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Pela primeira vez, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) organiza uma missão empresarial para ajudar empresas de pequeno e médio portes, com pouca ou nenhuma experiência em comércio exterior, a vender seus produtos lá fora. Entre os dias 19 e 23 deste mês, 37 companhias embarcam para Colômbia e Peru com expectativa de fechar negócios e ampliar o faturamento. Elas passaram pelo Projeto Extensão Industrial Exportadora (Peiex), um programa da Apex para capacitar empresas brasileiras iniciantes na atividade exportadora. A missão também será integrada por mais 23 empresas que já têm know how em exportação.

As companhias são principalmente dos setores de alimentos e bebidas, casa e construção, moda e confecções, máquinas e equipamentos, e cosméticos. O gerente de competitividade empresarial da Apex, Tiago Terra, disse ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que a Colômbia e o Peru foram escolhidos porque tiveram um crescimento forte do consumo nos últimos anos e apresentaram grande potencial de mercado para os produtos brasileiros. "A Colômbia tende a ser o nosso grande parceiro no futuro por causa do crescimento do seu mercado doméstico", explicou. Segundo ele, o país é mercado prioritário para 41 dos 74 projetos setoriais que a Agência desenvolve com as entidades empresariais.

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A Apex fez uma prospecção de mercado para identificar potenciais compradores dos produtos brasileiros e agendou rodadas de negócios para as empresas que integrarão a missão. "A empresa não vai se não tiver certeza que vai sentar à mesa com compradores", destacou Terra.

O diretor-geral da Plastifluor Indústria e Comércio de Vedações, Marcelo Santucci, disse que pretende conquistar mercado na América Latina para exportar fita veda rosca, produto de uso massivo na construção civil e que representa 80% do faturamento da empresa. Ele explicou que apenas Brasil e Argentina fabricam o produto na região, mas o principal fornecedor para os países da América Latina é a China. Santucci disse que a Plastifluor tem uma atividade muito tímida de exportação, mas quer atingir US$ 10 milhões em exportação nos próximos quatro anos.

Rodrigo Spilla, responsável pela área de comércio exterior da Play Park Brinquedos, fabricante de brinquedos infláveis, também pretende disputar mercado com os produtos chineses. Segundo ele, os brinquedos fabricados e exportados pela China são de baixa qualidade. Spilla afirmou que a sua maior expectativa é em relação à Colômbia porque o Peru não tem tradição no uso de brinquedos infláveis. Ele informou que tem 16 reuniões de negócios agendadas na Colômbia.

A supervisora de venda no segmento de exportação da Conimel, Flávia Neves, disse que a empresa exporta há três anos para a América do Sul e Central, mas tem pouca entrada na Colômbia e no Peru. Segundo ela, a empresa espera, ao participar da missão da Apex, encontrar distribuidores para aumentar as exportações de materiais elétricos para esses dois países. "Queremos definir um parceiro para uma venda mais constante", afirmou.

Antes das reuniões de negócios, os representantes das empresas terão que participar de seminários com autoridades da Colômbia e do Peru ligadas ao comércio exterior. Também visitarão a parte logística dos dois países, como portos. O objetivo é oferecer às empresas conhecimentos necessários para a realização de negócios, como regras para importação e exportação, controles fitossanitários e questões cambiais.

A diplomata que lidera a missão internacional para livrar a Síria das armas químicas, Sigrid Kaag, pediu neste domingo que o regime do presidente Bashar Assad remova o que restou do perigoso arsenal de seu território, para que os órgãos de fiscalização possam destruí-los até 30 de junho.

Hoje termina o prazo para a Síria transportar cerca de 1.290 toneladas de material do seu programa de armas químicas para o porto de Latakia, onde serão carregadas em navios internacionais para destruição no mar. Contudo, cerca de 8% do arsenal continua no país, estocado em uma instalação que a Síria afirma apresentar riscos de segurança.

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"Isso deve ser removido no período de tempo mais curto, apesar da difícil situação de segurança", disse Sigrid Kaag, que coordena uma missão conjunta da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização para Proibição de Armas Químicas (OPCW, em inglês), em Damasco.

