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A Primeira-Dama fez compras em lojas de luxo em Lisboa nesta sexta-feira (21), segundo noticiou o Metrópoles. Janja visitou a Avenida da Liberdade na capital português.

A avenida é conhecida por diversas lojas de roupas de luxo. Janja deixou o hotel em que está hospedada com o presidente Lula e foi a pé e entrou na Zegna, loja de artigos de luxo para o público masculino.

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Ela esteve acompanhada apenas dos seguranças, passou pouco mais de 20 minutos e deixou o local com uma sacola. Lula e sua comitiva chegaram a Lisboa nesta segunda-feira. O presidente espera que com a visitas desenrole o acordo da União Europeia com o Mercosul que está travado a anos. Ele também fará uma visita à Espanha.

A primeira-dama Janja Lula da Silva disse ser “importantíssimo” que a sociedade escolha, para os conselhos tutelares, pessoas que, de fato, tenham compromissos com os direitos das crianças e dos adolescentes. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (19), durante a 313ª Assembleia Ordinária do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). 

“Este ano temos a eleição dos conselhos tutelares, o que é importantíssimo. Não podemos deixar de ter isso no nosso horizonte. O ideal é a gente ter um conselho que realmente represente a questão dos direitos da criança e do adolescente”, disse a primeira-dama.

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Conselhos tutelares são eleitos pela sociedade para zelar pelos direitos de crianças e adolescentes. Seu estatuto prevê a existência de pelo menos um conselho em cada município. No caso do Distrito Federal, prevê um órgão por região administrativa. Entre as atribuições está a de acompanhar crianças e adolescentes em situação de risco, definindo medidas de proteção para cada caso. 

Pouco antes, a primeira-dama reiterou as críticas à forma como o governo anterior havia inserido policiais nas escolas e disse que, entre as pautas a serem debatidas pelo conselho, está a de estimular os brasileiros a retomarem sua essência de “solidariedade e amor”, após o recente estímulo a uma “cultura de ódio”. 

“Ontem tivemos uma reunião muito importante com todos os governadores e todas as instituições do governo federal para tratar da questão da violência nas escolas. Esse é um desafio que faz parte não só do governo federal, mas das instituições e de toda a sociedade. Temos também a obrigação de discutir essa questão aqui nesse conselho. E, conforme já disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não vai ser com policial armado dentro da sala de aula. Quem tem o mínimo de entendimento sabe isso”, disse. 

Ela lembrou que o tema foi bastante abordado pelo presidente Lula durante a reunião. “Ele é avô e bisavô e sabe a aflição que os pais estão sentindo no Brasil. Isso tudo, por conta de uma cultura do ódio que a gente precisa transformar em cultura da paz”, acrescentou. 

“Tenho dito, desde a campanha, que a gente precisa reacender a chama da solidariedade e do amor, que é tão típica do povo brasileiro. Em algum momento essa chama meio que ficou [de lado], mas não se apagou. Ficou bem fraquinha, e a gente precisa todo dia dar uma sopradinha para que essa chama volte. Esse é o trabalho e a responsabilidade de cada um de nós”, completou.

Após surgir nas redes sociais contando ter sido convidado para a cerimônia de assinatura do Projeto de Lei (PL) do piso da enfermagem, pela presidência da república, nesta terça (18), Cezar Black compartilhou com os seguidores momentos no Palácio do Planalto. O Ex-BBB foi recebido pela primeira dama Janja, e gravou um vídeo falando aos colegas enfermeiros. 

Black foi um porta-voz da luta salarial dos enfermeiros dentro do Big Brother Brasil 23. Sempre que possível, o ex-brother mencionava a causa e cobrava por uma decisão do governo federal. Nesta terça (18), ele foi recepcionado por Janja no Planalto, após aceitar o convite para a solenidade de assinatura do PL do piso da categoria. 

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Ele também gravou um vídeo para o Ministério da Saúde, falando para seus colegas de profissão. Nele, Cezar celebra a conquista e deseja por outras melhorias para a categoria. “Felizmente, o nosso momento chegou, aprovamos a PL e vamos ser valorizados. Parabéns a toda enfermagem brasileira, a nossa hora chegou, comemoremos!"

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A primeira-dama Janja Silva e o ministro da Casa Civil Rui Costa convivem em um clima de desacertos nos bastidores do governo. Enquanto ela cobra a compra de móveis caros e um gabinete oficial, o ex-governador da Bahia tenta evitar prejuízos à imagem do presidente Lula. As informações são da Folha de S. Paulo 

Sem uma estrutura formal para tocar os assuntos estratégicos voltados às Políticas Públicas, Janja usa uma sala no Palácio do Planalto e enxerga possíveis perdas pela falta de um gabinete. 

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O ministro ainda não concedeu a permissão sobre o gabinete e também não autorizou a aquisição de móveis que ela havia escolhido para o Alvorada, onde mora com Lula. Entre a lista de decoração da primeira-dama estava uma mesa de R$ 200 mil. 

A equipe da Casa Civil aponta que o preço dos móveis poderia respingar de forma negativa no governo. Janja teria contra-argumentado, e dito que os itens adquiridos seriam parte doa cervo do Palácio. 

Machismo dentro do governo

Em um dos impasses com Rui Costa, a primeira-dama teria insinuado que "é mais popular que muito ministro". A fala teria sido feita após o resultado da pesquisa Quaest que mostrou a popularidade de Janja maior que da sua antecessora Michelle Bolsonaro. 

