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O Vai Cair no Enem está exibindo ao vivo, na manhã deste sábado (28), o quarto Aulão pelo Brasil que desta vez está na UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, em Salvador-BA. A transmissão é realizada simultaneamente no perfil do Instagram e no Youtube.

Participam do aulão os professores convidados Valter Júnior (química), Carla Grimaldi (Linguagens), Luiz Krause (química) e Diogo Xavier (redação). Confira ao vivo:

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Os próximos aulões serão realizados nas cidades do Rio de Janeiro e Recife. Clique nos links abaixo para se inscrever.

19/10: UNIVERITAS Rio de Janeiro - Clique aqui

26/10: UNINASSAU Recife (Graças, Bloco B) - Clique aqui 

Para abordar a prova de Ciências Humanas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Espaço Primer Isoladas irá realizar um aulão gratuito no Recife. O evento acontece no bairro de Boa Viagem, Zona Sul da cidade, no dia 28 de setembro, às 14h30.

O aulão terá como tema "Trabalho: da revolução industrial à uberização" e os interessados podem realizar inscrições no local do evento. Ao total, são disponibilizadas 100 vagas. 

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A aula irá abordar aspectos como o trabalho e suas visões na história, precarização do emprego, o trabalho como instância de vida, entre outros temas. O encontro contará com a participação do professor de filosofia e sociologia Salviano Feitoza e do docente de história Paulo Chaves.

Também comandam o evento a professora de redação e linguagens Tereza Albuquerque e o professor Fernando Vieira, que ensina geografia.

Serviço

Aulão "Trabalho: da revolução industrial à uberização"

Endereço: R. Padre Carapuceiro, 968 - sala 1701 - Boa Viagem, Recife - PE, 51020-280

Data: 28 de setembro

Horário: 14h30

Entrada: gratuita

As pessoas se comunicam por meio de gestos, sinais, códigos e também por palavras, que é um dos mais eficientes meios de comunicação. Quando os indivíduos se comunicam através desta última, seja por apenas uma ou um milhão, eles fazem por meio de um gênero textual. Devido à importância deste tipo de linguagem, os gêneros textuais são sempre abordados na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Para o professor de Linguagens, Diogo Xavier, o Enem explora com mais frequência gêneros mistos e digitais. “A prova sempre aborda as tecnologias de informação e comunicação, gêneros virtuais também tendem a aparecer, como os textos de blog, as mensagens privadas, as postagens, o Twitter, que já apareceu mais de uma vez, e, quem sabe, os atuais 'stories' do Snapchat e Instagram podem dar as caras”, explica o educador.

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Segundo Diogo, também é comum que a prova seja composta por questões que possuam gêneros persuasivos ou argumentativos, contidos em um editorial, artigo de opinião, carta aberta, além da propaganda. “Nos gêneros persuasivos, é importante avaliar as estratégias de argumentação, como argumento lógico, concreto ou de autoridade. Identificar a opinião central e as secundárias também é importante”, pontua.

O editorial  é um gênero textual utilizado por jornais e revistas para dar um posicionamento sobre um fato noticiado. É quando o veiculo deixa de lado a sua imparcialidade. Já o artigo de opinião e a carta aberta refletem o ponto de vista exclusivamente do autor, sem refletir o posicionamento de quem o publica.  A propaganda, por sua vez, tem o objetivo de divulgar um produto ou serviço e influenciar a opinião do leitor para que ele compre uma ideia.

Gêneros narrativos

Diante dos gêneros narrativos, o professor garante que romances, contos, poemas e letras de músicas são mais frequentes no Enem. “Nos gêneros narrativos, o narrador conta ações, vividas por personagens, num determinado tempo ou espaço. O romance é uma narrativa longa, dividida em capítulos que devem ser lidos em sequência, enquanto o conto não costuma possuir divisão e o enredo é mais curto”, dá a dica ao candidato que deseja tirar uma boa nota na prova de Linguagens, Códigos e suas tecnologias.

Sobre poemas e letras de música, Diogo Xavier conta que é comum o uso também de figuras de linguagem como metáfora, hipérbole e personificação. “ Os poemas e as letras de músicas são bem abrangentes, mas têm em comum a escrita em versos, podendo ou não apresentar rimas.”

Confira uma questão composta por um gênero textual na prova do Enem da edição de 2010:

Reprodução/Inep

Segundo Diogo Xavier, a questão exige o conhecimento da intenção comunicativa do emissor ao compor o gênero textual. “Os verbos no infinitivo ao início de cada alternativa já são decisivos na análise, já que essa propaganda em específico tenta influenciar a compra. Definir regras, defender importância, facilitar o uso ou questionar estão fora das possibilidades. Por isso, a letra A é a correta.”

Os feras que desejam tirar uma boa nota na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sabem que é necessário ter o domínio de assuntos de português, como tipologia textual, intertextualidade, coesão textual, verbos, pronomes, figuras de linguagem, entre outros. Com o objetivo de facilitar os estudos do candidato, o LeiaJá preparou uma lista com cinco figuras de linguagem  que já foram abordadas na prova.

Figuras de linguagem são recursos da língua portuguesa que são utilizados para que as mensagens emitidas sejam mais expressivas, ricas e significativas. Elas são capazes de também exprimir o pensamento de forma original, criativa e, muitas vezes, fora do padrão. 

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Para o professor de Linguagens e Redação, Felipe Rodrigues, as figuras de linguagem possuem uma grande importância no dia a dia das pessoas. “Elas trazem uma suavização, inclusive, sentidos duplos são o foco de seu uso”, explica.

