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Vice na chapa de Marina Silva (Rede), Eduardo Jorge chamou de "imprudente", nesta quinta-feira, 9, o reajuste de 16,68% aprovado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a servidores do Judiciário. Segundo disse, não quer dizer que eles não mereçam o aumento, mas é preciso entender o momento de austeridade pelo qual o Brasil passa.

"Acho uma imprudência", disse Eduardo Jorge, durante a transmissão ao vivo semanal na página do Facebook da candidata. O vice do PV participou do que Marina chama de "horário pessoal gratuito" sozinho, enquanto ela se preparava para o primeiro debate na TV entre presidenciáveis, que ocorre na noite desta quinta, na Band.

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"Tem que ser pessoas (no Judiciário) de altíssimo nível de independência e preparo também, tem que ser remunerados adequadamente. Mas a gente tem que entender a situação do Brasil. Quase R$ 40 mil (o teto do salário dos ministros subiria para R$ 39,2 mil, com o reajuste), eu acho que não é uma coisa razoável", completou.

Os ministros do STF aprovaram na quarta-feira, 8, reajuste de 16,38% para o próprio salário deles, que é o teto do Judiciário. Se a medida for aprovada pelo Congresso, implicaria em um efeito cascata, já que os demais salários do Poder são vinculados ao teto dos ministros. Cálculo feito por consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado mostra que o impacto pode ser de R$ 4 bilhões, se a mudança começar a valer no próximo ano.

A justificativa para o aumento é que os recursos serão remanejados do orçamento do próprio Judiciário. A isso, Eduardo Jorge questionou: "Vão remanejar porque tem verba sobrando? Então deviam ter cortado".

Violência

Instado por um internauta a explicar o fato de que o Brasil bateu recorde de mortes violentas no ano passado, o vice na chapa da Marina atribuiu as mortes a um capitalismo ilegal e criminoso, que surgiu com o monopólio da comercialização das drogas.

"Essa é a questão que é discutida no mundo inteiro e vai ter que ser discutida aqui", disse Eduardo, completando que entende a preocupação das família nesta discussão.

O verde é favorável à descriminalização das drogas, mas Marina não. Eles já disseram nesta semana que o posicionamento da candidata vai prevalecer no programa de governo.

A convenção nacional da Rede oficializou, neste sábado, 4, a candidatura de Marina Silva à Presidência da República. A votação entre os convencionais do partido foi feita por aclamação.

Marina chegou ao evento, realizado em Brasília, por volta das 10 horas. Ela recebeu apoiadores, como o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), e correligionários.

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Em seguida, foi anunciada publicamente e subiu ao palco acompanhada de seu vice, Eduardo Jorge, do PV.

A coligação Rede e PV será chamada de "Unidos para transformar o Brasil".

A convenção é apresentada pelo ator Marcos Palmeira.

No início do evento, o Hino Nacional foi tocado em ritmo de forró e, durante a convenção, diversos grupos culturais se apresentam aos correligionários da Rede.

A pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, disse, em entrevista ao programa Central das Eleições, da GloboNews, que não vai revogar a reforma trabalhista, mas vai corrigir "pontos draconianos" da legislação.

Entre eles, Marina citou a exposição de grávidas e lactantes a ambientes insalubres em caso de ausência de laudo médico e o ponto que diz que os custos de uma ação trabalhista serão pagos por quem perder o processo, o que, segundo ela, tem desestimulado os trabalhadores a entrarem na Justiça contra as empresas.

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A pré-candidata criticou a reforma aprovada pelo governo Michel Temer porque, segundo ela, foi feita às pressas e sem discussão e, no fim, criou insegurança jurídica. Marina disse que manteria o fim do imposto sindical, mas que é preciso definir como os sindicatos vão existir e com que forma de contribuição.

Sobre a reforma da Previdência, a ex-ministra do Meio Ambiente evitou expor suas opiniões. Ela foi instada a falar sobre a idade mínima, mas disse apenas que propõe o debate sobre o assunto. "A minha opinião é de que devemos fazer o debate. Em relação à idade dos homens e mulheres, quero debater com os especialistas." Ela completou que os privilégios da aposentadoria dos militares têm de ser encarados.

Alianças

Sobre a aliança entre Rede e Podemos no Rio, beneficiando o pré-candidato ao Governo do Estado Romário (Podemos), Marina sugeriu ter ficado pouco satisfeita. "No Rio de Janeiro, eu queria manter a candidatura do Miro (Teixeira, deputado federal), mas ele resolveu que iria fazer aliança com o Romário. Meu palanque vai ser do Miro. Não estou em aliança com o Romário, o palanque dele é do Álvaro Dias (pré-candidato à Presidência do Podemos)", disse, negando ter um comportamento incoerente em relação as alianças.

Segundo ela, o posicionamento da Rede é de autonomia dos Estados. "Diziam que a Rede seria o partido da Marina. Não sou dona da Rede. Dou a minha opinião, se sou ouvida, ótimo, mas entendo o partido como um movimento."

Em meio às especulações de que o ex-prefeito de Petrolina e pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Julio Lóssio (Rede) possa apoiar à candidatura de Marília Arraes (PT) ao Governo do Estado, a legenda convocou a convenção estadual para oficializar a sua candidatura. O evento acontece, no próximo dia 3 de agosto, no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina, na Zona Sul da capital pernambucana.

No encontro, que contará com a participação de filiados e pré-candidatos da legenda de todas as regiões do estado, também serão definidas as demais candidaturas do partido às eleições deste ano. Durante um evento no mesmo local onde será realizada a convenção, em janeiro passado, Lóssio chegou a dizer que é possível ele ser o próximo governador de Pernambuco. Ele também disse, na ocasião, que depois de ter sofrido dois AVC, somente faria o que sentisse vontade. 

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O ex-prefeito criou o movimento "Pernambuco Pode Mais" que tem como foco a cidadania (saúde, educação, segurança, cultura, esporte e lazer), infraestrutura, mobilidade, desenvolvimento econômico com foco nas pessoas e governança. 