Integrantes da equipe de Janja entendem que os desacertos são causados por ações machistas e receio que ela seja escolhida por Lula como próxima candidata à Presidência. 

A Central de Atendimento à Mulher do Ligue 180 recebeu, nesta terça-feira (4), a visita da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, e da primeira-dama, a socióloga Janja Lula da Silva. A data da visita marca o início do funcionamento do canal exclusivo de atendimento do Ligue 180 por WhatsApp.

Durante a visita, a ministra Cida Gonçalves comemorou o fato de o atendimento na central ser prestado integralmente por mulheres. Cerca de 360 atendentes se revezam em turnos no serviço. A ministra Cida Gonçalves destacou que essa é uma forma de aumentar o acolhimento às vítimas. “Quando você sofre uma agressão, quer encontrar a voz de uma outra pessoa do seu sexo. Mas, se encontra a voz de um homem, pode pensar na voz de um agressor. É essa imagem que passa.”

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Ligue 180 por WhatsApp

O atendimento pelo WhatsApp é resultado da parceria do Ministério das Mulheres com a empresa Meta, empresa proprietária do aplicativo. O serviço é prestado por meio de tecnologia de inteligência artificial com a atendente virtual chamada Pagu. O nome remete à figura de mulher sábia, capaz de quebrar tabus, e homenageia Pagu, apelido da escritora Patrícia Rehder Galvão (1910-1962). 

A nova função do WhatsApp oferece opções de ajuda por escrito a quem envia mensagens ao número (61) 96-100-180 (ou clique aqui). Contudo, a qualquer momento, uma atendente física da central pode ser acionada para dar continuidade ao atendimento, por exemplo, em caso de ameaça à vida da denunciante.

O novo canal de atendimento vinha sendo testado em um projeto piloto, no Piauí, desde o Dia Internacional da Mulher (8 de março). Com o nome Ei, Mermã, não se Cale!, o serviço da Secretaria de Segurança Pública do estado estimulou as mulheres a não silenciar diante de nenhum tipo de agressão sofrida, seja física, psicológica, moral ou econômica.

O gerente de Interoperabilidade de Soluções da Secretaria de Administração do estado do Piauí, Jonatas Soares, esteve na Central de Atendimento às Mulheres do Ligue 180 e falou à Agência Brasil sobre os primeiros resultados da iniciativa. “O canal começou a ter uma aderência boa, principalmente, pela confiança. As mulheres têm uma resposta rápida, imediata. Tornou-se um meio onde, entre as funcionalidades básicas, podem fazer denúncias e encontrar uma rede de apoio.”

A secretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, do Ministério das Mulheres, Denise Motta Dau, explicou que o novo canal de atendimento faz parte de uma política maior de enfrentamento à violência. “É um serviço essencial, é parte importante da retomada do Programa Mulher Viver sem Violência para que o serviço atenda melhor às mulheres em situação de violência, para que elas saibam identificar qual é a situação de violência que estão vivendo e qual é o serviço mais próximo para o qual devem se dirigir [como uma Delegacia de Atendimento à Mulher - Deam].” 

A coordenadora-geral do Ligue 180, Ellen Costa, deu dicas às usuárias vítimas de violência, após usar o serviço de WhatsApp.  “Salve o contato com o nome de uma amiga ou como Pagu. Delete a mensagem após utilizar o serviço para não serem lidas pelo agressor”, aconselhou.

A diretora de Clientes e Categorias Globais para América Latina da empresa Meta, Malu Lopez, presente na visita, disse que a tecnologia tem que ser fácil, simples, rápida e segura. “Muitas mulheres podem não conseguir fazer uma ligação de telefone, no momento em que elas mais precisam. Mas podem ter acesso a um smartphone com conexão à internet. Pelo WhatsApp, elas conseguem acessar o Ligue 180 de maneira discreta, permitindo que casos de violência sejam reportados, sem que o agressor tenha conhecimento do contato.”

Para Malu, com a novidade, “as mulheres terão o serviço mais seguro, discreto e de fácil acesso”. “As operadoras trabalharão com mais agilidade. Os gestores poderão realizar análises de dados mais precisos”, destacou a representante da Meta, que além do WhatsApp, é dona também das redes sociais Instagram e Facebook.

Em sua primeira visita a uma central de atendimento do Ligue 180, Janja Lula da Silva parabenizou as atendentes telefônicas, no local de trabalho. E ainda destacou a parceria com a Meta, para proteger as mulheres.

“Acho muito importante, porque a gente sabe que as redes sociais e os canais de WhatsApp e Telegram são os principais canais difusores de mensagens de ódio contra as mulheres”, disse.

“A violência começa ali [nas redes sociais] e termina na ponta de uma faca ou de uma bala”, alertou.  Janja declarou que ela própria tem sofrido com essa agressividade. “Eu tenho vivido, nos últimos dois meses, uma série de ataques de misoginia, contra a minha moral. Enfim, o último foi muito devastador para mim, em redes de WhatsApp. 

Ligue 180 gerido pelo Ministério das Mulheres

Em 2019, o atendimento telefônico do Ligue 180 passou a ser realizado pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, por meio do Disque 100 - serviço de transmissão de informações sobre direitos de grupos vulneráveis e de denúncias de violações de direitos humanos. A justificativa da gestão anterior era que a unificação dos canais Disque 100 e Ligue 180 traria economia ao cofres públicos.

