rua dos Palmares, Nº 519, no bairro de Santo Amaro.

O atendimento é feito de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h. Os seis mil beneficiários serão atendidos em datas de acordo com o mês de nascimento (confira tabela abaixo). Para se recadastrar, os favorecidos devem se apresentar portando Carteira de Identidade, CPF e comprovante de residência atualizado.

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A Prefeitura alerta que quem não fizer o recadastramento terá o benefício suspenso. Os beneficiários do programa são pessoas que perderam suas moradias em decorrência de deslizamentos de barreiras, incêndios, chuva ou incêndios em comunidades, ou ainda por recomendação técnica em decorrência de risco potencial de desabamento.

Também recebem o benefício os inscritos para novas moradias dentro dos programas de Habitação de Interesse Social. Cada família beneficiada recebe uma ajuda mensal no valor de R$ 200. Mais informações podem ser obtidas através do telefone é o 0800 081 3400. A ligação é gratuita.

 

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) determinou que as Secretarias Municipais de Urbanismo e de Saúde interrompam as obras da nova unidade do Hospital Pérola Byington no centro da cidade. De acordo com a Promotoria de Justiça da Habitação e Urbanismo da Capital a obra não foi aprovada por um Conselho Gestor. Por essa razão, a Secretaria de Habitação terá que compor um grupo para que a obra receba a devida licença e possa continuar.

Na ação os promotores de Justiça declararam que a área onde está sendo construído o complexo é classificada como Zona Especial de Interesse Social e, conforme determina o Plano Diretor, toda construção de imóvel no local deve passar pela aprovação dos moradores da região, do Poder Executivo e da sociedade civil. O Plano Diretor também indica que “a instalação do Conselho Gestor deverá preceder a elaboração do plano de urbanização, que por ele deverá ser aprovado”, segundo os magistrados.

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O MPSP alega ainda que o governo estadual entrou com uma ação de desapropriação dos imóveis que ficam localizados na quadra em que o hospital será construído e que o projeto foi aprovado de forma irregular. “Por razões até este momento desconhecidas, o Ministério Público tomou conhecimento que a Secretaria Municipal de Licenciamentos emitiu indevidamente o Alvará de Autorização para Avanço de Tapume Sobre Parte do Passeio (...), mesmo tendo ciência formal de que não existe Conselho Gestor para a área e, consequentemente, aprovação deste Colegiado quanto à intervenção que se pretende fazer”, diz o documento.

Dono da terceira maior bancada na Câmara, com 46 deputados, o PP terá não só o comando do Ministério das Cidades como o controle da secretaria da pasta com maior orçamento: a de Habitação. Com R$ 6,2 bilhões previstos para o próximo ano, a secretaria é responsável pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), principal vitrine do ministério.

O novo titular da secretaria, cujo nome ainda não foi definido, substituirá a arquiteta e urbanista Maria Henriqueta Alves, que assumiu o cargo após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Procurado, Alexandre Baldy, ministro das Cidades, disse que não iria comentar o assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Habitat Para a Humanidade Brasil está completando 25 anos no país, e, para celebrar, irá realizar uma exposição fotográfica até o dia 30 de setembro, em sua sede no Recife. A organização global, não governamental e sem fins lucrativos faz parte de uma rede que trabalha em prol da moradia adequada para famílias de baixas condições sociais. 

Imagens históricas de projetos realizados pela Habitat em 11 estados serão reunidas na exposição, que irá destacar a luta pela moradia no Brasil. Além disso, haverá uma exibição de vídeos com depoimentos de familias que foram beneficiadas pelas ações da organização, que já atingiram a vida de mais de 76 mil pessoas no país. 

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"Atualmente, são quase sete milhões de famílias que não tem onde morar e mais de 15 milhões que vivem em casas muito precárias, precisam de segurança na posse da terra e melhores condições de moradia. Além de mostrar a história da organização no Brasil, queremos tocar as pessoas sobre a persistência dessa questão e reforçar no sso compromisso com a mudança", afirma Socorro Leite, diretora executiva da Habitat Brasil.

