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O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) afirmou que a passagem do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) pelo Recife, na última sexta-feira (6), deixou um "rastro de ódio" pelo Recife. Repercutindo as ações do progressista e manifestando repúdio as declarações dele, Silva disse, durante a sessão na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nessa segunda (9), que a "intolerânica e as palavras de baixo escalão" soltas pelos militantes simpáticos a Bolsonaro mostram que os "protestos contra a presença dele na Alepe ainda foram poucos”.

>> Bolsonaro chama Edilson Silva de 'analfabeto funcional'

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Ao participar do ato onde o carioca estava presente, Edilson Silva foi vaiado e precisou deixar o local sob escolta da polícia. “Deixo meu alerta a todos aqueles negros, pobres e nordestinos que ainda não perceberam o ovo de serpente que está sendo implantado no País: tais princípios, que atentam contra a humanidade, estão no discurso de Hitler, que perseguia negros, judeus e ciganos”, observou. “Eu vim à tribuna, na ocasião, para defender os valores republicanos, de democracia, igualdade e liberdade, que estavam sendo pisoteados”, completou.

O deputado caracterizou o discurso de Jair Bolsonaro como de “extrema direita”, “fascista” e “criminoso”. “A imunidade que temos enquanto parlamentares é para defender a justiça e não para transgredir a lei”, pontuou Silva. “Não podemos achar que é normal um deputado federal vir aqui pregar a ditadura militar. Este é o Estado em que Gregório Bezerra foi arrastado nas ruas de Casa Forte para defender a democracia”, lembrou.

O posicionamento do psolista recebeu apoio do líder do governo, Waldemar Borges (PSB). “Quem tem valores arraigados no campo da democracia, como nós, vai estar sempre atento a esses excessos”, disse. Já o deputado Joel de Harpa (PROS), autor do convite para a participação de Jair Bolsonaro na audiência na Casa, disse “comungar” das ideias do deputado federal. “Existe preocupação em alguns partidos de esquerda porque o sentimento de defesa da família tem crescido no país”, comentou.

 

Após ser apontado como “apologista ao estupro” e “pregador do regime militar” pelo deputado estadual Edilson Silva (PSOL), o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) chamou o psolista de “analfabeto funcional”. Ao discursar durante uma audiência pública, nesta sexta-feira (6) na assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o parlamentar fluminense rebateu as críticas feitas pelo pernambucano e negou defender a ditadura ou a violência.

“O deputado é lamentavelmente sem cultura e sem vontade de aprender. Pela cara dele já tem idade de consultar uma biblioteca, mas ali é sede de tortura para analfabetos funcionais”, ressaltou. Bolsonaro não se deteve apenas aos membros do PSOL em Pernambuco. Ele também disparou contra o deputado federal Jean Willys. 

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“Há poucas semanas uma deputada do PCdoB, Jandira Fegali, defendia um projeto do Jean Willys cujo o projeto, acreditem, permitia que uma criança de 12 anos caso quisesse cortar o seu ‘piupiu’ que o fizesse, independente do consentimento dos seus pais”, contou. “Ele não tem como entender a minha defesa contrária se ele não terá uma família, nunca poderá se reproduzir, só por reprodução artificial. Não poderá atacar a família brasileira”, acrescentou. 

O cadete do exército aposentado, sugeriu ainda que Edilson Silva trouxesse Jean Willys para uma audiência na Casa e garantiu que nenhum dos seus aliados estariam presentes no evento. “Não viria ninguém, nem eles mesmo, só se tivesse pão com mortadela”, disparou.

A passagem do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) pelo Recife, nesta sexta-feira (6), foi marcada por polêmicas. Convidado para debater sobre a revogação do Estatuto do Desarmamento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) pelo deputado estadual Joel da Harpa (PROS), o assunto da audiência pública que contou com a presença do parlamentar fluminense passou longe disso e se transformou em palco para a defesa dos ideais políticos pregados pelo deputado.

