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No ano passado, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 2.754 internações de bebês com menos de 1 ano por desnutrição. O levantamento é do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), com dados do Sistema de Informações Hospitalares (SHI) do Ministério da Saúde, e equivale a sete internações por dia, em todo o país.

  “Enquanto o Nordeste registrou 1.175 hospitalizações em 2022, o Norte realizou 328 internações pelas mesmas causas no ano passado. Olhando para as capitais, temos Salvador com 159 hospitalizações e Cuiabá com apenas uma”.

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O pesquisador do Laboratório de Informação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) pondera que os dados coletados no SIH ainda podem sofrer alterações, devido ao tempo necessário para finalizar os registros no sistema.

“No cenário atual, embora o sistema registre uma pequena redução no número de internações de bebês menores de 1 ano por desnutrição no país de 2021 para 2022, de 2.946 para 2.754 hospitalizações, podemos considerar que a tendência se mantém - o que é preocupante”.

Sobre a iniciativa

O Observa Infância é uma iniciativa de divulgação científica para levar ao conhecimento da sociedade dados e informações sobre a saúde de crianças de até 5 anos. O objetivo é ampliar o acesso à informação qualificada e facilitar a compreensão sobre dados obtidos junto a sistemas de informação nacionais. Trata-se de uma iniciativa conjunta da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Centro Arthur de Sá Earp Neto (Unifase).

As evidências científicas trabalhadas são resultado de investigações desenvolvidas pelos pesquisadores Patricia Boccolini e Cristiano Boccolini, no âmbito do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP), do Centro Arthur de Sá Earp Neto (Unifase), com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Bill e Melinda Gates.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou que fará revogações de portarias e notas técnicas que “ofendem a ciência, os direitos humanos, os direitos sexuais reprodutivos”. A fala foi proferida pela ministra no discurso de posse, nesta segunda-feira (2). Na ocasião, ela defendeu o conhecimento científico e o combate ao negacionismo.

A primeira mulher a assumir o ministério, destacou a relevância de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e do aumento da cobertura vacinal no Brasil, que vem apresentando queda nos indicadores dos últimos anos e elevando o risco de surto de doenças. “A pandemia mostrou a nossa vulnerabilidade. O rei está nu. Precisamos afirmar, sem nenhuma tergiversação, e superar essa condição. O governo que se encerrou nos trouxe um período de obscurantismo, de negação da ciência e da cultura”, afirmou. 

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O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais e ex-ministro da Saúde do governo Dilma Rousseff (PT), Alexandre Padilha, gritou que “o Brasil voltou a respirar”, após Nísia tomar posse do cargo. 

Nísia divulgou, ainda, os nomes dos secretários e secretárias que vão compor o primeiro escalão do Ministério da Saúde, são eles: Swedenberger Barbosa: Secretaria Executiva; Nésio Fernandes: Secretaria de Atenção Primária; Helvécio Magalhães: Secretaria de Atenção Especializada; Ana Estela Haddad: Secretaria de Informação e Saúde Digital; Ethel Maciel: Secretaria de Vigilância de Saúde e Ambiente; Ricardo Weibe Tapeba: Secretaria de Saúde Indígena; Carlos Gadelha: Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégico; e Isabela Cardoso: Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde. 

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, elogiou a nomeação da presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, como ministra da Saúde do futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Aos 64 anos de idade, Trindade será a primeira mulher na história a comandar o Ministério da Saúde do Brasil e vai romper com a abordagem anticiência que marcou os quatro anos do governo de Jair Bolsonaro.

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"Parabéns à minha amiga Dr. Nísia Trindade por ser indicada para ser ministra da Saúde do Brasil, a primeira mulher a assumir esta posição. Tudo de bom, e conto que trabalharemos juntos nos próximos anos para avançarmos na saúde para todos", escreveu Adhanom no Twitter, em português.

Também na rede social, a presidente da Fiocruz agradeceu pela "gentileza" do diretor da OMS e disse que a organização sanitária e o multilateralismo "mostram-se essenciais, sobretudo em tempos de emergências sanitárias que tendem a se globalizar de forma acelerada".

O governo Bolsonaro teve quatro ministros da Saúde em quatro anos (Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga) e ficou marcado pela gestão desastrosa da pandemia de Covid-19, com atrasos na compra de vacinas e boicotes sistemáticos a medidas anticontágio.