O atual coordenador-geral do Disque 100 do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, Sidnei Costa, discorda do argumento e fala dos prejuízos da medida.

“Houve um falseamento de economicidade no contrato’, disse. ‘Criou-se uma ideia de que poderia se atender tudo no mesmo bloco e, obviamente, a população é quem sente. Porque diminui a qualidade de atendimento, diminui a efetividade dos serviços.” 

Desde fevereiro, o Ligue 180 está passando por uma reestruturação, e o canal vai ter uma central própria, separada do Disque 100, após junho, quando terminará a vigência do contrato atual de prestação dos serviços. O ministro Silvio Almeida vê vantagens na separação, que, segundo ele, "vai dar especificidade às demandas e aos serviços que são prestados pelos dois canais de denúncias”.

Mas, segundo o ministro, as demandas poderão ser atendidas em conjunto, quando necessário. “A separação não significa que os ministérios não trabalham juntos, que as preocupações não sejam transversais. Mas significa dar um melhor atendimento às demandas específicas, no caso, de violência contra a mulher e, em outro caso, outras violações de direitos humanos que demandam um tratamento mais singular.”

  A coordenadora-geral do Ligue 180, Ellen Costa, cita que a separação vai melhorar a qualidade dos dados apurados nos atendimentos. “Hoje, infelizmente a gente não consegue fazer de forma apropriada a diferenciação das violações [dos direitos humanos] e do número de ligações que entram apenas para o canal de denúncias do Ligue 180. Voltaremos a fazer essa diferenciação, os balanços que existiam anteriormente, com várias especificidades: perfil da vítima, perfil do agressor, entre outras qualificações.”

Atendentes do Ligue 180

Criado em 2005, o Ligue 180 é um serviço telefônico gratuito de orientação e encaminhamento de denúncias sobre violências contra as mulheres. A central é nacional e funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive nos fins de semana e feriados. Por questões de segurança, a localização da central de atendimento não pode ser divulgada.  A ministra Cida Gonçalves ressaltou o papel das atendentes no enfrentamento à violência contra meninas e mulheres e disse que quer colocá-las mais em contato com o público.

“São vocês do Ligue 180 que chegam, de fato, às mulheres que ligam”. “A gente vai voltar porque uma forma de fazer com que atendentes entendam quem são as mulheres que elas atendem. Onde estão essas mulheres? As políticas públicas que formulamos atrás das conferências, dos encontros, das reuniões que culminam aqui, nesse atendimento, exigem a participação delas. Então, a gente as quer no Ministério das Mulheres, fazendo parte, pensado as políticas públicas e ajudando a salvar as vidas das mulheres, como vocês fazem todos os dias”, disse, durante a visita à central. 

Como parte da reestruturação, desde março, o Ministério das Mulheres tem adotado medidas para dar mais segurança às atendentes e protegê-las de abusos, como trotes. “Todo o ministério sabe o quanto é importante as atendentes do Ligue 180 terem dignidade no trabalho, ter um processo humano. Porque vocês precisam ser cuidadas”, disse Cida Gonçalves. 

A ministra finalizou dizendo que o Ligue 180 é parte da estratégia do governo federal para atingir a meta determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de zerar, até 2026, o feminicídio, que é o assassinato de uma mulher pela condição do gênero dela. “É o compromisso de um governo como um todo, em quatro anos”.

A Justiça determinou, na última segunda-feira (13), que a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a União se manifestem, em 72 horas, sobre a transmissão do programa “Papo de Respeito”, no canal do YouTube da TV Brasil, que teve primeira-dama Janja da Silva como uma das apresentadoras.

A ação foi movida pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil), que é ex-integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), e pede a retirada da live do canal. Para ele, Janja, durante a apresentação do programa, "evidencia e enaltece os feitos do marido presidente da República, tratando a programação da empresa pública como u boletim informativo das supostas bondades realizadas pelo atual mandatário do Poder Executivo Federal”.

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Além disso, Rubinho Nunes salienta que tanto o presidente Lula (PT), quanto a primeira-dama usaram a EBC "como folhetim de feitos do governo, desvirtuando completamente as competências da empresa e ferindo mortalmente os limites da lei 11.652/2008”. 

Outro pedido de retirada da live foi realizado pelo deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil), que também solicitou que Janja seja proibida de apresentar programas ou outros produtos da TV Brasil. “É imoral e inconstitucional que o presidente da República use a primeira-dama em uma rede de televisão pública para tecer elogios ao governo”, disse. 

Parlamentares de oposição ao governo criticaram a live feita pela primeira-dama Janja Lula da Silva no canal do Youtube "TV Brasil Gov", administrado pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). A transmissão, chamada "Papo de respeito", teve como assunto a violência contra mulher, na véspera do 8 de março.

A live teve como entrevistada a ministra da Mulher, Cida Gonçalves. A apresentadora Lua Xavier também participou da transmissão. De acordo com a assessoria da primeira-dama, Janja programou novas lives em formatos semelhantes, entrevistando ministros e outras autoridades do governo.