Serviço

25 anos da Habitat Brasil

De segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, até 30 de setembro

Sede da Habitat Brasil (Rua São Gonçalo, 118 - Boa Vista – Recife)

Evento gratuito

O gestor Bruno Lisboa deixou, nesta quinta-feira (13), o comando da Secretaria de Habitação de Pernambuco (SecHab) para assumir um novo desafio: a presidência da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem). Para a série Entrevista da Semana, durante evento de posse do novo chefe da pasta, ele falou que está satisfeito. “O sentimento é de dever cumprido”, declarou. 

Lisboa disse que uma das maiores conquistas alcançadas não só como secretário, mas desde que iniciou o trabalho na secretaria, há dois anos e meio, foi o estreitamento feito com os movimentos sociais. “Esse relacionamento com os movimentos sociais foi fundamental. Hoje, existe um clima de muito diálogo com os movimentos sociais, que lutam por moradia”, contou.

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Na Condepe, ele garantiu que o trabalho de diálogo e fortalecimento de parcerias será continuado. “Temos muito mais a fazer. Na Condepe, como o governador disse, existem alguns desafios como o Plano Diretor Metropolitano, mas a partir de amanhã vamos estar já debruçados nesta missão e dar conta dela como demos até hoje”. 

Ele também falou sobre o novo secretário. “Kaio Maniçoba irá continuar com as ações pela reconhecida competência que ele tem e, certamente, será um excelente secretário, que dará a continuação”. 

Na posse, o governado Paulo Câmara agradeceu pelo trabalho realizado por ele. “Bruno foi um batalhador e um destravador. Ele entrega a secretaria organizada para que [Kaio Maniçoba] mostrar o seu talento. É um conjunto de tarefas que fará a gente continuar a avançar”.  

Ao empossado como novo secretário de Habitação de Pernambuco, Kaio Maniçoba declarou que vai realizar uma gestão de modo a fazer com que a área da habitação “ande em Pernambuco”. A solenidade aconteceu, no final da tarde desta quinta (13), no Palácio do Campo das Princesas. 

“A gente vai tentar fazer com que a habitação ande em Pernambuco como um todo olhando para o estado inteiro sem se esquecer dos movimentos sociais, que é muito importante. Começar a se debruçar para ver o que está travado, o que está em andamento e ver o que a gente vai poder tirar do papel”, garantiu. 

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Kaio contou que, neste começo, irá traçar um plano de trabalho para dar início a sua gestão. Ele também falou que vai fortalecer os parceiros “sentando” com a Caixa Econômica e o Ministério das Cidades, citando como exemplo. “Para montar uma parceria em projetos para que possamos tentar amenizar essa quantidade [déficit habitacional]. Sei que a dificuldade é muito grande que o país e o estado passam, mas quando o governador me fez esse convite, eu procurei me adiantar um pouco a isso e fui ao Ministério das Cidades e estive com o secretário nacional de Habitação”.

“Sei que tem muita coisa que está emperrada, que não anda devido às dificuldades de Brasília e do próprio estado e é nessa coisa que a gente vai poder se debruçar. A reconstrução da Mata Sul a gente está olhado, sabemos o que houve lá e sabemos que o estado vem fazendo um trabalho muito importante. Acredito que neste momento [o foco] vai ser realmente a reconstrução da Mata Sul”, explanou. 

Alinhamento

Maniçoba falou que tem “um alinhamento” com o governador há muito tempo. “Não é porque agora estamos na secretaria que existiu outro tipo de alinhamento. [Tivemos] com o nosso ex-governador Jarbas Vasconcelos e também Raul Henry [vice-governador de Pernambuco], de termos essa união e manter essa união com o governador”.

O secretário disse que Paulo Câmara vem fazendo uma “gestão diferente” mesmo com toda a dificuldade. “Sabemos que ele vem botando obra na rua e essa confiança que nós temos hoje do governador é que vai nos fazer estar mais uma vez no palanque dele”. 

