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A Universidade do Vale do Silício - Udacity, polo global que une tecnologia, inovação e empreendedorismo, está oferecendo 15 mil bolsas de estudos para cursos online de Inteligência artificial, Data, Análise e programação de dados e Computação em nuvem. Para se candidatar é necessário ter domínio da língua inglesa, já que a maioria dos cursos são em inglês.

As oportunidades são uma iniciativa da instituição com a Bertelsmann, que é uma empresa de mídia e educação que opera em mais de 50 países ao redor do mundo. Juntas, as entidades buscam promover capacitação para pessoas interessadas em trabalhar nas áreas tidas como as “profissões do futuro”.

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Estando localizada na Baía de São Francisco, no sul da Califórnia (EUA), a Udacity é cobiçada por muitos intercambistas que procuram se aprofundar no mundo da tecnologia. Na região onde a universidade está instalada, há diversas empresas investidoras no campo tecnológico.  

Além da fluência em inglês, os interessados precisam ter idade acima de 18 anos e ter conhecimentos básicos em programação como Python ou JavaScript. As inscrições seguem abertas até 6 de novembro. Os selecionados serão avaliados seguindo os critérios de diversidade de perfil, disponibilidade, determinação e inovação.

As inscrições são feitas exclusivamente no site da Udacity, na qual o participante deve escolher o curso desejado. Requisitos específicos podem ser cobrados de acordo com o curso.

 

Discutindo assuntos que envolvem tecnologia, inovação e o futuro do trabalho, o Innovation Meeting chegou a Pernambuco reunindo grandes líderes e empreendedores do Norte/Nordeste.

Para apontar novos caminhos e provocar insights positivos, André Navarrete, empreendedor e produtor-executivo de encontros relacionados a tecnologia, gestão e inovação, convocou um time de empreendedores que combina experiência, conteúdo e sucesso empresarial. Um deles é Janguiê Diniz, fundador e presidente do grupo Ser Educacional - um dos maiores do país, com mais de 150 mil alunos e 60 unidades em todos os estados do Brasil. Janguiê dividiu sua história de sucesso com os participantes do encontro, que promete ser um dos mais destacados no segmento no Norte/Nordeste.

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Programação: 

“Criamos um conceito de eventos complementares – meetings Innovation e Health – para integrar conteúdos e experiências bem-sucedidas em tecnologia, gestão e inovação. A área de saúde tem uma abordagem específica pelo tanto que representa para a vida e os negócios. O mundo crescerá também em torno dela, pois estamos vivendo mais, mas temos, também, de viver melhor, com mais saúde”, explica Navarrete. 

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Temas das palestras: 

• O caminho para a singularidade;

• Salvando vidas com inteligência;

• A arte de empreender;

• Desafios em segurança de informações;

• Seu spa para inovação;

• Desafios da saúde pública e privada;

• Saúde 4.0.

Além das palestras, haverá business suítes (reuniões segmentadas de negócios). O evento também conta com uma programação social, voltada tanto para os participantes quanto para seus acompanhantes.

 

SERVIÇO:

Innovation Meeting/N-NE 2019 e Innovation Health 2019

Data: 30 e 31 de agosto de 2019 (sexta-feira e sábado)

Local: Sheraton Reserva do Paiva

Informações: www.innovationmeeting.com.br

Apple enviou nesta quinta-feira os convites para um evento 10 de setembro em seu campus em Silicon Valley, no qual se espera que revelem a nova geração do iPhone.

Seguindo seu característico estilo sigiloso, a Apple revelou pouco sobre o que mostrará no auditório Steve Jobs de sua sede, em Cupertino.

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Os "iPhone 11" chegarão em meio a um competitivo mercado de smartphones, e em um período em que a Apple prioriza a venda de conteúdo e serviços digitais para os fãs de seu hardware.

Os novos iPhone devem contar com melhorias na potência do processamento e capacidade da câmera, mas sem mudanças radicais nem ofertas para as redes de telecomunicações com velocidade 5G.

A Cervejaria Ambev, dona de marcas como Skol, Brahma, Budweiser, Colorado e Corona, está lançando o Start Ambev, programa que visa atrair e reter talentos. A ação é voltada para empreendedores do Brasil com ideias e projetos para diferentes áreas, como marketing, logística, finanças ou produção, tecnologia, sustentabilidade. As inscrições podem ser feitas até 30 de setembro.

Os criadores das 60 ideias consideradas mais inovadoras serão convidados para participar de um final de semana de imersão na sede da empresa, em São Paulo. Lá, eles apresentarão os projetos  para os jurados. As 15 ideias finalistas serão escolhidas. Esses projetos vão receber aporte de R$ 50 mil para que saiam do papel e virem realidade. Os escolhidos também ganharão mentoria para assuntos jurídicos, financeiros e de marketing pelo período de três meses.   

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Os interessados em participar devem inscrever seu projeto pelo site do programa até 30 de setembro de 2019. É necessário ter mais de 18 anos e residir no Brasil. 

 Serviço

Site: https://www.startambev.com.br/

Quem pode participar: Maiores de 18 anos com ideias empreendedoras

Prazo para cadastro: 30 de setembro de 2019

Premiação: aporte de R$ 50 mil 

Vai começar o encontro mais inovador, ousado e disruptivo da agenda Norte e Nordeste do país. Nos próximos dias 30 e 31 de agosto, será realizado o Innovation Meeting/N-NE 2019, no Sheraton Reserva do Paiva Hotel, na Grande Recife, realizado pelo Optimize Group. “Não são somente exposições e debates, mas propostas de transformação do ambiente de negócios, que podem nos levar à retomada do crescimento com geração de trabalho e renda”, salienta André Navarrete, empreendedor e produtor executivo de encontros relacionados a tecnologia, gestão e inovação.

Para apontar novos caminhos e provocar insights positivos, Navarrete congregou um time de empreendedores que combina experiência, conteúdo e sucesso empresarial. “Temos de entender, de uma vez por todas, que times vencedores devem apresentar resultados, inclusive financeiros.”

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O keynote será um empreendedor nascido em Santana dos Garrotes, no Semiárido da Paraíba, que fundou e preside o grupo Ser Educacional – um dos maiores do país, com mais de 150 mil alunos e 60 unidades em todos os Estados do Brasil. Janguiê Diniz vai dividir sua história de sucesso com os participantes do encontro.

O Meeting também contará com os talentos de speakers como Dante Freitas, Enrico de Vettori, Onicio Leal Neto, Renan Hannouche, Vinicius Senger e Alberto Oliveira (este, em palestra patrocinada).

Speakers

André Navarrete – Empreendedor e produtor executivo de encontros relacionados a tecnologia, gestão e inovação. É CEO do Optimize Group. Sua trajetória começou na área técnica, passando para gestão e, em seguida, para o empreendedorismo. Ajuda empresas a reduzir custos, a acelerar processos e a se reinventar. Gosta mesmo de fazer amigos e de movimentar o ecossistema do qual faz parte. Em 2017, lançou o primeiro Innovation Meeting, com a percepção de que havia demanda para este tipo de evento, que iniciou regional, mas vem ganhando envergadura nacional.

Dante Freitas – Já orientou mais de 15 mil empreendedores. Costuma “nadar de braçada” pelo mar da complexidade da vida. Destrincha o empreendedor e seus negócios em fragmentos em busca da alma e da verdade para, assim, construir pilares que sustentem a navegação em uma era muito além da Economia 4.0. É um decodificador da ambiguidade e desconfigurador de padrões. Criador da Daytox, um spa empresarial para a nova era.

Enrico de Vettori – Sócio-líder da consultoria Deloitte para a Indústria de Life Sciences & Health Care, integra o Global Advisory Group de Saúde da companhia. Tem mais de 23 anos de experiência no setor de saúde brasileiro e de 16 anos em consultoria para empresas multinacionais e nacionais, principalmente no desenvolvimento de estratégias de crescimento de mercado. Atua em planos de saúde, hospitais, indústria farmacêutica, indústria de materiais médico-hospitalares e empresas de medicina diagnóstica, no Brasil e no exterior.

Onicio Leal Neto – Pesquisador de pós-doutorado no Center for Child Well-Being & Development, na Universidade de Zurique, e consultor de pesquisa da Unicef Malawi. Lidera projetos de aplicação de wearables (tecnologias vestíveis), drones e machine learning (aprendizado de máquina) no desenvolvimento infantil. Fundou o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), no Recife, tornando-se referência em Detecção Digital de Doenças. É um dos embaixadores da Singularity University no Brasil, estando à frente do SingularityU Recife Chapter.

Renan Hannouche – Super nerd apaixonado pelas pessoas e suas histórias, bem como por transformar seus problemas em inovação. Ajuda organizações e executivos a se preparar para as grandes mudanças que transformarão mais a humanidade nos próximos 20 anos, do que nos últimos três séculos. Faz isso por meio de estratégias de inovação disruptiva e incrementais, pela utilização de tecnologias exponenciais (que revolucionam negócios e vidas) e de frameworks autorais (templates com diversas funções, aplicados em diferentes projetos).

Vinicius Senger – Senior Technical Evangelist (responsável pela construção de massa crítica de suporte para tecnologia) na Amazon Web Services, começou a trabalhar com programação ainda na adolescência, aos 13 anos. Foi instrutor de linguagens de programação na Microsoft, Sun, Oracle, e também atuou em consultoria pela Sun Microsystems. IoT (Internet das coisas), cloud (computação na nuvem), serverless (computação sem servidor) e Inteligência Artificial têm sido os focos de sua atenção nos últimos anos.

Palestrante patrocinado

Alberto Oliveira – Especialista em CyberSecurity, trabalha com segurança da informação há mais de 20 anos. Atualmente, é Head of Security Services da Truesec Security Experts, empresa de consultoria em segurança da informação baseada no Recife (PE). Ajuda a proteger pessoas e negócios “neste insano mundo conectado”. É especializado na implantação e design de soluções de segurança da informação, gerenciamento de projetos, engenharia de pré-vendas, gerenciamento e análise de riscos, e na implementação e desenho de infraestrutura de redes.

Programação

“Criamos um conceito de eventos complementares – meetings Innovation e Health – para integrar conteúdos e experiências bem-sucedidas em tecnologia, gestão e inovação. A área de saúde tem uma abordagem específica pelo tanto que representa para a vida e os negócios. O mundo crescerá também em torno dela, pois estamos vivendo mais, mas temos, também, de viver melhor, com mais saúde”, explica Navarrete. 

Temas das palestras:

• O caminho para a singularidade;

• Salvando vidas com inteligência;

• A arte de empreender;

• Desafios em segurança de informações;

• Seu spa para inovação;

• Desafios da saúde pública e privada;

• Saúde 4.0.

Além das palestras, haverá business suítes (reuniões segmentadas de negócios). O evento também conta com uma programação social, voltada tanto para os participantes quanto para seus acompanhantes.

SERVIÇO:

Innovation Meeting N NE 2019 e Innovation Health 2019

Data: 30 e 31 de agosto de 2019 (sexta-feira e sábado)

Local: Sheraton Reserva do Paiva

Informações: www.innovationmeeting.com.br

Da assessoria

Nos dias 30 e 31 de agosto, será realizado o Innovation Meeting/N-NE 2019, no Sheraton Reserva do Paiva Hotel, no Grande Recife. O evento é organizado pelo Optimize Group. O keynote será o  empreendedor Janguiê Diniz, que nasceu em Santana dos Garrotes, no interior da Paraíba, e hoje é presidente do Grupo Ser Educacional, um dos maiores do país, com mais de 150 mil alunos e 60 unidades em três regiões do Brasil: Nordeste, Norte e Sudeste. Janguiê Diniz vai dividir com a plateia, formada por gestores convidados, sua história de sucesso.

O meeting também contará com os talentos de speakers como Dante Freitas, Enrico de Vettori, Onicio Leal Neto, Renan Hannouche, Vinicius Senger e Alberto Oliveira (este último, em palestra patrocinada).

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 “Não são somente exposições e debates, mas propostas de transformação do ambiente de negócios, que podem nos levar à retomada do crescimento com geração de trabalho e renda”, pontua André Navarrete, que é  empreendedor e produtor executivo de eventos, relacionados a tecnologia, gestão e inovaçãos.

“Criamos um conceito de eventos complementares – meetings Innovation e Health – para integrar conteúdos e experiências bem-sucedidas em tecnologia, gestão e inovação. A área de saúde tem uma abordagem específica pelo tanto que representa para a vida e os negócios. O mundo crescerá também em torno dela, pois estamos vivendo mais, mas temos, também, de viver melhor, com mais saúde”, explica Navarrete sobre a programação do evento. 

Para apontar novos caminhos e provocar insights positivos, Navarrete congregou um time de empreendedores que combina experiência, conteúdo e sucesso empresarial. “Temos de entender, de uma vez por todas, que times vencedores devem apresentar resultados, inclusive financeiros”, analisa.

Speakers

André Navarrete – É CEO do Optimize Group. Sua trajetória começou na área técnica, passando por gestão e empreendedorismo. Ajuda empresas a reduzir custos, acelerar processos e a se reinventar. Gosta mesmo de fazer amigos e de movimentar o ecossistema do qual faz parte. Em 2017, lançou o primeiro Innovation Meeting.

Dante Freitas – Já orientou mais de 15 mil empreendedores. Costuma “nadar de braçada” pelo mar da complexidade da vida. Destrincha o empreendedor e seus negócios em fragmentos em busca da alma e da verdade para, assim, construir pilares que sustentem a navegação em uma era muito além da Economia 4.0. É um decodificador da ambiguidade e desconfigurador de padrões. Criador da Daytox, um spa empresarial para a nova era.