Tratado como pop-star por movimentos como o Direita Pernambuco, Bolsonaro aproveitou a passagem pelo Estado para defender a reforma política, a legalização do porte de armas, a abertura do Estado para as formas de regimento militar, o fim da política de gênero e o impeachment da presidente Dilma Rousseff. 

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"Nós tiraremos o PT, se não antes, em 2018. Mas temos que aprovar a reforma política. É preciso que tenha uma cédula para o voto escrito ao lado da urna. Se não for assim, o PT vai conquistar a reeleição fraudando os votos", observou. "O caminho da esperança e da liberdade estará seriamente golpeado, caso isso não aconteça", acrescentou.

>>Em evento com Bolsonaro, deputado do PSOL é vaiado

Apesar das galerias da Alepe estarem cheias de militares e membros do Exército, o parlamentar também foi encarado como "facista" pelos que condenam seus discursos. Ao deixar a Casa, ele foi surpreendido por um grupo com cerca de 30 militantes que carregava cartazes e diparava palavras como "homofóbico", "machista" e "fora Bolsonaro". Ovos também foram atirados em direção a Jair Bolsonaro, mas ele não foi atingido. Seus apoiadores o defenderam e levaram a discussão contra os militantes da União da Juventude Socialista (UJS), dos partidos dos Trabalhadores (PT) e Socialismo e Liberdade (PSOL) e, até mesmo, policiais civis e militares para as ruas.

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Candidato em 2018

Em coletiva a imprensa, antes da audiência, Bolsonaro afirmou que pretende ser candidato à presidência da República em 2018 e para isso deve deixar o Partido Progressista, da base da presidente Dilma, para ingressar no PSC. 

“Não devo obediência a partido nenhum. O PSC está analisando até onde eu posso ajudar o partido. Assim eu acho que deve ser feita a política, pois tem coisas que não negócio. Jamais eu faria uma possível campanha, eu não posso falar que estou em campanha porque eu serei multado pelo TRE, mas espero ser uma missão para 2018″, afirmou. Apesar da convicção de que deverá entrar no pleito, o parlamentar disse que não fará isso se for para ser “um candidato como outro qualquer”. “Ou chega-se, no meu entender, com independência, ou eu vou cuidar da minha vida”, acrescentou.

Indagado sobre a postura do vice-líder do governo, deputado Silvio Costa (PSC), que encontrará no partido, Bolsonaro foi direto. “Sou daquela linha, os incomodados que se retirem. Dentro do PSC ele é uma ovelha negra. Ele não é problema para mim”, disse. 

Eleito em 2014 com a maior votação para deputado federal pelo Rio de Janeiro, o parlamentar considera ter um “mandato vitalício” no seu estado, mas deixou clara a pretensão de “trocar isso pela possibilidade de, por ocasião de debate, mostrar ao povo brasileiro que o Brasil é muito maior que Pronatec e Bolsa Família”.

Além de reforçar a postulação, o fluminense aproveitou o momento para criticar a conjuntura nacional política e dizer que a crise vigente é resultado da má administração do PT e da forma como se deixou “saquear” a Petrobras.  O deputado argumentou que os pernambucanos “não podem ter Lula como exemplo” e chamou o ex-presidente de “mentiroso de carteirinha”. 

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Com relação a presidente Dilma, a avaliação do progressista manteve a linha dura. Ele chegou a dizer que preferia o ex-traficante e um dos fundadores do Comando Vermelho, Fernandinho Beira-Mar, à presidente da República. “Eu prefiro Fernandinho Beira-Mar do que Dilma Rousseff. Eu explico: o Beira-Mar mexe com o quê? Com drogas. Ou mexia. O PT, ao se associar a Farc, inclusive o Lula há poucos anos disse lá fora, aconselhando as Farc a formarem um partido político e fazerem o que fizeram no Brasil criando o PT. O PT veio de grupos terroristas formados no passado”, acusou.

Conhecido por suas posturas favoráveis ao período da Ditadura Militar (1964-1985), Bolsonaro se mostrou saudoso a época e condenou a onda de violência vivida atualmente no país. "Na época do Regime Militar, você comprava armas na Mesbla (loja de departamento falida) e não tinha a violência que tinha hoje”, cravou.

