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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (12), que Pernambuco registrou o segundo pior resultado no volume de atividades turísticas entre os 12 estados pesquisados. A Pesquisa Mensal de Serviços mostra uma queda de 4,9% na comparação entre janeiro e fevereiro deste ano.

Pernambuco está à frente apenas de Santa Catarina, que teve uma retração de 5,1%. Por outro lado, o Ceará teve alta de nas atividades turísticas de 1%, enquanto a Bahia apresentou uma queda de 1%, mesmo patamar registrado no Brasil como um todo.

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Quando se compara fevereiro de 2022 com o mesmo período do ano anterior, quando a vacinação ainda estava em seu início, houve alta em todos os estados. Em Pernambuco, a alta foi de 16%, a oitava maior entre as 12 localidades consideradas pelo levantamento. No país, o avanço foi superior, de 28,7%.

No acumulado do ano, por sua vez, a alta de Pernambuco foi de 24,1%, também inferior à do Brasil (29%), à do Ceará (29,2%) e da Bahia (25,5%), deixando o estado também em oitavo lugar. 

Na variação acumulada dos últimos 12 meses, Pernambuco teve desempenho melhor e ficou em terceiro lugar, com alta de 57,2%, atrás somente da Bahia (65,6%) e do Rio Grande do Sul (59,4%). O aumento no Brasil foi de 39%.

*Com informações da assessoria

Após forte aceleração em 2019, o número de divórcios em Pernambuco voltou a cair em 2020. No Estado, foram concedidos 12.544 divórcios judiciais e extrajudiciais no período, 10% a menos do que no ano anterior, quando foram computados 13.938 divórcios. No Brasil, a queda foi ainda maior, de 13,5%. 

Os dados, divulgados nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fazem parte das Estatísticas do Registro Civil 2020 e complementam as informações publicadas em novembro do ano passado, que apresentaram números sobre nascimentos, óbitos e casamentos.

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Segundo o IBGE, a queda no número de divórcios, tanto a nível nacional como a nível local, pode ser explicada pela dificuldade na coleta dos dados devido ao sistema de trabalho remoto adotado pelas varas de família durante a pandemia - isso pode ter atraso os processos.

No total, houve 10.670 divórcios em primeira instância, por via judicial, em 2020, uma queda de 11,4% frente ao ano anterior. Por via extrajudicial, com escritura em cartório, foram 1.874 divórcios no mesmo período, com queda de apenas 0,7% na comparação com 2019.

Em Pernambuco, houve, em 2020, aproximadamente 5,7 divórcios judiciais para cada divórcio extrajudicial, já que este último, embora tenha um trâmite legal mais simples, custa mais caro e só pode ser feito por casais que queiram dissolver a união de forma consensual e não tenham filhos menores de idade.

Em Pernambuco, 6.194 divórcios, ou 49,4% do total, ocorreram em casamentos de até dez anos de duração, 3.128 dissoluções (24,9% do total) aconteceram em uniões de 10 a 19 anos e 3.205 divórcios (25,5% do total) foram registradas em uniões de 20 anos ou mais. Em 17 divórcios não foi informada a duração do casamento.

Por tipo de arranjo familiar, 46% das dissoluções judiciais se deram entre as famílias constituídas somente com filhos menores de idade; 29,2% foram entre casais sem filhos; 17,9%, entre famílias somente com filhos maiores e 6,3% entre famílias com filhos menores e maiores de idade.

*Com informações da assessoria

Segundo último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta na energia de luz foi uma das principais responsáveis pela maior inflação registrada no mês de julho desde 2002. Em 12 meses, a energia elétrica acumula reajuste de 20,09%.

O atual cenário da falta de água nos reservatórios hidrelétricos e uso intenso das termelétricas fósseis fez com que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aumentasse o valor da bandeira tarifária vermelha para o patamar dois. Com o reajuste, a taxa extra passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100KWh consumidos. 

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Com a conta de luz no vermelho, a energia solar é uma alternativa para os consumidores que pensam em economizar. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostram que este tipo de geração de energia pode proporcionar uma economia de mais de 90% na conta de luz residencial. 

Créditos para o consumidor

A geração da energia depende da radiação solar e, havendo excessos de geração, são proporcionados créditos para o dono do imóvel. Também haverá momentos nos quais será utilizada a energia fornecida pela concessionária, devido a ausência ou redução da radiação. 

Ao final de cada mês, um medidor calcula automaticamente quanto de energia foi injetada na rede e quanto foi consumido, gerando a fatura. 

Se por acaso a geração mensal for maior que o consumo, serão fornecidos créditos para o consumidor, que pode usá-los para fazer o pagamento de próximas faturas da residência responsável pela geração da energia solar, no prazo de até 60 meses, ou fazer o abatimento em outras unidades consumidoras, desde que os contratos estejam no nome do proprietário da casa geradora.