"A missão espera que, tendo chegado tão perto de cumprir a data estipulada para remoção do material químico, a República Árabe da Síria tomará o último passo em breve", acrescentou ela.

A diplomata observou que a Síria já desativou todo o equipamento para produção de material químico, o que impedirá a fabricação de novas armas. As negociações ainda estão em andamento sobre como destruir 12 das unidades de produção, incluindo os túneis e os hangares.

Damasco propôs medidas como a vedação das portas, enquanto os Estados Unidos e outros países pedem ações como soterrar as instalações para que não sejam usadas no futuro. Embora o material químico esteja perto de ser completamente retirado, restam incertezas sobre o programa de armas químicas.

Uma equipe técnica da OPCW está trabalhando para garantir que a Síria incluiu tudo o que deveria na descrição, ou "declaração", do programa submetido à organização. Qualquer revelação de que o país intencionalmente omitiu químicos perigosos será condenada pelos países do Ocidente. Fonte: Associated Press.

Com semblante sério e passos firmes, o ex-comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, Paulo Storani, recebeu a equipe do Portal LeiaJá para falar sobre como ser um líder e manter uma equipe motivada para atingir resultados. Consultor dos filmes Tropa de Elite 1 e 2, o palestrante, antes de começar a entrevista, citou com orgulho suas titulações: mestre em antropologia pela Universidade Federal Fluminense, pós-graduado em administração pública, em gestão de Recursos Humanos, e atualmente é professor da Universidade Cândido Mendes e pesquisador do Instituto Universitário de Políticas Públicas e Ciências Políticas da Universidade Cândido Mendes - RJ.

O que é ser um líder?

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É ser alguém capaz de influenciar as pessoas ao seu redor, mobilizar a energia dos liderados para um objetivo comum. Isso acontece no Bope e acontece onde há pessoas trabalhando em torno de um objetivo. 

Como surge a liderança no setor público e privado?

A liderança é um fenômeno que surge em qualquer seguimento, ambiente e atividade. No BOPE, a liderança acontece porque a missão requer das pessoas o melhor da sua capacidade, em um ambiente extremamente hostil e com risco elevado. Se formos para o mundo coorporativo, ocorre da mesma forma. São pessoas que vivem com objetivos comuns e que buscam crescer o grupo, a equipe e a própria empresa.

Existe diferença entre esses líderes?  

Não vejo diferença! Eu observo líderes excepcionais com capacidade de mobilizar pessoas ao seu redor rumo às suas missões nos dois setores. Por exemplo, nas companhias telefônicas e de indústrias de bebidas, vejo uma ‘guerra’ grande de mercado e esses líderes têm o desafio de observar cada liderado e demandar as metas de acordo com o perfil. No setor público há uma burocracia e um desafio maior de liderar. Porém, encontramos mais líderes no mundo corporativo do que no mundo público.

Qual o principal desafio de um líder?

Na verdade, o maior desafio é identificar as qualidades dos liderados. Mas, para isso é necessário apresentar, de forma clara, os objetivos da empresa, mostrar a relevância deles e extrair dos liderados o melhor de cada um a partir de suas qualidades. 

Como um líder consegue motivar uma equipe?

Quando o líder apresenta os seus objetivos de forma clara para que a equipe consiga se doar e assumir a missão de fazer o seu melhor. A partir daí essas pessoas têm a coragem e conseguem se motivar. 

O que o líder deve fazer para cumprir as metas?

Todo líder não deve ter uma meta. Deve ter uma missão. Significa algo relevante, que vale a pena fazer o seu melhor. Porque se estabelecer burocraticamente com metas, por objetivos e tarefas, talvez nem ele mesmo consiga se motivar com isso. Mas quando ele perceber a relevância do que ele faz e essa entrega tem a capacidade de mobilizar pessoas em seu entorno. Então você pode ter certeza que ele vai chegar até o fim.

Ser líder, no Brasil, é Fácil?

Em uma sociedade que está vivendo uma crise de valores. Não é Fácil! No Brasil não temos bons exemplos, começando pelos nossos governantes e as pessoas públicas que dão maus exemplos. Então é muito mais difícil ser um líder no Brasil do que em qualquer lugar do mundo, onde as pessoas sabem o que tem que ser feito, respeitem a lei e almejam viver uma vida moralmente correta. Nesse cenário, descobrir os valores das pessoas é um grande desafio. 