Isso se traduziu em um saldo de quase 700 mil mortes pelo novo coronavírus, sem contar a subnotificação. Em março de 2021, Adhanom chegou a cobrar que o Brasil levasse a pandemia "a sério", em meio à resistência de Bolsonaro em apoiar medidas sanitárias para conter a Covid-19.

Nísia Trindade, por sua vez, preside a Fiocruz - uma das principais fabricantes de vacinas do Brasil - desde 2017 e criou o Observatório Covid-19, projeto de monitoramento dos dados da pandemia no país. Além disso, participou das negociações para produzir o imunizante da AstraZeneca nas instalações da Fiocruz.

Da Ansa

Em coletiva nesta sexta-feira (25), o grupo técnico responsável pela área da saúde no governo de transição divulgou informações sobre o processo e como tem sido acessar os dados do Ministério. De acordo com José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde do Governo Lula e membro do grupo de saúde da equipe, o Ministério da Saúde de Jair Bolsonaro (PL) estabeleceu sigilo sobre os estoques de vacinas. 

"O que nós tivemos foi uma política de contra-comunicação. Enquanto estados, municípios, cientistas, pesquisadores sanitaristas e as mídias se esforçaram em divulgar e informar adequadamente a população sobre as medidas de prevenção, o uso de máscaras, higiene, vacinação e distanciamento, o governo se organizou para divulgar informação estritamente antagônica. Não use máscara, não se vacine, use medicamentos sem eficácia, se coloque em risco. O TCU [Tribunal de Contas da União] fez uma análise específica sobre os problemas relacionados à questão das políticas da comunicação e viu que toda a questão dos estoques foi colocada sob sigilo. Acreditem, o Ministério da Saúde estabeleceu o sigilo”, disse Temporão. 

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Segundo o grupo técnico, chefiado pelo médico sanitarista Arthur Chioro e composto também pelo senador Humberto Costa (PT-PE), milhares de vacinas contra a Covid-19 estão próximas ao vencimento, enquanto milhares de pessoas de todas as faixas etárias ainda não tomaram vacinas de reforço ou até mesmo a primeira dose, como ocorre entre crianças. 

Chioro mencionou que o quadro atual é de "absoluta insegurança" e de "descalabrado" em relação ao programa nacional de imunização da população. Não foram adquiridas, até o momento, as vacinas contra covid e demais doenças para o ano que vem. 

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Humberto disse que há um quadro preocupante em relação à vacinação das crianças, que "está muito aquém daquilo que seria desejado para todas as faixas". Há seis milhões de crianças de seis meses a dois anos no Brasil, mas apenas um milhão de doses foram distribuídas, e voltadas apenas para crianças com alguma comorbidade. "Só vacinaram crianças que têm outras doenças. Ao mesmo tempo, o sistema Datasus não tem registros sobre esses dados. Então, nós estamos meio às cegas, um milhão de doses foram distribuídas e não sabemos efetivamente como foi, nem se foram aplicadas", disse Costa.  

A equipe alega ainda que, nos últimos anos, o setor público de saúde deixou de receber uma parcela significativa de recursos. Apenas para atender necessidades emergenciais estima que são necessários R$ 22,7 bilhões. 

 

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde publicou nota técnica neste sábado, 12, em que recomenda o uso de máscara pela população e a adoção de outras medidas, como ampliação da vigilância genômica, por Estados e municípios. O documento foi motivado pelo avanço recente de casos de covid-19 no País.

Conforme a secretaria, entre os dias 6 e 11 deste mês, foram notificados 57,8 mil casos de covid pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde. Com isso, a média móvel dos últimos sete dias subiu para 8,5 mil casos diários, o que representa aumento de 120% em relação ao índice da semana anterior (3,8 mil).

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No caso das mortes por covid, foram 314, também entre os dias 6 e 11 deste mês. Nesse período, a média móvel diária de óbitos pela doença, calculada em relação aos últimos sete dias, saltou para 46, o que equivale um aumento de 28% em comparação com a semana anterior (36).

A nota técnica, segundo a secretaria, trata-se de um alerta "acerca do aumento do número de casos de covid-19 e circulação de novas linhagens da Variante de Preocupação (VOC) Ômicron", com ênfase nas sublinhagens BQ.1 e BA.5.3.1.

O órgão técnico complementa que, neste momento, não há dados epidemiológicos que indicam aumento na gravidade da doença. "O impacto das alterações imunológicas observadas no escape da vacina ainda não foi estabelecido", afirma a nota técnica.

