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A craque brasileira Marta e a americana Carli Lloyd, melhor jogadora de futebol do mundo em 2015, poderão se encontrar no Maracanã nas semifinais caso vençam a Austrália e a Suécia nas quartas de final do futebol feminino dos Jogos Olímpicos do Rio. A seleção americana, que defende o ouro ganho em Londres-2012 e ostenta o título mundial, junto com Canadá e França, foi a que mostrou melhor jogo na primeira fase, e disputam com vantagem o ouro olímpico.

Já o time do Brasil, que depois de duas goleadas encerrou a primeira fase com um empate sem gols contra a África do Sul, jogará nesta sexta-feira (12), em Belo Horizonte com a Austrália, que entrou nas quartas de final pela porta dos fundos, como uma das melhores terceiras colocadas dos grupos. "A equipe e as jogadoras devem manter o ritmo de jogo com o qual disputaram a fase inicial. Agora começam as eliminatórias, e a concentração será vital para não sermos surpreendidos", disse Vadão, o técnico das brasileiras, prata em 2004 e 2008.

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Os Estados Unidos, por sua vez, não deverão ter problemas em Brasília contra a Suécia, que foi goleada (5-1) pelo Brasil na segunda partida do Grupo A, venceu a duras penas a África do Sul (1-0) e empatou em 0-0 com a China. As meninas de Jill Ellis foram pressionadas pela Colômbia, empatando em 2-2 e com erros grosseiros de Hope Solo, a melhor goleira do mundo no futebol feminino.

"A viagem até o topo não é sempre perfeita. Temos que manter a cabeça erguida. O melhor está por vir", escreveu a estrela Carli Lloyd em sua conta no Twitter, resumindo o que passaram no jogo contra as colombianas.

Canadá e França se enfrentarão em São Paulo, em uma partida com ares de revanche para as , que perderam o bronze olímpico há quatro anos para as , as únicas que pontuaram em todos os jogos da primeira fase. Alemanha-China completam a rodada das quartas de final em Salvador(nordeste) e sem favorita, já que as duas seleções terminaram a primeira fase com o mesmo número de pontos (4), resultado de uma vitória e um empate.

- Programação das quartas de final de futebol feminino da Rio-2016

Sexta-feira, 12 de agosto

Em Brasília (13H00): Estados Unidos x Suécia

Em Salvador (16H00): China x Alemanha

Em São Paulo (19H00 GMT): Canadá x França

Em Belo Horizonte (22H00): Brasil x Austrália

Depois de ser chamado de "dopado" pelo australiano Mack Horton, o chinês Sun Yang deu a resposta na piscina ao vencer a prova dos 200 m nado livre dos Jogos do Rio, neste domingo (7) quatro anos de ter levado a prata nessa distância em Londres-2012.

Sun, de 24 anos, levou a melhor com tempo de 1 minuto, 44 segundos e 65 centésimos, superando na reta final o sul-africano Chad Le Clos (1:45.20), que partiu muito forte, quase liderou de ponta a ponta, mas acabou ultrapassado pelo chinês.

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O americano Connor Dwyer completou o pódio, com tempo de 1:45.23. É a segunda medalha de Sun no Rio, depois da prata nos 400 m, quando foi justamente derrotado por Horton. O chines testou positivo em 2014 para uma molécula destinada a prevenir as anginas de peito e foi suspenso por três meses.

Os Estados Unidos, que venceram neste domingo o revezamento 4 x 100 m livre do torneio de natação, com a participação espetacular do superastro Michael Phelps, lideram o quadro de medalhas dos Jogos do Rio:

A equipe americana soma três ouros, cinco pratas e quatro bronzes, e supera o time chinês, que tem três medalhas douradas, duas prateadas e três de bronze.

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Na terceira posição está a Austrália, com três ouros e três bronzes.

O Brasil ocupa apenas a 21ª posição, com uma medalha de prata.

