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A volta do Programa Mais Médicos alcançou a marca de maior número de inscritos no edital desde de sua criação em 2023. O recorde foi alcançado com o total de 34.070 cadastros, sendo 19.652 brasileiros com registro profissional no país.

As inscrições encerram nesta quarta-feira (31) e a lista de cadastros validados sairá nesta quinta-feira (1º). Os detalhes de local da atuação e confirmação de vaga devem sair no dia 16 de junho, a previsão é que os médicos iniciem sua atuação até o fim do mês.

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Os médicos brasileiros com registro no país são prioridade para o preenchimento das vagas, seguido por brasileiros formados no exterior e, por fim, estrangeiros que atuem com o Registro do Ministério da Saúde (RMS). 

O Programa Mais Médicos deste ano recebeu inscrições de 30.175 brasileiros com registros no país, 10.523 brasileiros com registro no exterior e 3.895 estrangeiros com registro no exterior. O programa tem validade de quatro anos.

Hoje (17) é comemorado o Dia Mundial da Hipertensão Arterial. A hipertensão arterial (pressão alta) é a doença com principal fator de risco para as doenças cardiovasculares e incidência no mundo. Ela acomete cerca de 24,5% da população adulta brasileira e o número de adultos com o diagnóstico médico aumentou 3,7% em 15 anos no país, segundo dados do Ministério da Saúde. 

A pressão alta é uma condição crônica com vários fatores de risco - genéticos e comportamentais – e ocorre quando a média da pressão sanguínea nas artérias se mantém igual ou acima de 140 por 90 mmHg. O normal é considerado 120 por 80 mmHg. Especialistas apontam que mais de 50% da população masculina, nos próximos anos, terá hipertensão. Entre os fatores para a alta incidência está o fato de ela quase não apresentar sintomas. Quando eles se manifestam, os mais comuns são: dores de cabeça, dor na nuca, tontura leve e rubor facial (vermelhidão). Depois que o corpo se acostuma com a pressão alta, eles desaparecem. Porém, a pessoa começa a ter lesões em órgãos-alvo e corre o risco de complicações mais graves, como o AVC. 

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A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada com hábitos saudáveis e medicação. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente. Além dos medicamentos disponíveis atualmente, é recomendado adotar um estilo de vida saudável. A prevenção é o melhor remédio. Pessoas a partir de 20 anos de idade devem ter pressão alta ao menos uma vez por ano. No caso de histórico familiar, deve-se medir, no mínimo, duas vezes nesse período. Para controlar a pressão alta, confira oito dicas a seguir: 

Manter o peso adequado com hábitos alimentares saudáveis; 

Não abusar do sal, utilizando outros temperos naturais, não industrializados; 

Não consumir alimentos super processados e embutidos; 

Praticar atividade física regularmente (de preferência, cinco vezes por semana); 

Abandonar o fumo; 

Moderar o consumo de álcool; 

Evitar alimentos gordurosos; 

Controlar a glicemia e a diabetes – se houver diagnóstico. 

A ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE) deve ser nomeada para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), estatal vinculada ao Ministério da Saúde, que tem servido de fonte de sustento para políticos aliados ao governo que estão sem mandato. A informação é da coluna Radar, da revista Veja.

Nas eleições de outubro de 2022, a neta do ex-governador Miguel Arraes, disputou o Palácio das Princesas, porém perdeu no segundo turno para a governadora Raquel Lyra (PSDB-PE). A eleição foi sua primeira após a saída do PT em março do ano passado, sigla em que ficou filiada por seis anos.

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Na época, Marília disse que sua saída do Partido dos Trabalhadores foi por causa de uma ''disputa interna'' contra lideranças petistas locais. O partido que Marília se filiou, o Solidaridade, liderado pelo deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), apoiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa contra o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), porém Lula só apoiou Marília no segundo turno das eleições, já que no primeiro, defendeu a candidatura de Danilo Cabral (PSB-PE).

Créditos: Ricardo Stuckert/Flickr

Desde o início do ano, o nome de Marília era cotado para assumir a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), porém na semana passada, o nome de Danilo foi indicado para comandar a estatal. A nomeação só depende da aprovação do chefe do executivo.

Aliados da ex-deputada dizem que ela queria assumir o comando da Sudene, mas acabou tendo o nome vetado no Planalto por outros aliados da base do governo Lula.

A Hemobrás, inclusive, já teve o pai de Marília, Marcos Arraes, como um dos diretores. Ele chegou a presidir interinamente a empresa em 2016, na reta final do governo da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT).

 

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (15) que assinou um contrato de aquisição emergencial de 1,3 milhão de unidades de insulina análoga de ação rápida (molécula asparte) para garantir o abastecimento da rede no Sistema Único de Saúde (SUS). O quantitativo, segundo a pasta, é suficiente para o tratamento de mais de 67 mil pacientes. A previsão, entretanto, é que a primeira entrega seja realizada até 9 de julho. “O Ministério da Saúde mantém tratativas com o distribuidor para antecipação de parte do quantitativo”.