De que forma um líder pode forma uma ‘Tropa de elite’?

A partir de um processo seletivo bem feito, uma boa capacitação e uma avaliação permanente dos colaboradores, criando missões e motivando-os para que eles façam o melhor. Aqueles que não fazem, o líder deve investir para que eles melhorem. E aqueles que não se adequarem ao perfil, que busquem outra atividade.

Confira no vídeo abaixo parte da entrevista de Paulo Storani, concedida ao Portal LeiaJá. O ex-comandante relata a dificuldade de ser um líder no Brasil e que cada um deve ter uma missão, para se motivar.

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A Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) enviará em breve uma missão militar de observação à Ucrânia. A missão será enviada a pedido do governo interino instalado há poucos dias em Kiev, anunciou o representante dos Estados Unidos na OSCE, Daniel Baer.

Após uma reunião em Viena, 15 integrantes da OSCE, inclusive os EUA, ofereceram-se voluntariamente para integrar a missão, prosseguiu Baer. Ele disse que pretende viajar à Ucrânia ainda esta semana com o objetivo de chegar à Crimeia.

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A Rússia reforçou no fim de semana a segurança em suas bases militares na Península da Crimeia, no sul da Ucrânia. Essas bases são mantidas pela Rússia com base em um acordo bilateral assinado em 1991, quando a União Soviética se dissolveu.

Ministros de Finanças da União Europeia (UE) concordaram nesta segunda-feira em enviar tropas para a República Centro-Africana, numa rara missão militar conjunta que tem como objetivo estabilizar o país após violentos confrontos, informaram fontes diplomáticas do bloco.

Os cerca de 500 militares vão se unir aos 1.600 soldados franceses e aos cerca de 4 mil integrantes de forças africanas que estão no país sob um mandato da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmaram as fontes.

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A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu um esforço maior para evitar que o país caia num conflito sectário. Mais de 1.000 pessoas foram mortas desde o início da violência, um mês atrás, e cerca de 1 milhão deixaram suas casas.

Novo presidente

A República Centro Africana iniciou nesta segunda-feira o processo de escolha de um novo presidente interino, que vai enfrentar a difícil tarefa de conter o caos e o derramamento de sangue no país.

O Conselho Nacional de Transição deu início a uma reunião para selecionar um líder interino entre oito candidatos, dentre os quais está o prefeito da capital, Bangui, e os filhos de dois ex-presidentes.

Algumas pessoas protestaram contra o critério usado para se chegar a esses oito nomes. Para serem aceitos, os candidatos não podem ter participado de milícias ou rebeliões armadas nos últimos 20 anos. Num país marcado por golpes e rebeliões, a regra excluiu uma série de candidatos.

Muitos esperam que a mudança na liderança do país ajude a abrir o caminho para a paz. Centenas de pessoas foram mortas desde que Michel Djotodia deixou o poder há dez dias. Ele havia tomado o poder após um golpe, em março do ano passado, que derrubou o presidente Françoise Bozizé.

Djotodia faz parte de uma coalizão rebelde de maioria muçulmana, chamada Seleka, que depois de chegar ao poder promoveu uma onda de assassinatos e saques que levou a ações retaliatória por parte de uma milícia cristã, conhecida como antibalaka, o que deu origem aos mais recentes confrontos no país. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O papa Francisco, com sua linguagem e gestos espontâneos, que desconcerta tanto conservadores quanto progressistas, gerou, em apenas nove meses à frente do Vaticano, expectativas de renovação para uma Igreja atingida por escândalos e mergulhada numa das piores crises de sua história.

O ex-arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, se converteu em março no primeiro Papa latino-americano e primeiro jesuíta a assumir o Trono de São Pedro, em substituição ao austero Papa alemão Joseph Ratzinger, Bento XVI, que renunciou ao cargo em uma decisão inédita em sete séculos.