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Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Felipe Camozzato (Novo-RS), deputados federais, e Daniel José (Podemos-SP), deputado estadual por São Paulo, disseram que a socióloga criou a "TV Janja" e estaria usando a estrutura pública para autopromoção. Rubinho Nunes (União Brasil), vereador em São Paulo, comparou Lula e Janja a Nicolás Maduro e Cilia Flores. A primeira-dama venezuelana ganhou um programa do marido em um canal estatal. Ao Estadão, a assessoria de Janja disse que ela não se manifestaria sobre as críticas dos parlamentares.

ESTRUTURAS

O ponto central da crítica à live está na licitude do uso de estruturas da TV Brasil pela primeira-dama. Até 2019, a EBC possuía um programa exclusivo para a veiculação de conteúdos governamentais, a TV NBR (TV Nacional do Brasil), enquanto a TV Brasil veiculava assuntos de interesse público-educativo.

Uma portaria da EBC, assinada no dia 9 de abril de 2019, unificou os dois programas e todo o conteúdo televisivo - incluindo o material institucional - passou a ser transmitido apenas na TV Brasil. A medida, firmada durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), foi um tema sensível ao longo de seu governo. Em outubro de 2020, a TV Brasil transmitiu um jogo entre Brasil e Peru e o narrador da partida mandou um "abraço especial" ao ex-presidente. Por outro lado, as tradicionais lives feitas por Bolsonaro eram sempre transmitidas nas suas próprias redes sociais.

Floriano de Azevedo Marques, doutor em Direito Público e professor da Universidade de São Paulo (USP), classificou a live como "uma mensagem institucional, cabível no contexto do dia da mulher e compatível com a função de primeira-dama". Para ele, o que tornaria a live de Janja ilícita seria ela usar o espaço para "alguma propaganda imprópria".

A socióloga não tem cargo oficial no governo. Ela ficará no Gabinete de Ações Estratégias em Políticas Públicas, vinculado ao Gabinete da Presidência. A repartição ainda não foi publicada no Diário Oficial de Justiça, o que, segundo a assessoria de Janja, deve ocorrer nos próximos dias.

Apesar da inexistência de crime ou ato de improbidade na live, o caso acende o debate a respeito da separação dos canais televisivos da EBC. "A fusão da TV Brasil com a NBR é um retrocesso histórico a 1808, quando a Gazeta do Rio de Janeiro informava sobre temas gerais e publicava sobre os atos da coroa", disse Eugênio Bucci, professor da USP, doutor em Comunicação e ex-presidente da Radiobrás de 2003 a 2007. "Os dois canais devem funcionar separadamente", defende o professor.

Presidente da EBC, Hélio Doyle, nomeado por Lula no dia 14, compartilha dessa posição. Segundo ele, a live foi uma demanda da Secretaria de Comunicação, com quem a empresa tem contrato. "Sou contra essa junção (TV Brasil e NBR). Vamos dividir os canais."

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, afirmou nesta quarta-feira, 8, que é um alvo de ameaças nas redes sociais maior do que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante um evento de homenagem ao Dia Internacional da Mulher no Senado Federal, a socióloga defendeu a presença de mulheres na política e se comprometeu a lutar contra a violência e gênero nos espaços de poder. O encontro marcou a entrega do diploma Bertha Lutz, que Janja recebeu ao lado de outras seis mulheres.

Janja abriu o seu discurso utilizando gênero neutro, com "todos e todes", e compartilhou a situação de ataques que tem vivenciado. "Tenho sido o principal alvo de mentiras, ataques a honra e ameaças nas redes sociais, ate mais que o presidente da República. Sei que muitas de vocês também passam por isso, pela mesma e terrível experiência de ver seu nome, seu corpo, sua vida exposta de uma forma mentirosa", afirmou.

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A primeira-dama lembrou o recorde no número de mulheres ocupando os ministérios e também defendeu a ampliação da presença feminina na política. "Precisamos institucionalizar a nossa presença nos espaços de poder e garantir que exista e sejam cumpridas as regras de paridade. Também serei aliada incondicional de primeira hora nas ações de violência e gênero na política", disse. "Nenhuma de nós com medo, todas de nós na política."

Nas últimas eleições, o País consolidou um número recorde de mulheres no Senado, somando 15 parlamentares, mas ainda longe da metade do total de 81 cadeiras. Na Câmara, as deputadas representam apenas 18% das 513 vagas, mesmo com o aumento de 41% nas candidaturas nas eleições de 2018 para 2022. No caso dos ministérios, Lula levou 11 mulheres para o primeiro escalão - há 37 cargos disponíveis.

O Senado Federal entregou nesta quarta-feira, 8, o diploma Bertha Lutz para sete mulheres que contribuíram, de forma relevante, para a defesa dos direitos das questões de gênero no Brasil. O prêmio leva o nome da bióloga e advogada paulista que foi uma das figuras mais importantes do feminismo e da educação no País durante o século XX.

Os nomes foram escolhidos pela bancada feminina da Casa. Na lista de homenageadas, estão nomes das áreas de segurança pública, da comunicação e do direito. Dentre as premiadas estão Ilona Szabó de Carvalho, Ilana Trombka, Nilza Valéria Zacarias, Rosa Weber, Rosângela Silva, Clara Filipa Camarão e Glória Maria.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou, nesta quarta-feira (8), uma série de medidas voltadas aos direitos das mulheres. Durante a cerimônia alusiva ao Dia Internacional da Mulher, Lula disse que se dependesse do governo dele a desigualdade de gênero acabava através de um decreto presidencial. No pacote de ações anunciadas por Lula, está o projeto de lei que obriga o pagamento de salários iguais aos homens e mulheres que ocupem as mesmas funções.