Em nota, a pasta cita “dificuldade de aquisição” da insulina análoga de ação rápida, indicada para o tratamento do diabetes mellitus tipo 1, que concentra de 5% a 10% das pessoas diagnosticadas com a doença. O comunicado lista, além da aquisição emergencial internacional do insumo, outras medidas para evitar o desabastecimento na rede pública, incluindo o remanejamento dos estoques existentes entre os estados e a autorização de compra pelas secretarias estaduais de saúde com ressarcimento por parte do governo federal.

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“Cabe reforçar que o país enfrenta cenário de falta de produção nacional de insulina análoga de ação rápida de forma sustentável e capaz de atender às necessidades nacionais”, destacou o ministério. 

“A expectativa, a partir do diálogo constante com as secretarias estaduais de saúde e monitoramento intenso por parte do ministério em parceria com o Conass [Conselho Nacional de Secretários de Saúde], é que seja possível manter o abastecimento igualitário na rede SUS até o início de junho a partir do remanejamento entre os entes federados. Além disso, o Ministério da Saúde vem ressarcindo os estados que possuem pauta vigente para aquisição direta do fármaco.”

A pasta reforçou que as insulinas regulares mais consumidas, indicadas para pacientes com diabetes tipo 2 e demais tipos, estão com “estoque adequado” e que o caso da insulina análoga de ação rápida está sendo tratado “com máxima prioridade” junto aos fornecedores nacionais e internacionais para garantir o atendimento da população.

A partir desta segunda-feira (15), toda a população com mais de 6 meses pode tomar a vacina contra a gripe. A ampliação do público foi anunciada pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (12). O objetivo, segundo a pasta, é expandir a cobertura vacinal contra a doença antes do inverno, quando as infecções respiratórias tendem a aumentar.

“A orientação atende a pedido de estados e municípios, que podem usar as vacinas em estoque e adotar estratégias locais para operacionalizar a imunização, atendendo às realidades de cada região. Mais de 80 milhões de doses da vacina trivalente, produzidas pelo Instituto Butantan, foram distribuídas para todo o país. A meta é vacinar 90% da população”, destacou o ministério, por meio de nota.

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A vacina estava sendo aplicada apenas em idosos acima de 60 anos; crianças com idade a partir de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); imunossuprimidos; indígenas; profissionais da saúde e da educação; pessoas com deficiência permanente ou com comorbidades; profissionais de transporte coletivo e portuários; trabalhadores das forças de segurança e salvamento; trabalhadores das forças armadas e do sistema prisional; e população privada de liberdade.

A pasta reforçou que a imunização é fundamental porque reduz a carga da doença, sobretudo em pessoas com problemas de saúde e idosos, prevenindo hospitalizações e mortes, além de diminuir a sobrecarga nos serviços de saúde. Até o fim de abril, pelo menos 253 mortes por gripe foram confirmadas no país.

Emergência

Um aumento de mais de 108%, entre janeiro e maio deste ano, nas internações de crianças com síndromes gripais fez com que o governo do Amapá decretasse emergência em saúde pública no último sábado (13).

A superlotação no Hospital da Criança e do Adolescente, na capital Macapá, fez com que até salas administrativas fossem transformadas em espaços para 32 novos leitos clínicos. O hospital também ampliou o número de vagas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, de 20 para 24.

Dados da Secretaria de Saúde do Amapá indicam que, até o fim da semana passada, a rede hospitalar pública e privada registrou mais de 190 casos de internação síndrome gripal, sendo 109 no Hospital da Criança e do Adolescente e no Pronto Atendimento Infantil. A maioria dos pacientes tem idade entre 7 meses e 4 anos. Do total de pacientes internados, 29 estavam entubados.

Na manhã desta quarta-feira (3), a Polícia Federal cumpre mandados contra um grupo apontado por inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministérios da Saúde. Uma busca e apreensão teria sido realizada na nova casa de Jair Bolsonaro, em Brasília. A operação também resultou na prisão do braço direito do ex-presidente, o tenente-coronel Mauro Cid, e de dois assessores especiais. 

As ações foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito do inquérito que apura a atuação das "milícias digitais". Ao todo, foram expedidos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.

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Certificados falsos 

A Polícia Federal aponta que as inserções falsas, ocorridas entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, serviram para alterar a condição de imunizado. O objetivo, conforme a investigação, seria sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19. 

Os certificados de vacinação de Jair Bolsonaro, da filha Laura, de 12 anos, e do ex-assessor Mauro Cid Barbosa, da mulher e da filha dele teriam sido falsificados no esquema. 

"Tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19", detalhou a PF em nota. 

Cumprimento dos mandados de prisão

Além do tenente-coronel Mauro Cid, também teriam sido presos os ex-integrantes da segurança presidencial Max Guilherme e Sérgio Cordeiro, e o secretário municipal de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha. 

