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O Exército colombiano informou nesta terça-feira (20) que 120 militares testaram positivo para o novo coronavírus após retornarem de uma missão de paz e segurança no Egito.

Os soldados faziam parte da Força Multinacional de Observadores (FMO), criada a partir dos acordos de paz entre Israel e Egito de 1979, para monitorar a desmilitarização da Península do Sinai.

Ao chegarem à Colômbia, em 6 de abril, 130 integrantes do batalhão foram isolados em uma unidade militar no município de Fusagasugá, no centro do país, onde realizaram testes de covid-19. Foram obtidos 10 resultados negativos e 120 positivos, "por enquanto, sem nenhuma complicação médica", informou a instituição militar em comunicado.

De acordo com os estudos realizados em conjunto com a Universidade de Rosário, nove dos casos correspondem à cepa britânica e os outros, à variante C36, "que, normalmente, circula no Egito", detalha o boletim.

A Colômbia sofre um aumento das infecções e mortes pelo vírus. O governo impôs e intensificou uma série de restrições para conter a terceira onda da pandemia, que deixou o sistema de saúde à beira do colapso.

Embora não tenha relacionado o fato à nova onda de infecções, o Ministério da Saúde informou no sábado que as variantes britânica e brasileira do coronavírus já circulam na Colômbia. Segundo especialistas, a cepa britânica é considerada "preocupante" por causa do seu alto nível de contágio, mas não há evidências de que ela provoque mais mortes ou leve a um estado mais grave do que a cepa original.

A Colômbia registrou 2.667.136 infecções e 68.748 mortes por covid-19 desde que detectou seu primeiro caso, em 6 de março de 2020. Cerca de 3,8 dos 50 milhões de colombianos receberam pelo menos uma dose da vacina contra o novo coronavírus.

Três aeronaves robóticas enviadas a Marte em julho do ano passado chegam ao destino nas próximas semanas. A primeira delas, a Al-Amal, deve orbitar o planeta vermelho nesta terça-feira (9). A nave, enviada pelos Emirados Árabes, é um marco para a história do país, que completa 50 anos em dezembro.

A expectativa é de que na quarta-feira (10), a nave chinesa Tianwen-1 chegue a Marte. A sonda rondará o planeta até maio, quando deverá pousar no solo. A sonda norte-americana Perseverance será a última a chegar no planeta vermelho, em 18 de fevereiro, com a missão de recolher rochas e iniciar um estudo para estabelecer se em algum momento houve sinais de vida microscópica ancestral.

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Os Estados Unidos é o país com mais missões bem sucedidas em relação à exploração espacial em Marte. Até o momento, a Nasa acertou oito das nove tentativas de pouso no planeta. O envio das três sondas espaciais só foi possível graças a janela de lançamento Terra-Marte, que se abre a cada dois anos.

As aeronaves precisarão operar de forma autônoma para pousar no solo do planeta. Até o momento, a previsão do clima é de que não haja bolsões de ar que possam gerar tempestades e possíveis transtornos no pouso.

Por Rafael Sales

Está marcado para 28 de fevereiro, à 1h50 (horário de Brasília), o lançamento do Amazônia 1, o primeiro satélite projetado, testado e operado no Brasil. A máquina pesa cerca de 640 kg e ficará na órbita da Terra com altitude aproximada de 752 km. Além de possuir cerca de 6 km de fios e 14 mil conexões elétricas, o sistema do satélite é capacitado para gerar imagens do planeta a cada cinco dias.

O Amazônia 1 já embarcou para a Índia, de onde será lançado, e deve auxiliar na fiscalização do desmatamento, em especial na região amazônica, e da agricultura. As autoridades brasileiras estimam que o evento pode projetar o Brasil para integrar missões em parceria com outros países.

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações coordenou o desenvolvimento do projeto, e a execução foi por parte do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em parceria com a Agência Espacial Brasileira.

O satélite tem vida útil de quatro anos. Para que a missão continue, já está previsto o lançamento de outros dois satélites: o Amazônia 1-B e o Amazônia 2.

Por Rafael Sales

A China garantiu, neste sábado (9), que realiza os preparativos para a missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Wuhan, que pretende investigar a origem da Covid-19, após a instituição criticar a demora para esta viagem.

O diretor-geral da OMS declarou recentemente que estava "muito decepcionado" com a falta de finalização por Pequim das autorizações necessárias para que um grupo de especialistas viaje à China e investigue a origem do vírus, que foi detectado no final de 2019 em Wuhan.

Neste sábado, o vice-ministro da Comissão Nacional de Saúde chinesa, Zeng Yixin, disse à imprensa que "o prazo específico está sendo especificado e estamos preparados".

"Assim que esses especialistas concluírem os procedimentos e confirmarem seu programa, iremos juntos a Wuhan para conduzir as investigações", disse ele.

Poucos dias antes, as autoridades chinesas recusaram-se a confirmar os detalhes da viagem, num gesto que reflete a suscetibilidade do regime chinês sobre esta questão, uma vez que a epidemia já causou mais de 1,8 milhão de mortes no mundo.