Uma "perestroika" na Igreja

O novo pontífice escolheu o nome de Francisco em referência a São Francisco de Assis, o padroeiro dos pobres, e anunciou reformas que muitos comparam à "perestroika" (reestruturação) com que o último líder da União Soviética, Mikhail Gorbachov, tentou revitalizar e salvar o socialismo nos anos 80.

"Sim, eu diria que essas categorias podem ser usadas: perestroika e glasnot (transparência); é o que Francisco tenta aplicar", afirmou, em conversa com a AFP, o teólogo italiano Vito Mancuso, docente de História das Doutrinas Teológicas.

A experiência fracassou na União Soviética, mas, segundo o estudioso, poderá ser bem sucedido em uma instituição sólida como a Igreja católica.

As novas orientações se reflete mais na transformação do modo de inserção da milenar instituição no mundo do que em medidas administrativas: menos presença na política, total sobriedade, renúncia a todo tipo de luxos, transparência na comunicação e, principalmente, na atenção ao pobres, aos doentes, às pessoas necessitadas, aos desamparados e aos relegados.

"Creio que é um Papa que faz com atos que gestos. Prega como exemplo", afirmou à AFP a jornalista argentina Elisabetta Piqué, autora de "Francisco, Vida e Revolução", um livro que conta os primeiros meses de um pontificado marcado por suas mensagens diretas e simples. "Para mim, esses primeiros meses marcam uma revolução", afirma Piqué, que cobre há vários anos o Vaticano.

A mensagem parece ter chegado ao coração dos fieis. A popularidade de Francisco, o entusiasmo que causa entre los católicos, gerou "uma nova primavera para a Igreja católica", segundo Mancuso. Mas, como em toda primavera, "os frutos ainda não podem ser colhidos", adverte. Francisco deve ainda apresentar resultados

Francisco foi eleito a "Personalidade do Ano" pela revista Time, que ressalta sua capacidade de levar às ruas a mensagem do Papado, e pela revista The Advocate, uma histórica publicação americana dedicada à comunidade homossexual.

Para The Advocate, Francisco deu "o sinal de que não é como o antigo Papa", ao declarar em junho passado: "Se uma pessoa é gay, busca por Deus e tem uma boa vontade, quem sou eu para julgá-la?".

Mas as palavras e os gestos devem ser transformados em mudanças concretas. Para reformar a desacreditada Cúria Romana (administração central da Santa Sé), nomeou uma inédita comissão de oito cardeais, que devem entregar a ele suas recomendações.

A limpeza das controvertidas finanças vaticanas, principalmente do chamado "Banco de Deus", ou seja, o Instituto para as Obras de Religião (IOR), acaba de começar.

"As comissões referentes estão trabalhando bem. Vamos por um bom caminho. Sobre o futuro do IOR, veremos", admitiu, na semana passada, o Papa em uma entrevista ao jornal italiano La Stampa.

Batalhas em todas as frentes

As batalhas acontecem em todas as frentes: moral, social, econômica e até teológica. No início de dezembro, Francisco criou uma comissão para ajudar as vítimas de padres pedófilos e evitar novos casos, depois dos escândalos que sacudiram a Igreja nos Estados Unidos, América Latina e Europa.

Sua defesa dos imigrantes ilegais, que atravessam o Mediterrâneo arriscando a vida, assim como a firmeza de seu chamado pela paz na Síria, quando parecia iminente um ataque americano, fora classificados como verdadeiros golpes midiático.

O "efeito Francisco" também alimenta fortes expectativas entre quem espera mudanças na recusa da hierarquia eclesiástica do divórcio, controle de natalidade, casamento homossexual, eutanásia, ordenação de mulheres...

"O Papa pode renovar a Igreja, mas não pode inventar uma nova Igreja", advertiu o cardeal alemão Walter Kasper, um de seus maiores admiradores, ao prevenir que muitos podem acabar decepcionados.

A ausência de confrontação, de condenações lançadas do Trono de Pedro, o espírito de diálogo, os chamados de fraternidade, misericórdia e bondade não implicam necessariamente que a Igreja vá mudar sua doutrina. Para vários especialistas em assuntos vaticanos, os próximos dois anosserão fundamentais para descobrir o verdadeiro rosto que Francisco quer dar à Igreja e a seu pontificado.