Um dia posterior, 4 de agosto, em Brasília, será a vez da ex-senadora Marina Silva ter sua candidatura à Presidência da República homologada pela Convenção Nacional. Recentemente, durante um evento no Recife, a ex-senadora afirmou que Pernambuco e o Brasil pode mais. “A cada quatro anos é dado ao povo o poder de demitir os políticos incompetentes, os desonestos, os preguiçosos e mentirosos. Temos a chance de mudar", disse a presidenciável. 

A baiana Ivete Sangalo sempre foi discreta no quesito de preservar as imagens dos filhos. Mas a tamanha curiosidade para ver como são os rostos das gêmeas Marina e Helena acabou. Na noite desta quinta-feira (26), no Instagram, a cantora decidiu compartilhar com os fãs um momento de descontração ao lado das filhas de cinco meses.

"Muito amor meu Deus! Muito prazer", escreveu a artista, que aparece brincando na sala de casa com as meninas. O vídeo publicado na rede social atingiu a marca de um milhão de curtidas e mais de três milhões de visualizações.

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Na busca pelo eleitorado evangélico, a pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, deu uma demonstração, na noite desta sexta-feira, 13, de aproximação com pastores de igrejas históricas que se distanciam da pauta defendida pela bancada evangélica no Congresso Nacional.

O movimento foi visto por interlocutores e líderes religiosos como contraponto a Jair Bolsonaro (PSL), presidenciável que vem recebendo apoio de figuras evangélicas críticas a Marina.

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Marina se reuniu, na capital paulista, com um grupo de pastores composto em sua maioria por presbiterianos, batistas e luteranos que já a apoiaram em eleições anteriores. No discurso, ela defendeu pontos de uma reforma política apresentada pelo movimento Reforma Brasil, encabeçado pela Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo.

"Tenho a felicidade de ter o voto de evangélico, voto de católico, voto de espírita, voto de quem crê e voto de quem não crê. Porque eu me dirijo aos cidadãos brasileiros e respeitando a fé de cada um e, sobretudo, não negando também minha identidade", disse a pré-candidata, quando perguntada por um jornalista se ela se considerava detentora do voto evangélico assim como Jair Bolsonaro. Ela fez questão de citar que há pesquisas apontando que os fiéis não tendem a votar em quem o pastor pede, mas com base em uma escolha livre.

Enquanto Marina falava de reforma política e insistia que não queria "rotular" seu eleitorado entre os evangélicos, pastores ouvidos pelo Estadão/Broadcast Político apontaram a pré-candidata como porta-voz de um programa amplo de governo que a coloca, na visão desses líderes, como alternativa a um discurso extremista de Jair Bolsonaro.

Para a ocasião, Marina levou uma claque composta pelos principais articuladores de sua pré-campanha. Estavam a coordenadora de campanha, Andrea Gouvea, o coordenador de alianças, Pedro Ivo, e os coordenadores de mobilização, Lucas Brandão e Lais Garcia, além de integrantes de movimentos sociais que apoiam a presidenciável e pré-candidatos da Rede em São Paulo.

Chamada de "linda" por um dos pastores quando subiu ao palco, Marina arrancou aplausos no momento em que se posicionou contra a proposta de armar os cidadãos. Também recebeu uma oração em que se pedia "esperança em dias melhores" para o País.

Na palestra, Marina concordou com o manifesto do movimento que pedia o fim do foro privilegiado, e ainda sugeriu um plebiscito para consultar a população sobre a prerrogativa. Também se posicionou favorável ao voto distrital misto e defendeu mandatos para presidente da República com duração de cinco anos sem reeleição, a partir de 2022.

Ela finalizou sua participação com críticas ao bloco do "Centrão", que negocia uma aliança eleitoral com Ciro Gomes (PDT) ou Geraldo Alckmin (PSDB). "Para a face do Centrão, vamos apostar na população", disse.

Respondendo a perguntas de líderes na plateia, Marina se posicionou contra convocar uma nova assembleia constituinte, além de defender a nomeação de ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF) com "testemunho ético" e que não tomem decisões de "natureza política". Sobre economia, disse que o teto dos gastos públicos "não está funcionando" e que é preciso fazer a reforma da Previdência.

Amigo de Marina, o reverendo Valdinei Ferreira, um dos líderes do movimento, disse que vê na pré-candidata e no empresário João Amoêdo (Novo) as alternativas para a renovação política na eleição presidencial. No manifesto lançado pela igreja de Valdinei, há uma crítica a políticos que usam títulos religiosos como "pastor" e "missionário" para fazer campanha e trabalhar em Brasília. Ele afirma que é preciso apresentar à sociedade outras propostas defendidas no meio cristão, e não se restringir a temas morais.

Também presente no evento, o pastor Ed René Kivitz, líder da Igreja Batista de Água Branca e conselheiro de Marina, afirmou que a presidenciável é a melhor alternativa contra a polarização entre Jair Bolsonaro e os outros candidatos da esquerda na eleição de outubro. "Ela é uma trégua para um País divido", disse Kivitz, que declarou voto à ex-ministra na última eleição.

Na avaliação dele, se Marina for eleita, a probabilidade de partidos trabalharem para derrubá-la do governo é bem menor do que se o presidente for de uma legenda protagonista da polarização esquerda/direita.

Outro pastor aliado a Marina é Caio Fábio d'Araújo Filho, líder da igreja Caminho da Graça, em Brasília, que também aconselha a presidenciável. Por telefone, ele disse à reportagem que o apoio à pré-candidata vai crescer no eleitorado evangélico com o voto de "cristão silenciosos", que não vão para as redes sociais como os apoiadores do presidenciável do PSL.

