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O deputado licenciado Walter Feldman, que coordenou a campanha presidencial de Marina Silva (PSB), relativizou a questão da quantidade de demandas apresentadas pela ex-ministra para definir um possível apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno. "Não tem nenhum sentido acreditar que qualquer partido político, qualquer candidatura que não tenha ido ao segundo turno tem autoridade para fazer o seu programa valer", afirmou.

Feldman reforçou que a Rede - projeto de partido da ex-ministra do qual ele é porta-voz - e Marina não tratam o processo atual como "negociação" mas como apresentação de pontos programáticos. "Se essas questões forem tratadas no segundo turno já será uma vitória para nós", disse.

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Os documentos entregues ao PSDB trazem mais de uma dezenas de temas, entre eles algumas questões polêmicas como manter a demarcação de terras indígenas uma prerrogativa do Executivo - há projeto de lei em trâmite transferindo essa prerrogativa para o Congresso - e a manutenção da idade penal em 18 anos - Aécio já se manifestou na campanha de primeiro turno a favor do projeto de seu vice, Aloysio Nunes, de reduzi-la para 16 anos em casos de crimes hediondos.

Pessoas próximas a Marina têm dito que a questão da maioridade seria essencial para ela, enquanto interlocutores tucanos indicam que seria um ponto inegociável para Aécio. Feldman, por sua vez, diz que a conversa não se dá nesses termos.

Questionado sobre o motivo da demora de Marina em se posicionar - os partidos que a apoiaram já deram suas posições e a própria Rede já indicou voto nulo ou em Aécio -, Feldman repetiu que Marina aguarda um contato do candidato do PSDB e que o compasso da decisão depende agora dos tucanos. O deputado disse também que é normal Marina se posicionar depois dos partidos. "Ela é a síntese de todo o processo político que revestiu aquele caminho que denominamos de terceira via."

Feldman fez questão de dizer que não há qualquer ansiedade por parte da ex-ministra em receber a resposta sobre os pontos apresentados ao PSDB. "A Marina está muito bem, muito tranquila, muito consciente de seu papel", reforçou. Perguntado sobre a agenda de Aécio em Pernambuco amanhã, terra de Eduardo Campos, Feldman disse que seria um "espaço bastante adequado" para uma manifestação do candidato. O PSB, em especial no Pernambuco, já adotou a campanha de Aécio à Presidência. No sábado, 11, o candidato do PSDB se encontrará com a viúva de Campos, Renata.

Em lista entregue à campanha de Aécio Neves, a Rede Sustentabilidade, grupo de Marina Silva que está abrigado no PSB, exige que o candidato do PSDB refaça parte de suas propostas para o programa de governo a fim de que a ex-ministra confirme seu apoio a ele neste 2.º turno.

O principal pedido é que o tucano recue de sua posição sobre a redução da maioridade penal. O autor da proposta de emenda constitucional que reduz a maioridade para 16 anos em casos de crimes hediondos é o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), candidato a vice-presidente na chapa tucana. Aécio já sinalizou que não deve acatar o pedido.

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Estão na mesma lista o "desengavetamento" da política de demarcação de terras indígenas e unidades de conservação, metas de assentamento para reforma agrária, educação em tempo integral, passe livre para estudantes de escolas públicas e 10% do orçamento da União para gastos com a saúde. Para a Rede Sustentabilidade, o governo Dilma Rousseff promoveu retrocesso na área socioambiental.

O porta-voz da Rede, Walter Feldman, afirmou que o candidato do PSDB precisa de "uma flexão social". De acordo com ele, esse é o objetivo da lista de propostas entregues ao PSDB.

O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), que recebeu a lista da Rede, levará o pedido de Marina a outros coordenadores da campanha tucana, como o senador eleito pelo Ceará, Tasso Jereissati, e a educadora Maria Helena Guimarães. "A resposta será fundamental para a minha manifestação individual, que será feita oportunamente no segundo turno", afirmou Marina em carta enviada ontem aos partidos coligados à Rede.

Recuo

As palavras de Marina expostas na carta mostram, na prática, um recuo em relação à posição manifestada na segunda-feira, 6, pela ex-ministra a aliados, quando ela afirmou, nos bastidores, que iria apoiar Aécio.

Anteontem, ela esteve no apartamento do ex-presidente Fernando Henrique, um dos principais líderes tucanos do País. Em dado momento da conversa, lembrou que Aécio também tentou desconstruí-la no 1.º turno. No mesmo dia, a Rede divulgou sua posição: orientou seus apoiadores a votarem em branco, nulo ou em Aécio no 2.º turno.