Ainda assim, diante do aumento de casos de covid, a pasta orienta às vigilâncias epidemiológicas estaduais e municipais uma série de medidas. Entre elas, destacam-se a recomendação de intensificação da vigilância genômica, enviando amostragem de exames com RT-PCR detectáveis para sequenciamento, e também o alerta à população quanto à situação da pandemia.

A secretaria recomenda que a população seja orientada a fazer higienização frequente das mãos com álcool 70% ou água e sabão e que adote o uso de máscaras de proteção facial, especialmente em locais fechados. A orientação vale sobretudo para indivíduos com fatores de risco e pessoas que tiveram contato próximo com casos confirmados de covid.

O documento também reforça a necessidade de se fazer o isolamento de casos suspeitos e confirmados para covid-19 e também de se buscar completar o esquema vacinal, "com especial atenção às doses de reforço". Como mostrou o Estadão há alguns dias, somente o Estado de São Paulo tem cerca de 9 milhões de pessoas com terceiras doses atrasadas.

Diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o médico Renato Kfouri destaca que, toda vez que há aumento de circulação de doenças respiratórias em geral, o uso de máscara cumpre função importante de proteção. "Usar máscara sempre em ambientes fechados, onde é inevitável a aglomeração, é fundamental", afirma.

O médico reforça que, por mais que o País não esteja mais em um momento de obrigatoriedade, a orientação do uso é bem-vinda. "Completar a vacinação, incluir crianças (na campanha de imunização), usar mácaras e propiciar tratamentos para aqueles que não respondem às vacinas" são algumas das medidas importantes de serem adotadas neste momento, destaca Kfouri.

O Brasil tem mais de 400 mil indígenas sem acesso à água potável e 55% das aldeias do país não têm água de qualidade garantida. Por isso, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (10) o Programa Nacional de Acesso à Água Potável em Terras Indígenas. O plano prevê metas para alcançar, em até 20 anos, acesso universal a água tratada nas aldeias de todo país. 

No programa estão previstas a construção de novos sistemas de coleta e tratamento de água ou reforma e ampliação de sistemas já existentes. O ministro Marcelo Queiroga afirmou que o principal objetivo é oferecer aos indígenas acesso à água de qualidade e controlar doenças que causam diarreia, especialmente entre as crianças indígenas.

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“Esse programa é uma política pública que foi planejada com critérios técnicos e foi construída com a comunidade indígena”, disse.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), comunicou que a Prefeitura formalizou uma solicitação de vacinas contra a Covid-19 ao Governo Federal. De acordo com o gestor, o envio das vacinas Coronavac não tem sido feito pelo Ministério da Saúde, o que implicou na suspensão da vacinação em crianças com idades de 3 e 4 anos. A pasta federal ainda não respondeu.

“Estamos cobrando formalmente do Ministério da Saúde o envio de novas doses de Coronavac para nossas crianças de 3 e 4 anos. É um absurdo ter que suspender a vacinação desse grupo por falta de planejamento nacional na aquisição e distribuição de vacinas", escreveu Campos, nas redes sociais. 

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No site da Prefeitura do Recife, o vacinômetro está desatualizado desde o dia 31 de outubro. Segundo as informações colhidas pela Sesau, 1.607.734 munícipes foram vacinados, e destes, 1.497.359 possuem o esquema vacinal completo (duas doses ou dose única). O público de 3 e 4 anos de idade não tem dados específicos, mas 80.099 crianças de 3 a 11 anos foram vacinadas com o esquema completo.

O LeiaJá solicitou da Prefeitura do Recife a atualização do boletim de vacinados até a suspensão da vacinação, bem como a data exata da interrupção, mas não houve resposta até o momento da publicação. 

Em adição, João Campos também informou que não sabe quando poderá abrir a vacinação da quarta dose para o público com idade abaixo de 40 anos. 

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O Brasil registrou 5.114 casos e 63 mortes por covid-19 em 24 horas, segundo boletim divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia foram registrados 34,7 milhões de casos e 687.026 mortes. 

O boletim não inclui os dados de casos e mortes da Bahia, do Distrito Federal, de Minas Gerais, no Mato Grosso, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Norte, de Roraima e de Tocantins. Também não foi atualizado o número de óbitos no Mato Grosso do Sul. 