"Os que apoiam o Bolsonaro apoiam por razões simplistas, são pessoas profundamente homofóbicas", disse o pastor. "O pessoal que entende, pensa e escolhe sem fanatismo não é 'minion' da Marina, são pessoas modestas e tranquilas, uma multidão enorme que vai crescer avassaladoramente nos próximos dois meses."

A pré-candidata da Rede à Presidência da República Marina Silva disse, nesta quarta-feira (4), que vai propor o fim da reeleição e prometeu trabalhar pela aprovação do voto distrital misto, se eleita, encaminhando uma proposta de reforma política ao Congresso Nacional.

Marina pregou que seja implantado, a partir de 2022, um único mandato de cinco anos para cargos executivos. "Vamos acabar com reeleição, que virou problema na América Latina", disse a presidenciável.

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A ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora afirmou que o presidencialismo de coalização no País se transformou em "presidencialismo de degradação" e se comprometeu a indicar ministros com compromisso programático. A senadora afirmou que mantém esperança de atrair um nome de outro partido para sua chapa e que as conversas com as legendas tratam não só da disputa presidencial e também nos Estados.

Em participação no evento "Diálogo da Indústria com candidatos à Presidência da República", promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marina também afirmou que a reforma proposta por ela é um meio de mudar a relação "promíscua" de setores da iniciativa privada com o Estado, revelada na Operação Lava Jato.

Apesar da desanimação de uma parte dos brasileiros com relação a torcer pelo país devido aos problemas e escândalos de corrupção envolvendo diversos políticos, alguns pré-candidatos a presidente da República não se importaram em expor a torcida e a sua vibração nesta quarta-feira (27). Entre eles, Marina Silva (Rede), Manuela D´Àvila (PCdoB) e Guilherme Boulos (PSOL), vestidos com as cores da bandeira do Brasil, publicaram em suas redes sociais um pouco de seus respectivos momentos de intimidade. 

A presidenciável Marina Silva optou por torcer com  uma camisa personalizada com o seu nome. Por sua vez, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra postou uma foto com a família em clima de muita animação e Manuela D´Àvila decidiu aproveitar o momento para ironizar. Ela publicou uma foto com uma blusa onde associa a palavra “gol” com “golpe”. 

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Desta vez, o candidato Flávio Rocha (PRB), dono da rede de lojas Riachuelo, não postou foto, mas no último jogo da seleção brasileira causou ao publicar no Twitter uma foto assistindo a partida com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). 

Ivete Sangalo compartilhou com os fãs, nesta sexta (22), como suas caçulas, as gêmeas Helena e Marina, estão curtindo a Copa. Este é o primeiro mundial das pequenas, de apenas quatro meses, mas a mamãe se encarregou de contagiá-las com o clima da torcida.

Em seu Instagram, Ivete publicou o look escolhido para as meninas acompanharem o segundo jogo da seleção brasileira na competição. As nenéns apareceram com bodies nas cores verde e amarela, cada qual com seu nome e o número 10. "Aqui, meu rei, só dá Brasil", escreveu Veveta.

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Os seguidores não souberam lidar com tamanha fofura e lotaram a caixa de comentários da cantora: "Está explicado os dois gols, um de cada, estrelinhas da Bahia"; "Não tenho estruturas para essa foto"; "Quanta fofura junta".

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A pré-candidata da Rede à Presidência da República, ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, vai jantar nesta quarta-feira, 20, à noite com o apresentador de TV e empresário Luciano Huck, a convite dele. O jantar deve ocorrer na residência de Huck no Joá, bairro reservado na Zona Oeste do Rio.

Marina já recebeu apoio de movimentos sociais que se aproximaram do apresentador, como o Agora!. Antes do jantar, Marina vai participar de uma conversa pública com o grupo Roda Democrática. Essa foi a única agenda divulgada pela pré-campanha de Marina nesta quarta.

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Assessores da Rede, no entanto, confirmaram que ela tem outros compromissos privados no Rio.

O Roda Democrática tem vínculos com integrantes do PPS e apoia o manifesto por um Polo Democrático e Reformista, assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), entre outros políticos. Na próxima semana, o Roda Democrática fará um ato em prol do documento, em São Paulo.

Huck ensaiou filiar-se PPS e lançar sua candidatura à Presidência, mas depois declarou que não entraria na disputa em 2018. Ele, no entanto, continua com diálogos frequentes com o PPS, partido que Marina corteja para reeditar uma das alianças de sua campanha eleitoral em 2014.

Desta vez, porém, Marina acena com a possibilidade do presidente nacional do partido, o ex-ministro da Cultura Roberto Freire, assumir a vaga de candidato a vice-presidente em sua chapa.

Depois de o Broadcast Político (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) revelar as sondagens, Marina disse que Freire tem o perfil político que ela busca. Uma ala do PPS entusiasmou-se, embora haja um compromisso político verbal do partido em apoiar o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB.

A pré-candidata à Presidência da República pela Rede, Marina Silva, se apresentou como uma veterana na corrida pelo Planalto ao iniciar seu discurso no Fórum realizado nesta segunda-feira, 18, em São Paulo, pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

"Saindo pela terceira vez na corrida eleitoral tenho de trazer um olhar sobre uma saída para esses problemas", disse. "Quero participar do debate. Não quero entrar no embate, entro no processo para oferecer a outra face", completou.

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A ambientalista disse que a crise não se resolve com passe de mágica, mas com decisões políticas. Ela repetiu que pretende governar com "os melhores de todos os partidos". "Composição do governo não será com fisiologismo, mas com visão programática", disse.

A pré-candidata fez acenos ao agronegócio ao elogiar o projeto RenovaBio, o qual chamou de um projeto com visão antecipatória, que adiantou soluções para questões ambientais que o Brasil e o mundo precisaram encarar.

"O Brasil tem um lugar para ocupar e eu não tenho dúvida que os senhores estão apontando um caminho e uma nova maneira de caminhar", disse.

