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Os protestos que movimentaram várias cidades brasileiras desde o mês de julho e suas influências no cenário político são os principais temas do V Seminário de Ciência Política realizado nesta segunda-feira (28), no bloco Capiba, da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau. Reunindo diversos representantes da sociedade como economistas, jornalistas e cientistas políticos, o evento iniciou nesta manhã e segue até ás 18h40 com transmissão ao vivo pela TV LeiaJá.
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Realizando a abertura do encontro, o fundador do Ser Educacional e reitor da UNINASSAU, Janguiê Diniz, deu as boas vindas aos participantes e frisou a relevância do debate. “É uma satisfação muito grande abrirmos o V Seminário de Ciência Política para discutirmos um tema da mais alta relevância (...), que é justamente este fenômeno social que são as manifestações de ruas. Ninguém as previu, ninguém as estudou e elas chegaram e deve ter influência também nas próximas eleições”, alertou.
Diniz também resumiu o evento explicando seus principais focos. “Neste momento vamos discutir este tema superimportante, as suas repercussões, os seus efeitos, as ações dessas pessoas e também nas nossas vidas - das intuições privadas -, porque acho que há repercussões tanto num âmbito público como no privado. Por isso, convidamos cientistas sociais, economistas, cientistas políticos e jornalistas e para debater este tema”, discursou o reitor.
Para o cientista político um dos palestrantes do seminário, Adriano Oliveira, as manifestações revelaram que os Institutos de Pesquisas não estavam esperando as manifestações. “Não só os Institutos de Pesquisas ficaram surpresos, quando elas ocorreram, como também os analistas. As manifestações permitem que a gente possa discutir quais serão as estratégicas de campanha do próximo ano, porque certamente nós teremos um novo tipo de eleitor, ou um mesmo eleitor, mas um eleitor mais exigente do que observamos na campanha de 2010”, avaliou.
Oliveira acredita que os protestos aflorem uma nova maneira de se fazer o marketing político. “Um dado importante é que os candidatos vão precisar ter conteúdos, no sentido de mostrar o que pensam, defender suas ideias e incentivar o contraditório. O segundo momento é se aquela ação antiga de fazer política, baseada exclusivamente no voto estrutural principalmente, para deputado federal e estadual, se irá prevalecer. Talvez nós tenhamos um enfraquecimento desta prática. E em terceiro lugar, os candidatos precisam ser transparentes com suas ideias e com aquilo que eles pensam e com isso, você terá condições de conquistar este novo eleitor que já vem surgindo”, sugeriu.
Palestra – O cientista Adriano Oliveira também irá palestrar na parte da tarde, a partir das 13h30 e abordará um produto chamado de Big data Eleitoral. “É um conjunto de dados adivinhe de pesquisas eleitorais. Eu vou mostrar a necessidade dos analistas terem variadas fontes de informações como imprensa, redes sociais, pesquisas tradicionais para interpretar o contexto social e conseguir prognosticar o que vai acontecer, e acima de tudo, entender a dinâmica da sociedade e particularmente, a dinâmica eleitoral”, explicou Oliveira.
Programação – Além da palestra do especialista em política haverá outras atividades na parte da tarde:
15h10 – Debate;
15h25 – Campanha política, propaganda e direito eleitoral;
16h40 – Debate;
16h55 – As manifestações de ruas e a web-mídia política;
18h25 – Debate;
18h40 - Encerramento