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Uma semana movimentada na capital pernambucana no cenário político. Nesta quinta-feira (22), duas pré-candidatas a presidente da República vão desembarcar no Recife para cumprir agenda: Marina Silva (Rede Sustenabilidade) e Manuela D’Avila (PCdoB).

A pré-candidata Marina Silva vai participar da filiação do ex-prefeito de Petrolina Julio Lossio ao partido. Lossio é o pré-candidato a governador de Pernambuco pela sigla. O evento será no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina, na Zona Sul da capital pernambucana. 

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Por sua vez, a deputada estadual Manuela D'Ávila chega no Recife também na quinta, às 17h. Na sexta (23), às 9h, ela vai participar de um debate no Porto Digital sobre “Desenvolvimento Nacional e Estratégia de Inovação: Ideias para o Brasil”. Às 13h, se encontra com o governador Paulo Câmara (PSB) e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, no Palácio do Campo das Princesas. 

Às 19h, a pré-candidata participa do evento “Encontro com Manu”, na Universidade Católica de Pernambuco. 

Ivete Sangalo deu à luz suas filhas gêmeas em pleno sábado de Carnaval! A cantora até mostrou que curtiu a gravidez até o último momento ao dançar na sala de parto. Agora, o que todo mundo queria saber, acabou sendo revelado por Gilberto Gil! Pois é, o músico foi parabenizar Veveta por meio de seu Twitter e contou os nominhos das pequenas, que se chamam Helena e Marina.

Junto com uma foto abraçado com a cantora, Gil mandou o recado. "Bem-vindas, Helena e Marina e aquele abraço pra mamãe Ivete"

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A pré-candidata a presidente da República pela Rede Sustentabilidade, Marina Silva, já começou as andanças pelo país visando a eleição que acontece em outubro. Neste sábado (19), ela desembarca em Maceió para participar de um seminário, no Praia Hotel Enseada, que tem como objetivo discutir os desafios para a educação no país. 

O evento acontece na mesma semana que o partido realizou um evento, no Recife, para que o provável pré-candidato a governador de Pernambuco pela Rede, o ex-prefeito Julio Lossio, falasse sobre o mesmo tema e propostas para outras áreas, caso seja eleito. 

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O evento vai contar com a presença da presidente da Fundação Rede Brasil Sustentável, Heloísa Helena; da reitora da Universidade Federal de Alagoas, Valéria Correia; bem como de outros profissionais. 

O encontro com a presença de Marina acontece pouco depois de uma declaração polêmica do pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, que chegou a afirmar que não via Marina com “apetite” de ser candidata. “Não vejo ela com energia e o momento é muito de testosterona. Não elogio isso. É mau para o Brasil, mas é um momento muito agressivo e ela tem uma psicologia avessa a isso. Não sei, eu to achando que ela não é candidata”, alfinetou. 

O pai da ex-senadora Marina Silva, Pedro Augusto da Silva, faleceu nesse domingo (14), aos 90 anos, no Hospital do Idoso, no Acre. Ele era diabético, fazia hemodiálise e tinha problema cardíaco. 

Nesta segunda (15), Marina falou sobre o assunto ressaltando que ele era um avô amoroso, amigo e conselheiro. “Estamos todos ainda muito tristes, só depois de algum tempo teremos condições para expressar o que sentimos neste momento de dolorosa despedida. O que podemos fazer agora é agradecer as palavras e gestos de apoio de tantos amigos que nos confortam”, expôs a ex-senadora que perdeu a mãe aos 14 anos de idade. 

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“Agradeço as orações de todos os que confiam na misericórdia divina para nosso amparo, a amizade e a lembrança carinhosa dos que conviveram com Pedro Augusto da Silva, nosso pai, avô amoroso de nossos filhos, nosso amigo e conselheiro. Agradecemos a Deus pelos anos que passamos em sua companhia e pedimos que nos dê forças para honrar as valiosas lições que dele recebemos. Obrigado, pai”, homenageou. O enterro aconteceu, às 15h30 desta segunda, no Cemitério São João Batista. 

Em um evento com empresários, na Firjan, no Centro do Rio de Janeiro, o pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, disparou críticas contra possíveis concorrentes. Sem medir as palavras, Ciro disse que não via Marina Silva “com apetite de ser candidata”. O ex-ministro falou que não a vê com energia e que “o momento é muito de testosterona”. 

“Ou então é uma tática nova que e nunca vi na minha vida pública, que é o negócio de jogar parado, de não dar opinião. Não vejo ela com a energia e o momento é muito de testosterona. Eu não elogio isso, é algo do Brasil. É um momento muito agressivo e ela tem uma psicologia muito avessa a isso”, declarou. 