O parlamentar também aproveitou o momento para se colocar contra a política de gênero. "Eu não sou contra os homossexuais. Sou contra o Kit Gay. Hoje o governo brasileiro está preocupado com quem as crianças vão ficar, enquanto no Japão as crianças resolvem operações matemáticas complexas", disse. "Se eu for presidente, meu ministro será um general que tenha comandado uma escola militar", acrescentou. 

Durante a coletiva, o parlamentar também se posicionou sobre outros assuntos. Veja:

Avaliação do sistema prisional brasileiro

“A barbaridade não é dentro do presídio. É junto ao cidadão de bem aqui fora. Se tivermos poucos recursos primeiro vou investir em educação e hospitais. Não levar o terror junto ao cidadão de bem. A cadeia é um local que não é para recuperar é para retirar o canalha da sociedade. É fazer com que o canalha não estude mais. É uma lástima a cadeia pública brasileira. Duvido que alguém queira assumir um presídio privatizado. Mas sou daqueles que defende o discurso: prefiro a cadeia cheia de marginais do que um cemitério cheio de mortos."

Revogação do Estatuto do Desarmamento

"Entendo que todo cidadão de bem tem que ter posse de arma para pelo menos garantir a paz. E vou mais, no que depender de mim, caso tenha poderes um dia os agricultores e proprietários rurais terão direito da ter fuzis. Propriedade privada é prioridade para mim. A sua fazenda, chácara ou sítio é teu, é sagrado. Não podemos permitir que marginais do MST invadam a sua propriedade, depredem a sua casa ou comam o seu gado. Marginal tem que ser tratado desta forma, como existe no estado americano."

Políticos corruptos são marginais

"Não tenha duvida que sim. Entendo que a violência existe não só por parte dos marginais que estão nas ruas, mas também por causa de alguns que estão no legislativo que fazem a mesma coisa. Jamais vou falar de um discurso de deixar de existir a corrupção. Infelizmente ela vai continuar, mas aos níveis que estão neste momento é demais. Aqueles que praticam esses crimes, nem tanto é verdade, como os delatores cometeram crimes menores, devolveram milhões e milhões aos cofres públicos, defendo uma pena pesada". 

Violência contra a mulher

"A grande violência contra a mulher é a questão do estupro. Tenho dois projetos que tratam deste caso em Brasília. Um fala da castração química para o agressor e o outro defende os vulneráveis, menino ou menina menor de idade. Mas a intenção do governo [com o tema da redação do ENEM] é tentar desgastar os valores sociais. Para o PT interessa a deseducação". 

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A passagem do Jair Bolsonaro (PP) pelo Recife continua a gerar polêmica. Após tumulto no aeroporto e uma calorosa sessão na plenária, o deputado foi recepcionado com ovos por manifestantes contrários aos seus posicionamentos, na saída da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

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Integrantes de diversos movimentos sociais esbravejaram contra o político. Fascista era a alcunha mais repetida no coro composto por militantes da União da Juventude Socialista (UJS), dos partidos dos Trabalhadores (PT) e Socialismo e Liberdade (PSOL) e, até mesmo, policiais civis e militares.

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“Sou negro e policial militar. Hoje estou, assim como Pernambuco, envergonhado por receber este elemento chamado Bolsonaro na Alepe. Ele cooperou com a ditadura militar, mas como cidadão de bem não vou deixar essa luta contra ele e seus aliados morrer”, argumentou o soldado da PM Edson Axé. 

Apesar de clima de hostilidade, não houve confrontos entre os dois “grupos” divergentes. Enquanto os apoiadores clamavam o deputado como novo presidente do Brasil, os críticos bradavam “fora bolsonaro” com todo vigor. O policiamento foi reforçado e tentou minimizar os ânimos. 

