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Machado de Assis, o Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) foi um jornalista, contista, cronista, romancista e poeta nascido no Rio de Janeiro no dia 21 de junho de 1839. O escritor ocupou por mais de dez anos a presidência da Academia Brasileira de Letras, que passou a ser conhecida também como Casa de Machado de Assis.

Filho do pintor e dourador Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, perdeu sua mãe muito cedo. Foi criado no Morro do Livramento, cresceu sem recursos financeiros para obter a educação formal, porém estudou como pode.

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Seu primeiro trabalho literário foi publicado com 15 anos de idade, conhecido como “À Ilma, Sra. D.P.J.A”, no Periódico dos Pobres, número datado de 3 de outubro de 1854. No ano de 1856, entrou para a Imprensa Nacional como aprendiz de tipógrafo, e lá conheceu Manuel Antônio de Almeida, que se tornou seu protetor.

Seu primeiro livro publicado foi a tradução de "Queda que as mulheres têm para os tolos" (1861), impresso na tipografia de Paula Brito. No ano de 1862, tornou-se censor teatral, cargo não remunerado, porém lhe fornecia livre ingresso nos teatros da cidade.

A obra de Machado de Assis continua inspirando novos talentos no ramo da literatura e da poesia, com diversas publicações ganhando adaptações para os mais diversos veículos. Na matéria de hoje, conheça cinco livros para se iniciar na vasta obra do autor.

Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881)

Após ter morrido, em 1869, Brás Cubas decide narrar sua história e revisitar os fatos mais importantes de sua vida, a fim de se distrair da eternidade. A partir de então, ele relembra de amigos como Quincas Borba, de sua displicente formação acadêmica em Portugal, dos amores de sua vida e ainda do privilégio que teve de nunca ter precisado trabalhar em sua vida.

O Alienista (1882)

A obra gira em torno da história de Simão Bacamarte, médico respeitado que viajou pela Europa e pelo Brasil. Quando criou um consultório na cidade brasileira de Itaguaí, resolveu se casar com uma viúva: Dona Evarista. A relação não era baseada no amor, e sim na possibilidade de ter filhos.

O Espelho (1882)

“O espelho”, subintitulado ironicamente de “Esboço de uma nova teoria da alma humana”, é um pretenso conto filosófico que discute o processo de formação da identidade de cada indivíduo e a relação entre subjetividade e vida social, demonstrando como o olhar dos outros interfere na imagem que fazemos de nós mesmos.

Quincas Borba (1891)

Publicado em 1891, o romance conta a vida de Rubião, um pacato professor que se torna rico da noite para o dia ao receber uma herança deixada pelo filósofo Quincas Borba, criador de uma filosofia chamada Humanitismo

Esaú e Jacó (1904)

Esaú e Jacó é o penúltimo livro do escritor Machado de Assis. Publicado em 1904, quatro anos antes da morte do autor, conta a história de dois irmãos gêmeos que brigavam desde o ventre da  mãe.

O romance se passa em um período de transformação na política do Brasil, a transição do Império para a República. O cenário político do país é, mais tarde, um dos motivos das brigas dos irmãos. Chamados Pedro e Paulo, os gêmeos discordam de tudo. Já adultos seguem profissões diferentes e apoiam sistemas políticos diferentes. Para completar, ambos se apaixonam pela mesma mulher, Flora, o que acentua a disputa dos dois irmãos.

Clientes de uma unidade do McDonald's registraram o momento que um homem usa um machado para quebrar mesas e uma divisória de vidro em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Ele se envolveu em uma briga com três jovens. 

Nas imagens feitas na última sexta-feira (16), Michael Palacios, de 31 anos, é agredido por três homens dentro da loja. Após suportar os socos na cabeça, ele retira a machadinha de dentro da bolsa e parte para cima dos agressores.

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O homem não chega a retirar a capa que protege a lâmina, nem golpeia os jovens, mas os intimida com gritos e começa a quebrar a loja. "Não tenha medo de mim, tenha medo dele", ameaçou.