Sobre a formação de preços dos combustíveis e da Petrobras, Marina disse que a estatal dispõe de mecanismos para "manejar essa situação sem perder a perspectiva que deve estar submetida pela lógica de mercado". "A Petrobras não importa todo seu combustível. Com base nisso, a empresa poderia manejar mais adequadamente o preço do seu combustível", completou. "Variação do preço de combustível não deve ser repassada ao consumidor todo dia", disse.

Marina foi questionada sobre a reforma trabalhista e respondeu que ela precisa de reparações. "Não é razoável uma lei dizendo que negociado se sobreponha ao legislado."

Em busca de alianças eleitorais, emissários da pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, começaram a sondar políticos de outros partidos para compor sua chapa presidencial. Nomes de peso da Rede, como o senador Randolfe Rodrigues (AP), citam o presidente nacional do PPS, o ex-ministro da Cultura Roberto Freire, como um dos políticos ideais para disputar o Palácio do Planalto como vice de Marina.

"Acho que o companheiro de chapa de Marina devia ser ou alguém do meio empresarial, que seja honesto, que seja sério, ou do perfil político do Roberto Freire. É um nome que encaixa perfeitamente. Talvez seja a pessoa do mundo político que reúna as melhores condições para ser vice de Marina", disse Randolfe.

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Marina e Freire já conversaram sobre o cenário político-eleitoral. Eles têm boa relação. Não houve, porém, um indicativo de aliança. Um dos encontros, na sede da Rede, foi intermediado pelo deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), próximo a Freire. "Não podemos induzir um partido a nos apoiar", diz Miro, cauteloso. "As coisas têm seu tempo, o PPS terá seu tempo de deliberação. Não sabemos os compromissos do PPS pelo País, em termos até de candidatura presidencial."

Com dificuldade de articular uma coligação que amplie sua exposição na TV no horário eleitoral, Marina declarou que buscaria apoio de legendas que formaram sua coligação em 2014, entre elas, PPS, PSB, PHS, PRP, PSL e PPL. Sem partidos aliados, ela ficaria com cerca de 10 segundos na propaganda televisiva.

O PPS, no entanto, está comprometido em apoiar o pré-candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin. Ao Estado, Freire negou que tenha recebido convite formal da pré-candidata. Aliados do ex-ministro da Cultura, entusiasmados com a possibilidade, dizem que o PPS tende a decidir quem apoiará às vésperas do início da campanha, em agosto. Freire é aliado de longa data do tucano e diz que "está trabalhando" para que o partido confirme apoio a Alckmin. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pré-candidata a presidente Marina Silva (Rede) não poupou críticas ao governo Temer durante encontro no Recife, na noite dessa quinta-feira (14). A ex-senadora, ao falar sobre a greve dos caminhoneiros, que acarretou em prejuízos em diversos setores, afirmou que o governo não tinha competência, nem credibilidade e tampouco legitimidade.

“O governo deveria ter se antecipado para evitar o prejuízo que aconteceu. Os caminhoneiros entregaram uma pauta de reinvindicação a muito tempo, o governo dispõe de informações que permitiram fazer antecipadamente para não levar o Brasil à situação a qual tivemos que enfrentar e, obviamente, que não foi feito porque não tem competência, não tem credibilidade e não tem legitimidade para dialogar com os segmentos da sociedade”, disparou. 

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A presidenciável também criticou a proposta do Governo Federal em privatizar a Eletrobras. Segundo ela, foi apresentado um projeto sem nenhum plano com o único intuito de “tapar o rombo” do governo Temer nas contas públicas. “Como diz Eduardo Giannetti, ninguém vende as joias da família para ir almoçar fora. Esses ativos são muito importantes, são patrimônio da sociedade brasileira. Simplesmente o governo gasta perdulariamente, inclusive desvia dinheiro com a corrupção e depois vende o patrimônio da sociedade brasileira”. 

Marina não parou com as críticas. Ela também disse não ser de acordo com  a PEC do Teto dos Gastos. “Controlar gasto público é fundamental, agora o que eu venho dizendo é que o governo fez é algo completamente fora da curva. Congelar o orçamento público por 20 anos em um País que a saúde está do jeito que está a segurança está um caos, violência no Rio de Janeiro, em Pernambuco, no Ceará, no Acre, nós vamos congelar tudo por 20 anos? A infraestrutura do portos está totalmente colapsada e vamos congelar? É possível controlar gastos públicos como eles estão dizendo, mas de outra forma”. 

“Vamos sim controlar gasto público, mas vamos fazer isso não congelando orçamento público por 20 anos. Somente quem não sabe o que é sofrer a violência, que ceifa 60 mil vidas por anos, somente quem não vive o problema de marcar uma consulta e ficar meses esperando para fazer um exame é que acha que congelar uma situação dessa por 20 anos resolve”, ressaltou. 

Na capital pernambucana, na noite desta quinta-feira (14), a pré-candidata a presidente Marina Silva, durante coletiva de imprensa, afirmou que uma reforma eleitoral foi feita com intenção de deixá-la fora da disputa presidencial de 2018 citando, como exemplo, ter apenas 8 segundos de programa durante a campanha. A presidenciável falou que, em 2013, também houve uma manobra e que por isso decidiu apoiar o então candidato a presidente Eduardo Campos no pleito de 2014 para poder “contribuir com o Brasil”. 

“Em 2013, fizeram isso anulando as fichas de criação da Rede Sustentabilidade, foi uma ação política deliberada e, naquele contexto, eu entendi que deveria apoiar o Eduardo Campos para poder contribuir para o Brasil e desta vez [2018], já que a Rede estava criada, foi feita uma reforma eleitoral em que o fundo partidário fica para os grandes partidos e o tempo de televisão igualmente para eles. Obviamente que, agora com mais forças, fizeram isso”, disse. 

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Marina falou que muitos políticos não estão concorrendo a um mandato no Executivo e nem no Legislativo. “Estão concorrendo para um salvo-conduto, para um habeas corpus porque temos ali mais de 200 investigados onde o próprio presidente só não está investigado por causa do toma lá dá cá”, criticou.