Dois astronautas concluíram com sucesso, neste sábado (21), sua primeira saída ao espaço para consertar um dos dois circuitos de refrigeração da Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), mas um problema em um dos trajes espaciais atrasará em 24 horas a segunda missão, anunciou a Nasa.

Os americanos Rick Mastracchio, 53, e Mike Hopkins, 44, retornaram à câmara de despressurização da ISS às 17H29 GMT, ao fim de uma caminhada que durou 5 horas e 29 minutos, uma hora menos do que o previsto.

Mas uma falha no sistema de condensação de água do traje de Mastracchio depois que ele entrou na câmara de descompressão levou a Nasa a adiar para a véspera de Natal a segunda caminhada dos dois astronautas, que estava prevista para esta segunda-feira (23).

A segunda missão será realizada a partir das 12H10 GMT de terça-feira (24). O problema não está relacionado ao que provocou um vazamento misterioso de água no capacete do astronauta italiano Luca Permitano em 16 de julho.

Dois astronautas americanos da tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS) foram para o espaço neste sábado, na primeira das três incursões planejadas para reparar uma falha no sistema de arrefecimento da plataforma avançada orbital, informou a Nasa.

"A saída espacial de hoje (sábado) começou oficialmente", disse um comentarista da agência espacial dos Estados Unidos, que transmitiu imagens ao vivo do astronauta japonês Koichi Wakata, encarregado da operação de dentro da ISS.

O astronauta americano Rick Mastracchio realiza a sétima caminhada espacial de sua carreira, acompanhado pelo estreante Mike Hopkins, que faz sua primeira incursão fora do laboratório de pesquisa global.

Wakata vai operar o braço robótico de 15 metros da estação, içando Mastracchio e o pesado equipamento de uma seção para outra da ISS.

A primeira tarefa dos homens será a de desligar a bomba de amônia defeituosa, que é aproximadamente do tamanho de um refrigerador (1,65 metros de altura por 1,20 metros de largura e 0,90 metros de profundidade).

Num segundo momento, marcado para segunda-feira, os astronautas vão remover a bomba para que ela possa ser substituída por um reserva armazenada na ISS.

Uma terceira caminhada espacial está prevista para o dia de Natal, quando a bomba defeituosa será transferida e a instalação de substituição será concluída.

No entanto, existe a possibilidade de que os astronautas concluam toda a tarefa em apenas duas caminhadas espaciais, segundo a Nasa.

A Índia se prepara para seu lançar seu projeto espacial mais ambicioso, com a viagem a Marte, nesta terça-feira (5), de uma sonda desenvolvida em poucos meses e de baixo orçamento. Após o fracasso, em 2011, da primeira missão marciana da China, a Índia, sua grande rival nessa área, quer marcar sua posição na história da exploração interplanetária como o primeiro país asiático a chegar ao Planeta Vermelho, a mais de 200 quilômetros da Terra.

A missão consiste em mandar ao planeta um satélite de 1,3 tonelada, o Mars Orbiter, com ajuda de um foguete de 350 toneladas da base de Sriharikota, na baía de Bengala, 80 km a nordeste de Chennai (Madras).

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A sonda é provida de captadores destinados a medir a presença de metano na atmosfera de Marte, o que daria crédito à hipótese de uma forma primitiva deste planeta que reuniria condições similares às da Terra.

"Todas as missões interplanetárias são complexas. No caso de Marte, foram dedicadas a este planeta 51 missões no mundo, 21 delas bem sucedidas", explicou à AFP o diretor da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO), K. Radhakrishnan.

Um êxito seria motivo de grande orgulho para este país de 1,2 bilhão de habitantes. Em 2008, uma sonda indiana permitiu a descoberta da presença de água lunar, 39 anos depois da façanha de Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar na Lua.

Além disso, reforçaria a fama industrial e tecnológica da Índia, que produz o carro mais barato do mundo e se impõe como líder mundial da inovação de baixo orçamento.

A missão a Marte, iniciada em 2012, custou apenas 4,5 bilhões de rúpias (72 milhões de dólares), concebida com base no "Jugaad", um princípio tipicamente indiano que consiste em encontrar a solução menos onerosa possível.