A OMS notou que a China garantiu permissão para uma equipe de 10 pessoas.

"Estamos aguardando a chegada dos especialistas da OMS e organizamos grupos de especialistas relevantes para recebê-los", acrescentou Zeng.

Com isso, ele espera que as investigações da OMS esclareçam a origem do coronavírus, acrescentou.

A missão de paz conjunta da ONU e da União Africana em Darfur (Unamid) foi encerrada oficialmente nesta quinta-feira, após mais de 13 anos de operações naquela região, localizada no oeste do Sudão, anunciou um porta-voz.

"A missão de paz terminou à meia-noite", declarou à AFP o porta-voz da Unamid Ashraf Eissa, informando que a retirada progressiva das tropas terá início em janeiro de 2021 e levará seis meses.

Os dirigentes do Partido Comunista Chinês (PCC) celebraram neste sábado o que chamaram de êxito "extraordinário" no combate à Covid-19, a poucos dias da chegada ao país de uma missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) que tentará determinar as origens do coronavírus.

O governo chinês foi muito criticado dentro e fora de suas fronteiras pela maneira como administrou o surto do vírus em Wuhan, no centro do país, no fim de 2019.

Mas neste sábado, a direção do PCC comemorou o "papel decisivo" do partido diante dos "riscos e desafios estranhos deste ano" e por ter adotado uma "perspectiva a longo prazo que permitiu uma vitória gloriosa e extremamente extraordinária neste ano totalmente insólito", de acordo com um comunicado divulgado pela agência estatal Xinhua.

A China afirma que em apenas alguns meses conseguiu erradicar o coronavírus graças a uma severa política de confinamento nas cidades afetadas. Além disso, o país será o único que registrará um resultado econômico positivo este ano.

Mas a China é criticada por ter ocultado o surgimento do vírus, o que permitiu a propagação pelo mundo inteiro do novo coronavírus. Ao menos oito pessoas que criticaram as políticas governamentais no início da crise foram punidas de alguma maneira no país.

Por exemplo, o jornalista Zhang Zhan, cujas reportagens em Wuhan no início do ano mostravam o caos das primeiras semanas, foi detido e será julgado a partir de segunda-feira.

As declarações de autocomplacência chinesa acontecem poucos dias antes da chegada de uma missão da OMS ao país, que visitará, entre outras cidades, Wuhan, para investigar as origens do vírus, concretamente para tentar entender como a doença passou do animal para o homem.

A investigação não está destinada a "jogar a culpa em um país ou algumas autoridades, e sim a tentar entender o que aconteceu para evitar que volte a acontecer", afirmou esta semana uma fonte da OMS à AFP.

A China tentou recentemente gerar dúvidas sobre a origem do vírus. "Todas as evidências disponíveis mostram que o coronavírus não começou em Wuhan, no centro da China", publicou recentemente o site do jornal Diário do Povo, sem entrar em detalhes.

O governo de Pequim também prometeu compartilhar sua vacina com os países em desenvolvimento e fornecer máscaras e outros materiais de proteção aos países que precisam de ajuda.

Será que uma pequena empresa de foguetes ultrapassará a NASA e a Europa para explorar Vênus? Peter Beck, diretor da Rocket Lab, planeja lançar sua própria sonda de baixo custo em 2023.

"Uma missão para Vênus deve custar cerca de 30 milhões de dólares", disse Beck à AFP de Auckland, Nova Zelândia, onde a a Rocket Lab instalou sua plataforma de lançamento, longe de tudo e com acesso a um céu livre de tráfego aéreo.

O planeta Vênus, quente e tóxico, foi abandonado na década de 1980 pelas agências espaciais, que se voltaram para planetas mais distantes do sistema solar, incluindo Marte, para onde dezenas de sondas e robôs foram enviados na esperança de descobrir os primeiros vestígios de vida passada.

"Em Vênus, procuramos traços de vida atual", corrige Peter Beck, sublinhando a palavra "atual".

A surpreendente descoberta de uma molécula chamada fosfina nas nuvens de Vênus, graças aos radiotelescópios, despertou uma onda de entusiasmo em 14 de setembro entre astrônomos e astrobiólogos que há anos defendem a hipótese de que micróbios vivem nas nuvens do planeta.

A fosfina, no entanto, não é uma prova definitiva. O anúncio fez até o diretor da NASA dizer que Vênus deveria ter prioridade novamente. Beck passou dois anos pensando na viabilidade de enviar uma sonda, desenvolvida inteiramente de forma privada.

Ele calculou, com a ajuda de um aluno de doutorado, que o pequeno foguete desenvolvido pela Rocket Lab - Photon - poderia ser adaptado para viagens interplanetárias, até então reservadas a agências espaciais.

"Quando falamos sobre missões interplanetárias em dezenas de milhões de dólares ao invés de bilhões, em meses ao invés de décadas, são criadas oportunidades para descobertas incríveis", exclama Beck.