Marina também falou sobre a declaração do presidente do PSB, Carlos Siqueira, que definiu como uma “fake news” o fato da ex-senadora ter anunciado em uma entrevista que negociava uma aliança com o PSB. Ao jornal O Globo, nesta semana, Siqueira chegou a dizer que essa possibilidade que não passaria de “sonho” de Marina. “Em primeiro lugar eu acho que a matéria que foi feita e a manchete que foi dada induziu o presidente a uma declaração injusta que eu acho que ele próprio ao tomar conhecimento do contexto e do texto há de entender que eu tenho um profundo compromisso com a verdade e respeito pelo PSB”, ressaltou a pré-candidata.

Ela garantiu que a conversa será feita com partidos que se disponham e estejam alinhados ao campo programático da Rede. “Obviamente que temos partidos históricos com os quais caminhamos em 2014 e que da nossa parte estaremos sempre abertos para o diálogo, até porque, numa eleição em dois turnos a gente não pode finalizar o diálogo no primeiro porque no segundo a gente tem que ter condição de conversar. É com esse espírito que nós conversamos com as pessoas e obviamente que respeitamos aqueles que, por ventura, por alguma razão assim não deseje”. 

Ainda disse que alguma alianças já estão sendo antecipadas e contou que foi firmada uma carta de compromisso com os movimentos Agora, Acredito, Brasil 21, Frente Favela e outros por serem a “força viva” da sociedade ávida por mudanças.

 

A pré-candidata a presidente Marina Silva (Rede), na noite desta quinta-feira (14), durante coletiva de imprensa, falou sobre suas propostas e opinou sobre temas diversos. A presidenciável afirmou que quer ganhar o pleito deste ano para mudar o País. “Eu insisto na ideia de que se ganhar, eu quero ganhar ganhando. Quer ganhar para governar o Brasil mudando o Brasil, melhorando a qualidade política, das instituições e com programas que de fato possa fazer a diferença”, ressaltou. 

Marina disse acreditar que a eleição deste ano será diferente porque acredita “na consciência” do povo brasileiro. “Eu sempre digo que a Lava Jato é uma das contribuições mais importantes da redemocratização e a população pode ajudar a Lava Jato fazendo a operação Lava Voto, eu acredito na operação Lava Voto”. 

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Ela não lamentou o fato de possuir uma desvantagem com relação a alguns opositores por possuir apenas oito segundos no programa eleitoral, ao contrário se mostrou confiante. “Agora é só oito segundos. Eu pensava que era 10, me tiraram mais dois segundos, mas seria muito interessante que alguém com pouquíssimo dinheiro, sem grandes estruturas, apenas com oito segundos ganhar uma eleição para a Presidência da República mostrando que não precisa de montanha de dinheiro, não precisa de marqueteiro pago com dinheiro da Petrobras, dos fundos de pensão, do Banco do Brasil, acho que seria o começo de uma grande mudança”. 

Marina contou que ainda está dialogando para escolher o vice, mas adiantou que a análise do possível nome deve ter coerência com as ideias do partido ressaltando que não lhe interessa o poder pelo poder. Sobre possíveis alianças, a presidenciável ressaltou que estará no palanque de pessoas que tenham trajetórias de vida na direção do que pretende para o Brasil. 

“Que o Brasil possa ser passado a limpo e obviamente pessoas boas temos em todos os partidos. Se formos olhar para todos os partidos, a maioria está inteiramente contaminados, mas nesses partidos existem pessoas honestas. Nem todas as pessoas do PT se corromperam, nem todas do PSB, do PMDB, enfim temos que dialogar com as pessoas olhando para suas trajetórias. “eu não vou querer que os justos paguem por aqueles que cometeram os erros”, acrescentou. 

Nordeste e Pernambuco 

Marina Silva também falou durante sua explanação que quer ser a favor do Brasil, do Nordeste e de Pernambuco. “Acho que o Brasil está precisando de uma nova abordagem, tem muita gente se juntando para derrotar alguma coisa, nós queremos nos juntar para construir algo bom na saúde, na educação e na segurança”.

A historiadora e também professora falou que o Nordeste, à vezes, é visto por outras regiões como se nós fôssemos um problema. “Nós, na verdade, somos uma grande solução. Aqui temos um potencial grande para a agricultura, apesar dos problemas do semiárido, mas boa parte disso tecnicamente pode ser resolvido, Israel é um país muito mais seco do que o semiárido e produz de tudo”.

Marina ainda falou que o Nordeste possui um povo criativo, alegre, além de ser um estado de riqueza cultural imensa. “A gente sabe que é possível fazer a diferença também fazendo do Nordeste o grande roteiro para o turismo nacional e internacional. É uma beleza paisagísticas que é incomparável. Aqui também tem fonte de riqueza energia solar, pode investir pesado para prosperidade, energia eólica, geração de emprego e vida digna das pessoas”. 

Lançado na semana passada com o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o movimento suprapartidário que busca viabilizar uma candidatura comprometida com as reformas estruturais avalia que Marina Silva (Rede) pode se consolidar como uma alternativa do chamado "centro democrático" na disputa presidencial.

Líderes políticos que integram o grupo acreditam que as conversas devem se concentrar em três nomes: a ex-ministra do Meio Ambiente, o presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin e Alvaro Dias, pré-candidato do Podemos.

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A preocupação é criar uma terceira via para enfrentar eventual polarização entre o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e um candidato que represente uma coalizão de esquerda. Parte dos signatários do manifesto Por um Polo Democrático e Reformista, lançado na semana passada, incentivou a entrada de um outsider na corrida presidencial, no caso, o apresentador Luciano Huck, que declinou do convite feito pelo PPS.

Nesse aspecto, a avaliação é que, além do desempenho nas pesquisas de intenção de voto, Marina ainda é um nome menos contaminado pelo desgaste com os partidos e a política tradicional.