Ao LeiaJá, Ricardo Chalegre, 30 anos, consultor em Eficiência Energética do SENAI, explica como ocorre a instalação da energia solar e outros detalhes importantes para quem pensa nesta alternativa. 

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Possibilidade de financiamento

Segundo Chalegre, atualmente existem muitos bancos que estão oferecendo linhas de crédito para que as pessoas consigam comprar e instalar os equipamentos necessários para a geração da energia solar. "O valor da parcela do financiamento ficaria muito próximo do valor da conta de energia - isso não alteraria em nada o fluxo de caixa do consumidor. Qualquer pessoa, teoricamente, nestas condições, teriam como instalar”, assegura. 

Vale destacar que o consumidor continua pagando a Celpe uma taxa mínima, que se refere praticamente a iluminação pública. Não consegue zerar a conta, mas chega ao patamar de R$ 25 ou R$ 30. 

O percentual de servidores públicos em trabalho remoto é mais de três vezes a proporção dos empregados no setor privado. Em junho, 24,7% dos trabalhadores do setor público exerciam atividade remota, mas, no setor privado, eram apenas 8%.

Os dados estão no estudo O Teletrabalho no Setor Público e Privado na Pandemia: Potencial Versus Evolução e Desagregação do Efetivo, feito em parceria pelos pesquisadores Geraldo Góes e Felipe Martins, do Ipea, e José Antônio Sena, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que foi divulgado hoje (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

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Conforme o estudo, em junho, 3 milhões de pessoas ocupadas no setor público estavam nessa condição, o que representa 200 mil a mais do que em maio. Enquanto isso, no setor privado eram 5,7 milhões de pessoas, ou 224 mil a menos que o total estimado para maio. Mesmo na comparação da natureza da atividade, o patamar de pessoas ocupadas e não afastadas em trabalho remoto no setor público é superior aos percentuais do privado, nos setores de serviços, comércio, indústria e agricultura.

Para o Ipea, os resultados evidenciam desigualdade com números gerais de trabalho remoto no país com recortes também por idade, gênero, raça/cor e escolaridade. A maioria das pessoas em teletrabalho tem de 30 a 39 anos, é mulher, predominantemente da cor branca e com nível superior.

Evolução

A pesquisa destacou a evolução do trabalho remoto em maio e junho, de maneira geral no país, indicada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, do IBGE. Apesar da estabilidade do número de pessoas trabalhando remotamente nesses meses, as estimativas indicam que, em algumas unidades da federação, os percentuais de pessoas em trabalho remoto aumentaram no Distrito Federal, no Rio Grande do Norte e em Sergipe.

No entanto, caíram em outras como Amazonas e Pará. Segundo os pesquisadores, com o resultado o Amazonas perdeu oito posições no ranking. Saiu da posição de 16º estado em percentual de trabalho remoto em maio (com 9,3%) para 24º (com 6,2%). Alagoas, Amapá e Roraima também perderam posições. Os que mais ganharam foram Rio Grande do Norte, que passou de 13º para 8º, e Sergipe, que foi da 17ª para a 12ª posição.

Os serviços contavam com mais pessoas em trabalho remoto entre as atividades no setor privado. Somaram 3,8 milhões tanto em maio quanto em junho. A indústria registrou o mesmo comportamento que o comércio e alcançou 600 mil pessoas naquele mês. Na agricultura estava próximo de 60 mil pessoas e o comércio com 480 mil representou queda na comparação com maio.

Sobre o número de pessoas com potencial para realizar teletrabalho, a pesquisa concluiu que, no setor público, o número atingiria 6 milhões, o equivalente a 50,7% do total de ocupados. Já no setor privado seriam 15 milhões, correspondentes a 18,6%.

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No Pará, em 2019 o número médio de anos de estudos entre as mulheres continua maior que o dos homens. Enquanto homens com 15 anos ou mais costumam estudar em média oito anos e meio, as mulheres na mesma faixa etária estudam aproximadamente nove anos e meio. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O nível de instrução dos moradores do Pará também tem aumentado: em 2016, a porcentagem de pessoas com 25 anos ou mais e ensino superior completo era de 9% e em 2019 pulou para 11%. Os dados presumem que o acesso ao ensino superior tem sido cada vez maior, no entanto, não se distribuem igualmente pela população: 20% da população branca tem superior completo, em contrapartida 9% da população preta ou parda possui o mesmo nível de instrução.