- 5 minutos e se desintegrará -

O nicho de negócios da Rocket Lab é colocar pequenos satélites em órbita com seu foguete de 18 metros de altura, uma aposta lucrativa que está crescendo com a multiplicação de microssatélites.

A sonda para Vênus será pequena: da ordem de 37 quilos e 30 centímetros de diâmetro.

A viagem a partir da Terra dura 160 dias e Photon vai liberar a sonda nas nuvens do planeta para analisá-las, sem paraquedas, a 11 quilômetros por segundo.

A sonda terá apenas entre 270 e 300 segundos para fazer suas medições em partes interessantes da atmosfera, segundo Beck. Ela então se desintegrará ou se espatifará na fornalha venusiana (465 °C no solo).

O mais difícil será escolher o instrumento científico: qual molécula procurar? Acima de tudo, terá que pesar apenas cerca de 3 kg, uma miniaturização que alguns especialistas duvidam, mas que para Beck é muito possível.

Rocket Lab precisará da ajuda de cientistas (a astrônoma do MIT Sara Seager já está trabalhando nisso).

Esta aventura muito pessoal faz parte da nova era espacial, cujo melhor representante é Elon Musk, o fundador da SpaceX, que revolucionou o setor de lançamento com seus foguetes reutilizáveis, transporta astronautas da NASA para a Estação Espacial Internacional e sonha com a colonização de Marte.

A NASA não tem mais medo de contratar missões privadas. Rocket Lab receberá US$ 10 milhões para enviar um microssatélite à órbita lunar em 2021. Quanto a Vênus, Beck gostaria, após sua primeira missão privada, de oferecer seus serviços à NASA.

A agência espacial está considerando retornar a Vênus, mas não antes de 2026, no mínimo. "Queremos muitas, muitas missões a cada ano", disse o jovem chefe da Rocket Lab.

Iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em parceria com o Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil (Cofecub), selecionará, dentre 108 projetos, 45 pesquisadores ativos do Programa Capes/Cofecub para a missão de trabalho na França ainda em 2020. O programa visa discutir a retomada da mobilidade acadêmica internacional a partir de 2021 e buscar soluções para reduzir os efeitos da pandemia nos trabalhos conjuntos desenvolvidos entre instituições de ensino e pesquisa brasileiras e francesas.

“Essa ação contribuirá para a retomada da mobilidade internacional no próximo ano, com segurança para os nossos pesquisadores”, comenta, por meio de nota, Benedito Aguiar, presidente da Capes.

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Conforme a Capes, os pesquisadores que desejarem se inscrever devem estar cadastrados como membros da equipe no Sistema de Bolsas e Auxílio (SCBA). O comprovante de inscrição e a documentação completa deverão ser enviados até sexta-feira (18) por meio do Sistema Linha Direta.

Para participar da seleção, os candidatos precisam, preferencialmente, ser coordenadores que possuam título de doutor e vínculo empregatício permanente com a instituição principal ou associada. O processo seletivo será composto por análise dos documentos e dos requisitos das candidaturas. Confira mais informações sobre o programa no site da Capes.

Joseph Robinette Biden Jr., o candidato democrata à eleição presidencial dos Estados Unidos em 3 de novembro, uniu todas as alas de seu partido em uma convenção de investidura impecável, contra a qual será comparada a convenção de Donald Trump, que começa segunda-feira (24).

O ex-vice-presidente de Barack Obama, de 77 anos, encerrou na quinta-feira à noite os quatro dias da convenção democrata com um discurso prometendo aos americanos um mandato de reconciliação e união nacional para virar a página dos quatro anos de Trump.

"O atual presidente deixou os Estados Unidos na escuridão por muito tempo. Muita raiva, muito medo, muita divisão", disse Biden em um discurso mais curto do que em uma convenção normal, de apenas 25 minutos, em linha com o ritmo mais corrido de uma convenção inteiramente virtual.

"Aqui e agora, eu prometo a vocês: se confiarem em mim e me derem a presidência, vou tirar o melhor de nós, não o pior. Serei um aliado da luz e não das trevas".

A oficialização de sua indicação é o culminar de uma carreira política que começou em 1973 como senador por Delaware.

Joe Biden havia fracassado duas vezes antes nas primárias democratas e foi convocado em 2008 por Barack Obama para acompanhá-lo como número dois na Casa Branca.

O ano de 2020 foi o certo: apesar de uma renovação excepcional e de mais de 20 outros candidatos às primárias, "Joe" impôs-se em poucos dias de março, logo no início da pandemia de coronavírus, e definitivamente com a retirada da corrida de Bernie Sanders no início de abril.

Em contraste com as primárias fratricidas de 2016, ao final das quais Hillary Clinton e Bernie Sanders tiveram dificuldades para selar a paz, a união em torno de Joe Biden foi feita sem percalços públicos, de acordo com sua imagem de personagem moderado, unificador e afável.