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O número de pessoas que se recuperam da doença é de 33,94 milhões, o que represente 97,7% das pessoas que contraíram covid-19.  Estados São Paulo é a unidade da Federação com maior número de casos (6,1 milhões) e de mortes (175.202). Em relação ao número de casos, o segundo e terceiro estados com maior número de positivos são Minas Gerais (3,88 milhões) e Paraná (2,75 milhões). O menor numero de casos estão em Acre (149.756), Roraima (175.177) e Amapá (178.313). 

Em relação ao número de mortes, o segundo e terceiro lugar são Rio de Janeiro (75.765) e Minas Gerais (63.820). Os menores índices estão no Acre (2.029), Amapá (2.164) e Roraima (2.173).

Vacinação

Segundo o Ministério da Saúde, foram aplicadas até agora 485,3 milhões de doses de vacina contra a covid-19. Desse total, 180 milhões são de primeira dose, 161,6 milhões de segunda dose e 5 milhões são de dose única.   As doses de reforço são 99,4 milhões, as segundas doses de reforço são 34,5 milhões e as doses adicionais, 4,8 milhões.

Para estimular a imunização de crianças, adolescentes e a população em geral, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou nesta quarta-feira (12) de um ato de vacinação na cidade de Aparecida (SP), cidade que está lotada de fiéis e devotos que participam de festa dedicada a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. 

Em uma unidade básica de saúde (UBS), no centro da cidade, o ministro aplicou a vacina contra a poliomielite em uma criança e reforçou a importância da vacinação. “Alguém já viu um caso de poliomielite? Felizmente poucos viram. Eu convivi, no meu colégio, quando criança, com colegas que tinham poliomielite. Não queremos a poliomielite de volta. E sabemos o que temos que fazer para não tê-la entre nós. Precisamos vacinar nossas crianças. É um dever nosso e um direito das nossas crianças”, disse, durante o evento. 

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Segundo o ministério, a vacinação contra a poliomielite ainda está abaixo do esperado no estado de São Paulo. A meta é vacinar 95% do público-alvo, mas, até este momento, apenas 59,2% das crianças menores de 4 anos já foram vacinadas. Em todo o Brasil, informou o ministério, 62,5% das crianças foram vacinadas. Atingir a meta é importante para evitar que a doença, também conhecida como paralisia infantil, que já estava erradicada, volte a circular no país. 

“A cobertura vacinal tem caído, em parte, porque as pessoas pensam que se livraram desse inimigo. Mas temos que ter cuidado com esses inimigos, que as vezes estão escondidos ou presos e, quando menos esperamos, eles voltam. As pessoas achavam que estavam livres da poliomielite e deixaram de procurar as salas de vacinação”, disse o ministro. “A cobertura vacinal está baixa e precisamos fazer com que ela seja recobrada”, acrescentou, dizendo que a meta do ministério é vacinar 95% das crianças abaixo dos cinco anos, público estimado em 15 milhões de pessoas no país. 

“Temos que entender que, bem antes da pandemia, antes de se falar em vacinação contra a covid-19 já vínhamos apresentando queda em nossas metas de vacinação. E precisamos fazer com que as pessoas tomem consciência de que vacinar é fazer com que as nossas crianças estejam protegidas de doenças que estavam erradicadas e que podem retornar”, reforçou o secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn. 

Imunização

Durante a ação de imunização promovida pelo ministério, a população menor de 15 anos poderá atualizar sua carteira de vacinação, tendo acesso às vacinas de hepatite A e B; penta (DTP/Hib/Hep B); pneumocócica 10 valente; VIP (vacina inativada poliomielite); VRH (vacina rotavírus humano); meningocócica C (conjugada); VOP (vacina oral poliomielite); febre amarela; tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola); tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola, varicela); DTP (tríplice bacteriana); varicela; HPV quadrivalente (papilomavírus humano); dupla adulto (difteria e tétano); e covid-19. O ministério alerta que todos esses imunizantes são seguros, integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Campanha 

O ministério informa que o grupo-alvo para a vacinação contra a poliomielite são as crianças menores de cinco anos de idade, sendo que crianças menores de um ano deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal encontrada para o esquema primário (vacina inativada contra poliomielite - VIP). 