O PSB, partido que lhe deu abrigo após não conseguir criar a Rede no ano passado, já declarou adesão aos tucanos sem exigências. Marina faria seu anúncio nesta quinta-feira, 9, mas acabou adiando o evento e divulgando sua carta com pedidos de alteração no programa do PSDB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Lideranças do PSB foram surpreendidas na manhã desta quinta-feira, 9, com a notícia de que a presidenciável derrotada do partido, a ex-ministra Marina Silva, decidiu não comparecer à reunião da coligação "Unidos Pelo Brasil", em Brasília. No encontro, a expectativa era que as seis legendas que integraram a chapa liderada por Marina (PHS, PRP, PPS, PPL, PSB, PSL) definissem uma posição conjunta para o segundo turno.

O PSB, maior sigla da aliança, decidiu ontem apoiar o senador tucano Aécio Neves. Os representantes do PSL também não devem comparecer ao encontro, mas já anunciaram que vão marchar com o tucano.

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O presidente interino do PSB, Roberto Amaral, e o presidente do diretório estadual de São Paulo, Márcio França, foram pegos de surpresa pela notícia. Lembraram que esse encontro foi pedido pela própria Marina. Na quarta-feira, a ex-ministra falou com Amaral por três vezes para acertar detalhes da reunião.

Hoje cedo, a assessoria de Marina confirmou que ela não comparecerá ao encontro. Segundo o informe, posteriormente os "os líderes da Coligação levarão o resultado da reunião a Marina para subsidiar a contribuição da ex-candidata ao debate eleitoral".

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Durante o processo eleitoral neste domingo (5), vários eleitores famosos compareceram às urnas e revelaram seus votos nas redes sociais. Confira em quem as celebridades brasileiras votaram. 

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Os três principais candidatos à Presidência da República explicitaram ontem, penúltimo dia de campanha antes da votação do 1.º turno, as estratégias que vêm adotando na reta final desta disputa.

Em segundo lugar nas pesquisas - tem 24% das intenções de voto, segundo o Ibope -, Marina Silva dirigiu seus ataques a Aécio Neves. O tucano, que se mantém com 19% e vem se aproximando do 2.º turno com a queda da candidata do PSB, fugiu da polêmica, já de olho em futuros acordos. Dilma Rousseff, líder da corrida ao Planalto com 40%, disse não ter preferência por adversário numa segunda etapa da campanha, mas, quando falou publicamente, ontem, dirigiu suas críticas aos tradicionais opositores do PSDB.

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Marina cumpriu agenda no Rio de Janeiro. Ao lado do candidato a vice, Beto Albuquerque, e da coordenadora de seu programa de governo, Neca Setubal, a candidata percorreu algumas ruas da Tijuca, na zona norte, em um jipe aberto. "Que cada um ganhe mais um voto para que a onda verde e amarela tome conta do Brasil", discursou Marina, num rápido pronunciamento. "O outro candidato é acostumado a perder para o PT", disse, em referência a Aécio.

Em entrevista assistida por vários admiradores, que a aplaudiram em alguns momentos, Marina disse ser a única capaz de derrotar Dilma. "O PT quer o PSDB e o PSDB quer o PT. Eles se acostumaram, há 20 anos vão para o 2.º turno, um ganha, outro perde. Agora tem uma terceira força, chamada sociedade brasileira, que identificou no nosso projeto a forma de mudar, com respeito aos brasileiros, mantendo as conquistas, sem complacência com a corrupção, com a incompetência, com o desrespeito aos brasileiros", afirmou Marina.

Aécio esteve em sua terra natal para visitar quatro das maiores favelas de Belo Horizonte. Os locais - Pedreira Prado Lopes, Aglomerado do Cafezal, Morro do Papagaio e Cabana do Pai Tomaz - foram tomados pelos cabos eleitorais. As quatro favelas são tradicionais pontos de tráfico de drogas da capital. A Pedreira, primeira a ser visitada, tem, inclusive, a mais conhecida cracolândia da cidade, mas ontem os usuários que diariamente ocupam o local haviam desaparecido. Para a visita, a segurança de policiais militares foi reforçada. Apesar disso, na passeata vários moradores fumavam maconha.

Aécio estava acompanhado dos candidatos do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, e ao Senado, o ex-governador Antonio Anastasia. Na Cabana do Pai Tomaz, três bombas estouraram enquanto os candidatos faziam a caminhada. Uma delas explodiu próxima a comitiva onde estava Aécio, que, assustado, se abaixou. Mas, segundo a Polícia Militar, nenhuma ocorrência foi registrada nos locais.

Em entrevista, Aécio evitou confrontos com Marina. "Tenho que ter enorme respeito por todas as candidaturas, em especial pela candidata Marina Silva, que disputa de forma extremamente competitiva a possibilidade democrática de estar no 2.º turno. (Mas) só falarei de 2.º turno na hora que o resultado for anunciado."