Enrico de Vettori – Sócio-líder da consultoria Deloitte para a Indústria de Life Sciences & Health Care, integra o Global Advisory Group de Saúde da companhia. Tem anos de experiência no setor de saúde brasileiro e em consultoria para empresas multinacionais e nacionais, principalmente no desenvolvimento de estratégias de crescimento de mercado. Atua em planos de saúde, hospitais, indústria farmacêutica, indústria de materiais médico-hospitalares e empresas de medicina diagnóstica, no Brasil e no exterior.

Onicio Leal Neto – Pesquisador de pós-doutorado no Center for Child Well-Being & Development, na Universidade de Zurique, na Suíça, e consultor de pesquisa da Unicef Malawi. Lidera projetos de aplicação de wearables (tecnologias vestíveis), drones e machine learning (aprendizado de máquina) no desenvolvimento infantil. Fundou o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), no Recife, tornando-se referência em Detecção Digital de Doenças. É um dos embaixadores da Singularity University no Brasil, estando à frente do SingularityU Recife Chapter.

Renan Hannouche – Super nerd apaixonado pelas pessoas e suas histórias, bem como por transformar seus problemas em inovação. Ajuda organizações e executivos a se preparar para as grandes mudanças que transformarão mais a humanidade nos próximos 20 anos, do que nos últimos três séculos. Faz isso por meio de estratégias de inovação disruptiva e incrementais, pela utilização de tecnologias exponenciais (que revolucionam negócios e vidas) e de frameworks autorais (templates com diversas funções, aplicados em diferentes projetos).

Vinicius Senger – Senior Technical Evangelist (responsável pela construção de massa crítica de suporte para tecnologia) na Amazon Web Services, começou a trabalhar com programação ainda na adolescência, aos 13 anos. Foi instrutor de linguagens de programação na Microsoft, Sun, Oracle, e também atuou em consultoria pela Sun Microsystems. IoT (Internet das coisas), cloud (computação na nuvem), serverless (computação sem servidor) e Inteligência Artificial têm sido os focos de sua atenção nos últimos anos.

Palestrante patrocinado

Alberto Oliveira – Especialista em CyberSecurity, trabalha com segurança da informação há mais de 20 anos. Atualmente, é Head of Security Services da Truesec Security Experts, empresa de consultoria em segurança da informação baseada no Recife (PE). Ajuda a proteger pessoas e negócios “neste insano mundo conectado”. É especializado na implantação e design de soluções de segurança da informação, gerenciamento de projetos, engenharia de pré-vendas, gerenciamento e análise de riscos, e na implementação e desenho de infraestrutura de redes.

 Temas das palestras

 • O caminho para a singularidade;

• Salvando vidas com inteligência;

• A arte de empreender;

• Desafios em segurança de informações;

• Seu spa para inovação;

• Desafios da saúde pública e privada;

• Saúde 4.0.

 Além das palestras, haverá business suítes (reuniões segmentadas de negócios). O evento também conta com uma programação social, voltada tanto para os participantes quanto para seus acompanhantes.

SERVIÇO:

Innovation Meeting N NE 2019 e Innovation Health 2019

Data: 30 e 31 de agosto de 2019 (sexta-feira e sábado)

Local: Sheraton Reserva do Paiva

Informações: www.innovationmeeting.com.br

Da assessoria

 

A Universidade Federal do Pará (UFPA) sediará, entre 24 de agosto e 21 de setembro, o Desafio Inove+ 2019, a maior competição universitária de empreendedorismo e inovação do Pará. O evento é organizado pela Agência de Inovação Tecnológica da UFPA. As inscrições podem ser feitas pelo site do Desafio Inove+ até esta quarta-feira (21).

Durante quatro semanas de programação, os participantes terão uma imersão em temáticas voltadas a negócios com especialistas de diversas áreas. As inscrições podem ser feitas por todos os alunos de graduação e pós-graduação das instituições de ensino superior do Pará até 21 de agosto.

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A competição é uma oportunidade para os alunos colocarem em prática o conhecimento adquirido no meio acadêmico para a elaboração de novos produtos, processos ou serviços que ultrapassem os muros da Universidade e satisfaçam demandas da sociedade, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da Amazônia e do Brasil.

Em 2019, o Desafio Inove+ traz novidades em relação à edição anterior, que ocorreu em 2017. A principal delas é a criação da categoria Negócios Sustentáveis, que contempla empreendimentos que, além de serem viáveis economicamente, têm a missão explícita de gerar benefícios socioambientais.

Este ano, o evento ampliou o número de projetos que serão premiados, bem como a quantidade de mentores e avaliadores. Além disso, o Desafio contará com mais investidores e aceleradoras no corpo de jurados da final.

 Os alunos devem escolher uma entre três categorias para participar: formulador, para quem tem uma ideia passível de aprimoramento capaz de criar potencial para gerar negócio; colaborador, para quem possui interesse e/ou habilidades e que queira competir como membro de uma das equipes do Desafio; e observador, destinado para quem deseja acompanhar como espectador a competição.

Serviço

O Desafio Inove+ 2019 será de 24 de agosto a 21 de setembro de 2019, na Universidade Federal do Pará. O período de inscrições vai até 21 de agosto.

Para mais informações, acesse o regulamento completo do Desafio aqui.

Por Orlando Haber/Ascom Universitec.

 

Há um ano, a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau lançava o mais novo Centro de Inovação do Brasil. A Overdrives foi criada com uma estrutura única, com o objetivo de conectar e inspirar startups, pesquisadores, profissionais, estudantes, inventores e empreendedores. 

A Overdrives é voltada para startups que estejam em estágio inicial ou em processo go-to-market (método indicado para empresas que querem se reestruturar, ampliar seus produtos, expandir seu mercado de atuação ou reposicionar um produto ou marca de forma rápida e pontual), além de empresas consolidadas que queiram se aproximar do ambiente de inovação, prestadores de serviços que tenham startups como público alvo e ainda universitários motivados a desenvolver soluções. 

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Com estrutura montada para receber até 40 startups simultaneamente, o Centro iniciou suas atividades e, logo nas primeiras semanas, já contava com 10 residentes. Em fevereiro, lançou o seu primeiro programa de aceleração com a escolha de quatro startups – Mary Drive, Painel B2B, Protein Now e Zeropay - para receber um aporte financeiro do Centro. 

“A primeira turma de aceleração, além de um grande desafio, trouxe muitos aprendizados sobre nossas estratégias iniciais. Alguns erros foram cometidos e vários ajustes aconteceram ao longo dos seis meses do programa, o que refletiu no impacto que causamos na segunda chamada de startups”, conta o diretor-executivo de inovação e serviços do grupo Ser Educacional, Joaldo Diniz. 

Agora, além das residentes, o Overdrives já trabalha com mais quatro novas aceleradas. Kornerz, Revoluti, Klopr e Clube de Compra escolhidas no segundo edital e apresentadas no dia 1º de agosto. Todas terão a oportunidade de desenvolver os seus negócios se beneficiando de toda estrutura tecnológica e de mentoria do Centro de Inovação.

*Da assessoria

Professores do ensino fundamental e médio das áreas de ciências, matemática, física, química e biologia e que tenham desenvolvido propostas inovadoras nas escolas e institutos do Rio de Janeiro e Espírito Santo, podem participar do Prêmio Shell de Educação Científica. A iniciativa dará a três vencedores uma viagem educativa para Londres, na Inglaterra, além de um valor - não revelado - em dinheiro.

As inscrições estão abertas até 23 de setembro. Serão avaliados os projetos inovadores que devem ser enviados pelos educadores no ato da inscrição. A premiação é exclusiva para docentes das redes públicas (federal, estadual e municipal). Os ganhadores receberão prêmios em duas categorias: Ensino Fundamental II e Ensino Médio.

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Após análises, serão escolhidas seis iniciativas como finalistas e o final, três vencedores. O prêmio visa reconhecer professores que levam às salas de aula ideias inovadoras que despertam nos alunos o interesse pelo conhecimento científico. O destino da viagem é estratégico visto que, segundo a organização do evento, Londres é tida como um berço científico. Clique aqui para participar e saber mais sobre o Prêmio Shell de Educação Científica.

 

A era digital está presente em todas as áreas. Na odontologia não é diferente. Hoje, há um grande compromisso dos profissionais dessa área em desmistificar esse avanço tecnológico. Quando colocada nas mãos do cirurgião dentista, as ferramentas digitais, como os equipamentos de radiologia, fotografia digital e instrumentos tecnológicos intraorais, podem ser utilizados para facilitar os diagnósticos precisos.

O coordenador do curso de Odontologia da UNINASSAU Aracaju, Murilo Oliveira, explica que hoje grandes problemas odontológicos podem ser trabalhados virtualmente antes que haja contato com a boca do paciente. “A evolução tecnológica na área da medicina ocorre em velocidade rápida e a cada dia surgem novas soluções tecnológicas que facilitam a vida dos dentistas e dos pacientes”, informa Murilo. Ele observa que as novas tendências chegam para ficar e podem ser utilizadas no diagnóstico e no tratamento do paciente. O professor afirmou que a radiologia digital, que vem oferecer precisão nos resultados.

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Citando a fotografia digital, Murilo explica que os exames intraorais se tornaram mais precisos com as capturas digitais. “Contamos com software de protótipos em modelo 3D da boca do paciente, que facilita a visualização da boca de forma ampla e a confecção de peças protéticas através de um sistema de fresagem digital que, na verdade, captura a imagem em 3D, como já dissemos”, observou o professor.

Capacitar - Murilo explica que busca instruir e capacitar os alunos para que possam lidar com essa tecnologia de forma íntima e fazer dela o grande instrumento para realizar um tratamento resolutivo nos pacientes. Ele ressalta que o curso Odontologia da UNINASSAU busca envolver seus alunos na tecnologia, ofertando a eles uma segura perspectiva no mercado de trabalho.

Por Paulo Feijó

Alunas de uma escola pública de Brasília, foram selecionadas para Mostra Científica Latino-Americana, no Peru, depois de construírem um tipo de micro-ondas que esfria ao invés de esquentar. Chamado de Projeto ColdStorm - ou “micro-ondas ao contrário”, o aparelho consegue refrigerar bebidas em um tempo médio de 6 minutos, mas a intenção das meninas é que o resfriamento dure, no máximo, 1 minuto. 

Adrielle Dantas, Gabrielly Vilaça e Raffaella Gomes estudam na região do Gama e iniciaram o projeto em 2017. Em junho deste ano as meninas participaram da Exposição de Ciências, Engenharia, Tecnologia e Educação (EXPOCETI), em Pernambuco, e saíram premiadas do evento. Elas ganharam não apenas o primeiro lugar na área de engenharia como também receberam um certificado de destaque da Faculdade Imaculada Conceição de Recife e da World International Fairs Association (WIFA).

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Agora, as garotas tentam participar da Muestra Cientifica Latino-americana (MCL), em Trujillo, no Peru, que vai acontecer entre os dias 9 e 15 de setembro. Para isso, elas criaram uma vakinha que deve ajudar não apenas nos custos da viagem, mas também em melhorias ao “micro-ondas ao contrário”. 

Projeto ColdStorm 

Parte do protótipo criado pelas estudantes foi construído a partir de lixo eletrônico, principalmente, porque o caráter sustentável é um dos focos das alunas, que fizeram os cooler's reaproveitando computadores velhos. Entre as melhorias que elas esperam implementar antes de viajar, está conseguir que o protótipo gere sua própria energia. Quem estiver interessado em contribuir para ajudar com os custos desta empreitada pode fazê-lo até dia 26 de agosto, acessando este link.

Observando os sérios problemas urinários que as pessoas transexuais e travestis enfrentam por ficarem muito tempo sem ir ao banheiro por conta das fitas adesivas ou colas de alta fixação usadas para esconder a genitália, a técnica em hemoterapia Silvana da Silva desenvolveu um produto que pode mudar essa realidade: uma peça íntima em formato de funil em que esse público pode esconder o órgão sem precisar sofrer com isso.

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Agora, ela conta com a ajuda da designer de modas Renata Martins, que diz ter topado entrar no projeto por se tratar de algo inovador. Depois de conseguir registrar a patente do produto em 2016, e ser uma das startups selecionadas por um projeto da Prefeitura de São Paulo para conseguir formalizar e estruturar melhor o negócio, agora os produtos de Silvana crescem com o passar dos dias, vendendo as peças dentro e fora do Brasil. 

Já escutamos por inúmeras vezes a expressão “educação inovadora”. De tempos em tempos, vemos e ouvimos discussões sobre novos rumos nos processos de ensino e aprendizagem. Cada época com sua visão de inovação e pautadas, por vezes, em mudanças nos métodos e metodologias, outras vezes na reorganização curricular. Na última década, esses debates colocaram a relação direta entre inovação e usos e manejos das novas tecnologias.

Desde os anos 90, com a massificação dos computadores, as escolas começaram a adotar a tecnologia como aliada ao ensino. Vimos surgir os laboratórios de informática, as aulas de robótica e tantas outras. Esses nada mais eram do que novos modelos, que precisam ser pensados e testados constantemente.

Hoje, é impossível a tecnologia não ser parte do processo de aprendizagem do aluno. O acesso fácil à internet, seja através do computador, do celular ou tablet, faz com que os jovens recebem uma avalanche de informações por meio da tecnologia. Infelizmente, a estrutura que temos hoje nas escolas não condiz com os jovens atuais. Eles mudaram, mas as escolas ainda não. O maior erro da atualidade é achar que a tecnologia vai substituir o professor. Ao contrário, ela vai ajudar. O educador não é mais o detentor do conhecimento, ele passou a ser um facilitador.