Quadro de medalhas dos Jogos do Rio:

Ouro - Prata - Bronze - Total

EUA 3 5 4 12

China 3 2 3 8

Austrália 3 0 3 6

Itália 2 3 2 7

Coreia do Sul 2 2 1 5

Hungria 2 0 0 2

Rússia 1 2 2 5

Grã-Bretanha 1 1 0 2

Suécia 1 1 0 2

Japão 1 0 6 7

Taiwan 1 0 1 2

Tailândia 1 0 1 2

Argentina 1 0 0 1

Bélgica 1 0 0 1

Kosovo 1 0 0 1

Holanda 1 0 0 1

Vietnã 1 0 0 1

Canadá 0 1 1 2

Cazaquistão 0 1 1 2

África do Sul 0 1 0 1

Brasil 0 1 0 1

Coreia do Norte 0 1 0 1

Dinamarca 0 1 0 1

França 0 1 0 1

Indonésia 0 1 0 1

Nova Zelândia 0 1 0 1

Filipinas 0 1 0 1

Uzbequistão 0 0 2 2

Espanha 0 0 1 1

Grécia 0 0 1 1

Polônia 0 0 1 1

Uma bala atravessou o teto de lona do centro de imprensa das provas de equitação dos Jogos do Rio, em Deodoro, sem deixar feridos.

A bala, de pequeno calibre, foi retirada pelos organizadores que, interrogados pelos jornalistas, não quiseram comentar o incidente.

Por outro lado, uma explosão foi ouvida perto da linha de chegada da prova de ciclismo disputada em Copacabana.

Policiais especializados em explosivos suspeitos se encarregaram de realizar uma explosão controlada.

O judoca brasileiro Felipe Kitadai, medalhista de bronze em Londres-2012, passou um tremendo sufoco na sua estreia pela categoria até 60 kg dos Jogos do Rio, mas conseguiu reverter uma situação muito adversa ao aplicar um yuko no último segundo da luta contra o francês Walide Khyar.

Numa Arena Carioca 2 com menos da metade dos lugares ocupados, o público, que estava bastante morno até então, acordou de vez quando viu o paulista de 27 anos entrar no tatame.

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O início da luta foi muito intenso, mas Kitadai se complicou ao levar dos shidos (penalidades por falta de combatividade) logo no primeiro minuto.

Felipe levantou a torcida pela primeira vez quando tentou derrubar o adversário por cima do ombro, faltando pouco mais de três minutos para o fim, mas não conseguiu encaixar o golpe.

Precisando pontuar para não ficar pelo caminho, o brasileiro foi para o tudo ou nada e foi a vez de Khyar ser punido um shido.

O tempo passava a favor do francês, mas Felipe acreditou até o fim e, quando tudo parecia perdido, conseguiu aplicar um yuko salvador no último segundo.

Seu próximo adversário será o alemão Tobias Englmaier, que superou na estreia o espanhol Francisco Garrigos.

Diante da negativa do Rei Pelé em ter a missão de acender a pira olímpica, por questões de saúda, quem deve realizar honroso ato é o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, de 47 anos, segundo publicou a Rede Globo no início da noite desta sexta-feira (5). De acordo com o veículo, a escolha foi confirmada pelo Comitê Rio 2016.

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Medalha de bronze nos Jogos de Atenas, em 2004, Vanderlei viveu um episódio que marcou o mundo todo. Enquanto liderava a maratona, o ex-padre Cornelius Horan invadiu a área da disputa e agarrou o brasileiro. O ex-maratonista ainda teve forças para continuar a prova e com muita raça acabou em terceiro lugar.

Segundo reportagem publicada no site Globo Esporte, a escolha por Vanderlei também é uma forma de homenagear o atleta pelo episódio de Atenas. A cerimônia de abertura já teve início no Maracanã e o grande momento da pira deve ocorrer no final da noite.    

A manhã desta quarta-feira (3) foi de muito trabalho para a seleção brasileira de basquete feminino. A equipe comandada pelo técnico Antônio Carlos Barbosa finalizou a série de amistosos de preparação para as Olimpíadas, ao vencer a China por 73 a 63, no Rio de Janeiro.