Em São José dos Campos, no interior de São Paulo, Dilma disse "não ter preferência" por adversário no 2.º turno. Mas, ao rebater recentes acusações de que teria aparelhado os Correios para beneficiar sua candidatura, respondeu: "No governo federal, 67% dos cargos de comissão são exercidos por funcionários públicos. Isso significa que apenas 23% dos cargos de comissão é de livre nomeação. Não acredito que ocorra isso nos governos estaduais do PSDB", disse a presidente.

Mais tarde, Dilma foi à capital, onde participou de agenda no centro da cidade.

Depois, no centro de São Paulo, Dilma ganhou e vestiu um colar de cristal oferecido por Maurício, um artesão hippie que vende seus produtos na calçada da praça da República. "O cristal é para energizar não só ela, mas todo o país", explicou o artesão. Dilma retribuiu mandando beijos para Maurício.

Dois ovos foram jogados de um prédio na esquina da Rua Marconi, sujando quem estava em volta da presidente. A equipe de campanha foi obrigada a colocar um teto de vidro sobre a caçamba onde ela desfilou ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Coligação Com a Força do Povo, da presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), protocolou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta segunda-feira, 29, pedido de direito de resposta contra propaganda de Marina Silva (PSB) que fala em problemas na Petrobras e cita indiretamente a compra da refinaria de Pasadena (EUA).

A defesa do PT pede liminar para impedir a coligação de Marina, a Unidos pelo Brasil, de reapresentar a inserção questionada e, no mérito, direito de resposta em tempo não inferior a um minuto por peça considerada ofensiva.

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Na inserção um narrador questiona: "Nas mãos de Dilma e do PT podemos dizer que a Petrobras: Ficou valendo a metade do que valia? Ficou com uma dívida quatro vezes maior do que tinha? Está envolvida em denúncias de corrupção? Comprou uma refinaria velha por 28 vezes o que valia? Ou todas as anteriores? Está na hora de mudar", para então apresentar a candidata Marina Silva como a "alternativa correta".

A inserção foi ao ar nesse domingo, 28, na televisão, no período noturno. De acordo com a defesa da petista, as afirmações veiculadas são inverídicas "com a finalidade de ofender a dignidade e a honra" de Dilma. O caso foi distribuído ao ministro Admar Gonzaga.

Registros do histórico de votações no Senado Federal mostram que a ex-senadora Marina Silva votou contra a criação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), em 1995, e a prorrogação do imposto, em 1999. Em 2002, a então petista não registrou presença na votação.

O PT, no entanto, votou favoravelmente à regulamentação da CPMF em 1996. O projeto de lei passou pelo Senado em votação simbólica, portanto não houve registro nominal.

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A coordenação da campanha da hoje candidata do PSB à Presidência da República diz que o assunto foi tirado do contexto e estuda uma forma de contestar as acusações da petista Dilma Rousseff via direito de resposta. Ontem, a candidata à reeleição trouxe o assunto no debate promovido pela TV Record e questionou a posição da ex-senadora na votação da CPMF.

"O PT tira do contexto e dá como verdade absoluta. É uma estratégia cínica do PT", reagiu o coordenador adjunto da campanha, deputado federal Walter Feldman. O aliado ressaltou que é preciso lembrar que havia um contexto político entre os anos 90 - quando a contribuição foi criada - até o fim do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que houve uma mudança de posição em prol do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, projeto em discussão à época. Ele insistiu que Marina apoiou a CPMF e condenou a tentativa da adversária de taxá-la de "mentirosa". "É uma grande mentira do PT que tira do contexto a posição da Marina", reclamou.

Faltando poucos dias para o primeiro turno, Feldman demonstrou preocupação com o pouco tempo de exposição no rádio e na TV para que Marina possa se explicar. A candidata já foi obrigada a gastar seus 2 minutos e 3 segundos para falar sobre sua política para a exploração do pré-sal, sobre a defesa da autonomia do Banco Central, sobre os boatos de que acabaria com o programa Bolsa Família, sobre o recuo nas propostas para a população LGBT e sobre a redução dos subsídios para os bancos públicos. "Nunca uma batalha de Davi contra Golias foi fácil. Não há limites para o PT formular mentiras", declarou.

A campanha de Marina Silva começou a distribuir no fim de semana um gibi que conta a trajetória de vida da candidata do PSB ao Palácio do Planalto. Em uma das páginas da história em quadrinho, ela aparece ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministra entre os anos de 2003 e 2008. "Em 2002, Marina foi convidada por Lula para assumir o Ministério do Meio Ambiente. Foi o segundo nome anunciado de todo o ministério", diz o texto do gibi.

Depois de ficar no comando da pasta por mais de cinco anos, Marina deixou o cargo após inúmeros embates internos no governo, mas nunca escondeu a admiração que tem por Lula.

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Mesmo depois de ter saído do PT, em 2009, ela evita fazer críticas diretas ao antigo aliado. Recentemente, chorou ao comentar os ataques que vem sofrendo do ex-presidente durante esta campanha.