No Brasil, a tendência mais comum quando falamos de educação inovadora é pensar em recursos tecnológicos. No entanto, a tecnologia é precisa ser pensada como um complemento de alternativas. A inovação educativa é uma mudança na conjuntura e não apenas de uma ou outra prática. Não há inovação sem o reconhecimento de que todas as crianças e jovens são agentes de transformação.

O professor está sendo destituído da posição de detentor de todo o conhecimento e passa a ter um papel ainda mais difícil: ter uma visão crítica e ao mesmo tempo neutra, trazer debates e saber conduzir a turma para estimular o pensamento e o aprendizado. É pesaroso afirmar que a maioria das instituições de ensino brasileiras não estão preparadas para exercer esse papel.

Não conseguiremos dar um salto de qualidade na educação brasileira se não reinventarmos as escolas. Para experimentar uma educação inovadora precisamos arriscar, testar. Nesse ponto, também não podemos esquecer a necessidade de fortalecer o ensino à distância, principalmente como alternativa para jovens adultos. E o mais importante, precisamos saber que a tecnologia possibilita esse e outros alcances.

A empresa Amcham está recebendo inscrições de empreendedores, até 30 de junho, para a 3ª edição do Amcham Arena, competição realizada nas 15 unidades da empresa espalhadas pelo Brasil. O objetivo do evento é conectar as startups brasileiras ao universo corporativo. A startup vencedora a nível nacional, será premiada com R$ 50 mil em patrocínio mais Pitch e imersão na Agibank, que é o banco parceiro do concurso.

Nas etapas classificatórias, os empreendedores apresentarão seus negócios em pitches de cinco minutos. As 10 melhores startups de cada estado ficarão frente a frente com uma banca formada por grandes CEOs e executivos. As vencedoras das etapas regionais se enfrentam, em São Paulo, no dia 17 de outubro, na grande final nacional do Amcham Arena.

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Na fase regional, a startup campeã receberá o prêmio de R$ 10 mil em patrocínio de eventos e um ano de associação à Amcham Brasil, de acordo com a unidade escolhida. A final nacional do Amcham Arena, será em São Paulo, em 17 de outubro.

 Empresários já podem se candidatar por meio do site da Amcham, até 30 de junho.

Recife é uma das capitais que participantes na competição. A superintendente da Amcham Recife, Alessandra Andrade, ressalta a importância da promoção de network entre grandes e pequenas empresas. “Entendemos que colocar as pessoas certas em contato é fundamental para gerarmos acesso e oportunidades a todos os agentes do mercado, e que a cooperação é um instrumento importante do nosso futuro e que deve ser fomentada”, afirma.

 

*Com informações da assessoria de imprensa da Amcham Recife

A nova edição do REC’n’Play 2019 já está marcada para acontecer entre 2 e 5 de outubro, porém, este ano, o festival de experiências digitais ganha um reforço. Antes da data oficial do evento uma série de atividades deve tomar as ruas do Recife. O Rolês REC’n’Play começa, pela primeira vez, na próxima quinta-feira (27), com o objetivo de introduzir temas e debates que serão trabalhados durante o festival.

Para começar os preparativos haverá o debate “Eu Toco Recife - Entendendo a Cadeia Produtiva da Música”. A conversa deve reunir artistas, produtores de eventos, donos de bares e boates, gestores de institutos e centros culturais, entre outros, com o objetivo de entender o setor musical como um elo importante da Economia Criativa.

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A produtora do Coquetel Molotov, Ana Garcia, a proprietária da boate Metrópole, Maria do Céu e o músico Juliano Holanda compõem a mesa do Rolê, que também faz parte da programação oficial de aniversário da Rádio. O debate será realizado no Auditório do Apolo 235, prédio do Porto Digital, às 19h, com entrada gratuita.

O segundo Rolê será dia 13 de julho, dessa vez as atividades terão foco nos usos de tecnologia por crianças em estágio de primeira infância. O encontro será no auditório do Porto Digital, no bairro do Recife, e incluirá uma programação tanto para os pais como para as crianças. Além disso, outros Rolês que serão realizados até o mês de outubro, devem ter suas datas divulgadas em breve.

            De partida, a pergunta que nos é imposta é a seguinte: como sobreviver, evoluir, desenvolver-se, crescer, conquistar, progredir, ter sucesso, prosperidade, vencer na vida - com felicidade plena e em abundância - nesta nova era, nesta nova sociedade que deixou de ser meramente globalizada, mundializante, aldeia global, para se transformar numa sociedade tecnotrônica, tecnológica, digital, “disruptiva” e cheia de desafios?

            Importa asseverar que hoje, os competidores das pessoas físicas não são mais apenas aquelas pessoas domiciliadas na sua cidade, no seu estado, na sua região ou no seu país. São aquelas que têm domicílio mundial, ou seja, que vivem em qualquer parte do planeta, em virtude da aldeia global. Além disso, de acordo com um estudo realizado pela consultoria Ernst & Young, até 2030, cerca de 70% dos empregos que existem hoje devem ser substituídos por tecnologia inteligente e automação, o que equivale a dois em cada três postos de trabalho. Nada obstante, inúmeras outras formas de trabalho e emprego também estão sendo criadas, em virtude do surgimento destas novas tecnologias, inteligência artificial e automação. Nessa perspectiva, elencamos, ilustrativamente, as principais profissões que estão com os seus dias contados e as novas que já fazem, ou, em breve, farão parte de nossas vidas:

PROFISSÕES QUE ESTÃO COM OS DIAS CONTADOS: 1) PILOTO DE AVIÃO - Hoje, os sistemas de computadores já pilotam as aeronaves na maior parte do tempo. A interferência humana acontece, apenas, nas etapas de decolagem e pouso. Diante disso, estima-se que a profissão será automatizada entre os anos de 2025 e 2030, com o objetivo de implementar maior nível um nível maior de segurança para os passageiros e para as companhias, já que a máquina erra menos que o ser humano, além de gerar uma economia anual da ordem de US$ 35 bilhões. Assim como os autocarros, ou carros autônomos, que em algumas cidades já estão em funcionamento (existindo até Uber autônomo), o futuro será permeado por máquinas voadoras autônomas, inclusive, já em teste por diversas empresas de aviação.

2) MÉDICO ANESTESISTA - Em um futuro próximo, quem aplicará as anestesias serão as máquinas inteligentes e isso proporcionará um barateamento substancial do valor das cirurgias, além de maior segurança. Estima-se que a profissão será automatizada até o ano 2025. A empresa Johnson & Johnson já criou um robô intitulado Sedasys para aplicar anestesia, que já está em fase de teste.

3) CONTADORES E AUDITORES - Nos dias de hoje, em virtude da digitalização dos processos e dos livros contábeis, além do uso de blockchain, todas as transações contábeis, em quase todas as nações, são publicadas instantaneamente para proporcionar aos fiscos dos países maior arrecadação e evitar fraudes. Estima-se que, em um futuro próximo, até, no máximo, 2030, todas as tarefas dos contadores serão automatizadas, tornando obsoleta e desnecessária a mão de obra humana;

4) RECRUTADOR DE TALENTOS OU HEADHUNTER - A automação, com poderosos algoritmos de inteligência artificial, com muito mais capacidade de armazenamento de dados, substituirá, até 2023, todos os recrutadores de talentos, ou headhunters.  Essas máquinas, por meio da avaliação de fotos, vídeos, posts e diversos outros dados armazenados, podem selecionar com muito mais acuracidade o perfil do candidato demandado para determinado cargo.

5) ADVOGADOS OU ASSISTENTES JURÍDICOS DE DETERMINADAS ESPECIALIDADES - Solução de inteligência artificial, a exemplo do computador Watson da IBM, já consegue fazer pesquisa jurídica e realizar tarefas repetitivas de análise de processos, legislação, doutrina e jurisprudência com mais eficiência e acuracidade que muitos advogados em início de carreira. Logo, estima-se que, até 2025, algumas especialidades da profissão de advogado serão automatizadas, fazendo com que apenas aquelas tarefas jurídicas que dependem de interpretação subjetiva sejam executadas por seres humanos.

6) CORRETORES DE SEGURO E ANALISTAS DE RISCO - Muitos serviços outrora realizados por corretores de seguros e analistas de risco, como cotações, cálculos de prêmio, custos de apólice, avaliação de riscos individuais, coletivo entre outros, já estão sendo feitos por sistemas e machine learning dos computadores inteligentes. Logo, estima-se que a profissão será toda automatizada até o ano de 2025.

7) ANALISTA DE INVESTIMENTO - Na atualidade, os robôs que operam em alta frequência no mercado financeiro americano de ações já fazem mais de 50% das operações diárias das transações financeiras. Nesse sentido, estima-se que a profissão será totalmente automatizada até o ano de 2023. Com efeito, a competição não será mais pelo melhor analista, mas pelo melhor algoritmo, capaz de entender as condições do mercado e tomar as melhores decisões de investimento.

8) ANALISTAS FINANCEIROS - Estudiosos do assunto estimam que esta profissão será totalmente automatizada até o ano de 2027, uma vez que,  atualmente já existem softwares de análise financeira que utilizam inteligência artificial muito mais eficazes e efetivos que os profissionais humanos, com um índice de acerto bastante superior.

9) OPERADOR DE TELEMARKETING - Hoje, a maioria dos serviços de telemarketing já é realizada via autoatendimento digital on-line.

10) ÁRBITRO DE FUTEBOL E DE OUTROS ESPORTES - Em breve, não apenas no futebol, mas, na maioria dos esportes, a tecnologia gerada pela inteligência artificial automatizada se encarregará de fiscalizar, apurar e solucionar qualquer evento ou dúvidas em determinada competição e arbitrará o resultado final do jogo, tornando obsoleto o árbitro ou juiz humano.

11) CORRETOR DE IMÓVEIS - A facilidade das relações comerciais, por meio de sistemas automatizados, vem desburocratizando profundamente o mercado imobiliário, tornando obsoletos esses profissionais.

12) TRABALHADORES RURAIS - A utilização da automação agrícola nas lavouras, por controle via satélite, está diminuindo radicalmente a mão de obra nas lavouras, o que tornará obsoleta a mão de obra dos trabalhadores rurais.

13) ALÉM DE OUTRAS PROFISSÕES COMO OPERADOR DE CAIXA, MOTORISTA, CARTEIRO, ENTREGADOR ETC.

NOVAS PROFISSÕES QUE FARÃO PARTE DE NOSSAS VIDAS : 1) TUTORES DE ENSINO A DISTÂNCIA ONLINE (EAD) - O ensino a distância não é mais considerado futuro,  já é uma realidade. Por exemplo, hoje, no Brasil, cerca de 20% das matrículas no Ensino Superior já são feitas via EAD e, até 2025, estima-se que esse percentual chegará à casa dos 50%. A expansão do ensino a distância no Brasil não será apenas no Ensino Superior, mas também no Ensino Técnico, Ensino Básico, nos cursos livres e, principalmente, nas áreas desregulamentadas, como cursos para concursos, cursos de Línguas, etc. Daí a importância dos profissionais das salas de aula virtuais.

2) CREATORS OU DIGITAL INFLUENCERS - Especialistas em produzir conteúdo para a internet, também conhecidos como digital influencers, ou influenciadores digitais. 3) COACH - O coach é o profissional que ajuda outras pessoas a evoluir em diversas áreas de suas vidas, mas, principalmente, em suas carreiras. Hoje já existe uma forte demanda para esses profissionais, visto que muitas pessoas ainda estão em dúvida sobre o que desejam fazer da vida ou sobre como desempenhar as funções da melhor maneira.

4) PERSONAL TRAINER – A sociedade tem envelhecido de maneira mais saudável e como consequência tem ganhado mais longevidade, além disso, nessa onda de embelezamento influenciada pelas redes sociais, as pessoas estão cuidando mais do corpo. Desta forma, a tendência é que este profissional ganhe ainda mais valorização.

 5) PROFISSIONAL DE MARKETING DIGITAL – As redes sociais hoje em dia viraram um modelo exponencial de negócio. Por isso, este profissional está sendo cada vez mais demandado para a realização de publicidade voltada para a internet.

6) ENGENHEIRO AMBIENTAL - Em face da política mundial de proteção do meio ambiente pautada nos princípios da sustentabilidade, esse profissional será cada vez mais essencial entre as profissões do futuro.

7) ENGENHEIRO HOSPITALAR - Na sociedade digital ou disruptiva, para cuidar da saúde das pessoas, os hospitais passam a utilizar cada vez mais tecnologias de ponta consagradas em máquinas digitais e automotivas. Nesse sentido, o engenheiro hospitalar será uma profissão de grande demanda nos próximos anos.

8) DESENVOLVEDORES DE SOFTWARES OU DEVELOPMENT OPERATIONS ENGINEER – Conhecido como devops, o development operations engineer ou engenheiro de desenvolvimento e operação de software é um profissional de TI (Tecnologia da Informação) com amplo conhecimento das etapas que envolvem o desenvolvimento e a operação do software, seja na execução dos processos, seja no planejamento do funcionamento, ou na organização e evolução de versões. É um profissional utilizado na engenharia de software e visa unificar o desenvolvimento de software (Dev) e a operação de software (Ops). São profissionais que criam a automação em todas as etapas da construção do software, desde a integração, teste, liberação, até a implantação nas máquinas inteligentes. O profissional é responsável por desenvolver e cuidar do processo de operação do software, otimizando e automatizando o monitoramento das fases de construção, integração, teste e liberação do software para implantação, além de gerenciar a infraestrutura necessária para sua completa operacionalização. Com visão ampliada sobre os processos, atualmente é essencial, especialmente em empresas que utilizam softwares em etapas críticas de sua operação e que precisam de constante atualização. Apesar de estarmos entrando em uma era em que a inteligência artificial e os chamados frameworks de programação em alto nível farão com que o próprio software gere mais softwares, este profissional ainda será demandado por muito tempo.