O foguete que deve transportar o Mars Orbiter não é muito menos potente para sua missão. Os engenheiros da ISRO tiveram a ideia de colocar a sonda para girar ao redor da Terra durante um mês para que ganhe velocidade suficiente para escapar da força da gravidade terrestre.

"Não a subestimem por ser uma missão barata e pioneira", advertiu o jornalista científico indiano Pallava Bagla. "Está o Jugaad, está a inovação e todo mundo busca hoje em dia fazer missões de baixo custo", assegurou.

Vários países lançaram missões espaciais a Marte, em especial Estados Unidos, Rússia, Japão e China.

A missão russo-chinesa fracassou em 2011 porque a sonda russa Phobos-Grunt, que devia colocar na órbita do Planeta Vermelho o satélite chinês Yinghuo-1, não chegou a tomar sua trajetória rumo a Marte.

A Nasa lançará em 18 de novembro uma sonda, Maven, para a camada atmosférica mais elevada de Marte, com a finalidade de entender melhor as razões do desaparecimento da maior parte de sua atmosfera.

Em sua chegada ao planeta em 2012, o robô Curiosity, da Nasa, uma espécie de pequeno jipe robô, equipado com dez instrumentos, conseguiu determinar pela primeira vez que Marte foi propício à vida microbiana em um passado distante, ao mesmo tempo em que descartou a possibilidade de presença atual de vida no planeta.

A contagem regressiva oficial para o lançamento da sonda indiana, denominada "Mangalyaan" (artefato marciano, em hindi) pela imprensa local, começou às 06H08 locais de domingo (23H08 de Brasília), coincidindo com a festa hindu das luzes, a Diwali.

O lançamento está previsto para as 14H38 de terça (07H38 de Brasília).

O telescópio espacial Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA), uma máquina capaz de capturar a essência do início do Universo, foi desativado nesta quarta-feira, após quatro anos e meio de serviço, anunciou a ESA.

Os controladores da missão do Centro de operações da ESA, com sede em Darmstad (Alemanha), transmitiram na tarde desta quarta sua última ordem ao satélite, apagando seus emissores.

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"Nos causou muita pena direcionar as últimas operações ao satélite Planck, mas também tem sido um motivo para comemorar o extraordinário sucesso desta missão", explicou em um comunicado Steve Foley, responsável pela gestão das operações do satélite a nível europeu do Centro Europeu de Operações Espaciais (ESOC) da ESA.

Planck, que iniciou sua missão em 2009, era capaz de detectar com uma sensibilidade sem precedentes, a radiação de fundo de micro-ondas (CMB, por sua sigla em inglês), ou seja, a radiação fóssil do Big Bang.

Seus dados permitiram elaborar a mais precisa imagem disponível do Universo em sua infância.

O primeiro mapa detalhado da radiação CMB capturada por Planck foi revelado no início deste ano, e os próximos dados cosmológicos obtidos serão divulgados em 2014.

A nave chinesa Shenzhou-10 concluiu uma missão em que estava previsto o acoplamento manual com um módulo espacial, e o retorno de seus três astronautas está previsto para esta quarta-feira, noticiou a agência oficial Xinhua.

Os astronautas concluíram sua missão depois de terem se acoplado duas vezes ao módulo espacial Tiangong-1, onde realizaram experimentos médicos e deram uma palestra para crianças em idade escolar, acrescentou a fonte.

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A nave espacial concluiu a difícil manobra de se desacoplar manualmente do módulo antes de retornar à sua órbita anterior, continuou a agência.

A bem sucedida manobra foi o primeiro teste do tipo realizado pela China e marca o avanço do país rumo à meta de construir uma estação tripulada permanente no espaço até 2020.

Só em 2003 o gigante asiático enviou seu primeiro 'taikonauta' ao espaço e suas habilidades ainda estão muito atrás de Rússia e Estados Unidos. Mas seu programa é muito ambicioso e inclui planos de levar um chinês à Lua.

Pequim vê seu programa espacial multibilionário como um símbolo de seus esforços para obter estatura global, por meio do desenvolvendo de expertise técnica, e do sucesso do Partido Comunista em transformar o destino de um país, antes castigado pela pobreza.