Confira as figuras de linguagem que já estiveram presentes na prova:

         Metáfora

A metáfora é uma figura de linguagem que traz duplo sentido,  ela consiste em empregar um termo com significado diferente do habitual, com base numa relação de similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado.

Na edição do Enem 2012, a metáfora esteve presente no seguinte enunciado, por exemplo:

Reprodução/Inep

Segundo Felipe Rodrigues, a resposta correta é a letra “a”, porque a palavra “beber”, presente no texto trazido pela questão, aponta diversos contextos à mesma expressão. 

Sinestesia

A sinestesia é uma figura de linguagem que tem a função de expor sentimentos sensoriais como tato, olfato, paladar, visão. 

Durante a prova do Enem 2000, o candidato teve que responder uma questão que abordava esta figura de linguagem:

Reprodução/Inep

De acordo com o professor, a letra “a” é a resposta correta, porque a palavra “pão” tem o sentido de aflorar a visão do leitor, enquanto a palavra “sabor” tem o objetivo de aguçar o paladar.

Antítese

Antítese é uma figura de linguagem que aborda a questão dos sentidos opostos, contrastes, que tem como objetivo trazer diferentes contextos.

Na prova do Enem 2007, a antítese apareceu na questão que continha o poema “O açúcar”, do poeta Ferreira Gullar:

Reprodução/Inep

A resposta correta é a letra “e”, porque a alternativa traz o “escuro” como algo amargo, fazendo, assim, um contexto oposto à doçura do “branco”, presente no enunciado da questão. 

Eufemismo

A figura de linguagem eufemismo é utilizada para amenizar um contexto, no qual pretende diminuir amenizar uma agressão que a palavra dita porventura poderá trazer ao receptor.

 

Reprodução/Inep

No texto presente na questão do Enem 2011 temos o uso do eufemismo frente ao título para reduzir os efeitos negativos frente ao que a mensagem quer trazer. “O texto diminui a intensidade da mensagem, para que o leitor o receba da melhor forma”, comenta  Felipe.

 

Ironia 

A ironia é uma figura de linguagem que utiliza um tom crítico e até mesmo humorístico. Na prova do Enem 2013, a ironia aparece fazendo uma crítica ao trânsito:

Reprodução/Inep

Segundo o professor, sentimos a ideia de riso ao ler algo irônico, que é o caso do texto presente na questão.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco,(UFRPE) está com seleção aberta para o mestrado profissional do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem. O prazo para participar termina dia 21 de julho, por meio do site da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. As aulas estão previstas para iniciar em 15 de agosto, na unidade Recife da instituição de ensino.

Os candidatos terão que submeter projetos alinhados com as duas linhas de pesquisa disponibilizadas pelos docentes do PROGEL, que são: Análises linguísticas, textuais, discursivas e enunciativas e Análises literárias, culturais e históricas e  Análises literárias, culturais e históricas.

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Ambas áreas são focadas nos estudos da relação e interação entre língua, literatura e outras manifestações da linguagem, com foco em questões relativas à sociedade, história e cultura, resultantes de atividades ligadas ao texto, discurso, enunciação, tradições discursivas, manifestações literárias e construção de identidade.

O mestrado tem como um dos objetivos integrar diversas maneiras de aprendizados da linguagem, incluindo linguística, letras e artes. A criação foi fruto de discussões de professores ligados ao programa de pós-graduação da UFRPE, que queriam criar um programa com um perfil delineado em função da ascensão que a área do estudos da linguagem teve nos últimos tempos no Brasil. Para mais informações os interessados podem entrar em contato por email do Progel ou da secretaria do programa. 

Confira também o edital do mestrado. O Campus Dois irmãos da UFRPE fica na Rua Dom Manuel de Medeiros, sem número, bairro de Dois Irmãos, Zona Norte do Recife.

A figura do homem sertanejo e as principais abordagens literárias sobre o sertão nordestino estão em pauta no programa Vai Cair No Enem desta semana. Produzido pelo LeiaJá, o projeto reúne dicas exclusivas para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio por meio de aulas interativas.

Direto do Museu ‘Cais do Sertão’, localizado no Recife, o professor de Linguagens Felipe Rodrigues destaca as principais temáticas sertanejas cobradas no processo seletivo. Lembrando que os candidatos ainda podem acompanhar conteúdos diários no nosso Instagram, o @vaicairnoenem. Confira a aula:

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--> Confira mais notícias no site do Vai Cair No Enem

Um dos cadernos mais importantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é o de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. São 45 questões, ricas em textos e imagens, que exigem do estudante muito mais do que saber gramática e ortografia. Faz parte do primeiro dia de prova e traz em seus conteúdos a língua estrangeira escolhida pelo participante na hora da inscrição.

De acordo com a matriz de referência, serão cobradas nove competências, que exigem que o estudante saiba confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens, conheça os diferentes tipos de textos, linguagens e símbolos, além de ter conhecimento sobre as artes como saber cultural e os elementos da comunicação e informação no nosso dia a dia, entre outros. No entanto, há uma predominância de certos assuntos que são praticamente "carta marcada" entre as edições.

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Nas salas de aulas dos cursinhos preparatórios, os alunos veem todo o conteúdo das matérias, contudo saber quais as chances daquele tópico aparecer na prova ajuda na hora de intensificar os estudos. De acordo com a matriz de referência da prova de linguagens, códigos e suas tecnologias, 37,8% do conteúdo presente nas últimas edições do Enem são de estudos dos aspectos linguísticos em diferentes textos e 22,2% trazem estudo do texto literário.