9) PROFISSIONAL DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO - É aquele profissional que cuida da segurança das informações digitais das empresas, para que elas não sejam invadidas, burladas ou fraudadas. Apesar de não ser novidade, a necessidade de profissionais especialistas em segurança da informação tem se ampliado cada vez mais rapidamente. Com conhecimento profundo das estruturas de hardware e software, este grupo de profissionais está sempre em busca de descobrir e corrigir vulnerabilidades e planejar e executar estratégias para proteger os dados, em todos os níveis do processo. Criptografia, políticas de segurança, medidas de controle e ferramentas de monitoramento são alguns dos processos que precisam ser dominados por estes profissionais, que, além de atualização constante, precisam sempre ver o mundo por dois lados: pelo de quem protege as informações e pelo de quem tenta conseguir, a todo custo, o acesso a informações às quais não tem propriedade, e isso implica o uso de engenharia social. São profissionais de grande demanda no mercado presente e muito mais no futuro próximo.  10) CIENTISTA DE DADOS (DATA SCIENTIST) OU ANALISTA DE BIG DATA- O cientista de dados também é conhecido como analista dos negócios da empresa. É um profissional fundamental para encontrar sentido em meio ao universo cada vez maior de dados disponíveis. Este profissional, não necessariamente formado em TI, mas com visão holística, mente criativa e capacidade de resolver problemas complexos, analisa grandes volumes de dados, estruturados ou desestruturados, para obter informações estratégicas ao negócio. Esse procedimento permite encontrar padrões, fazer análises preditivas e serve de base para tomada de decisões mais precisas, assertivas e objetivas. Também é fruto das atividades deste profissional o desenvolvimento de aplicações de machine learning e inteligência artificial, com aplicações nas mais diversas áreas. Esta é, atualmente, a profissão com as melhores oportunidades de carreira.

11) DESENVOLVEDOR DE DISPOSITIVOS WEARABLES - “Wearable” significa “vestível”. São óculos, lentes, relógios e outros equipamentos com algum tipo de tecnologia que facilita a vida das pessoas, cada vez mais presentes na sociedade. Profissional da área de TI com habilidades multidisciplinares e que atua com foco em desenvolvimento dos dispositivos vestíveis. Além de iniciativa e foco em inovação, é esperado deste profissional uma capacidade de enxergar necessidades antes mesmo que elas existam e de atuar em diversas etapas do processo, seja no planejamento de software, seja, por exemplo, no design do produto.

12) PROFISSIONAL FAZ DE TUDO (FULL STACK DEVELOPER) - O full stack developer é um profissional do mundo da TI com visão holística e domínio total de todas as áreas do processo de desenvolvimento, das mais profundas camadas de código até a interface com o usuário, passando pela gestão de servidores, a administração de bancos de dados e serviços na nuvem, entre outros. Tal domínio permite ao profissional oferecer um serviço mais completo e integrado, sem as limitações impostas por visões parciais dos processos. O termo, em tradução livre, significa “desenvolvedor de pilha completa”, em referência ao termo de quase um canivete suíço. Ele ataca em todas as frentes, seja no desenvolvimento de back-end, na esfera de servidores, no banco de dados, na computação em nuvem, ou mesmo no front-end. Com conhecimento do processo como um todo, o desenvolvedor full stack é, hoje, uma excelente pedida para empresas que precisam de soluções completas com custo reduzido e máxima otimização. Mas encontrar este tipo de profissional, e com qualidade, não é uma tarefa fácil, pois o domínio exige encontrar soluções criativas e funcionais.

13) ENGENHEIRO DE VISÃO COMPUTACIONAL (COMPUTER VISION ENGINEER) - O engenheiro de visão computacional é também um tipo de engenheiro de aprendizado de máquinas (machines learning engineer). É um cientista de dados que, por meio de sistemas, faz com que o computador reconheça imagens, sentimentos etc.  14) PROFISSIONAL DE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS (CONSTRUCTION SUPERINTENDENT) - No Brasil, este profissional é qualificado por meio do curso tecnólogo de Construção de Edifícios. O papel deste profissional consiste em executar as operações diárias no canteiro de obras, controlar os cronogramas, a qualidade dos serviços terceirizados, coordenar os subcontratados, analisar as planilhas financeiras etc.

15) ARQUITETO E ENGENHEIRO 3D - Na sociedade digital e disruptiva, muitos produtos, como sapatos, peças de avião etc. já estão sendo produzidos por meio das chamadas impressoras 3D, ou impressão tridimensional. Apenas para ilustrar a importância das impressoras 3D e desses profissionais, até um edifício comercial de seis andares foi recentemente construído na China com uma impressora 3D. Estima-se que, em, no máximo, dez anos, 10% de tudo que será produzido no mundo o será por meio da impressão tridimensional. Logo, a demanda por engenheiros e arquitetos nesta área se tornará cada vez mais intensa.

16) GESTOR DE INOVAÇÃO - Em face de, hoje, a inovação não ser mais diferencial, mas necessidade, existe cada vez mais a indispensabilidade de as empresas contratarem este tipo de profissional, cujo objetivo principal é repensar as principais estratégias para áreas específicas da empresa com o intuito de melhorar, mais e mais, o modelo de negócio da instituição, satisfazer e encantar cada vez mais o cliente. 

17) DESIGNER DE REALIDADE VIRTUAL - O aumento do acesso ao ambiente de realidade virtual, como, por exemplo, as visitas virtuais a museus, pontos turísticos e até a países, amplia a necessidade de profissionais criadores destas realidades.

18) ESPECIALISTA EM E-COMMERCE (COMÉRCIO ELETRÔNICO) - Hoje, o comércio eletrônico, quer seja de produto ou serviço, está sendo ampliado em todos os níveis, por meio das empresas ou lojas virtuais, concorrendo na internet, passando a ser os maiores competidores das empresas tradicionais. Por isso, o profissional especialista em e-commerce tem uma grande longevidade, afinal, é possível vender quase tudo pela internet.

19) GESTOR DE TALENTOS - O gestor de talentos atua para ajudar pessoas possuidoras de certos tipos de talentos a ampliarem o seu sucesso. Este profissional atua analisando e potencializando os pontos fortes e combatendo os pontos fracos das pessoas talentosas, para capacitá-las a serem sempre melhores profissionais em suas carreiras.

20) ESPECIALISTA EM ENERGIAS RENOVÁVEIS OU ENERGIAS ALTERNATIVAS - A tendência mundial é buscar recursos energéticos alternativos que não gerem impacto ou dano ambiental. Com efeito, esse tipo de profissional será cada vez mais demandado.

21) PROFISSIONAL INTEGRADOR (PROFESSIONAL TRIBER) - É o profissional detentor de habilidades e competências que são capazes de integrar e inter-relacionar pessoas em departamentos das empresas para que elas trabalhem em equipe e harmonia e desenvolvam melhor a capacidade de performance. Ou seja, é o profissional especialista em unir pessoas de diferentes culturas em torno de um projeto comum para que a empresa tenha uma melhor performance organizacional. Esses profissionais geralmente trabalham como freelancers.

22) CUIDADORES - A elevação da expectativa de vida da população, que hoje já chega aos  80 anos, a aposentadoria tardia e a mudança do comportamento das famílias, que passam a controlar a natalidade e ter menos filhos, são exemplos que contribuem para o crescimento da demanda por estes profissionais.

23) GESTOR DE RESÍDUOS - A produção de resíduos sólidos, às vezes, nocivos à saúde, vem aumentando substancialmente nas empresas, gerando a necessidade de profissionais que possam gerir estes produtos.

24) INSTALADORES DOMÉSTICOS (SMART HOUSE) - O aumento da demanda por casas automatizadas e inteligentes cria a demanda por profissionais especializados em tecnologia para cuidar desses ambientes domésticos automatizados.

25) ESPECIALISTAS EM EXPERIÊNCIA DE USUÁRIO/CLIENTE VISANDO O SUCESSO DO CLIENTE (CUSTOMER SUCCESS) - A função desse profissional é fazer com que o cliente tenha toda a assessoria necessária para adquirir o melhor serviço, ou o melhor produto. É um profissional muito requisitado nas empresas de venda pela internet ou e-commerce.

26) PROFISSIONAIS DE SAÚDE MENTAL - O modo louco de vida das pessoas, sempre no limite, tem aumentado consideravelmente os casos de depressão, que já é considerada a doença do século. Com base nisso, os terapeutas e psiquiatras passam a ser cada vez mais demandados, principalmente porque é muito pouco provável que surjam máquinas inteligentes ou robôs para substituir o cuidado personalizado que esses profissionais têm com seus pacientes.

27) PROFISSÕES VOLTADAS PARA QUALIDADE DE VIDA - Também estarão em alta, já que as pessoas vão viver mais e estão se preocupando cada vez mais com a qualidade de vida.

28) PROFISSIONAIS DE JOGOS DIGITAIS (GAMES) - São aqueles profissionais que auxiliam a geração Y, ou Millenials, e também a Z, ou Centennials, a se divertirem, ou até a trabalharem, como é o caso dos atletas digitais profissionais.

28.1) STREAMER - É, hoje, o “profissional” que faz, em tempo real, o comentário de jogos, atualidades e afins. Um grande exemplo no Brasil é o Felipe YoDa Noronha, mais conhecido como Nick YoDa, streamer, jogador profissional de League of Legends e empresário brasileiro. YoDa é o maior streamer brasileiro de audiência e um dos cinco maiores do mundo pela plataforma Twitch.tv. Foi campeão brasileiro pela Red Canids e vencedor do Prêmio eSports Brasil 2017 nas categorias Personalidade do Ano, Melhor Streamer e Craque da Galera.

28.2) FILMMAKER - É o profissional que faz, produz e edita os conteúdos para os jogos digitais, os campeonatos e os streamers.

28.3) COACH OU PREPARADOR DOS JOGADORES DIGITAIS - Fazendo uma analogia ao futebol, são os treinadores dos jogadores.

28.4) DESIGNER DE GAMES - Aqueles profissionais que desenham e criam os jogos digitais e afins.

            Feitas essas considerações sobre as profissões que se tornarão obsoletas e as que permearão o mercado do futuro, é importante lembrar também que, se você quer abrir um negócio, antes, pergunte-se se o negócio poderá funcionar via smartphone, ou seja, se vai usar o smartphone como instrumento ou ferramenta. Se não funcionar, esqueça a ideia, pois, certamente, o negócio não irá se desenvolver e irá quebrar.

            Recrudescendo o âmbito de observações, é importante registrar, ademais, que as pessoas jurídicas, ou seja, as corporações empresariais, têm que ficar atentas às empresas de softwares ou programas de computadores, haja vista que as grandes concorrentes das empresas de hoje não são mais as empresas tradicionais que fazem a mesma coisa que a sua companhia faz. Trata-se de um novo exército de players que estão atacando os players tradicionais. São, na verdade, as empresas de softwares, ou empresas de programas ou ferramentas de computadores, como a Google, Apple, Microsoft, IBM, Amazon etc. Essas empresas de softwares irão, em pouco tempo, levar à bancarrota a maioria das empresas arcaicas e tradicionais que existem hoje, caso elas não adotem, de forma rápida e eficaz, as inovações tecnológicas que estão surgindo. É que, segundo Marshal Goldsmith “o que nos trouxe até aqui não tem o poder de nos levar para a frente”.