No Brasil, todos os bebês devem receber a vacina inativada contra a poliomielite (VIP) aos 2 meses, 4 meses e 6 meses de idade. A vacina é aplicada, de forma injetável, desde 2012, e seu uso trouxe mais segurança à imunização contra a pólio, porque o conteúdo da vacina é o vírus "morto", inativado, o que afasta qualquer risco de replicação viral após a vacinação. Já imunizadas com essas três doses, as crianças devem receber as famosas gotinhas da vacina oral contra a poliomielite (VOP), aos 15 meses e aos 4 anos de idade, como um reforço na imunização. 

Já a multivacinação é uma estratégia onde são oferecidas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação para a população-alvo. O objetivo é facilitar a ida dos pais ou responsáveis ao serviço de saúde para atualização das vacinas de crianças e adolescentes. 

Atualizar a carteira de vacinação é importante porque protege as crianças e adolescentes contra doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, mortes ou tratamentos para doenças que podem ser evitadas por meio de vacinas. “Não podemos ver tragédias que vimos no passado, como as sequelas de paralisia infantil ou de morte de crianças. Podemos proteger as crianças com duas gotinhas [de vacina]”, reforçou Gorinchteyn.

O Ministério da Saúde recebeu nesta quinta-feira (29) um lote de Paxlovid, antiviral de uso oral indicado para tratamento inicial da Covid-19. Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, o ministro Marcelo Queiroga disse que o medicamento será distribuído para as unidades básicas de saúde e ficará disponível para pacientes acima de 65 anos de idade com alto risco de desenvolver formas graves da doença.

O remédio, composto por nirmatrelvir e ritonavir, é indicado para o uso nesses pacientes, assim que possível, a partir do resultado positivo para Covid-19 e no prazo de cinco dias após início dos sintomas, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O medicamento foi aprovado pela Anvisa, para uso emergencial, em março deste ano.

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“Agora, com a chegada dessa medicação, teremos mais um medicamento para os médicos que, com autonomia, poderão prescrever naqueles casos que estão indicados dentro do manual do uso”, disse Queiroga.

Poliomielite

Na entrevista à Voz do Brasil, Queiroga também falou sobre campanha de vacinação contra a poliomielite. Ele disse que apenas 6,2 milhões de crianças, de um total de 15 milhões de menores de cinco anos de idade, foram vacinadas contra a pólio, também conhecida como paralisia infantil. A meta do Ministério é imunizar pelo menos 14,3 milhões, ou seja, 95% do público-alvo, portanto ainda falta aplicar a vacina em cerca de 8 milhões para se atingir a meta.

“Ainda está muito aquém dessa meta e é necessário um empenho redobrado para trazermos essas crianças para a sala de vacinação. Essa doença foi erradicada no Brasil em 1994. E nós não queremos mais poliomielite”.

A campanha nacional de vacinação contra a poliomielite foi estendida até a sexta-feira (30). Queiroga explicou, no entanto, que mesmo após o fim da campanha, as vacinas continuarão disponíveis nos postos de saúde. “É inaceitável que crianças sofram por doenças que são evitáveis por vacinas”, disse.

Multivacinação

“O sarampo foi reintroduzido [no país] em 2019. Temos trabalhado fortemente para erradicar o sarampo no Brasil. A febre amarela também é motivo de preocupação”, disse o ministro.

Queiroga afirmou ainda que 50 mil doses de vacina contra varíola dos macacos estão chegando ao Brasil, para serem aplicadas em um grupo específico de pessoas.

O Ministério da Saúde pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) análise para liberar o uso da vacina Jynneos, que já tem sido usada em outros países contra a varíola dos macacos (monkeypox). O imunizante é fabricado pela empresa Bavarian Nordic, com sede na Dinamarca.

A solicitação da pasta para a liberação da vacina foi feita quatro dias depois de a agência decidir pela dispensa da obrigação de registro para importação de medicamentos e vacinas que previnem e tratam doença, em reunião extraordinária realizada na última sexta, 19. A decisão tem caráter temporário e foi tomada para tornar o processo de imunização da população no País mais ágil.

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O processo de avaliação passará pela Comissão Técnica da Emergência Monkeypox criada pela Anvisa, e a decisão final caberá a Diretoria Colegiada da agência. Os diretores da entidade vão analisar se as características da vacina Jynneos são as mesmas aprovadas pelas autoridades sanitárias estrangeiras, que deram o aval para a aplicação do imunizante em outros países.