Com informações de Giselly Santos

 

Com as galerias da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) cheias de aliados ao deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) foi vaiado ao chegar na Casa para participar da audiência pública promovida pela Frente Parlamentar em Defesa da Segurança Pública na manhã desta sexta-feira (6). 

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Ao contrário dos trâmites rotineiros da Alepe, Edilson Silva não foi convidado para participar da Mesa, mas foi citado pelo presidente da audiência, deputado Joel da Harpa (PROS), e vaiado novamente na citação. Além dele, membros da União Estadual de Pernambuco (UEP) que também estão no local são recriminados a cada tentativa de intervenção contrária.

Como presidente da Comissão de Direitos Humanos e um dos criadores da Frente, Silva disse em plenário que "discordava e combatia veementemente o retrocesso histórico" e pontuou que Bolsonaro é bem vindo a Pernambuco como pessoa, mas as suas "ideias e pregações não".

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"Enquanto democrata que sou, humanista e libertário vou continuar lutando para que o senhor Bolsonaro tenha todo o direito de defender suas ideias. Lamentavelmente ele prega um regime político onde as pessoas não têm direito de defender suas ideias. Ele prega a volta da Ditadura Militar", explanou ao som de vaias.  

Enquanto discursava, os adeptos a Bolsonaro ficaram de costas para a tribuna. "Somos contrários às pessoas que utilizam a liberdade e a democracia para fazer apologia ao estupro. Os que estão de costas para a Tribuna, estão de costas para a República", disparou.

Ao afimar não querer atrapalhar o trabalho da Frente, Edilson disse que deixaria o plenário da Casa. Ao sair, o deputado precisou ser escoltado pela segurança da Alepe.

 

Extremamente polêmico, mas igualmente habilidoso em sua retórica, o deputado federal Jair Bolsonaro, do Partido Prograssista (PP), desembarcou, nesta quinta-feira (6), no Recife, onde participará de audiência pública, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta sexta-feira (7). No saguão do Aeroporto Internacional dos Guararapes, cerca de 400 pessoas se reuniram para receber o político. Foi uma verdadeira comoção. "Bolsomito", como é chamado pelos seus fãs, foi reverenciado e seguiu até seu carro aos gritos de "Bolsonaro para Presidente do Brasil". Ao passar pela multidão e chegar ao veículo, o parlamentar puxou seu megafone e mostrou um pouco de suas incisivas opiniões, contrapondo-se ao governo atual e reproduzindo suas declarações classificadas pelos seus admiradores como "conservadoras".

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O Deputado Jair Bolsonaro (PP) desembarcou no Aeroporto Internacional dos Guararapes por volta das 17h desta quinta-feira (5). Mas desde às 14h vários aliados já estavam no local para recepcioná-lo. 

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O político saiu pelo portão de desembarque em meio a uma multidão que, desde antes da sua chegada, já gritava pela saída da presidente Dilma Rousseff do poder e entoavam frases de apoio ao deputado. Muitas pessoas o cercaram e ele precisou da ajuda de seguranças para se encaminhar à saída do saguão.

>> Jair Bolsonaro é ovacionado no aeroporto do Recife

Bolsonaro seguiu em direção a um carro que estava estacionado à sua espera. Ao som de gritos como “Bolsomito”, o deputado sentou no teto do veículo, recebeu óculos escuros – fazendo alusão ao meme da internet em que o acessório demonstra quem é mito – e com um megafone realizou um discurso sobre conservadorismo e seus pensamentos. O deputado interagiu com os seus apoiadores que aplaudiam a cada frase dita pelo político. 

Outros políticos que estavam no mesmo voo do deputado - como o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), o deputado Cadoca (PCdoB) e o deputado João Paulo (PT) - também desembarcaram no terminal. O representante do Partido dos Trabalhadores foi recebido com hostilidade. 

Com informações de Fernando Sposito

Prestes a desembarcar no Recife, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) pediu aos membros do movimento Direita Pernambuco - adeptos ao deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) - que evitem embates com o vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Silvio Costa (PSC), que chegará a capital pernambucana no mesmo voo que eles. 