A ala Tati Pacheco, atleta do UNINASSAU/América, acredita que o Brasil está preparado e deverá fazer uma grande Olimpíada.  “Nós treinamos três meses em Campinas. A Erika e a Clarissa chegaram depois, mas nos conhecemos bem dentro de quadra, estamos muito entrosadas. Fizemos bons amistosos e estamos preparadas para defender o Brasil nas Olimpíadas”, comentou, conforme informações da assessoria de imprensa.

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No período de preparação antes dos Jogos, a seleção passou por quatro amistosos. “Fizemos quatro amistosos com o time completo e conseguimos três vitórias. Ganhamos duas vezes do Japão, que é o atual campeão asiático. Chegamos no Rio na segunda (1º) e enfrentamos a Sérvia na terça (2). Elas são as atuais campeãs europeias. Nós perdemos por nove pontos, mas fizemos uma boa partida. Hoje vencemos a China e encerramos nossos amistosos de preparação para os Jogos”, completou Tati.

De acordo com o técnico Antônio Carlos, o otimismo é grande por toda a preparação realizada pelas meninas do basquete. “Acredito muito nessa equipe e nas jogadoras. Acho que estamos chegando a uma situação em que a equipe tem condições de fazer uma boa Olimpíada e buscar o melhor resultado possível”, declarou o treinador.

O jogo de estreia da seleção brasileira é no próximo sábado (6), às 17h30, diante da Austrália. A partida está marcada para a Arena da Juventude, em Deodoro.     

O pivô Anderson Varejão, do Golden State Warriors, não poderá disputar os Jogos Olímpicos do Rio com a seleção masculina de basquete por causa de uma hernia de disco.

"É frustrante, triste, ainda não estou querendo acreditar nisso. Disputar a Olimpíada no meu país, com a minha família, meus amigos e o público brasileiro nunca mais vai acontecer. Parece um pesadelo", lamentou o jogador de 33 anos, que atuou muito pouco nas últimas duas temporadas da NBA por sofrer repetidas lesões.

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Varejão já vinha sentindo dores na coluna há tempos e foi diagnosticado com hernia de disco depois de ser submetido a uma ressonância magnética nos Estados Unidos.

No seu lugar, o técnico argentino Rubén Magnano convocou Cristiano Felício, do Chicago Bulls, que chegou a pedir dispensa da seleção para poder disputar a Liga de Verão (Summer League) da NBA, na qual foi destaque.

A Liga de Verão é um meio para jogadores pouco aproveitados nas suas equipes de mostrar serviço para ganhar mais espaço e um contrato estável. O Brasil já tinha um desfalque de peso na posição de pivô, Tiago Splitter, do San Antonio Spurs, também lesionado.

Varejão disputou os Jogos de Londres-2012, quando o Brasil terminou em quinto lugar. O basquete masculino já rendeu três medalhas de bronze ao país, em Londres-1948, Roma-1960 e Tóquio-1964.

No Rio, os comandados de Rubem Magnano terão jogos difíceis logo na primeira fase, no chamado 'grupo da morte', o B, com Lituânia, Espanha, Croácia, Argentina e Nigéria. Os quatro primeiro se classificam para o mata-mata.

Um russo certamente não estará nos Jogos do Rio: o ministro dos Esportes, Vitaly Mutko. Em relação aos atletas da Rússia, ameaçados de uma exclusão coletiva após as acusações de "sistema de doping de Estado" apresentadas pelo relatório McLaren, o COI optou por transferir a responsabilidade para as federações internacionais.

Após reunir em caráter de urgência sua comissão executiva nesta terça-feira (19), o Comitê Olímpico Internacional (COI) optou por adiar a decisão sobre o veto à Rússia, afirmando apenas que a entidade estudaria "todas as opções legais" entre uma exclusão coletiva "e o direito à justiça individual dos esportistas russos". Para colocar em prática a eventual exclusão, o COI repassou a responsabilidade às diversas federações esportivas internacionais, como já havia feito com a Iaaf, federação de atletismo que suspendeu a federação de atletismo russo em 17 de junho.