            Na realidade em que vivemos, assistimos diuturnamente a exemplos de programas ou ferramentas de softwares que levaram, ou estão levando, à falência empresas ou modelos de negócios tradicionais e seculares. Ilustrativamente, elencamos algumas abaixo:  1) Netflix, que consiste em um programa de computador ou ferramenta de software transmissor de filmes, faliu as locadoras;  2) Spotify faliu as gravadoras; 3) Google faliu muitas empresas e negócios como a empresa Listel, a empresa de Páginas Amarelas e, principalmente, as empresas de enciclopédias, como a Britannica ;4) Empresas de smartphones, a exemplo da Aple, que auxiliou na falência de empresas que fabricavam câmeras e filmes de revelações fotográficas. Quem não se lembra da gigante mundial de revelação fotográfica chamada Kodak, dona da maioria do mercado mundial de revelações, que quebrou “no talo” em poucos meses após o surgimento do smartphone? Da falência da Kodak, surgiu um brocardo que todos os empreendedores e empresários têm pavor, que é “não queiram padecer da síndrome ou efeito Kodak”. Além disso, os smartphones estão revolucionando a educação global. Hoje, já temos aparelhos como esses custando cerca de US$ 10 em quase todos os países de todos os continentes. Com efeito, em poucos anos, a maioria da população mundial possuirá um smartphone, o que lhe permitirá ter acesso à educação de muita qualidade transmitida pelas melhores universidades do mundo, de forma on-line e em sua língua nativa, em face aos programas de inteligência artificial de tradução; 5) Waze acabou com os aparelhos de GPS; 6) OLX, ferramenta de software de compras e venda, acabou com os classificados dos jornais; 7) Nuvem está acabando com a vida dos pen drives; 8) Uber, que não possui nenhum carro, hoje, já é a maior empresa de táxi do mundo e, em breve, se tornará a maior transportadora de todo e qualquer produto do planeta. Ela está acabando com os táxis tradicionais e vai acabar com as transportadoras tradicionais. Hoje, já existe Uber helicóptero, Uber caminhão etc.; 9) Airbnb, que não possui nenhum imóvel, propriedade, ou leito de hotel, está complicando a vida dos hotéis e já é a maior empresa de aluguel de quartos e apartamentos do mundo; 10) YouTube está complicando a vida das redes de TV abertas e fechadas. É que os adolescentes não assistem mais a canais abertos de TV e assistem muito pouco aos canais fechados; 11) Facebook está complicando a vida dos portais de conteúdo; 12) WhatsApp está complicando a vida das operadoras de telefonia; 13) As mídias sociais, criadas por meio de ferramentas de software, estão complicando a vida dos veículos de comunicação; 14) Tesla, criadora de carros elétricos e autônomos, está complicando a vida das montadoras de automóveis tradicionais; 15) Tinder e similares, que viabilizam a marcação de encontros de relacionamento, estão complicando a vida das empresas de baladas; 16) Booking, encarregada de fazer reservas de turismo, está complicando a vida das agências de viagem; 17) Zipcar, que loca veículos, está complicando a vida das empresas de locação de veículos; 18) Os cartões Original e Nubank, que não cobram taxas do usuário e sobrevivem apenas das comissões cobradas da empresa vendedora do serviço ou produto, estão ameaçando o sistema bancário tradicional;  19) Os autocarros, carros autônomos, de autocondução, ou veículos sem motorista, que já estão sendo testados em alguns países e que serão elétricos, diminuindo grande parte da poluição e do barulho nas grandes cidades, nada mais são do que ferramentas de software sobre quatro rodas. A consequência dos carros autônomos e elétricos é melhorar as nossas vidas, pois haverá diminuição do número de veículos, de estacionamentos, de acidentes, de companhias montadoras de carros (algumas irão falir), e de seguros de carros (algumas seguradoras irão quebrar). Além disso, os jovens do futuro não terão mais carteiras de motorista; 20) Impressão em três dimensões, também chamada de impressão tridimensional, ou em 3D - A impressão tridimensional consagra o chamado “conceito da manufatura aditivada”, que consiste na produção pela sobreposição de camadas de material, e não precisa de moldes, tornando o produto muito mais barato. Hoje, as impressoras 3D já são muito baratas e rápidas. As grandes companhias fabricantes de sapatos e de peças de avião já fazem impressão tridimensional de parte de seus produtos. Brevemente, os smartphones farão impressão tridimensional. Com efeito, como já falado, os especialistas afirmam que, em até dez anos, cerca de 10% de tudo que será produzido no mundo o será por meio da impressão 3D; 21) Moeda eletrônicas (bitcoins) - Alguns especialistas asseveram que a moeda eletrônica bitcoin, ou outra qualquer, poderá vir a ser a moeda padrão mundial; 22) Fontes de energia renováveis - Num futuro próximo, as energias solar e eólica serão extremamente baratas. Com o baixo custo da energia, as nações terão, por exemplo, facilidade para dessalinizar a água dos mares e oceanos, gerando água potável para acabar com a sede de milhões de pessoas; 23) Longevidade - Dizem os cientistas que, na atualidade, a cada ano que se passa, a média de vida aumenta em três meses. A prova disso é que, em 2013, a expectativa de vida do ser humano era de 79 anos, e em 2018 já era de 80. Com efeito, continuando esta toada, no ano de 2036, o aumento da expectativa de vida será de um ano por cada ano que se passar e, por via de consequência, a população mundial terá expectativa de vida de pelo menos 100 anos; 24) Alimentação com proteínas de insetos - Na atualidade, 30% dos espaços das áreas de fazendas são utilizados para criação de animais produtores de proteínas como bovinos, suínos, caprinos, ovinos etc., cujo objetivo é alimentar a população mundial. Entrementes, segundo especialistas, é cientificamente comprovado que certos insetos possuem mais proteínas e de melhor qualidade que os animais citados. Logo, no futuro, muitas empresas irão extrair proteínas dos insetos para alimentar a humanidade.

AUTOMAÇÃO E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL:  Ampliando o quadro de considerações sobre o tema, não poderemos deixar de fazer uma breve digressão sobre inteligência artificial. A inteligência artificial consiste na capacidade que os robôs modernos têm de aprender, perceber, pensar, raciocinar, deliberar e decidir de forma racional e inteligente como os seres humanos. O smartphone, que utiliza uma combinação de várias tecnologias, é um exemplo típico de inteligência artificial. A inteligência artificial, que faz parte da ciência da computação, utiliza-se dos conceitos de Machine Learning, Deep Learning, Processamento de Linguagem Natural etc. Machine Learning, ou aprendizado de máquina, que é o principal impulsionador da inteligência artificial, consiste na utilização de dados pelo robô para aprender com apenas o mínimo de programação. No lugar de programar regras para o robô e aguardar o resultado, com a machine learning, a partir de dados alimentados, a máquina aprende essas regras de forma autônoma e por conta própria. Exemplos disso são as recomendações personalizadas na Netflix e na Amazon. Deep Learning, ou aprendizado profundo, consiste na parte do aprendizado do robô que utiliza algoritmos complexos para imitar a rede neural do cérebro humano, na qual, com pouca ou nenhuma supervisão, objetiva aprender e adquirir conhecimento. Processamento de Linguagem Natural usa as técnicas de machine learning para encontrar padrões em conjuntos de dados puros visando reconhecer a linguagem natural. Exemplo é a análise de sentimentos, onde os algoritmos podem procurar padrões em postagens de redes sociais para compreender como os clientes se sentem em relação a marcas e produtos específicos.

            Nesse contexto,  importa perquirir qual o papel da inteligência artificial em nossas vidas?  Inicialmente, deve ser registrado que alguns, que se dizem especialistas no assunto, afirmam que a inteligência artificial fará com que os computadores sejam, em pouco tempo, muito mais inteligentes que os seres humanos.  Enfatizam, nesse sentido, que nos dias atuais, o computador Watson da IBM, que faz milhares de coisas milhões de vezes mais rápido e com mais acerto e acuracidade que os seres humanos, em diversas áreas do conhecimento, ratificam o ponto de vista deles. Informam que, no campo da Medicina, o Watson auxilia os profissionais da Saúde no diagnóstico do câncer com, pelo menos, quatro vezes mais precisão que os profissionais humanos.  E no campo do Direito, o Watson responde a certas consultas jurídicas em muito menos tempo e com muito mais acerto que os advogados humanos (70% a 90%).  Trazem à baila como outro exemplo  a ferramenta de software denominada Tricorder X, que pode ser usada no celular, funcionando por meio da filmagem da retina do olho, ou na captação da respiração, ou com a coleta de amostra de sangue para fazer análise e descobrir qualquer doença.

            Para incluir algumas palavras a mais sobre o assunto, frisamos que a inteligência artificial consagra o que alguns chamam de “conceito da singularidade”. Nesse sentido, importa afirmar que a definição mais simples do termo singularidade consiste na “qualidade de ser peculiar, único, incomum”. Entrementes, a definição que nos interessa, no contexto, é a do campo da tecnologia. Na área da tecnologia, singularidade consiste no “ponto a partir do qual o progresso técnico ficará tão rápido e complexo que será incompreensível” (AD). Pelo conceito da singularidade, teme-se que as máquinas, por meio da inteligência artificial, sobrepujem a humanidade, ou seja, dominem os seres humanos no menor tempo possível, tornando-os escravos e, com isso, roubando o sentido da vida humana.

            É também nessa linha o argumento de Kevin Kelly, fundador e executivo de um meio de comunicação mundial  prestigiado, de  que, como os computadores, via inteligência artificial, já são capazes de vencer os humanos em jogos de estratégia, como o xadrez ou o Go, imagina-se que, brevemente, eles podem construir máquinas mais inteligentes do que eles próprios e, a partir daí, tornar a inteligência humana obsoleta.

            Também nesse sentido, Bill Gates, fundador da Microsoft, há alguns anos já manifestava preocupação quando asseverou que a “humanidade deveria ficar alerta para a inteligência artificial antes que seja tarde demais”. Ademais, Elon Musk, fundador e presidente da companhia Tesla, afirmou em algumas entrevistas e no documentário intitulado “Você confia no seu computador ?” que “a inteligência artificial poderia ajudar a desencadear a próxima Guerra Mundial”. “Esses supercomputadores poderiam se tornar um ditador imortal, mais perigoso que o da Coreia do Norte, e poderiam desencadear ‘armas de terror’ das quais nunca escaparíamos”. É que, segundo ele, estamos indo rapidamente para a superinteligência digital, que excede qualquer ser humano. Os seres humanos já estão perdendo o controle sobre a tecnologia, dando-lhe poder e habilidades que a humanidade nunca poderá recuperar. Ele comparou a adoção da inteligência artificial à “convocação do diabo” e pede a proibição de robôs assassinos antes que as armas de terror sejam liberadas. Defende, outrossim, a necessidade de criar naves espaciais por meio da empresa de viagens espaciais SpaceX, com o objetivo de habitar outros planetas quando os robôs ficarem mais inteligentes que os seres humanos.

            Ampliando o quadro de ponderações e ainda nesse mesmo sentido, Stephen Hawking já escreveu que “o sucesso em criar a inteligência artificial seria o maior evento da história da humanidade”, mas poderia ser também o último, “a não ser que aprendamos a evitar os riscos”.

            Diante dessas argumentações catastróficas, surge a seguinte indagação: será que temos que temer a rebelião das máquinas, como no filme “Eu, Robô”?

            Felizmente, para a maioria dos cientistas, a inteligência artificial não conseguirá dominar a Terra, apenas viverá cada vez mais “acoplada ao ser humano”, como os carros autônomos, os aparelhos que se comunicam uns com os outros, os mascotes eletrônicos, os robôs enfermeiros, os campeonatos de futebol entre máquinas etc., mas sempre para o bem-estar e o deleite dos seres humanos.

            Nesse sentido é o pensamento de Jack Ma, fundador da gigante chinesa Alibaba, quando assevera que, para obter sucesso na vida, a pessoa precisa de um alto QI (quociente de inteligência). Para resistir às adversidades do mundo e ser forte, a pessoa precisa de um grande QE (quociente emocional). Para entender este mundo, viver bem e ser respeitado, o ser humano precisa de um profundo QA (quociente do amor). Com efeito, consigna ele que somente os seres humanos podem possuir o QA(quociente do amor). Nesse sentido, como o ser humano é, por essência, criativo, precisamos ensiná-lo cada vez mais, principalmente as crianças, a adquirir com profundidade algo único em sua vida que é o QA (quociente do amor). Logo, é necessário ensinar as crianças a praticar esportes, a praticar música, a aprender a desenhar, enfim, diversas formas de arte, pois fazem com que elas adquiram as chamadas habilidades pessoais e interpessoais mais comuns, como valores, crenças, sensibilidade, pensamento subjetivo, trabalho em equipe, cuidado com os outros etc. e, por via de consequência, o quociente do amor. Somente o quociente do amor diferencia o ser humano das máquinas, dos robôs, da inteligência artificial. As máquinas, por meio da inteligência artificial, nunca terão essa vantagem sobre o ser humano, nunca poderão superá-lo nesse aspecto, ou seja, nunca poderão possuir o quociente do amor, tão importante dádiva inerente apenas aos seres humanos.

            Eu, particularmente, penso que, apesar de a inteligência artificial não ser capaz de possuir o quociente do amor, pois, se assim o fizesse, seria mais poderosa que os seres humanos, a humanidade pode, em poucas décadas, ser subjugada por uma geração de máquinas tão inteligentes, com uma capacidade extraordinariamente superior à capacidade humana.