“Nos últimos quatro anos, predominaram questões de interpretação textual, especialmente quanto à análise de ideia central, intencionalidade e estratégias argumentativas, além do conhecimento acerca dos gêneros e tipos textuais. Também são frequentes questões de literatura, mas muito mais relacionadas à compreensão de textos do que a teoria literária. Em relação a outros conteúdos, sempre caem funções da linguagem, variação e preconceito linguísticos e figuras de linguagem”, explica o professor de português Diogo Xavier.

A menos de seis meses para o Enem, praticar é essencial para se dar bem. A dica do professor Diogo é que os feras busquem desenvolver a leitura e a interpretação. “Além disso, o estudante deve dominar no mínimo as classificações da morfologia e da sintaxe, que ajudarão tanto na redação quanto na prova objetiva”. Uma coisa corriqueira na prova é a contextualização dos quesitos e o cotidiano das pessoas, ler revistas e jornais, ajudam tanto no desenvolvimento do hábito, quanto na capacidade de pensamento, interpretação e avaliação de fatos.

E quem não gosta ou não tem o hábito de ler textos extensos pode se dar bem no Exame?

Antes era mais fácil encontrar a resposta no enunciado da questão. Nos últimos dois anos os textos cobram uma leitura mais completa. Uma outra problemática que envolve o Enem em relação a isso é o tempo que é dedicado a cada questão. “Para lidar com isso, o estudante deve levar em conta a teoria de resposta ao item, que faz com que questões mais difíceis valham mais, mas ao mesmo tempo baixa notas de alunos que acertam muitas questões difíceis e poucas fáceis. Dessa forma, o aluno deve buscar primeiro questões fáceis: uma rápida leitura no enunciado permite ter uma noção do grau de dificuldade. Caso não dê tempo de responder a todas as questões, o aluno pode chutar as difíceis e garantir a coerência do TRI”, orienta o professor Diogo Xavier.

Confira abaixo uma lista com os assuntos que mais tem aparecido na prova do Enem, conforme um estudo feito pelo Sistema de Ensino Poliedro

1 - Interpretação de texto

1.1 - ambiguidade e semântica

1.2 - funções da linguagem

1.3 - variação linguística

1.4 - tipos de textos

2 - 2ª e 3ª gerações do Modernismo

3 - Origens do realismo e realismo machadiano

4 - orações coordenadas

5 - Parnasianismo e simbolismo

6 - Quinhentismo, Barroco e Arcadismo

7 - Verbo

Inglês e Espanhol

100% Interpretação de texto

Arte

47% arte contemporânea e 27% música do século XX

Educação Física

75% cuidados com o corpo

O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam) está com inscrições abertas para cursos em artes visuais e outras linguagens. O objetivo é aproximar o público a essas artes com cursos e oficinas sobre temas diversos.

Os cursos serão oferecidos através da parceria do Mamam com artistas, curadores e arte/educadores. As aulas serão de iluminação, criação artística contemporânea, saberes indígenas, bordado, mediação cultural e performance.

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Para alguns dos cursos que demandam um investimento, serão disponibilizadas bolsas-auxílio para alunos indígenas, negros e trans. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail educmamam@gmail.com.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é composto por quatro áreas de conhecimento; são elas: Linguagens Códigos e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias. A prova é regida pela Matriz de Referência que aponta os assuntos cobrados em cada área de conhecimento do Enem.

O professor de língua portuguesa e redação, Felipe Rodrigues, enfatiza que o aluno que deseja um bom resultado na prova de Linguagens precisa ter domínio dos conhecimentos gramaticais. “Hoje o edital está incerto. A comissão traz uma incerteza para quem é professor e para quem é aluno devido a crises políticas no Ministério da Educação. Mas como dica geral, é preciso que o aluno saiba tudo sobre técnica gramatical e gramática como um todo. Agora, além de interpretação de texto e conhecimento de atualidade, junto com essa interdisciplinaridade, eles vão ter que saber realmente acordos gramaticais para poder fazer essa prova do Enem. Então, os feras precisam estudar gramática normativa e fazer sempre a intertextualização do uso da gramática com textos factuais”, destacou.  

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Confira a matriz de referência que lista as competências cobradas na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. As informações foram divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): 

Competência de área 1 - Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida

H1 - Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterização dos sistemas de comunicação.

H2 - Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de comunicação e informação para resolver problemas sociais.

H3 - Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, considerando a função social desses sistemas.

H4 - Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das linguagens e dos sistemas de comunicação e informação

Competência de área 2 - Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais*

H5 – Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM ao seu tema.

H6 - Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informações, tecnologias e culturas.

H7 – Relacionar um texto em LEM, as estruturas linguísticas, sua função e seu uso social.

H8 - Reconhecer a importância da produção cultural em LEM como representação da diversidade cultural e linguística.

Competência de área 3 - Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade

H9 - Reconhecer as manifestações corporais de movimento como originárias de necessidades cotidianas de um grupo social.

H10 - Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em função das necessidades cinestésicas.

H11 - Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para diferentes indivíduos.

Competência de área 4 - Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade

H12 - Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais

H13 - Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos.

H14 - Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-relações de elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e étnicos.

Competência de área 5 - Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produção e recepção

H15 - Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político.

H16 - Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário.