Na pesquisa Datafolha divulgada ontem, a ex-ministra se mantém em segundo lugar, com até 15% das intenções de voto, nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, preso e condenado na Operação Lava Jato.

Bolsonaro lidera com 19% das preferências na ausência de Lula. Alckmin, que tenta unir o "centro" em torno do seu nome, alcança 7% das intenções de voto, em situação de empate técnico com o ex-ministro Ciro Gomes. O pré-candidato do PDT oscilou entre 10% e 11%. Já Alvaro Dias aparece com 4%.

"Marina é uma candidata desse campo. O nome dela deve ser levado em consideração. Achamos no PPS que Alckmin é o melhor candidato, mas não podemos ir para a conversa impondo o nome dele. Temos de admitir que pode não ser", disse ao jornal O Estado de S. Paulo o presidente nacional do PPS, Roberto Freire. Segundo Freire, em conversa recente, a mesma avaliação foi feita por Fernando Henrique. Ao jornal O Globo, FHC disse que "não convém" fechar portas para a ex-ministra.

O grupo ainda acredita que Alckmin terá fôlego de "maratonista" e vai crescer quando a campanha começar de fato. O nome de Marina, porém, é visto como alternativa, especialmente em face à crise interna que afeta a pré-campanha tucana.

Estacionado nas pesquisas de intenção, o ex-governador enfrenta a desconfiança de aliados e até de setores do próprio PSDB sobre suas chances e está sendo pressionado a adotar uma estratégia mais agressiva. A articulação do grupo ligado a FHC irritou o entorno de Alckmin. A leitura é que o movimento criou um clima ruim e "espantou" os dois principais alvos do partido nesse momento: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e Alvaro Dias. Os tucanos marcaram um jantar com Maia na semana que vem para recompor a relação. "O objetivo é estarmos todos juntos no primeiro turno, mas com Geraldo na cabeça da chapa", disse o deputado Nilson Leitão (MT), líder do PSDB na Câmara.

Fernando Henrique se reuniu recentemente com a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) em São Paulo para falar sobre a necessidade de união do centro já no primeiro turno e demonstrou preocupação com a fragmentação desse campo político em muitas candidaturas.

Em conversas com aliados, o pré-candidato do Podemos tem dito que acredita em um afunilamento no primeiro turno para dois candidatos do centro: um liderado pelo PSDB e outro à margem dessa composição. "É difícil saber agora qual é o nome mais adequado para liderar essa convergência. É muito cedo para identificarmos. O ambiente está muito confuso", afirmou Dias.

Resistências

Na Rede, há resistências a uma aproximação com o PSDB - Marina já apontou falta de "identidade programática" entre as siglas - e partidos do centro. Interlocutores avaliam que, do ponto de vista pragmático, uma aliança seria positiva, mas veem dificuldade em conciliar temas da economia e do meio ambiente. "Em hipótese alguma, Marina abriria mão de ser candidata e, dificilmente, abriria mão da independência da polarização entre PT e PSDB", disse o coordenador da Rede, Bazileu Margarido. O "plano A "da pré-candidata é reavivar as alianças de 2014, principalmente o PSB, que tem 26 deputados na Câmara e também é cortejado pelo PT e o PDT (mais informações na pág. A6).

O receio de uma polarização entre Bolsonaro e um candidato da esquerda e a percepção de que nenhum candidato mais identificado com as reformas estruturais tem chance de vitória ajudou a estressar o mercado na semana passada. Na quinta-feira, o dólar registrou uma disparada e chegou R$ 3,91, enquanto a Bolsa caiu 2.93%.

Procurados, Marina e FHC não se pronunciaram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, afirmou na tarde desta sexta-feira, 8, durante entrevista aos correspondentes estrangeiros no Rio de Janeiro, que, se eleita, não vai "inventar a roda" para consertar a economia. "Não tem nenhuma mágica. É preciso resgatar a política econômica que esteve em vigor desde o início do Plano Real, recuperar o superávit primário, sem prejuízo dos investimentos em programas sociais, e controlar a inflação. O sistema de metas (de inflação) é positivo, o que aconteceu é que primeiro ultrapassaram o centro da meta, depois furaram o teto. Agora, até em função do cenário econômico, a inflação caiu novamente, e é preciso mantê-la sob controle. Agora a questão do câmbio é que está com problemas, mas ele deve ser flutuante, e o governo e o Banco Central têm instrumentos para controlá-lo", afirmou Marina.

Questionada sobre uma eventual reação do mercado à polarização entre os pré-candidatos Jair Bolsonaro e Ciro Gomes, Marina afirmou que "não quero contribuir com qualquer especulação sobre candidaturas": "Estamos no começo do processo, e o povo é que vai decidir".

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Sobre a prisão de Lula e a possibilidade de que sua candidatura seja proibida em função da lei da Ficha Limpa, Marina repetiu que "a lei é para todos e não pode se adaptar às pessoas. As pessoas é que devem se adaptar a ela".

A pré-candidata do Rede criticou a gestão do presidente Michel Temer (MDB) e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT): "Eles não governaram. O atual governo faz loteamento de cargos para se manter. É preciso ter alianças programáticas. O País não pode ser governado pelo Judiciário, como tem acontecido".