            Ampliando o cenário de considerações sobre as mudanças e as disrupções que estão acontecendo e não cessarão de acontecer no planeta, em face, principalmente, da inteligência artificial, não é ocioso, mas de extrema valia, trazermos à baila as previsões catastróficas realizadas no início de 2018 pela equipe de cientistas da Singularity University, instituição que foi fundada por Peter Diamandis e Ray Kurzweil no ano de 2008 na cidade de Santa Clara (Califórnia, EUA), e, hoje, tem se destacado no mundo acadêmico como uma das principais transmissoras de conhecimento, principalmente na área de tecnologia e inovação. A universidade prognostica que, de 2018 até o ano de 2038, haverá mudanças radicais nas vidas daqueles que habitam este planeta, conforme registramos a seguir:            2018 - Segundo a previsão, a partir do ano de 2018, a inteligência artificial passará a ter sentimentos e emoções que serão incorporadas em interfaces de conversa. Com efeito, se, por acaso, houver alguma reclamação com o robô de inteligência artificial chamado de “Alexa” ou “Siri”, por exemplo, ela poderá responder com frases do tipo: “Por favor, não grite assim. Está ferindo meus sentimentos”. Ademais, a partir deste ano, existirão robôs inteligentes que já automatizam diversas tarefas manuais, com a consequente extinção de diversos empregos, além de passar a ser de fácil acesso e extremamente comum a existência de equipamentos de realidade virtual e drones;        2020 - Pela previsão, a partir deste ano, passará a existir a internet 5G, entregando velocidade de conexão de 10 a 100 gigabytes para dispositivos móveis ao redor do mundo. Ademais, existirão carros voadores em operação em algumas cidades do mundo e a maioria dos centros médicos dos países desenvolvidos fará diagnósticos e recomendações terapêuticas baseados em inteligência artificial; 2022 - A Universidade prevê que, neste ano, robôs conversarão naturalmente entre si, atuarão como recepcionistas e assistentes de lojas e escritórios e se tornarão algo normal em alguns lares de renda média, para fazer serviços domésticos, com capacidade de fazer, com muita clareza, leitura labial, reconhecimento facial e de gestos. Outrossim, impressoras tridimensionais conseguirão imprimir diversos produtos, como roupas, sapatos, materiais para montagem de casas e até altos edifícios etc.; 2024 - A previsão a partir deste ano é que o número  de voos diários  de drones chegará à casa de dez milhões. Esses drones passarão a entregar, de forma rotineira,  pacotes nas residências e nos escritórios. Os robôs de superfície  encaminharão essas encomendas de porta em porta. Demais disso, surgirão as primeiras missões privadas para o planeta Marte. Os primeiros contratos de energia solar e eólica de “um centavo por KwH". Cinquenta por cento das vendas de veículos no mundo serão de carros elétricos e será requisito para a conquista da maioria dos empregos saber trabalhar com inteligência artificial aumentada; 2026 - Ela prevê para, a partir deste ano, que os veículos autônomos dominarão as rodovias mundiais e, consequentemente, a maioria das pessoas não possuirá mais veículos. Os veículos voadores de decolagem e aterrisagem vertical, que começarão a surgir em 2020, estarão em ampla utilização na maioria das grandes cidades do mundo. As regiões mais pobres do planeta terão disponibilidade de tablets para a população em troca de dados e direitos de e-commerce. Além disso, 8 bilhões de pessoas já se conectarão à internet em velocidades de 500 MBPS, quando os pais reclamarão de seus filhos por viverem em “outro universo” em virtude da realidade virtual, que se tornará onipresente; 2028 - A previsão é no sentido de que robôs terão relacionamentos reais com as pessoas, inclusive para relações íntimas, mas também, dando suporte aos idosos, cuidando da higiene pessoal e da preparação de alimentos. Ademais, a energia solar e eólica representará quase 100% do consumo mundial, eis que a demanda mundial por energia não renovável, como petróleo, chega ao seu auge e começa a decrescer; 2030 - Neste ano, está previsto que a inteligência artificial passará no teste de Turing. Isso significa dizer que os robôs poderão alcançar e até superar a inteligência humana em todas as suas dimensões. As emissões de carbono cairão rapidamente, ano após ano, já se prevendo que, na ocasião, haverá a assinatura de um tratado global para, até o ano de 2050, haver emissão zero de carbono. Outrossim, neste ano, os mais ricos e abastados poderão ter acesso ao que se chama de "velocidade de escape da longevidade”, que consiste em dizer que, para cada ano de avanço tecnológico, será aumentada em mais um ano a expectativa de  vida dos seres humanos; 2032 - A previsão neste ano é de que robôs, com inteligência artificial, serão comuns em todos os locais de trabalho, eliminando todo e qualquer trabalho manual e interações repetitivas, como guias turísticos, recepcionistas, motoristas, pilotos, serventes, construtores etc. A maioria dos profissionais humanos terão alguma modificação cortiçal, como coprocessadores e comunicação web em tempo real. Demais disso, haverá a popularização de robôs avatares, permitindo que qualquer ser humano possa teletransportar sua consciência para locais remotos em todo mundo; 2034 - Neste ano, se prevê que a inteligência artificial conseguirá solucionar problemas científicos complexos que requerem alto nível de realidade aumentada para entendimento. Com efeito, muitos problemas mundiais crônicos, principalmente de saúde, serão solucionados, como o câncer e a pobreza extrema, que ainda hoje assolam muitas regiões do planeta. No contexto, empresas como a Kernel farão conexões significativas entre o córtex humano e a nuvem; 2036 - A previsão para este ano é de que as cidades inteligentes, que serão maioria no mundo, escalarão de forma global e serão altamente eficientes em utilizar energia solar, eólica, dentre outras que surgirão, para produzir e distribuir alimentos, oferecer segurança e transporte eficiente etc. Ademais, tratamentos para a longevidade se tornarão baratos, disponíveis e acessíveis rotineiramente, aumentando a expectativa de vida dos seres humanos em até 30 ou 40 anos; 2038 - Por fim, a previsão para este ano é de que o dia a dia já não será mais reconhecível, pois a realidade  virtual e a inteligência artificial alavancarão através do globo todas as partes da vida humana e, fatalmente, a vida humana não será a mesma. Não se pode dizer se será para melhor ou para pior. Mas, certamente e radicalmente, não será a mesma.

Portanto, essa nova era, que deixou de ser apenas globalizada, mundializante, a conhecida “aldeia global” está se transmutando em uma sociedade tecnotrônica, tecnológica, digital e disruptiva, que ensejará um acirramento da competição e da concorrência e isto afetará radicalmente a vida das pessoas físicas e jurídicas! Dessa forma, fica a indagação, a pergunta mais preciosa de acordo com essa conjectura: como sobreviver nesta nova era em que o mercado se mostra cada vez mais global, multiespecializado e competitivo? A resposta, porém, não é simples...  Nesta nova era, tanto as pessoas físicas quanto jurídicas só conseguirão sobreviver, desenvolver-se, ter sucesso e prosperidade se o indivíduo ou a empresa se reinventarem constantemente e em um ambiente de constante incerteza, de forma integral, em todos os seus aspectos.

REINVENÇÃO DAS PESSOAS FÍSICAS:  As pessoas físicas só conseguirão sobreviver, superar os desafios e as adversidades, desenvolver-se, ter sucesso, prosperidade, vencer na vida e alcançar a felicidade plena por meio da qualificação e do aperfeiçoamento profissional constante e perene, o chamado life long learning. A qualificação e o aperfeiçoamento profissional se obtêm adquirindo conhecimento e informação. Conhecimento e informação só se adquirem por meio da educação, eis que, em virtude de tudo estar na internet, a educação hoje é universal e o conhecimento e a informação, chamados de capital intelectual, são muito mais importantes que os recursos materiais, como fator de desenvolvimento humano, considerados instrumentos de poder.  Nessa perspectiva, existe a crescente necessidade de os próprios indivíduos assumirem mais responsabilidade por seus treinamentos e por suas vidas, ou seja, se terem autocapacitação e treinarem, com livros, cursos, etc. É que, consoante Cornelius Mcgrath, “você tem que perceber seus ativos… e treinar o start up que há em você. Não cabe às empresas de consultoria treiná-lo; você pode fazer coisas produtivas no seu iPhone ou no seu iPad”. Não existirá segredos a partir de agora. Mesmo porque, o que mencionei acima é um destes segredos (ou aforismo) revelados neste mundo em constantes mudanças.  E não é qualquer conhecimento ou informação, mas conhecimento múltiplo, diverso, variado, multiespecializado e multifuncional, ou seja, que associe saberes em diferentes áreas e campos do conhecimento humano. Hoje, os profissionais têm que ser detentores de conhecimentos, habilidades, competências em diversas áreas para exercer diversas atividades ao mesmo tempo, para conquistar não apenas a empregabilidade, mas, sobretudo, a trabalhabilidade. São os chamados profissionais multiespecializados ou multifuncionais. Aqueles profissionais que tenham experiências pessoais, domínio de outras línguas (e, nesta seara, o inglês é imprescindível), lógica de raciocínio, que sejam capazes de compreender processos, resolver problemas, que tenham capacidade de liderança, sejam bons em relacionamento interpessoal, tenham visão global e, sobretudo, tenham valores éticos para garantir a trabalhabilidade, conceito que já contém a empregabilidade. Ampliando a seara de considerações, não é ocioso relembrar que a empregabilidade é conceito dos anos 1990 e consiste na capacidade que o profissional tem em desenvolver habilidades e competências para enriquecer o seu currículo com o objetivo de conquistar uma carreira ou um emprego. Já a trabalhabilidade é um conceito dos anos 2000 e consiste na capacidade que o profissional tem em angariar conhecimentos, habilidades e competências para gerar trabalho e renda, seja como empregado celetista, seja como consultor autônomo, seja como empreendedor, além de todas as múltiplas formas de trabalho. Constata-se, portanto, que o conceito de trabalhabilidade é muito mais amplo que o de empregabilidade, haja vista que a empregabilidade está contida na trabalhabilidade, porquanto, o trabalho é muito mais amplo que emprego. Nesse sentido, é oportuno asseverar que a trabalhabilidade está inextricavelmente ligada ao empreendedorismo, uma vez que, nela, o profissional é “empreendedor de si mesmo”.

REINVENÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS: Por outro lado, como as empresas na sociedade atual vão sobreviver oferecendo serviços e produtos para gerações com cabeças, procedimentos, atitudes e posturas totalmente diferentes das que estamos acostumados a ver? Antigamente, as gerações eram classificadas a cada 25 anos. Hoje,  no entanto, as coisas mudam cada vez mais rapidamente. Rememoramos que, de 1940 a 1959, surgiu a geração Baby Boomers. As pessoas dessa geração têm, ao tempo que estávamos escrevendo este livro, entre 60 e 78 anos. Essas pessoas vêm de um contexto pós-guerra, de ditadura e repressão. São, em geral, idealistas, revolucionárias e coletivas. A linha do consumo é ideologia, vinil, cinema e música. De 1960 a 1979, surgiu a geração X. São pessoas com idades, ao tempo que escrevíamos este livro,  entre 39 e 58 anos. Eles vêm de uma transição política, hegemonia do capitalismo e meritocracia. São, em geral, materialistas e competitivos.  De 1980 a 1994, surgiu a geração Y, ou Millennials. As pessoas dessa geração, ao tempo que trabalhávamos neste livre, tinha  entre 24 e 38 anos. É a geração mais influente e inspiradora da história, justamente por ser o público-alvo das grandes empresas, seja para prestar serviços, seja para vender produtos. Eles estão sempre conectados, são questionadores, defendem a sustentabilidade, são imediatistas, viram de perto e participaram da chegada da globalização e da expansão da internet. São abstratos, questionadores e globais. A linha de consumo é voltada para a experiência, viagens, festivais etc.; E, de 1995 a 2010, surgiu a geração Z, ou Centennials, pessoas que têm,  na escrita desta obra, entre 8 e 23 anos de idade. A Geração Z, também conhecida por Gen Z, iGeneration, geração das redes sociais, nativos digitais, Plurais ou Centennial, é aquela constituída por pessoas que nasceram durante o advento da internet e já não conseguem imaginar viver num mundo onde todas as coisas não estejam conectadas num ambiente on-line e com troca de informações em tempo real.  Estamos falando de uma geração hipercognitiva, capaz de viver múltiplas realidades, presenciais e digitais, ao mesmo tempo. É a geração que compreende o funcionamento das ferramentas melhor do que qualquer outra. Tudo isso, graças à tecnologia, que permite que os jovens vivam realidades diferentes e absorvam grande complexidade de informações. Ao contrário da Geração Y, o uso intenso de aplicativos e da tecnologia que contornam problemas cotidianos, os membros da Geração Z estão habilitados a eliminar fatores imprevisíveis do dia a dia. Para essa geração prever, antecipar e simplificar são imperativos. Estes jovens são realistas ao extremo, práticos e em busca de satisfazer suas necessidades financeiras e enriquecimento pessoal, seja no campo emocional, sensorial ou ambos. São adeptos do pensamento lógico, autodidatas e responsáveis. Se pensarmos na carreira profissional, são desconfiados, pois não acreditam na ideia de exercer apenas uma função pelo resto da vida. As principais características da geração Z são: responsabilidade social, ansiedade extrema, menos relações sociais, desapego das fronteiras geográficas e a necessidade de exposição de opinião. Vale lembrar que, além de ligados em tecnologia, eles são contestadores vigorosos, não ligam para definições de gênero, idade ou classe. São ativistas, compassivos e levam consigo a ferramenta do diálogo. Como consequência, essa é uma geração que busca a verdade para o consumo. Diante de tantas características, vêm os problemas. O comportamento da geração Z traz um abismo entre ela e a geração anterior. A singularidade de seus membros irá exigir que cada consumidor seja reconhecido como único, justamente porque prevalece o “reino do eu”. Instantaneidade, ansiedade e superficialidade são marcantes. Alguns indivíduos da Geração Z sofrem se estão desconectados e podem sentir, por exemplo, da síndrome FOMO (Fear Of Missing Out), uma espécie de medo de perder algo que pode estar acontecendo e que saberia através da internet. A verdade é que essa geração chegou ao mundo em um momento de contexto tecnológico totalmente diferente daquele em que viveram seus pais. Por isso, a adaptação natural tornou essas crianças predispostas a essa inovação. A Geração Z não diferencia a vida on-line da off-line, trabalha com o conceito de all-line e quer tudo para agora. Essa geração é quem vai ditar a forma como a “roda do consumo” de produtos e serviços irá girar nos próximos anos e, por consequência, como as empresas deverão agir. Eles possuem um alto poder de compra, além de grande poder de influência. Enquanto as gerações anteriores se adaptaram ao mundo digital, os Centennials nasceram dentro desse mundo.  E, nesse caminho, todos precisam se adaptar. O comportamento, tanto dos jovens quanto das organizações, está em constante mudança e evolução. As empresas precisam estar atentas e ter flexibilidade para alinhar suas práticas e programas para estarem sempre atualizadas, colaborando na retenção e desenvolvimento de futuros talentos. Este é também o desafio das instituições de ensino: formar o aluno com a visão de um profissional versátil e conectado.