"Bernie", o senador socialista, apareceu todo sorrisos para elogiar Biden na noite de quinta-feira durante uma discussão virtual entre sete ex-candidatos das primárias transmitida pela convenção, que contaram anedotas sobre a humanidade do ex-senador e vice-presidente.

"Joe Biden é um ser humano compassivo, honesto e respeitável, o que é, neste momento particular da história americana, meu Deus, algo que este país absolutamente precisa", disse Sanders.

Outra rival das primárias, Kamala Harris, juntou-se a ele como companheira de chapa.

- A seguir: a investidura de Trump -

As circunstâncias extraordinárias da campanha eleitoral não parecem ser uma desvantagem, até agora, para Joe Biden, que segue o protocolo de saúde estrito e não faz campanha no terreno, mantendo, apesar disso, uma clara liderança nas pesquisas.

"Está indo melhor do que eu pensava", disse Hillary Clinton, a candidata malsucedida de 2016, à rede MSNBC nesta sexta-feira.

"A equipe de Biden fez um trabalho incrível na produção da convenção, superando vários obstáculos técnicos", ponderou.

A unidade do campo democrata é cimentada por sua repulsa por Donald Trump que, ao contrário de 2016, não tem mais a vantagem de ser subestimado por seus adversários políticos.

O presidente será formalmente reinvestido por seu partido na próxima semana em uma convenção que ele desejava normal, mas que a pandemia forçou a tornar praticamente virtual, mesmo que ainda não saibamos seu programa exato.

Sabe-se apenas que Donald Trump fará seu discurso em casa: na Casa Branca.

Durante toda a semana, ele deu o tom da resposta, tentando fazer da associação "Sleepy Joe" com Barack Obama uma desvantagem e retratá-lo, por sua vez, como um símbolo do establishment, um fantoche da extrema esquerda e um lacaio da China.

"Em 47 anos, Joe não fez nada do que fala hoje. Ele nunca vai mudar, são só palavras!", tuito.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou, neste domingo (9), o envio de uma ajuda humanitária e técnica ao Líbano para auxiliar no combate às consequências da explosão na região portuária de Beirute, que matou mais de 100 pessoas e espalhou destruição por quilômetros. Em conferência com outros chefes de Estado, Bolsonaro disse que convidou o ex-presidente Michel Temer para chefiar a missão brasileira ao país árabe. Temer é filho de libaneses.

"Neste momento difícil, o Brasil não foge à sua responsabilidade", afirmou Bolsonaro durante a teleconferência, organizada pelo presidente da França, Emmanuel Macron. O presidente brasileiro voltou a manifestar condolências às famílias das vítimas e disse que uma união internacional é necessária para enfrentar as consequências da explosão.

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O Brasil anunciou na reunião o envio de medicamentos e insumos básicos médicos em um avião da Força Aérea Brasileira. Pelo mar, o País prometeu destinar quatro mil toneladas de arroz para atenuar os efeitos da perda de cereais. Bolsonaro também afirmou que negocia com o governo libanês o envio de uma equipe técnica para colaborar na perícia que investiga a explosão.

Os primeiros astronautas dos Estados Unidos a chegar à Estação Espacial Internacional (ISS) em uma espaçonave americana em quase uma década se preparavam neste sábado (1º) para voltar para casa conforme o planejado, apesar da passagem do furacão Isaías pela Flórida.

"Agora é a fase de entrada, descida e pouso no mar, depois de desacoplarmos, espero que um pouco mais tarde hoje", disse Doug Hurley, um dos dois astronautas, em uma cerimônia de despedida a bordo da ISS, que foi transmitida na TV da Nasa.

"As equipes estão trabalhando muito, especialmente com a dinâmica do clima nos próximos dias pela Flórida", disse ele. "E agradecemos esses esforços porque conheço essas decisões e esse trabalho não é fácil".

Bob Behnken e Doug Hurley decolaram de Cabo Canaveral em 30 de maio a bordo do SpaceX Crew Dragon e estavam programados para pousar na costa da Flórida na tarde de domingo.

Por enquanto, o desacoplamento continua marcado para as 19h34 locais (20h34 de Brasília) deste sábado e o pouso no mar está previsto para as 14h42 locais (15h42 de Brasília) no domingo.

"As condições indicam 'avançar' para o primeiro alvo principal, ao largo da costa de Pensacola, e local alternativo na costa da Cidade do Panamá, no Golfo do México, para o pouso no mar e recuperação no domingo, 2 de agosto", relatou a Nasa em seu blog.

Mas a agência espacial americana disse que está acompanhando de perto a evolução do furacão Isaías de categoria 1, que atingiu as Bahamas na sexta-feira e se dirigia para a Flórida.

"A Nasa e a SpaceX tomarão a decisão final de prosseguir depois que os astronautas estiverem prontos dentro do Crew Dragon, pouco antes da desacoplagem", afirmou. Esta ligação deve ocorrer às 18h de Brasília.

Antes, durante a cerimônia da ISS, Behnken disse que "a parte mais difícil foi nos lançar. Mas a parte mais importante é nos levar para casa".