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Ciro também falou que Aécio é um cadáver político. “E o que se faz com um cadáver é sepultar. E aí não sei porque não se sepulta. O cara está lá dando as cartas”, disparou. Ele não poupou críticas nem ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmando que o tucano desgasta o governador Geraldo Alckmin (PSDB). “Para não parar de fazer besteira, o Doria contesta o Alckmin, que o inventou (...) Deixa o Doria desgastando o Alckmin”.

O pré-candidato também falou sobre o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) ressaltando que ele “representa uma coisa muito respeitável que é a repulsa do povo brasileiro com a prática média da política”. "Essas bofetadas que o Supremo dá, que o Congresso dá, todo dia o Bolsonaro vira uma coisa catártica de protesto. Mas o voto não é catártico. O voto é afirmativo. Portanto, na hora que o PSDB de organizar, eles vão começar a se canibalizar. O PSDB subindo, e o Bolsonaro subindo. E eu vou passando", afirmou. 

Em junho passado, durante um evento no Recife, Ciro fez diversas críticas ao ex-presidente Lula. Ressaltou que o líder petista vai prestar um "desserviço" a ele próprio, caso seja candidato. “Eu acho que o Lula vai prestar um desserviço a ele próprio, a sua biografia e ao país”, alfinetou. 

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) vem consolidando o espaço diante das intenções de votos da população para a eleição de 2018. Ao menos é o que indica a nova pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT)/MDA divulgada nesta terça-feira (19). Em cenários do primeiro turno, Bolsonaro aparece variando entre 18,4% e 19,8%, perdendo em todos para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que se manteve na liderança. 

No primeiro cenário apresentado, Lula vem com 32,4%, Bolsonaro 19,8%, a ex-senadora Marina Silva (Rede) 12,1%, Ciro Gomes (PDT) 5,3% e Aécio Neves (PSDB) 3,2%. A segunda opção, trocando o candidato tucano por Geraldo Alckmin, o petista tem 32%, o deputado federal 19,4%, Marina 11,4%, Alckmin 8,7% e Ciro 4,6%. Já quando o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) aparece na disputa, Lula volta aos pouco mais de 32% e Jair Bolsonaro a 18,4%. Marina é preferida por 12%; Doria 9,4% e Ciro 5,2%. 

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Já no segundo turno, a aceitação de Bolsonaro é ainda maior. Em cinco possibilidade em que é mencionado ele tem mais intenções de votos, por exemplo, do que Aécio, Alckmin e Doria. Contra o senador, Jair obteria 32% enquanto o tucano 13,9%; na disputa com o prefeito de São Paulo, ele teria 28,5% e o gestor municipal 23,9%; diante do governador, o deputado aparece com  28% e Geraldo 23,8%. 

Jair Bolsonaro apenas não venceria a disputa, caso fosse hoje, contra o ex-presidente Lula que aparece com 40,5% contra  28,5%. Com Marina Silva haveria um empate técnico. Ela teria 29,2% e o deputado 27,9%.

Rejeição

Entre os entrevistados, o que recebeu o maior índice de rejeição foi Aécio Neves, 69,5% não votaria nele de jeito nenhum. Em seguida vem Ciro (54,8%), Alckmin (52,3%), Marina (51,5%), Lula (50,5%), Bolsonaro (45,4%) e Doria (42,9%).

Confira as opções apresentadas pela CNT:

CENÁRIO 1: Lula 41,8%, Aécio Neves 14,8%, Branco/Nulo: 39,6%, Indecisos: 3,8%.

CENÁRIO 2: Lula 40,6%, Geraldo Alckmin 23,2%, Branco/Nulo: 31,9%, Indecisos: 4,3%.

CENÁRIO 3: Lula 41,6%, João Doria 25,2%, Branco/Nulo: 28,8%, Indecisos: 4,4%.

CENÁRIO 4: Lula 40,5%, Jair Bolsonaro 28,5%, Branco/Nulo: 27,0%, Indecisos: 4,0%.

CENÁRIO 5: Lula 39,8%, Marina Silva 25,8%, Branco/Nulo: 31,3%, Indecisos: 3,1%.

CENÁRIO 6: Jair Bolsonaro 28,0%, Geraldo Alckmin 23,8%, Branco/Nulo: 40,6%, Indecisos: 7,6%.

CENÁRIO 7: Marina Silva 28,4%, Geraldo Alckmin 23,6%, Branco/Nulo: 41,5%, Indecisos: 6,5%.

CENÁRIO 8: Jair Bolsonaro 32,0%, Aécio Neves 13,9%, Branco/Nulo: 46,4%, Indecisos: 7,7%.

CENÁRIO 9: Marina Silva 33,6%, Aécio Neves 13,0%, Branco/Nulo: 47,3%, Indecisos: 6,1%.

CENÁRIO 10: Jair Bolsonaro 28,5%, João Doria 23,9%, Branco/Nulo: 39,2%, Indecisos: 8,4%.

CENÁRIO 11: Marina Silva 30,5%, João Doria 22,7%, Branco/Nulo: 39,9%, Indecisos: 6,9%.