Michael chega a derrubar um dos homens que estava sentado com um tapa e aconselha a mulher que o acompanhava: "não saia com caras punks porque eles vão te colocar em problemas como esse".

Em seguida, ele saiu do estabelecimento de bicicleta, mas foi detido fora da loja. Michael foi indiciado por danos materiais e porte de arma. Ele foi liberado sem pagar fiança e, de acordo com o Ministério Público de Manhattan, já contratou um advogado para responder pelas acusações.

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O cliente que fez a filmagem disse ao New York Post que o homem se irritou após uma das atendentes recusar passar o telefone. Michael explicou que a confusão começou quando um segurança o impediu de usar o banheiro e que teria dado um tapa em um dos jovens que estava no grupo, quando outros três partiram para cima dele.

Ele admitiu que estava irritado no dia por ter sido demitido de uma cervejaria. Sobre o machado, comentou que o carregava porque gosta de acampar e que tinha sofrido um ataque anteriormente em Chicago.

Como anunciado pelo presidente da Fundação Cultural Palmares, Sergio Camargo, a marca da instituição vai ser alterada por fazer alusão ao machado de Xangô. Nesta quinta-feira (26), o gestor informou sobre o novo edital com a imagem de uma lâmpada – símbolo de boa ideia - saindo de uma cabeça branca.

Com inscrições abertas desde a terça (17), Camargo novamente adotou uma postura controversa para reforçar o concurso que vai remover o símbolo candomblecista da fundação destinada à preservação da cultura afro-brasileira.

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Apesar da imagem de divulgação possuir as tradicionais cores do Brasil, o gestor optou em compartilhar a versão do material com a cabeça branca em seu perfil no Twitter.

Ele escreveu que público-alvo da instituição "não se restringe a povos de terreiro. Há também pequenos produtores de cultura, comunidades quilombolas, além do cidadão negro de bem".

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 O projeto vencedor será premiado com R$ 20.000 e o informe do edital destaca que o concurso segue a laicidade do Estado e busca por mais democracia.

Autodeclarado "antivitimista e inimigo do politicamente correto", o presidente da Fundação Palmares acrescentou em uma publicação seguinte que "a expressão afro-brasileiros não faz sentido", pois somos "apenas brasileiros"; e continuou: "Afrodescendente consegue ser pior ainda!".

Um homem foi preso por ameaça e violência doméstica contra a companheira, na Fazenda Monte Além, localizada na Zona Rural de Parnamirim, no Sertão pernambucano. Na tarde deste domingo (1º), ele utilizou um facão e um machado para ameaçar a vítima.

A mulher relatou às autoridades que o companheiro chegou embriagado e iniciou as ameaças com um facão. Eles entraram em luta corporal, e ela conseguiu tomar a arma branca.

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O agressor pegou um machado e continuou as ameaças. Ela correu para a casa de um vizinho, que fica a aproximadamente um quilômetro de distância, para pedir ajuda e acionar os policiais.

Após realizar rondas na região, o suspeito foi localizado e preso. Junto com a vítima, ambos foram encaminhados à Delegacia de Salgueiro, também no Sertão, onde ele foi autuado em flagrante.

 

A Polícia Civil está investigando um homicídio ocorrido na tarde da quinta-feira (4) em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Segundo a imprensa da região, Ezequiel Domingos da Silva, de 23 anos, foi assassinado após furtar um quilo de castanha de um comércio à margem da BR-104.

De acordo com a Polícia, o autor do crime é Ezequiel Francisco dos Santos Gonçalves, de 18 anos. Ele seria o dono do comércio à margem da BR-104 que teve as castanhas furtadas. A vítima morreu após um golpe de machado.

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Ezequiel ainda foi socorrido ao Hospital Municipal de Toritama, mas não resistiu ao ferimento. Ele possuía antecedentes criminais por tráfico de drogas e roubo. O autor do assassinato ainda não foi preso. As investigações seguem sob sigilo.