O gibi, de dez páginas, tem tiragem inicial de 700 mil exemplares. O foco é a história de superação de Marina e o destaque que ganhou na comunidade internacional por defender o meio ambiente. O texto foi pessoalmente aprovado pela candidata, que disse a assessores ter "adorado" o resultado. Entre os fatos relatados estão as diversas doenças que ela enfrentou quando vivia no seringal Bagaço, no Acre, e o de ter aprendido a ler quando já estava com 16 anos.

A revista também destaca que ela entrou para a política por influência do líder sindicalista Chico Mendes e foi eleita pela primeira vez para o Senado com apenas 36 anos.

Por fim, o gibi relata que Marina teve cerca de 20 milhões de votos na eleição de 2010 e que assumiu a cabeça de chapa este ano após a morte de Eduardo Campos. "Em meio a grande comoção nacional, Marina assume o compromisso com o legado de Eduardo Campos e aceita a candidatura à Presidência com Beto Albuquerque de vice", diz o texto dos quadrinhos.

Na campanha de 2002, a história de vida de Lula, que disputava a Presidência, também foi contada em quadrinhos. Mais picante que a versão de Marina, trazia críticas aos seus adversários na corrida eleitoral.

Os concorrentes José Serra (PSDB) e Ciro Gomes (PPS) foram retratados como personagens que tinham ligações com os interesses dos banqueiros. Havia ainda referências críticas a Fernando Collor, que deixou a Presidência após impeachment e hoje, como senador, é aliado do governo Dilma Rousseff. Ciro, inclusive, era comparado a Collor. Lula, por sua vez, aparecia como o mocinho. Na época, o tom do gibi chamou a atenção porque contrastava com o estilo moderado adotado pelo petista em 2002 - ele costuma dizer que era o "Lulinha Paz e Amor". O gibi da campanha vitoriosa do ex-presidente de 12 anos atrás não foi produzido diretamente pelo comitê petista, mas o então candidato ao Palácio do Planalto participou do lançamento oficial do material. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O detalhamento da pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (26) mostra que, no Rio de Janeiro, as candidatas Marina Silva (PSB) e Dilma Rousseff (PT) estão tecnicamente empatadas na liderança. Marina aparece com 36%, enquanto Dilma saiu de 30% no levantamento anterior para 33% das intenções de voto agora. Aécio Neves, candidato do PSDB, é o terceiro com 14%.

Pastor Everaldo (PSC) e Luciana Genro (PSOL) têm 2% das intenções de voto cada. Eduardo Jorge tem 1% e os outros candidatos não atingiram esse porcentual. Indecisos são 5% e brancos e nulos somam 6%.

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A pesquisa ouviu 1.405 eleitores em 33 municípios do Rio de Janeiro e a margem de erro é de 3 pontos porcentuais. O levantamento, encomendado pela TV Globo e pelo jornal Folha de S.Paulo, foi registrado no TRE-RJ sob o número 00046/2014.

As duas candidatas mais bem posicionadas nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB), passam o domingo (28) em São Paulo se preparando para o penúltimo debate deste primeiro turno, que ocorre nesta noite na Rede Record. Segundo as assessorias, este será o único compromisso público das duas durante o dia.

Já Aécio Neves, que também participa do debate, estava em São João del Rei, cidade que é o berço político de seu avô Tancredo Neves. O tucano batizou os filhos na cidade na manhã deste domingo e tem ainda um ato político ao lado de aliados mineiros. Aécio deve voltar a São Paulo no meio da tarde e descansa antes do debate. Segundo sua assessoria, não haverá uma preparação especial para o evento desta noite.

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O debate da Rede Record está marcado para 22h30 e será o penúltimo entre os presidenciáveis antes do primeiro turno da eleição. Na próxima quinta-feira (2), a Rede Globo promove o último debate entre os candidatos. 

Pesquisa do Instituto Sensus, realizada de 21 a 26 de setembro e publicada pela revista IstoÉ neste fim de semana, mostra que a candidata Dilma Rousseff (PT) soma 35,1% das intenções de voto, contra 25% de Marina Silva (PSB) e 20,7% de Aécio Neves (PSDB). Na simulação de segundo turno, Dilma (40,5%) aparece tecnicamente empatada com Marina (40,4%). Na disputa com Aécio, a petista venceria por 43,4% a 38,2%. A margem de erro é de 2,2% para mais ou para menos. No levantamento anterior, feito entre 1º e 4 de setembro, Dilma tinha 29,8% no primeiro turno, Marina somava 29,5% e Aécio tinha 15,2%.

Quanto à rejeição, 39,6% dos eleitores não votariam em Dilma, abaixo dos 44,3% vistos antes. A rejeição de Marina é de 33% (antes, era de 22,3%) e a de Aécio, 31,9% (antes, 31,5%).