CENÁRIO 12: Marina Silva 29,2%, Jair Bolsonaro 27,9%, Branco/Nulo: 36,7%, Indecisos: 6,2%.

Ex-candidata a presidente do Brasil na última eleição, Marina Silva de certa forma parece querer mais visibilidade com a aproximação da eleição de 2018. Nesta segunda-feira (24), a ex-senadora irá aparecer em propaganda partidária de emissoras televisivas em horário nobre.

Marina, que é porta-voz nacional da Rede Sustentabilidade, vai defender no vídeo a Lava Jato e irá afirmar que estão querendo acabar com a operação. “Porque uma das manobras é dizer que o trabalho da Lava Jato pode prejudicar a retomada da economia. Isso não é verdade”.

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Em outro momento, Marina destacará que a Lava Jato está dando “uma contribuição histórica para o Brasil”. “Tivemos a oportunidade com ela de combater a corrupção, melhorar a questão pública e sanear a economia do nosso país”, justificou. A propaganda está dividida em dois clipes de 30 segundo e também contém mensagens da ex-senadora Heloísa Helena, que é coordenadora nacional de organização da REDE.

Em recente entrevista, quando foi questionada sobre o que estaria faltando para ela se candidatar na disputa do próximo ano, ela declarou que é preciso pensar em qual a melhor contribuição que poderia dar. “É legítimo que a Rede tenha pré-candidatos. Quanto mais estrelas no céu, mais claro o caminho. Não nego que meu nome está colocado. Sinto-me muito honrada por isso”.

Ainda afirmou que teve, em 2014, mais de 20 milhões de votos “sem fazer parte desses esquemas criminosos de desvio de dinheiro público para campanha e de debates cinematográficos de marqueteiros sem compromisso com o povo”. Ela foi candidata ao maior cargo político do país após a morte do ex-governador Eduardo Campos, de quem era inicialmente vice. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vence os outros nomes, exceto a ex-senadora Marina Silva (Rede Sustentabilidade) e o juiz federal Sérgio Moro, na pesquisa do Instituto Datafolha sobre o segundo turno da eleição presidencial de 2018, divulgada neste domingo, 30, pelo jornal Folha de S. Paulo.

O nome de Moro não havia sido testado até o momento em levantamentos do Datafolha. Moro vence Lula numericamente, com empate técnico: 42% a 40%. Contra Marina, no segundo turno, o ex-presidente fica com 38% ante 41% da ex-senadora da Rede Sustentabilidade. No cenário em que Lula disputa com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), o petista tem 43% contra 27% do tucano.

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O ex-presidente venceria também o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), num eventual segundo turno, por 43% a 29%. Lula ganharia ainda do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) - 43% a 31%. Num cenário em que o segundo turno da eleição para presidente fosse disputado entre o ex-presidente e o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), o ex-chefe do Executivo federal levaria novamente a Presidência da República, com 43% das intenções de voto, contra 32% do tucano.

O Datafolha fez 2.781 entrevistas em 172 cidades nestas quarta, 26, e quinta-feira, 27, antes da greve geral de sexta-feira, 28. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, considerando-se um nível de confiança de 95%.

O emirado de Dubai revelou nesta segunda-feira um novo projeto de caráter turístico com a construção da maior marina do Oriente Médio, que incluirá cerca de 1.400 ancoradouros para iates de luxo.

O "Dubai Harbour" também vai incluir um cais para cruzeiros e um terminal para receber 6.000 passageiros por vez, informou o governo em um comunicado. Dubai, onde foi o construído o maior arranha-céu do mundo, Burj Khalifa, informou que o edifício mais importante deste novo projeto será uma torre de 135 metros, "Dubai Lighthouse", dotado de um hotel e um mirante.

Esta marina vai elevar em 4.400 a capacidade total de recepção de iates no emirado, de acordo com um comunicado. Será construída no luxuoso bairro de Dubai Marina, perto de uma enorme ilha artificial em forma de palmeira.

A cidade se tornou em poucos anos em um importante destino turístico e centro de negócios entre a Europa e Ásia, graças aos grandes investimentos em shopping centers e residências de luxo. Atraiu 14,2 milhões de turistas em 2015.

Por falta de segurança, a ex-ministra e ex-senadora Marina Silva (Rede-AC) e o candidato da Rede a prefeito do Rio, deputado Alessandro Molon, fizeram campanha nessa sexta-feira (2) no Complexo da Maré (zona norte), sem a presença de jornalistas.

Apesar de a agenda de Molon ter sido divulgada na quinta-feira (1°), os jornalistas aguardaram por duas horas no local marcado, até serem avisados de que Marina e Molon já estavam na comunidade Nova Holanda.