Dirigindo-se ao filho e ao filho de Hurley, ele levantou um dinossauro de brinquedo que as crianças escolheram enviar na missão e disse: "O Hipossauro está voltando para casa em breve e estará com seus pais".

Behnken depois tuitou: "Todas as minhas malas estão prontas, estou pronto para ir".

'Dia emocionante'

O chefe da missão, Chris Cassidy, classificou o dia como "emocionante" e disse estar triste ao ver a dupla deixar a ISS, destacando a importância de ter um novo meio de transportar astronautas.

Essa missão é a primeira realizada por uma espaçonave tripulada lançada do solo americano desde 2011, quando o programa de ônibus espaciais terminou.

É também a primeira vez que uma empresa privada leva astronautas para a ISS. Os Estados Unidos pagaram à SpaceX e à gigante aeroespacial Boeing um total de sete bilhões de dólares por contratos de "táxi espacial".

Mas o programa da Boeing falhou após um teste malsucedido no final do ano passado, tornando a SpaceX, fundada em 2002, a favorita nos contratos.

Nos últimos nove anos, os astronautas americanos viajaram para a ISS em foguetes russos da Soyuz. Washington pagou cerca de 80 milhões de dólares por cada um deles.

Pouco antes das 9h desta quinta-feira (30), a agência espacial norte-americana Nasa enviou sua nova missão para descobrir mais aspectos de Marte. A bordo do foguete Astra 5, está o quinto veículo espacial norte-americano enviado ao planeta vermelho e que, dessa vez, terá como missão descobrir princípios biológicos: ou seja, traços de vida.

"É a primeira vez na história que a Nasa dedica uma missão à astrobiologia", disse o CEO da Nasa, Jim Bridenstine.

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O rover, batizado de Perseverance, terá ainda a função inédita de trazer de volta para a Terra partes do solo e de rochas marcianas. Ele também é equipado pelo instrumento Sherloc (Scanning Habitable Environments with Raman & Luminescence for Organics & Chemicals) que tem como objetivo fazer testes em amostras de novos materiais que poderão ser utilizados, no futuro, pelos humanos que forem ao planeta vermelho.

Entre os itens enviados ao espaço, por exemplo, está um material que não quebra em caso de algum dano, e amostras de Vectran e Teflon, que são usados atualmente nas roupas dos astronautas que vão para a Estação Espacial Internacional (ISS).

Além disso, o equipamento levará um pequeno helicóptero, de apenas dois quilos, que tem capacidade de voo de até 10 metros de altura e uma lista com o nome de quase 11 milhões de entusiastas da viagem, que faz parte do programa "Marte 2020".

O Perseverance deve chegar a Marte em fevereiro de 2021 e, se tudo sair conforme o planejado, em 2026 será lançada uma nova missão - em parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA) - para recuperar as amostras coletadas e colocá-las em um foguete norte-americano projetado para lançar as amostras no Espaço. Lá, uma sonda da ESA terá a missão de interceptar o foguete e trazer os itens para a Terra em 2031.

A missão da Nasa é a terceira a ser enviada para Marte neste mês de julho. Antes dos norte-americanos, os Emirados Árabes Unidos enviaram a Al-Amal (Esperança) no dia 20 - com foco de estudar a atmosfera local para criar um tipo de "mapa do clima" ao longo de um ano marciano, que equivale a 20 meses na Terra -, e os chineses enviaram a sonda Tianwen-1 ("Busca pela verdade celeste", em tradução livre) com a meta de fazer uma análise profunda da atmosfera, da estrutura e da superfície marciana, com uma atenção particular a possíveis traços de água.

Os voos foram realizados neste mês porque esse é o período em que os dois planetas estão orbitando de maneira mais próxima, fato que ocorre a cada dois anos e dois meses. Além disso, todas têm objetivos de estudar como seria uma colonização do planeta vermelho até 2100.

Da Ansa

A sonda espacial dos Emirados Árabes Unidos "Al Amal" (esperança), com destino a Marte, foi lançada neste domingo (19) desde o centro espacial de Tanegashima (sudoeste do Japão), após a missão ter sido adiada duas vezes na semana passada por conta do mau tempo.

"O foguete H-IIA número 42 que transporta a missão Esperança até Marte decolou às 06h58 e 14 segundos do horário japonês (18h58, horário de Brasília), informou em comunicado a Mitsubishi Heavy Industries, empresa japonesa encarregada do lançamento da sonda, que foi transmitido ao vivo pela internet.

Cinco minutos depois da decolagem, o foguete que transporta a sonda desacoplou seus primeiros propulsores e respeitava a trajetória prevista.

O aparato espacial, não tripulado, deverá começar a orbitar Marte a partir de fevereiro de 2021, marcando o 50º aniversário da unificação dos setes principados que formam os Emirados Árabes Unidos.

Após chegar a seu destino, a sonda deverá dar a volta ao planeta vermelho durante todo o ano marciano, de 687 dias terrestres. O objetivo é capturar imagens e dados inéditos sobre a dinâmica do tempo na atmosfera de Marte.