Até o momento, o Brasil contabiliza 3.896 casos confirmados de varíola dos macacos e uma morte. De acordo com o levantamento do Ministério da Saúde, o Estado que registrou mais diagnósticos para a doença foi São Paulo, com 2.528 casos, seguido de Rio de Janeiro (445), Minas Gerais (206) - onde foi notificado o único óbito -, Goiás (260) e Distrito Federal (156).

Os números colocam o Brasil como 3º país do mundo com mais casos registrados. Em 20 de julho, o Ministério da Saúde somava 449 pessoas infectadas. O balanço atual de 3.896 pacientes representa um aumento de 767,7% em um mês. Além disso, nas últimas semanas, o País teve a confirmação dos primeiros dois casos da monkeypox em bebês com menos de um ano. Sinal de que, além do crescimento de casos, há também a abrangência da faixa etária dos contaminados.

No mundo, o número de casos da monkeypox já ultrapassa os 41,5 mil diagnosticados, identificados em 96 países. O alto número de infectados tem levado ao aumento de demanda e, por consequência, da concorrência entre as nações para a aquisição da vacina e dos medicamentos que auxiliam no tratamento à doença, conforme declarou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, na última quarta-feira, 17.

Segundo dados do Ministério da Saúde, os casos de mortes por envenenamento de escorpião cresceram 76% em 2022. Devido ao cenário atual, é importante saber como evitar o animal nas suas casas e o que fazer em caso de picadas. Segue as recomendações:

 Para evitar a entrada de escorpiões na sua residência, para posteriormente evitar a picada do animal, deve-se manter jardins e quintais limpos, evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das casas; Evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e outras) junto a paredes e muros das casas; manter a grama aparada; limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, não pôr as mãos em buracos, sob pedras e troncos podres, entre outros.

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O Ministério da Saúde recomenda que em casos de picadas, deve-se ir imediatamente ao hospital de referência mais próximo. Se possível, levar o animal ou uma foto para identificação da espécie, permitindo assim uma avaliação mais eficaz sobre a gravidade do acidente.

O antiveneno é indicado em casos moderados ou graves. Outra medida é limpar o local da picada com água e sabão, que funciona como medida auxiliar, desde que não atrase a ida ao serviço de saúde.

O Ministério da Saúde lançou neste domingo (7), em São Paulo, a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e de multivacinação. O objetivo é recuperar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes que deixaram de tomar os imunizantes previstos no calendário nacional. 

A partir desta segunda-feira (8),  cerca de 40 mil salas de vacinação em todo o país estarão abertas para aplicar doses de 18 tipos de imunizantes previstos no calendário nacional de vacinação para esse público. A campanha terminará em 9 de setembro. 

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A vacinação contra a poliomielite é destinada para crianças menores de 5 anos. A multivacinação é para crianças e adolescentes menores de 15 anos.

Para crianças estarão disponíveis os seguintes imunizantes:  Hepatite A e B; Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente; VIP (Vacina Inativada Poliomielite); VRH (Vacina Rotavírus Humano); Meningocócica C (conjugada); VOP (Vacina Oral Poliomielite); Febre amarela; Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba); Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela); DTP (tríplice bacteriana); Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Para adolescentes: HPV; dT (dupla adulto); Febre amarela; Tríplice viral; Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).

Segundo o ministério, a partir dos três anos de idade, as vacinas de covid-19 podem ser administradas de forma simultânea ou com qualquer intervalo com os demais imunizantes. 

Ao participar do lançamento da campanha, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o último caso de pólio no Brasil foi registrado em 1989. Segundo ele, a cobertura vacinal da população está diminuiu em todo o mundo, principalmente durante o período da pandemia de covid-19. O ministro também conclamou as famílias a levarem as crianças para vacinar.

"Peço aos pais que levem seus filhos para as salas de vacinação. É inaceitável que, hoje, no século 21, 100 anos depois do esforço extraordinário de Oswaldo Cruz para introduzir esses conceitos sanitários no Brasil, nós tenhamos ainda crianças com doenças que podem ser evitáveis por vacina", afirmou.

O ministério espera vacinar cerca de 14.3 milhões de pessoas contra a polio. Todos os imunizantes ofertados têm registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O governo brasileiro aprovou um documento com critérios de diagnóstico, tratamento e mecanismos de regulação, controle e avaliação do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

O protocolo do Ministério da Saúde foi publicado na edição dessa quarta-feira (3) do Diário Oficial da União. Dados da Organização Mundial da Saúde estimam que o transtorno acomete 3% da população mundial.