O primeiro turista espacial da História, o multimilionário americano Dennis Tito, revelou nesta quarta-feira o projeto de uma missão tripulada que pretende lançar a Marte em 2018.

O empresário não informou o custo do projeto, que será financiado com contribuições de particulares. Segundo o presidente da empresa privada Mars Society, Robert Zubrin, uma missão assim seria realizável com "um ou dois bilhões de dólares".

"Este périplo histórico de 501 dias (ida e volta), com um sobrevoo do planeta vermelho a menos de 160 quilômetros de altitude, é possível graças a um estranho alinhamento planetário que ocorre a cada cinco anos" e posiciona a Terra e Marte a uma distância menor, disse Tito, de 72 anos, em coletiva de imprensa.

Um grupo de aventureiros convocado por Tito criou uma fundação batizada "Inspiração Marte", que prevê recrutar duas pessoas, um homem e uma mulher de meia idade, para realizar a missão "como cidadãos privados", afirmou Tito.

O lançamento está previsto, a princípio, para 5 de janeiro de 2018.

A agência espacial americana (Nasa) tem como meta o ano de 2030 em suas vagas projeções para enviar uma missão tripulada a Marte e no curto prazo se concentra no envio de robôs, como o veículo Curiosity, que pousou no verão (boreal) no planeta vermelho, atraindo grande atenção da mídia.

"A exploração humana do espaço é um catalisador essencial para o crescimento e a prosperidade futura dos Estados Unidos", afirmou o multimilionário.

"Trata-se de uma missão para os Estados Unidos, que vai gerar conhecimento, experiência e impulso para a nova grande era da exploração espacial (...), que inspirará a próxima geração de exploradores", acrescentou.

O sistema utilizado consistirá em uma cápsula modificada, propulsionada fora da órbita terrestre com uma única manobra para se posicionar na trajetória de Marte e um módulo tripulável inflável que será desfraldado após o lançamento.

A missão usará a tecnologia existente e transporte espacial testado, derivado do setor aeroespacial privado, da Nasa e da Estação Espacial Internacional (ISS).

"Com o apoio da Nasa e de uma equipe de parceiros industriais, tentamos fazer tudo o que for possível para aproveitar esta chance para os Estados Unidos", avaliou Tito, que quer utilizar "a contribuição dos melhores cérebros do setor privado, do governo e do mundo universitário (...) para esta missão de baixo custo.

Tito foi o primeiro civil a visitar o espaço em 2011, ao comprar uma vaga em um foguete russo Soyuz para passar uma semana na ISS.

A estabilidade de preços deve ser a missão principal do Federal Reserve, e não a estabilidade financeira, disse neste sábado o presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser. "A estabilidade financeira não deve ser um objetivo explícito da política monetária", disse Plosser em um painel na reunião anual da Associação Econômica Americana, em San Diego. "A estabilidade de preços deve ser o objetivo número um do banco central", e nosso histórico nesse século de existência do Fed "não tem sido estelar".

Segundo Plosser, o Fed deve lidar com os mercados de forma separada, promovendo um sistema financeiro estável através do uso de seu "poder regulatório e de supervisão".

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Plosser, que atualmente não é um membro com direito a voto no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), não fez comentários sobre perspectiva econômica.

Ele disse também que o Fed tem consciência de que a política monetária bastante relaxada do banco central pode criar instabilidades financeiras, e está atento a qualquer sinal de que isso esteja acontecendo. Mas "é difícil saber" se isso está acontecendo, e às vezes pode ser "muito tarde", disse. As informações são da Dow Jones.

O governador Eduardo Campos recebe nesta quarta-feira (7) uma missão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) envolvida com a implantação da Rede de Governos Subnacionais da América Latina. A criação dessa rede foi fruto de duas visitas, de governadores e prefeitos da Colômbia, Peru, Equador e Bolívia vieram ao Brasil, organizadas pelo BID, que aconteceram este ano. Nas visitas do grupo tiveram como objetivo conhecer os modelos de gestão adotados em Pernambuco e em Minas Gerais.