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A pesquisa também mediu a avaliação do governo, que indicou aumento do número de eleitores que aprovam a gestão de Dilma Rousseff. De acordo com o levantamento, 38,6% avaliam que a administração federal é positiva; 33,1%, regular; e 26,6%, negativa. Anteriormente, os índices eram de 30,5%, 36,8% e 29,7%, respectivamente.

O levantamento foi realizado em 136 municípios de 24 Estados. Foram consultados 2 mil eleitores. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o número 00756/2014.

A candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva, minimizou as diferentes posições colocadas por integrantes da campanha e por seu antecessor na cabeça de chapa, Eduardo Campos, com relação a propostas para a economia e, em especial, sobre a meta de inflação. "Quando Eduardo fez as afirmações (sobre metas de inflação) estávamos em debate", disse Marina em referência a falas de Campos, quando prometia reduzir o centro da meta de 4,5% para 3%.

Em relação à fala de Alexandre Rands, economista que colabora com a sua campanha, de elevar a meta de inflação num primeiro ano de governo para acomodar pressões da liberação de preços administrados, Marina repetiu que Rands deu sua posição pessoal e não a da campanha. "Nossa proposta é 4,5%", frisou.

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Questionada como chegar a essa meta de inflação, Marina desconversou e disse que o primeiro passo é que os brasileiros escolham um presidente que recupere a credibilidade da economia brasileira. "A presidente Dilma se aventurou e hoje o País tem pouca credibilidade, com juros altos." Marina citou também a proposta de criar um conselho de responsabilidade fiscal, a ser estabelecido por lei e que seria um órgão com independência para fiscalizar os gastos do governo.

Marina criticou a gestão atual pela chamada contabilidade criativa, modelo em que o "céu é o limite", segundo a candidata. "Não vamos elevar o gasto público acima do crescimento (do PIB). Hoje o governo gasta de forma ineficiente", disse e reforçou seu discurso de que é possível ter responsabilidade fiscal e elevar os orçamentos da saúde e da educação, desde que haja boa gestão e prioridades definidas.

A candidata foi questionada ainda sobre os preços administrados. Como em outras ocasiões, não respondeu diretamente sobre qual seria a decisão de eventual governo seu, se de liberar o represamento de uma vez só ou de forma gradual. Marina repetiu que a presidente Dilma vai ter que resolver a questão ainda neste mandato. "Ela tem que resolver esse angu de caroço em que colocou o Brasil."

Bancos

Ela também disse que em eventual governo pretende manter o papel social dos bancos como Caixa, Banco do Brasil e BNDES, mas que não haverá mais o uso político dessas instituições. "O que enfraquece é o BNDES é dar dinheiro para meia dúzia de empresários, alguns deles falidos", disse em referência indireta ao empresário Eike Batista.

Marina repetiu acusações de aparelhamento do Estado pelo governo Dilma, que chegou a indicações para os bancos públicos. Ela reafirmou sua proposta de preencher as vagas de direção em tais bancos por critérios técnicos e através de um comitê de buscas.

A candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira que um governo seu não vai mexer na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Em entrevista que deu ao Bom Dia Brasil, da TV Globo, Marina disse que há 20 milhões de pessoas no mercado informal de trabalho no Brasil e que ela e sua equipe estão assumindo compromisso "para que pessoas tenham meios de vir para o mercado formal".

"As pessoas não podem ser condenadas para o resto da vida à informalidade", disse Marina. A candidata também falou sobre terceirização, que é outro tema que gerou polêmica no seu programa, por ter sido citado como formato que geraria ganhos de produtividade na economia.

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A terceirização é um tema sensível com o setor sindical. Algumas entidades são contra e outras admitem sua regularização. Na entrevista transmitida hoje, Marina disse querer regulamentar o mecanismo para que empregados e empregadores tenham segurança jurídica.

O presidente do PT, Rui Falcão, anunciou nesta quarta-feira, 24, que a campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff vai ingressar, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra o programa eleitoral da ex-ministra Marina Silva (PSB) que apontou a petista como responsável pelo prejuízo da Petrobras na compra da refinaria de Pasadena (EUA). A coligação de Dilma pedirá à Justiça direito de resposta no horário eleitoral.

"Ela (Marina) excedeu todos os limites de desfaçatez, igualando as práticas mais obscuras da velha política", disse Falcão. "Embora nem coerência nem sinceridade sejam atributos muito visíveis na campanha (da candidata do PSB), a maneira como ela se comporta chega a surpreender os seus críticos mais ferrenhos", acrescentou.

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Nessa terça-feira, 23, a propaganda de Marina na TV levou ao ar uma peça publicitária na qual são exibidas manchetes de jornais, entre eles o jornal O Estado de S. Paulo, e um locutor diz que "o Tribunal de Contas da União (TCU) chegou a pedir que Dilma responda pelo rombo na empresa (Petrobras)".