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A taxa de analfabetismo diminuiu gradativamente no Estado. Entre pessoas de 15 ou mais anos de idade, no ano de 2019 a taxa caiu para 8,8%, redução significativa quando comparada ao ano de 2016, em que a taxa era de 9,2%. No entanto, entre os idosos (60 anos ou mais), o analfabetismo ainda é uma realidade comum, com taxa de 26,7%.

No que diz respeito aos Estados da Região Norte, o Pará ainda ocupa a terceira posição entre as maiores taxas de analfabetismo (8,8%), ficando abaixo apenas do Acre (11,1%) e do Tocantins (9,7%). As menores taxas de analfabetismo estão em Roraima (5%), no Amazonas (5,4%) e no Amapá (5,5%).

Ouça entrevista com a coordenadora estadual da PNDA, Ângela Gemaque, e com o doutor em educação e professor titular do Núcleo de Educação Básica da UFPA, Ronaldo Araújo.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou pandemia pela disseminação do novo coronavírus (SRAS-COV-2), que já deixou metade dos estudantes do mundo sem aulas. Há 1.629 casos confirmados da doença no Brasil até esta segunda-feira (23). Como medida de prevenção que visa evitar aglomerações, seleções e concursos públicos foram suspensos. Confira, a seguir, uma lista de com calendários alterados por causa da COVID-19:

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) suspendeu um processo seletivo para contratar agentes censitários municipais, agente censitários supervisores e recenseadores. O edital prevê 208 mil vagas e salários de até R$ 2.100. O valor da taxa de inscrição será ressarcido aos candidatos.

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O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) suspendeu a realização da prova de um concurso público com 45 vagas e salários de R$ 25.851 para o cargo de juiz substituto. A aplicação estava prevista para o dia 29 de março, mas foi suspensa para evitar a disseminação do coronavírus.

Um concurso com 300 vagas e R$ 8.698 de salário para o cargo de escrivão na Polícia Civil do Distrito Federal foi suspenso por causa do novo coronavírus. As inscrições já estão encerradas. Em nota, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), responsável pela organização do concurso, afirma que todos estão “empenhados em retomar o mais breve possível as atividades regulares do certame”. Até o momento, não foi definida uma nova data para a realização das etapas de seleção do concurso. Os candidatos devem acompanhar a situação através da página do certame no site do Cebraspe.

O concurso público da Autarquia Municipal de Previdência à Saúde dos Servidores do Município do Recife, conhecida como Reciprev, cuja prova seria realizada no dia 3 de maio, teve sua suspensão anunciada no Diário Oficial do Município do Recife no último sábado (21). O edital prevê o preenchimento de 15 oportunidades de níveis médio, técnico e superior, com salários de até R$ 6 mil. Detalhes sobre a nova data serão publicados pela Fundação Carlos Chagas (FCC), organizadora do concurso, quando a Prefeitura do Recife voltar a permitir aglomerações.

Também organizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC), o concurso público da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos, da Prefeitura do Recife, realizaria suas provas objetivas no dia 19 de abril. A aplicação foi suspensa através de uma determinação publicada no Diário Oficial do Município do sábado (21). O edital prevê 300 vagas para vários cargos e as novas datas serão divulgadas pela banca organizadora quando for permitida a realização de eventos que causem aglomerações.

O concurso da Secretaria de Saúde do Recife destinado ao cargo de agente comunitário de saúde dispunha de 72 vagas, além da formação de cadastro reserva, com salários de até R$ 1.400. A prova deveria ter sido realizada no domingo (23), mas foi suspensa para cumprir um decreto da Prefeitura do Recife, proibindo aglomerações. A nova data ainda será agendada. 

Um concurso público com 34 vagas destinadas a profissionais com escolaridade de níveis médio e superior foi suspenso pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU-SP). Os salários são de até R$ 8.842. De acordo com o comunicado da suspensão, a medida foi tomada para atender às determinações de um decreto do Governo do Estado de São Paulo, que lista uma série restrições para combater o coronavírus.

Para enfrentar o coronavírus, um processo seletivo, que tinha como objetivo a contratação de professor substituto da área de química, foi suspenso pelo Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG). O salário é de R$ 3.130, mais acréscimos de titulação. O novo cronograma de atividades do concurso ainda não foi publicado.

Um concurso público com 147 vagas para profissionais com nível médio ou superior e salários de até R$ 2.238 foi suspenso pela Prefeitura de Palmares, município localizado na Zona da Mata do Estado de Pernambuco. Após o fim do decreto municipal que determina medidas de prevenção à COVID-19, o Instituto de Apoio à Universidade de Pernambuco (IAUPE), responsável pela organização do concurso, divulgará novas informações através do site.