Três adolecentes mascarados e armados com machados invadiram uma escola em Imbaú, em Campos Gerais no Paraná, na noite da quarta-feira (3). De acordo com a Polícia Militar eles desligaram os dijuntores do prédio, antes de pular o muro da instituição, ao entrarem destruiram portas, vidros e quadro negro e mesas.

Segundo o Gazeta do Povo a invasão no Colégio Estadual Professora Maria das Graças Cavalcante di Maria, localizado no bairro de São Cristóvão, ocorreu por volta das 20h, durante o horário de aula e ninguém ficou ferido. De acordo com as informações do tenente da PM Vitor Manoel Freiberger Couto, ao jornal, os três adolecentes teriam por volta de 16 anos e seriam alunos do estabelecimento de ensino.

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A PM foi chamada pela direção do colégio e uma ambulância foi deslocada para atender pessoas que teriam passado mal. Os adolecentes pularam um muro para fugir, onde a polícia encontrou uma das máscaras utilizadas pelos menores.

Eles foram localizados em um bairro próximo, apreendidos e encaminhados a 18ª Subdivisão Polícial, em Telêmaco Borba. Os pais dos menores foram avisados e o Conselho Tutelar também foi acionado.

De acordo com o jornal o diretor do colégio, Sidnei Mendes e a chefe do Núcleo Regional de Educação de Telêmaco Borba, estavam reunidos na manhã desta quinta-feira (4) e as aulas da instituição não chegaram a ser suspensas e ocorriam normalmente.

Por Waleska Andrade

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais foi acionado para resgatar um filhote de cachorro no município de Machado. Vários bombeiros participaram do resgate do animal sendo necessária a utilização também de uma retroescavadeira do Sistema Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).

O cãozinho havia caído dentro de um bueiro de captação fluvial através de uma abertura lateral, segundo o jornal O Estado de Minas. O cachorro havia escapado depois de um descuido do dono ao abrir o portão.

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Uma cratera foi aberta no meio da rua para retirada do animal, que saiu sem ferimentos. Ele foi devolvido aos proprietários.

Transeuntes das ruas de St. Gallen, na Suíça, passaram por momentos de tensão neste domingo (22). Um jovem de 17, portando um machado, começou a fazer ataques por volta das 20h – horário local. Ele atingiu algumas pessoas em um posto dos correios e outras em um posto de combustível. Em seguida, foi baleado pela polícia. 

De acordo com a imprensa europeia, o jovem chegou nas proximidades de um posto dos correios e agrediu um casal que estava com um bebê de oito meses. O homem, de 35 anos, sofreu ferimentos graves e a mulher, de 30 anos, também ficou ferida. Já o bebê caiu do carrinho e está sob observação no hospital. Uma pessoa de 72 anos e outra de 59 teriam tentado afastá-lo do casal e também ficaram feridos, mas já receberam alta hospitalar.

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Após agredi-los, o jovem pegou um carro roubado e fugiu. Sofreu um acidente com o carro e seguiu andando para uma estação de serviço. Lá, feriu outras pessoas e a polícia chegou ao local. Para impedi-lo que fizesse mais vítimas, as autoridades utilizaram uma arma Taser, mas não funcionou e então ele foi baleado. 

As informações da polícia descartam ligação com terrorismo, até o momento. No entanto, as investigações continuam e uma casa já foi revistada pelas autoridades, afirma um jornal local. Além disso, foi apontado por porta-voz da polícia em coletiva de imprensa nesta manhã que, no segundo ataque, duas vítimas, uma de 21 anos e outra de 59 anos ficaram feridas sem gravidade. Já o suspeito sofreu ferimentos graves. 

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, determinou o arquivamento de inquérito que investigava o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) e o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado por supostamente terem atuado para obstruir a operação Lava Jato.

Fachin atendeu ao pedido de arquivamento feito pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que com base na recomendação da Polícia Federal havia solicitado o arquivamento do inquérito. A investigação tinha como base áudios gravados pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, em conversa com os peemedebistas.

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Em seu despacho, Fachin ressaltou que "o arquivamento deferido com fundamento na ausência de provas suficientes de prática delitiva não impede a retomada das investigações caso futuramente surjam novas evidências".