Durante a posse do novo secretário de Habitação de Pernambuco, o governador Paulo Câmara (PSB) falou sobre paz. "Estamos trabalhando muito na questão da segurança. A paz em Pernambuco tem que prevalecer", declarou.

O socialista disse que essa era uma área essencial, que o incomoda e também a todos os pernambucanos. "O trabalho tem sido muito consistente em busca disso [paz], garantiu. 

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"Foram dois anos e meio onde estamos trabalhando muito em torno de um Pernambuco melhor diante de um cenário tão indefinido e de tanta crise.  O Brasil nunca presenciou uma crise tão profunda como estamos presenciando nestes últimos três anos. Uma crise econômica e política. Uma crise que não tem feito bem ao país, mas que precisa ser superada e vai ser com o apoio de cada um de nós. Com trabalho, dedicação e a busca do bem comum para a nossa população", continuou.  

Câmara ainda falou que tem tido todo o cuidado, ao longo desse período, como governador trabalhado para que Pernambuco continue andando. "Buscando melhorar a vida dos pernambucanos, continuando a fazer com que Pernambuco tenha a melhor educação pública do Brasil, a oferecer serviços de saúde que precisam chegar cada vez mais as pessoas e o cuidar das pessoas cada vez maior".

Posse 

Ao dirigir as palavras para o novo secretário Kaio Maniçoba, o governador disse que ele vai encontrar uma equipe afinada que irá ajudá-lo. "Porque nosso maior desafio é melhorar a vida do povo pernambucano e você está pronto para nos ajudar nessa tarefas. Seja bem-vindo a nossa equipe. Amanhã você já tem expediente e a partir de amanhã vai poder dar boas notícias quanto a relação ao futuro da habitação". Durante a posse um pequeno grupo da comunidade Carolina de Jesus se juntou no lado de fora do Palácio reivindicado habitação.       

O deputado federal Kaio Maniçoba (PMDB) será o novo secretário de Habitação de Pernambuco (SecHab). Ele substituirá o atual gestor da pasta, Bruno Lisboa, que assume presidência da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem). A notícia foi divulgada, oficialmente, na noite desta quarta-feira (12), pela assessoria do governo.

A posse do novo secretário acontece já nesta quinta-feira (13), às 17h, no Palácio do Campo das Princesas. Entre as principais conquistas de Lisboa enquanto comandou a pasta foi a articulação feita com o Ministério da Defesa, que trabalhou o mês de junho para a desobstrução do Canal do Fragoso, obra que faz parte do projeto da Via Metropolitana Norte, em andamento na cidade de Olinda. O Conjunto Habitacional Carlos Lamarca, também no município, foi entregue durante sua gestão.

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O Facebook quer construir seu próprio vilarejo com 1.500 casas para trabalhadores à medida que a crise da habitação no Vale do Silício, na Califórnia (EUA), se aprofunda. A empresa de redes sociais apresentou planos ao conselho local de Menlo Park para criar um novo bairro de lares, lojas e uma praça pública em frente à sua sede mundial.

A empresa de Mark Zuckerberg disse que estava sendo forçada a construir a vila chamada Willow Campus, a cerca de 30 quilômetros ao sul de São Francisco, por causa dos escassos investimentos do governo regional em infraestrutura, o que elevou os aluguéis na região.

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A prefeita de Menlo Park, Kirsten Keith, saudou o plano do Facebook. A crise do aumento do preço do aluguel foi causada pelo rápido crescimento das empresas de tecnologia da costa oeste. Mais de 640 mil novos empregos foram criados na área desde 2010, mas a construção de casas não conseguiu acompanhar este ritmo.

"Espero que mais empresas tecnológicas apresentem propostas de habitação a preços acessíveis como o Facebook fez", disse a prefeita. No entanto, apenas 15% das casas construídas pelo Facebook serão oferecidas com preços abaixo das taxas de mercado. As residências estarão disponíveis até 2021.