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Ela e Molon foram ao encontro dos repórteres ao sair da favela, onde visitaram a Associação Redes de Desenvolvimento da Maré. Ele disse que eles fizeram uma "visita técnica" à associação e não levaram bandeiras nem distribuíram panfletos para não caracterizar apoio da entidade à candidatura.

"Ouvimos relatos sobre a ausência da prefeitura na comunidade (...) Eles pediram que fosse tratada como uma visita técnica, não querem se vincular a nenhuma campanha", afirmou o candidato. Dirigentes do partido de outros Estados que acompanhavam Marina e aliados de Molon que vivem na capital fluminense disseram ter ficado impressionados com a presença de criminosos armados e a venda de drogas na comunidade.

Boato

Inicialmente, integrantes da campanha foram informados de que teria havido um confronto entre facções na manhã de ontem, o que não se confirmou. "A gente ouviu esse boato, mas não foi confirmado. Naturalmente, há uma preocupação com a segurança de vocês. Profissionais de imprensa, talvez, não estejam seguros numa caminhada como essa, e isso mostra a falta de presença do poder público", disse Molon.

Havia na entrada da Nova Holanda três carros da Polícia Militar. Marina e Molon evitaram falar da presença de criminosos na comunidade. "Na prefeitura, a gente vai garantir a oferta de educação, saúde, entre outros. Segurança pública é tudo isso, a prefeitura pode fazer muito, começando pela prevenção lá na creche, na primeira infância. Quem pensa que segurança pública é só polícia não entende de segurança pública. A polícia entra em ação quando todo o resto que vinha antes falhou", afirmou o candidato.

Marina reforçou a ideia de que a legenda decidiu não fazer campanha no local para não vincular a ONG a qualquer político. "Nossa escolha de não chegar lá com um grupo, com bandeiras, foi exatamente para não caracterizar nenhum tipo de instrumentalização do trabalho que eles fazem", declarou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Além de atingir o Centro de Transmissão de TV da Praia de Copacabana, a ressaca, combinada a ventos fortes, destruiu na manhã deste sábado uma das rampas da Marina da Glória, onde serão realizadas as competições de vela na Olimpíada. A estrutura é temporária e serve para o acesso dos barcos à Baía de Guanabara. A empresa que construiu a rampa está avaliando a avaria para dar início a sua reconstrução.

Segundo o Comitê Rio 2016, o problema não prejudica a Olimpíada, porque a Marina tem outra rampa, esta fixa, de concreto. A temporária fora construída para agilizar as operações em dias de competições. O incidente foi ocorreu hoje cedo e os atletas que já estão no Rio treinaram normalmente, conforme informou a Rio 2016, usando a rampa de concreto. As provas olímpicas começam no dia 8. A rampa que se partiu servia a cinco classes: Laser radial, Finn, 470, 49er e Skiff 49er.

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No total, a competição terá dez eventos, cinco masculinos, quatro femininos e um misto. A Marina, localizada no Parque do Flamengo, ficou um ano e quatro meses em obras para se preparar para a Olimpíada. A instalação foi aberta em abril, com dois meses de atraso. As obras custaram R$ 70 milhões e foram motivo de contestação por parte de moradores, uma vez que o parque é tombado pelo patrimônio e a reforma modificou o projeto original.

Outra controvérsia é quanto às águas da baía, cujo plano de despoluição falhou. Em 2009, quando o Rio foi anunciado sede dos jogos de 2016, foi firmado o compromisso de se limpar pelo menos 80% da baía, o que não foi cumprido. Os ambientalistas consideram que foi uma oportunidade única perdida.

A ex-senadora Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, publicou texto em sua página no Facebook no qual ressalta que a ação proposta pela legenda contra o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pode ter implicações a outros políticos que estariam na "linha sucessória" após o afastamento da presidente Dilma Rousseff. É o caso do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que assumiu interinamente a presidência da Câmara após o afastamento de Cunha.

A Rede propôs ação que solicitava o afastamento de Cunha, uma das pautas previstas para a sessão de hoje do Supremo Tribunal Federal (STF). Antes do tema ser debatido pelos ministros da Corte, contudo, o ministro Teori Zavascki determinou o afastamento do deputado peemedebista do mandato e, consequentemente, do comando da Câmara.

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"A ação, caso aprovada, impede que permaneçam em cargos que façam parte da linha sucessória da Presidência da República todos aqueles que sejam réus em qualquer processo no Supremo, como é o caso de Eduardo Cunha e poderá ser o caso de Renan Calheiros - se o Supremo acolher uma das 12 denúncias apresentadas pelo Ministério Público contra ele - ou de Waldir Maranhão, sucessor de Cunha na presidência da Câmara, que também foi denunciado na Lava Jato", aponta o texto.

"Se o presidente da República não pode permanecer no cargo por responder a processo no Supremo, como corretamente assevera a Constituição Federal, o princípio da isonomia para quem estiver na linha de sucessão como na ação apresentada pela Rede é inteiramente necessária", destacou a ex-senadora.