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Em comunicado, o COI explicou que irá "levar em consideração" a opinião do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), que deve divulgar até quinta-feira seu parecer em relação à apelação de 68 atletas russos, que contestam a suspensão coletiva imposta pela Iaaf.

Para os outros esportes, caberá então às federações internacionais "conduzir uma investigação mais profunda". "A admissão de cada atleta russo deverá ser decidida por sua federação internacional, baseada na análise individual dos exames antidoping aos quais foi submetido a nível internacional", explicou o COI.  

Mutko fora

"Espero que o Comitê Internacional Olímpico e a Associação de federações internacionais olímpicas tomarão uma decisão sensata", reagiu Vitaly Mutko nesta terça-feira, citado ela agência Interfax. Os atletas russos ainda nutrem uma pequena esperança de poder participar dos Jogos do Rio-2016. No caso de Mutko, essa esperança não existe mais. As únicas pessoas vetadas oficialmente de comparecer aos Jogos são os membros do ministério russo dos Esportes, que "não receberão nenhuma credencial".

Com isso, Mutko, o poderoso ministro que também exerce o cargo de presidente da federação russa de futebol e chefia o Comitê Organizador da Copa do Mundo-2018, e seu assistente Iuri Nagornykh, citado no relatório McLaren, são cartas fora do baralho.

Para as eventuais punições que virão contra os membros do ministério dos Esportes russo, o COI anunciou nesta terça-feira a criação de uma comissão disciplinar. Esta posição do COI parece até certo ponto moderada, após as declarações na véspera de seu presidente, Thomas Bach, que denunciou "um atentado chocante e sem precedentes contra a integridade do esporte e dos Jogos Olímpicos", afirmando que a entidade não hesitaria em "aplicar as punições mais severas possíveis".

Nada disso se confirmou nesta terça-feira e a Rússia não é -por enquanto- o primeiro país a ser excluído dos Jogos Olímpicos desde o Afeganistão dos talibãs, em 2000 em Sydney, ou da África do Sul do apartheid, que voltou a disputar o evento em 1992, após sete edições de ausência.

A chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu a um painel de especialistas para analisarem se os Jogos Olímpicos do Rio, que acontecerão em agosto, devem ser realizados conforme o programado, devido a preocupações de que o evento poderia facilitar a propagação do vírus da zika.

A OMS enviou equipes de cientistas seniores para o Brasil quatro vezes "para reunir dados de primeira mão sobre a situação atual e avaliar o nível de risco para o grande número de atletas e espectadores esperados para os Jogos Olímpicos de Verão", escreveu a diretora-geral da organização, Margaret Chan, em uma carta datada em 1º de junho.

A carta era uma resposta de Chan a um pedido da senadora americana Jeanne Shaheen para que fossem avaliados os riscos para a saúde pública da realização dos Jogos em agosto.

Shaheen publicou a carta de Chan na internet na sexta-feira.

"Dado o nível atual de preocupação internacional, eu decidi pedir aos membros do Comitê de Emergência da Zika para examinarem os riscos de se realizar os Jogos Olímpicos de Verão tal como estão programados atualmente", disse Chan.

A chefe da OMS disse que os especialistas devem se reunir "em breve", e prometeu publicar suas recomendações online "imediatamente".

"Os Jogos Olímpicos atraem atletas e espectadores de todos os cantos do globo e é importante que entendamos as implicações na saúde global", disse Shaheen em um comunicado depois de receber a carta de Chan.

Especialistas associam o zika vírus ao surto de casos de microcefalia na América Latina - uma malformação grave em que os bebês nascem com o perímetro cerebral abaixo da média, o que prejudica seu desenvolvimento.

O Brasil é um dos países mais atingidos, com 1.489 casos confirmados de microcefalia desde outubro passado, de acordo com dados mais recentes do Ministério da Saúde.