O aluguel médio mensal de Menlo Park mais do que triplicou desde 2011, quando o Facebook anunciou que se mudaria para a cidade, de acordo com o site de propriedade Rent Jungle. O preço médio de uma casa no Vale do Silício saltou de US$ 535 mil em 2012 para US$ 888 mil no ano passado, segundo a agência imobiliária Trulia.

Mais de 9 mil pessoas trabalham nos escritórios do Facebook em Menlo Park. O número de funcionários aumentou 54% ao longo do ano passado e espera-se que ele continue a crescer rapidamente. O Facebook, que registrou lucros de US$ 12,4 bilhões em 2016, já foi criticado por agravar a crise da habitação em Menlo Park ao oferecer a sua equipe um bônus de US$ 10 mil para se aproximar de sua sede.

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Integrantes de movimentos sociais fizeram um protesto na tarde de ontem (28), em frente à Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo, para cobrar promessas de campanha de Geraldo Alckmin. Segundo a integrante da União dos Movimentos por Moradia, Maria das Graças Xavier, o tucano havia prometido entregar 10 mil moradias da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).

De acordo com os manifestantes, também estão pendentes a posse dos conselheiros eleitos em setembro de 2013 para o conselho das cidades e a retomada do convênio firmado com a Caixa Econômica Federal para o financiamento do Programa Minha Casa, Minha Vida. “Nós só vamos sair quando formos atendidos pelo governador do estado e pelo presidente da CDHU, assumindo o compromisso daquilo que ele vem prometendo e não cumpre para o movimento popular”, disse Maria das Graças.

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Segundo a Secretaria de Habitação, não existe pendência alguma com relação aos programas citados. Em relação ao Minha Casa, Minha Vida, o governo estadual declarou que foram entregues 1.098 casas e há 14.164 moradias em construção.

O novo secretário de Habitação de Pernambuco (SecHab), Bruno Lisboa, está em São Paulo, com o objetivo de conhecer modelos de investimento privado no âmbito da moradia popular. Para ele, é necessário conhecer experiências exitosas no país. “Nós temos que vencer os obstáculos impostos pela atual crise econômica, encontrando alternativas criativas e eficazes para melhorar a qualidade de vida do povo”, ressaltou. 

Em São Paulo, especificamente, o secretário foi conhecer as Parcerias Público-Privada (PPPs) no segmento, que são pioneiras no país. O gestor se reuniu com o titular da pasta de Habitação de São Paulo, Rodrigo Garcia. O objetivo é, segundo Lisboa, trazer alternativas que possam ser adaptadas para a realidade de Pernambuco.

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O PPP da Habitação SP prevê a construção de 3.683 moradias no Centro de São Paulo. O investimento da iniciativa privada em habitação, serviços e obras urbanas será de R$ 919 milhões. O Governo do Estado, por sua vez, aportará R$ 465 milhões, divididos ao longo de 20 anos. Do total de unidades construídas, 80% serão destinadas para inscritos que moram fora da área central, mas que trabalham nesta região. As restantes (20%) serão para interessados que moram e trabalham na região central. 

Bruno Lisboa, durante o encontro, ressaltou que a parceria será fortalecida. “Teremos várias outras para que a gente consiga, também, viabilizar em Pernambuco um projeto similar que vocês tão bem desenvolvem em São Paulo”, destacou o secretário. 

Já Rodrigo Garcia, afirmou que a PPP tem ganhado adeptos em todo o Brasil. "Cada estado e cada prefeitura com o seu modelo, mas sem dúvida nenhuma é um novo caminho para habitação popular do Brasil, por isso, nós estamos à disposição do estado de Pernambuco colaborando com todas as informações técnicas para a sua decisão final em construir moradias no Recife”, garantiu.

No final da tarde desta terça (17), o governador Paulo Câmara (PSB) anunciou que o atual diretor executivo de Operações da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab-PE), Bruno Lisboa, será o novo secretário de Habitação de Pernambuco (SecHab). O atual gestor da pasta de Habitação, o arquiteto Marcos Baptista, irá assumir a presidência do Complexo Industrial e Portuário de Suape.