Famoso pelas imensas reservas de petróleo e gás natural, os Emirados Árabes Unidos aspiram se tornar um ator relevante no campo da ciência e tecnologia.

A ambiciosa missão russo-europeia ExoMars, que previa enviar um robô para o planeta vermelho, foi adiada para 2022 devido a dificuldades técnicas e à pandemia do novo coronavírus, anunciou nesta quinta-feira (12) a agência espacial russa Roskosmos.

De acordo com uma declaração conjunta da agência russa Roskosmos e da Agência Espacial Europeia (ESA), a partida deste robô para Marte está agora prevista para agosto-setembro de 2022, em vez de meados de 2020, como planejado originalmente.

Os chefes das duas agências espaciais concluíram, após uma reunião, que "são necessários mais testes da espaçonave com os componentes e o software finais".

Da mesma forma, "tiveram que reconhecer que a fase final da ExoMars está comprometida pelo agravamento geral da epidemia (de COVID-19) nos países europeus".

De acordo com o chefe da Roskomos, Dmitri Rogozine, a decisão foi "difícil, mas bem ponderada". Sua principal motivação é "a necessidade de maximizar a robustez de todos os sistemas e circunstâncias" relacionados à epidemia, disse, segundo o comunicado.

A situação na Europa "não permitiu que nossos especialistas visitassem as indústrias associadas", explicou. Jan Wörner, chefe da ESA, disse que deseja "ter 100% de certeza de que a missão será bem-sucedida".

"Não podemos permitir margem de erro. Mais verificações garantirão viagens seguras e os melhores resultados científicos em Marte", afirmou.

A Rússia fornece o lançador, o módulo de descida (com elementos europeus) e a plataforma de aterrissagem para a ExoMars, enquanto o robô é europeu. Ele irá perfurar o solo marciano e tentar encontrar sinais de vida passada no planeta vermelho.

Em agosto de 2019, a ESA já havia reconhecido que os problemas com o sistema de paraquedas da missão persistiam e declarou que temia um adiamento.

Funcionário do Ministério da Saúde que participou do resgate de brasileiros em Wuhan, na China - epicentro dos casos de coronavírus no país asiático -, Marcos Quito descreveu neste domingo (23) como "bastante tensa" a missão de busca dos repatriados. "A operação de resgate, em si, foi bastante tensa, principalmente porque estamos lidando com algo não muito conhecido", afirmou Quito ao chegar na Base Aérea de Brasília.

Diretor-substituto do Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências, Quito disse que estava como um dos quarentenados em Anápolis (GO), onde a Missão Regresso à Pátria Amada Brasil isolou por 14 dias um grupo de 34 brasileiros e 24 servidores militares e civis que participaram da operação de resgate.

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Em compensação, Quito avaliou a dinâmica da operação como "extremamente qualificada", servindo de aprendizado ao Brasil, que fica mais preparado para enfrentar eventual nova quarentena no futuro. "Aprendemos muito com o protocolo que criamos. Então estamos muito mais preparados para enfrentar eventual situação de quarentena no futuro", disse.

Mulher de um dos servidores que participou da operação, Adriele Nóbrega disse que não ficou tensa com a ida do marido, comissário de voo da missão, ao epicentro de casos do novo coronavírus. Com um sorriso no rosto, disse que o momento é de "matar a saudade".

"Se Deus permitiu que eles fossem para lá, era mais para poder ajudar, e não para poder trazer malefício para eles. E eles foram com bastante respaldo. Não fiquei preocupada, fiquei com muito orgulho", afirmou ao sair da Base Aérea em Brasília.

Com o fim da quarentena, os resgatados partiram pela manhã em voos da Força Aérea Brasileira (FAB) para suas cidades. Um grupo com 20 deles foi para Brasília, sendo nove repatriados, nove militares, um profissional do Ministério da Saúde e um profissional da EBC. Dois dos passageiros para Brasília seguirão em voos comerciais para o Maranhão e o Rio Grande do Norte.

Outro grupo de 13 passageiros tem como destino São Paulo, com 11 repatriados, um militar e uma integrante do Ministério da Saúde. Cinco repatriados serão levados pela FAB para o Paraná, três para Minas Gerais e uma para o Pará.

A modelo Sasha Meneghel, filha da apresentadora Xuxa, voltou a realizar trabalhos voluntários na África. Em agosto, a jovem emocionou internautas ao postar um vídeo com uma garota nos ombros. Novamente, a eterna rainha dos baixinhos rasgou seda para Sasha.

Nesta segunda-feira (2), a mãe elogiou a ação missionária da primogênita em solo africano. "Por favor, me diga se eu não tenho que explodir de orgulho? Sá, meu amor, sei que você não quer que mostre suas fotos. Mas não paro de admirar seu amor nesse gesto. Te amo tanto", declarou a loira.

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Na imagem publicada por Xuxa, Sasha Meneghel aparece dando carinho para uma criança em seu colo. Ao ver o conteúdo, Angélica classificou a filha da amiga e o garoto de anjos.