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Segundo o ministério, o transtorno é considerado uma condição do neurodesenvolvimento, caracterizada por uma tríade de sintomas envolvendo desatenção, hiperatividade e impulsividade em um nível exacerbado e disfuncional para a idade. Os sintomas começam na infância, podendo persistir ao longo de toda a vida.

“As dificuldades, muitas vezes, só se tornam evidentes a partir do momento em que as responsabilidades e a independência se tornam maiores, como quando a criança começa a ser avaliada no contexto escolar ou quando precisa se organizar para alguma atividade ou tarefa sem a supervisão dos pais”, ressaltou a pasta.

Diagnóstico tardio

Embora o TDAH seja frequentemente diagnosticado durante a infância, o Ministério da Saúde alertou ainda que não é raro o diagnóstico ser feito posteriormente. Ele deve ser realizado por um médico psiquiatra, pediatra ou outro profissional de saúde como neurologista ou neuropediatra.

As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 34.464 novos casos de covid-19 na últimas 24 horas. De acordo com os órgãos, foram confirmadas também 295 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período. 

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada nesta terça-feira (2).  Com as novas informações, o total de pessoas infectadas desde o início da pandemia do covid-19 soma 33.890.428. O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 669.784. O termo se refere a casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito. 

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Com os números de hoje, o total de óbitos alcançou 679.010, desde o início da pandemia. Ainda há 3.222 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares. 

Até agora, 32.511.634 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96% dos infectados desde o início da pandemia.  Aos sábados, domingos e segundas-feiras, o número registrado diário tende a ser menor pela dificuldade de alimentação dos bancos de dados pelas secretarias municipais e estaduais de Saúde. Às terças-feiras, o quantitativo, em geral, é maior pela atualização dos casos acumulados nos fins de semana.

Estados Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (173.036), Rio de Janeiro (74.867), Minas Gerais (62.995), Paraná (44.525) e Rio Grande do Sul (40.485). 

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.018), Amapá (2.153), Roraima (2.158), Tocantins (4.187) e Sergipe (6.414).  Vacinação Até esta terça, o vacinômetro do Ministério da Saúde apontava que um total de 465.534.451 doses de vacinas contra covid-19 foram aplicadas no país, desde o início da campanha de imunização. 

Destas, 178,1 milhões são primeira dose, 159,2 milhões são segunda dose e 4,9 milhões foram aplicadas como dose única.  A dose de reforço já foi aplicada em mais de 102 milhões de pessoas e a segunda dose extra ou quarta dose, em 16,5 milhões.  O painel registra ainda 4,6 milhões de doses como "adicionais", que são aquelas aplicadas em quem tinha recebido o imunizante da Janssen, de dose única.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o Brasil receberá, por intermédio da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), o primeiro lote de vacinas contra a "monkeypox", chamada no país de "varíola dos macacos". A informação já havia sido antecipada pelo chefe da pasta federal, que informou, no último mês, a possível chegada de 50 mil antivirais no mês de setembro. A nova declaração foi feita nesta segunda-feira (1º), mas não há informações sobre o lote chegar antes do previsto.

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O antiviral a ser recebido é o tecovirimat. De acordo com a comunidade internacional, a solução é promissora em reduzir a duração dos sintomas e o tempo em que o vírus fica ativo em um paciente com varíola, diminuindo, assim, o perigo de novas infecções. 

Segundo a última atualização do Ministério da Saúde, até o momento, o Brasil registra 1.369 casos confirmados de varíola dos macacos no país. O estado com mais casos é São Paulo, que tem 1.031 confirmações.  

No último dia 23 de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos como emergência de saúde pública de interesse internacional. 

A monkeypox é causada por um poxvírus do subgrupo orthopoxvírus, assim como ocorre por outras doenças como a cowpox e a varíola humana, erradicada em 1980 com o auxílio da vacinação. O quadro endêmico no continente africano se deve a duas cepas distintas. 

 

O Ministério da Saúde notificou mais dois novos casos de varíola dos macacos no país, totalizando 11 confirmações da doença. As novas detecções de contaminados pelo vírus monkeypox foram feitas pelo Laboratório Adolf Lutz em São Paulo por meio do método de isolamento viral.

Os dois pacientes são brasileiros, do sexo masculino, têm entre 36 e 38 anos, são residentes no estado de São Paulo e com histórico de viagem para a Europa. Os dois apresentam quadro clínico estável, não tem complicações e estão sendo monitorados pelas Secretarias de Saúde do estado e do município.