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) suspendeu um concurso com 38 vagas para professores do magistério superior devido à pandemia de COVID-19. Os salários chegam a  R$ 4.472, além de acréscimos por titulação.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pretende divulgar o edital de concurso público para contratar profissionais que irão trabalhar no Censo 2020 na próxima terça-feira (3). A assessoria de comunicação do instituto informou ao LeiaJá que apesar da previsão de divulgação, há possibilidade de atraso mas o edital será publicado ainda nesta semana. 

Questionado sobre o número de vagas disponíveis, cargos, faixa salarial, banca organizadora e nível de escolaridade exigido, o IBGE declarou que essas informações só serão divulgadas no próprio edital. Porém, a perspectiva - baseada em censos anteriores - é de abertura de milhares de vagas, com salário base R$ 1.700 + benefícios.

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Dados apresentados em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que ao longo de três anos seguidos (2016, 2017 e 2018), o Brasil fechou mais empresas formais do que abriu. Em 2016 foram 648.474 aberturas contra 719.551 fechamentos, por exemplo. Diante de um cenário econômico que ainda é incerto, muitos empresários podem se sentir inseguros em relação ao futuro de seus empreendimentos.

Para se manter no mercado, o contador e analista de orientação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Pernambuco, Luiz Nogueira, explica que é importante que os donos de empresas entendam a importância de ter um bom planejamento para os seus negócios, com visão de futuro que lhes permita traçar estratégias, antecipar problemas e minimizá-los.

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“O planejamento não é eterno, ele é mutável e deve poder se alterar a todo momento, traduzindo o mercado para corrigir os rumos e atender sempre o cliente”, disse o especialista. Ele também apontou outros detalhes importantes para a saúde do negócio, como a qualificação constante, ouvir atentamente o cliente, manter contato com os fornecedores e atenção à concorrência.

Para o também analista do Sebrae Pernambuco, Vitor Abreu, os empresários devem estar atentos aos indicadores de suas empresas, que ele define como “termômetros” para saber se o empreendimento está indo bem, estagnou ou corre risco de falir. “Alguns dos principais indicadores que devem ser acompanhados mês a mês, são o faturamento, número de clientes, produtos mais vendidos e a rentabilidade do negócio”, afirmou o especialista. 

Confira, a seguir, uma lista com cinco dicas elaboradas pelo analista do Sebrae Vitor Abreu para não levar sua empresa à falência:

Implementar controles financeiros 

O empresário deve utilizar ferramentas como sistemas de gestão e controle financeiro. Isso significa, na prática, fazer um registro diário de entradas e saídas com detalhamento financeiro por produtos, que é apurar o resultado financeiro de cada produto vendido. Com esses controles, o empresário consegue saber se está valendo a pena comercializar aqueles produtos. 

Interagir com o cliente 

É preciso fazer uma sondagem diária com clientes que consomem o produto. Também é importante buscar novos consumidores em potencial, identificando quais são as necessidades que estão sendo atendidas e o que ainda não está satisfatório para que a empresa possa fazer melhorias. 

Acompanhar os sinais do mercado 

É estar atento a tudo que está ao seu redor, desde análise de concorrência até tendências do mercado. 

Presença digital 

Alcançar os clientes pela internet, pois as pessoas vêm adotando o consumo por meios digitais de forma cada vez mais crescente. Assim, as empresas precisam se adaptar a essa nova realidade. Todo o negócio deve estar na internet, desde a comunicação com o cliente, até o alcance às pessoas e a comercialização do produto ou serviço.  

Ser flexível

Em alguns momentos o mercado pode ficar inviável, sendo necessário mudar de rumo. O empresário tem que perceber e ter coragem de mudar de rota. Essa alteração pode parecer dolorida, mas às vezes é necessária para permanecer no mercado e, às vezes, a insistência na ideia inicial pode levar à falência.

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Os dados da extrema pobreza no Brasil, revelados pela Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram destacados pelo deputado João Paulo (PCdoB), no Pequeno Expediente desta quinta (14). Levantamento mostra que o País chegou, em 2018, a 13,5 milhões pessoas com renda mensal per capita inferior a R$ 145, critério adotado para identificar a condição.

“São números dramáticos, se comparados aos que tínhamos nos governos de Lula e Dilma”, comentou o parlamentar, ressaltando que o estado de miséria é maior nas regiões Norte e Nordeste, principalmente com pessoas com pouca ou nenhuma instrução. “Em algumas comunidades, vi mães mostrarem armários sem nenhum alimento”, relatou. “Os dados também mostram que, dessas pessoas que estão extrema pobreza,  10 milhões são da cor parda ou preta.”