Confira:

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Missão cumprida: a organização americana The Planetary Society anunciou nesta quarta-feira que sua vela solar LightSail 2, lançada no mês passado, atingiu com êxito sua órbita utilizando apenas o poder dos fótons do sol.

A equipe por trás desse experimento, que custou 7 milhões de dólares, disse que conseguiu utilizar uma nova forma de propulsão alternativa que poderia um dia transformar a exploração do espaço profundo, eliminando a necessidade de foguetes e combustível caros.

"Nos últimos quatro dias, a espaçonave atingiu seu pico, ou ponto alto orbital, em aproximadamente 1,7 quilômetro atribuível à navegação solar", disse Bruce Betts, gerente do programa LightSail 2.

Isso a converte na primeira nave espacial a utilizar a vela solar para propulsão na órbita da Terra, e no segundo aparelho deste tipo a voar com êxito, após o Ikaros do Japão, lançado em 2010.

"Esta tecnologia nos permite levar as coisas para destinos extraordinários no sistema solar, e talvez até além, de uma forma que nunca foi possível porque não precisa de combustível e nem dos sistemas para controlar o combustível", disse Bill Nye, diretor-executivo do Planetary Society.

Acrescentou que gostaria de ver a tecnologia aplicada às missões que buscam a vida em Marte, na lua Europa de Júpiter e na lua Titã de Saturno. "As velas solares poderiam reduzir o custo dessas missões", afirmou.

Outro uso para essa tecnologia pode ser a manutenção de satélites artificiais em um ponto fixo, o que exigiria correções infinitas com métodos convencionais.

A ideia de navegação solar foi teorizada pela primeira vez em 1600 por Johannes Kepler, que escreveu que velas e navios "poderiam se adaptar à brisa celestial".

O LightSail 2 coloca isso em prática através de um pequeno satélite com uma folha de 32 metros quadrados de tereftalato de polietileno (PET) muito fina, leve e reflexivo, que permite que o dispositivo seja movido pelo simples impulso dos fótons do sol.

Ao tocar a vela, os fótons transferem seu impulso em direção oposta à luz refletida.

Os paralelos com a navegação oceânica não param por aí: a medida que voa em direção ao sol, a vela é orientada para a borda, efetivamente desligando o seu impulso. Ao voar para longe do Sol, a vela se volta para os fótons e recebe um leve empurrão.

Um americano, um italiano e um russo decolarão neste sábado em direção à Estação Espacial Internacional (ISS) durante um voo que coincide com as comemorações do 50º aniversário do desembarque histórico da missão Apolo 11.

Alexander Skvortsov, da agência russa Roscosmos; Andrew Morgan, da NASA; e Luca Parmitano, da Agência Espacial Européia (ESA), devem decolar às 16h28 GMT (13h28 de Brasília) do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

Esta missão foi marcada para 20 de julho para coincidir exatamente com os primeiros passos dos astronautas americanos na Lua em 1969.

Dos três que viajam para a ISS neste sábado, apenas o russo Skvortsov, 53 anos, nasceu durante um evento mundial, que foi uma vitória dos Estados Unidos contra a URSS na corrida espacial.

Com duas missões a bordo da estação, o experiente cosmonauta será o comandante do voo que decolará das estepes do Cazaquistão e durará seis horas.

Para o americano Andrew Morgan, por outro lado, é o seu primeiro voo. Luca Parmitano já viveu 166 dias na ISS em 2013.

Durante essa missão, ele se tornou o primeiro italiano a fazer uma saída ao espaço.

Durante uma coletiva de imprensa antes do lançamento, Parmitano, de 42 anos, disse que a tripulação se sentiu "sortuda e privilegiada" por decolar no dia do 50º aniversário do pouso na Apolo 11.

O americano Morgan descreveu esses primeiros passos na Lua como uma "vitória para toda a humanidade", mas se esquivou de uma pergunta sobre se, em sua opinião, os russos um dia andariam no satélite da Terra.

"A NASA tinha mais capacidade para realizar grandes coisas ao fazê-lo no âmbito da cooperação internacional", afirmou.

Trump e Lua

Cinco décadas depois da Apolo 11, a Rússia e o Ocidente ainda competem no desenvolvimento aeroespacial, mas na ISS, lançada em 1998, destaca essa cooperação.

Por sua parte, o presidente Donald Trump ordenou que a NASA enviem seres humanos de volta à Lua o mais tardar em 2024, em um estágio anterior a uma missão a Marte.

Esse projeto, chamado Artemis, seria o primeiro retorno ao satélite terrestre desde 1972.

No entanto, alguns especialistas consideram que esse tempo não é realista, levando em consideração as limitações orçamentárias da agência espacial americana e os atrasos no desenvolvimento da nova geração de satélites. foguetes e equipamentos necessários.

Desde 2011, os foguetes russos são os únicos capazes de enviar tripulação para a ISS. Mas o fracasso de um lançamento em outubro de 2018, os escândalos de corrupção na agência russa Roscosmos e a concorrência da empresa SpaceX de Elon Musk comprometeram essa exclusividade.