De novo o ex-presidente Lula aparece forte em pesquisas de opinião, desta vez uma pesquisa do Ibope para a Band News, divulgada na noite desta terça-feira, 24, mostra que, mesmo em prisão política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera a preferência no estado de São Paulo, com 22%. Jair Bolsonaro (PSC) aparece em segundo, com 14% e Geraldo Alckmin (PSDB), que acabou de renunciar ao governo do Estado, aparece em terceiro, com 12%. Marina tem 9%, Joaquim Barbosa, 8%, Ciro Gomes aparece com 3%, enquanto Álvaro Dias tem 2. Com 1% aparecem Flávio Rocha, Guilherme Boulos, Manuela D'Ávila, João Amoedo, Michel Temer e Rodrigo Maia. Na corrida para o governo de São Paulo, João Doria (PSDB): 24%, tecnicamente empatado com Paulo Skaf (MDB), com 19%. Luiz Marinho (PT) tem 4%, Márcio França (PSB) aparece com 3% e Rogério Chequer (Novo): 2%. A pesquisa foi encomendada pela Band. O Ibope ouviu 1.008 eleitores entre os dias 20 e 23 de abril. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de três pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada com no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) sob o protocolo Nº SP-02654/2018, e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo Nº BR-00314/2018. (SP 247)

Pernambuco de Verdade chega ao Recife e RMR

A Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco ampliará, a partir desta quinta-feira (26), as visitas a obras paralisadas na Região Metropolitana do Recife. O objetivo do grupo oposicionista, que tem visitado as microrregiões do Estado desde 2015, é revelar a realidade enfrentada pela população pernambucana, o que é diferente na propaganda mostrada pelo Governo do Estado. A ampliação das visitas foi definida após uma série de fiscalizações.

Cobranças a Paulo Câmara

Entre os problemas encontrados recentemente está a falta de médicos, superlotação no setor de obstetrícia e emergências do Hospital Agamenon Magalhães, abandono das estações que integram o projeto de Navegabilidade do Rio Capibaribe, VLT da Avenida Norte, entre outros.

Mais fiscalização

Nos meses de maio e junho, a Oposição irá ampliar na fiscalização e monitoramento das ações do governo estadual. Estudos da Bancada Oposicionista já apontam que quase 70% das promessas do Programa de Governo do governador Paulo Câmara até agora não foram cumpridas. Além disso, debater e debates com a população, sindicatos, movimentos sociais e lideranças os principais problemas encontrados.

Balanço

Em todo o ano de 2017, o Pernambuco de Verdade visitou mais de 80 cidades do Estado, do Litoral ao Sertão. A Bancada visitou o Sertão do Pajeú, Sertão do Moxotó, Sertão do Araripe, Sertão do São Francisco, Agreste Setentrional, Agreste Meridional, Agreste Central, Zona da Mata Norte e Zona da Mata Sul.

Pancada continua

A Bancada continuará revelando o Pernambuco de Verdade das pessoas, diferente do que o governo mostra nas peças publicitárias. Ainda de acordo com a Oposição, segundo o Tribunal de Contas do Estado, mais de 1,5 mil obras estão paralisadas em todo estado, Pernambuco está entre os principais estados nos índices de desemprego do Brasil e está perdendo espaço para outros estados como a Bahia e Ceará.

Aprovado parecer para reduzir falências na penhora de bens 

O plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (24), projeto de lei substitutivo do senador Armando Monteiro (PTB-PE) regulamentando a penhora de bens de sócios e administradores para evitar o desestímulo à criação de empresas. Oriundo da Câmara dos Deputados, o projeto, que retorna à Câmara por ter sido modificado por Armando, determina a penhora por dívidas trabalhistas ou débitos não pagos a consumidores quando houver fraudes e má-fé do empresário.

O projeto

Vai proibir a penhora por iniciativa isolada do juiz – somente quando houver ação das partes prejudicadas ou do Ministério Público - e nas dívidas não honradas ao consumidor quando ocorrer “administração temerária” da empresa. Neste caso, também não poderão ser confiscados bens adquiridos pelo empresário antes de ingressar ou constituir a empresa. “Muitos empresários de boa-fé acabam naufragando economicamente e não podem ser punidos por isso”, justifica o senador pernambucano.

A fala do senador

“A banalização do confisco de bens pelos tribunais brasileiros tem sido um dos fatores que mais provoca desestímulo à criação de novas empresas, bem como motivo da falência de muitas outras, além de desincentivar a geração de empregos”, acentuou Armando Monteiro. Segundo ele, o objetivo do seu projeto substitutivo “é uniformizar as aplicações dos procedimentos e parâmetros” sobre penhora de bens no novo Código de Processo Civil, na legislação da reforma trabalhista e no Código do Consumidor.

Deputado Álvaro Porto ataca governo do Estado e cobra segurança

Com um diagnóstico da situação de delegacias e destacamentos da Policia Militar visitados em 12 municípios da Mata Sul e do Agreste Meridional, entre quinta (19.04) e sexta-feira (20.04), o deputado Álvaro Porto afirmou, em discurso nesta terça-feira (24.04), que o Pernambuco da publicidade está bem distante do Pernambuco real. “No balanço que se pode fazer, fica claro que o combate à violência nunca foi e continua não sendo prioridade no Governo de Paulo Câmara (PSB)”, disse.

A fala do deputado

“Num quadro bem distinto daquele pintado pelo Palácio do Campo das Princesas, que comemora redução mínima de homicídios num estado afundado em recordes de crimes, a precariedade de delegacias e destacamentos da Polícia Militar desfaz toda a maquiagem usada pelo governo”, assinalou. "Não é razoável aplaudir redução de mortes quando se sabe que nos três primeiros meses deste ano o estado somou mais de 1.230 homicídios", afirmou. 

Visitas

O deputado esteve em Ipojuca, Serinhaém, Rio Formoso, Tamandaré, Barreiros, São José da Coroa Grande, Água Preta, Jaqueira, Maraial, Canhotinho, Angelim a São João.  “Visitamos prédios, conversamos com homens e mulheres que atuam no combate ao crime e vimos que a precariedade que há anos impõe limite ao esforço e à dedicação dos policiais continua a existir”.

Sem dar trégua

De acordo como o deputado, além da realidade de desestruturação, descaso, falhas, desconforto, desumanidade, insalubridade, humilhação policiais são obrigados a lidar com censura. “Na Mata Sul, após a nossa denúncia sobre a precariedade das instalações e equipamentos da delegacia de São José da Coroa Grande, em fevereiro, foi expedida uma ordem para que os policias silenciem sobre as condições de trabalho”. 