“Quando aceitamos que a mulher ganhe menos que os homens no exercício da mesma função estamos perpetuando uma violência histórica. Neste projeto tem uma palavra e essa palavra mágica chama-se ‘obrigatoriedade’. Vai ter muita gente que não vai querer pagar, mas para isso a Justiça vai funcionar. Vão ter que pagar aquilo que a mulher merece por sua capacidade de trabalho”, declarou o presidente.

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Diante das ministras da sua gestão e da primeira-dama Janja, Lula listou uma série de formas de violências que são cometidas contra as mulheres em vários setores da sociedade  e defendeu uma celeridade na ampliação dos direitos femininos.

“Nada, absolutamente nada, justifica a desigualdade de gêneros. Talvez a implicação esteja no receio dos homens de serem superados pelas mulheres. As mulheres querem igualdade e não superioridade. Quanto mais as mulheres avançam, mais um país avança. Infelizmente não é esse um problema exclusivo do Brasil”, observou Lula.

“A humanidade levará 300 anos se permanecerem nas condições atuais, por isso não podemos aceitar que as condições permaneçam como estão, precisamos acelerar este processo. Se dependesse deste governo, a desigualdade acabaria hoje mesmo com um decreto do presidente”, emendou.

O presidente disse ainda que “o respeito às mulheres é valor inegociável em todas as esferas do Executivo Federal”.

“Quando digo que o Brasil voltou é preciso acrescentar que o Brasil voltou e precisa de todas e de todos. [...] Depois que ‘o coiso’ [Jair Bolsonaro] foi eleito vocês viram o retrocesso que as conquistas e os avanços sociais tiveram neste país. Precisamos lutar não só para conquistar, mas para manter. Desde 1943 que está escrito que todas as mulheres têm direito ao mesmo salário dos homens, agora, com esta lei, fizemos questão de colocar a palavra obrigatoriedade para que, definitivamente, ninguém ganhe menos apenas pelo fato de ser mulher. Estamos dizendo, em alto e bom som, quem trabalha na mesma função, tem o mesmo direito de ganhar o mesmo que o homem. Quando conseguirmos isso, vamos ter que conquistar ainda mais”, afirmou o líder petista.

Rosângela Lula da Silva, a 'Janja’, primeira-dama do Brasil, participou na manhã desta quarta-feira (8) da sessão especial do Senado em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Durante o ato, Janja falou sobre as mensagens de ódio que recebe nas redes sociais e como tem sido alvo de mentiras desde que se tornou uma figura pública associada ao marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Cada uma das mulheres aqui sabe as dificuldades do dia a dia da política. Tenho sido o principal alvo de mentiras e ataques à honra e ameaças nas redes sociais. Até mais que o presidente. Sei que muitas de vocês também passam por isso. A mesma terrível experiência de ver seu nome, seu corpo e sua vida expostos de maneira mentirosa", declarou.

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Na sessão, Janja, Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e outras mulheres na política receberam o Diploma Bertha Lutz. A honraria é um reconhecimento a pessoas que contribuem com a defesa dos direitos das mulheres no Brasil.

Em seu discurso, a primeira-dama lembrou da pouca participação feminina no Congresso. Só 17,3% da Câmara dos Deputados é formada por mulheres, enquanto o montante no Senado é de 18%.

"Um século depois de Bertha Lutz ter organizado a luta pelo direito ao voto, seguimos tendo que repetir que precisamos estar representadas nos espaços de decisão. Temos que comemorar o avanço da representatividade das mulheres no Congresso, mas ainda estamos abaixo da média mundial, que é de 26% dos assentos nos parlamentos", acrescentou.

A ministra Rosa Weber também falou sobre a importância da representatividade nos Três Poderes: "A igualdade continua a se fazer necessária, considerada a sub-representação feminina neste parlamento a partir da perspectiva masculina a respeito da mulher. Igualdade formal na lei, não igualdade substancial. Igualdade efetiva."

 

O Senado entregou nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o Diploma Bertha Lutz para sete mulheres que deram uma contribuição relevante à defesa dos direitos e das questões de gênero no Brasil. Os nomes foram indicados pela bancada feminina do Senado.

As agraciadas foram a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber; a socióloga e primeira-dama, Rosangela da Silva, a Janja; a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka; a cientista política Ilona Szabó, presidente do instituto Igarapé; a jornalista Nilza Zacarias, coordenadora da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito. Também receberam a premiação in memoriam a jornalista Glória Maria e a líder indígena Clara Camarão.

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, considera que a efetivação da bancada feminina no Colégio de Líderes foi o maior avanço da gestão passada, também coordenada por ele. Para Pacheco, a sociedade tem o desafio de combater o aumento do feminicídio e outras formas de violência generalizada e estrutural contra as mulheres no Brasil.

"Uma pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revela que todas as formas de violência contra a mulher aumentaram em 2022. A pesquisa apresenta um cenário trágico, em que uma média superior a 50 mil mulheres diariamente são vítimas de diversas violências. E uma mulher a cada seis horas no Brasil sendo morta por ser mulher. Ainda há grandes obstáculos que persistem no atingimento da igualdade de gênero, como a diminuição da sub-representação na política, a redução das desigualdades no mercado de trabalho e o combate às violências, com dados alarmantes, uma quantidade inaceitável de feminicídios", afirmou Pacheco.