O zika vírus também foi associado à síndrome de Guillain-Barré, um transtorno neurológico que causa paralisia e pode levar à morte.

A OMS já havia rejeitado um pedido de mais de 200 médicos internacionais para mudar a data ou o local dos Jogos do Rio, afirmando que isso não alteraria substancialmente os riscos de que o zika se propague globalmente.

A agência da ONU tem recomendado que as mulheres em regiões com maior presença do zika adiem planos de engravidar, e que as mulheres que têm relações sexuais sem preservativos e não desejam engravidar tenham "pronto acesso a serviços de contracepção de emergência e aconselhamento".

O Comitê Olímpico Internacional (COI) informou na noite desta quinta-feira que deve fazer mudanças nas regras de publicidade para os Jogos de 2016. Os atletas poderão realizar campanhas para seus patrocinadores em meios de comunicação, desde que não façam referência à Olimpíada.

Nas edições anteriores, esta prática era proibida. Os atletas apenas podiam fazer publicidade para as marcas parceiras dos Jogos Olímpicos. "Vamos liberar a propaganda de atletas durante os Jogos", afirmou o diretor de comunicação do COI, Mark Adams. Contudo, o dirigente ressaltou que as instalações olímpicas não poderão ser usadas.

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Ainda sobre publicidade, as logomarcas nos uniformes das delegações, que têm tamanho predeterminado pelo COI, deverão receber um acréscimo de centímetros.

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, realizou na tarde desta quarta-feira a primeira visita ao novo ministro Esporte, George Hilton. Entre os tópicos discutidos, o principal assunto foi a preparação para os Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio. E Nuzman se mostrou animado com o que foi conversado.

"Vamos manter a parceria, a sinergia e o trabalho em conjunto. O ministro está entusiasmado com a preparação para os Jogos", afirmou Nuzman. "O Brasil vem se preparando para organizar os melhores Jogos Olímpicos e Paralímpicos da história. A integração de todos os entes públicos com o Comitê Rio 2016 é um fator chave para o sucesso da organização."

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Esta aliança entre os órgãos responsáveis pela realização dos Jogos foi o ponto mais elogiado por Nuzman. "A relação entre o Ministério do Esporte, o COB e o Comitê Rio 2016 é exemplar para o mundo olímpico."

Os elogios de Nuzman vão de encontro às críticas que vêm sendo feitas à escolha de Hilton como novo ministro do Esporte, na vaga de Aldo Rebelo. O político, que se apresentava como "radialista, apresentador de televisão, teólogo e animador", nunca trabalhou com esporte e chegou a admitir que não entendia muito do assunto.

Mas isso não abalou a confiança de Nuzman, que apostou em uma grande edição dos Jogos Olímpicos no Brasil. Os eventos-testes estão previstos para terem início em julho deste ano e nem mesmo o atraso em diversas obras desanimou o presidente do COB.

"Os eventos estão sendo bem alinhados. Para nós, são importantes pela estrutura dos locais e pela operação de cada modalidade que teremos durante os Jogos, para podermos fazer ajustes, caso seja necessário", afirmou.

Apresentados no mês passado, as mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 tiveram seus nomes anunciados no fim da noite de domingo. O mascote olímpico, inspirado na fauna do País, se chamará Vinícius, enquanto o paralímpico, que homenageia a flora brasileira, se chamará Tom.

O anúncio dos nomes das mascotes foi feito no programa Fantástico, da Rede Globo. Os nomes foram eleitos a partir de votação popular, pela internet e em totens instalados em diversos locais. Vinícius e Tom receberam 44% dos votos. Já Oba e Eba haviam sido a opção de 38% dos participantes. Tiba Tuque e Esquindim, a terceira opção de nomes, tiveram 18% da preferência do público.