O caso

Em um dos diálogos, Jucá afirma ser necessário "mudar o governo para estancar essa sangria". A declaração foi interpretada como uma referência ao avanço da Operação Lava Jato. As gravações vieram a público em maio do ano passado e Jucá, então ministro do Planejamento do governo interino de Michel Temer, deixou o cargo.

Em outra gravação feita por Machado, Renan, então presidente do Senado, fala sobre a necessidade de regulamentar a delação premiada. Já Sarney diz prever que uma delação da Odebrecht teria o efeito de uma "metralhadora ponto 100".

Em relatório ao STF sobre os áudios entregues pelo ex-presidente da Transpetro, a PF sustentou que não há como comprovar o cometimento de crimes por parte do ex-presidente e dos senadores. A delegada Graziela Machado da Costa e Silva afirmou ainda que Machado não "merecia" os benefícios da delação porque "a colaboração mostrou-se ineficaz".

Para Janot, em decorrência das gravações e dos depoimentos de Machado, "sabe-se que os eventuais projetos de lei apresentados por vezes sob roupagem de aperfeiçoamento da legislação terão verdadeiramente por fim interromper as investigações de atos praticados por organização criminosa". No entanto, segundo ele, "tais atos não são penalmente puníveis". "Não houve prática de nenhum ato concreto além da exteriorização do plano delitivo. Assim, não há de falar em tentativa."

Cinco pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave, em um ataque com machado cometido na estação de trem de Düsseldorf, no oeste da Alemanha, na noite desta quinta-feira (9).

A polícia chegou a considerar que mais de um homem tivesse participado da ação, porém, cerca de uma hora depois, disse que apenas um indivíduo havia sido preso e que ninguém estava em fuga. O suspeito teria se ferido seriamente ao pular de um lugar alto e está internado em um hospital.

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A estação foi fechada pelas forças de segurança, que não tratam o caso como terrorismo, embora essa hipótese ainda não possa ser totalmente descartada. "Nós estávamos na plataforma esperando pelo trem. O trem chegou, e, de repente, alguém saiu com um machado, atingindo as pessoas. Tinha sangue por todo lado", contou uma testemunha ao jornal "Bild".

A Alemanha está em alerta contra possíveis atentados terroristas, como o do último mês de dezembro, quando o tunisiano Anis Amri matou 12 pessoas em um mercado de Natal de Berlim.

O ex-senador e ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou em seus depoimentos na delação premiada que fechou com a Procuradoria-Geral da República na Lava Jato que arrecadou e pagou mais de R$ 70 milhões desviados da estatal para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR), para o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), entre outros líderes do PMDB.

As informações foram reveladas pelo jornal ‘O Globo’ nesta sexta-feira, 3. A reportagem afirma ainda que a soma mais expressiva, R$ 30 milhões, foi destinada a Renan, o principal responsável pela indicação de Machado para a presidência da Transpetro, subsidiária da Petrobrás e maior empresa de transporte de combustível do País.

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A delação foi homologada no dia 24 de maio pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki e, com isso, pode ser utilizada para novas investigações e até complementar as investigações já em curso da Lava Jato.

Renan indicou Machado para a presidência da Transpetro em 2003, no início do primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e manteve apoio para a permanência dele no cargo até ano passado, mesmo depois de ter sido acusado por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, de receber propina.

De acordo com a reportagem, Sarney também recebeu uma soma significativa, conforme a contabilidade do ex-presidente da Transpetro. Machado disse que repassou aproximadamente R$ 20 milhões para o ex-presidente durante o período que esteve à frente da estatal.

Romero Jucá, que ficou uma semana como ministro do Planejamento do governo do presidente em exercício Michel Temer, teria sido destinatário de quantia similar a de Sarney, cerca de R$ 20 milhões. Machado disse ainda, segundo a reportagem, que abasteceu também contas dos senadores Edison Lobão (PMDB-MA) e Jader Barbalho (PMDB-PR).