Para o advogado da campanha de Dilma, Flávio Caetano, o fato é "sabidamente inverídico e mentiroso", uma vez que o TCU posteriormente isentou a presidente de "qualquer responsabilidade no caso de Pasadena". O TCU calculou que a transação envolvendo a refinaria causou um prejuízo de US$ 792 milhões. À época da compra da primeira metade de Pasadena, Dilma era ministra da Casa Civil e presidia o Conselho de Administração da Petrobrás. "Não pode Marina apresentar fato inverídico, dizendo que o TCU recomendava a responsabilidade (de Dilma)", concluiu Caetano.

Aécio

O jurídico do comitê pela reeleição de Dilma também afirmou hoje que vai pedir direito de resposta contra o candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves. Flávio Caetano disse que a medida terá como alvo o programa do tucano de terça-feira, no qual a administração do PT é apresentada como um governo "de improviso", que "não entrega obras não planeja". Segundo Caetano, a peça também sugere que o governo do PT apenas financia projetos fora do País, citando como exemplo o porto de Muriel (Cuba).

Falcão reagiu hoje e disse que, no porto cubano, 80% dos equipamentos e dos serviços estão sob responsabilidade de empresas brasileiras, o que gera empregos no País abre possibilidades para a inserção de companhias nacionais no mercado do Caribe.

A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, afirmou nesta terça-feira (23), durante entrevista coletiva, que a proposta de independência do Banco Central visa a restabelecer a credibilidade da autoridade monetária do País, proteger os salários e os empregos. Ela disse que a credibilidade hoje do governo é tão pequena que, quando a presidente Dilma Rousseff sobe nas pesquisas, as ações na Bolsa de Valores caem, principalmente as da Petrobras. "É a primeira vez na história desse País que acontece isso", disse ela, repetindo um velho bordão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A candidata afirmou ainda que a proposta de independência do BC foi feita pelo ex-governador Eduardo Campos como um choque capaz de restabelecer a credibilidade da autoridade monetária. "A inflação voltou a crescer, os juros estão altíssimos, prejudicando investimentos, os investimentos bons, que criam maior geração de emprego e renda. Na instabilidade econômica, quem tem o dinheiro vai aplicar seus recursos para obter ganhos com os juros e não para fazer investimentos", disse ela.

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Marina disse que os responsáveis pelo seu programa de governo discutiram modelos para proteger a sociedade e não permitir que o presidente da República faça com o Banco Central as mesmas interferências políticas que fez na Petrobras, na Eletrobrás e até no IBGE. "Autonomia do BC é proteger o salário da inflação, o cidadão da falta de credibilidade que diminuiu os investimentos e faz com que a indústria seja reduzida a pó", afirmou Marina. Ela disse ainda que no governo do presidente Lula foi feito um esforço muito grande para a independência, com a nomeação do ex-tucano Henrique Meirelles, um banqueiro, para o Banco Central, dando-lhe status de ministro. "No governo de Dilma, a situação ficou tão degradada que foi necessário que Eduardo Campos propusesse a autonomia do Banco Central de fato, como forma de um ato forte que restabelecesse a credibilidade da autoridade desse País".

Alckmin

Ela também responsabilizou o PSB pela confecção de material de propaganda política com seu nome ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que busca a reeleição. "Essa decisão não passou por mim. O PSB tem uma coligação no Estado com o PSDB. O material é produzido pelo PSB, que quer fazer minha campanha e a campanha do partido no Estado. Eu não tenho nenhuma responsabilidade a respeito dessa decisão", disse. "Quando fui para o PSB, eu e o Eduardo Campos combinamos que, onde não houvesse acordo com a Rede, eu não faria a campanha para o candidato da coligação com o PSB. Foi o que houve em São Paulo. Eu disse que não subiria no palanque do governador Alckmin e não estou subindo", afirmou.

Quanto a um possível acordo com Alckmin no segundo turno, Marina disse que qualquer coisa relativa a essa nova fase da campanha será decidida depois do primeiro turno. "Segundo turno discuto no segundo turno", afirmou. Marina também não apoia a aliança entre o PSB e o PSDB no Paraná. Indagada se vai mudar o comportamento, disse que não. "Está mantido o nosso compromisso de que, nos lugares em que a Rede não está na aliança, mantemos a independência. O segundo turno, discute-se depois", reiterou ela.

A ex-ministra, porém, afirmou que, se for eleita presidente da República, não discriminará nenhum governador, não interessa o partido. "Nossa posição em relação aos governos dos Estados é de respeito aos governos eleitos. Não concordo com essa política mesquinha, da velha política, de que você só faz convênios com quem é de seu partido ou sua coligação. Quem tiver projetos para seu Estado terá os convênios. Vamos melhorar a qualidade da política", disse.