O presidente do Senado ressaltou também o papel vanguardista da cientista e ativista Bertha Lutz, cuja luta feminista teve impactos não só no Brasil, mas mundialmente.

"Lutz foi uma das poucas mulheres a participar da elaboração da Carta da Organização das Nações Unidas, em 1945. Em evento dominado por homens, a brasileira liderou a luta para que os direitos das mulheres estivessem contemplados. Lutz incluiu no preâmbulo e no artigo 8 da Carta uma referência específica à igualdade de direitos de homens e mulheres. Foi graças à sua luta que se garantiu a igualdade na participação de homens e mulheres nos diversos órgãos da ONU", disse.

Rosa Weber também destacou os avanços da representação feminina nas últimas décadas, a despeito das muitas dificuldades provocadas pelo machismo estrutural.

"A historiadora Mary Del Priore ressalta que a questão feminina no Brasil permaneceu excluída da própria História como disciplina até a década de 1970. O espaço era demarcado pelas representações masculinas dos historiadores que produziam com exclusividade a reconstituição da história, o longo evoluir das conquistas femininas no tocante à igualdade de gênero e à luta e resistência das mulheres, sobretudo sob a ótica das relações de poder.Mesmo no espaço forense, condutas e atos discriminatórios são indicativo seguro de que sequer o Judiciário, em seus campos de atuação, está imune à cultura da subjugação e desqualificação do feminino que impregna a sociedade na qual se vê, nos dias atuais, recrudescer de forma alarmante a violência contra a mulher", afirmou a ministra.

Já Rosangela da Silva disse que a sociedade brasileira também precisa estar alerta contra a cultura do ódio às mulheres nas redes sociais. Janja lembrou que é vítima de inúmeras fake news nas redes sociais, "mais até do que o presidente Lula", devido à sua atuação político-social.

*Da Agência Senado

No Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quarta-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai oficializar o envio de um projeto de lei para promover igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função. O texto prevê medidas para que empresas tenham mais transparência remuneratória e para ampliar a fiscalização e o combate à discriminação salarial.

A comemoração do Dia Internacional da Mulher será marcada pelo anúncio de uma série de ações do governo federal que incidem diretamente na garantia de direitos das mulheres. O evento em que serão oficializadas essas iniciativas será às 11h de hoje, no Palácio do Planalto, em Brasília, e terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, além de representantes de mais 19 ministérios, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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Informações sobre o projeto para igualar salários não foram detalhadas, mas ele deve mexer na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A reforma trabalhista, aprovada em 2018, chegou a inserir um dispositivo que estabelece multa para empresas que pagarem salários diferentes para homens e mulheres que exerçam a mesma função, mas a punição é considerada pequena, o que acaba estimulando a desigualdade.

Em 2021, na gestão de Jair Bolsonaro, o Palácio do Planalto chegou a devolver ao Congresso Nacional um projeto de lei, que estava pronto para sanção, e aumentava a multa no valor correspondente a cinco vezes a diferença salarial paga pelo empregador. O projeto, desde então, ficou parado na Câmara dos Deputados.

Outro texto em análise na Câmara é o Projeto de Lei (PL) 111/23, apresentado neste ano, que torna obrigatória a equiparação salarial entre homens e mulheres que desempenham funções ou ocupam cargos idênticos. A proposta é de autoria da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Em 2019, uma pesquisa Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que as mulheres ganham menos do que os homens em todas as ocupações analisadas. Mesmo com uma queda na desigualdade salarial entre 2012 e 2018, as trabalhadoras ganham, em média, 20,5% menos que os homens no país.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a primeira-dama, Janja da Silva, entregaram nesta sexta-feira 1.440 unidades habitacionais de um conjunto residencial do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em Rondonópolis, Mato Grosso. O conjunto residencial é o Celina Bezerra e a entrega das chaves foi feita pelas mãos do presidente.

Além de Lula e Janja, as entregas das chaves também foram feitas pelo ministro das Cidades, Jader Filho, e pela presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

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Lula interagiu com os populares no palco e garantiu uma prótese a uma mulher que estava em cadeira de rodas. De acordo com o chefe do Executivo, todas as casas têm acessibilidade.

Foram entregues 1.440 unidades das etapas 1, 2, 3, 8 e 9 do residencial, informou o Palácio do Planalto.

As etapas 4, 5, 6 e 7, paralisadas desde junho de 2017, estão em processo de retomada - as tratativas têm sido realizadas pelo Banco do Brasil (agente financeiro) com o intuito de contratar nova construtora.

Segundo estimativa, a conclusão destas etapas deve garantir a casa própria de mais 1.152 famílias de Rondonópolis.

Contratado em julho de 2013, o residencial Celina Bezerra estava entre as 186 mil unidades habitacionais do MCMV - Faixa 1 não concluídas até janeiro de 2023.

Em Rondonópolis, foram entregues moradias com 46,55 metros quadrados de área privativa, das quais 44 são residências adaptadas.

O empreendimento conta com poço artesiano, drenagem de águas pluviais, estação elevatória e emissário de esgoto.

O local dispõe de equipamentos públicos como escolas, creches, unidades básicas de saúde, centro esportivo, além de obras de pavimentação, iluminação pública do acesso e reservatório de água potável.