O ex-presidente da Transpetro também teria falado sobre as somas repassadas aos padrinhos políticos dele e, como se não bastasse, indicou os contratos e os caminhos percorridos pelo dinheiro até chegar aos destinatários finais.

Todos os políticos citados por Machado negam o recebimento de valores ilícitos.

A cúpula do PMDB no Senado ficou apreensiva com a informação de que Expedito Machado Neto, o Did, fez acordo de delação premiada. Pelo acordo firmado com o Ministério Público, será repatriada parte dos recursos relacionados ao esquema de corrupção da Petrobras.

Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou nesta terça-feira, 31, o filho do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado também firmou acordo de delação com o Ministério Público, acompanhando a decisão tomada pelo pai. Homologados pelo Ministério Público, os dois acordos tramitam conjuntamente.

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Contudo, as revelações feitas por Did causaram mais preocupação à cúpula do Senado do que os áudios gravados por Machado. Isso porque, segundo investigadores, Did seria operador de um fundo de investimentos no exterior abastecido com dinheiro de propina. Filho caçula de Sérgio Machado, Did mora em Londres.

Sem vínculo

Advogados de Did, Fernanda Tórtima e Antônio Pitombo disseram, por meio de nota, que ele "jamais teve vínculo com qualquer político, partido político ou funcionou como operador financeiro do PMDB e tampouco controla ou detém fundo de investimento na capital da Inglaterra".

Cerca de R$ 700 milhões teriam passado pelas contas do filho do ex-presidente Transpetro, segundo pessoas próximas à família. Apesar de apreensivos, integrantes da cúpula do PMDB já preparam a versão de que o dinheiro das contas de Did são exclusivamente de Machado. Os senadores avaliam que os dois não teriam como comprovar que os valores pertencem a políticos do partido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As gravações do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com políticos do PMDB, feitas como parte de sua estratégia para conseguir o acordo de delação premiada homologado pelo Supremo Tribunal Federal, não afastam a possibilidade dele ser julgado na 13ª Vara Federal, em Curitiba - origem e sede dos processos em primeiro grau da Operação Lava Jato. Considerado o novo "homem-bomba" do escândalo Petrobras, o medo de Machado é ser julgado pelo juiz Sérgio Moro, responsável por 158 prisões e 93 condenações no caso.

Até aqui, foram tornadas públicas conversas com o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), o ex-presidente José Sarney (AP) e o senador Romero Jucá (RR) - exonerado do cargo de ministro do Planejamento, um dia após a divulgação dos conteúdos. Nos áudios, os peemedebistas mencionam a preocupação com a prisão de Machado, por Moro, e os avanços da Lava Jato, em Curitiba.

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Com um rombo no caixa da Transpetro reconhecido em balanço de R$ 256,6 milhões por desvios em contratos de R$ 8 bilhões, um adiantamento de R$ 511 milhões para estaleiros de empreiteiras do cartel acusado de corrupção na Petrobras e a confissão de três delatores sobre propinas nos negócios da subsidiária, Machado segue investigado em um inquérito aberto em Curitiba.

É nessa apuração que o ex-executivo da Transpetro ainda pode virar réu de Moro pelos crimes praticados por ele de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Investigadores e advogados especialistas em delação, ouvidos em reservado, avaliaram que ao arrastar políticos da cúpula do PMDB com foro privilegiado para o centro do escândalo, a delação premiada de Machado pode ter afastado temporariamente o risco de uma prisão preventiva decretada em Curitiba - tratada nas conversas como a "Torre de Londres", referência ao castelo inglês que nos séculos 16 e 17 foi prisão e local de torturas. Mas não afasta a possibilidade de denúncia criminal contra ele por crimes na Transpetro - a não ser que o Supremo expressamente proíba esse desmembramento.