Para Marina, a suspensão de Cunha confirma o acerto de sua análise de que "a política se mostra impotente para mediar e resolver os problemas que afetam o interesse público" e que, por isso, a Justiça está agindo "em socorro da sociedade e da própria política".

De acordo com a ex-senadora, o STF deu um passo decisivo ao acatar o pedido do Ministério Público "para garantir hoje o que o País estava exigindo há meses do Congresso". Marina ainda lembrou que seu partido, a Rede, entrou com representação contra Cunha na Comissão de Ética da Câmara, feita com o PSOL, por quebra de decoro parlamentar em outubro de 2015.

Segundo Marina, "a quase certeza de impunidade por parte daqueles que usam suas funções públicas para praticarem crimes contra os interesses da sociedade está na base do combate à corrupção sistêmica que tem assolado nosso país".

Com a presença da ex-presidenciável Marina Silva, a Rede Sustentabilidade lança nesta terça-feira, 5, a campanha "Nem Dilma, Nem Temer, Nova Eleição é a Solução". O ato, que será realizado no Hotel Nacional, em Brasília, a partir das 12h, prega a realização de novas eleições como solução para o impasse da crise política do País.

Apesar da campanha, a legenda chega dividida em seu primeiro grande teste no Congresso: a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara. Parte de seus deputados federais - como João Derly (RS) - deve votar pelo afastamento da presidente. Há pelo menos um - Alessandro Molon (Rede-RJ), que já se manifestou contrário ao afastamento de Dilma com base na ação iniciada pelo presidente da Casa, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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À reportagem, Marina refutou o argumento de que o impeachment seria um golpe, como afirma a presidente, mas insiste em dizer que o mais legítimo seria a cassação da chapa eleitoral de Dilma, da eleição de 2014, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para a Rede, a presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer são responsáveis pela atual situação do Brasil. Desde o ano passado, Marina Silva tem defendido que, em vez do impeachment, a melhor saída para o País seria a cassação da chapa Dilma e Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a realização de um novo pleito ainda este ano.

A ex-senadora pelo Acre lidera numericamente a última pesquisa de intenções de voto para Presidência da República, divulgada pelo Datafolha e feita em 17 e 18 de março. A líder da Rede Sustentabilidade aparece com 21% e 24% das intenções dependendo de quem é o candidato do PSDB.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Marina disse que o "PMDB durante 12 anos, como irmão siamês do PT, indicou diretores para a Petrobras e tomou decisões que nos levaram à crise. O Brasil está vivendo um momento de emergência econômica. Não podemos, em hipótese alguma, permitir que haja emergência institucional."

"Os seis ministros do TSE devolveriam para os 200 milhões de brasileiros a possibilidade de reparar o erro a que foram induzidos a cometer", avalia Marina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Rede Sustentabilidade lança, nesta terça-feira (5), a campanha "Nem Dilma, Nem Temer, Nova Eleição é a Solução". O partido defende um novo pleito eleitoral como alternativa à crise política do país. O lançamento vai acontecer no Hotel Nacional, em Brasília, a partir das 12h. Os porta-vozes nacionais da legenda, a ex-senadora Marina Silva e José Gustavo Fávero participam do evento.

Na avaliação da Rede, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o vice Michel Temer (PMDB) são responsáveis pelo atual cenário do Brasil e, por isso, a realização de um novo pleito seria “a melhor forma de enfrentar todo esse contexto, ao devolver à sociedade a opção de rever sua opção através do voto”. 

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“Uma nova eleição possibilitará que a sociedade faça o julgamento político das suas lideranças políticas. A sociedade está dizendo que o que está aí não a representa”, argumenta Marina Silva. Desde que surgiu o debate sobre o impeachment da presidente, a ex-senadora defende que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) casse a chapa de Dilma e Temer. 

Sob a ótica da Rede, o impeachment vai contribuir com a “jogada oportunista” do PMDB para “se descolar da responsabilidade pela crise política e a distribuição dos cargos”. “Tanto a presidente quanto o vice são igualmente responsáveis pelos graves momentos da conjuntura brasileira”, frisa o texto de convocação para o lançamento da campanha.

O avanço do processo de cassação da chapa da presidente Dilma Rousseff e do vice Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impôs ao governo uma nova estratégia para tentar constranger seus adversários das eleições de 2014 cujas prestações de contas aguardam análise da corte.

A artilharia está voltada para a ex-ministra Marina Silva (Rede) que, segundo o PT, ainda deve explicações sobre supostas irregularidades no uso, durante a campanha, do avião que caiu em Santos (SP) em agosto de 2014 - o presidenciável do PSB, Eduardo Campos, morreu no acidente. Também haverá pressão para que as contas do senador Aécio Neves (MG), candidato derrotado do PSDB, sejam analisadas o quanto antes.