"O deputado Silvio Costa chegará no mesmo voo que nós. Peço encarecidamente que o ignorem. Sem hostilidade nem vaias, ele vai adorar se conseguir chamar a atenção e ter espaço para nos taxar de violentos e etc. É capaz de taxar os próprios nordestinos de 'nordestinofóbicos'", diz uma publicação no grupo "Bolsonaro em Recife". 

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Bolsonaro vem ao estado para participar de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta sexta (6), sobre a conjuntura política nacional e o estatuto do desarmamento. O encontro, marcado para às 8h30, está sendo articulado pelo deputado estadual Joel da Harpa (PROS). 

Conhecido por apoiar a ditadura militar, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) desembarca no Recife nesta quinta-feira (5). O progressista vem ao estado para participar de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta sexta (6), sobre a conjuntura política nacional e o estatuto do desarmamento. O encontro, marcado para às 8h30, está sendo articulado pelo deputado estadual Joel da Harpa (PROS). 

Bolsonaro chega ao Recife às 16h30 de hoje. No Facebook, o grupo Direita Pernambuco está organizando uma recepção ao deputado no Aeroporto Internacional dos Guararapes. Até o início da tarde, pouco mais de 1.400 pessoas haviam confirmado presença. O grupo também está se mobilizando para participar da audiência pública na Alepe.

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A expectativa é de que além dos adeptos a Bolsonaro, grupos que repudiam as declarações do parlamentar sobre relações homossexuais estejam no local para recebê-lo com protestos. 

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), indeferiu nesta quarta-feira (7) mais um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O pedido arquivado hoje era o do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). A justificativa para a recusa do pedido é que ele tinha insistência nas informações e não apresentava documentos probatórios das denúncias.

Filiado ao PP, sigla com o maior número de políticos investigados pela Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro pedia no documento que Dilma perdesse o cargo de presidente por denúncia de crime de responsabilidade.

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Militar da reserva, Bolsonaro é autor de diversas falas polêmicas de defesa à ditadura. Em seu pedido de impeachment havia inclusive deferência à ditadura militar. "A história recente da democracia brasileira, garantida durante a necessária intervenção dos governos militares e mantida pelo livre exercício político dos representantes eleitos do povo, registra a destituição de um mandatário do Poder Executivo por crime de responsabilidade."

Com o arquivamento de hoje ainda restam sobre a mesa de Cunha sete pedidos, entre eles o de autoria dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça na gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O presidente da Câmara disse no início da semana que pretende apreciar os pedidos restantes em "10 dias ou 15 dias".

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) deve recorrer, até segunda-feira (21), da sentença decretada pela 18ª Vara Cível de Brasília, que exigiu o pagamento de indenização de R$ 10 mil por danos morais causados à deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).

Anunciada na quinta-feira (17), a decisão foi motivada pelas discussões entre os dois parlamentares em 2003 que se repetiram no final do ano passado no plenario da Câmara.

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Há dois anos, a deputada Maria do Rosário o havia chamado de estuprador, acusando o deputado de incentivar a prática mesmo “sem ter consciência disso”. Ele a empurrou e disse que ela era uma "vagabunda". Em dezembro, Bolsonaro disse que só não estupraria a deputada Maria do Rosário porque ela “não merecia”.

Além do pagamento da indenização, a juíza Tatiana Dias da Silva decidiu ainda que o deputado publique a sentença em sua página oficial no canal Youtube, sob pena de multa de R$ 1 mil.

Bolsonaro está no Rio de Janeiro, acompanhando uma cirurgia da filha. Assessores que acompanham o processo afirmaram que a decisão ainda é de primeira instância e que o parlamentar considera a sentença “injusta”. Segundo eles, Bolsonaro apenas reagiu à acusações anteriores da deputada. Advogados do deputado já protocolaram um recurso em cartório.

Em sua página no Facebook, Maria do Rosário informou que aguarda a sentença de outro processo que corre no Supremo Tribunal Federal por quebra de decoro pelo parlamentar. Ela adiantou que doará o dinheiro da indenização a organizações que atuam no combate à violência contra a mulher no país.