Os crimes investigados são de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

Diante da recomendação do Ministério da Saúde para ampliar a vacinação bivalente contra a covid-19 como dose de reforço para todas as pessoas com 18 anos ou mais em todo país, de acordo com a disponibilidade de doses, a Prefeitura de Guarulhos começa a imunizar munícipes 50+ com a Pfizer bivalente a partir desta quarta-feira (26). 

Gestantes, puérperas, indígenas, residentes em instituições de longa permanência, idosos acima de 60 anos e imunossuprimidos maiores de 12 anos já estão recebendo este imunizante. A Pfizer bivalente, disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), exceto a Paulista que está em reforma, protege contra a cepa original do coronavírus e também contra a variante ômicron. Os endereços das unidades podem ser consultados em https://www.guarulhos.sp.gov.br/unidades-basicas-de-saude-ubs.

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 Para receber a dose é necessário ao menos ter completado o esquema primário há quatro meses ou ter recebido uma dose de reforço, caso o primeiro imunobiológico aplicado tenha sido o da Janssen.

Até o momento, 70.639 doses da Pfizer bivalente foram aplicadas na cidade, de acordo com o sistema Vacivida. Segundo a Secretaria da Saúde, a ampliação da imunização se dará de forma gradual, da maior para a menor faixa etária do público-alvo, conforme o envio de doses ao município, que ainda não recebeu o novo lote do Governo do Estado para ampliar a vacinação aos maiores de 18 anos. 

Nesta segunda-feira (24), a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado realizou uma visita às instalações da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), que fica localizada em Goiana, Zona da Mata de Pernambuco. O objetivo do encontro foi discutir o futuro da estatal e a questão do sangue no país.

A Hemobrás é uma empresa amplia o acesso da população à saúde, por meio da produção nacional, com qualidade internacional, de medicamentos derivados do plasma e também obtidos por meio de engenharia genética.

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Através das redes sociais, o senador Humberto Costa (PT-PE), que preside a Comissão de Assuntos Sociais, falou sobre a importância da empresa sediada no Estado. "Estamos na Hemobrás e vamos avaliar o andamento das etapas de implementação do parque industrial", escreveu.

A agenda dos parlamentares ocorre em paralelo à tramitação, no Congresso Nacional, da Proposta de Emenda à Constituição nº10, que quer autorizar a comercialização de plasma, componente do sangue, no Brasil. A senadora pelo Rio Grande do Norte, Zenaide Maia (PSD-RN), membro da CAS e que também participou da visita, destacou seu repúdio à PEC.

O Governo Federal tem previsão de que no segundo semestre de 2023, uma nova fase seja inaugurada. Ainda na tarde desta segunda-feira, o grupo realiza uma audiência pública na Câmara de Vereadores do Recife sobre o assunto. Os parlamentares,  representantes da sociedade civil, do Ministério da Saúde e lideranças locais vão debater a importância da estatal para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para Pernambuco.

O relatório Situação Mundial da Infância 2023: Para cada Criança, Vacinação, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado oficialmente nesta quinta-feira (20), recomenda ações ao governo federal para que o Brasil possa retomar as coberturas vacinais e ampliar a confiança dos brasileiros nos imunizantes. 

O documento foi divulgado em Brasília, em evento na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). O relatório mostra, na parte sobre o Brasil, que cerca de 1,6 milhão de crianças não receberam nenhuma dose da vacina DTP, que previne contra difteria, tétano e coqueluche, entre 2019 e 2021. Para mudar esse panorama, o representante do Unicef no Brasil, Youssouf Abdel-Jelil, Brasil, enumerou quatro recomendações: 

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Realização de busca ativa de crianças não vacinadas ou com o esquema vacinal em atraso;  Fortalecimento do SUS, com investimento e valorização os profissionais de saúde, em sua maioria mulheres;  Priorização do financiamento de serviços de imunização e atenção primária à saúde que tenham foco na infância;   Ampliação das campanhas de comunicação voltadas às famílias com crianças. O representante do Unicef alertou que o relatório mostra que diminuiu a percepção sobre a importância das vacinas, no Brasil. Antes da pandemia, 99,1% dos brasileiros confiavam nas vacinas infantis e, no período pós-covid-19, o índice caiu para 88,8%.  Para Youssouf Abdel-Jelil, contudo, é possível alterar esse quadro. “A população brasileira é uma das que mais confiam nas vacinas, mas essa confiança caiu na pandemia e precisa ser retomada”. 

Ele ainda lembrou a história do Brasil, em décadas anteriores. “O país sempre foi um exemplo no Programa Nacional de Imunização, o PNI, e tem um dos maiores sistema de saúde do mundo, o Sistema Único de Saúde, o SUS, que precisa ser valorizado e fortalecido”, defendeu. 