No início de junho, a NASA informou que organizará viagens turísticas a bordo da ISS pela primeira vez, operadas pela Boeing e pela SpaceX. O preço estimado de uma estada de 30 dias é de 58 milhões de dólares por passageiro.

A Rússia já enviou sete turistas para a estação e, de acordo com a Roscosmos, planeja retomar essas expedições em 2021.

No início deste ano, um acordo foi assinado com a agência espacial russa e a empresa norte-americana Space Adventures.

O grupo de 136 militares de israelenses, entre médicos, técnicos e engenheiros, ficará no Brasil o tempo que for necessário. O embaixador de Israel, Yossi Shelley, afirmou à Agência Brasil que na missão há cães farejadores, equipamentos para captação de sinais de celular e mergulhadores com condições de localizar pessoas vivas e mortas.

“O tempo da missão no Brasil depende da necessidade. A equipe está aqui com grande entusiasmo, e Israel está fazendo aqui o mesmo trabalho de ajuda humanitária que fez em outros países como, por exemplo, México e Filipinas.”

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Segundo o diplomata, trata-se de uma cooperação que envolve “um valor imenso de amizade, de humanidade” entre os dois países.

“Estamos disponibilizando 136 militares, homens e mulheres, com treinamento especial para salvar vidas. Trouxemos equipamentos de sondas, cachorros farejadores, equipamentos especiais para captação de sinal de celular, mergulhadores, socorro médico e bombeiros. Temos condições de localizar pessoas vivas ou mortas”, disse.

Negociações

O embaixador disse que as negociações para o envio da equipe multidisciplinar de Israel foram definidas entre o presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

“Essas coisas definimos com o presidente Bolsonaro. Temos uma boa ligação. Vamos continuar nosso papel. A amizade de Israel e Brasil está mais forte do que nunca. Lembro que eu falei que Bolsonaro é um segundo Oswaldo Aranha, isso é porque ele fez tantas coisas em pouco tempo que merece esse título. As pessoas precisam entender o valor das coisas que Bolsonaro fez e faz..”

Yossi Shelley ressaltou a relevância das relações do Brasil com Israel. “Somos amigos há muitos anos. O povo brasileiro tem muitas ligações com Israel. Infelizmente, há alguns anos, diminuiu um pouco. Agora, graças a Deus, vamos desfrutar novamente essa amizade. O tempo define como vão ser feitas as ações entre os dois países.”

Ciência e Tecnologia

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, está em Israel para verificar os estudos mais avançados na área de dessalinização de água. Para o embaixador, as negociações são positivas.

“Ele [Marcos Pontes] está fazendo uma visita oficial. Ele vai cuidar da questão da água, a questão da seca do Norte, vai examinar as plantas de dessalinização de água, de reúso de água, de tratamento de esgoto. Ele tem muitos conhecimentos e vai perceber a importância dessa viagem para os dois países.”

Pela primeira vez na história, um material biológico germinou na Lua. A Agência Espacial Chinesa (CNSA) informou nessa terça-feira (15) que uma plantinha de algodão, cultivada dentro de uma pequena estufa ao lado de sementes de batata, leveduras e ovos de mosca-das-frutas, cresceu no satélite natural, marcando um feito importante para a exploração do Universo.

A semente foi levada pela sonda Chang'e-4, que em 3 de janeiro realizou o primeiro pouso no lado oculto da Lua. Essa é a primeira vez que o homem consegue fazer uma planta crescer em um corpo celeste diferente da Terra. As primeiras imagens do broto foram publicadas pela própria agência chinesa, que já recebeu mais de 170 fotos até o momento, segundo a imprensa local. O objetivo do experimento, projetado por 28 universidades do país, é recriar uma pequena biosfera, um ecossistema artificial e autônomo, a fim de testar a possibilidade de cultivar frutas e verduras em outros planetas para o sustento de futuras colônias humanas no espaço.

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Os organismos vivos presentes no interior da estufa são constantemente abastecidos com água, ar e nutrientes, mas, segundo os pesquisadores chineses, o desafio mais difícil é manter o clima adaptado para o crescimento da planta na Lua, onde as temperaturas oscilam entre 173ºC abaixo de zero e mais de 100ºC.

As sementes, aponta a imprensa local, foram submetidas a um tratamento biológico para ficar adormecidas durantes os 20 dias de viagem da Terra à Lua, e seu crescimento se deu quando o centro de controle enviou um comando para ativar a irrigação no recipiente.

Tentativas parecidas de cultivo foram feitas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), mas nunca fora dela. Em agosto de 2015, o experimento de jardinagem chamado "Veggie" realizou o primeiro plantio de alface romana no espaço, após meses de tentativas e erros. Em janeiro de 2016, surgiu a primeira flor, uma zínia laranja, enquanto em abril de 2018, ocorreram os primeiros cultivos de cereais na ISS. 

Da Ansa

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