Em outros casos da Lava Jato, como o que envolve suposto recebimento de propina pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ministro Teori Zavaski - relator da Lava Jato no STF - mandou seguir com Moro os processos contra sua mulher, Cláudia Cruz, e contra outros delatores, como o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

Temor

Machado expressou, nos diálogos, o medo de ser preso por Moro. "Ele (Rodrigo Janot, procurador-geral da República) acha que no Moro, o Moro vai me prender, e aí quebra a resistência e aí... Então, a gente precisa ver. Andei conversando com o presidente Sarney, como a gente encontra uma... porque se me jogar lá embaixo (Curitiba) eu tô f...", afirma Machado, em diálogo com Renan - principal investigado no inquérito que resultou na delação de Machado, em trâmite no Supremo Tribunal Federal.

Os números de revisão de prisões e sentenças do juiz da Lava Jato mostram que o temor de Machado tem fundamento. Dos 372 habeas corpus e recursos em habeas corpus apresentados pelas defesas contra acusações, desde 2014, apenas 3,5% prosperaram no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal, segundo balanço do início do mês feito pela Procuradoria da República.

Com indícios de existência na Transpetro de um tentáculo do esquema de cartel e corrupção descoberto na Petrobras, a força-tarefa do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, em Curitiba, considera ter elementos para imputar a Machado crimes. No esquema "sistêmico" de "propina tabelada", como classificou Moro, políticos do PT, PMDB e PP, em conluio com empresários e agentes públicos, lotearam postos-chave nas estatais e suas subsidiárias para arrecadar de 1% a 3% nos contratos públicos - um desvio de mais de R$ 20 bilhões, em 10 anos.

Segundo a investigação, Machado seria um braço do PMDB na Transpetro, sustentado no cargo por Renan, que arrecadou valores para membros do partido e para benefício próprio. Ele ocupou a presidência da companhia desde o primeiro ano do governo do PT, com Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, até ser afastado, no início de 2015, com Dilma Rousseff, por ter o nome citado no escândalo da Petrobras.

A apuração em Curitiba foi aberta após confissão do primeiro delator da Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele citou ter recebido propina de R$ 500 mil de Machado, referente a contratos de afretamentos de navios. Desde então, outros dois delatores comprometeram o ex-presidente da Transpetro: o dono da UTC, Ricardo Pessoa, que diz ter pago R$ 1 milhão em um contrato, e o senador cassado Delcídio Amaral (sem partido-MS), que ligou Machado ao presidente do Senado e ao esquema de propinas.

Defesas. Procurado por meio de sua assessoria de imprensa, Sérgio Machado não foi encontrado para comentar o caso.

A assessoria da Transpetro afirma que a subsidiária "não fez qualquer desses pagamentos indevidos" apontados na Lava Jato. Em balanço contábil, a companhia admitiu perda de R$ 256 milhões e informou "que está acompanhando e colaborando com as investigações", além de ter aprofundados em 2015 as medidas de compliance para evitar mais prejuízos. "Não toleramos qualquer prática de corrupção e consideramos inadmissíveis práticas de atos ilegais envolvendo os nossos empregados." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou outra nota em que reitera que não tentou interferir nas investigações da Operação Lava Jato. A nota é ainda uma resposta à divulgação de conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

"O senador Renan Calheiros reitera que não tomou nenhuma iniciativa ou fez gestões para dificultar ou obstruir as investigações da Operação Lava Jato, até porque elas são intocáveis e, por essa razão, não adianta o desespero de nenhum delator", escreveu a assessoria do senador.

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Na nota, Renan ainda confirma que acelerou o processo de cassação do ex-senador Delcídio Amaral, mas alega que o desfecho do processo foi público. E, assim como na primeira nota, divulgada nesta quarta-feira (25), o presidente do Senado diz que sua opinião sobre a modificação da lei das delações também é de conhecimento público.

Um fragmento de lâmina de rocha encontrado na Austrália pode ser o machado mais antigo do mundo, com cerca de 50 mil anos, logo após a chegada do ser humano ao continente, revelaram especialistas nesta quarta-feira (11).

O fragmento, do tamanho de uma unha de polegar, foi encontrado no oeste da Austrália, na região de Kimberley, uma área pouco habitada do país. Esta ferramenta revela que os primeiros habitantes do continente tinha uma tecnologia inovadora e inventiva.