Ações do governo brasileiro

Presente ao encontro, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou que a nova gestão da pasta está coordenando o Movimento Nacional pela Vacinação para aumentar a cobertura vacinal, em conjunto com estados e municípios. “Faremos visitas a alguns municípios e estamos trabalhando para fortalecer a busca ativa, orientando os municípios para que, através das equipes [de Saúde da Família], agentes comunitários de saúde e agentes de vigilância possam fazer essa busca ativa e ver onde estão as crianças não vacinadas.”

Sobre a baixa no reconhecimento da importância das vacinas e da ciência pelos brasileiros, Nísia defende a reversão deste quadro. “A memória do impacto do sarampo e da pólio parece ter sido perdida. Como Akira Homma [cientista brasileiro] sempre fala ‘Somos vítimas do nosso sucesso’, mas não podemos nos contentar com esse diagnóstico. Temos à frente elementos, como a busca ativa dessas crianças e outras estratégias que deverão ser utilizadas.” 

A ministra frisou que campanhas de mobilização já estão sendo feitas para esclarecer a população. “Neste momento, estamos com foco na vacina contra a influenza, a partir da regularização que tivemos que fazer dos estoques das vacinas contra a pólio, sarampo e outras vacinas usadas na infância, estamos preparando essas ações de campanha, já a partir de maio.” 

Zé Gotinha e Mônica

Os personagens brasileiros Zé Gotinha, criado paras campanhas de vacinação infantil, e Mônica, dos quadrinhos de Mauricio de Sousa, nomeada embaixadora do Unicef no Brasil, desde 2007, estiveram presentes na divulgação do relatório, pela manhã.

Dentro da ampliação das campanhas de comunicação voltadas às famílias com crianças, o representante do Unicef Youssouf Abdel-Jelil relembrou a força do Zé Gotinha. “Já me contaram que todos os brasileiros lembram das campanhas com o Zé Gotinha, anos atrás. E sei que ele está de volta ao trabalho, no Brasil. Junto com a ministra Nísia.” 

Nas Américas

No campo internacional, o Brasil adere à Semana da Vacinação das Américas, que será realizada de 24 a 30 de abril. “Queremos trocar experiências e ter voz firme e constante para que esse quadro seja revertido”, planejou a ministra Nísia.

Em sua fala no evento, a representante da Opas no Brasil, Socorro Gross, apontou desafios para aumentar as coberturas vacinais na região. E comemorou a adesão do ministério brasileiro à Semana da Vacinação das Américas, antes da celebração oficial pelos demais países.

“Estamos juntos para acompanhar toda a equipe nos estados e nos 5.570 municípios. Juntos nesta caminhada, que é longa, mas é para oferecer saúde para todos e todas, neste ano da recuperação”, destacou.

Foi iniciada nesta quinta-feira (13) a força-tarefa para vacinar mais de 8 mil indígenas que vivem em áreas de difícil acesso. A ação começará pelo município de São Gabriel da Cachoeira (AM), na região do Alto Rio Negro. As equipes irão percorrer 11 aldeias pelo período de 20 dias.

Chamada Operação Gota 2023, é uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Defesa e deve durar até outubro, com imunização de comunidades do Médio Rio Solimões e Afluentes, Vale do Javari, Alto Rio Juruá, Alto Rio Purus, Amapá, norte do Pará e Médio Rio Purus.

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De acordo com o Ministério da Saúde, as áreas foram selecionadas a partir dos seguintes critérios: sem acesso por rodovia ou hidrovia, mais de cinco dias de viagem para chegar ao local, área sem visitação ou entrada por mais de seis meses no ano, barreiras geográficas e região de floresta que exige permanência de um profissional por mais de quatro dias sem comunicação.

“Retomar as altas coberturas vacinais é prioridade do Ministério da Saúde e as ações em territórios indígenas tem o objetivo de recuperar os índices vacinais de todas os imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação que sofreram queda nos últimos anos. Desde fevereiro, o Ministério da Saúde está unindo o Brasil no Movimento Nacional pela Vacinação, que começou pelo reforço da imunização contra a Covid-19”, aponta nota da pasta. 

As comunidades indígenas serão vacinadas contra diversas doenças, entre elas covid-19 e influenza. No total, conforme o ministério, serão utilizadas aproximadamente 11 mil doses de mais de 20 tipos de imunobiológicos.

A estratégia é levar ainda vacinação para populações ribeirinhas e quilombolas.

O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira (3), a reestruturação do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), que tem como objetivo estimular o sistema produtivo de bens e serviços ligados à saúde, como medicamentos, vacinas e equipamentos hospitalares. A meta do governo federal, segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, é produzir 70% das necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS) do país em até dez anos. 

"Nossa meta é atingir 70% de produção nacional dos insumos necessários para nossa saúde. Para isso precisaremos da inovação, além de reforçar o campo da regulação. Isso se fará numa visão voltada não só para o país, mas para nosso papel na região e na cooperação para uma saúde global efetiva", declarou. 