O coordenador geral da campanha de Marina Silva (PSB), Walter Feldman, disse nesta sexta-feira que Marina não pretende acabar com o Ministério do Esporte caso eleita. Segundo o coordenador, a informação é mais um boato criado pelos adversários da candidata e não tem fundamento. Na semana passada, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, publicou uma nota dizendo haver "preocupação" do ministério com relação a uma fala de Marina, quando ela disse que não faria uma reforma ministerial de forma apressada, não respondendo diretamente se cortaria a pasta.

Em evento no comitê central da campanha com entidades e pessoas ligadas ao esporte e à cultura, Feldman afirmou que há boatos e mentiras colocadas por fontes oficiais, pela própria presidente Dilma Rousseff (PT) e por seus ministros, além dos boatos que são espalhados pelo País. "A Marina vai acabar com o Bolsa Família, segundo o PT, com o Minha Casa, Minha Vida, vai cancelar a Olimpíada e até deletar a Copa", disse Feldman ao ironizar as críticas. "Disseram até que ela ia acabar com a plantação de fumo no sul e que teria matado um gay", completou. "Isso não é democracia. Democracia é discutir programa, fazer debate de ideias", disse Feldman. O coordenador disse que, apesar de soarem absurdos, os boatos têm efeito sobre pessoas mais simples e que "entram em pânico" com essas informações.

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Algumas pessoas presentes ao evento reclamaram que Marina e o vice Beto Albuquerque não têm tratado do esporte em seus discursos e seus programas eleitorais no rádio e na TV. Feldman afirmou que a política para o esporte será efetivamente fortalecida em eventual governo de Marina. "No governo Marina Silva, o esporte vai ter peso, vai cumprir o seu papel", afirmou. E criticou a condução do setor pelo atual governo. "Essa área é tratada como terciária, em termos de orçamento e de estratégia. Isso não vai mais acontecer."

Também presente ao encontro, a coordenadora de programa Neca Setúbal ressaltou a importância da ligação do esporte com a educação. "É uma área importante na formação de crianças e jovens, no desenvolvimento de valores fundamentais, como saber ganhar, saber perder e trabalhar em equipe", afirmou. Neca, que também é educadora, disse que o esporte terá papel vital na proposta de Marina de implementar o ensino em tempo integral em quatro anos. Ela citou também o projeto Clube Escola, implementado por Feldman quando secretário municipal do Esporte, e que é uma iniciativa a ser resgatada e expandida pelo País.

Marina não participa do evento no comitê, pois está em uma atividade de rua da campanha em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Feldman prometeu, no entanto, que em breve haverá um encontro da candidata com representantes da área.

Placas que mostravam a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, ao lado do governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin (PSDB), foram retiradas antes da presidenciável chegar ao ato de campanha na Praça da Igreja Matriz, em São Bernardo do Campo.

As placas com o governador e com a candidata estampavam também a foto do candidato a deputado federal Alex Manente (PSB). Algumas placas de Manente ainda traziam o nome do ex-candidato à Presidência Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em agosto.

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Marina tem se recusado a fazer atos de campanha ao lado de Alckmin. Desde o começo da campanha, quando ainda era vice de Campos, a ex-ministra foi contra a aliança com os tucanos em São Paulo. O vice na chapa de Alckmin é o deputado Márcio França, presidente do PSB paulista e tesoureiro da campanha nacional do partido.

Na praça há também uma placa da candidata petista à reeleição, Dilma Rousseff (PT). A imagem de Dilma não havia sido retirada. O ato de Marina hoje em São Bernardo acontece 17 dias depois uma caminhada e comício que Dilma fez ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A cidade é berço político do ex-presidente e, no dia do comício de Dilma, ele lembrou a importância do local em todas as suas campanhas.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu liminar na noite de ontem para impedir a divulgação prevista para esta quinta-feira de uma pesquisa de intenção de voto com registro incompleto no Maranhão. O ministro Herman Benjamin, relator da ação, atendeu a pedido da campanha de Marina Silva que questionou o fato de o levantamento não ter sido registrado no TSE, mesmo tendo feito entrevistas para saber a preferência do eleitorado para presidente da República. A prática é proibida pela Lei das Eleições.

A pesquisa do instituto "Prever - Pesquisas e Consultoria Ltda" foi contratada pela Rádio e TV Difusora do Maranhão, grupo de comunicação do qual é sócio o senador e candidato ao governo do estado, Edison Lobão Filho (PMDB). O questionário da sondagem, registrado no Tribunal Regional Eleitoral maranhense, prevê que os entrevistados iriam responder sobre em quem votaria para governador, senador e presidente da República.