            Com efeito, as empresas ou pessoas jurídicas só conseguirão sobreviver neste mundo digital e disruptivo com lucratividade, sustentabilidade e perenidade, oferecendo serviços e produtos, principalmente para as gerações Y e Z , se, constante e diuturnamente, reinventarem-se em sua inteireza. É que, para existir nesta nova era, mister conhecer  uma máxima que foi citada por Charles Darwin que se encontra perfeitamente atual: “não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente. Quem sobrevive é o mais disposto à mudança”. Nessa mesma linha de pensamento, a reinvenção passa por diversas ações. A começar pela reflexão constante sobre como sobreviver em caso de ameaças radicais, indagando-se constantemente o que pode aniquilar a empresa e buscando respostas rápidas e eficazes. Em segundo lugar, é extremamente necessário viver em estágio constante de esquizofrenia fecunda, rendosa e produtiva, que consiste no processo em que todos os colaboradores da companhia vivam e trabalhem no mais alto índice de estresse lucrativo. Em terceiro lugar, imperativo se faz que a empresa não prescinda da utilização de modelos ou sistemas modernos de gestão para a performance organizacional, especialmente o chamado Sistema da Responsabilidade Social Empresarial que consiste em se nortear não apenas por indicadores tangíveis, mas, principalmente os intangíveis como a preservação do meio ambiente, da cultura local, da utilização da ética empresarial, etc,   Por fim, incentivar substancialmente os seus colaboradores a serem criativos e inovadores para que a companhia tenha uma alta performance.

CRIATIVIDADE: É neste mundo globalizado, tecnológico, digital e disruptivo que a criatividade dos indivíduos cada vez mais vem  sendo  requisitada.  Hoje, ser criativo é pré-requisito em casa, na escola,   no trabalho,  no amor,  na relação interpessoal,  na criação dos filhos,  enfim,  na vida como um todo.  Urge, portanto,  que busquemos  de todas as maneiras,  novas formas de pensar,  de idealizar, de agir, de atuar, de criar, de realizar, de concretizar e de transformar.

E o que consiste a criatividade? De acordo com James Webb Young, ideias inovadoras acontecem quando a pessoa desenvolve novas combinações de elementos antigos. Para ele, o pensamento criativo não é sobre a geração de algo novo a partir de algo  em branco, mas sim sobre pegar o que já existe  e combinar esses elementos de uma forma que não tenha sido feita anteriormente. Se a pessoa puder formar um novo elo entre duas ideias antigas, ela  fez algo criativo. Com efeito, para Young, ser criativo não é ser a primeira (ou única) pessoa a pensar em uma ideia, mas, consiste no ato de fazer novas conexões entre ideias antigas.

No contexto, frise-se que criatividade e inovação são conceitos inexoravelmente vinculados,  entretanto, totalmente diferentes, mas, usualmente  confundidos. A criatividade é o passo anterior à inovação.  Ela começa com uma ideia, que, colocada em prática (ação), inicia-se o processo de inovação. Com efeito, podemos dizer que a criatividade consiste no instrumento essencial da inovação, pois usar a criatividade para criar coisas e processos,  nada mais  é do que inovar. Por outro lado, inovação consiste na transformação de uma ideia em prática, ou seja, criatividade mais ação é  igual a inovação.

Logo, importa registrar que a criatividade humana é ilimitada. Em todos os povos, tempo e espaço  existem inúmeros exemplos de como os seres humanos  foram capazes de criar para descobrir, proteger, defender, curar, libertar, superar, vencer, sobrepujar, enfim, para  viver. Um exemplo secular para ilustrar nosso ponto de vista “ foi  o grande cavalo de madeira dado  como presente pelos gregos. Em seu interior, um exército pronto para invadir e dominar a cidade de Troia” (Marcus Tavares).

Com efeito, “a criatividade é uma das principais chaves para conseguir sobreviver num mundo caótico e de poucas oportunidades. Não é à toa que as livrarias oferecem livros de autoajuda que ensinam o caminho para potencializar a criatividade” (Marcus Tavares).

Não é ocioso dizer que  a criatividade  não é inerente nem inata ao ser humano nem tampouco  fruto de talento ou dom.  Por mais que uns possuam ela mais forte do que outros, todos possuem plena capacidade de desenvolvê-la, pois ela pode ser  desenvolvida e aprimorada com o passar do  tempo desde que haja prática.

O século XXI será o século das criações e das mudanças. Nos últimos 50 anos, mais coisas foram criadas que nos últimos cinco mil anos. Nos próximos dez anos, mais coisas serão criadas e modificadas do que nos últimos 100 anos. Daí a importância de as empresas incentivarem os seus colaboradores em todos os seus departamentos a serem criativos, oferecendo, inclusive, premiações para os que mais se destacarem no item criatividade.

Para ilustrar a importância da criatividade, reproduzo uma história popular da qual faz menção ao uso da criatividade: um pequeno fazendeiro lá do sertão de Pernambuco resolve colher algumas frutas conhecidas como “pinhas” em sua propriedade. Pegou um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas. No caminho, ao passar por um açude, ouve diversas vozes femininas. Por um instante ele acha que algumas moças devem ter pulado a cerca e estão tomando banho no lago de sua propriedade. Quando chega ao local, observa algumas garotas tomando banho. Todas nuas. Quando elas percebem a presença masculina, todas nadam até a parte mais profunda do açude e gritam: “Nós não vamos sair daqui enquanto o senhor não deixar de nos espiar e for embora”. O fazendeiro pensa. Repensa. Logo em seguida, responde: “Eu não vim aqui para espiar vocês não, moça... Eu só vim aqui alimentar os jacarés!”. Qual a conclusão que se extrai desta simples história? Qual o sentido dessa passagem? É que a criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos os nossos objetivos mais rapidamente e mais facilmente.

INOVAÇÃO: Sobre o instituto da inovação, é alvissareiro ressaltar que ,“o melhor conceito de  “inovação” é o que a define como  “execução de ideias”, desde que essas criações, ao serem implementadas, de fato gerem valor para as pessoas” (Henrique Carvalho).  Uma ideia original,  mais ação, gera inovação, ou seja, criatividade, colocada em  prática (ação) é  igual a inovação.

Muita gente ou muitas empresas acreditam que inovação está ligada apenas à utilização de novas tecnologias ou ao uso de estratégias de comunicação. Ledo engano. A utilização de novas tecnologia ou de estratégias de comunicação constitui apenas instrumentos ou aspectos de inovação.

            Entretanto, a tecnologia, apesar de ser apenas um instrumento ou um aspecto da inovação, é um dos instrumentos mais importantes. As empresas precisam evoluir tecnologicamente em virtude da Revolução Digital, ou Quarta Revolução Industrial em que estamos vivendo. Elas têm, necessariamente, que migrar para o mundo digital, sob pena de padecer da síndrome ou da doença da antiga empresa Kodak.

            Nesse contexto, embora o Brasil esteja entre as dez maiores economias do mundo, e seja a maior economia da América Latina e Caribe, do ponto de vista tecnológico, ocupa uma posição muito modesta na lista dos países mais inovadores do mundo. Enquanto a Suíça é considerada o país mais inovador do mundo, situando-se em primeiro lugar por sete anos seguidos, o Brasil ocupa a 69ª posição, atrás de todas as economias emergentes, como China, Turquia, México, Índia e África do Sul, de acordo com o Índice Global de Inovação (IGI), por meio de estudo realizado pela universidade de Cornell, dos Estados Unidos, em parceria com a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI, ou, em inglês, Wipo) e que avalia o grau de inovação de 127 nações. Mesmo entre os dezoito países da América Latina, que tem o Chile em primeira colocação (46ª no mundo), e a Costa Rica em segundo (53º no mundo), o Brasil está posicionado apenas na sétima colocação.

            A inovação, hoje, é tão importante para a sobrevivência da empresa que muitas companhias já estão criando departamentos de inovação e direcionando um percentual da receita líquida para investir neste setor, como sempre fizeram em relação à publicidade. Como exemplo, citamos o setor químico, petroquímico e farmacêutico, que já gasta cerca de 3,8% da receita líquida em inovação. Por outro lado, grande parte das empresas de serviço, incluindo as educacionais, também já está gastando cerca de 2% da receita líquida com inovação, o que mostra que está havendo uma mudança radical de tendência.

            Com efeito,  “a inovação é um requisito primordial para uma sociedade sustentável. É uma questão imperativa para o Brasil se destacar como fator de competitividade” (Paulo Afonso, vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria). Nesse mesmo sentido, “a inovação é o grande caminho para uma revolução produtiva” (Afif Domingos, presidente do Sebrae).

            Apesar de o Brasil ter empresas líderes em inovação tecnológica, como a fabricante de aviões Embraer, considerada a empresa mais inovadora do Brasil na lista das 150 mais do anuário Valor Inovação Brasil de 2017, os recursos da União destinados a esse setor são baixíssimos, além de faltar um planejamento eficiente e eficaz do Governo Federal para promover a pesquisa da ciência e da tecnologia.

            Apenas para ilustrar, é importante ressaltar que, antes do início do ex  governo de Michel Temer, o Brasil já gastava pouquíssimo com inovação, ciência e tecnologia. Apenas cerca de 1% do PIB, que equivalia a cerca de R$ 5,8 bilhões. Esses recursos eram direcionados para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Na era Temer, além de haver uma fusão desse ministério com o das Comunicações, houve diminuição radical do orçamento para apenas R$ 3,2 bilhões, sendo que, R$ 700 milhões foram direcionados para o antigo Ministério das Comunicações, sobrando apenas R$ 2,5 bilhões para o de Ciência e Tecnologia, profundamente discrepante de países como os Estados Unidos, que gastam cerca de 2,7% do PIB; a China, também neste patamar; e a União Europeia, com gasto em aproximadamente 3%.

            O Governo deveria lembrar que o orçamento para a Inovação, Ciência e Tecnologia deve ser considerado como investimento, jamais como gasto. Nesse contexto, é urgente que os governantes tomem medidas radicais para melhorar a capacidade do país em Inovação, Ciência e Tecnologia, sob pena de as empresas brasileiras serem profundamente penalizadas e não terem capacidade de competir em uma economia global.

            É que as empresas que não conseguiram se reinventar e inovar sucumbiram, faliram, ou foram engolidas ou incorporadas por outras, porquanto as fórmulas e os segredos de gestão de sucesso do passado se tornaram obsoletos e cederam às mudanças radicais do presente, pois não servem mais para o mundo globalizado, tecnológico, digital e disruptivo. Empresas que, no passado, foram exemplos de uma gestão bem-sucedida quebraram, ou foram incorporadas por outras. Citamos como exemplos as seguintes: Atari, que era líder mundial em games até os anos 1980 e quebrou em 2013, pois não conseguiu concorrer com a Nintendo; Polaroid, que era ícone no passado, foi à falência, pois não tem mais sentido carregar um grande equipamento para imprimir fotos na hora quando os smartphones fazem tudo; Blockbuster, rede americana de locadoras de vídeo, quebrou com a chegada da Netflix por não acompanhar a evolução tecnológica do mercado audiovisual para streaming; Kodak, empresa que popularizou a fotografia no mundo, quebrou em 2012, com o advento da fotografia digital, dando origem ao brocardo “Síndrome da Kodak”, em referência às empresas que não conseguem acompanhar a revolução tecnológica e vão à falência. 

            Feitas essas considerações, é importante lembrar que, nos dias de hoje, a inovação não é apenas um diferencial da empresa, uma vantagem, mas é considerada uma questão de sobrevivência, uma das condições para permanecer no jogo competitivo e até mesmo a única fórmula de sobreviver. Com efeito, na atualidade, é imprescindível que a inovação esteja no DNA e na cultura da empresa, sob pena de ela chegar à falência, ou ser vendida para outra inovadora.

            Entrementes, como já asseverado, inovação não consiste apenas em utilizar tecnologias modernas. Inovar no empreendedorismo, ou inovação empresarial, é muito mais que isso. É um modelo ou um sistema de gestão que consiste na forma rápida e eficaz de constatar os desejos, os desafios, as demandas e as necessidades apresentadas pelos clientes, atuais e potenciais, e, com a utilização de todos os instrumentos legais e todos os meios eticamente lícitos, principalmente o tecnológico, solucioná-los, equacioná-los e superá-los de forma útil, econômica, efetiva, célere, surpreendente e encantadora. Ou seja, inovar hoje é prestar atenção e escutar os clientes, identificar suas necessidades e desejos e atendê-las de forma surpreendente e encantadora por meio de todos os meios lícitos e legais utilizados no mundo do empreendedorismo. Daí a necessidade de valorizar e motivar o capital humano, as cabeças pensantes, o capital intelectual, único capaz de inovar.

            Não podemos esquecer que, numa sociedade altamente conectada como a nossa, as relações de consumo têm mudado substancialmente e de forma bastante acelerada nas últimas décadas. Se, antes, para adquirir qualquer coisa, era necessário ir a uma loja; e, posteriormente, vieram as vendas por telefone; hoje, grande parte das transações é feita pela internet. Acontece que essas relações de consumo – e o próprio relacionamento das marcas com seus clientes – têm sofrido alterações não mais por causa das tecnologias (ao menos não diretamente), mas por mudanças no próprio perfil do público consumidor.

            O mercado precisa se adequar  as gerações atuais como clientes, principalmente a Z ou Centennials. Isso porque esse público está acostumado com a liberdade e as possibilidades de experiência personalizada que o ambiente digital oferece e leva isso para todas as suas relações, inclusive as de consumo. Tudo precisa ser fácil, prático, rápido – instantâneo, até – e do jeito que eles querem, não como as marcas querem oferecer. Apesar de serem muito jovens, muitos ainda sem poder de consumo, são eles o futuro do mercado e os que possuem mais influência.

            Esse novo panorama exige das empresas, principalmente, investimento na inovação. É preciso cativar o cliente de forma cada vez mais especial e diferenciada. Isso porque, no mundo multiconectado, você pode comprar o mesmo produto de uma empresa local ou de uma do outro lado do globo. Os fatores decisivos serão detalhes que farão a oferta mais atraente para cada cliente. Daí a importância de estar conectado com a clientela, analisando constante e reiteradamente as tendências de consumo, as necessidades do público-alvo, para atendê-las de forma inovadora e criativa. É preciso, mais do que nunca, ser “amigo” do seu cliente, criar laços, intimidade, entusiasmar e encantá-lo.