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Segundo a ministra, a perspectiva é que em 30 dias cada um dos participantes do grupo executivo identifique e apresente propostas de estímulo ao setor. "Seja através de editais ou normativos que facilitem, por exemplo, as encomendas tecnológicas e outras medidas que possam favorecer a produção, a inovação e a reindustrialização no campo da saúde."

O anúncio foi feito em cerimônia que contou com a presença do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, além da ministra Nísia Trindade. Na avaliação do governo, a dependência do Brasil para a aquisição de insumos torna o sistema de saúde público vulnerável ao mercado externo, suscetível às oscilações da economia mundial.

O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o momento é propício para uma reindustrialização, mas destacou que antes é necessário identificar as causas da desindustrialização. Citando o embaixador Rubens Ricupero, disse que apesar da pandemia, a globalização continua a pleno vapor, mas há um princípio novo: o da precaução.

"Não posso depender tudo lá de fora. Não posso depender do fertilizante do Canadá ou Noruega; de moléculas da Índia; de equipamentos da China", exemplificou Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.. Nesse contexto, reforçou a importância das universidades federais, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Butantan.

Simultaneamente ao evento, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou o decreto de criação do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis).

Complexo Econômico-Industrial da Saúde Criado em 2008, durante o segundo mandato do presidente Lula, o colegiado foi extinto durante a gestão de Jair Bolsonaro. O complexo econômico reúne os setores industriais de base química e biotecnológica (fármacos, medicamentos, imunobiológicos, vacinas, hemoderivados e reagentes) e de base mecânica, eletrônica e de materiais (equipamentos mecânicos, eletrônicos, próteses, órteses e materiais).

Com a reestruturação do Geceis, o Ministério da Saúde pretende aprofundar os estudos em áreas industriais sensíveis para aumentar a produção nacional de medicamentos, insumos farmacêuticos e equipamentos, além de reduzir a dependência do país aos produtos importados e a vulnerabilidade ao mercado externo.

O Brasil registrou, em 2022, 78 mil novos casos de tuberculose – um aumento de 4,9% em relação ao ano anterior. Dados do Ministério da Saúde apontam que Amazonas, Rio de Janeiro e Roraima apresentaram os maiores coeficientes de incidência: 84,1, 75,9 e 68,6 casos da doença para cada grupo de 100 mil habitantes, respectivamente.

O levantamento mostra que, em 2021, o país teve recorde de mortes pela doença – 5 mil no total, maior número identificado nos últimos dez anos. Atualmente, a tuberculose figura como a segunda doença infecciosa que mais mata, atrás apenas da covid-19, além de ser a principal causa de morte entre pessoas que vivem com HIV e Aids.

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Segundo informações do Ministério da Saúde, homens de 20 a 64 anos apresentam risco três vezes maior de contrair a tuberculose do que mulheres nessa mesma faixa etária. Além disso, em 2022, o país contabilizou 2,7 mil casos em menores de 15 anos, sendo que crianças de até quatro anos respondem por 37% dessas notificações.

Durante entrevista coletiva, hoje (24), em Brasília, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lembrou que a tuberculose tem prevenção, tratamento e cura e atinge prioritariamente populações mais vulneráveis, como pessoas em situação de rua, comunidades indígenas, refugiados, pessoas vivendo com HIV e Aids e pessoas privadas de liberdade.

Gastos com a doença Os números apresentados pelo ministério mostram que, no Brasil, 48% das famílias afetadas de alguma forma pela tuberculose têm gastos com a doença que comprometem acima de 20% da renda. A ministra destacou que o combate à doença não pode ser visto como um projeto setorial ou de um único ministério. 

O diretor do departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, Draurio Barreira Cravo Neto, reforçou que a meta de eliminar a tuberculose até 2030 exige união de esforços. “Não será uma secretaria ou um só ministério isoladamente que vão conseguir atingir essa ambiciosa meta, mas perfeitamente factível”, afirmou. 

“Do ponto de vista social, tivemos um processo de piora de todos os indicadores sociais nos últimos cinco a seis anos. Com isso, a tuberculose, que é uma doença basicamente [causada] por esses determinantes sociais, teve recrudescimento nas taxas de mortalidade, de incidência e mesmo de cura.”

A ministra da Saúde, Nísia Trindade anunciou uma importante portaria para a saúde da mulher assinada pela sua pasta nesta quarta-feira (22), durante agenda junto ao presidente de Lula (PT) em Pernambuco. De acordo com a ministra, a portaria determina a criação nacional de eliminação do câncer de colo de útero.

No seu discurso, Nísia destacou que a assinatura da portaria ocorre no mês da mulher. "Esse anúncio é para que todos saibam que hoje o Ministério da Saúde assinou uma portaria para criação nacional de eliminação do câncer de colo de útero, um trabalho que tem como referência o que vem sendo feito pelo IMIP, instituição que agradeço, que fez a formula de nutrição que estamos usando entre as crianças yanonami. Obrigado, Pernambuco", disse. "Com essa medida vamos lutar para combater o câncer de colo de útero, proteger as mulheres juntando a vacina contra o HPV", completou.