“Sigamos firmes. Muitas mulheres todos os dias sofrem violências por atos e palavras. Não podemos esmorecer, pois temos a responsabilidade de mostrar caminhos de justiça, de fazer valer as leis que criamos, de buscar um mundo em que nenhuma mulher, nenhum ser humano, seja desrespeitado em sua dignidade”, concluiu.

Pouco mais de dois meses após dizer que não estupraria sua colega Maria do Rosário (PT-RS) porque ela "não merece", o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) afirmou que a petista moveu ação contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF) por "birra" e "posições políticas contrárias".

"Como já amplamente demonstrado, na realidade, a querelante (Maria do Rosário), por birra em virtude das posições políticas contrárias (às) do querelado, traz ao Poder Judiciário problema que poderia ser resolvido na esfera do próprio Legislativo, fórum mais adequado para apurar a veracidade dos fatos narrados por ambas as partes", diz a petição assinada pela advogada Lygia Regina de Oliveira Martan.

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A ex-ministra de Direitos Humanos apresentou queixa-crime no Supremo acusando Bolsonaro de cometer crimes de calúnia e injúria. A vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, denunciou o deputado por incitação ao estupro. Em sua defesa apresentada na última quarta-feira (18), Bolsonaro nega as acusações. O relator do caso é o ministro Luiz Fux.

Bolsonaro alega em sua defesa que "tem mãe, esposa, filha, três irmãs, sobrinhas, primas e inúmeras amigas" e, por isso, "jamais agrediria alguém pelo fato de ser mulher".

No dia 9 de dezembro de 2014, Bolsonaro atacou Rosário após ela defender, em discurso, a Comissão da Verdade, que investiga crimes durante a ditadura militar. "Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí. Fique aí, Maria do Rosário. Há poucos dias você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece. Fique aqui para ouvir", disse o deputado, em alusão a um bate-boca entre os dois ocorrido em 2003. Na ocasião, Rosário disse que Bolsonaro era "responsável por estupro".

Na defesa, Bolsonaro ainda justifica uma entrevista que deu ao jornal "Zero Hora" em que diz que "Ela (Maria do Rosário) não merece (ser estuprada) porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia. Não faz meu gênero. Jamais a estupraria".

"Os termos 'ruim', 'muito feia' e 'não faz meu gênero' não podem ser considerados ofensivos. Ou será que temos que achar que todos são bons, bonitos e que fazem nosso gênero?", argumenta o deputado. "Beleza, bondade, simpatia, admiração e tantos outros conceitos são pessoais. O fato de alguém achar outrem feio não pode ser considerado ofensivo a ponto de caracterizar o crime de injúria", diz o texto da defesa.

Para Bolsonaro, ele não está sujeito à punição por ter falado como parlamentar e, assim, estar protegido pela imunidade constitucional. "A liberdade de opiniões dos parlamentares por sua condição de representantes de seguimentos do povo tem que ser garantida pelo Poder Judiciário, sob pena de se inibir aqueles que têm pensamentos diferentes de quem lhes vai julgar", afirma na defesa.

"Não há como considerar expressões eventualmente insultosas proferidas em clima de debate e no exercício do direito de crítica ou censura profissional, ainda que veementes, com determinantes para caracterização de crimes contra a honra", afirmou.

A vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, ofereceu uma denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). A procuradora considerou que o parlamentar incitou a prática do crime de estupro ao dizer que não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque ela "não merece".

"Ao dizer que não estupraria a deputada porque ela não 'merece', o denunciado instigou, com suas palavras, que um homem pode estuprar uma mulher que escolha e que ele entenda ser merecedora do estupro", argumenta Ela Wiecko na denúncia protocolada no STF.

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O pedido de denúncia pode ser apresentado de forma direta, sem abertura de inquérito anterior, quando não há necessidade de colher provas sobre o fato - caso de Bolsonaro. A frase sobre Maria do Rosário foi dita na tribuna da Câmara pelo parlamentar e reiterada posteriormente em entrevista ao Jornal Zero Hora, fatos que são expostos pela vice-PGR ao Supremo.