      O mundo tem mudado cada vez mais rápido. O mercado, então, ganha novas “regras” constantemente e a tendência é que esse movimento se identifique com as próximas gerações. Cabe às marcas saberem acompanhar essa evolução e oferecerem produtos e serviços sempre atrativos, diferenciados e personalizados. A pena para quem não perceber este novo movimento e não se adequar (ou ditar a próxima tendência) é, inevitavelmente, a falência

            E, para surpreender e encantar o cliente, seja de qualquer geração, com responsabilidades redobradas, estão na linha de frente das empresas os seus respectivos colaboradores que devem estar altamente motivados. É que, segundo  Carlos Glosn, ex- presidente mundial da Renault, uma das principais coisas que fazem a diferença é a motivação. Se a pessoa perder a motivação, aos poucos, perde tudo. Uma empresa nunca quebra hoje. Quebra cinco anos antes. Não é a falência financeira, é a falência motivacional. Os motivados enxergam oportunidades nas dificuldades, os desmotivados enxergam dificuldade nas oportunidades.

CONCLUSÕES: Feitas  essas considerações, eu gostaria de despertar a seguinte reflexão: como você imagina que serão seus hábitos daqui há cinco anos?

            Parece muito tempo, mas quando se trata  de transformação “disruptiva”, importa asseverar que as coisas acontecem em um ritmo muito acelerado. Exemplificando, posso trazer à baila de maneira assertiva, ágil e eficiente,  um breve mapeamento de como o cotidiano está sendo vivenciado. Hoje, o sujeito  pega um Uber, segue para o seu destino e no trajeto é possível checar como está o trânsito e o tempo total para concluir a viagem. Neste mesmo percurso, ele  pode resolver problemas, gerenciar crises ou participar de uma reunião mexendo apenas no WhatsApp. Se deseja encontrar um estabelecimento que não conhece, basta procurar no Google e isso logo é resolvido. Caso sinta fome enquanto assiste um documentário na Netflix, abre o Rappi e o assunto já está resolvido. Sem falar na possibilidade de ler um livro da Amazon, procurar uma hospedagem para o final de semana no Airbnb, checar a previsão do tempo e ainda fazer uma transação bancária pelo celular, tudo isso sem sair do lugar e ouvindo a playlist favorita no Spotify. Percebe como tudo está cada vez mais acessível e prático? E o mais curioso é que isso tudo  parecia ser impossível de existir há pouco  tempo atrás. Então, independentemente de ter uma empresa ou não, os indivíduos,  enquanto parcela integrante da sociedade, serão  afetados radicalmente pelos resultados das ações inovadoras colocadas em prática.

          Esses meros exemplos citados acima provam o quanto ideias inovadoras, quando executadas, são capazes de revolucionar todos os setores, incluindo a melhoria de vida das pessoas e o desenvolvimento sustentável dos países. Desta forma, se faz necessário entender que a regra que impera agora é a que o mercado se inventa e reinventa em uma rapidez incomensurável, pois, basta um piscar de olhos, tudo pode ficar obsoleto, afinal, a roda da inovação está girando em um ritmo extremamente  acelerado. De noite para o dia uma empresa pode fechar  as portas simplesmente porque foi criado um negócio similar ainda mais inovador e que pode ter sido inventado em uma garagem de uma casa.

          Tudo tem se transformado e as inovações tecnológicas estão  mudando totalmente a trilha do futuro. O que vem pela frente não envolve apenas os grandes feitos das revoluções Agrária, Industrial e da Informação. Nós já estamos além. Estamos migrando para a sociedade 5.0, que também pode ser classificada como a sociedade superinteligente que por meio da inteligência artificial, automação, robótica, carros autônomos, cidades inteligentes, aprendizado virtual e tantas outras coisas são capazes de revolucionar tudo o que já conhecemos até hoje  e a nossa maneira de pensar e de agir.

          Mas, talvez, você esteja se perguntando: como desenvolver as culturas da criatividade e da  inovação e se adequar a elas, já que isso parece ser coisa apenas de quem domina o campo das Ciências Exatas. Para deixar bem definido, é importante memorizar que inovação não consiste  apenas na utilização de tecnologias modernas. Inovação consiste em um novo  modelo de existir para as pessoas físicas   e também de gestão para as pessoas jurídicas,  onde os atores devem utilizar ideais, ações e  metodologias eficientes para o desenvolvimento humano e organizacional que tem o condão de  gerar benefícios para toda a sociedade. Se observarmos, as empresas do topo da pirâmide econômica, como é o caso da Amazon, Apple, Google, Facebook, Samsung, Microsoft, e muitas outras, estão lá não apenas porque se apropriam de recursos tecnológicos modernos, mas sobretudo porque possuem uma cultura organizacional que incentiva a  criatividade e a inovação para o desenvolvimento humano e organizacional. Agora,  para ser inovador é preciso, antes de tudo,  vencer o medo,   apostar no novo,  explorar  ideias, ser proativo e   superar todas as fronteiras para  materializa-las. É preciso pensar diferente, agir diferente, ser diferente.

 Quem mais consegue se diferenciar tem mais chance de ter sucesso e progredir. O que não pode é insistir em modelos tradicionais que não atentam para os novos pleitos do cotidiano e do  mercado. A  “disrupção” estará  sempre presente na realidade da nova economia ou sociedade superinteligente. Se, antes, uma empresa dependia das demandas do mercado, hoje ela própria cria necessidades e demandas.  Nessa nova era, pessoas ou  empresas que não  inovam correm grande risco de ficar para trás na competição global. Afinal, estamos permanentemente conectados e o ambiente digital tornou-se parte do dia a dia. Quem não se utiliza desse meio e de  infinitas outras possibilidades acaba se restringindo e não consegue alcançar o almejado. Essa característica volátil e mutável do cotidiano e do  mercado se reflete na forma como as pessoas e empresas se comportam atualmente. Hoje,  os negócios tem  tempos de vida mais curtos – de três a cinco anos.  Logo, é  preciso se  reinventar diuturnamente  e adaptar-se às novas realidades que se apresentam a cada momento. É um trabalho árduo e complicado, que requer muita atenção ao público e ao  mercado, mas necessário para quem quer sobreviver. Em suma, a nova economia ou sociedade superinteligente exige muito mais dedicação das pessoas, dos empreendedores e empresários para que suas vidas e companhias se mantenham  competitivas. Quer saber como lidar com isso? Não seja resistente as grandes revoluções da realidade premente e absorva a ideia de que quando se trata de inovação, sempre será tarde para começar.

 

 

 

 

 

 

 

Falar de educação é pensar, normalmente, na educação tradicional, com a figura do professor e, mais recentemente, o uso das tecnologias nas salas de aula como um suporte de aprendizado. No entanto, esse conceito vem mudando, junto com a expectativa de pais e filhos em relação às escolas.

Educação é a maneira que a nossa mente e comportamentos são moldados para viver em sociedade. É errado pensar que nesse processo devemos inibir nossa criatividade, afinal, ela é parte fundamental para o processo educacional. A criatividade é ferramenta principal dos empreendedores e deve ser encarada como chave para tudo: é através da criatividade que o homem consegue superar a maioria de seus problemas.

Quando se fala de criatividade, achamos que ela está ligada exclusivamente às artes. Quase não imaginamos que a criatividade é uma capacidade que todo ser humano possui e que pode ser desenvolvida, mas também pode ser reprimida. Na educação antiga, a criatividade era reprimida, porém, esse pensamento tem mudado e, cada vez mais, estamos influenciando nossas crianças e jovens a serem criativos.

Muitas escolas e outros espaços ligados à educação têm tentado adotar um tipo de educação diferenciada e inovadora, mas na verdade acabam caindo no mesmo modelo educacional de anos atrás. Por isso, é fundamental entender a importância da criatividade e saber como ela pode ser estimulada no processo educacional, permitindo que a escola esteja mais conectada com o mundo contemporâneo.

Estimular a criatividade no cotidiano de uma sala de aula é um desafio quando nem o currículo nem a própria organização escolar são pensados neste sentido. Mesmo não é impossível. É possível trabalhar de forma que o processo de criação caminhe em paralelo ao conteúdo das disciplinas tradicionais, favorecendo o aprendizado e a busca por novas respostas para as situações.

Talvez a melhor definição de educação criativa é aquela que nos instiga a descobrir nosso potencial e possibilidades. Investir na educação criativa é a inovação do ensino. É ter a certeza que o currículo escolar precisa de aulas de português, matemática e inglês, mas, precisa também de robótica, artes, música e gastronomia. É enxergar uma nova maneira de ensinar e, também, de aprender.

A Tramontina resolveu unir gastronomia e tecnologia em projeto chamado Sabor das Músicas. A ideia é usar um algoritmo para transformar qualquer faixa musical do Spotify em uma receita diferente. Ao todo a ferramenta é capaz de gerar 44 milhões de combinações gastronômicas.

A empresa, do meio em utensílios de cozinha, reuniu um time de peso para compor o projeto. Além do streaming de música, participaram da concepção da ideia a J. Walter Thompson Brasil, o neurocientista Marcelo Costa, chefe do Departamento de Neurociência da USP, o maestro João Rocha da Universidade do Kentucky, e Renato Carioni, chef e treinador da equipe brasileira do Bocuse D'or.

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Como criar a receita

Os ingredientes são divididos em energia como densidade/textura, positividade virando amargor/acidez e nota musical virou harmonização. Para ver como funciona é preciso primeiro acessar o site do Sabor das Músicas, fazer o login no Spotify. Depois é só digitar o nome da música ou escolher entre as que você mais escuta, clicar em "gerar receita" e esperar o resultado. O hit "thank u, next" da cantora Ariana Grande, por exemplo, virou um Gnocchi de Mandioquinha com Grão-de-Bico Cozido (Quente) e Batata Assada.

O site, além de mostrar a receita completa também indica qual panela da marca Tramontina você pode usar para prepará-la.

Períodos de crise econômica costumam ser um pesadelo para empresas e gestores. As contas apertam, os clientes desaparecem, tudo fica mais caro. O cenário parece desalentador. No entanto, com criatividade e organização, é possível atravessar a recessão e até crescer com ela. A crise pode ser, inclusive, uma oportunidade para startups.

Sendo as startups basicamente empresas pequenas, de base tecnológica e que oferecem produtos escaláveis, elas podem se beneficiar dos períodos de depressão econômica. É que, nesses tempos, o setor de tecnologia costuma ser o único não afetado. O motivo é bem simples: as empresas passam a ter que reduzir gastos, enxugar suas estruturas, otimizar a produção. E as soluções tecnológicas chegam como “salvadoras” para os gestores às voltas com as contas que não fecham. Aí reside a oportunidade das startups. É a chance de atender a essas demandas e oferecer produtos ou serviços que solucionem os problemas das companhias que sofrem com as quedas. Independente do setor em que atue, é importante que a startup esteja atenta aos movimentos do mercado e esteja pronta para aproveitar as oportunidades que aparecerem.

Em tempos de economia instável, é essencial para qualquer companhia, seja uma startup ou multinacional, mirar na inovação. Por meio da inovação, é possível se manter competitivo, ainda que em dificuldades. Desenvolver soluções inovadoras, sejam internas ou para fornecer para terceiros, garante fôlego e o sucesso. Para as pequenas empresas, períodos de crise podem ser menos difíceis até por questões técnicas. Acontece que as grandes companhias, por terem estruturas complexas, acabam por ter mais entraves, sem muita flexibilidade; o que não ocorre com as micro e pequenas ou startups: por serem mais simples, são mais maleáveis e conseguem se adaptar melhor à realidade que se apresenta.

 O Brasil ainda tem outra vantagem para quem está atento às oportunidades da crise: o baixo índice de competitividade. Apesar de ser um país altamente empreendedor, muitos dos que se aventuram nesta seara o fazem sem preparo ou habilidade, o que é um prato cheio para aqueles que entram no jogo determinados a ganhar. É diferente dos Estados Unidos, por exemplo, em que os mercados são bem saturados e a competição é muito maior. Portanto, vale a regra do “que vença o melhor”.

 Acima de tudo, no entanto, para fugir da crise, é necessário saber conviver com ela e não transformá-la em um bicho de sete cabeças. Quem tem competência para trabalhar bem não sofre, pois sempre terá seu público, mesmo que diminuído. Os que se preocupam muito com a recessão, e não falam em outra coisa, acabam por se afundar na lama da crise e não conseguem mais sair dela. O importante é manter a cabeça erguida e enxergar o horizonte à frente, que é sempre promissor.

A Ford, empresa montadora de veículos, parece estar focando em trazer soluções futuristas para as próximas gerações. Depois de criar um carrinho de supermercado com sistema de freio automático, a empresa agora resolveu revelar um robô humanoide capaz de fazer entregas sozinho.

Criado pela Agility Robotics, “Digit”, como é chamada a novidade, foi pensado para trabalhar em conjunto com os veículos autônomos da Ford. Sua forma se aproxima bastante de um ser humano, com braços e pernas e ele é capaz de levantar pacotes de até 18 kg, o que facilitaria na hora de fazer pequenas entregas a domicílio.

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Ele seria transportado por um veículo autônomo, dobrando-se automaticamente para caber na traseira do carro, entrando em ação apenas quando chega ao seu destino. A empresa de veículos divulgou um vídeo em que o robô desce do carro e realiza a entrega sem precisar de ajuda.

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Além de carregar os pacotes, o robô também consegue subir e descer escadas, andar em terrenos irregulares e até sofrer esbarrões sem perder o equilíbrio. Para que isso seja possível, além de câmeras e sensor óptico LiDAR, o android também usa o sistema de sensores e computação do veículo.

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