H17 - Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e permanentes no patrimônio literário nacional.

Competência de área 6 - Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação

H18 - Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.

H19 - Analisar a função da linguagem predominante nos textos em situações específicas de interlocução.

H20 - Reconhecer a importância do patrimônio linguístico para a preservação da memória e da identidade nacional.

Competência de área 7 - Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas

H21 - Reconhecer em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não-verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e hábitos.

H22 - Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos linguísticos.

H23 - Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados.

H24 - Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chantagem, entre outras.

Competência de área 8 - Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.

H25 - Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.

H26 - Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social.

H27 - Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação.

Competência de área 9 - Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de produção e aos problemas que se propõem solucionar.

H28 - Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias da comunicação e informação.

H29 - Identificar pela análise de suas linguagens, as tecnologias da comunicação e informação.

H30 - Relacionar as tecnologias de comunicação e informação ao desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem.

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Uma das principais características do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a apresentação de questões com textos longos. Esse formato, para muitos estudantes, é sinônimo de cansaço, já que as densas leituras ao longo da prova podem tomar um percentual importante de tempo dos candidatos.

Durante a preparação para a prova, uma das estratégias que devem ser adotadas pelos concorrentes é justamente o desenvolvimento do gosto pela leitura, seja dos assuntos relacionados diretamente às questões do Exame ou fatos da atualidade. Em Linguagens, por exemplo, os estudantes podem se deparar com quesitos que abordem grandes obras literárias. Mas diante de tantos assuntos para estudar, envolvendo ainda as áreas de matemática e Natureza, é indispensável a leitura completa de livros literários ou é mais indicado direcionar a atenção apenas aos resumos das obras?

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Para o professor de Linguagens e redação Diogo Xavier, como o Enem não define uma relação de livros indicados à leitura, os estudantes devem buscar obras em períodos literários mais recorrentes. O educador orienta, contudo, que os alunos escolham ao menos uma obra para ler por mês.

“Vale a pena eleger algumas obras para ler, se possível uma por mês. E que seja, antes de tudo, uma leitura de deleite. Mas é impossível ler completamente todas as obras relevantes da literatura brasileira. Nesse sentido, a leitura e os resumos se fazem importantes para guardar aspectos relevantes das obras analisadas”, ressalta Xavier. É importante ainda atentar para a produção de poesias. “Manoel Bandeira, por exemplo, é um dos mais importantes poetas brasileiros, e teve influências de diversos estilos literários ao longo de sua carreira. Vale a pena dedicar duas leituras ao seu livro de estreia, ‘A cinza das Horas’”, acrescenta o professor.

Segundo o professor de redação e Linguagens Felipe Rodrigues, é relevante que o candidato busque resumos, mas não deixe de ler por completo, ao menos, livros dos autores mais citados nas últimas cinco versões do Enem. “Como exemplo Clarice Lispector, inerente ao Modernismo: A Hora da Estrela e Perto do Coração Selvagem. Os demais, pegue grandes resumos e, principalmente, análises, como contam em alguns manuais literários. É válido lembrar que o fato da leitura e interpretação das obras, soma numa das provas contidas no Exame, a redação”, diz Rodrigues.

O professor de literatura Talles Ribeiro, em entrevista ao LeiaJá, também destacou dicas para os candidatos do Enem. Confira no vídeo a seguir:

Para ajudar os candidatos, os professores Diogo Xavier e Felipe Rodrigues prepararam resumos de obras que podem contribuir na preparação para o Enem. Confira:

Diogo Xavier

Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, é marco do Realismo no Brasil. Brás Cubas, um defunto-autor (não autor defunto, como o próprio personagem explica), narra, sem compromissos com nenhuma espécie de polidez, a trajetória de sua vida, revelando o caráter, as hipocrisias, as vaidades de todas as personagens.

Assim, Brás Cubas vai contando a sua vida, começando sobre sua morte, seu enterro e seus últimos momentos terrenos. A narração é mesclada com digressões, uma característica marcante de Machado de Assis, que consiste num desvio momentâneo do assunto sobre o qual se está falando para inserir comentários. Sem contar a ideia do narrador intruso, que por vezes dialoga com os leitores. Merece destaque, a passagem de Marcela, em sua adolescência, mulher mais velha e interessada em bem materiais (Marcela amou-me durante quinze meses e dez contos de réis); Quincas Borba, protagonista de outra obra machadiana, fundador da filosofia que chamou de humanitismo; e Virginia, sua ex futura esposa que acabou virando sua amante, mostrando mais uma visão frequente no autor, a do casamento como instituição falida.

A hora da Estrela, de Clarice Lispector, foi publicada em 1977. De um lado, retrata a história da ingênua Macabéa, migrante nordestina pobre em luta pela sobrevivência na cidade grande; de outro, o drama do escritor e seu processo de criação ao retratar uma pessoa distante de seu universo socioeconômico e ser capaz de se comunicar com ela: “Tentarei tirar ouro do carvão”, diz ele. A moça alagoana, sem recursos para lidar com os códigos urbanos numa cidade do porte do Rio de Janeiro, despreparada para enfrentar a competição

Felipe Rodrigues:

Macunaíma - Mário de Andrade: publicado em 1928, traz uma linguagens romântica e moderna. A relação que se nota no livro é dos elementos constitutivos do Brasil, suas riquezas, desde o descobrimento, com o foco nos detalhes indianistas. As relações e análises da tradição, costumes diversos e atualidade indígena são essenciais para a leitura da obra.