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A Polícia Federal investiga desde 2014 possíveis irregularidades no uso da aeronave durante a campanha presidencial daquele ano pelo PSB, partido pelo qual Marina foi candidata. Ela era a vice de Campos e assumiu a candidatura após a morte do governador de Pernambuco.

Um dos três donos do avião - que não havia sido declarado à Justiça Eleitoral até a morte de Campos - é o empresário João Carlos Lyra, apontado como "laranja" usado para ocultar a compra da aeronave, que teria entrado na campanha como "caixa 2". Ele também é investigado na Operação Lava Jato suspeito de agiotagem. A ideia do PT é questionar a prestação de contas de Marina sobre o uso do jato.

Colaborou para a definição dessa estratégia o fato de Marina ter dito que o caminho para tirar Dilma da Presidência deve ser o TSE, e não o Congresso, onde há a avaliação de que o impeachment perdeu força. As declarações da ex-ministra foram mal recebidas pelo governo e pelo PT. Marina disse que a corte eleitoral precisará responder se as doações feitas à chapa de Dilma e Temer pelas empreiteiras investigadas na Lava Jato foram pagas com recursos desviados da Petrobrás. Para o PT, se o argumento valer para Dilma e Temer, deverá também ser aplicado no julgamento das contas de seus adversários.

Recibos

O PT protocolou um requerimento que questiona a prestação de contas do PSDB apresentada ao TSE em 2014. O partido aponta irregularidades na documentação enviada pela legenda ao tribunal que comprometem a legalidade do processo. O documento afirma que houve a substituição de mais de 2 mil recibos de doações eleitorais, referentes a quase 80% dos lançamentos declarados por Aécio, além de repasses em dinheiro e contribuições de empresas investigadas pela Operação Lava Jato. Os advogados do PT pedem nova auditoria nas contas do senador tucano.

Na defesa de Michel Temer apresentada na semana passada no âmbito da ação de impugnação de seu mandato, os advogados do vice-presidente criticam a campanha de Aécio por receber R$ 40 milhões das mesmas empreiteiras.

Além de constranger Aécio e Marina, há uma avaliação de que é importante que as contas de ambos sejam julgadas antes da conclusão sobre o processo contra Dilma e Temer. O motivo é que, caso a petista e o peemedebista sejam derrotados na corte eleitoral, haveria a impossibilidade de que o tucano e a ex-ministra pudessem se candidatar em uma nova eleição em razão de pendências em suas prestações de contas.

Partidos em situação irregular perdem o direito de receber sua cota do Fundo Partidário e, ao mesmo tempo, os candidatos ficam impedidos de obter a certidão de quitação eleitoral, o que os torna inelegíveis pelo menos até 2018.

O prazo, no entanto, para que a corte eleitoral julgue as contas dos candidatos derrotados é de cinco anos. Mas a possibilidade de que uma nova eleição presidencial seja convocada ainda em 2016 pode obrigar os ministros a acelerar a análise dos processos para afastar qualquer questionamento sobre uma nova disputa eleitoral formada por candidatos sem condições de serem diplomados

Parecer

As prestações de contas de Marina e de Aécio no TSE estão em fase de juntada de documentos e análise por órgão interno responsável por reunir os papéis nos quais se basearão os julgamentos dos dois processos. Antes disso, a assessoria deverá emitir um parecer técnico sobre o material e remetê-lo ao Ministério Público, que também deverá se manifestar.

O obstáculo para essa estratégia petista é que o tribunal eleitoral costuma permitir que os candidatos regularizem sua situação antes de decidir sobre a documentação.

Para Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, não há possibilidade de Marina responder no Tribunal Superior Eleitoral pelo avião Cessna usado na campanha eleitoral, já que a doação foi declarada na prestação de contas feita em nome de Campos. "As contas de Campos e de Marina foram apresentadas separadamente. Se houver qualquer questionamento sobre esse assunto, ele será esclarecido, mas não vejo por que isso atrapalharia a candidatura dela", afirmou Siqueira.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ex-senadora e ex-presidenciável Marina Silva (Rede) defendeu nesta sexta-feira (4), em entrevista ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, que haja uma convocação extraordinária do Congresso em janeiro a fim de decidir o futuro tanto da presidente Dilma Rousseff quanto do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-AL). O peemedebista - que é alvo de um pedido de abertura de processo por quebra de decoro parlamentar suspeito de mentir sobre a existência de contas no exterior supostamente abastecidas com dinheiro desviado da Petrobrás - admitiu na quarta-feira (2), um pedido de impeachment contra Dilma.

"Com certeza, nós advogamos o afastamento do presidente Cunha até porque os episódios que estamos vivendo demonstram que ele tem usado a sua função para evitar o processo contra ele próprio. O afastamento dele está em igual condição. A presença dele é um vetor da própria crise. Se estamos preocupados em achar um desfecho para a crise, as duas coisas têm de ser tratadas com igual celeridade", afirmou.