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Para o deputado comunista, a política econômica do Governo Bolsonaro pode piorar a situação. “A equipe do atual presidente, voltada para o estado mínimo e o ajuste fiscal, não parece preocupada com essa emergência social. Ao contrário, para ele, ‘dizer que se passa fome no nosso País é um discurso populista’”, relembrou João Paulo. “Se o Brasil de hoje se parece com os Estados Unidos da depressão econômica dos anos 1930, no futuro, pode ter a cara do Chile de hoje”, concluiu.

*Da Alepe

 

Após dois anos de queda, o número de brasileiros que contribuíram com a Previdência voltou a crescer em 2018, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados hoje (22).

No ano passado, foram 58,24 milhões de contribuintes, um aumento de 0,21% em relação a 2017. Apesar disso, o total de contribuintes segue abaixo do recorde registrado em 2014, quando 59,46 milhões de brasileiros fizeram parte do contingente.

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São Paulo é o estado com o maior número de contribuintes registrados em 2018, com 15,7 milhões. Em segundo lugar está Minas Gerais, com 6,64 milhões. Já o Pará foi o estado com o menor contingente, foram cerca de 108 mil.

De acordo com o IBGE, a grande diferente entre o número de contribuintes nos estados está relacionada principalmente ao tamanho da população. Mas também tem ligação com o alto percentual de trabalhadores sem carteira assinada.

Em todo as regiões do país, 11 milhões de trabalhadores do setor privado não possuem registro em carteira, o que representa 25,4% do total e 811 mil a mais que o número registrado há quatro anos.

A demanda por bens industriais aumentou 0,3% em outubro, na comparação com setembro. O resultado foi impulsionado pelo crescimento de 0,8% na produção líquida de exportações, acompanhado de uma queda de 1% nas importações.

Os dados são do Indicador Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais divulgado hoje (10) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

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Na comparação com outubro de 2017, a demanda interna por bens industriais avançou 2,2%, superando o desempenho apresentado pela produção industrial, que registrou alta de 1,1%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado de 12 meses, a demanda seguiu um ritmo de crescimento intenso de 4,3%, enquanto o apresentado pela produção industrial foi de 2,3%.

O número de matrículas por cotas no ensino superior público do Brasil deu um salto de 1,5% em 2009 para 5,2% em 2016. No mesmo período, a proporção de matrículas em universidades privadas por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni) teve um aumento de 28,1%, ao passar de 5,7% para 7,3%.

Os dados são da Síntese dos Indicadores Sociais 2018, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (5).

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Nos cursos bacharelados presenciais em universidades públicas, as matrículas tiveram um crescimento de 809 mil para 1,2 milhão, mas os números foram ainda maiores nas instituições provadas, ao subir de 2,8 milhões para 3,9 milhões.

A taxa de ingresso ao ensino superior dos alunos que haviam cursado o ensino médio em escola privada é duas vezes maior que a dos alunos que estudaram na rede pública.  O percentual de estudantes universitários oriundos de escolas públicas foi de 35,9% no período, enquanto os de escolas particulares foi de 79,2%.

Os dados do IBGE revelam ainda que a necessidade de trabalhar é a principal barreira para os jovens conseguirem estudar. Na população com nível médio completo ou não, os homens não estudavam principalmente por ter que trabalhar ou procurar emprego e as mulheres pelos mesmos motivos, além de terem que se dedicar aos afazeres domésticos.

O setor de construção demitiu 152 mil trabalhadores no período de um ano. O total de ocupados no segmento teve queda de 2,2% no terceiro trimestre ante o mesmo período de 2017. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Também houve corte no número de postos de trabalho nos serviços domésticos, com 27 mil empregados a menos. Por outro lado, a indústria abriu 159 mil postos e o segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas registrou um acréscimo de 110 mil vagas em um ano.

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Ao passo que o setor de agricultura, pecuária e produção florestal também contratou 202 mil empregados. Houve crescimento ainda no contingente de trabalhadores do comércio, com 17 mil empregados a mais, alimentação, com 98 mil a mais, outros serviços, com 410 mil a mais, administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais, com mais 497 mil vagas, e transporte, armazenagem e correio, com mais 33 mil vagas.

Um em cada quatro desempregados brasileiros procura trabalho há mais de dois anos, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (14). Isso significa que dentre os 12,5 milhões de desempregados no Brasil no terceiro trimestre deste ano, 3,197 milhões se encontravam nessa condição.

O número bateu novo recorde histórico e representa 25,6% do total de desempregados do país e um aumento de 350 mil pessoas em um ano. No segundo trimestre, encerrado em junho, o número era de 3,162 milhões, 24% do total.  

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Segundo os dados do IBGE, o número de brasileiros em busca de emprego há menos de um mês também aumentou, ao mesmo tempo em que diminuiu o daqueles que buscam por uma vaga há mais de um mês e há menos de dois anos. Ao todo, 5 milhões de pessoas procuram trabalho há mais de um ano.