Já o presidente da Funase, Roberto Franca, assumirá a pasta de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude. A posse dos dois novos secretários acontecerá, no Palácio do Campo das Princesas, nesta quinta-feira (19), às 16h, que ocorrerá junto ao do novo titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o vice-governador Raul Henry.

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O deputado Isaltino Nascimento será o novo líder do Governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) destinará R$ 33,5 bilhões para a concessão de financiamentos a pessoas físicas e jurídicas que beneficiem famílias com renda mensal bruta de até R$ 3,6 mil.

De acordo com o orçamento operacional do fundo, publicado no Diário Oficial desta quinta-feira (29), outros R$ 5 bilhões serão destinados ao Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (Pró-cotista).

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Desse total, 60% serão destinados ao financiamento de imóveis novos e, no mínimo, R$ 3,5 bilhões para imóveis com valor inferior a R$ 500 mil.

No total, o orçamento do FGTS destina R$ 63,5 bilhões para a habitação em 2017.

A Prefeitura de São Paulo concedeu 16.342 novas moradias populares na capital entre 2009 e 2015, uma média de 194 casas por mês, nos quatro anos da administração Gilberto Kassab (DEM) e nos três primeiros anos da gestão Fernando Haddad (PT). A Fundação João Pinheiro, instituição mineira que monitora dados sobre a habitação popular em municípios de todo o país, mostra que, atualmente, o déficit habitacional da capital paulista é de 474.345 imóveis, ou seja, existem hoje na cidade de São Paulo 1,8 milhão de famílias que vivem em locais inadequados ou não têm onde morar.

De acordo com o levantamento, 187.613 dessas famílias gastam mais de 30% do orçamento familiar com aluguel. No ritmo atual em que a entrega de imóveis está sendo realizada, serão necessários 19 anos para colocar todas essas famílias em moradias populares. A Secretaria Municipal de Habitação declarou que o maior problema do déficit habitacional é o número de imóveis da cidade onde residem mais de uma família, situação que a Fundação João Pinheiro chama de coabitação indesejada.

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A Secretaria Municipal de Habitação previa a entrega de 55 mil novas unidades de casas populares entre 2013 e o fim de 2016 mas, segundo a pasta, com as interrupções do programa "Minha Casa, Minha Vida", as licitações e construções dentro do cronograma foram prejudicadas. Os números do levantamento, na íntegra, podem ser conferidos no portal Fiquem Sabendo.

Mais de 150 representantes de movimentos populares de todo o mundo, entre eles camponeses sem terra, irão se reunir novamente no Vaticano, a pedido do Papa Francisco, para falar de pobreza e refugiados.

O evento, que será realizado de 2 a 5 de novembro, contará com a participação do pontífice, assim como de personalidades comprometidas a favor da justiça social, como o ex-presidente uruguaio José Mujica e o religioso italiano Luigi Ciotti, fundador do movimento anti-máfia Libera.

Delegações de 92 movimentos provenientes de 65 países em representação aos esquecidos e excluídos de todos os continentes debaterão com especialistas, estudiosos, ativistas e prelados sobre como mudar um sistema econômico injusto.

"A luta pelos três 'T', teto, terra e trabalho, continua sendo o coração de nossos encontros, direitos que estão sendo violados por um sistema injusto que deixa milhões de camponeses sem terra, famílias sem teto e trabalhadores sem direitos", explicou em Roma o argentino Juan Grabois, entre os organizadores.

Trata-se do terceiro encontro mundial, depois do primeiro, realizado em Roma em 2014, e o de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia) em 2015, durante a visita do papa Francisco a este país.

"O diálogo entre nós e a igreja não se concentra no que fazer pelos pobres, mas em como acompanhar e sensibilizar estes processos que surgem das bases populares. Uma perspectiva fora dos enfoques paternalistas e assistenciais", explicou Grabois, que é, há poucos meses, assessor do Vaticano e que foi responsável pela Confederação de Trabalhadores da Economia Popular.