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Nísia disse que a medida começará a ser implementada no segundo semestre em todo o país. 

*Com informações de Alice Albuquerque

O esquema vacinal contra a Covid-19 para crianças imunocomprometidas de 5 a 11 anos foi modificado pelo Ministério da Saúde. A orientação é que o público passe a receber três doses e uma de reforço. Pernambuco já autorizou os municípios a atender o novo esquema. 

O grupo prioritário infantil tem preferência pela Pfizer pediátrica, mas, caso falte, pode ser vacinado com a vacina da Coronavac. Após as três doses do esquema primária, a aplicação de reforço deve ocorrer quatro meses após a última dose. 

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“O Programa Estadual de Imunizações (PEI-PE) aguarda envio do Ministério da Saúde de novas doses do imunizante pediátrico para encaminhar aos municípios. É importante destacar que os gestores locais já podem colocar em prática em suas estratégias esta nova atualização, com estoques que já possuem, sendo necessário estarem atentos aos intervalos entre as doses do esquema primário e aplicação de reforço”, destaca a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo. 

LeiaJá também: Recife: Idosos de 60 anos podem receber vacina bivalente

Em 2022 o Ministério da Saúde se desfez de 1,9 milhão de doses contra a Covid-19 porque o lote havia passado o prazo de validade. O Governo havia recebido dos Estados Unidos uma doação de 2,2 milhões de doses da AstraZeneca no dia 21 de novembro de 2021. A validade dos materiais era até 31 de dezembro, mas apenas 282 mil foram distribuídas a tempo aos estados.

As informações foram reveladas por meio da auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), aprovada no último dia 1º. O órgão pede ressarcimento aos responsáveis, de cerca de R$ 1 milhão devido ao desperdício causado.

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De acordo com o relatório do TCU, as doses chegaram ao Brasil “com prazo de validade bastante exíguo e sem prévia estratégia de utilização em tempo hábil”. Devido ao tempo de validação da qualidade das doses, feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), elas só estavam aptas para distribuição a partir do dia 10 de dezembro.

O TCU avalia que não foi levado em consideração “o período que seria gasto para regularização das questões burocráticas e técnicas de tramitação e importação, bem como o tempo necessário para distribuição aos estados e a efetiva disponibilização”.

Na época que as doses haviam chegado em solo nacional, o então Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, publicou em suas redes sociais o evento.

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Desde o início da pandemia, em março de 2020, a Covid-19 levou a vida de 699 mil brasileiros, além de ter deixado mais de 37 milhões de infectados.

Seis mil testes rápidos para detecção de malária estão sendo distribuídos a comunidades do território yanomami. A informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde (MS), por meio de nota à imprensa.

De acordo com o ministério, os testes serão distribuídos inicialmente para seis áreas do território indígena: Auaris, Surucucu, Missão Catrimani, Maloca Paapiú, Kataroa e Waphuta. Os exames deverão ser usados em toda a população desses territórios, durante uma ação de agentes de saúde. Mesmo pacientes assintomáticos serão testados.

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O plano foi elaborado pelo Centro de Operações de Emergência (COE) Yanomami, devido à importância de se diagnosticar rapidamente os casos de contaminação.  Em visita recente à Missão Catrimani, o Secretário de Saúde Indígena (Sesai), Ricardo Weibe Tapeba, destacou que as equipes de saúde “são bem engajadas no território todo, mas relatam a falta de lâminas para os testes e monitoramento da malária, por exemplo. E a doença é uma grande demanda da região".

Estruturas de atendimento em condições precárias, falta de profissionais e uma desassistência generalizada. Essas são as principais conclusões de um relatório do Ministério da Saúde sobre a situação da saúde na Terra Indígena (TI) Yanomami, em Roraima.

A população da etnia vive uma crise humanitária grave. Afetados pela presença do garimpo ilegal em suas terras, os indígenas dessa região convivem com destruição ambiental, contaminação da água, propagação de doenças e violência. A situação é histórica, mas se agravou nos últimos quatro anos.

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A equipe da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), que é vinculada ao Ministério da Saúde, levantou as informações do relatório entre os dias 15 e 25 de janeiro deste ano. No dia 20 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e criou o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE), responsável por coordenar as medidas para resolver a crise.

A TI Yanomami, a maior do Brasil em extensão territorial, tem uma população de 30,5 mil indígenas, sendo pelo menos 5,6 mil crianças menores de 5 anos. Ao todo, há 68 polos base para atendimento primário em saúde, mas a situação dessas unidades é precária.