A primeira-dama Janja da Silva afirmou que o governo fará uma série de anúncios voltado às mulheres no dia 8 de março, Dia das Mulheres. De acordo com ela, fazer com que o feminicídio no País chegue a zero é uma "obsessão" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assim como o combate à fome.

"O mês de março é o mês das mulheres e vamos trabalhar com todas as pautas, o tema mulher é um tema transversal, de todos os ministérios", declarou a primeira-dama, em café da manhã fornecido a ministras mulheres do governo e presidentes da Caixa e Banco do Brasil, na manhã desta quarta-feira (1º), no Palácio do Planalto. De acordo com ela, cada ministra e presidente dos bancos presentes no evento têm um "segredo" a ser anunciado no dia 8. "Quero que no dia 8 de março, a gente possa fazer um evento bonito aqui no Planalto com todos esses anúncios", complementou.

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Em discurso de encerramento do evento promovido, Janja prestou homenagem a Ellen Otoni, sobrinha do deputado federal Reimont (PT-RJ), que foi vítima de tentativa de feminicídio ao levar tiros do namorado. "Queria lembrar que esse tema da violência contra a mulher chega a ser pessoal, particular, e que vou, com todas as minhas forças, trabalhar junto com o Ministério das mulheres e sociedade civil para que a gente não possa mais ter que mandar mensagem de força para uma mulher que foi baleada pelo seu namorado ou companheiro", declarou.

"E o pior, esses homens não estão satisfeitos apenas em matar as mulheres, começaram a matar as crianças, os filhos", emendou. "A gente sabe quanto é difícil ocuparmos espaço de decisão e poder, principalmente, na política."

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, deixou a Base Naval de Aratu, onde passa o recesso de carnaval ao lado do marido, o presidente Lula, para curtir a folia no circuito Barra-Ondina. Ela foi ao camarote Expresso 2222 ao lado de Gilberto Gil e sua esposa, Flora Gil, além da mulher do senador Jaques Wagner (PT), Fátima Mendonça.

Janja chegou ao camarote por volta das 16h30 deste domingo, 19, no início da folia no circuito. A presença dela foi registrada pelo perfil do Expresso 2222 no Instagram. "Domingo de encontros. Honra em receber a nossa Primeira Dama", diz a legenda da publicação onde aparecem ela, Gilberto e Flora Gil.

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Lula, até o momento, não se dirigiu até o circuito para acompanhar a esposa.

Expresso 2222

Um dos camarotes mais tradicionais do carnaval, o Expresso 2222 fica localizado no icônico Edifício Oceania, em frente ao Farol da Barra. O espaço é dedicado apenas a convidados de Gilberto Gil e sua família.

Lá, o serviço é All inclusive com cervejas premium, buffet, drinks, acarajé e até maquiadores à disposição dos convidados.

Também há apresentações musicais e DJs na área interna. Neste sábado, 18, por exemplo, Gilberto Gil e a ministra da Cultura Margareth Menezes fizeram um dueto.

A primeira-dama, Janja da Silva, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foram as escolhidas pelo governo e pela oposição para protagonizar campanhas de combate ao assédio durante o carnaval 2023. Peças-chave na comunicação com o público feminino nas campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro na disputa presidencial de 2022, tanto Janja quanto Michelle têm feito recorrentes aparições políticas e partidárias.

Os vídeos gravados por Janja e Michelle foram divulgados na sexta-feira (17), e tratam do aumento do número de casos de assédio e importunação sexual no período de carnaval. Em ambos, as primeiras-damas indicam os caminhos para que vítimas e pessoas que presenciem atos do tipo denunciem - além do 190, a indicação é fazer a denúncia pelo número 180, canal criado para a investigação específica desses casos.

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Janja estrelou a peça audiovisual lançada pelo Ministério das Mulheres nas redes sociais. No Twitter, o vídeo foi divulgado às 11h36. Embora a pasta seja dirigida pela ministra Cida Gonçalves - citada no vídeo por Janja -, a opção foi por conceder o espaço à primeira-dama.

"Sexta-feira de carnaval e eu estou passando aqui para deixar um recadinho bem importante para vocês que estão aí se preparando para cair na folia. A gente sabe que os dias de carnaval são os dias que nós mulheres sofremos o maior número de assédios, de importunação sexual. E eu estou aqui para contar para vocês que o Ministério das Mulheres, conduzido pela ministra Cida Gonçalves, trabalhou muito nesses últimos dias para reestruturar o Ligue 180, que estava totalmente desmobilizado", diz Janja.

Já o vídeo com Michelle foi divulgado pelo perfil oficial do PL, e repercutido por parlamentares bolsonaristas. No perfil oficial da sigla no Twitter, o vídeo foi publicado às 20h34 de sexta. Com estética de peça de campanha, a ex-primeira-dama aparece na frente de um fundo azulado com a marca da Bandeira do Brasil e também fala sobre o assédio no carnaval e como denunciar eventuais casos.

"O carnaval é uma tradição do nosso país. É um momento esperado por muitos para se divertirem. Todos que gostam e desejam têm o direito de aproveitar as festas, mas não podemos esquecer que é preciso respeitar o espaço do outro. A segurança de todas as pessoas precisa ser garantida. Se você for vítima de assédio, denuncie. Você não está só. Disque 190 para emergência e 180 para investigação. Fiquem atentos ao tema deste ano: minha fantasia não é um convite, não é não", diz Michelle.

