Manter-se atualizado é essencial. Nos veículos de comunicação, a população encontra informações relevantes e que contribuem para o dia a dia, seja por meio de publicações na internet e notícias da televisão, rádio ou jornal impresso.

Pautas relacionadas ao futebol estão entre os assuntos mais procurados por muitos leitores. Para os estudantes que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), inclusive, algumas notícias podem ter relação com abordagens da prova.

Nesta edição do programa Vai Cair No Enem, o professor de linguagens Caio Nunes explica como um título noticioso apresenta elementos que podem aparecer na prova. A notícia em questão remete ao período em que o Palmeiras tentou contratar o meia Diego Souza, do Sport, e o técnico da equipe rubro-negra, Vanderlei Luxemburgo, chegou a comentar o caso. O atleta acabou optando por permanecer no time pernambucano. Confira o vídeo a seguir:

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Confira outras edições do Vai Cair No Enem 

Escolas em tempo integral, maior carga horária de aula e currículo flexível para os estudantes. Essas são algumas das novidades que agora fazem parte ensino médio brasileiro, anunciado na tarde desta quarta-feira (22) em Brasília pelo ministro da Educação, Mendonça Filho. Ao lado do presidente Michel Temer e do governador de Pernambuco Paulo Câmara, o ministro disse que a mudança era necessária e que colocará o Brasil entre os países com educação moderna e atrativa.

De acordo com Mendonça Filho, o aumento da carga horária se dará gradativamente - de 800 horas para 1,4 mil anuais -, mas o modelo de escolas integrais, em que o aluno fica os turnos da manhã e tarde nas unidades de ensino, deverá entrar em vigor já no próximo ano. O grande destaque fica por conta da flexibilidade dos currículos escolas, deixando o aluno com a possibilidade de aprender assuntos por área de conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas.

Durante o novo ensino médio, os alunos também poderão concluir a formação escolar e ter educação profissional ao mesmo tempo. Para isso, de acordo com Mendonça Filho, instituições como Senai e Senac ajudarão na capacitação dos estudantes. Segundo o ministro, a reforma era urgente e necessária.

“O Brasil permanece na contramão do mundo. Com o novo ensino médio, haverá uma forte mudança na educação brasileira. O Ideb está estagnado desde 2011. Os jovens hoje têm menos conhecimento. Mais de 1 milhão de jovens, entre 15 e 24 anos, não estudam e não trabalham, e a população jovem entrará em declínio após 2022. Para mim, isso justifica a urgência que define a necessidade de uma medida provisória”, opinou Mendonça Filho.

O presidente Michel Temer destacou que os jovens poderão escolher quais temas deverão estudar, de acordo com o que tiver mais afinidade. “São opções e não imposições curriculares. Isso combate a evasão escolar que assola o ensino médio”, disse Temer. A previsão de investimento para a implantação do novo ensino médio, a princípio, é de R$ 1,5 bilhão em dois anos.  

Administrar o tempo para responder às 90 questões e elaborar a redação, neste domingo (25), foram os principais desafios dos candidatos que fizeram o Exame do Ensino Médio (Enem). Os estudantes teriam que ter habilidade nas questões mais simples para, só assim, conseguirem se debruçar nos quesitos que exigiram mais raciocínio e tempo de leitura, principalmente nas questões de linguagens. Com textos densos, a prova foi a mais desafiadora, segundo o professor José Ricardo Diniz.

Os candidatos precisaram de concentração para ler e interpretar, em tempo hábil, as questões. Em entrevista, José Ricardo falou sobre as características da prova e ressaltou que o Enem seguiu a tendência dos anos anteriores."Não tenho dúvida que o Exame seguiu as características dos últimos anos. Foi uma prova densa, revestida de muitos textos longos, alguns com características eminentemente artísticas - poética e literária -, e outros apresentando o formato não verbal, o que exigiu do aluno uma concentração muito maior", ressaltou Diniz.

Devido às características do exame, o professor lembrou que não é a toa que Linguagens apresenta o menor aproveitamento de acertos. Quanto à distribuição dos assuntos, Ricardo exaltou que não teve nenhuma questão de gramática marcada e que a prova apresentou as variantes regionais como a escrita artística, os gêneros textuais, as funções das linguagens, a função fática e a informativa. Com isso exigiu muita leitura do fera. "O Enem cobrou muito a capacidade de interpretar. Devido à diversidade das linguagens textuais, dificultando a resolução dos estudantes", falou.

O professor José Ricardo considerou também que responder uma questão em apenas três minutos, realmente, é algo muito difícil para uma prova como essa, que segundo o educador foi a mais desafiadora dos últimos anos. Ele ainda destacou que, das 40 questões referentes ao código de língua portuguesa, os candidatos que acertaram 60% se saíram bem. Já os que atingiram os 70% tiveram um ótimo resultado, uma vez que o tema da redação foi tranquilo.

Os candidatos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começam, às 12h deste domingo (9), horário de Pernambuco, o segundo e último dia de provas. Os feras respondem questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, além da tão aguardada prova de redação. A duração da avaliação é de 5 horas e 30 minutos.

Nesse sábado (8), os candidatos responderam questões de Ciências Humanas e Suas Tecnologias e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos. A previsão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), instituição organizadora do Enem, é que o gabarito oficial das provas seja divulgado até a próxima quarta-feira (12). Ao todo, 8,7 milhões de feras se inscreveram no Enem.

As provas de linguagens do SSA 3, inglês e espanhol, realizadas hoje pela Universidade de Pernambuco (UPE), não apresentaram nenhuma novidade e, segundo os professores do BJ Colégio e Cursos, Vládia Medeiros de espanhol e Geraldo Baracho de inglês, estavam dentro do previsto.

“A prova requeria um bom nível de interpretação dos alunos. Foram privilegiados aqueles alunos leitores e com conhecimento básico em gramática”, contou o professor Geraldo. Ele ainda lembrou que os quatro textos presentes na prova, um sobre violência contra criança e outro sobre impeachment do presidente paraguaio, um terceiro sobre desemprego e um último sobre adultos que vivem com os pais, só veio a confirmar o que é dado em sala e esperado da UPE.

“Havia também uma tirinha de quadrinhos”, lembrou Baracho. Segundo ele, além de questões de gramática contextualizada, classe de palavras, formação de palavras, phrasal verbs e plural receberam espaço no exame de língua inglesa.

Espanhol também seguiu o mesmo padrão da UPE. A prova apresentou textos, questões de interpretação, gramática contextualizada aos textos, e vocabulário acessível. Foram dois textos, o primeiro tratando da redução de pena de detentos a partir da leitura de livros. O segundo abordava os avanços tecnológicos voltados para as pessoas com dificuldade de locomoção.

Segundo a professora Vládia, quase todas as questões que tomavam como base os textos foram de interpretação ou de algumas gramáticas contextualizadas, em que o aluno precisava conhecer o uso de conectivos (coesão) e concordância verbal. 

“A prova de espanhol trouxe apenas uma questão envolvendo o conhecimento de vocabulário, em que o aluno, para marcar a questão correta sobre uma possível data, teria que saber o significado da palavra “lunes”, presente no início do primeiro texto”, comentou a Vládia.

Para as professores de linguagens, as provas solicitaram leitura, construção de sentido e conhecimento de mundo, assim como vocabulário e gramática acessíveis. “Alunos que têm o costume de ler não tiveram muita dificuldade de realizar as provas”, finalizou Baracho.