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A coligação de Marina argumentou que a divulgação do resultado do levantamento dessa forma seria ilícita e teria o potencial de influenciar a escolha dos eleitores. Cobrou, em caso de descumprimento da decisão, uma multa diária de R$ 50 mil.

Em sua decisão, o relator do processo decidiu suspender liminarmente a apresentação da pesquisa por entender que não houve registro da sondagem também no TSE. "O perigo da demora, de sua vez, está presente no fato de que a pesquisa questionada, realizada no período de 12/9 a 17/9/2014, ao que tudo indica, está prestes a ser divulgada, mesmo à míngua do preenchimento das formalidades referidas", afirma o magistrado. "(...) Concedo a liminar para determinar às Representadas que se abstenham de divulgar a pesquisa registrada (...), até julgamento final da representação, sob pena de multa diária", conclui o ministro, na decisão.

Descontraída durante discurso para artistas e profissionais do setor cultural, a candidata do PSB à presidência, Marina Silva, reclamou nesta quarta-feira (17) dos ataques que tem recebido da presidente Dilma Rousseff e disse se sentir "o Exterminador do Futuro".

A ex-ministra disse estar passando por um "momento difícil" diante da reação dos adversários à sua candidatura. "Tudo de mal que vai acontecer, a culpa é de Marina. Isso não é uma pessoa, é o Exterminador do Futuro", afirmou a candidata, arrancando risos e aplausos da plateia.

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"Digo que vou governar com os melhores dos partidos e se diz que quero acabar com os partidos. Escalam o Sarney, o Collor, o Renan, e é com eles que se governa", ironizou Marina.

Marina lembrou as eleições dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e apontou o que considera pontos positivos dos dois governos, a estabilidade econômica e os avanços sociais.

"Fernando Henrique fez um apelo para dar continuidade ao Plano Real, e os brasileiros atenderam a esse apelo. Lula fez uma carta aos brasileiros e eles atenderam. Agora este País está dizendo que quer eleger com base nas cartas dos brasileiros, foi isso que as manifestações de junho do ano passado disseram", afirmou a candidata.

Marina anotou uma série de reivindicações de artistas e trabalhadores como o aumento de recursos para a cultura, o ensino de música nas escolas públicas e planos de cargos e salários para servidores do setor.

A candidata voltou a recorrer a uma metáfora para comentar as dificuldades de sua campanha diante do tempo de TV e das contribuições recebidas pelo PT e PSDB. "Eu já disse que é Davi contra Golias. Agora digo que é mangangá (uma espécie de besouro), contra carapanã (mosquito)", brincou.

A ex-senadora contou, bem humorada, a experiência que teve como aluna de teatro. "Em uma peça me botaram para fazer um cacto", contou Marina, repetindo a pose que tinha de fazer durante o espetáculo.

Antes do discurso da candidata, o cantor Gilberto Gil mostrou ao público a música que compôs para a candidatura de Marina. A candidata disse ter ficado emocionada com a homenagem. "Já votei em Fernando Henrique, em Lula, em Marina na última eleição. Gosto de Marina por muitas razões, não pela questão só cultural, mas universal. Gosto de tudo nela", afirmou Gil, que disse atuar apenas com "aconselhamento", mas sem intenção de ocupar qualquer cargo no caso de vitória de Marina.

Na plateia, reunida na Escola de Cinema Darcy Ribeiro, estavam, entre outros, o diretor Guel Arraes, tio do ex-governador Eduardo Campos, candidato do PSB que morreu em um acidente aéreo em 13 de agosto, o cantor e compositor Jorge Mautner, a diretora Bia Lessa, o músico Charles Gavin e o ator Marcos Palmeira, que desempenhou a função de apresentador do encontro.

No discurso, Marina lembrou a luta que travava dentro do governo, como ministra do Meio Ambiente, para evitar o contingenciamento de recursos, que também afetava o Ministério da Cultura. "Eles viam como custeio e não como investimento, e passavam a tesoura sem piedade", lembrou.

Depois da liminar concedida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atendendo uma solicitação da Coligação da candidata Marina Silva (PSB), o site www.mudamais.com , criado por integrantes do PT para defender a reeleição da Presidenta Dilma Rousseff (PT), foi retirado do ar nesta quarta-feira (17). O site se tornou o espaço mais crítico aos adversários da atual Presidente. Aécio era o alvo principal, mas com o crescimento da Marina nas pesquisas, a socialista passou a ser a preferida pelo partido. 

Quem entrou no site hoje encontrou uma mensagem informando que estava fora da ar por uma decisão do TSE. A nota informa que vai proceder à defesa jurídica e que o site sempre teve o caráter de disseminar o debate nas redes sociais. A mensagem termina criticando a candidata socialista afirmando que “Marina precisa entender que na democracia ninguém fala sozinho. Tentar calar o Muda Mais é tentar calar o debate político.” 

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