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Segundo o ministério, todas as medidas de contenção e controle da doença foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de varíola dos macacos, com o isolamento dos pacientes e rastreamento dos seus contatos.

O Ministério da Saúde, por meio da Sala de Situação e do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (CIEVS) Nacional, segue em articulação direta com o estado de São Paulo para o monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos.

No momento, o Brasil registra 11 casos confirmados, sendo sete em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro. Mais dez casos suspeitos permanecem em investigação. Dois dos casos confirmados receberam alta e os outros seguem isolados e em monitoramento.

O Ministério da Saúde foi notificado sobre o oitavo caso registrado no Brasil do vírus monkeypox, conhecido como varíola dos macacos. O paciente é um homem de 25 anos, morador de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Ele não viajou para o exterior, mas teve contato com estrangeiros.

O caso foi confirmado pelo Laboratório de Enterovirus do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio, que utilizou o método de Isolamento Viral para fazer o diagnóstico.

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De acordo com informações do Ministério da Saúde, o paciente está com quadro clínico estável, sem complicações e é monitorado pelo Instituto Nacional de Infectologia e pelas secretarias de Saúde do estado e do município.

“Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de monkeypox, com o isolamento do paciente e rastreamento dos seus contatos”, informou o Ministério da Saúde, que notificou a Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o caso.

Casos investigados

Dois oito casos confirmados no país até o momento, quatro foram em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro. Há, ainda, seis casos em investigação.

O sétimo caso foi confirmado na sexta-feira (17), no Rio de Grande do Sul. As cinco pessoas que tiveram contato com o homem diagnosticado com varíola dos macacos no Rio de Janeiro não apresentaram sintomas até o sábado.

No sábado (18), a OMS informou que deixaria de tratar de forma diferenciada os casos em países onde a doença é considerada endêmica, ou seja, com circulação o ano inteiro, e os demais países.

A varíola dos macacos era considerada endêmica em países da África Central e da África Ocidental, mas nos últimos meses houve relatos da doença em diversos outros países não endêmicos, especialmente na Europa, que já responde por 84% dos casos notificados, segundo a OMS.

Entre os dias 1º de janeiro e 15 de junho deste ano, a OMS foi notificada sobre 2.103 casos confirmados da varíola do macaco, em 42 países, assim como um caso provável e uma morte.

O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (16) números atualizados sobre a pandemia de covid-19 no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil acumula 31,6 milhões de casos confirmados da doença e 668,8 mil mortes registradas, desde o início da pandemia. Os casos de recuperados somam 30,3 milhões (95,8% dos casos).

  Nas últimas 24 horas, o ministério contabiliza 32,9 mil novos casos e 151 mortes.  O estado de São Paulo tem o maior número de casos acumulados, com 5,6 milhões de resultados positivos para a doença e 170 mil óbitos. Em seguida estão Minas Gerais (3,5 milhões de casos e 61,8 mil óbitos); Paraná (2,5 milhões de casos e 43,5 mil óbitos) e Rio Grande do Sul (2,5 milhões de casos e 39,8 mil óbitos). 

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Vacinação

Conforme o vacinômetro do Ministério da Saúde, 443 milhões de doses de vacinas contra contra a covid-19 já foram aplicadas, sendo 177,4 milhões de primeira dose; 159,9 milhões de segunda dose, além de 90 milhões de dose de reforço e 6,6  milhões de segunda dose de reforço.

Após denúncia de líderes da oposição na Câmara, foi descoberto que o Ministério da Saúde estoca mais de 28 milhões de vacinas da Covid-19 perto do vencimento. Os imunizantes custaram cerca de R$ 1,21 bilhão aos cofres públicos, verificou o Tribunal de Contas da União (TCU).

Do estoque total de imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca, cerca de 11,7 milhões de unidades vencem em julho e 16,3 milhões em agosto. Em meio ao recente aumento de contaminações e hospitalizações de pacientes infectados pela doença, apenas 45,35% da população foi vacinada com a dose de reforço.

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Em seu despacho, o ministro Vital Rêgo determinou que o Ministério da Saúde haja de forma rápida para evitar a perda das vacinas em estoque. Ele ainda destacou a urgência em repassar as vacinas para conter a transmissão do vírus e os consequentes casos graves da doença.

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