"De fato, temos uma situação de muita precariedade na nossa infraestrutura e, a partir desse plano, estaremos realizando todas as melhorias, para além do orçamento que a Sesai já tem. Há uma decisão da Presidência da República, do Ministério da Saúde, de conseguir uma dotação orçamentária específica para mitigar e para resolver essas situações aqui no território Yanomami", afirmou o titular da Sesai, Ricardo Weibe Tapeba, em entrevista coletiva na tarde de ontem (7). Ele está em Boa Vista acompanhando as ações de enfrentamento à crise.

A equipe que fez o levantamento para o relatório começou investigando a denúncia de três óbitos de crianças, que ocorreram entre 24 e 27 de dezembro do ano passado. O documento destaca que, na ocasião, chegaram a ser abertos 17 chamados aeromédicos para casos graves que exigiam transporte imediato. Já em janeiro, a equipe da missão exploratória constatou pelo menos dez remoções por dia, sendo que 23 crianças foram resgatadas de uma só vez em uma delas.

Somente em janeiro, de acordo com o COE, foram efetuadas 223 remoções, sendo 111 deslocamentos dentro do território e 112 para Boa Vista. Segundo as equipes locais, os principais agravos de saúde na região são de malária, pneumonia, desnutrição e acidente com animais peçonhentos.

Hoje à tarde, os ministros da Defesa, José Mucio, e dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, desembarcam na Base Aérea de Boa Vista. Eles vão cumprir uma série de agendas no estado até amanhã. Na primeira parte da viagem, eles visitam a Base da Operação Acolhida, que recebe os imigrantes venezuelanos, incluindo visita ao posto de recepção, ao Centro de Coordenação de Interiorização e aos abrigos.

Em seguida, eles farão uma vistoria na Casa de Saúde Indígena Yanomami (Casai), também na capital. Já na quinta-feira (9), ambos embarcam para uma visita ao polo de Surucuru, que é um dos centro de referência no território. O local fica a cerca de uma hora e meia de voo da capital do estado. Eles retornam de lá no mesmo dia e voltam a Brasília.

Ameaças

Outro ponto destacado no relatório é a situação de insegurança dentro do território, por causa da presença de garimpeiros. Há pelo menos quatro polos de atendimento fechados na região de Surucucu e três em outras localidades, devido a graves ameaças. Para se ter uma ideia, um desses polos chegou a ser reformado, mas não pôde ser reaberto. O governo federal estuda incluir lideranças indígenas Yanomami no serviço de proteção de defensores de direitos humanos.  

Outro fator que dificultou o atendimento às pessoas na região foi a falta de insumos, em especial, de medicamentos. As remoções de urgências necessitam de insumos como carrinho de parada, oxigênio medicinal em cilindro pequeno, desfibrilador automático externo (DEA), suporte de soro, mas nada disso estava à disposição da equipe no momento do trabalho de campo.

O secretário especial da saúde indígena criticou ainda o que chamou de aparelhamento político no serviço público de assistência à saúde do povo Yanomami. Segundo ele, uma auditoria realizada pelo próprio Ministério da Saúde no DSEI Yanomami já identificou irregularidades em contratos da unidade, e a Polícia Federal ainda investiga o envolvimento de agentes políticos em conluio com garimpeiros.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que 704 mil casos de câncer sejam diagnosticados por ano no Brasil até 2025. Para os cálculos, foram selecionados 21 tipos de câncer mais incidentes no país, dentre eles o câncer de boca. Ainda segundo a instituição, no ano passado, 10.900 homens foram identificados com câncer na cavidade oral. 

As lesões cancerígenas podem afetar os lábios e toda cavidade oral, como gengivas, bochechas, céu da boca e língua. Segundo o Ministério da Saúde, esse tipo de câncer geralmente é diagnosticado em estágios mais avançados e, com a chegada do Dia Mundial do Câncer no próximo sábado (4), os cirurgiões dentistas alertam para a prevenção.

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“Os exames odontológicos de rotina devem ser feitos com frequência, principalmente se a pessoa estiver no grupo de risco: homens, com mais de 40 anos, tabagistas, imunodeprimidos, portadores de próteses mal ajustadas e que possuem dietas ricas em gordura e álcool”, explica Samuel Veras, coordenador da Clínica Odonto FPS. Ele ressalta ainda que é importante controlar os fatores de risco, principalmente o tabagismo, a exposição ao sol, o consumo de álcool e sempre fazer bem a higiene bucal.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em média, o consumo de bebidas alcoólicas aumenta nove vezes a chance de adquirir o câncer de boca e, quando associado ao tabagismo, esse risco torna-se 35 vezes maior. Além disso, a instituição alerta para exposições excessivas aos raios solares, principalmente em pessoas de pele clara. 

Como identificar os sintomas?