O Crime do Padre Amaro - Eça de Queirós: com publicação definitiva em 1880, os entraves com as vertentes do naturalismo e as barreiras das questões ideológicas, baseadas nos princípios religiosos, são os maiores choques na produção literária. O fato da quebra do celibato, quebra a concepção do idealismo romântico da época, trazendo críticas sociais como ênfase; a importância da difusão do realismo-naturalismo, sem dúvidas, deve ser observada.

O público interessado no trabalho audiovisual pôde participar, nesta sexta-feira (30), de um Workshop sobre a construção de roteiros para novas mídias, com a participação do roteirista Newton Cannito.

O workshop faz parte da programação de atividades desenvolvidas dentro do Festival TELA; evento voltado para as áreas de Tendências, Entretenimento, Linguagens e Audiovisual. Esta é a 1ª edição do Festival TELA, que está sendo desenvolvido pelos produtores: Sandra Bertini e Alfredo Bertini.

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Confira os detalhes no vídeo a seguir:

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Foi pensando em unir Tecnologia, Entretenimento, Linguagens e Audiovisual que Alfredo e Sandra Bertini, produtores que já movimentam a cadeia do audiovisual pernambucano há 22 anos, criaram o TELA.

A primeira edição do evento está sendo realizada no Recife de 28 a 30 de novembro, promovendo debates, treinamentos rodadas de negócios, discussões sobre a produção audiovisual e novas possibilidades para o setor em Pernambuco e no Nordeste.

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Um seminário especial, gratuito e aberto ao público realizado ontem (28) marcou a cerimônia de abertura do TELA, que contou com a mediação do humorista e jornalista Rafael Cortez e apresentação dos cases de sucesso sobre empreendedorismo com as palestrantes Merlene Kaiut, produtora de leite no Paraná e vice-campeã nacional do prêmio mulher de negócios do SEBRAE; e Luisa Farani, publicitária por formação, estilista e empreendedora profissional, integra a lista ‘Under 30’ da revista Forbes brasil, como uma das jovens mais influentes do país.

Confira mais detalhes no vídeo:

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Quem buscava semelhança com os anos anteriores nas provas de português e literatura do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado neste domingo (4), se deparou com uma versão totalmente reformulada do caderno de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, segundo o professor Felipe Rodrigues. O docente afirmou que a avaliação cobrou mais gramática e pós-modernismo dos feras.

“O Enem veio extremamente técnico em relação a português e pediu que o aluno tivesse bastante conhecimento gramatical, como normas de sintaxe e semântica. Questões de verbos, orações e períodos estiveram muito presentes na prova”, declara o professor. Segundo o docente, o estudante precisou ter mais do que conhecimento em interpretação. “Assuntos chaves como tipologia textual e funções de linguagem também caíram”, conta Felipe.

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Em literatura, a mudança também foi bastante significativa. Felipe aponta para a forma como o Enem passou a cobrar conteúdos além das escolas literárias. “O engraçado é que a literatura foi modificada e o peso da [literatura] contemporânea foi muito forte. Os feras precisavam conhecer além de romantismo, modernismo, e chegar ao próprio pós-modernismo”, explica.

Outro ponto foi a mudança no tamanho dos textos, algo tipicamente característico do Exame. De acordo com Rodrigues, “os textos foram menores e mais rápidos de ler”.

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O TELA – Tecnologia, Entretenimento, Linguagens e Audiovisual acontece entre os dias 28 e 30 de novembro no Recife. O evento promoverá discussões e treinamentos sobre a produção audiovisual e novas possibilidades para o setor em Pernambuco e no Nordeste.

Os inscritos poderão apresentar suas produções para compradores de grandes empresas dos seguimentos de TV, cinema e novas mídias, podendo participar de debates e rodadas de negócio.

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As inscrições estão abertas até o dia 16/11 no site e os estudantes interessados pagam 50% do valor. Já as primeiras 40 empresas, com CNPJ situadas em Pernambuco, pagarão 30% do valor.

Serviço

TELA - Tecnologia, Entretenimento, Linguagens e Audiovisual

Nobille Hotel - Avenida Boa Viagem, 344, Pina - Recife

28 a 30 de Novembro

Por Denise Siqueira

Variante linguística é um assunto "massa" – como um bom pernambucano diria em referência a algo legal. A temática aparece com frequência na prova de linguagens e suas tecnologias. Como o próprio nome indica, o conteúdo aborda as inúmeras formas linguísticas de expressão da população brasileira, que tem como idioma oficial o português. Tamanha variedade pode ser explicada pelo fato do Brasil ser um país de dimensões continentais e pela formação heterogênea de seu povo, que sofreu influências de outras línguas e civilizações. 

A Professora Wiaponira Guedes, especialista em Linguística Aplicada ao Ensino da Língua Portuguesa, afirma que a temática já é algo tradicional na prova. “O Enem aborta o tema a partir de vários ângulos, mas sempre coloca a variação de maneira positiva, entendendo a língua como um organismo vivo e mutável”, diz a educadora do Grupo Máximo Educacional.

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Variação Linguística pode ser dividida em quatro estilos: regional, histórica, social ou de registro. Esses tópicos costumam aparecer com ênfase na perspectiva social, com objetivo de demonstrar que a variação é algo natural da língua. “Os textos escolhidos nas questões nunca se limitam a um só domínio discursivo. O Enem faz questão de colocar a variação linguística como fator presente em vários níveis socioculturais. Para isso, escolhe propagandas, poemas, anedotas, textos jornalísticos”, exalta a educadora. 