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Os nomes Vinícius e Tom são uma homenagem a dois grandes nomes da música popular brasileira. O mascote da Olimpíada representa a diversidade dos animais do País - tem a agilidade dos felinos, o gingado dos macacos e a leveza dos pássaros. Assim como o mascote da Paralimpíada, que é uma mistura da flora brasileira, tem uma cabeleira de folhagens tropicais e mora na Floresta da Tijuca.

Para chegar aos personagens, o Comitê Rio 2016 fez uma concorrência para o mercado nacional. O vencedor foi a Birdo Produções, de São Paulo, que assina o projeto, e contou com a chancela de um júri de 14 pessoas e dos diretores do Festival Anima Mundial.

As chaves da cidade do Rio foram entregues nesta segunda-feira aos dois mascotes dos Jogos Olímpicos de 2016. A primeira aparição pública dos personagens, que ainda nem têm nome, foi realizada no bairro carioca de Santa Teresa, no Ginásio Olímpico Experimental Juan Antonio Samaranch, referência para prática de esportes por crianças de colégios públicos.

O Comitê Rio 2016, organizador dos Jogos, já quer aproveitar para faturar com os personagens. A partir desta semana, mascotes de pelúcia serão vendidos por meio do site oficial da entidade, além de outros produtos como camisetas e bonés. De acordo com Beth Lula, diretora de marca do Rio 2016, 25% do faturamento com licenciamento deve vir das mascotes. Ela acrescenta que os símbolos têm papel fundamental no engajamento do público. "Eles personificam a Olimpíada, deixam os Jogos palpáveis."

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O processo de criação dos mascotes durou dois anos. Vinte e quatro empresas participaram da concorrência. A vencedora foi a agência paulista Birdo, que apostou na diversidade da fauna, representada na mascote da Olimpíada, e da flora, correspondente à Paraolimpíada. "Concluímos que o que faz do nosso País especial é justamente a diversidade e é isso que tentamos transmitir."

Uma votação no site do Rio 2016 e nas redes sociais vai definir como os mascotes serão chamados. Os nomes na disputa são: Oba e Eba; Tiba Tuque e Esquindim; Vinicius e Tom. O resultado sai em 14 de dezembro.

O Comitê Rio/2016 divulgou nesta quinta-feira um relatório em que estima que a realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro demandará a emissão do equivalente a 3,6 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera. Por essa razão, a entidade já firmou parceria com uma empresa especializada em soluções ambientais a fim de reduzir o impacto e compensar as emissões.

De acordo com Tania Braga, gerente geral de Sustentabilidade, Acessibilidade e Legado do Comitê Rio, a estimativa é que, do total de emissões, 724 mil toneladas sejam oriundas de ações da entidade. O restante (cerca de 2,9 milhões) inclui as emissões oriundas das obras de infraestrutura, instalações e até mesmo viagens de atletas estrangeiros que disputarão a Olimpíada.

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"Temos o objetivo de implementar ações para minimizar as emissões dos gases, ou seja, entregar Jogos de 'baixo carbono'. Ao mesmo tempo, queremos criar um legado benéfico e duradouro", explicou Tania.

As ações adotadas pelo Comitê Rio vão desde a escolha de tecidos de baixo impacto até a utilização de combustíveis menos danosos ao meio ambiente, como o etanol. Ele é utilizado na frota da entidade e até mesmo nos veículos responsáveis pelo transporte da tocha olímpica. Com isso, o Comitê espera reduzir em até 18% a estimativa de emissão dos gases.

Além das ações para minimizar a emissão, algumas medidas serão tomadas para compensar o que for consumido. Isso inclui o plantio de árvores e a restauração de parte da Mata Atlântica, que será feito através do governo do Estado do Rio.

As construções do campo de golfe dos Jogos Olímpicos de 2016, que está sendo preparado na Barra, zona oeste do Rio de Janeiro, seguem levantando polêmica. Nesta segunda-feira (15), o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador do Rio/2016, Carlos Arthur Nuzman, questionou as críticas em relação às intervenções ambientais causadas pelas obras para a Olimpíada durante palestra para estudantes de uma universidade parceira do Comitê organizador, no Rio.