Na semana passada, o Conselho Nacional de Direito Humanos (CNDH), órgão vinculado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, pediu à Procuradoria a abertura de uma ação contra Bolsonaro.

Para a procuradora, Bolsonaro "abalou a sensação coletiva de segurança e tranquilidade" ao considerar o estupro como prática possível. Todas a mulheres devem ter a segurança de que não serão vítimas de estupro, já que a prática é crime previsto na legislação penal, destaca Ela Wiecko.

A pena prevista no Código Penal por incitação ao crime é de detenção de três a seis meses ou multa. Embora seja um crime considerado de "menor potencial ofensivo", a procuradora descarta a proposta de transação penal - para pedir condenação apenas ao pagamento de multa - em razão dos "motivos, circunstâncias e repercussão do crime". Seria insuficiente a adoção de uma punição mais branda, na análise de procuradoria.

O caso foi distribuído nesta segunda-feira, 15, ao ministro Luiz Fux. Como as ações penais são analisadas pelas Turmas do STF, caberá à 1ª Turma, da qual Fux participa, decidir se abre ação penal contra o parlamentar. O grupo é composto ainda pelos ministros Marco Aurélio Mello, Dias Toffoli, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso.

A afirmação de Bolsonaro repercutiu dentro e fora do Congresso. As ministras Eleonora Menicucci (Política para Mulheres) e Ideli Salvatti (Direitos Humanos) repudiaram em nota conjunta o discurso do parlamentar. Partidos como PT, PCdoB, Psol e PSDB anunciaram que irão protocolar representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pedindo a cassação do deputado.

Após a ação conjunta do PT, PCdoB, PSOL e do PSB contra o deputado Jair Bolsonaro (PP), junto ao Conselho de Ética, o senador Humberto Costa (PT) defende a cassação do parlamentar. De acordo com o petista, a declaração ‘criminosa’ direcionada por Bolsonaro à deputada federal Maria do Rosário (PT) na última terça (9) deve resultar em cassação, por quebra de decoro parlamentar.

"As indignidades pronunciadas por Jair Bolsonaro foram de uma violência atroz contra todas as mulheres e contra a própria sociedade brasileira. São inaceitáveis. O Congresso Nacional não pode mais dar abrigo a esse tipo de atitude odiosa. É impossível que esse tipo de prática, que o deputado Bolsonaro já exerceu em várias ocasiões, continue a se repetir dentro do parlamento", pontuou Costa.

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O senador também sugere que Jair Bolsonaro seja autuado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de injúria e incitação ao crime, pois ao declarar que não estupraria Maria do Rosário porque ela não merecia, o deputado estaria incitando a violência contra a mulher.

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi ovacionado pelos manifestantes que tentam entrar no Congresso Nacional para acompanhar a votação do projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e muda a forma de cálculo da meta do superávit primário na manhã desta quarta-feira, 3. Ele disse que o PT conduz o País a uma "ditadura" e foi chamado de "presidente".

Eles foram impedidos de entrar nesta manhã depois de uma confusão generalizada com a Polícia do Senado nas galerias da Câmara na noite de terça-feira. A sessão foi encerrada pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

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"Isso aqui é a ditadura do PT. Negar a galeria para vocês é um crime. Se fossem os marginais do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Teto), o PT tinha botado para dentro", disse Bolsonaro. Para o deputado, aprovar o PL 36 é "apoiar um crime, um estelionato".

"Com essa turma do PT que está aí, estamos partindo para uma ditadura", afirmou Bolsonaro, dizendo ainda que "a direita vai se fazer presente em 2018".

Os manifestantes retrucaram gritando "Vai ser em 2015", "Bolsonaro presidente" e "Bolsonaro, guerreiro do povo brasileiro".