No terceiro trimestre, o rendimento médio dos trabalhadores foi de R$ 2.222. O IBGE estima que a renda de quem tem carteira assinada foi de R$ 2.134, valor 60% maior do que o dos trabalhadores sem carteira (R$ 1.328).

Além disso, 74,1% dos empregados no setor privado tinham carteira assinada, contra 75,3% no mesmo período de 2017. Os estados com os percentuais mais altos foram Santa Catarina (88,4%), Rio Grande do Sul (82,8%) e São Paulo (81,1%). Já os menores ficaram com Paraíba (54,9%), Piauí (54,1%) e Maranhão (51,1%).

Enquanto o percentual de trabalhadores sem carteira assinada teve um aumento de 4,7% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo intervalo de tempo do ano passado, o crescimento foi de 5,5%, 601 pessoas a mais. Os maiores índices foram observados no Maranhão (48,9%), Piauí (45,9%) e Paraíba (45,1%), e os menores foram no Rio Grande do Sul (17,2%) e em Santa Catarina (11,6%).

As vendas no varejo brasileiro recuaram 1,3% em setembro e o setor registrou seu pior desempenho para o mês em 18 anos, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (13).

O resultado negativo em setembro representa uma perda de ritmo, depois que as vendas subiram 2% no mês anterior. A média de vendas no terceiro trimestre, encerrado em setembro, também caiu de 0,5% para 0,1%.

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Na comparação com setembro de 2017, houve estabilidade no percentual de vendas, com uma variação positiva de 0,1%. Nos últimos 12 meses encerrados também em setembro, o comércio varejista acumulou um crescimento de vendas de 2,8%, enquanto no ano fechado em agosto, a alta havia sido de 3,3%.

A maior queda foi registrada nas vendas de combustíveis e lubrificantes, que caíram 2% em setembro, seguida por materiais de construção, com recuo de 1,7%, e supermercados, com queda de 1,2%. Tiveram resultados positivos no volume de vendas os setores de móveis e eletrodomésticos, com alta de 2%, e tecidos, vestuário e calçados, com crescimento de 0,6%.

O desempenho negativo em relação a agosto foi registrado em 16 dos 27 estados brasileiros. A maior retração foi na Paraíba, de -6,4%, e em Minas Gerais, de -3,1%. Já entre os 11 estados que tiveram aumento no volume de vendas, se destacam Rondônia, com 8,4%, Tocantins, com 2,9%, e Acre, com 2,1%.

Após três quedas mensais seguidas, as vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 1,3% em agosto na comparação com julho, registrando o maior aumento desde junho de 2017, quando a alta foi de 1,6%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o crescimento das vendas em agosto compensou a maior parte da retração de 1,5% acumulada nos últimos três meses. Além disso, o comércio do país teve em agosto o melhor desempenho em quatro anos. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as vendas aumentaram 4,1%, melhor resultado para agosto desde 2014, quando o crescimento foi de 3,7%.

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O setor que registrou a maior alta em agosto foi o de tecidos, vestuário e calçados (5,6%), seguido pelo de veículos e motos (5,4%), materiais de construção (4,6%), combustíveis e lubrificantes (3%), artigos de uso pessoal e doméstico (2,5%), móveis e eletrodomésticos (2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%), produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,7%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,6%).

O único segmento com taxa negativa no mês foi o de livros, jornais, revistas e papelaria (-2,5%). Essas atividades acumulam perda de 9,7% desde maio.

Na comparação com agosto de 2017, os maiores avanços foram registrados nas vendas de artigos de uso pessoal e doméstico (9,5%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,4%) e produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,5%).

Por região, segundo o IBGE, em agosto houve alta nas vendas do comércio em 24 estados, com destaque para Paraíba (7,5%) e Acre (7,1%). As únicas variações negativas ocorreram em Tocantins (-2,0%) e no Piauí (-0,5%).

Pelo terceiro ano seguido mais empresas foram fechadas do que abertas no Brasil, de acordo com o levantamento divulgado hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa aponta que 648.474 empresas formais deram entrada no mercado em 2016, enquanto 719.551 registraram saída.

Em 2016, segundo o levantamento, o setor de eletricidade e gás foi o que registrou a maior taxa de fechamento de empresas (26,3%), seguido pelo de construção (21,1%), informação e comunicação (19,6%) e outras atividades de serviços (19,3%).

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Já a taxa de abertura de empresas foi maior entre os setores de atividades financeiras, seguros e serviços relacionados (20,2%), atividades imobiliárias (19,5%) e atividades profissionais, científicas e técnicas (19,4%).