Na quarta-feira, os responsáveis pelas obras do campo de golfe receberam do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) uma proposta que pede a recuperação e preservação de parte do local onde estão sendo realizadas as obras. Para isso, os construtores precisariam fazer um recuo no desenho original da instalação. A sugestão foi feita em audiência da 7ª Vara de Fazenda Pública do tribunal de Justiça do Rio, conduzida pelo juiz Eduardo Antonio Klausner.

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"Será que, se tivéssemos essa rigidez nas questões ambientais, a gente teria o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor?", declarou o presidente do COB, diante do questionamento de uma estudante sobre a intervenção no meio ambiente causada por obras da Olimpíada de 2016.

Após a palestra, Nuzman concedeu entrevista para alguns jornalistas presentes, mas evitou falar sobre a proposta do Ministério Público. "Não tenho que comentar as ações de ninguém. Tenho apenas que cumprir minha atividade de presidente do Comitê organizador, que é o que faço". Uma nova audiência para apurar o caso foi marcada para o próximo dia 17, às 15 horas.

A Federação Internacional de Basquete nas Américas (Fiba Américas) anunciou, nesta quarta-feira (6), que Monterrey será a sede da Copa América do ano que vem. A cidade mexicana receberá a competição, que reúne as principais seleções do continente americano e também vale como Pré-Olímpico para os Jogos do Rio, em 2016.

"É uma grande satisfação para nós na Fiba Américas poder anunciar o México como sede da próxima edição de nosso evento mais importante. Foi comprovado, com sua medalha de ouro (na Copa América) em Caracas 2013, sua excelência organizativa, que há um ressurgir de nosso esporte no México. E estamos confiantes que isso resultará na evolução do basquete no país", disse Usie Richards, Presidente da Fiba Américas.

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Nove dos dez participantes do Pré-Olímpico já estão confirmados: Argentina, Brasil, Canadá, Cuba, México, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Os Estados Unidos participarão da competição se não vencerem o Mundial da Espanha, neste ano. Caso contrário, eles saem da Copa América e dão lugar ao Panamá.

O Brasil deve ter a vaga para a Olimpíada, por ser a sede do evento, mas a Fiba costuma ser rígida com os convites e exigirá algumas garantias da seleção para dar-lhe uma das vagas. Se a participação brasileira na Olimpíada for confirmada, o Pré-Olímpico servirá apenas como Copa América para a seleção.

"Bem-vindo à lixeira que é o Rio". Assim foi intitulado um pequeno artigo publicado no site da equipe de vela da Alemanha, no dia 26 de março. O texto demonstrou a preocupação dos alemães com o acúmulo de lixo e o despejo de esgoto não tratado na Baía de Guanabara, local onde serão realizadas as competições de vela na Olimpíada de 2016.

A publicação ainda apresenta uma série de fotos do mar da Baía de Guanabara com embalagens de produtos e algas boiando. O governo do Estado prometeu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) que, até 2016, 80% do esgoto despejado nas águas será tratado e que haverá uma redução significativa dos detritos sólidos. Contudo, pelo que se pode notar pelas imagens, essa meta está longe de ser alcançada.

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Em nota, a assessoria da Secretaria Estadual do Meio Ambiente informou que o processo de despoluição da Baía de Guanabara está em andamento e reiterou o compromisso do governo do Rio para cumprir, em tempo, a meta assumida.

Por intermédio de sua assessoria, o Comitê Organizador dos Jogos do Rio afirmou que está preocupado com as condições da Baía de Guanabara para atender as competições, mas acredita no trabalho de despoluição realizado pelo governo do Estado.

O caso se torna ainda mais urgente porque, apesar de faltar pouco mais de dois anos para a Olimpíada, o primeiro evento-teste oficial será realizado em agosto deste ano, e será justamente uma competição de vela.