"O primeiro encontro nos serviu para conhecer nossas realidades, o segundo para discernir e o terceiro deverá elaborar propostas de mudança", afirmou o líder argentino. Além destes temas, os movimentos de base abordarão uma das maiores preocupações do Papa argentino, o problema dos refugiados e deslocados pela fome e pelos conflitos do mundo.

"Neste ano também incluímos o tema dos deslocados e refugiados, a emergência mais grave da humanidade", explicou o organizador do encontro. "Um problema que expressa as contradições mais brutais do sistema: xenofobia e violência", disse. "Falaremos do Oriente Médio, da África, do México, dos problemas para os países de trânsito, de origem e de destino", explicou.

Ao término do encontro, no dia 5 de novembro, os movimentos entregarão ao papa Francisco na Sala Paulo VI do Vaticano um documento sobre os três dias de trabalho com as medidas mais urgentes que eles propõem para ajudar a resolver estas questões.

O governo Michel Temer anuncia nesta quinta-feira (29) as regras para o primeiro lote de contratações do Minha Casa Minha Vida da gestão peemedebista. A meta é contratar 40 mil novas moradias ainda em 2016 na faixa 1,5 do programa, que foi promessa de campanha à reeleição da presidente cassada Dilma Rousseff, ainda em 2014. Mas as obras nunca saíram do papel.

A ideia do governo é que o início das contratações ainda este ano contribua para aquecer o setor da construção civil e impulsionar a economia, principalmente com geração de novos empregos. Também é um agrado à classe média e uma agenda positiva para o governo em meio à recessão - e às vésperas do primeiro turno das eleições municipais.

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A faixa 1,5, criada para beneficiar a classe média baixa, é destinada a famílias com renda mensal de até R$ 2.350 e conta com subsídio do FGTS e do Tesouro. A ideia no governo Dilma era atender famílias que tinham renda superior aos limites da faixa 1 (onde as moradias são totalmente subsidiada pelo Tesouro), mas não tinham orçamento suficiente para se habilitar à faixa 2 (onde o subsídio é menor). Em março deste ano, em meio ao acirramento do processo de impeachment, Dilma chegou a anunciar a novidade em evento no Palácio do Planalto, mas sua equipe não conseguiu tornar viável essa parte do programa.

Os imóveis que serão oferecidos no programa terão valor máximo de R$ 135 mil nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio e no Distrito Federal. Até um terço do valor (R$ 45 mil) pode ser integralmente subsidiado pelo FGTS (90%) e Tesouro (10%), dependendo da faixa de renda (quanto maior a renda, menor o subsídio integral). Os R$ 90 mil restantes, nesse caso, são financiados pela Caixa a longo prazo, com juros, também subsidiados, de 5% ao ano. Nas outras regiões do País, os valores dos imóveis e dos subsídios têm algumas variações.

Para a faixa 1,5 do MCMV serão destinados R$ 3,8 bilhões. Desse valor, R$ 1,4 bilhão será para pagar os descontos no valor dos imóveis, sendo R$ 1,26 bilhão bancado pelo FGTS e R$ 140 milhões pelo Tesouro. Os outros R$ 2,4 bilhões sairão também do FGTS por meio de financiamentos com juro subsidiado. O subsídio da faixa 1,5 é maior do que o dado na faixa 2 (famílias com renda de até R$ 3,6 mil). A seleção dos beneficiários não será feita pelas prefeituras - como na faixa 1 - mas pelos bancos (Caixa e BB) e pelas próprias construtoras, que analisarão o enquadramento das famílias nos critérios.

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, extinguiu o sorteio que tinha sido determinado pela equipe de Dilma para a seleção dos beneficiários da faixa 1,5. Segundo a secretária Nacional de Habitação, Henriqueta Arantes, os novos critérios atendem a um maior número de famílias, além de garantir isonomia ao processo. O ministério fixou que cada empreendimento tenha, no máximo, 500 mil moradias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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