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Para a ex-presidenciável, a continuidade das peladas fiscais em 2015 - um dos argumentos que justificaram a decisão de Cunha de admitir o pedido de impeachment contra a presidente - é grave e a Rede vai participar da Comissão Especial com total isenção para firmar sua convicção "sem acordo de bastidores". Ela negou que, ao advogar pela ação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pode cassar a chapa Dilma e o vice Michel Temer, esteja tratando o processo de impedimento do Congresso como uma questão de "menor importância".

Marina disse que o País está em estado de insolvência em relação às finanças públicas e citou como exemplo o fato de o governo ter aprovado na quarta-feira, 2, a revisão da meta fiscal no Congresso. A medida permite que o Executivo faça um déficit de até R$ 120 bilhões este ano. Ela defendeu uma ação rápida do Congresso na questão envolvendo Dilma e Cunha para evitar o agravamento das crises econômica, social e política.

"O País corre o risco de perder mais uma vez o grau de investimento por outra agência de classificação", disse. Segundo ela, como País está numa situação dramática, há uma possibilidade "muito grande" que isso ocorra, o que terá consequências danosas para o Brasil, que já está em recessão. Para Marina, não se pode prolongar indefinidamente a crise. Ela defendeu que, apesar de toda urgência para a situação de emergência, é preciso que a sociedade possa se manifestar.

A ex-senadora Marina Silva afirmou neste domingo, 22, que o governo está blindando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como forma de impedir o andamento de um processo de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff. Ela disse acreditar que já há provas que trazem convicção sobre a culpa do deputado, mas ressaltou que ainda não vê fatos contra a presidente.

A Rede Sustentabilidade, partido de Marina, é coautora, junto com o PSOL, de uma representação no Conselho de Ética da Câmara que pede a cassação de Cunha. No pedido feito no mês passado, os partidos argumentam que houve quebra de decoro, já que o deputado teria mentido em depoimento à CPI da Petrobras, em março, quando disse que não tinha contas no exterior.

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"Uma parte da oposição blindava (Cunha) em nome do impeachment e o governo continua blindando em nome do não impeachment", disse Marina, que foi candidata ao Palácio do Planalto, no ano passado. "Neste momento, as provas que foram juntadas contra o presidente da Câmara dos Deputados não são fabricadas. Acontecem dentro de um processo que leva os parlamentares a uma convicção, com base naquilo que foi trazido pelas apurações. É isso que deve ser feito com relação à presidente."

Sobre a possibilidade de impeachment de Dilma, Marina afirmou que é preciso haver provas contra a presidente, assim como no caso de Cunha. "Não se muda presidente só porque a gente está discordando", resumiu ela.

Crise e Abismo

Em convenção da Rede Sustentabilidade, realizada em Brasília, a ex-senadora criticou a dificuldade do governo de responder à crise econômica e reafirmou avaliações que vem fazendo recentemente. Para Marina, o País vive uma divisão de propostas para solução da crise - aquelas feitas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, as do PT, as do PMDB e as do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). "Tem quatro planos para a crise e nenhum deles com capacidade de responder à crise", insistiu.

No seu diagnóstico, o debate sobre a solução do momento econômico difícil está atualmente reduzida ao ajuste fiscal. "Antes do ajuste fiscal, é preciso que se tenha o ajuste Brasil", afirmou a fundadora da Rede, antes de dar um recado a Levy, que frequentemente fala em "travessia" para o crescimento. "A gente pode pensar que se faça uma travessia difícil para chegar à outra margem, mas que do outro lado não se tenha um abismo", argumentou.

Aplaudida pela plateia, a ex-senadora também criticou a política de empréstimos subsidiados a empresas selecionadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Sacrifício não é para que se continue captando recursos a 14,25% da taxa Selic e emprestando a 4% para aqueles que foram escolhidos para serem os campeões nacionais. Escolhidos sem critério de transparência", ressaltou.

Marina enalteceu, ainda, o juiz Sérgio Moro, responsável pela condução da Operação Lava Jato. "O trabalho que a Polícia Federal está fazendo, que a Justiça está fazendo, que o juiz Moro está fazendo deve ter todo o apoio da sociedade brasileira", disse.

Tragédia em Mariana

No discurso, que terminou sob gritos da plateia de "Brasil, pra frente. Marina presidente", a ex-senadora classificou o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco -- joint venture entre Vale e BHP Billiton --, em Mariana (MG), como "um dos maiores crimes ambientais da história desse País". "Esse crime está sendo tratado como se fosse um desastre natural. Vemos que há um retrocesso enorme", afirmou. Na sua opinião, todos os empreendimentos considerados de risco no País devem passar por reavaliação.

A ex-ministra Marina Silva voltou a criticar o governo da presidente Dilma Rousseff e disse que há hoje uma decepção da sociedade por causa do "atraso na política". "Estamos perdendo grandes conquistas que estão sendo golpeadas pelo atraso na política", disse, durante ato de filiação do senador Randolfe Rodrigues (AP) à Rede Sustentabilidade.