Esta foi a primeira campanha protagonizada pela ex-primeira-dama após ser confirmada pelo presidente do partido, Valdemar Costa Neto, como presidente do PL Mulher, núcleo da sigla focado em incentivar candidaturas femininas e discutir políticas às mulheres. O anúncio oficial ocorreu na quarta-feira (15).

Uma foliã chamou a atenção pela semelhança com a primeira-dama Janja Lula da Silva, esposa do presidente Lula (PT) ao brincar o Carnaval em São Luiz, no Maranhão. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a mulher em meio aos festejos fazendo sucesso.

Nas imagens, a mulher aparece usando um vestido e a faixa presidencial e carrega um cachorro de pelúcia representando a cadela Resistência, que subiu a rampa do Planalto no dia da posse presidencial.

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A foliã também estava acompanhada de um homem fantasiado de presidente. No vídeo, ainda é possível ver que a mulher fez sucesso entre os foliões, que se juntaram para tirar fotos com ela e o companheiro.

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, usou o Twitter, nesta sexta-feira (17), para incentivar o combate ao assédio e anunciar que o Governo Federal reestruturou a Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180. Janja também estimulou que as vítimas de violência durante o Carnaval acionem o número e façam denúncias. 

A esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o 180 estava desmobilizado e o Ministério da Mulher atuou nos últimos dias para reorganizar o atendimento. 

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"O Carnaval chegou e nós sabemos que, nessa época, aumenta o número de assédios e outras formas de violência sexual contra mulheres", disse Janja.

"No Carnaval, se você vir alguma mulher sofrendo esse tipo de violência ou se for vítima, acione o 180", aconselhou Janja. "Aproveitem o Carnaval, se cuidem, se cuidem uma das outras, e se for preciso, acionem o 180", emendou.

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A primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, teve um mal estar nesta sexta-feira, 10, e cancelou o encontro que teria com a primeira-dama brasileira, Janja Silva, segundo assessores do Palácio do Planalto.

A norte-americana testou negativo para COVID-19. Apesar disso, ela não recepcionou a chegada de Janja e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Casa Branca, na tarde desta sexta-feira.

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Com o cancelamento do chá que teria com Jill Biden, Janja está fazendo um tour pela Casa Branca enquanto Biden e Lula já terminaram a reunião bilateral, que durou cerca de 50 minutos. Na sequência, iniciaram a reunião ampliada, por volta das 17:10 no horário local, 19:10 em Brasília, com a presença de ministros e autoridades dos EUA e do Brasil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca na próxima quinta-feira (9) para os Estados Unidos onde, no dia seguinte, irá encontrar o presidente norte-americano Joe Biden, em Washington. A pauta dos dois países terá três temas centrais: democracia, direitos humanos e meio ambiente. Durante encontro, na Casa Branca, os presidentes discutirão ainda como os dois países podem continuar trabalhando juntos para promover a inclusão e os valores democráticos na região e no mundo.

Ao falar, nesta terça-feira (7), sobre os preparativos da viagem do presidente, o secretário das Américas do Itamaraty, embaixador Michel Arslanian Neto, lembrou que Lula conversou recentemente com Biden, por telefone, em duas oportunidades. A primeira, quando foi declarado vencedor das eleições presidenciais, e a segunda, no dia 9 de janeiro, um dia após os ataques terroristas às sedes dos três Poderes da República brasileira.

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“Os dois países estão experimentando desafios semelhantes, uma preocupação comum com o tema da radicalização, violência política com o tema do uso das redes para a difusão de desinformação e discurso de ódio. Então, com as duas principais democracias do mundo se reunindo seu mais alto nível, será uma oportunidade ímpar para que enviem uma mensagem de forte apoio a processos políticos, sem recursos a extremismos à violência e com o uso adequado das redes sociais”, destacou o embaixador.

Sobre a pauta relacionada a direitos humanos, outra lembrança do embaixador foi a participação da secretária do Departamento do Interior dos Estados Unidos, Deb Haaland, como líder da delegação norte-americana na posse de Lula, em nome do presidente Joe Biden. Haaland é responsável pelas políticas dos povos indígenas em seu país, e quando esteve em Brasília, encontrou presidente da Funai, Joenia Wapichana. O tema deverá ser destaque durante a visita de Lula a Casa Branca.

Já na área ambiental e de mudanças do clima, o Brasil pretende se apresentar como ator ativo e comprometido com suas obrigações de reativar os instrumentos de proteção ambiental, mas também pretende buscar engajamento dos países envolvidos, para cumprimento de suas obrigações em termos de financiamento para mitigação, adaptação climática.

“Essas são as duas dimensões: um Brasil comprometido com a agenda, mas também querendo engajar outros países para o cumprimento equilibrado das obrigações nessa área”, adiantou Arslanian Neto.  Além dos temas centrais, outros também devem ser discutidos durante a visita de Lula aos Estados Unidos, entre eles, segurança alimentar, promoção de desenvolvimento econômico, fortalecimento da paz e da segurança, além do controle da migração regional. Durante a visita o presidente brasileiro também deve ter agenda com parlamentares democratas.

Integram a comitiva do presidente Lula, a primeira-dama Janja, o chanceler Mauro Vieira, os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente) Anielle Franco (Igualdade Racial). Até o fechamento desta reportagem, o Itamaraty não havia informado a data e horário de retorno do presidente brasileiro ao país.

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