Ainda em 2016, cerca de 4,5 milhões de empresas estavam ativas no Cadastro Central de Empresas (Cempre) e empregavam aproximadamente 38,5 milhões de pessoas. Do total de pessoas ocupadas, 83,1% eram assalariadas e 16,9% atuavam como sócias ou proprietárias. Na comparação com 2015, de acordo com o IBGE, houve queda de 4,2% no total de pessoas ocupadas e de 4,8% no total de assalariados.

O levantamento apontou também que das 4,5 milhões de empresas ativas em 2016, 3,8 milhões existiam há mais de um ano. Dentre as 648,5 mil que deram entrada no mercado naquele ano, 463,7 mil tinham acabado de ser criadas, enquanto 184,7 mil haviam sido reativadas.

A idade média de empresas sobreviventes em 2016 era de 11,2 anos. No entanto, a pesquisa constatou que entre as empresas sobreviventes, apenas 38% tinham cinco anos de atuação. Ao analisar as 660,9 mil empresas que foram abertas cinco anos antes do levantamento, o IBGE identificou que 75,2% sobreviveram até 2012, 64,5% sobreviveram até 2013, 52,5% sobreviveram até 2014, 45,4% sobreviveram até 2015 e 38% sobreviveram até 2016. Isso significa que uma em cada quatro empresas criadas em 2011 não sobreviveram após o primeiro ano.

O IBGE destacou que as maiores taxas de sobrevivência, entre 2012 e 2016, foram de empresas relacionadas à área da saúde, serviços sociais e atividades imobiliárias. Já a taxa de sobrevivência mais baixa foi das empresas ligadas ao comércio e à manutenção de veículos.

O nível de ocupação do mercado de trabalho no Brasil encerrou o período de março a maio em 53,6%, um recuo de 0,3 ponto percentual frente ao trimestre anterior, quando o índice foi de 53,9%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número de pessoas ocupadas e desocupadas foi estimado em 104,1 milhões. Essa população permaneceu estável quando comparada com o trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Frente ao mesmo período do ano anterior houve expansão de 0,6%, com a inclusão de 663 mil pessoas.

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Já o número de brasileiros fora da força de trabalho foi estimado em 65,4 milhões, um aumento de 475 mil pessoas, o que corresponde a 0,7% comparado com o trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Em relação ao mesmo período do ano anterior houve crescimento de 1,6%, o que representa mais 1 milhão de pessoas.

De acordo com a pesquisa, o número de empregados com carteira de trabalho assinada fechou o período de março a maio em 32,8 milhões, uma queda de 1,1% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o trabalho formal voltou a cair e encerrou o último trimestre em menos de 1,5%, o que corresponde a 483 mil pessoas a menos.

Os trabalhadores domésticos tiveram queda de 2,5% na quantidade de postos de trabalho. Enquanto o serviço público teve aumento de 2,6%, ou seja, 290 mil postos de trabalho a mais. O estudo aponta que somente a administração pública teve um crescimento de 2,7%. Os setores de comércio fecharam maio em menos 1,5%, informação e comunicação em menos 2,1% e serviços domésticos menos 3%.

Quanto ao número de empregados sem carteira de trabalho assinada, entre março e maio, foi estimado em 11,1 milhões de pessoas, um aumento de 2,9% comparado ao trimestre anterior.  Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento de postos informais de trabalho foi de 5,7%, ou seja, 597 mil pessoas a mais.

O índice de trabalhadores autônomos ficou em 22,9 milhões de pessoas, o que indica uma estabilidade em relação com o trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Na comparação com o mesmo período do ano anterior houve alta de 2,5%, mais de 568 mil pessoas trabalhando por conta própria.

 

Iniciar um negócio nunca é uma tarefa fácil. Dados do Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) apontam que a maioria das empresas abertas no Brasil fecha até o segundo ano, enquanto o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que 60% vão à falência em até cinco anos. 

Para evitar que isso aconteça, os empresários que não têm uma larga experiência na área do empreendedorismo devem estar atentos a pontos importantes. De acordo com José Edson, que é analista do Sebrae Pernambuco, o primeiro passo para quem quer manter a saúde do seu negócio é organizar as contas pessoais pois, segundo o especialista, “se você gasta mais do que ganha, usa muito cheque especial, parcela cartão, você vai levar esse mau costume na sua empresa”. 

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Saber separar bem o dinheiro da empresa e o dinheiro do empresário, segundo José Edson, também é primordial. “O dono é o mesmo, mas tem que ser dois bolsos, um da pessoa física e outro da pessoa jurídica. A retirada de dinheiro para si precisa ser fixa e inclusa no orçamento de despesas da empresa, sem variações se o lucro for maior ou menor no mês”, explica o especialista, que também destacou que o desequilíbrio financeiro é o maior causador de falência. 