Segundo Marina, o momento atual é tão difícil que o governo tenta apenas "sobreviver". "O país vive uma crise econômica sem tamanho, onde o tempo todo as pessoas estão colocando uma proposta para sobreviver pelo menos uma semana diante da gravidade da crise".

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Questionada sobre sua opinião em relação ao debate em torno do impeachment, Marina afirmou que, sem provas materiais, que envolvam a presidente não é possível retirá-la do poder apenas por discordar de sua política. "Não se muda a presidente da República porque a gente discorda. Se não, você cria um precedente que pode criar oportunismos políticos de ocasião", afirmou.

Marina lembrou ainda que ouviu durante a campanha presidencial da então candidata à reeleição, que ela poderia ser cassada porque não teria maioria no Congresso. "Naquela oportunidade ela deveria estar no conforto na maioria. Hoje que ela está no desconforto da minoria já deve ter mudado de opinião", disse.

Ao lado da ex-ministra Marina Silva, o senador Randolfe Rodrigues oficializou nesta segunda-feira (28), seu ingresso na Rede Sustentabilidade, partido fundado por Marina e que obteve registro na semana passada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Randolfe anunciou ontem sua saída do PSOL.

Único senador eleito pelo partido, Randolfe destacou sua admiração pela trajetória de Marina e afirmou que sua escolha "não é um outro caminho" e sim "um novo jeito de caminhar". "Estou fazendo um encontro de velhos companheiros que há muito tempo escolheram uma jornada para caminhar", disse. "Estou apostando muito no que virá a ser a Rede."

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Randolfe disse ainda que não tem mágoa com o PSOL e reafirmou que o partido é "irrepreensível do ponto de vista ético e de prática parlamentar irretocável".

Desde o anúncio da criação a Rede Sustentabilidade, o partido já conta com pelo menos quatro adesões de políticos com mandato no Congresso Nacional. Além de Randolfe, os deputados Miro Teixeira (ex-Pros/RJ); Aliel Machado (ex-PCdoB/PR); e Alessandro Molon (ex-PT/RJ) já anunciaram sua adesão. A ex-senadora Heloísa Helena, que hoje atua como vereadora em Maceió, também deixou o PSOL e foi para a Rede. Também já aderiam ao partido os deputados distritais Chico Leite, que deixou o PT, e Luzia de Paula, de saída do PEN.

A expectativa é que o partido anuncie a adesão de mais um nome, provavelmente um deputado federal, ainda hoje.

O deputado federal Beto Albuquerque voltou a dizer que o PSB vê com naturalidade a intenção de Marina Silva de retomar o processo de criação da Rede Sustentabilidade, mas evitou sinalizar se os dois grupos podem se unir em uma possível aliança política para 2018. "O tempo de sair (do PSB) é dela, não temos problema com relação a isso", falou. "A opinião da Marina sobre o governo federal é importante, ela também é uma voz de oposição independente, estando na Rede ou no PSB. Vamos manter um diálogo, mas, se o caminho será o mesmo lá na frente, ainda não dá para afirmar." Ele também brincou ao dizer que estaria honrado em ser um "filiado honorário" da Rede, como sugeriu Marina recentemente, mas que só concorre, para valer, pelo PSB.

Beto, que deixará o Congresso em janeiro, convocou a imprensa na tarde desta segunda-feira na capital gaúcha para anunciar que não participará diretamente do governo de José Ivo Sartori (PMDB) no Rio Grande do Sul, como chegou a ser cogitado nos bastidores de ambos os partidos. De acordo com o deputado, sua decisão se baseia na certeza de que sua prioridade, neste momento, é fazer oposição ao governo de Dilma Rousseff em Brasília, mesmo sem mandato. "Embora não tenha mais posto e cargo, continuarei sendo um militante partidário em nível nacional", disse o gaúcho, que é vice-presidente nacional do PSB.

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Na entrevista coletiva, Beto ainda afirmou que aproveitará o ano de 2015 para estudar inglês e fazer um MBA em administração pública. Além disso, estará à frente - junto com o presidente do partido, Carlos Siqueira, e com governador do Espírito Santo, Renato Casagrande -, de uma equipe de trabalho que irá preparar o PSB para as eleições municipais de 2016.

"Temos pelo menos dez capitais brasileiras onde podemos disputar a eleição com chance de vitória em 2016", disse. Segundo ele, o PSB tentará apresentar candidaturas no maior número possível de cidades para aumentar a base política do partido e chegar a 2018 novamente em condições de disputar a eleição presidencial. Embora tenha deixado claro que sua prioridade, no momento, é o cenário político nacional, Beto não descartou concorrer ao governo gaúcho em 2018. "Acho que me sentiria confortável, sim."

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