APELO - O velejador Lars Grael pediu iniciativas mais consistentes do poder público pela limpeza da Baía de Guanabara. "O processo de despoluição é feito há 20 anos e até agora sem resultados perceptíveis. Se fala do legado da Olimpíada, mas vão fazer um plano só para os Jogos ou vão deixar um legado mesmo?", questionou o medalhista olímpico. "Precisamos aceitar que não está bom. E o maior legado que podemos deixar é para o meio ambiente."

Lars Grael também se mostrou preocupado com a imagem do Brasil como organizador da Olimpíada. "Esse desgaste tende a aumentar. Porque para eles (velejadores estrangeiros) é inaceitável competir desse jeito. Nunca na história dos Jogos Olímpicos competimos com poluição semelhante", avaliou ele, para depois demonstrar que é possível diminuir o prejuízo. "Ainda dá tempo para fazer alguma coisa."

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) divulgou nesta quarta-feira (26) o plano de apoio à preparação do atletismo para os Jogos do Rio, em 2016, modelo que também tem sido aplicado a outras modalidades olímpicas. Em parceria com a Confederação Brasileira (CBAt) e Ministério do Esporte, a entidade trabalha atualmente com um grupo de 42 atletas que mostraram potencial de evolução nos próximos dois anos do ciclo olímpico.

De acordo com Jorge Bichara, gerente-geral de performance esportiva do COB, as metas para a modalidade no Rio são de aumento de participação em finais e conquista de medalhas. O COB investirá R$ 1,5 milhão em 2014, em recursos do Fundo Olímpico, destinado a projetos especiais. Há, ainda, valores da CBAt (que recebe R$ 16 milhões da Caixa Econômica Federal e R$ 3,8 milhões da Lei Agnelo Piva) e do Ministério do Esporte, com R$ 6,5 milhões do Plano Brasil Medalhas.

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Os atletas contemplados no plano (que poderá ser modificado para a inclusão ou exclusão de atletas ou provas) estão fazendo períodos de treinamento no Brasil e no exterior. O grupo do salto com vara, por exemplo, que conta com os campeões mundiais Fabiana Murer e Thiago Braz, está na treinando na Itália e competindo na Europa. Campeão mundial indoor do salto em distância, Mauro Vinícius da Silva, o Duda, está em concentração em Lisboa e também participou de torneios europeus. "Não estamos falando de algo que vai acontecer, mas de um projeto que já está em andamento", afirmou Bichara.

Para Bichara, o fato de o Brasil não ter conquistado medalhas no Mundial de Moscou, em 2013, não trouxe preocupação extra na montagem do plano. "Pelo contrário, acho que algumas provas mostraram potencial de evolução positiva, e fez redirecionar recursos, como nos 400 metros, 4x400 metros masculino, decatlo e salto com vara masculino. É uma questão de interpretação."

A visão da CBAt é de que os investimentos servirão para um trabalho forte de preparação em 2014. Os resultados, afirma Antônio Carlos Gomes, superintendente de alto rendimento da entidade, terão de aparecer no ano que vem. "De agosto de 2015 para 2016, o cenário vai mudar muito pouco. Então, quem pensa em fazer resultado, vai ter que treinar muito até junho de 2015", avaliou. "Não podemos garantir que esse investimento dará medalhas, mas a chance de dar certo, aumentou."

Eleito novo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), em setembro, o alemão Thomas Bach anunciou nesta quarta-feira (4) que vai visitar o Rio de Janeiro, sede da próxima edição da Olimpíada, nos "próximos meses".

Bach não especificou a data da viagem, mas alertou o comitê organizador de que "não há tempo a perder" na preparação da capital fluminense para receber os Jogos. O dirigente quer "garantir a cooperação" entre a organização local e os governos do município, do estado e do país.

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Preocupado com os atrasos na preparação do grande evento, o presidente do COI avisou que pretende demonstrar seu apoio aos brasileiros pessoalmente. "Eu quero mostrar que o novo presidente está dando suporte aos Jogos Olímpicos e que nós estamos todos completamente comprometidos com o sucesso do evento", declarou Bach.

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