O analista do Sebrae-PE também explana que é de extrema importância entender exatamente qual é a situação da empresa e quais objetivos se pretende alcançar para não cometer equívocos que tragam problemas. De acordo com ele, é necessário organizar por escrito todo o dinheiro que entra e sai da conta da empresa, com todos os dados organizados em um plano de negócio. “O plano deve ser baseado no tamanho da empresa e lá você verá o que está pensando através da criação de cenários de projeções futuras que permitirão avaliar se suas ideias são viáveis ou se é preciso mudar de tática”, orienta.  

José Edson lembra ainda que nenhum negócio tem garantia de sucesso, mas que ter um bom planejamento dos próximos passos a tomar minimiza os riscos envolvidos e eleva as chances de sucesso. “O negócio novo é como uma plantinha que a gente tem que regar e ter pé no chão para não tentar tirar frutos antes da hora, matando a planta”. 

A pressa de tentar crescer mais rápido do que podia foi o que levou a empresa criada pelo empreendedor e coordenador pedagógico de 23 anos, Lafaiete Luiz de Oliveira Junior, à falência com menos de um ano de “vida”. Diante do fracasso da primeira tentativa, o jovem empresário precisou reavaliar tudo o que tinha feito para descobrir como recomeçar sem insistir no erro.

Observar a área de atuação profissional de seu pai fez com que Lafaiete, que na época cursava duas graduações e tinha 17 anos, decidisse abrir uma empresa de fabricação, instalação e manutenção de esquadrias de alumínio e PVC em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Segundo ele, o negócio dava “um retorno financeiro interessante”. Maquinário comprado e firmada a parceria entre pai e filho que passaram a trabalhar juntos, a empresa apresentou um rápido crescimento e o aumento da demanda de serviços fez com que o jovem empreendedor decidisse fazer contratações para aumentar a produção, visando a obtenção de mais lucro atendendo a pedidos grandes. E então os problemas tiveram início. 

“O custo de manutenção de três funcionários a mais foi o suficiente para começar a fechar no vermelho, pois ramo de negócio tem um piso salarial alto, dei um passo maior que a perna”, conta o empresário, que sofreu um processo trabalhista após demitir dois dos cinco funcionários que tinha e receber como pena uma multa de R$ 40 mil que o obrigou a decretar falência. “Demiti todos, paguei os direitos, encerrei de forma honesta e fiquei quase três anos pagando tudo, entrei para a estatística do Brasil em que mais da metade das empresas fecha ou decreta falência nos primeiros anos”, conta Lafaiete. 

No momento em que decidiu tentar de novo, a contratação de um software de gestão e a busca de ajuda especializada foram as primeiras mudanças implementadas por ele. “Com a falência eu fiquei muito tempo pensando no que havia dado errado, por um tempo você não quer admitir o fracasso e começa a jogar para outros a responsabilidade, mas quando eu entendi que eu era o único responsável, a minha visão mudou e aí eu pude começar a acertar”, conta o empreendedor, que recomeçou como microempreendedor individual em 2016, voltando ao patamar de pequena empresa no ano passado. 

Após fazer um planejamento através do software de gestão que contratou, Lafaiete percebeu, através de projeções de cenários, que poderia realizar a contratação de dois funcionários sem comprometer as contas da empresa e tem operado assim desde então. Além disso, ele também é cauteloso com o volume de trabalho e pedidos a que atende para não correr riscos desnecessários outra vez pois. "É preciso compreender meu tamanho para quem sabe mais adiante conseguir entregar um bom produto para um demanda grande. Só posso fazer o que dou conta, hoje eu tenho essa mentalidade”.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o edital de um processo seletivo para contratação temporária de 1.152 pessoas. Os candidatos devem ter concluído pelo menos o ensino fundamental, para atuar no cargo de recenseador na realização do Censo Agropecuário 2017. 

Os contratos terão vigência de 30 dias podendo ser renovados até atingir o limite máximo de cinco meses. O valor da remuneração não foi divulgado e a jornada de trabalho é de 25 horas semanais, além da participação no treinamento. Ainda de acordo com o edital, “no momento da rescisão, fará jus a 13º salário e férias proporcionais aos dias trabalhados e a remuneração da produção”. 

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As inscrições serão abertas na próxima segunda-feira (23) e deverão ser feitas até o dia 6 de novembro pessoalmente nos postos de inscrição listados no site do IBGE, levando  original e cópia do seu documento de identidade e de seus documentos de comprovação de títulos para a avaliação, que terá caráter classificatório. Além disso, os candidatos também participarão de um treinamento de capacitação que terá caráter classificatório e eliminatório. Os aprovados poderão atuar em qualquer parte do Brasil.    

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