A ideia da missão ocorreu durante visita do grupo a Pernambuco, em setembro, por sugestão do governador Eduardo Campos. Naquela ocasião, ficou acertado que o BID enviria uma nova missão ao Estado para aprofundar as discussões sobre a criação, funcionamento, diretrizes e cronogramas da referida rede.

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No encontro desta quarta (7) devem ser avaliadas as experiências dos governos subnacionais do México, Colômbia, Argentina e Equador; as redes regionais Mercociudades e FLACMA; as experiências das redes subnacionais brasileiras coordenadas pelo BID, além das redes coordenadas por outros organismos, como OCDE, União Europeia e Banco Mundial.

Na intenção de promover o intercâmbio comercial e cultural com países da União Europeia, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE) está com inscrições disponíveis para a sua 17ª missão empresarial à Bélgica e à Itália. 

A ação ocorrerá do dia 11 a 24 de novembro, com a realização de seminário sobre oportunidades de investimentos no Brasil, além de rodadas de negócios e visitas técnicas a empresas públicas e privadas. Através do endereço virtual da Fecomércio, as inscrições podem ser feitas. Mais informações sobre a missão podem ser conseguidas pelo telefone (81) 3231-5393.

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A missão de monitoramento da Liga Árabe enviada à Síria é alvo de críticas de opositores e de outros governos por causa da escolha do chefe do grupo. Há informações de que forças de seguranças sírias abriram fogo nesta quinta-feira contra dezenas de milhares de manifestantes que estavam do lado de fora de uma mesquita num subúrbio de Damasco, perto de um prédio municipal que era visitado por membros da Liga Árabe, em missão de monitoramento. Segundo ativistas, pelo menos quatro pessoas foram mortas.

Rami Abdul-Rahman, líder do Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres, disse que cerca de 20 mil pessoas protestaram do lado de fora da Grande Mesquita, no subúrbio de Douma, quando as tropas abriram fogo. Alguns monitores da Liga Árabe visitavam um prédio municipal perto da mesquita, disse ele.

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De acordo com o Observatório, 16 pessoas foram atingidas por disparos das forças de segurança e mortas até o momento nesta quinta-feira, a maioria em subúrbios de Damasco. Já os Comitês de Coordenação Locais, outro grupo ativista, disseram que 28 pessoas foram mortas. A diferença dos dados divulgados não pôde ser verificada porque a Síria proíbe jornalistas estrangeiros e restringe a atuação da mídia local.

Líderes opositores pediram que a Liga Árabe remova o líder sudanês da missão de monitoramento, pois ele foi a principal autoridade do "regime opressivo" do presidente Omar al-Bashir, que é alvo de um mandado de prisão internacional por genocídio em Darfur.

O presidente da missão, tenente-general Mohamed Ahmed Mustafa al-Dabi, é leal a al-Bashir e já serviu como chefe da inteligência militar sudanesa.

Segundo a Anistia Internacional, sob o comando de al-Dabi, a inteligência militar no início dos anos 1990 "foi responsável por prisões e detenções arbitrárias, desaparecimentos, tortura e outros maus-tratos de várias pessoas no Sudão".

O ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, exigiu "acesso sem obstáculos" para os observadores da Liga Árabe a todos os pontos da Síria. Isso inclui não apenas cidades como Homs, mas "também a possibilidade de falar livremente com representantes da oposição, da sociedade civil e com prisioneiros do regime", diz um comunicado do Ministério.

Westerwelle "espera uma ampla abordagem da missão de observação e uma imagem clara e sem rodeios da situação". As informações são da Associated Press.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) não vai estender sua missão de treinamento no Iraque além do final deste ano, pois Bagdá não vai conferir aos soldados da aliança imunidade contra processos judiciais. A informação foi dada por Falah al-Fayadh, conselheiro de segurança nacional do Iraque à agência France Presse neste domingo.

"A Otan nos surpreendeu com esta decisão", disse Fayadh em entrevista concedida a bordo do voo que transportava o primeiro-ministro Nuri al-Maliki para Washington.

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"Sentimos muito que a Otan tenha decidido que vai retirar sua missão do Iraque...porque imunidade é algo que está fora do alcance do governo", acrescentou ele, afirmando que Bagdá foi informada da decisão na quinta-feira. As informações são da Dow Jones.

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