Para o diagnóstico, os exames clínicos realizados nos consultórios são seguros e são a melhor forma de identificar a doença. No entanto, também é possível o indivíduo visualizar se tem algo de errado. O coordenador da Clínica Odonto FPS explica como realizar de forma adequada o autoexame: “Se sentir que tem algo estranho ou incomodando, lavar as mãos, posicionar-se de frente para o espelho e observar a face, lábios e interior de toda a boca. Caso tenha alguma lesão que não cicatrize há mais de 15 dias, manchas vermelhas ou esbranquiçadas ou nódulos no pescoço, é importante procurar um odontólogo”. “É importante lembrar que o autoexame é uma forma de identificar se tem algo de errado, mas, apenas com os exames clínicos e a biópsia, pode ser confirmado o diagnóstico”, completa Samuel.

As chances de cura são em média de 80%, caso o câncer de boca seja diagnosticado no início e tratado da maneira adequada. Na maioria das vezes o tratamento envolve cirurgia oncológica ou radioterapia, podendo também utilizar os dois métodos de forma associada.

Da assessoria

O Ministério da Saúde afirmou que Xuxa Meneghel será embaixadora de uma campanha de vacinação. No Twitter, nesta sexta-feira (3), o perfil da pasta disse que a apresentadora vai estar à frente da ação nacional ainda este mês. "Xuxa foi convidada pela ministra Nísia como a primeira embaixadora da campanha de vacinação do Ministério da Saúde, que começa em fevereiro [dia 27]", disse a postagem.

"Zé Gotinha ganhou a rainha dos baixinhos como aliada!", completou o comunicado. Janja Silva também usou a mesma rede social para contar a novidade aos seus seguidores.

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Posando ao lado de Xuxa e das ministras Nísia Trindade (Saúde), Cida Gonçalves (Mulheres) e Daniela Carneiro (Turismo), a primeira-dama escreveu: "Vem aí: superparceria pela saúde dos baixinhos e baixinhas! Em reunião nesta tarde, com as ministras Nísia Trindade, Daniela Carneiro e Cida Gonçalves, o Ministério da Saúde convidou a rainha Xuxa Meneghel para ser embaixadora da campanha de vacinação".

O Programa Nacional de Vacinação 2023 inclui em seu cronograma a imunização contra a Covid-19, influenza e poliomielite e sarampo. No final da década de 1980, Xuxa Meneghel foi vitrine para os pais na campanha de vacinação contra a paralisia infantil.

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Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (26), a previsão de iniciar o reforço bivalente de imunização contra a Covid-19 no fim de fevereiro. A perspectiva foi apresentada durante a primeira reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) de 2023, realizada em Brasília (DF), na Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS).

A expectativa da Pasta é que, a partir de 27 de fevereiro, pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, recebam o reforço bivalente.

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Confira como será a divisão: 

Fase 1: pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;

Fase 2: pessoas entre 60 e 69 anos;

Fase 3: gestantes e puérperas; e Fase 4: profissionais de saúde.

As informações foram apresentadas pelo diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis (SVSA/MS), Éder Gatti. "Fechamos o ano de 2022 com baixa cobertura vacinal em quase todas as imunizações. Também encontramos um baixo estoque de vacinas. Por isso, temos o risco real de desabastecimento de imunizantes importantes para o nosso calendário, como a BCG, Hepatite B e tríplice viral, por exemplo", alertou.

Com o cenário, Éder pontuou o risco da reintrodução de casos de poliomielite em território nacional. "Os nossos passos serão de reforço ao compromisso com a ciência, o fortalecimento da atenção primária e ações complementares, como a vacinação nas escolas", adiantou.

Diálogo permanente

Durante a reunião da Comissão Intergestores Tripartite, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou o diálogo interfederativo entre União, estados e municípios, e destacou a importância do trabalho conjunto na tomada de decisões.  "Este é um momento histórico (de retomada de diálogo). A nossa política deve ser de cuidado e construção coletiva. Pensar em saúde não pode ser uma visão de gasto social, mas um componente essencial da cidadania", afirmou Nísia. 

A titular da pasta acrescentou outras pautas de destaque, como a recuperação do Programa Farmácia Popular, a retomada de novas bases do Programa Mais Médicos e a redução de filas no Sistema Único de Saúde. 

A cerimônia contou com a presença de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). 

Wilames Bezerra, presidente do Conasems, declarou que enxerga “o Sistema Único de Saúde do Brasil como um grande patrimônio da nação, que deu respostas à população nos momentos mais precisos, como no combate à pandemia de Covid-19".  Na avaliação de Cipriano Maia, presidente do Conass, o momento de diálogo entre os entes interfederativos requer comemoração.

"Desde a mudança de governo, estamos prenunciando que viveremos tempos diferentes, com diálogo permanente na construção do SUS. Isso, não podemos esquecer, é realizado em tripartite", defendeu. 

Política pública

Representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) no Brasil, Socorro Gross, considerou que a reunião é o momento de dar transparência às decisões de saúde. "Um SUS mais resiliente, construído de forma social, não é uma utopia, mas o que as pessoas precisam e podem ter. Nós, da Opas, unimos forças com o Ministério da Saúde para construir este SUS", garantiu. 

*Do Ministério da Saúde

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