O polêmico deputado federal do Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro (PP), conseguiu se reeleger como o candidato mais votado, no pleito de 2014, e almeja algo maior em 2018. Ele pretende lançar sua candidatura à presidência da República, nem que para isso precise mudar de legenda. “Sou de direita mesmo e não tenho vergonha de dizer. Vou disputar o Planalto. Se meu partido não me apoiar, mudo de legenda para concorrer”, ressaltou o deputado.

Bolsonaro é conhecido por defender temas polêmicos, como redução da maioridade penal e defesa do trabalho forçado para os presidiários. Ele também é visto como portador da postura homofóbica e autoritária. O deputado promete ser uma pedra no sapato do próximo candidato do PT. “Podem me chamar de maluco, de homofóbico. Mas eu tenho propostas. Se tivesse sido candidato, não teria dado sossego para a presidente Dilma nos debates e não darei para o Lula se ele for o candidato em 2018”, pontuou.

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De acordo com o político ele pretende angariar os votos da população insatisfeita com a administração petista. “A maioria dos eleitores que votou no Aécio Neves fez isso por ser antipetista. Inclusive, eu. Quero ser essa alternativa”, concluiu Bolsonaro.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) reprovou a cena do último capítulo da novela “Amor à Vida” em que os personagens vividos pelos atores Mateus Solano e Thiago Fragoso se beijaram em rede nacional. As imagens foram ao ar nessa sexta-feira (31) e serão reapresentadas neste sábado (1°), na TV Globo.

De acordo com a reportagem do Portal IG, Bolsonaro acredita que os artistas se arrependerão por ter feito a cena e garantiu que as imagens atingem as famílias brasileiras. “Acho que nos futuro eles vão se arrepender por contribuir para desconstruir a família”, disse. 

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O parlamentar, integrante da bancada evangélica na Câmara dos Deputados é conhecido como polêmico, e inclusive, já discutiu com manifestantes de movimentos LGBT contrários à presidência da Comissão de Direitos Humanos exercida pelo deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), ano passado. 

Ainda segundo reportagem do IG, o deputado afirmou que “filho gay bonito é o dos outros”, mas depois de ter deixado escapar entre risadas que os protagonistas do beijo, Niko e Félix fizeram um par “bonito”, ele corrigiu o deslize dizendo que os atores “têm potencial muito grande (de beleza)” e negou assistir novelas. “Eu não vejo novela porque tenho mais o que fazer, mas só tenho a lamentar isso (o beijo gay) porque a nossa sociedade caminha para essa desconstrução da família”, disparou. 

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que suspenda a medida provisória (MP) que criou o programa Mais Médicos. Na ação, protocolada no STF, o parlamentar faz uma série de críticas à MP. Ele diz que a proposta tratou apenas do trabalho dos médicos, desconsiderando que o atendimento a pacientes envolve profissionais de múltiplas áreas. Outro problema, segundo Bolsonaro, é que um programa complexo como esse deveria ter sido amplamente discutido com os profissionais de saúde. Além disso, ele contestou a possibilidade de não exigência da revalidação do diploma para que um estrangeiro exerça a profissão no Brasil.

Em protesto contra o barulho de um gerador do hotel Sheraton, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) soltou fogos na manhã desta segunda-feira (10). Segundo o Estadão, o parlamentar disparou os rojões em frente ao hotel onde já está hospedada a seleção italiana que chegou às 5h40 ao aeroporto internacional Tom Jobim para treinar antes da Copa das Confederações. Na justificativa do progressista, o barulho atrapalhou seu sono.

Em entrevista cedida ao Estadão, o parlamentar disse que essa não era a primeira vez que ele fazia isso. "Já fiz isso dezenas de vezes. Não adianta. Já pedi, não desligam, moro aqui do lado e não consigo dormir. Mas agora, se não desligarem esse gerador, virei todos os dias soltar fogos", prometeu Bolsonaro.

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A matéria conta ainda que depois dos disparos os seguranças do hotel prometeram desligar o gerador e só voltar a ligar em caso de emergência. O deputado foi embora antes da chegada dos italianos e prometeu voltar se o acordo não fosse cumprido.

 

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