"Este é, sem dúvida, o machado mais antigo do mundo", disse à AFP Peter Hiscock, acadêmico da Universidade de Sídney. A peça, encontrada na década de 90, teve sua importância reconhecida apenas recentemente, graças às novas tecnologias.

"É um fragmento relativamente pequeno, não tem mais que um centímetro", explicou Hiscock, que utilizou um microscópio digital para analisar a rocha e determinar que foi talhada a mão. "Provavelmente não é o machado mais antigo já produzido, seria extraordinário encontrá-lo, mas não acredito que terei esta sorte", brincou Hiscock.

A ferramenta teria sido produzida há entre 46 mil e 49 mil anos, poucos milhares de anos após a chegada do homem à Austrália, há cerca de 50 mil anos. A descoberta será publicada na revista Australian Archaeology.

A professora da Universidade Nacional da Austrália Sue O'Connor, que localizou o fragmento, destacou que "em nenhum lugar do mundo foram encontrados machados desta época", recordando que este tipo de ferramenta surgiu no Japão há 35 mil anos.

Um inquérito policial que será entregue a Justiça de Goiânia nesta terça-feira (22) concluiu que Dhomini, participante do BBB13, não cometeu crimes de maus-tratos a um cachorro como ele teria afirmado no sábado (19). O goiano contou a outros brothers que supostamente teria arrancado com um machado os dentes do animal depois de ser mordido por ele pela terceira vez.

A declaração causou polêmica nas redes sociais e levou o delegado Luziano de Carvalho, da Delegacia Estadual de Meio Ambiente, a investigar o caso. Ele contou que foi até a chácara citada pelo brother na história e conversou com diversas pessoas, inclusive seu irmão. "No local, ouvimos histórias de cachorros que avançaram em Dhomini e seu irmão, o que é algo comum no ambiente rural. Fizemos uma espécie de reconstituição do crime, com acompanhamento de um veterinário, e chegou-se à conclusão que o machado é um instrumento impróprio para a prática da extração do dente de um cachorro”, falou ao jornal Extra.

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O delegado também conversou com a mãe do participante do reality show, que afirmou não conhecer a história. Ele ainda conclui que se o crime não ocorreu, não houve incitação ou apologia."Isso é invenção dele. Ele deve ter dito isso só por causa da polêmica" comentou Romeu Fonte, irmão de Dhomini para o UOL. Nesta terça (22), ele enfrenta o paredão com a participante pernambucana Anamara. Quem você acredita que fica na casa mais vigiada do país?

Um crime envolvendo dois irmãos chocou os moradores do município de Parnamirim, no Sertão de Pernambuco. O caso ocorreu no Assentamento Antônio de Lindor, Zona Rural da Cidade, na manhã desta sexta-feira (27).

De acordo com a polícia, o trabalhador rural Cláudio Araújo dos Santos, de 27 anos, foi assassinado com um golpe de machado enquanto dormia. Claudiano Araújo de Oliveira, irmão da vítima, é o principal suspeito de ter efetuado o golpe fatal. Na residência, os policiais militares do 8ªBPM localizaram um machado ainda sujo de sangue.

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Segundo testemunhas, dias atrás o trabalhador rural havia sido preso e autuado em flagrante delito em Parnamirim, por porte ilegal de arma de fogo. Claudiano Araújo fuguiu e até o momento não foi localizado. O caso está sendo investigado pela Delegacia do município.  

Um agricultor, aparentemente com problemas mentais, matou a machadadas pelo menos uma criança e três adultos, nesta quarta-feira (14), nas proximidades de um jardim da infância na China, informou o governo local.

O homem, de 30 anos, identificado como Wang Hongbin, cometeu o crime na manhã desta quarta-feira, na província de Gongyi, disse o comunicado do governo chinês. Ele também feriu seriamente com golpes de machado uma outra criança e um adulto, antes de ser detido.

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"Segundo testemunhas, Hongbin é doente mental", informou o comunicado. Um site local disse que os adultos mortos no ataque eram pais que deixavam seus filhos no jardim da infância pela manhã. As informações são da Dow Jones.

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