 “A prova já trouxe muito a variação histórica (diacrônica), utilizando, inclusive o poema de Carlos Drummond ‘Antigamente’ e a regional (diatópica) com Oswald de Andrade nos poemas ‘Vício na fala’, ‘Pronominais’, mas ultimamente o que tem mais aparecido é a variação social (diastrática) a fim de trazer a reflexão sobre os juízos de valores sociais atribuídos a quem serve dessa variação.”, afirma Wiaponira.

Preconceito Linguístico 

Preconceito linguístico se configura como o conjunto de atitudes, opiniões e valores que usa a língua como fator de discriminação social. Como aborda a Variação Linguística de forma positiva, oriunda de uma expressão cultural e política de certa parte da população brasileira, o Enem repudia qualquer tipo de discriminação linguística. 

Para professora Wiaponira, o preconceito linguístico tem um fator histórico preponderante. “A linguagem sempre foi uma expressão política e de classe. Sempre representou Poder. O poder de circular pelas camadas sociais, por ter sua voz ouvida, em consequência por ser reconhecida”, destaca. Ainda segundo a educadora, aquele que domina a norma tida como "padrão” está em uma situação de prestígio.

   Segundo ela, o preconceito é socioeconômico e se mascara utilizando as variações. “Bagno postula que o preconceito não é com a língua, mas com quem faz uso dela, associado imediatamente a alguém que pertence a uma classe de baixa renda ou com pouca escolaridade ou ainda pertencente a uma área mais rural”, pontua. A professora destaca que é muito importante que o fera tenha atenção a essas questões, pois pode vir atrelada a outros temas.

Será que "dá canja” para redação? 

O tema da redação do Exame costuma gerar ansiedade entre os feras por só ser divulgado na hora da prova e exigir vasto conhecimento dos estudantes. Por meio das redes sociais, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) vem flertando com o tema Variação Linguística constantemente em suas publicações. Em uma delas, o Instituto chega a dizer que tem muita gente “ciscada” (o mesmo que desconfiado, expressão popular de Roraima) com o tema da redação.

Confira alguns exemplos de publicações feitas ao longo dos meses:   

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Isso vem ‘encucando’ muitos estudantes, que estão em dúvida se realmente o assunto pode ser tema da redação ou só um simples blefe da Instituição. Para o professor Diogo Xavier, Formado em Letras e trabalha com redação em vestibular há 10 anos, o tema é certo de cair na prova objetiva de linguagens. Portanto, é fundamental "ficar por dentro do assunto", mesmo que não seja tema da redação. 

Caso as pistas dadas pelo Inep sejam reais, o professor dá algumas dicas de possíveis abordagens na redação. Ele afirma que o primeiro passo para iniciar o texto é definir a abordagem temática, dentre as variações existentes. "Eu recomendo que o aluno foque na regional ou social, que são os dois tipos de variedade que sofrem mais preconceito linguístico", sugere.  "No caso da Regional o fera pode abordar os programas de humor que estereotipam a pronuncia e sotaque dos nordestinos", fala. O mesmo pode ser usado para Variação Social, já que, segundo o educador, os programas humorísticos também ridicularizam as pessoas mais pobres pela linguagem e vocabulário. 

Também docente da área de redação, o professor Diogo Didier argumenta que outra forma de abordagem é a própria constituição econômica da língua. “Em termos geográficos, o Brasil se consolidou na região sudeste do país e, por essa razão, as variantes de outros locais passaram a ser estereotipadas e desvalorizadas”, afirma.

O educador ainda reforça o que foi dito por Diogo Xavier, sobre os programas midiáticos de origem humorístico.  Didier recomenda uso de analogias, com ênfase no Latim e no Inglês. Ele diz que ambas as línguas, por questões ligadas ao poderio econômico, foram impostas, mas não conseguiram permanecer uníssonas por causa da maleabilidade da língua. Ainda segundo o educador, o papel dos idioletos de fala, gírias e, até palavrões poderiam ser citados, mas este último, desde que seja de forma comedida. “Serviriam não só para explicar o poder que há na língua, como também o preconceito vigente nela”, destaca. 

Na prova de linguagens do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são abordados conteúdos relacionados à língua, interpretação textual e literatura. A preparação para enfrentar as 45 questões aborda também a compreensão de assuntos importantes como charges e tirinhas. Analisando as últimas edições da prova, a presença de questões com esse gêmero textual são certas.

Para conquistar um bom desempenho, os candidatos devem compreender as especificidades desses gêneros textuais. Em entrevista ao LeiaJá, a professora de linguagens e redação Tereza Albuquerque destaca que o processo de construção dos gêneros charge e tirinha apresenta discussões de temas e situações recorrentes na sociedade. Em vídeo, a docente discute pontos relevantes de cada um dos gêneros; confira:

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 De acordo com a docente, é importante exercitar questões que relacionem os gêneros. Nas últimas edições do Enem, foram apresentadas diversas charges e tirinhas para os candidatos. “Todo o candidato deve desenvolver as habilidades de compreensão desses gêneros. Eles, por sua vez, são questão certa em diversos vestibulares pelo país, especialmente no Enem”, conclui. Reunimos, em galeria, alguns exemplos de charges e tirinhas abordadas no Exame; veja:

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A professora de língua portuguesa do Colégio GGE, Katiline Oliveira, ressalta a importância de identificar a estrutura desses gêneros. “Nas tirinhas existe uma sequência de quadros que complementam a situação. Já no cartum e charge, apenas um quadro é apresentado. Nessa situação, o candidato deve observar as diferenças e, também, pontuar a imagem como um todo - observando os elementos verbais e não verbais”, orienta. Nessas imagens são apresentadas críticas a diversas esferas sociais, que podem passar por assuntos como política e até mesmo esportes.