Cabo antecipa salários

Os servidores do Cabo de Santo Agostinho vão receber seus salários antecipados este mês. A Prefeitura começa a pagar, hoje, aposentados, pensionistas e algumas Secretarias. A folha de pagamento dos cerca de 6 mil funcionários é de R$ 29 milhões. De acordo com as novas datas, amanhã (26), receberão os profissionais da Educação.

Caixa seguro

Pela programação depois de amanhã, sexta-feira (27), o funcionalismo da Secretaria de Saúde. A previsão inicial era de que o calendário fosse de 26 a 30 de abril. “Temos, na próxima semana, o feriado de 1º de maio, Dia do Trabalhador. E como já dispomos do provisionamento financeiro, é uma forma de garantir que o funcionalismo faça sua programação em família e, ao mesmo tempo, movimente a economia local”, diz Sizenalda Timóteo, secretária de Finanças e Arrecadação.

Revisão de gastos

O Plenário do Senado aprovou, na noite de ontem, parecer do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) favorável a projeto de lei (PLS 428/2017-Complementar) que obriga o governo federal a enviar anualmente, ao Congresso Nacional, um plano de revisão das despesas públicas.

Candidato fraco

Os congressistas do PSDB estão inquietos com o mau desempenho de Geraldo Alckmin. Numa tentativa de acalmá-los, o presidenciável reúne-se nesta quarta-feira, em Brasília, com as bancadas do tucanato na Câmara e no Senado.

Os motivos do pânico

A preocupação de deputados e senadores aumentou depois da divulgação da última pesquisa do Datafolha, que atribuiu a Alckmin entre 7% e 8% das intenções de voto, dependendo do cenário. A sondagem revelou que, além de permanecer abaixo dos dois dígitos, Alckmin começa a cair ainda mais em São Paulo.

O pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) causou ao falar, recentemente, que não via a presidenciável Marina Silva (Rede) com “apetite” para disputar a eleição deste ano. Essa é uma das críticas que a ex-senadora já enfrentou ao lado de outras semelhantes de adversários. No Recife, nesta semana, ao participar do evento de filiação do ex-prefeito de Petrolina Julio Lossio à Rede, Marina, sem tocar no nome de ninguém, rebateu as declarações de que ela era “magrinha e fraquinha”. 

Marina questionou se presidente tem que ser forte. “Como tem que ser um presidente? Essa história, isso não funciona. O que a gente tem que ter não é força física, é força moral. É isso que estamos precisando”, declarou.

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A pré-candidata disse que aceitava o desafio de medir força contando detalhes da trajetória de sua vida. “Agora, quer medir força? Então, vamos medir força. Experimenta o que é sobreviver a cinco malárias, eu sobrevivi. Experimenta o que é sobreviver a uma leishmaniose [doença causada por parasita], eu sobrevivi. Experimenta o que é sobreviver a três hepatites, eu sobrevivi”, relembrou. 

Marina continuou se defendendo das críticas. “Experimenta o que é fazer faculdade com dois filhos dando aula de manhã e de tarde, tendo que costurar até duas ou três da manhã em uma máquina para aumentar a renda porque o pai dos meus filhos, eu sou casada pela segunda vez há 33 anos, trabalhava de vigia na assembleia legislativa e o salário dele atrasava até seis meses. Então, eu tinha que ficar até duas horas da manhã costurando e de manhã ir para a faculdade fazer história. Experimenta fazer uma faculdade sem poder comprar um livro, pedindo emprestado. Se isso é fraqueza, eu quero saber o que é fortaleza. Fortaleza é a desse povo que sobrevive apesar daqueles que, tendo tudo, não fazem absolutamente nada”, disse em referência indireta a alguns políticos.

Durante a coletiva de imprensa que concedeu nessa quinta-feira (22) no Recife, a pré-candidata a presidente do Brasil Marina Silva (Rede) mediu as palavras ao ser questionada pela imprensa sobre os diversos temas. No entanto, durante o evento realizado para a filiação do ex-prefeito Julio Lossio à Rede, logo após a coletiva, Marina subiu o tom afirmando mais uma vez que deseja vencer a eleição presidencial, mas afirmou seu propósito é "ganhar ganhando" e ressaltou que não vale tudo para ganhar uma eleição. 

Ela chegou a fazer uma alerta para os políticos que vencem "roubando" ou se juntando com o "diabo". "Quem ganha roubando, vai governar roubando. Quem ganha mentindo, vai governar mentindo. Queremos ganhar ganhando. Quem ganha se juntando com o diabo, como dizem por aí, não sei onde vai botar o rabudo depois. Nós temos que ganhar desta vez, se Deus quiser e se o povo brasileiro quiser, ganhando", repetiu propositalmente. 

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A ex-senadora criticou quem tenta vencer destruindo os outros candidatos. "Eu não preciso ser inimiga de Ciro Gomes, não preciso ser inimiga do Joaquim Barbosa, se ele for candidato. Você [se referindo a Julio Lossio] não precisa ser inimigo de Paulo Câmara. Vamos defender nossas propostas, nossas ideias, mas política não é um campo de guerra. Não se constrói nada no ódio", ressaltou.

"Estou vendo alguns candidatos dizendo que vão fazer e acontecer. Olha, no Brasil já roubaram o Banco do Brasil, já nos roubaram a Caixa Econômica, o BNDES, agora querem roubar a nossa paz. Vamos fazer guerra entre nós mesmos? Imagino o que a gente constrói nessa cultura do ódio. Hoje não dá para sentar um um restaurante, não dá para sentar nem no banco da igreja, as pessoas ficam brigando por causa do partido, porque é coxinha, mortadela", lamentou. 

Marina Silva ainda afirmou que não irá convocar o povo para colocar ninguém contra ninguém. "Vamos convocar o povo a favor do Brasil, da educação, da proteção do meio ambiente", discursou.

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