Outro ponto importante na identificação desse gênero é a referência ao tempo. No cartum, a imagem pode remeter a qualquer época. Já na charge, é discutido um período específico. A docente ainda destaca que para obter um bom resultado no Exame o candidato deve construir um repertório social que abranja questões ligadas à informação prévia e repertório sólido na hora da prova. “Por se tratarem de gêneros muito presentes no Enem, o fera deve se preparar. Esse processo é aprimorado com o conhecimento de realidade que pode diferenciá-lo na hora de identificar a crítica presente na imagem. Ter atenção durante a interpretação é fundamental”, ressalta Katiline.

Mas como responder corretamente a questão? De acordo com a professora, normalmente, os Exames esperam do aluno a compreensão geral da imagem. Para isso, é importante observar a crítica contida, que tem como intuito provocar a reflexão do candidato em relação ao conteúdo discutido. “Outro ponto muito cobrado é o propósito sociocomunicativo do gênero, que visa reconhecer qual é o sentido e a mensagem que o gênero quer perpetuar. O fera deve ficar atento”, argumenta. 

Entendendo os pontos diferentes e as funções da charge, a educadora Tereza Albuquerque separou duas questões relacionadas aos gêneros textuais. Para ela, é importante, desde já, que fera leia jornais e espaços nos quais esses gêneros são veiculados. Confira o vídeo com a resulçao das questões:

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Nos dias 4 e 11 de novembro, serão realizadas as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em todo o Brasil. Característico pelos textos longos que contextualizam os enunciados, o Enem é a porta de entrada principal para o ensino superior, tanto público quanto privado. Para alcançar boas notas e garantir a tão desejada vaga em uma universidade, é preciso dominar a interpretação de texto.

Segundo o último balanço sobre analfabetismo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado neste ano, 73% da população brasileira sabe ler e escrever, mas 65% desse montante ainda têm algum tipo de dificuldade de interpretação. No Enem, esse tipo de obstáculo não pode existir, devido ao curto tempo que os alunos têm para realizar as questões.

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“O ideal é que o estudante faça cada questão em dois minutos e meio, tempo necessário para que ele consiga fazer todas as outras proposições do Exame. Sabendo que em umas questões ele vai resolver com mais facilidade e em outras com menos, o aluno vai fazer a estratégia de compensação”, explica a professora de linguagens e redação do Colégio GGE, Fernanda Nascimento.

Boa prova depende de boa interpretação

Segundo a professora de linguagens e redação do Grupo Máximo Educacional, Amanda Alves, a interpretação de texto contém alguns princípios que precisam ser avaliados com cuidado pelo candidato antes e durante a realização da prova. O primeiro deles é o da redução, quando a questão parece estar certa, mas, na realidade, sua construção textual falta algo que a torne a alternativa verdadeira.

Já o segundo princípio é o da contradição, que consistente na alternativa que vai de encontro ao que o enunciado pede, tornando-se, portanto, contraditória. “Já o princípio da extrapolação é aquele que o candidato quer pegar seu ponto de vista, seu conhecimento de mundo e aplicar ao que o autor quis falar”, explica Amanda.

Confira abaixo a resolução de uma questão do Enem 2012 realizada pela docente:

Apesar de o estudante poder ler o enunciado das questões antes de ler o texto principal, que geralmente serve para contextualizar, ele precisa ler todas as alternativas propostas, de acordo com a professora Fernanda Nascimento. “Como as alternativas do Enem possuem um distrator, é importante que o aluno leia, sim, todas as proposições. Isso porque, se o aluno marcar o distrator que, por exemplo, estava na letra ‘a’, ele perderá a oportunidade de verificar que a alternativa correta estava na letra ‘e’”, exemplifica Fernanda.

A seguir, confira o vídeo da explicação da docente sobre como eliminar os distratores.

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A boa interpretação de texto no Enem significa ganho de tempo para realização das questões, por isso, a leitura do enunciado antecipadamente é recomendada. “Como o aluno vai ganhar tempo em algumas questões, ele vai utilizar esse tempo que sobrou das perguntas mais simples para fazer uma leitura mais cuidadosa nas questões mais complexas. Então é importante que ele saiba verificar a necessidade de ler ou não o texto”, explica a professora Fernanda Nascimento.

Outra forma de facilitar e acelerar a resolução da prova é fazendo a prática de leitura dinâmica. “Nela, o aluno deve ler buscando um objetivo, buscando uma resposta dentro do texto. Assim, uma dica é fazer a marcação de palavras chaves dentro dele”, explica a professora Amanda Alves.

Veja a seguir a resolução feita pela professora Fernanda Nascimento de uma questão do Enem:

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Os estudantes que pretendem fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 poderão se preparar de um modo diferente e mais descontraído no próximo domingo (22). 

Um aulão voltado para as provas de linguagens e matemática utilizará algumas séries da plataforma de streaming Netflix para ajudar no ensino dos assuntos que podem aparecer no exame.

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Promovido pelo cursinho preparatório Os Caras de Pau do Vestibular, o aulão “CPV Flix” será realizado no auditório da Faculdade Frassineti do Recife (Fafire), que fica na avenida Conde da Boa Vista nº 921, das 8h às 18h. 

Os ingressos custam R$ 15 e podem ser adquiridos pelos estudantes na secretaria do curso, que fica na rua Corredor do Bispo, nº 90, no bairro da Soledade. 

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PARA SEXTA

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A religião é um tema que tem grande importância e influência na cultura e na organização de todos os povos ao longo da história mundial. O Cristianismo, adotado por mais de uma religião com diversas igrejas espalhadas pelo mundo, tem muita influência no pensamento social, leis, costumes de alimentação, calendário e muitos outros aspectos tanto no mundo ocidental quanto no oriente médio, por exemplo. 

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aborda questões de maneira interdisciplinar, usando textos que relacionam vários temas para que os estudantes demonstrem conhecimento de mundo de forma ampla. A prova de ciências humanas trata de temas de História, Sociologia, Geografia e Atualidades de forma integrada a questões que permeiam a vida cotidiana dos estudantes, além de avaliar seus conhecimentos sobre o que acontece no restante do mundo.

Assim, a influência do Cristianismo não deixaria de aparecer na prova, quer seja de forma direta ou indireta, através da contextualização dos temas. O LeiaJá entrevistou o professor Wilson Santos, que dá aulas de História, para explicar de que maneira o Cristianismo cai no Enem e de que maneira os feras podem se preparar para, no dia da prova, ter segurança de responder às questões sem dificuldades.

Processos Históricos 

O professor Wilson explica que o Enem costuma abordar de que maneira determinados processos históricos afetam a vida cotidiana na atualidade. Ele explica que o fato de a população brasileira ser majoritariamente católica e que “isso advém do processo de colonização, ou seja, do nosso passado, um passado que ainda se faz presente”, contou o professor. 

Outro ponto que ele aponta como uma abordagem possível e que já apareceu, por exemplo, como tema de redação, é a intolerância, muito comumente associada às religiões. Para o professor, temas como conflitos religiosos, submissão da mulher, debates sobre temas como o aborto na política e perseguição a pessoas que professam religiões não-cristãs também podem ser tocados pela prova. 

Ainda nesse contexto, questões sobre Antiguidade tocam diretamente o Cristianismo ao cobrar conhecimentos sobre o Império Romano, sua influência na região onde Jesus viveu, além da perseguição, tortura e humilhação dos cristãos na Roma Antiga.

A história do povo judeu também merece uma atenção especial dos feras. O período de escravidão no Egito, a libertação e a falta de território próprio são temas importantes. Além disso, o período da Segunda Guerra Mundial e a perseguição do regime Nazista de Adolf Hitler, com suas ideias de pureza racial, massacraram os judeus no holocausto e também sempre aparece no Enem.  

Geopolítica

O Oriente Médio e os conflitos que o permeiam sempre são assuntos abordados pelo Enem. O professor explica que o fato de essa parte do mundo ser o berço de três religiões com grande número de fieis (Judaísmo, Islamismo e o Cristianismo), sendo considerada sagrada por muitos povos que vivem em uma disputa por território, além de ser rica em petróleo, colocam as questões ligadas à guerra na Síria e ao conflito entre Israel e Palestina na nossa lista. 

Cultura 

A influência cristã também é muito perceptível em vários costumes e características do povo brasileiro e também de outras nacionalidades. A arquitetura das igrejas e mosteiros, a arte sacra, a literatura e construções do período colonial são exemplos de influências visíveis e que podem aparecer nas questões de ciências humanas e também de linguagem. 

O calendário, a gastronomia e as festividades brasileiras também são muito marcados por costumes que têm sua origem no cristianismo. O professor Wilson destaca como exemplos a Páscoa, o Carnaval, as festas juninas, padroeiras e padroeiros das cidades. 

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A parte que cabe a Linguagens no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que corresponde, em boa parte, à matéria de português, deu ênfase à interpretação. Neste domingo (5), a prova seguiu a tendência do ano anterior com textos extensos. A avaliação é do professor Caio Nunes, que ressaltou como destaque variação linguística. 

“A variedade linguística é um tema muito batido na prova do Enem e de um cunho mais pequenicista, algumas palavras mais pontuais, alguns termos mais específicos voltados não só para aspecto da gramática, da sintaxe, mas também para aspectos da linguística aplicada”, explicou o professor. 

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Nunes fez uma crítica ao Exame. “A prova do Enem é uma prova tecnicista, que infelizmente tem perdido essa marca contextual. Ela tem sido, realmente, uma prova que avalia os aspectos de desenvolvimento do aluno no que diz respeito a sua leitura e interpretação do texto”. 

Para o professor, a linguagem rebuscada não tem sido recurso do Enem desde que o Inep entendeu que o objetivo era o cunho social. A utilização de recursos da literatura e as “cascas de bananas” também estiveram presentes.

“Uma marca do Enem são as famosas cascas de bananas que vão pregando peças. O Enem é sempre uma prova que vai nos pedir muito de capacidade interpretativa e entendimento exato do que o enunciado nos pede. Já o aspecto da gramática apareceu nos itens propostos. Tudo o que está voltado para as classes gramáticas, como é o caso de uso de conjunções, de advérbios ou até mesmo o uso de algumas pontuações, vai ser também uma marca da prova querendo ou não”. 

Confira o vídeo com os comentários que o LeiaJá transmitiu:

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